PáginasDESCRITOR

Mostrando postagens com marcador VARIAÇÃO LINGUISTICA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador VARIAÇÃO LINGUISTICA. Mostrar todas as postagens

domingo, 14 de setembro de 2025

VARIAÇÃO LINGUISTICA 2025

 

ALUNO:________________________________________________TURMA: 901DATA: 26/08/2025

PROFESSOR DIORGES – AULA: 1. VARIAÇÃO LIGNUÍSTICA, 2. PRECONCEITO LINGUÍSTICO, 3. LINGUAGEM FORMAL E LINGUAGEM INFORMAL

 

1. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

       As variações (variantes ou variedades) linguísticas são as mudanças naturais que ocorrem em uma língua, as quais se diferenciam da norma-padrão. Há quatro tipos: VARIAÇÃO GEOGRÁFICA, VARIAÇÃO HISTÓRICA, VARIAÇÃO SOCIAL E VARIAÇÃO ESTILÍSTICA.

 

Variação geográfica ou regional

       As variações geográficas são as diferenças de linguagem devido à região. Dependendo do lugar podemos encontrar nomes diferentes para a mesma coisa. Também há diferenças na pronúncia de algumas palavras. Exemplos:

Sacolé

Geladinho, dindim

Lombada

Quebra-molas

Sinal

Semáforo, sinaleira

Totó

Pebolim

Mandioca

Macaxeira, aipim

Abobora

Moranga, jerimum

Bolacha

Biscoito

Angu

Polenta

 

Variações históricas

      As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se transformaram com a ação do tempo. Exemplos:

Lingüiça

Linguiça

Pharmácia

Farmácia

Idéia

Ideia

Anti-social

Antissocial

Microondas

Micro-ondas

 

Variação social

       As variações sociais ocorrem de acordo com os diferentes grupos sociais com os quais uma pessoa interage. Este tipo de variação ocorre porque os grupos sociais possuem uma linguagem específica com uso de gírias e jargões.

 

Variação estilística

       São as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, contexto,  ou seja, a língua pode variar entre uma linguagem formal ou uma linguagem informal.

       Linguagem formal, culta ou padrão: é usada em situações comunicativas formais, como uma palestra, um congresso, uma reunião, etc.

      Linguagem Informal ou coloquial: é usada em situações comunicativas informais, como reuniões familiares, encontro com amigos, etc.

 

Observe a imagem abaixo os vários nomes atribuídos à mesma fruta.

http://www.aprendizagemconectada.mt.gov.br/documents/

 

 

1. A razão dessa fruta possuir nomes diferentes se deve a:

a) variação social ou grupo social como surfistas, skatistas, médicos, grupos religiosos...

b) variação histórica como aconteceu com a palavra você >Vossemecê, vosmecê, vosmincê, vassuncê, vancê, mecê, você, ocê, ce.

c) variações geográficas, ou seja, diferença entre uma região como Norte, Sul, Nordeste, Sudeste...

d) variação estilística quando o falante escolhe se usa uma linguagem formal ou informal, ou seja, se você se dirige a uma pessoa importante você usa a palavra informal cara ou formal senhor.

 

Leia a tirinha abaixo:

2. Qual das alternativas NÃO possui palavra da VARIANTE SOCIAL  utilizada por médicos?

a) laudo

b) necrose subcutânea

c) furúnculo

d) processo de intumescência

 

Leia a tirinha abaixo

 

3. A linguagem criada por Julieta é:

a) formal, isto é, uma linguagem típica de documentos, artigos científicos...;

b) informal, isto é, uma linguagem que utiliza gírias, típica das conversas...;

c) formal e informal;

d) formal, culta, padrão.

 

4. A única alternativa em que o significado da palavra faz parte da linguagem formal é:

a) namorado = nonogodo;

b) casa= masaca;

c) namorado = “crush”;

d) casa = residência.

 

5. A respeito da linguagem utilizada pela personagem Junim, no último quadrinho, podemos afirmar que:

a) é entendida por todas as pessoas;

b) é entendida só por meninos;

c) é entendida por um grupo específico de pessoas;

d) não é entendida por ninguém.

 

 

 

 

6. São palavras usadas na linguagem informal presentes na tirinha, EXCETO:

a) sacarem;

b) a gente;

c) fofocar;

d) meninos.

