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sábado, 23 de março de 2019

BNCC, CLASSES GRAMATICAIS: ARTIGO, ADJETIVO, SUBSTANTIVO, PRONOME, NUMERAL, VERBO, ADBÉRBIO, PREPOSIÇÃO, CONJUNÇÃO

1.    ARTIGO
Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

(EF08LP09) Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos adnominais – artigos definido ou indefinido, adjetivos, expressões adjetivas) em substantivos com função de sujeito ou de complemento verbal, usando-os para enriquecer seus próprios textos.



2.    SUBSTANTIVO
Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência.

(pag.92) As regulares morfológico-gramaticais, para serem construídas, dependem de que o aluno já tenha algum conhecimento de gramática, pois as regras a serem construídas dependem desse conhecimento, isto é, são definidas por aspectos ligados à categoria gramatical da palavra, envolvendo morfemas (derivação, composição), tais como: adjetivos de origem com S; substantivos derivados de adjetivos com Z. coletivos em /au/ com L; substantivos terminados com o sufixo /ise/ com C (chatice, mesmice); formas

(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.

(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.

(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.

(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.

(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.


(EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e composto).

(EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais
(uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos).

(EF07LP13) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto.

(EF08LP09) Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos adnominais – artigos definido ou indefinido, adjetivos, expressões adjetivas) em substantivos com função de sujeito ou de complemento verbal, usando-os para enriquecer seus próprios textos.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).

3.    ADJETIVO
Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

(pag.92) As regulares morfológico-gramaticais, para serem construídas, dependem de que o aluno já tenha algum conhecimento de gramática, pois as regras a serem construídas dependem desse conhecimento, isto é, são definidas por aspectos ligados à categoria gramatical da palavra, envolvendo morfemas (derivação, composição), tais como: adjetivos de origem com S; substantivos derivados de adjetivos com Z.

(EF03LP09) Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.

(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.

(EF03LP23) Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.

(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido(...) decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.

(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo: afirmativo e negativo.

(EF07LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, adjetivos que ampliam o sentido do substantivo sujeito ou complemento verbal.


(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os
fatos noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.

(EF08LP09) Interpretar efeitos de sentido de modificadores (adjuntos adnominais – artigos definido ou indefinido, adjetivos, expressões adjetivas) em substantivos com função de sujeito ou de complemento verbal, usando-os para enriquecer seus próprios textos.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).


4.    NUMERAL
•pag.83 Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos,verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).
5.    PRONOME
• Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.

(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).

(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.

(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.    

(EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão referencial: substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos).

(EF07LP13) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto.

(EF07LI19) Discriminar sujeito de objeto utilizando pronomes a eles relacionados.           

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade. (
           
(EF89LP29) Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como retomadas anafóricas (“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes correferentes etc.), catáforas (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de organizadores textuais, de coesivos etc., e analisar os mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de divulgação do conhecimento.

(EF08LP15) Estabelecer relações entre partes do texto, identificando o antecedente de um pronome relativo ou o referente comum de uma cadeia de substituições lexicais.
6.    VERBO
• PAG 83 Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

• PAG 83Conhecer as diferentes funções e perceber os efeitos de sentidos provocados nos textos pelo uso de sinais de pontuação (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos) e de pontuação e sinalização dos diálogos (dois-pontos, travessão, verbos de dizer).


(EF03LP08) Identificar e diferenciar, em textos, substantivos e verbos e suas funções na oração: agente, ação, objeto da ação.

(EF04LP06) Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre substantivo ou pronome pessoal e verbo (concordância verbal).

(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais/nomes sujeitos da oração.

(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e de verbos, utilizando-os para compreender palavras e para formar novas palavras.

(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.), com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos...

(EF03LP14) Planejar e produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos...

(EF03LP16) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem, digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos...

(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a formatação própria desses textos (verbos imperativos...

(EF35LP22) Perceber diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de variedades linguísticas no discurso direto.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.

(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo,

(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento da informação em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas lexicais, o efeito de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em textos noticiosos e argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo, modo, a distribuição dos verbos nos gêneros textuais (por exemplo, as formas de pretérito em relatos; as formas de presente e futuro em gêneros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros publicitários),

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados...

(EF67LP10) Produzir notícia impressa tendo em vista características do gênero – título ou manchete com verbo no tempo presente, linha fina (opcional), lide, progressão dada pela ordem decrescente de importância dos fatos, uso de 3ª pessoa...

