PáginasDESCRITOR

Mostrando postagens com marcador GÊNEROS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GÊNEROS. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

VÁRIOS GÊNEROS TEXTUAIS RESUMO

GÊNEROS  TEXTUAIS

fonte:http://www.aridesa.com.br/pagina/servicos/labredacao/labredacao_principaisgeneros.aspx


ABAIXO-ASSINADO
É um texto de reivindicação coletivo de caráter público ou restrito, subscrito por várias pessoas. Normalmente, há um vocativo, com o pronome de tratamento adequado. No corpo do texto, apresentam-se o problema, a petição e a justificativa do pedido. Após isso, vêm a citação do local e da data e as assinaturas. Linguagem culta formal.

ANÚNCIO
É um texto de intenção persuasiva a fim de obter consumidores. O nível de linguagem deve estar de acordo com o público que se pretende atingir, utilizando-se geralmente a variedade informal culta da língua. Os verbos normalmente estão no imperativo.

APÓLOGO
Texto que ilustra um ensinamento de vida através de situações alegóricas semelhantes às reais, envolvendo normalmente seres inanimados que agem como pessoas. Os apólogos têm o objetivo de modificar e reformar os conceitos humanos, levando as pessoas a agir de maneira diferente no âmbito moral e social. Geralmente, a linguagem é culta e formal.

ARTIGO DE OPINIÃO
É um texto de intenção persuasiva em que se defende um ponto de vista sobre determinado assunto. Deve-se fundamentar tal ponto de vista com base em argumentações. O autor pode colocar-se de modo pessoal (1ª pessoal do plural) ou de modo impessoal (3ª pessoa do singular). A estrutura varia bastante, mas comumente é disposta em três partes: há uma tese inicial na introdução, uma argumentação/refutação no desenvolvimento e uma conclusão. A linguagem segue o padrão culto formal.

ATA
Relato de fatos e resoluções tomadas numa assembléia ou reunião com fins de registro. Comumente em estilo formal e objetivo, traz, em seu início, menção de data, local e nome dos participantes da assembléia ou reunião. Após isso, seguem-se as resoluções tomadas a partir da pauta preestabelecida. No final, constam as assinaturas de quem secretariou a reunião e lavrou a ata e de todos os participantes. Geralmente, há ausência de parágrafos, a fim de evitar que modificações sejam feitas após o documento já lavrado.

AUTOBIOGRAFIA
Ver biografia.

BLOG
Ver diário.

BIOGRAFIA
Texto narrativo sobre os fatos particulares das diversas etapas da vida de um indivíduo ou personagem. Pode ser elaborada seguindo-se a ordem cronológica ou não. Quando o indivíduo biografado é o mesmo que cria o texto, tem-se a autobiografia. Convém empregar linguagem culta formal.

BULA
Em farmacologia, bula é um texto que apresenta informações sobre um medicamento, tais como composição, indicações, posologias, contra-indicações, interações medicamentosas, etc. Linguagem culta formal.

CARTA ABERTA
É uma carta que trata de um assunto de interesse coletivo, diferentemente da carta pessoal, que aborda assuntos particulares. Pode ser usada como maneira de protestar e/ou alertar contra certa problemática. Usa-se também como veículo de conscientização de uma população, um indivíduo ou uma instituição a quem a carta é dirigida. Sua estrutura é variável, mas geralmente há uma introdução que contextualiza o problema; um desenvolvimento, em que se analisa a dificuldade e se apresentam argumentos; e uma conclusão, através da qual se solicita uma mudança ou uma resolução do problema. Linguagem culta formal.

CARTA DE RECLAMAÇÃO E/OU SOLICITAÇÃO
É um gênero textual de intenção persuasiva em que se apresenta uma reclamação ou uma solicitação, ou ambas, para autoridade ou pessoa responsável. Tem estrutura semelhante à da carta pessoal: local, data, vocativo, corpo do texto, despedida cordial e assinatura (no caso dos vestibulares, não se deve assinar o texto). Quanto à linguagem, deve ser culta e formal, empregando-se verbos no presente do indicativo e pronomes de tratamento adequados

CARTA DO LEITOR
Através dessa variedade textual, o leitor expressa opinião sobre textos publicados em jornal ou revista, com intenção persuasiva, portanto, com uso de argumentos. A sua estrutura assemelha-se à da carta de reclamação e/ou solicitação: local e data, vocativo, corpo do texto, expressão cordial de despedida e assinatura (para efeito de vestibular, o candidato deve lembrar-se de não assinar).

CONTO
É um texto literário limitado ao essencial, apresentando os elementos básicos da narrativa: tempo e lugar (limitados), fatos e personagens (em número reduzido). O enredo apresenta normalmente a seguinte estrutura: situação inicial, complicação, clímax e desfecho. O narrador pode ser observador ou personagem, empregando geralmente a linguagem culta, formal ou informal, dependendo da situação comunicativa.