 

Veja a letra da musica da MC Dani

Mina Chavosa (MC Dani)

 Mina chavosa Mina chavosa Mina chavosa só anda assim

Cabelo soltinho estilo colômbia

Juliet no rosto, saia da Ciclone e um Nike no pé

 Pode fala, pode pensa, fala o que qué, que eu não to de K.O

Nóis chega no baile gritando bem alto '' CADE OS TOP ZIKA AMÔ? ''

 

7. A partir da observação da linguagem utilizada no texto podemos dizer que ele se destina ao seguinte grupo social:

a) crianças

b) idosos

c) adultos

d) jovens

 

8. A palavra “mina” é representativa da linguagem

a) Informal ou coloquial de uso cotidiano, em conversas e bate papo.

b) Informal ou coloquial utilizada em notícias de jornal.

c) Formal, culta ou padrão ensinada na escola.

d) Culta, formal ou padrão ensinada na escola.

 

9. A linguagem informal ou coloquial costuma apresentar gírias.  A alternativa que NÃO apresenta um exemplo de gíria é

a) chavosa

b) Juliet

c) K.O

d) ZIKA

 

Observe o meme abaixo.

 

10. A linguagem do meme indica que seu público alvo são:

a) religiosos

b) torcedores de futebol

c) médicos e professores

d) pipeiros

 

11. “ na mão” A palavra em estaque está abreviada , as abreviações são característica da linguagem informal. Como ficaria a reescrita dessa palavra na linguagem formal?

a) está

b) esta

c) tava

d) to

 

12. A expressão “Tá na mão” no meme significa que:

a) Peguei primeiro, já peguei.

b) É pra já, tá ok.

c) Vamos conseguir.

d) Está no papo.

 

 PRECONCEITO LINGUÍSTICO

       Preconceito linguístico é uma forma de discriminação social que consiste em julgar o indivíduo pela forma como ele se comunica, seja oralmente, seja por escrito. O parâmetro desse julgamento é a chamada norma culta: quanto mais distante dela, mais criticado (e rebaixado) é o falante.

 

Leia a tirinha da Anésia.

 

13. A tirinha acima retrata um caso de preconceito linguístico. Esse preconceito se deu pelo fato de:

a) A personagem rir dos problemas de saúde da prima.

b) A personagem rir da maneira de falar de sua prima.

c) A personagem rir da aparência da prima.

d) a personagem ter se arrependido do que disse.

 

14. Na escola é ensinada a linguagem formal, padrão ou culta. A alternativa que apresenta linguagem padrão é:

a) tá

b) pobrema

c) estombo

d) estômago

 

Leia a tirinha abaixo

 

15. Na tira acima A moça já conhecia o rapaz?

.....................................................................................................................................................

 

16. Por que ela não quis conversar com o rapaz?

....................................................................................................................................................

 

17. Como ficaria a fala do rapaz se fosse escrita na variante padrão?

.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

18. Preconceito linguístico é humilhar, ridicularizar ou julgar uma pessoa por causa da variante linguística que ela usa, ou seja, a maneira como ela fala. Na tira acima houve preconceito linguístico? Por quê?

........................................................................................................................................................................

 

19. Você já sofreu ou presenciou uma situação de preconceito linguístico? Comente.

..............................................................................................................................................................................................................................................................

20. Quais os 4 tipos de variações que uma língua pode sofrer?

......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

 

 

sábado, 13 de março de 2021

VARIAÇÃO LINGUISTICA BBB21 OS BASTIÃO

VARIAÇÃO SOCIAL

LEIA A TIRINHA ABAIXO.




http://www.willtirando.com.br/valendo-um-milhao-antonio/

1. De acordo com o texto Antônio:

a) Estudou pouco, concluiu apenas o ensino fundamental do 1º ao 9º ano

b) Teve acesso a todas as etapas do ensino, inclusive estudou no exterior

c) Concluiu o ensino fundamental e o ensino médio.

d) Teve sua formação a distância, por isso leu 36 livros.

2. Antônio gosta de “Chopin”. A palavra destacada se refere a

a) Um tipo de chope servido em taças pequenas

b) Um tipo de bebida amarga.

c) Um pianista e compositor.

d) Um campeão de SUDOKU.

3. Responda a questão do quarto quadrinho: Qual o apelido dos inseparáveis amigos Caio e Rodolfo no BBB21?

a) Os Bastião

b) Os Chicos

c) Os Sertanejos

d) Zezé di Camargo e Luciano

4. A expressão de Antônio no último quadrinho indica que ele:

a) Sabe a resposta, pois estudou muito e leu muitos livros

b) Não sabe a resposta, pois há conhecimentos que não são adquiridos na escola.

c) Não sabe a resposta, porque não estudou o suficiente.

d) Sabe a resposta, porque está sorrindo.

5. A tirinha nos permite inferir que:

a) os conhecimentos escolares e os conhecimentos de mundo são importantes.

b) Só os conhecimentos adquiridos no mundo são importantes

c) Apenas os conhecimentos escolares são importantes.

d) apenas os conhecimentos escolares são cobrados e programas de perguntas.