(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos e de verbos nos modos Indicativo, Subjuntivo e Imperativo:
afirmativo e negativo.


(EF07LP04) Reconhecer, em textos, o verbo como o núcleo das orações.

(EF07LP05) Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria, verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e transitivos.

(EF06LP06) Empregar, adequadamente, as regras de concordância nominal (relações entre os substantivos e seus determinantes) e as regras de concordância verbal (relações entre o verbo e o sujeito simples e composto).

(EF07LP09) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração.

(EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e modificadores).

(EF09LP05) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, orações com a estrutura sujeito-verbo de ligação-predicativo.

(EF08LP07) Diferenciar, em textos lidos ou de produção própria, complementos diretos e indiretos de verbos transitivos, apropriando-se da regência de verbos de uso frequente.

(EF09LP06) Diferenciar, em textos lidos e em produções próprias, o efeito de sentido do uso dos verbos de ligação “ser”, “estar”, “ficar”, “parecer” e “permanecer”.

(EF08LP08) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, verbos na voz ativa e na voz passiva, interpretando os efeitos de sentido de sujeito ativo e passivo (agente da passiva).

(EF08LP10) Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de sentido de modificadores do verbo (adjuntos adverbiais – advérbios e expressões adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios textos.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.)


7.    ADVÉRBIO
• PAG 83 Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

(EF69LP20)  Analisar efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder compreender o caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de outras formas de regulamentação.

(EF07LP09) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, advérbios e locuções adverbiais que ampliam o sentido do verbo núcleo da oração.

(EF89LP16) Analisar a modalização realizada em textos noticiosos e argumentativos, por meio das modalidades apreciativas, viabilizadas por classes e estruturas gramaticais como adjetivos, locuções adjetivas, advérbios, locuções adverbiais, orações adjetivas e adverbiais, orações relativas restritivas e explicativas etc., de maneira a perceber a apreciação ideológica sobre os fatos noticiados ou as posições implícitas ou assumidas.

(EF08LP10) Interpretar, em textos lidos ou de produção própria, efeitos de sentido de modificadores do verbo (adjuntos adverbiais –advérbios e expressões adverbiais), usando-os para enriquecer seus próprios textos.

(EF08LP16) Explicar os efeitos de sentido do uso, em textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação, adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.).


8.    PREPOSIÇÃO
• PAG 83 Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).
9.    CONJUNÇÃO
• PAG 83 Conhecer as classes de palavras abertas (substantivos, verbos, adjetivos e advérbios) e fechadas (artigos, numerais, preposições, conjunções, pronomes) e analisar suas funções sintático-semânticas nas orações e seu funcionamento (concordância, regência).

(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade.

(EF07LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos compostos nos quais duas orações são conectadas por
vírgula, ou por conjunções que expressem soma de sentido (conjunção “e”) ou oposição de sentidos (conjunções “mas”, “porém”).

(EF07LP11) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, períodos compostos nos quais duas orações são conectadas por
vírgula, ou por conjunções que expressem soma de sentido (conjunção “e”) ou oposição de sentidos (conjunções “mas”, “porém”).

(EF08LP12) Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso frequente, incorporando-as às suas próprias produções.

(EF09LP08) Identificar, em textos lidos e em produções próprias, a relação que conjunções (e locuções conjuntivas) coordenativas e subordinativas estabelecem entre as orações que conectam.

(EF08LP13) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial: conjunções e articuladores textuais.

(EF09LP11) Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial (conjunções e articuladores textuais).


domingo, 17 de março de 2019

ARTIGO DE OPINIÃO INTERPRETAÇÃO citação, vozes, opinião


Artigo de opinião
       O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
        É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.
       Uma característica deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas. Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor. Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.



