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domingo, 10 de novembro de 2019

AUTOBIOGRAFIA E BIOGRAFIA mãe que faz e acontece MARCAR X COM GABARITO

Mãe que faz e acontece

A mãe da gente é sempre muito alta. Conforme a gente cresce, ela vai diminuindo de tamanho. Às vezes é magra, outras vezes é gorda, de vez em quando faz regime e fica comendo fora de hora o dia inteiro.
É sempre muito bonita, mas fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.
Há mães de todas as cores e em todos os lugares do mundo. Podem viver em qualquer clima, tanto nas regiões geladas como onde faz muito calor. É como na cozinha, onde mexem na geladeira e no forno do fogão.
No temperamento também são assim, passam de um extremo ao outro e mudam muito de opinião:
- Por que você está tão quieto?
- Por que se agita tanto?
- Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa.
- Não tome sol demais, entre e venha ver TV.
[...]
(Edy Lima. Opiniões irreverentes, 2010. p. 9)

1. Segundo o ponto de vista do narrador do texto acima:
a) toda mãe é esquisita, porque diminui de tamanho conforme o filho cresce.
b) as mães ficam gordas, porque comem fora de hora o dia inteiro.
c) toda mãe é bonita, mas quando vai ao salão e muda o visual, fica estranha.
d) as mães vivem na cozinha, mexendo no fogão e na geladeira.
e) toda mãe faz muitas perguntas que os filhos não sabem responder.
GABARITO: C
2. Dentre os termos em destaque nos trechos abaixo, aquele que indica circunstância de lugar é:
a) “A mãe da gente é sempre muito alta”.
b) “fica comendo fora de hora o dia inteiro.”
c) “fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.”
d) “Por que você está tão quieto?”
e) “Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa.”
GABARITO: E

TEXTO 2
Marcos Vinícius de Melo Morais, que completou seu centenário de nascimento em outubro deste ano, nasceu em 1913, no Rio de Janeiro, se formou em Direito e ingressou na carreira diplomática. Versátil, foi cronista, poeta, dramaturgo, compositor, intérprete e letrista. Alguns de seus sonetos, como o “Soneto de Fidelidade”, tornaram-se bastante conhecidos e são considerados obras-primas de nossa literatura. Ganhou popularidade como um dos precursores do movimento Bossa Nova e por estabelecer parcerias musicais com nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Toquinho. Com o maestro Tom Jobim, compôs a canção “Garota de Ipanema”, que está entre as músicas mais conhecidas e admiradas do mundo. Morreu em 1980, deixando uma vasta obra musical e literária.

3. O texto acima pode ser considerado biográfico por
a) empregar verbos predominantemente no presente do indicativo, sem mencionar o passado nem o futuro do biografado.
b) trazer em sua estrutura advérbios de modo e lugar que são fundamentais para situar o leitor em relação ao local e a forma como os eventos ocorreram.
c) apresentar detalhes marcantes da infância do biografado, mostrando as influências que ele seguiu para ficar famoso.
d) mencionar pessoas como Chico Buarque e Edu Lobo que, embora façam parte da vida da pessoa biografada, acabam ofuscando sua figura.
e) apresentar os fatos mais marcantes e interessantes da vida de uma pessoa, bem como a importância de sua obra para a cultura do país em que nasceu.
GABARITO: E

Presente de amigo e inimigo
Uma cidade, chamada Troia, estava em guerra com os gregos. Era um tempo muito antigo, não havia aviões de bombardeio, nem bombas, nem tudo isso que a gente vê na televisão quando assiste a noticiários de país em guerra. Naquele tempo era do jeito deles, uns chegavam e ficavam em volta da cidade, que era cercada de muro alto e resistente. De vez em quando, lutavam um pouco com espada e lança [...].
Lá estavam, uns cercando, outros dentro da cidade, e nunca terminava a guerra. Foi então que um grego teve a ideia de enviar um cavalo de madeira, tamanho gigante, de presente para os troianos. Dentro do cavalo se esconderam vários guerreiros gregos. Os troianos aceitaram o presente e levaram o cavalo para o interior da cidade.
Sem avião, sem equipamento moderno, sem nada, era difícil passar pelas muralhas, mas, tendo entrado na cidade na barriga do cavalo, de noite os gregos abriram o portão que tinha no muro, para o exército deles entrar.
Pode parecer esquisito isso de muro, portão, mas se você pensar num condomínio fechado fica mais fácil entender. Com esse ataque fulminante, enquanto os troianos dormiam, os gregos ganharam a guerra.
(Edy Lima. Opiniões Irreverentes, 2010. p. 22/23)

