PáginasDESCRITOR

Mostrando postagens com marcador POEMA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POEMA. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de fevereiro de 2023

TRAGÉDIA BRASILEIRA - POEMA NARRATIVO

 

Tragédia Brasileira – Manuel Bandeira - 1933

 

       Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade,

       Conheceu Maria Elvira na Lapa — prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.

       Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.

      Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.

      Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.

      Não fez nada disso: mudou de casa.

      Viveram três anos assim.

      Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa.

      Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...

       Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.

 

1. faz quantos anos que esse texto foi publicado?

___________________________________________

 

2. “Podia dar uma surra, um tiro, uma facada.” Qual sua opinião sobre o que misael poderia fazer se a história se  passasse nos dias atuais?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. Apesar de o texto não dizer, o que voc~e acha que aconteceu com o Misael?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Em quantos endereços, presentes no texto, Misael morou durante os três anos com Maria Elvira?

_________________________________

 

5. Boca do Mato, Inválidos ...  Por que o autor utilizou reticências no final desse fragmento?

___________________________________________________________________

 

6. Misael tirou Maria Elvira da vida. A expressão destacada foi empregada em sentido conotativo( real) ou conotativo (figurado) ?

____________________________________________

7. Qual o significado da expressão “da vida” no texto?

___________________________________________

 

8. “a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal” Essa expressão significa:

a) deitada de lado.

b) deitada de barriga para baixo.

c) deitada de barriga para cima.

 

9. O adjetivo que indica uma característica de misael é:

a) inconformado

b) resignado

c) impaciente

 

10. A partir do texto podemos dizer que os fatos narrados se passam?

a) em São Paulo

b) no Rio de janeiro e em São Paulo

c) no Rio de Janeiro

 

 

 

 

 

 

O texto acima é um poema narrativo. Uma narrativa deve responder a algumas perguntas básicas:

O QUÊ?                – o(s) fato(s) que determina(m) a história;

QUEM ?                _ a personagem ou personagens;

COMO?                 _ o enredo, o modo como se tecem os fatos;

ONDE?                  _ o lugar ou lugares da ocorrência;

QUANDO?            _ o momento ou momentos em que se passam os fatos;

POR QUÊ?            _ a causa do acontecimento.

 

11. Destaque os elementos pontuados acima:

 

• O quê?

 

 _____________________________________________________.

• Quem?

 

 _____________________________________________________.

 

• Como?

 

 _____________________________________________________.

• Onde?

 

 _____________________________________________________.

•Quando?

 

 _____________________________________________________.

•Por quê?

 

 ____________________________________________________________

 

 

"Convencionalmente, o enredo da narração pode ser assim estruturado:

·         exposição (apresentação das personagens e/ou do cenário e/ou da época)

·         desenvolvimento( desenrolar dos fatos)

·         desfecho ( arremate da trama ).

 

 

12. Quanto à estrutura da narrativa convencional, destaque do texto Tragédia Brasileira os seguintes trechos:

    * a exposição:

 

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

 

o desenvolvimento:

 

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

 

O desfecho:

 

____________________________________________________________________________________________________________,      

 

13. Relacione as palavras que se referem, fisicamente, às personagens Maria Euvira e Misael:

 

MARIA ELVIRA

MISAEL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

14. Separe as características de Maria Elvira, em duas colunas, antes e depois de ter se casado com Misael: Prostituída - com sífilis - dermite nos dedo - boca bonita - saldável - conforto

 

ANTES DO CASAMENTO

DEPOIS DO CASAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 


sábado, 8 de maio de 2021

POEMA - GENTE TEM SOBRENOME – TOQUINHO-

 

GENTE TEM SOBRENOME – TOQUINHO-

Ouvir Gente Tem Sobrenome

Não encontrámos nada.