A indiferença que é vandalismo

Havia no Museu Nacional muito mais dedicação do que se possa mensurar por parâmetros
cretinos de gestão
Paulo Roberto Pires, Revista Época œ 07/09/2018

       "No Brasil ainda não começou a demonstrar-se verdadeiro empenho em conservar igrejas, capelas, simples casas ou simples objetos que se recomendem por algumas recordações históricas“, escreve Joaquim Manuel de Macedo em Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro, livro que é um roteiro por ruas e lugares históricos cariocas baseado em crônicas escritas para o Jornal do Comercio. "Destruímos esses tesouros do passado sem dó nem piedade“, prossegue o doutor Macedinho, "e, quando os não destruímos, deixamos que o tempo os destrua sem nos lembrarmos de que há uma espécie de indiferença que um pouco se aproxima do vandalismo.“
      O que motiva a reflexão dura num texto saboroso é a penúria em que então se encontrava a Capela do Menino Deus, erguida em 1742 e tida como pedra fundamental do primeiro convento das carmelitas descalças na cidade. Quem se dispusesse a visitá-la deveria então vencer um portão que, da Rua de Matacavalos, dá em "um pátio de triste aspecto“. Não se gastam lá mais de dez minutos, observa o autor de A moreninha, que  adverte: "Voltareis desagradavelmente impressionados pela pobreza ou quase miséria“ e  "pela ruína que a ameaça e que nos ameaça de perder nela“. Ah, sim, Macedo escreve em 1862.
       Não vai no cronista reclamação baldia ou improvável dom divinatório. Talvez devamos a ele a perspicácia de registrar a força destrutiva do descaso já no Império, que, imbuído de espírito civilizatório, criou em 1818 o Museu Nacional. Esse mesmo que foi destruído em 2 de setembro de 2018, data a se lembrar como resultado da vigência de muitas formas – e por muitas gerações – daquele mesmo desapreço. Ou, para usar o termo de Macedo, da "indiferença que um pouco se aproxima do vandalismo“.
       Na última vez em que estive no museu, em fevereiro do ano passado, fui tomado, como milhares de pessoas, pela memória da infância – foi meu primeiro museu. Me impressionaram, como a Macedo na Matacavalos, a precariedade física e a sensação da ruína ameaçadora. E, também, o empenho de quem frequentava aquele palácio com abnegação, dos pesquisadores ao porteiro que me ofereceu café antes de me guiar por um labirinto de salas.
       Fui até lá para entrevistar Moacir Palmeira, sociólogo e antropólogo, personagem importante na biografia do editor Jorge Zahar que eu então escrevia. Com a pressa caricata do jornalista, sempre oprimido por um deadline real ou imaginário, estranhei que, mesmo sendo vizinhos de rua, ele tivesse marcado o encontro no museu, onde desde o final dos anos 1960 é professor e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, o mais importante do Brasil.
       Quando entrei em sua sala de trabalho, repleta de estantes e com o ar-condicionado a meia bomba, entendi tudo. Não é que o museu fosse uma extensão de casa: o museu era, efetivamente, sua casa. O lugar ideal para lembrar quando, com 20 e poucos anos, começou a coordenar uma coleção de ciências sociais na Zahar. Seu mundo intelectual era aquele, na documentação de pesquisa que não vi e torço para ter sido preservada, nas centenas de livros que de vez em quando ele consultava, só passando os olhos, na tentativa de confirmar alguma informação ou elucidar um episódio de nossa conversa.
     A monumental cápsula de passado que se foi, parte mais vistosa e popular do Museu Nacional, funcionava de par com uma usina de futuro que, mesmo avariada, não deixará de produzir. Terá de enfrentar as dores da reconstrução física, óbvias, e superar os labirintos burocráticos que deram seu tanto de contribuição para a tragédia. É improvável que falte ânimo aos que lá trabalham.
       É preciso, no entanto, armar-se contra o inimigo insidioso que Macedinho detectava  no século XIX: a indiferença que é vandalismo. E que, ao contrário do que sugerem os  cínicos e oportunistas, não parte dos dirigentes da instituição ou mora na alma do brasileiro. A indiferença agressiva, isto sim, estrutura um governo que tem o anti-intelectualismo como  ideologia e a vendeta política como modus operandi. E que já decretou, pela repetição  tendenciosa de planilhas e números, que o culpado é a vítima – ou seja, a UFRJ.
Disponível em: http://www.epoca.globo.com/paulo-roberto-pires/a-indiferença-que-e-vandalismo-23045475. Acesso em: 15 out. 2018.




ALUNO:..................................................................................................................DATA..............
1. Retire do texto uma citação.
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
2. Retire do texto um exemplo de D.D.
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
3. Para que foram usadas as aspas nos exemplos acima?
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
4.Retire o texto um fragmento que indique que o texto é um texto subjetivo, com marcas pessoais, ou seja escrito em 1ª pessoa.
................................................................................................................................................................
5. Quem escreveu o texto?
.................................................................................................................................................................