4. Analisando as relações dos termos em destaque nos trechos a seguir e as funções por eles exercidas, é correto afirmar que:
a) “Era um tempo muito antigo” (1º parágrafo – linhas 1 e 2): o termo em destaque se relaciona com o advérbio “muito”, qualificando-o.
b) “...não havia aviões de bombardeio...” (1º parágrafo – linha 2): o termo em destaque se relaciona com o
substantivo “aviões”, especificando-o.
c) “...uns chegavam e ficavam em volta da cidade...” (1º parágrafo – linhas 3 e 4): o termo em destaque se relaciona com o verbo “ficavam”, indicando circunstância de modo.
d) “...um grego teve a ideia de enviar um cavalo de madeira, tamanho gigante, de presente para os troianos.” (2º parágrafo – linhas 7 e 8): o termo em destaque se relaciona com o substantivo “cavalo”, determinando-o.
e) “Dentro do cavalo se esconderam vários guerreiros gregos” (2º parágrafo – linha 8): o termo em destaque se relaciona com o substantivo “guerreiros”, indicando o lugar em que estavam.
GABARITO: B
5. No trecho “Com esse ataque fulminante [...], os gregos ganharam a guerra”, o termo em destaque se refere
a) ao ataque à Troia com aviões de bombardeio e armas de fogo.
b) ao cerco que foi feito em torno das muralhas de Troia.
c) à luta, com espadas e lanças, contra os troianos.
d) à ideia de entrar em Troia dentro do cavalo de madeira.
e) ao ataque noturno com equipamentos modernos.
GABARITO: D

6. Os gêneros textuais AUTOBIOGRAFIA E BIOBRAFIA possuem características parecidas, principalmente no que diz respeito ao que está sendo contado no texto. Porém, a principal diferença entre eles é:
a) Os narradores: enquanto a autobiografia é narrada na primeira pessoa, a biografia é narrada na terceira pessoa.
b) A história: a autobiografia narra os principais acontecimentos de um determinado dia de uma pessoa, enquanto a biografia narra os principais acontecimentos da vida inteira.
c) A forma de se contar os fatos: a autobiografia é necessariamente escrita em versos, enquanto a biografia é escrita em prosa.
d) Os personagens: a autobiografia só pode ser escrita sobre pessoas que tenham alguma importância social, enquanto a biografia pode ser escrita por qualquer um.
e) Nenhuma das alternativas acima.
GABARITO: A

7. Dentre as características abaixo, marque aquela que NÃO diz respeito à AUTOBIOGRAFIA:
a) É um texto escrito em primeira pessoa.
b) Narra os principais acontecimentos da vida do narrador.
c) Faz parte da categoria de gêneros da escrita de si.
d) É um texto escrito em terceira pessoa.
e) É comum que as autobiografias publicadas sejam escritas por autores consagrados.
GABARITO: D

8. Dentre as características abaixo, marque aquela que NÃO diz respeito à BIOGRAFIA:
a) É um texto escrito em terceira pessoa
b) Narra os principais acontecimentos da vida de alguém
c) Faz parte da categoria de gêneros que contam sobre a vida de outra pessoa
d) É um texto escrito em primeira pessoa
e) É comum que as biografias publicadas sejam sobre pessoas conhecidas socialmente
GABARITO: D

9. Leia o seguinte texto sobre a vida de Luiz Gonzaga:

“Luiz Gonzaga (1912-1989) foi músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor e compositor, recebeu o título de "Rei do Baião". Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado para todo o país. A música "Asa Branca", feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino do nordeste brasileiro. Luiz Gonzaga (1912-1989) nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos. Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. Aos 13 anos, com dinheiro emprestado, compra sua primeira sanfona.
Em qual dos gêneros textuais abaixo poderia ser classificado o texto que você acabou de ler?
a) Biografia.
b) Autobiografia.
c) Diário.
d) Narrativa épica.
e) Carta pessoal.
GABARITO: A