Todas as coisas têm nome

Casa, janela e jardim

Coisas não têm sobrenome

Mas a gente sim

 

Todas as flores têm nome

Rosa, camélia e jasmim

Flores não têm sobrenome

Mas a gente sim

 

O Chico é Buarque, Caetano é Veloso

O Ari foi Barroso também

E tem os que são Jorge, tem o Jorge Amado

Tem outro que é o Jorge Ben

 

Quem tem apelido, Dedé, Zacarias

Mussum e a Fafá de Belém

Tem sempre um nome e depois do nome

Tem sobrenome também

 

Todo brinquedo tem nome

Bola, boneca e patins

Brinquedos não têm sobrenome

Mas a gente sim

 

Coisas gostosas têm nome

Bolo, mingau e pudim

Doces não têm sobrenome

Mas a gente sim

 

Renato é Aragão, o que faz confusão

Carlitos é o Charles Chaplin

E tem o Vinícius, que era de Moraes

E o Tom Brasileiro é Jobim

 

Quem tem apelido, Zico, Maguila

Xuxa, Pelé e He-man

Tem sempre um nome e depois do nome

Tem sobrenome também

TOQUINHO. Gente tem sobrenome. Disponível em: https://www.letras.mus.br/toquinho/87252/  acesso em:20/04/2021.

 

1) O que mais chamou sua atenção ao ler o texto?

 

2) Os objetos, flores e as coisas têm sobrenome? Por quê?

 

3) E o apelido? Você acha certo? O que significa para você?

 

4) Na sua opinião, o sobrenome significa ..............................

 

5) Você conhece o significado do seu nome? Qual é?

 

6) Quem escolheu o seu nome? Por quê?

 

7) Se você pudesse, mudaria seu nome? Qual seria?

 

8) Destaque do texto os sobrenomes existentes.

 

9) No texto que você leu aparecem alguns apelidos. Quais?

 

10) Retire do poema todos os nomes. Por que eles são escritos com

letra maiúsculas?

POEMA – IDENTIDADE – PEDRO BANDEIRA – 6º ANO GABARITO

 

POEMA – IDENTIDADE – PEDRO BANDEIRA – 6º ANO

Às vezes nem eu mesmo

sei quem sou.

às vezes sou.

"o meu queridinho",

às vezes sou

"moleque malcriado".

Para mim

tem vezes que eu sou rei,

herói voador,

caubói lutador,

jogador campeão.

às vezes sou pulga,

sou mosca também,

que voa e se esconde

de medo e vergonha.

Às vezes eu sou Hércules,

Sansão vencedor,

peito de aço

goleador!

Mas o que importa

o que pensam de mim

Eu sou quem sou,

eu sou eu,

sou assim,

sou menino.

Pedro Bandeira. Cavalgando o arco-íris. São Paulo, Moderna, 1993. Disponível em: https://frases.tube/230618_identidade-br-as-vezes-nem-eu-mesmo-br-sei-quem-sou-br-as acesso em: 20/04/2021.


1) Por que o menino diz: “Às vezes nem eu mesmo sei quem sou”?

 

2) O que você acha que o menino quis dizer com os versos:

“Às vezes sou pulga, (...)

Às vezes eu sou Hércules”?

 

3) Procure saber sobre esses personagens e suas façanhas.

a) Quem é Hércules?

b) Quem é Sansão?

 

4) Por que o autor afirma que Sansão é um vencedor?

 

5) Leia os versos abaixo:

“Para mim

tem vezes que sou rei,

herói voador,

caubói lutador,”

Exemplifique algumas situações vivenciadas por você que o fizeram

sentir-se um herói, um caubói, um rei.

 

6) Quem poderia ter dito as seguintes expressões ao menino: “O meu queridinho” e “moleque malcriado”? Como você chegou a essa conclusão?

 

7) Qual o sexo e a idade aproximada do narrador do poema? Justifique sua resposta.

 

8) O narrador vive um conflito de identidade, ou seja, às vezes não sabe quem é. Na sua opinião, é comum alguém ter essa dúvida? Por quê?