6.  O emprego das aspas, recurso gráfico comum na linguagem escrita, está condicionado a situações de uso preestabelecidas. No texto tal recurso foi utilizado diversas vezes, como, por exemplo, em:  "No Brasil ainda não começou a demonstrar-se verdadeiro empenho em conservar igrejas, capelas, simples casas ou simples objetos que se recomendem por algumas recordações históricas“ ou em  "Destruímos esses tesouros do passado sem dó nem piedade" Marque a alternativa que melhor justifique o uso das aspas nos exemplos citados do texto I:
a) Para conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual.
b) Para ressaltar a ocorrência de empréstimos linguísticos (palavras estrangeiras) no texto,
sobretudo quando não estiver disponível a opção "itálico“.
c) Para indicar nomes de publicações (científicas, literárias, da mídia) ou de obras artísticas.
d) Para antes e depois de uma citação textual. As aspas, nesse caso, indicam uma mudança de emissor do discurso.
e) Para realçar palavras ou expressões irônicas, em sentido figurado, apelidos, termos de  gíria e populares.
7. Considerando a presença do discurso citado, analise as alternativas e escolha a afirmação correta:
a) Em "Voltareis desagradavelmente impressionados pela pobreza ou quase miséria“ o jornalista se apropria do discurso alheio de modo indireto para referendar seu posicionamento denunciando que  descaso com os prédios antigos ocorreu também no passado.
b) Em "pela ruína que a ameaça e que nos ameaça de perder nela“ é possível averiguar o uso do discurso indireto em que o jornalista se apropria do texto alheio para analisar o conteúdo ali exposto.
c)  Quando o articulista utiliza o seguinte trecho "Destruímos esses tesouros do passado sem dó nem piedade“, do escritor Joaquim Manuel de Macedo percebemos o uso do discurso indireto livre.
d) Em "e, quando os não destruímos, deixamos que o tempo os destrua sem nos lembrarmos de que há uma espécie de indiferença que um pouco se aproxima do vandalismo." , temos o discurso direto, seu uso pretende criar um efeito de verdade, conservando a integridade do discurso citado.



8   "No Brasil ainda não começou a demonstrar-se verdadeiro empenho em conservar igrejas, capelas, simples casas ou simples objetos que se recomendem por algumas recordações históricas“, escreve Joaquim Manuel de Macedo

É possível perceber que o trecho acima entre aspas comporta palavras não ditas pelo autor do texto em questão, mas por outro autor. Como esse recurso é nomeado e qual é a sua finalidade?
a) Citação – serve para fornecer credibilidade às palavras e aos argumentos do autor.
b) Paródia – recurso humorístico aplicado a partir da recriação de um texto.
c) Paráfrase – reescrita de um texto, mantendo o seu significado original.
d) Discurso indireto – recurso bastante utilizado em textos literários, eficaz para imprimir fluência e ritmo.
e) Discurso indireto livre – utilizado, com liberdade artística, para produzir um efeito estético,
com pouca preocupação denotativa.

9.  Para mostrar ao leitor a extensão do problema do "descaso com os prédios históricos",  o autor faz uso de vários recursos argumentativos EXCETO:
a) exemplificação com um fato amplamente divulgado pela mídia.
b) uso de dados estatísticos obtidos em pesquisa institucionais.
c) apropriação de outras vozes em forma de citação.
d) menção de fatos históricos como forma de comparar o passado e o presente.
10.A alternativa que não apresenta opinião é:
a) Talvez devamos a ele a perspicácia de registrar a força destrutiva do descaso já no Império.
b) O que motiva a reflexão dura num texto saboroso é a penúria em que então se encontrava a Capela do Menino Deus, erguida em 1742.
c) Voltareis desagradavelmente impressionados pela pobreza ou quase miséria.
d) Esse mesmo que foi destruído em 2 de setembro de 2018.
11. evidencia-se uma opinião do narrador em:
a)    "No Brasil ainda não começou a demonstrar-se verdadeiro empenho em conservar igrejas, capelas, simples casas ou simples objetos que se recomendem por algumas recordações históricas“
b) . "Destruímos esses tesouros do passado sem dó nem piedade“
c) "e, quando os não destruímos, deixamos que o tempo os destrua sem nos lembrarmos de que há uma espécie de indiferença que um pouco se aproxima do vandalismo.“
d) foi meu primeiro museu. Me impressionaram, como a Macedo na Matacavalos, a precariedade física e a sensação da ruína ameaçadora