CRÔNICA
A crônica é um gênero eminentemente brasileiro, criado e desenvolvido aqui, talvez a partir do interesse nacional pelo cotidiano e, até mesmo, pela vida alheia; não como fofoca, mas como poesia. Freqüentemente narrativo, a crônica é um texto curto, rápido. Nas palavras de Fernando Sabino, um de nossos maiores cronistas, é “um comentário leve e breve sobre algum fato do cotidiano. Algo para ser lido enquanto se toma o café da manhã”. Ainda segundo Sabino, o cronista pretende apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano. Ele visa ao circunstancial, ao episódico, perseguindo o acidental. Em vestibulares, linguagem culta informal.

CRÔNICA ARGUMENTATIVA
É um texto híbrido, mescla de narração e argumentação. Comumente, a crônica argumentativa desenvolve sua tese a partir de um fato retirado do cotidiano, mote para o desenvolvimento do texto. Linguagem culta informal.

DEPOIMENTO
É um texto em que são narrados fatos vividos por uma pessoa. Há, portanto, uma intenção pedagógica: ensinar algo aos leitores. Esse formato textual apresenta os elementos básicos da narrativa: fatos, pessoas, tempo e espaço. O narrador é sempre o protagonista. Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa. Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo. Emprega-se o padrão culto formal da língua.

DIÁRIO
O diário é um gênero textual em que o autor relata cronologicamente fatos ou acontecimento do dia-a-dia, registra suas opiniões, confissões, impressões, etc. alguns diários são feitos e divulgados na rede mundial de computadores, sendo atualizados freqüentemente. São os weblogs, ou blogs.

DISCURSO
Mensagem oral ou texto escrito, geralmente formal, a ser lido perante um público. Comumente expositivo e argumentativo, o discurso é feito com um encadeamento lógico e ordenado de idéias, a fim de expressar a maneira de pensar e agir e/ou as circunstâncias identificadas, ou não, com certo assunto, meio ou grupo a quem se dirige o discurso. É interessante mencionar uma saudação inicial.

EDITORIAL
O editorial é um texto da responsabilidade da direção do jornal ou da revista, que deverá acompanhar cada número da publicação e que se debruça sobre os acontecimentos mais marcantes da atualidade ou dessa edição do periódico, comentando, analisando, exortando – em suma, fazendo opinião; não uma opinião qualquer, mas a opinião do jornal ou da revista. É esta característica que distingue o editorial dos outros textos argumentativos do jornal ou revista.

ENSAIO
É um texto literário breve, em prosa, situado entre o poético e o didático, caracterizado pela liberdade crítica e pelo tom pessoal assumido pelo autor, que expõe suas idéias, críticas e reflexões a respeito de um tema. Consiste, portanto, na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema. Difere do artigo, principalmente, no que tange à forma de expressão das idéias: enquanto no artigo são expressas opiniões, no ensaio pressupõe-se o amadurecimento de convicções, ou seja, o autor apresenta uma argumentação convincente, resultado de uma reflexão baseada em dados.

ENTREVISTA
A entrevista jornalística tem objetivos diferentes dependendo da informação veiculada e do público-alvo. Em qualquer entrevista, alguém (entrevistador) faz perguntas e outra (entrevistado) responde. O entrevistador estabelece um plano e prepara suas perguntas antes do encontro com o entrevistado. No encontro, acontece a conversa, que geralmente é gravada para, depois, transformar-se em texto escrito.

FÁBULA
É um gênero narrativo que transmite um ensinamento, uma moral. Utiliza como personagens quase sempre animais, cujo comportamento, preservando as características próprias, deixa transparecer uma alusão, via de regra satírica ou pedagógica, aos seres humanos. Nesse texto, normalmente há diálogos, com linguagem culta e formal. Ainda quanto à linguagem, devem ser empregados verbos no pretérito perfeito e imperfeito do indicativo nos trechos que pertencem ao narrador e no presente do indicativo na fala das personagens.

FOLHETO
Texto persuasivo de intenção publicitária impresso em folha avulsa, com distribuição corpo a corpo feita em locais de grande circulação. Com essa variedade textual, o autor apresenta produtos ou idéias e deseja levar o leitor ao seu consumo ou à sua aceitação. Configura-se, portanto, como uma exposição de características, levando-se em conta os diferenciais do produto e a pertinência das idéias. O nível de linguagem deve estar de acordo com o público a que se pretende atingir.

MANIFESTO
É um texto de intenção persuasiva, a fim de denunciar uma problemática pública, ou seja, de interesse de um determinado grupo de pessoas, e chamar a sociedade a uma ação conjunta para a sua resolução. Geralmente há, ainda, cobrança às autoridades públicas competentes, mostrando, com propriedade, os principais pontos do problema: causas e conseqüências. Apesar de não haver estrutura rígida para a elaboração de um manifesto, comumente ele apresenta título, menciona o problema ou a reivindicação em questão e arrola argumentos no corpo do texto e apresenta, no final, local e data. Ele pode ser também uma declaração pública de estilo formal, construída em interlocução direta com seu público-alvo, em que um governo, um partido político, uma escola literária, um grupo de pessoas ou uma pessoa, etc. expõem certa posição, decisão, programa ou concepção.