 

9) Ao observar um colega ou mesmo você, que outros conflitos você considera comuns nessa faixa de idade?

 

10) Como você reage ao receber esses tratamentos:

“meu queridinho” ou “moleque malcriado”?

 

11) Pesquise o significado da palavra identidade.

 

12) A palavra identidade foi usada no texto, em que sentido?

ATIVIDADE 02

1.Responda:

a)Qual é o seu nome? Resposta pessoal

 

b)Qual é o nome da sua escola? Resposta pessoal

 

c)Qual é o nome do seu/sua professor(a)? Resposta pessoal

 

d)Qual é o nome da sua cidade? Resposta pessoal

 

e)Qual é o  nome da sua mãe? Resposta pessoal

 

f)Qual é o nome do seu pai? Resposta pessoal

 

g)Você tem irmãos? Quantos e qual é os nomes deles? Resposta pessoal

 

2.Quem escreveu o texto “Identidade”?

Pedro Bandeira.

 

3.Retire do texto 04 palavras que possuem sons parecidos.

voador/lutador/vencedor/goleador

4.Ao sentir medo ou vergonha, o menino gostaria de ser o quê?

Pulga ou mosca.

 

5.Em qual momento do dia  o menino é rei, herói voador, caubói lutador e jogador campeão?

No momento em que ele está brincando.

 

6.O menino diz não se importar com o que pensam dele. Por quê?

Por que ele é ele mesmo um menino.

 

7.E você se importa com o que as pessoas pensam de você?

Resposta pessoal

 

8.E você, o que gostaria de ser quando sente medo ou vergonha? Por quê?

R. pessoal


domingo, 18 de abril de 2021

POEMA PAPAI NOEL AS AVESSAS

Papai Noel às Avessas

Carlos Drummond de Andrade

Papai Noel entrou pela porta dos fundos
(no Brasil as chaminés não são praticáveis),
entrou cauteloso que nem marido depois da farra.
Tateando na escuridão torceu o comutador
e a eletricidade bateu nas coisas resignadas,
coisas que continuavam coisas no mistério do Natal.
Papai Noel explorou a cozinha com olhos espertos,
achou um queijo e comeu.

Depois tirou do bolso um cigarro que não quis acender.
Teve medo talvez de pegar fogo nas barbas postiças
(no Brasil os Papai Noéis são todos de cara raspada)
e avançou pelo corredor branco de luar.
Aquele quarto é o das crianças
Papai entrou compenetrado.

Os meninos dormiam sonhando outros natais muito mais lindos
mas os sapatos deles estavam cheinhos de brinquedos
soldados mulheres elefantes navios
e um presidente de república de celuloide.

Papai Noel agachou-se e recolheu aquilo tudo
no interminável lenço vermelho de alcobaça.
Fez a trouxa e deu o nó, mas apertou tanto
que lá dentro mulheres elefantes soldados presidente brigavam por causa do aperto.

Os pequenos continuavam dormindo.
Longe um galo comunicou o nascimento de Cristo.
Papai Noel voltou de manso para a cozinha,
apagou a luz, saiu pela porta dos fundos.

Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes.

                             Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. P. 68-69.

                     Fonte: Português – Língua e Cultura. Carlos Alberto Faraco. Volume 1. 2. Ed. – Curitiba: Base Editorial, 2010. P. 62-3.

 

Entendendo a poesia:

01 – Observe, primeiro, que o narrador, embora quase imperceptível, se deixa ver ao inserir comentários em seu relato. Localize estes comentários.

      1ª estrofe – 2° e 3° versos.

      2ª estrofe – 3° verso.

02 – Note, em seguida, que a poesia é, aparentemente, singelo e banal (relato de um evento anônimo em linguagem do cotidiano). De onde vem, então, sua força expressiva?

      Da inversão da imagem tradicional de Papai Noel.

03 – Por último, que sentido podemos atribuir aos seguintes versos?

a)   “Coisas que continuavam coisas no mistério do Natal”.