12. "Destruímos esses tesouros do passado sem dó nem piedade“, O pronome destacado no fragmento retirado do primeiro parágrafo  se refere a:
A) jornal do comércio
b) crônicas escritas
c) igrejas, capelas, simples casas
d) cidade do Rio de Janeiro

13. "Talvez devamos a ele a perspicácia de registrar a força destrutiva do descaso já no Império", as alternativas abaixo possuem o mesmo significado da palavra destacada EXCETO:
a) inteligência
b) astúcia
c) inépcia
d) sagacidade

quinta-feira, 14 de março de 2019

PASSE PARA O DISCURSO DIRETO, PASSE PARA O DISCURSO INDIRETO COM RESPOSTAS


I - Passe do discurso direto para o indireto:
1. O treinador disse:
 - Você precisa treinar mais.
2. Ele reclamou:
 - Eu não gosto desse bolo.
3. Simone disse:
 - Eu vou trocar o livro.
4. Minha mãe me disse:
 - Seu pai saiu há 10 minutos.
5. Bruna afirmou:
 - Eu já li o livro.
6. O ladrão gritou:
 - Passe o dinheiro.
7. O menino choramingou:
 - Quero a minha bola de volta.
8. O juiz ordenou ao jogador:
 - Saia da quadra.
9. A garota disse ao pai:
 - Preciso de dinheiro para comprar um caderno.
10. As crianças pediram ao mágico:
 - Fique mais um pouco.

RESPOSTAS
I - Passe do discurso direto para o indireto:
1. O treinador disse que eu precisava treinar mais.
2. Ele reclamou que não gostava daquele bolo.
3. Simone disse que ia trocar o livro.
4. Minha mãe me disse que meu pai havia saído há 10 minutos.
5. Bruna afirmou que já tinha lido o livro.
6. O ladrão gritou para que eu passasse o dinheiro.
7. O menino choramingou querendo a sua bola de volta.
8. O juiz ordenou ao jogador que saísse da quadra.
9. A garota disse ao pai que precisava de dinheiro para comprar um caderno.
10. As crianças pediram ao mágico que ficasse mais um pouco.


II - Passe do discurso indireto para o direto:
1. Bruna afirmou que não sabia nada do caso.
2. O menino explicou que tinha visto muita gente no portão do colégio.
3. Aline confirmou que estava apaixonada.
4. O instrutor perguntou se estava chovendo.
5. A enfermeira falou que naquele hospital não tinha mais vaga disponível.
6. Leidiene disse ao colega que ele precisava estudar.
7. Lucas perguntou ao Renato Filho se ele tinha comido camarão na praia.
8. Ana Paula avisou decidida que ia falar com a diretora.
9. O pai disse ao filho que não podia lhe dar o dinheiro porque ainda não tinha
recebido.
10. O namorado disse à namorada que ela era a mulher da vida dele.

RESPOSTAS
II - Passe do discurso indireto para o direto:
1. Bruna afirmou:
- Eu não sei do caso.
2. O menino explicou:
_ Eu vi muita gente no portão do colégio.
3. Aline confirmou:
_ Eu estou apaixonada.
4. O instrutor perguntou:
_ Está chovendo?
5. A enfermeira falou:
_ No hospital não há mais vaga disponível.
6. Leidiene disse ao colega:
_ Você precisa estudar.
7. Lucas perguntou ao Renato Filho:
_ Você comeu camarão na praia?
8. Ana Paula avisou decidida:
_ Eu vou falar com a diretora.
9. O pai disse ao filho:
_ Eu não posso lhe dar o dinheiro porque ainda não recebi.
10. O namorado disse à namorada:
_ Você é a mulher da minha vida.

quarta-feira, 13 de março de 2019

MANDELA, OPINIÃO, FIGURAS DE LINGUAGEM, CITAÇÃO, DISCURSO, INTERPRETAÇAÕ


Ícone da luta pela liberdade, Mandela inspira jovens africanos
Ludger Schadomsky e Philipp Sandner