NOTÍCIA
É um gênero textual cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com simplicidade, concisão e precisão. A linguagem desse texto é formal, clara e objetiva. Para tanto, deve-se utilizar frases curtas. Não se pode esquecer de, no primeiro parágrafo, apresentar o lide (ou lead): "O quê? Quando? Onde? Como? e Por quê?". Em vista de vestibulares, a manchete (ou título principal) só será utilizada se for solicitada pela proposta.

PANFLETO
Ver folheto.

PARÁBOLA
É uma narração alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e, através dessa comparação, transmitir uma lição de sabedoria de caráter comumente religioso ou ético. A parábola transmite uma lição moral através de uma linguagem simbólica. Diferencia-se da fábula e do apólogo por ser protagonizada por seres humanos, o que é menos freqüente nestes gêneros textuais. É uma espécie de texto muito comum nos evangelhos.

PARECER CRÍTICO
Gênero textual no qual, além da resenha da obra, constam a avaliação das idéias expostas, a apresentação dos aspectos positivos e negativos, a justificativa da avaliação e, finalmente, deve constar do parecer o aconselhamento, ou não, da adoção da obra analisada.

RECEITA
Em culinária, são orientações para o preparo de uma iguaria. Uma receita costuma apresentar um título e uma estrutura dividida em ingredientes e modo de preparo. A primeira parte da estrutura relaciona os ingredientes e as quantidades necessárias para o feitio do prato. A segundo instrui com relação ao preparo.

RELATO PESSOAL
Ver depoimento.

RELATÓRIO
É um gênero textual através do qual se expõem os resultados de atividades variadas. Nesse gênero, cabe haver referências aos textos analisados, no entanto sem transcrição. Na conclusão, você pode apresentar constatações do que fora exposto, sem repetir o já escrito. Utiliza-se linguagem impessoal.

RESENHA CRÍTICA
Informa sobre o lançamento de um objeto cultural – disco, livro, show, peça teatral, exposição etc. – e avalia seus aspectos positivos e negativos. Tem intencionalidade persuasiva, que estimula o público a "consumir", ou não, o objeto em questão. Normalmente, há uma introdução que apresenta breve histórico da obra, seguido de descrição de suas partes e de uma avaliação de seus aspectos mais significativos; geralmente são feitas comparações com outras obras do mesmo autor ou com obras de outros autores. Pode-se comentar sobre a importância da obra no contexto atual. Os verbos ficam predominantemente no presente do indicativo, numa linguagem culta e formal.

RESUMO
É a apresentação concisa dos pontos mais importantes de outro texto. As etapas de um resumo são: a leitura atenta do original para identificar o tema e a finalidade; a seleção de fatos ou informações mais importantes para a compreensão do original; redação do resumo, com expressões menores e simplificadas que remetem ao original; e revisão do trabalho. O texto resumido deve estar escrito em 3ª pessoa do singular. Atenção: evite-se o uso abusivo de adjetivos.

SINOPSE
É um texto expositivo que apresenta, de forma resumida, o conteúdo de um objeto cultural, geralmente com a intenção de antecipar o que é a obra. Quem resume deve exprimir, em estilo objetivo, os elementos essenciais do objeto analisado. Por isso não cabem, numa sinopse, comentários ou julgamentos ao que está sendo condensado. Uma sinopse pode apresentar dados técnicos referentes à obra e também serve para despertar a atenção de quem a lê. Nesse sentido, é importante contar a história, mas deixar o leitor com curiosidade para saber mais.

TESTAMENTO
É a manifestação de última vontade pelo qual uma pessoa dispõe, para depois da morte, de todos ou de uma parte dos seus bens. Normalmente os testamentos contém disposições de ordem patrimonial, mas também podem ter disposições de outra natureza, tais como: a nomeação de um tutor, a confissão de uma dívida ou o reconhecimento de um filho. É revogável porque o testador pode sempre, a qualquer momento, revogá-lo, modificando-o total ou parcialmente. É pessoal, porque insusceptível de ser feito por meio de representante. É singular, porque não se admite a conjunção de pessoas. Não podem testar, no mesmo ato, duas ou mais pessoas.

VERBETE

Em lexicografia, é cada entrada de dicionário, enciclopédia, glossário, etc. Trata-se de um texto de definição e exposição. Nele, deve haver a definição de um termo considerando-se suas acepções denotativas e conotativas, além de generalizações e particularizações referentes ao uso do termo em variados contextos. Quanto à forma, pode-se utilizar a divisão em parágrafos ou a paragrafação única – nesse caso, lembrar-se de usar números ou letras para separar os tópicos, assim como nos verbetes de dicionário.