O Natal não altera o cotidiano.

b)   “Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes”.

Que fora da casa estava calmo e tranquilo.

terça-feira, 13 de abril de 2021

 

POESIA: IDENTIDADE - PEDRO BANDEIRA - COM GABARITO

 Poesia: Identidade

           

 Pedro Bandeira

Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
Às vezes sou.
"o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço
goleador!

Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. 4. Ed. São Paulo: Moderna, 2009.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 45-7.

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.fraseseversos.com%2Fautores%2Fpedro-bandeira%2Fidentidade-br-br-as-vezes-nem-eu-mesmo-br-sei-quem-sou-br-as-vezes-sou-br%2F&psig=AOvVaw1atC3sUxU5NTbfOhnRlzbV&ust=1617232674174000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCICAq7ST2e8CFQAAAAAdAAAAABAD

 

Entendendo a poesia:

01 – Quantas linhas há na poesia “Identidade”?

      Vinte e cinco linhas.

02 – Essas linhas encontram-se agrupadas ou separadas por espaços em branco?

      As linhas 1 a 19 estão separadas das linhas 20 a 25 por um espaço em branco.

03 – Quantos versos formam a poesia “Identidade”? E quantas estrofes?

      A poesia é formada por 25 versos e duas estrofes.

04 – Leia a fonte que indica o livro do qual essa poesia foi retirada e responda às questões a seguir.

a)   De que livro essa poesia foi retirada?

Do livro Cavalgando o arco-íris.

b)   Qual é o nome do autor da poesia?

Pedro Bandeira.

c)   Pedro Bandeira é um autor adulto. Mas a voz que fala na poesia não é a de um adulto. Considerando essa afirmação, responda: A quem podemos atribuir a fala do texto? Qual verso traz essa indicação?

A um menino. O último verso.

05 – Releia os versos a seguir.

        Às vezes sou.

"o meu queridinho",

às vezes sou

 "moleque malcriado"

   Os versos destacados acima aparecem entre aspas. Isso acontece porque o eu lírico:

a)   Quer dar destaque a duas maneiras de ser que ele atribui a si mesmo.

b)   Pretende mostrar duas maneiras de ser que ele atribui a si mesmo e que se opõem.

c)   Destaca duas maneiras de ele ser na voz de outras pessoas.

06 – Em que situação o eu lírico é considerado “o meu queridinho”?

      Provavelmente, quando faz coisas boas e as pessoas elogiam o comportamento dele.

07 – E em qual situação ele é considerado “moleque malcriado”?

      Provavelmente, quando responde mal às pessoas, principalmente aos adultos.

08 – Reproduza a poesia “Identidade” em uma folha à parte. Escreva os itens a seguir ao lado dos versos da poesia a que cada um deles corresponde.

·        Como os outros veem o menino – Corresponde ao trecho que vai do 3° ao 6° verso.

·        Como o menino se vê – Corresponde ao trecho que vai do 7° ao 19° verso.

·        O menino rejeita a opinião dos outros a seu respeito – Corresponde ao 20° e 21° verso.

·        O menino se aceita como é – Corresponde aos quatro últimos versos.

09 – Na poesia que você reproduziu, circule a expressão que indica que o menino vai falar sobre como ele se vê?

      Os alunos deverão circular a expressão “Para mim”.

10 – O menino fala que é “rei”, “herói”, “caubói” e “mosca”.

a)   Essas identidades fazem parte da imaginação ou da realidade do menino? Por quê?

Elas fazem parte da imaginação dele, pois são identidades irreais.

b)   Podemos dizer que essas palavras estão relacionadas à identidade dele? Por quê?

Sim, pois o eu lírico revela que se vê dessa maneira: como rei, herói, caubói e mosca.