 

GABARITO

1. B

2. C

3. A

4. B

5. A

quarta-feira, 3 de março de 2021

VARIAÇÃO - VARIEDADE - LINGUÍSTICA BNCC (EF69LP55) DESCRITOR 13

 

 Domingão

    Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para o Zeca.

    — E ai, cara? Vamos ao cinema?

    — Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....

    — Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!

    E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima sessão.

    Saímos de lá, comentando:

    — Que filme massa!

    — Maneiro mesmo!

    Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais.

CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com

1. A linguagem utilizada nesse texto é comum em

a) artigos científicos

b) entrevistas de emprego

c) rodas de conversa

d) textos jornalísticos

https://www.youtube.com/watch?v=IFz8pJJi3D4

 2. Os dois personagens que conversam nesse texto são

a) adultos

b) crianças

c) idosos

d) jovens.

https://profwarles.blogspot.com/2017/02/quiz-26-portugues-9-ano.html

 Dom Casmurro

        Uma noite dessas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.

       [...] No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou.

       [...] Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor titulo para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo.

https://www.camara.leg.br/radio/programas/531535-dom-casmurro-de-machado-de-assis/

 

3. A linguagem usada nesse texto é exemplo de um registro

a) cientifico

b) coloquial

c) formal

d) popular

 

Vício na fala (Oswald de Andrade)

 Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados

http://nossacasa.net/blog/vicio-na-fala/

 4. Nesse texto as palavras “mió” e “pió” são exemplos de linguagem

a) coloquial

b) formal

c) jornalística

d) poética

https://www.youtube.com/watch?v=IFz8pJJi3D4

 

SETE ANOS DE PASTOR JACOB SERVIA (Luís de Camões)

Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;

mas não servia ao pai, servia a ela,

e a ela só por prêmio pretendia.

 

Os dias, na esperança de um só dia,

passava, contentando se com vê-la;

porém o pai, usando de cautela,

em lugar de Raquel lhe dava Lia.

 

Vendo o triste pastor que com enganos

lhe fora assim negada a sua pastora,

como se a não tivera merecida;

 

começa de servir outros sete anos,

dizendo:_Mais servira, se não fora

para tão longo amor tão curta a vida.

https://www.escritas.org/pt/t/2510/sete-anos-de-pastor-jacob-servia

 

5. No trecho “...como se a não tivera merecida;...”, a palavra destacada é um exemplo de

a) expressão de gíria.

b) expressão regional.

c) linguagem coloquial.

d) linguagem formal.

 

Mina Chavosa (MC Dani)

 Mina chavosa Mina chavosa Mina chavosa só anda assim

Cabelo soltinho estilo colômbia

Juliet no rosto, saia da Ciclone e um Nike no pé

 Pode fala, pode pensa, fala o que qué, que eu não to de K.O

Nóis chega no baile gritando bem alto '' CADE OS TOP ZIKA AMÔ? ''

https://www.letras.mus.br/mc-dani/1770709/

6. A palavra “mina” é representativa da linguagem

a) coloquial.

b) jornalística.

c) literária.

d) padrão.

 7. A alternativa que NÃO apresenta um exemplo de gíria é

a) chavosa

b) Juliet

c) K.O

d) ZIKA

 

Onde trabalhar

O perito tem quatro possibilidades de emprego:

• ser contratado por uma empresa de consultoria, que é chamada quando pinta um problema em outra empresa;

• ser perito da Polícia Federal ou Estadual, que mantém seu próprio corpo de especialistas;

• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal ou por alguma pessoa ou empresa para trabalhar num caso específico;

• trabalhar em uma empresa para fazer segurança virtual preventiva. Ou seja, proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers.

Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006, p. 22.

 8. No Texto, há uma palavra representativa de linguagem coloquial em:

a) “ser contratado por uma empresa de consultoria,”.

b) “que é chamado quando pinta um problema...”.

c) “ser perito da Polícia Federal ou Estadual,”.

d) “ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal...”.

 

(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

E a viagem continua...

Depois de rezarmos e cantarmos muito, voltávamos todos para casa e logo chegavam convidados para o almoço, que sempre era especial. Comidas italianas que vovó, a nona, fazia.

E todos os adultos matavam saudade da Itália. Ela tinha vindo de lá, de navio, no começo do século, quando meu pai tinha três anos. Mamãe chegou um pouco mais tarde, com seus pais.

Depois de moços, conheceram-se no Brasil e se casaram.

Durante o almoço, falavam em italiano e tomavam vinho. Era engraçado! Como na missa, não entendíamos nada...