       “Falar do Mandela é falar de luta. É falar de uma causa“, diz o rapper, estudante e ativista moçambicano André Cardoso, de 22 anos. Ele é um dos 15 jovens africanos que contaram a correspondentes da DW em todo o continente como Mandela os inspirou. “É ser contra a opressão e ser contra o medo”, define.
       Nelson Rolihlahla Dalibhunga Mandela nasceu no dia 18 de julho de 1918. Quando seu pai o batizou de Rolihlahla provavelmente não desconfiava do quanto o filho honraria o nome. Na língua do povo xhosa (seu pai era chefe da tribo Thembu), Rolihlahla quer dizer “aquele que quebra galhos”, ou, em tradução mais livre, “encrenqueiro”, “causador de problemas”. Talvez tenha sido um pressentimento adiantado de sua capacidade de instigar mudanças.
       Madiba, o nome de clã adotado por todo o povo sul-africano para se referir a ele, causou vários problemas ao regime do país. Em 1944, ele se filiou ao Congresso Nacional Africano (ANC). Em 1948, o Partido Nacional da África do Sul ganhou as eleições e institucionalizou o racismo no país. Quatro anos mais tarde, Mandela, que tinha feito algum sucesso como assistente jurídico num escritório de advocacia judeu, criou o primeiro gabinete administrado por negros em Johannesburgo.
       Essa foi a época dos protestos de massa e campanhas de desobediência civil do ANC contra o apartheid, nos quais Mandela desempenhou papel central.
       Após a proibição do ANC em 1961, ele fundou com outros pugilistas amadores a ala militante Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação) e, na qualidade de comandante da organização clandestina, ordenou operações de guerrilha contra instituições públicas. No ano seguinte, viajou secretamente para o exterior, a fim de angariar apoio financeiro para a formação dos quadros do ANC. Ao retornar, foi preso e mais tarde condenado no processo diante do tribunal de Rivonia.
      Os procuradores pediram a sentença de morte. Mandela considerou uma fuga, assim como vários de seus coacusados, mas, no final, decidiu ficar na África do Sul. O famoso discurso que pronunciou em sua própria defesa terminou numa forte declaração: “Eu lutei contra a dominação branca e eu lutei contra a dominação negra. Eu acalentei a ideia de uma sociedade democrática e livre em que todos vivam juntos em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual eu espero viver e que espero alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual eu estou disposto a morrer. ”
      “Ele era um homem de princípios, um homem que cumpria sua palavra”, constata o jornalista zimbabueano Mlondolozi Ndlovu, de 30 anos, ao falar do homem que, mais tarde, como o primeiro presidente negro da África do Sul, incorporaria o respeito à população negra e branca na mesma medida.
       Mandela foi condenado à prisão perpétua. Cumpriu 17 anos de sua sentença na Ilha de Robben (Robben Island), a cerca de 11 km da capital legislativa sul-africana, a Cidade do Cabo. Hoje, a cela número 5 da ilha, Patrimônio da Humanidade da Unesco, é um dos pontos turísticos mais visitados na África do Sul.
       Em 1988, Mandela começou a ser preparado para a libertação. Três anos antes, ele recusara um perdão da pena em troca do abandono da violência por parte do ANC. Seguiram-se negociações secretas com as autoridades, e em 11 de fevereiro de 1990, após 27 anos de prisão, Nelson Mandela, o ícone da liberdade sul-africana, foi libertado.
       Sua vontade de protagonizar mudanças sempre foi acompanhada de grande humildade. Suas primeiras palavras pronunciadas em público foram, novamente, uma confissão: “Estou aqui diante de vocês não como um profeta, mas como um servo do povo”.
       Essa postura inspirou David Noah, estudante de jornalismo da Gâmbia. “Acredito que, como indivíduo, sempre deveríamos ter essa atitude altruísta dentro de nós mesmos. Deveríamos nos sacrificar pelos outros, fazer as coisas acontecer por outras pessoas – e não sempre ser egoístas e dizer ‘sou somente eu, eu, eu’. Novamente: o que você está fazendo por outras pessoas para garantir que as vidas de outras pessoas melhorem e para colocar um sorriso na cara dos outros? ”, questiona.
       Após sua libertação, Mandela pressionou pelo fim da segregação racial, o que levaria às primeiras eleições livres de seu país, em abril de 1994. Em 10 de maio daquele ano, ele foi empossado, como primeiro negro, presidente da África do Sul.