 


terça-feira, 9 de março de 2021

PROSA POEMA POESIA DIFERENÇA 7º ANO

 

PROSA X POEMA X POESIA

 

       PROSA é um TEXTO DIVIDIDO EM PARÁGRAFOS. Ou seja, em um texto em prosa escrevemos até o final da linha, alterando seu cumprimento apenas no início e no fim do parágrafo. Além disso, o texto em prosa tem seus parágrafos divididos em frases.

 

       Quando falamos em POEMA, nos referimos à forma em que um determinado texto é apresentado. Isto é, POEMA é um TEXTO DIVIDIDO EM VERSO, estrofe e que pode apresentar rimas, métrica, ritmo, etc. Ou seja, o poema é algo concreto, pode ser visto, é a estrutura formal de um texto.

 

       Por outro lado, quando falamos em POESIA, nos referimos À CAPACIDADE QUE UM TEXTO TEM DE DESPERTAR SENTIMENTOS e emoções no leitor. A poesia é dotada de beleza, por isso emociona. Por estar relacionada à emoção e à noção de belo, a poesia pode estar em um poema, assim como também em uma imagem, uma música, um quadro, uma flor, etc.

 

       Além das características expostas acima, também usamos o termo PROSA para nos referirmos a um texto cujo conteúdo se opões ao do TEXTO POÉTICO, ou seja, é algo que sem muito sentimento, que não emociona.

Disponível em:< https://canaldoensino.com.br/blog/entenda-a-diferenca-entre-poema-e-poesia-prosa > acesso em 05/03/2021

 

Leia o texto abaixo:

Oração da maçaneta (Gióia Júnior)

Não há mais bela música

que o ruído da maçaneta da porta

quando meu filho volta para casa.

 

Volta da rua, da vasta noite,

da madrugada de estranhas vozes,

e o ruído da maçaneta

e o gemer do trinco,

o bater da porta que novamente se fecha,

o tilintar inconfundível do molho de chaves

são um doce acalanto,

uma suave cantiga de ninar.

 

Só assim fecho os olhos,

posso afinal dormir e descansar.

 

1. A Oração da Maçaneta é um texto em prosa ou um poema? Por quê?

..................................................................................................................................................................................................................................................

2. Esse texto possui poesia? Por quê?

..................................................................................................................................................................................................................................................

3. Esse poema desperta sentimentos em vários tipos de pessoas, mas qual seria o público alvo desse poema?

a) filhos

b) pais

c) irresponsáveis

d) amigos

 

4. Marque a alternativa que melhor indica a finalidade do poema Oração da Maçaneta.

a) convencer o leitor a ficar em casa.

b) despertar sentimentos no leitor.

c) provocar humor

d) defender um ponto de vista

 

Leia o texto abaixo:

Dia dos pais

        “pai. você sempre liga sem ter nada especial a dizer. você pergunta o que estou fazendo ou onde estou e se o silêncio entre nós se estende por uma vida, dou um jeito de encontrar perguntas que possam fazer a conversa continuar.

        O que eu queria mesmo te dizer é: eu sei que o mundo te despedaçou. foi com tudo pra cima de você, não te culpo por não saber ser delicado comigo às vezes fico acordada pensando em todos os machucados que você têm e nunca vai dizer. eu venho do mesmo sangue dolorido, do mesmo osso tão sedento por atenção que desabo em mim mesma. eu sou sua filha e sei que a conversa fiada é o único jeito que você conhece de dizer que me ama, porque é o único jeito que eu conheço.”

KAUR, Rupi disponível em: encurtador.com.br/eoBK7

 

5. O texto Dia dos Pais está dividido em parágrafos e frases ou em estrofe e versos?

...........................................................................................................................

6. De acordo com sua resposta a questão cinco, o texto Dia dos Pais é um texto em prosa ou um poema.

..........................................................................................................................

7. Nesse texto há poesia, ou seja, o texto tem como finalidade provocar sentimentos no leitor?

(   ) sim   (  ) não

 8. Agora resuma com suas palavras o que é:

a) prosa......................................................................................................................

b) poema......................................................................................................................

c) poesia.....................................................................................................................