ZABOTO, L. H. Vovó já foi criança. Brasília: Casa Editora, 1996.

 9. Quem é o narrador desse texto?

a) a avó.

b) a mãe.

c) o pai.

d) uma neta.

 A decadência do Ocidente

O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. Já tinha até um nome para ela – Margarete – e planos para adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida.

– Comida?!

– Sim, senhor.

– Mas se come ela?

– Ué. Você está cansado de comer galinha.

– Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui?

– Claro.

Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento.

O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo.

– A empregada não sabe fazer?

– Não só não sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de galinha.

Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse o pescoço da galinha.

– Eu?! Não mesmo!

O doutor lembrou-se de uma velha empregada de sua mãe. A Dona Noca.

– A Dona Noca já morreu – disse a mulher.

– O quê?!

– Há dez anos.

– Não é possível! A última galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela.

– Então faz mais de 10 anos que você não come galinha ao molho pardo.

Alguém no edifício se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inomináveis com gatos.

– Somos uma civilização de frouxos! – sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e repetiu:

– Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

E a Margarete só olhando.

VERÍSSIMO, Luis Fernando. A decadência do Ocidente. In: A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98.

 10. O trecho que expressa o uso de linguagem coloquial é:

a) “O doutor ganhou uma galinha viva...”.

b) _Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

c) “A mulher foi consultar a empregada.”.

d) “─ Há dez anos.”.

 11. O trecho em que aparece a “voz” do filho mais moço é?

a) – Sim, senhor.

b) – Mas se come ela?

c) – Ué. Você está cansado de comer galinha.

d) – Claro

 (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Pônei glutão

Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4 anos de idade.

A única diferença é que Magic não é uma criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote no chão para esfriar.

Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de laranja.

Disponível em: <http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/ponei-glutao>. Acesso em: 4 jan. 2012.

 

12. No trecho “Toda criança gosta de comer alguma porcaria, ?”, o termo em destaque é um exemplo de linguagem

a) falada em uma determinada região.

b) falada entre amigos.

c) utilizada em jornais.

d) utilizada em receitas médicas.

 

(SAEPE). Leia o texto abaixo.

O grande sábio e o imenso tolo

 Por um acaso do destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido do sábio professor exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quanto pôde a conversa insossa e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu:

– Vamos fazer um jogo que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco cem pratas.

Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder, perde cem.

– Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo quanto aparentava –, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe infinitamente mais do que eu.

Só posso jogar com a seguinte combinação: quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte.

– Está bem – concordou o professor –, pode começar.

– Me diz, professor – perguntou o aluno –, o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?

O professor, sem sequer pensar, respondeu:

– Não sei; nem posso saber! Isso não existe.

– O senhor não disse se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o aluno – e, portanto, me deve cem pratas.

– Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o professor pagando –, mas agora é minha vez. Me diz aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?

– Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior discussão, pagou vinte pratas ao professor.

MORAL: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo 20% da esperteza.

FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 215-216.

 

13. Nesse texto, o trecho que apresenta uso de linguagem coloquial é:

a) “Faz o tempo passar bem mais depressa.”.

b) “Ah, mas isso é injusto!”.

c) “Quando o senhor acertar, ganha só vinte.”.

d) “–Tá bem, eu pago as cem pratas.”.

 

(SPAECE). Leia o texto abaixo.

O estresse faz bem

 

A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias, o computador travou de vez e o mala do chefe insiste em pegar no seu pé. O resultado disso é clássico: estresse. Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas – mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você. Pelo menos é o que diz Bruce McEwen, o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.

Quando sentimos o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar informações que podem ser decisivas e encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas estressadas potencializam sua capacidade de superar um problema, na visão do professor (funciona quase como o espinafre para o Popeye). Mas há um porém, se nos estressarmos demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções como a memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o estresse com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que deem prazer, como diz McEwen – autor do livro O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos – na entrevista que concedeu à SUPER.

WESTPHAL, Cristina. Super interessante. Abril, 2009. Adaptado: Reforma ortográfica. Fragmento.

 14. O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no trecho:

a) “Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas...”

b) “... o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.”.

c) “Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, ...”

d) “... funções como a memória acabam prejudicadas.”.

 

15. No texto acima o autor se dirige ao seu interlocutor várias vezes. Marque a alternativa em isso NÃO acontece.

a) “...a crise roeu suas economias...”

b) “...o mala do chefe insiste em pegar no seu pé.”

c) “mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você.”

d) “funciona quase como o espinafre para o Popeye”

 

GABARITO

1. C

2. D

3. C

4. A

5. D

6. A

7. B

8. B

9. D

10. B

11. B

12. B

13. D

14. A

15. D