1. Considerando a presença do discurso citado, analise as alternativas e escolha a afirmação correta:

a) Em "Falar do Mandela é falar de luta. É falar de uma causa" o jornalista se apropria do discurso alheio de modo indireto para referendar seu posicionamento acerca de Mandela.

b) Em “É ser contra a opressão e ser contra o medo” é possível averiguar o uso do discurso indireto em que o jornalista se apropria do texto alheio para analisar o conteúdo ali exposto.

c)     Quando o articulista utiliza o seguinte trecho “Ele era um homem de princípios, um homem que cumpria sua palavra”, do jornalista  zimbabueano Mlondolozi Ndlovu percebemos o uso do discurso indireto livre

d) Em “Falar do Mandela é falar de luta. É falar de uma causa“, temos o discurso direto, seu uso pretende criar um efeito de verdade, conservando a integridade do discurso citado.


2. As  aspas são usadas antes e depois de uma CITAÇÃO textual. Seja uma palavra, uma expressão, uma frase ou trecho. As aspas, nesse caso, indicam uma mudança de foco. Do discurso próprio se passa ao citado. A alternativa em que não ocorreu emprego das aspas de acordo com essa explicação é:

a) “Eu lutei contra a dominação branca e eu lutei contra a dominação negra. Eu acalentei a ideia de uma sociedade democrática e livre em que todos vivam juntos em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual eu espero viver e que espero alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual eu estou disposto a morrer"
    
b)  “Ele era um homem de princípios, um homem que cumpria sua palavra”

c) “aquele que quebra galhos”, ou, em tradução mais livre, “encrenqueiro”, “causador de problemas”

d) “Estou aqui diante de vocês não como um profeta, mas como um servo do povo”


3.  Um dos recursos argumentativos utilizado no texto "Ícone da luta pela liberdade, Mandela inspira jovens africanos"

a) exemplificação de um fato amplamente  divulgado pela mídia.

b) apropriação de outras vozes em forma de citação.

c) Uso de dados estatísticos obtidos em pesquisas institucionais

d) Menção de fatos históricos como forma de comparar o passado e o presente.

4. Há varias vozes presentes no texto . Relacione os nomes as ideias defendidas e assinale a alternativa correta.
I. André Cardoso.
II. Zimbabueano Mlondolozi Ndlovu,
III. David Noah
IV. Nelson Mandela

(     ) “Acredito que, como indivíduo, sempre deveríamos ter essa atitude altruísta (...)"
(     ) “Ele era um homem de princípios, um homem que cumpria sua palavra”
(     ) “Estou aqui diante de vocês não como um profeta, mas como um servo do povo”
(     ) “É ser contra a opressão e ser contra o medo”

a) IV,II,III,I
b) IV, III, II, I
c) II,III,I, IV
d) III, II, IV,I

5. No fragmento "Eu lutei contra a dominação branca e eu lutei contra a dominação negra" há presença de uma figura de linguagem denominada:

a) comparação

b) eufemismo

c) onomatopeia

d) antítese

6. Assinale a alternativa em que NÃO há a figura de linguagem denominada metonímia.

a) Eu lutei contra a dominação branca

b) Falar do Mandela é falar de luta.

c) Em 1948, o Partido Nacional da África do Sul ganhou as eleições e institucionalizou o racismo no país.

d) Essa foi a época dos protestos de massa e campanhas de desobediência civil do ANC.



7. As palavras podem ser usadas em sentido conotativo/figurado ou denotativo/real. Marque a alternativa em que as palavras foram usadas como no fragmento "aquele que quebra galhos".

a) Mandela nasceu no dia 18 de julho de 1918.

b) Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação)

c) Os procuradores pediram a sentença de morte

d) Mandela pressionou pelo fim da segregação racial


8. A palavra destacada no fragmento "Mandela pressionou pelo fim da segregação racial " pode ser substituída de acordo com o contexto EXCETO por:

a) separação

b) discriminação

c) apartação

d) integração


9. "Madiba, o nome de clã adotado por todo o povo sul-africano para se referir a ele, causou vários problemas ao regime do país." O verbo destacado faz referência a:

a) clã

b) o povo

c) Madiba

d) o nome de clã


10. Marque a única afirmação correta.

a) Mandela foi batizado por seu pai e não por um padre.

b) Mandela impressionou-se pelo fim da segregação racial

c) Mandela trabalhou em um escritório de advocacia

d) Mandela foi condenado a 27 anos de prisão