sábado, 15 de abril de 2017

AUTOBIOGRAFIA RUSSIA-BRASIL INTERPRETAÇÃO 9º ANO RIO

RÚSSIA – BRASIL
Eu não nasci no Brasil: sou imigrante. Nasci na Rússia, na então capital, que já não se chamava São Petersburgo, como quando foi fundada e construída pelo imperador Pedro, o Grande, e ainda não se chamava Leningrado – agora São Petersburgo, recuperando assim seu nome original. Quando eu nasci, dois anos depois da Revolução Russa, um ano após o término da Primeira Guerra Mundial, a cidade se chamava Petrogrado – “cidade de Pedro”, em russo. O país estava em plena guerra civil, havia mesmo fome na cidade, os alimentos estavam racionados, a vida era muito difícil. Então meus pais, que eram cidadãos letonianos, resolveram voltar para Riga, capital da Letônia, um dos pequenos países do Mar Báltico. E foi assim que, de um ano de idade até os dez vivi com meus pais e meus dois irmãos [...] na bonita cidade de Riga, conhecida principalmente pela madeira que exportava para o mundo inteiro, o famoso pinhode-riga.
Mas também em Riga a vida não era fácil. A situação econômica era ruim, a política, pior ainda, e as coisas não andavam boas para meus pais, gente de classe média remediada. Até que a situação se tornou insustentável, e meus pais resolveram sair do país, tentar arrumar a vida em outra terras.
[...]
Então sou – ou fui – imigrante. Mas sou brasileira, como consta no meu “RG” – casada com brasileiro, com filhos e netos brasileiros: marido santista, filhos, netos e bisnetos paulistanos.
[...]
Só que eu não virei brasileira de repente, do dia para a noite, sem mais nem menos. Quando cheguei ao Brasil, tinha pouco mais de dez anos e todo um passado europeu atrás de mim: toda uma vida, todo um “caldo de cultura”. Clima, costumes, educação, idioma, até a maneira de vestir e de morar eram muito diferentes. E levei algum tempo até me “aclimatar” e acostumar com todas as coisas novas que me esperavam no Brasil, na cidade de São Paulo e, principalmente, na Rua Jaguaribe [...].
Hoje – e já há muito tempo –eu não trocaria o Brasil por nenhuma espécie de “paraíso terrestre” em qualquer outra parte do mundo. (E, note-se que eu viajei muito, vi muitos países, coisas bonitas e interessantes...)
[...]
Viajar para o Brasil! Foi o que nos disseram papai e mamãe, naquele dia: nós íamos viajar para o Brasil, um país que ficava na América, muito longe, do outro lado do oceano. E que nós íamos navegar até lá num navio transatlântico – que coisa romântica e empolgante!
[...]
Papai de fato partiu antes de nós – para “apalpar o terreno” e, finalmente, três meses depois, chegou também a hora da nossa partida. [...]
Saímos de Riga de trem noturno, até Berlim, de onde iríamos para Hamburgo, e de lá, desse velho porto alemão, embarcaríamos rumo ao Brasil.
As despedidas na estação ferroviária de Riga foram emocionadas e emocionantes. De repente a gente se deu conta de que estávamos deixando para trás toda a nossa grande família, boa parte da qual se apinhava na plataforma: vovô e vovó, tios e tias, primos e primas, adultos e crianças – toda uma multidão de pessoas próximas e queridas, que sempre fizeram parte integrante da nossa vida – e das quais de repente íamos ficar separados e distantes, não sabíamos por quanto tempo.
     Por fim, vinte e um dias depois de alçarmos âncora em Hamburgo, chegamos! Chegamos ao Rio de Janeiro. O General Mitre entrou na Baía de Guanabara ao anoitecer e ficou fora da barra à espera da licença de ancorar até a manhã do dia seguinte. Todo mundo correu para as amuradas, e ficamos olhando de longe aquela vista incomparável: a linha harmoniosamente curva da praia de Copacabana, toda faiscante no seu “colar de pérolas”, como era chamada, carinhosamente, a iluminação da Avenida Atlântica.
[...]
O nosso primeiro contato com a paisagem brasileira foi o Rio de Janeiro, e não podia ter sido mais encantador.
BELINKY, Tatiana. Transplante de menina. São Paulo: Uno Educação, 2008

1- Observe que, no primeiro parágrafo, aparecem os diferentes nomes que a cidade russa, São Petesrburgo, teve ao longo de sua história. Organize-os em ordem cronológica.
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2- Qual o significado de Petrogrado?
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3- Por que os pais da narradora resolveram voltar para a cidade de Riga, na Letônia?
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4- Como era a vida em Riga?
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5- Por que os pais da narradora decidiram sair de seu país?
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6- Por que a narradora afirma que não virou brasileira, de repente, de uma hora para outra?
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7- A expressão “caldo de cultura” se refere a que aspectos presentes no texto?
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8- Que parágrafo do texto mostra que a narradora gosta do Brasil?
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9 - O que, no quinto parágrafo, os parênteses e o que eles contêm nos revelam?
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10- Qual o efeito de sentido das exclamações, no sexto parágrafo?
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11- Retire do sexto parágrafo um fato e uma opinião.
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12- Qual o efeito de sentido das aspas na expressão “apalpar o terreno” no sétimo parágrafo?
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13- A que se refere “desse velho porto alemão” no oitavo parágrafo?
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14- Qual a diferença entre EMOCIONADA e EMOCIONANTE, no décimo parágrafo?
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15- No décimo primeiro parágrafo, a que se refere General Mitre?
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16- A que a iluminação da Avenida Atlântica era comparada?

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