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domingo, 18 de abril de 2021

O HOMEM DE 6 MILHÕES DE ANOS REPORTAGEM

 

 Reportagem: O homem de 6 milhões de anos (Gabriela Carelli)

        Desde que Charles Darwin estabeleceu que o homem e o macaco tinham um ancestral comum, os cientistas lançaram-se numa corrida em busca do elo perdido, a criatura que marca a divisão entre as duas espécies. Na semana passada, pesquisadores franceses e quenianos chefiados pelo paleontólogo Martin Pickford, do Collège de France, anunciaram ter chegado bem perto desse ponto ao descobrir ossos fossilizados de um hominídeo datado de 6 milhões de anos. O achado ocorreu durante escavações na área de Baringo, no Quênia, em 25 de outubro de 2000, e tem implicações assombrosas.

        Ainda sem catalogação e apelidado apenas de Homem do Milênio, o fóssil do hominídeo é 1,5 milhão de anos mais antigo que os restos do mais velho ancestral humano conhecido, encontrado na Etiópia em 1994. A novidade não para por aí: a equipe afirma que a criatura está num estágio evolutivo mais avançado que o de vários outros hominídeos que viveram em períodos mais recentes.

        Caso confirmada, a hipótese pode descartar linhagens inteiras de homens-macacos que se julgava serem ancestrais humanos. “Seis milhões de anos é exatamente a época em que se acredita ter acontecido a separação entre o homem e os macacos”, diz o antropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo. “Se a datação for confirmada, Pickford fez uma descoberta sem precedentes.”

        O paleontólogo do Collège de France e sua colega Brigitte Senut, do Museu de História Natural de Paris, encontraram de fato peças importantes. Ao anunciar a descoberta, eles exibiram em Nairóbi, capital do Quênia, um fêmur esquerdo perfeitamente conservado. O osso mostra que o Homem do Milênio tinha pernas fortes. Isso o capacitava a andar ereto. Pelo comprimento dos ossos, calcula-se que o hominídeo era da altura de um chimpanzé. Mas os dentes e a estrutura da mandíbula encontrados, segundo Pickford, o remetem diretamente ao homem moderno. A dentição é bem similar à nossa: pequenos caninos e molares completos. Essa configuração dentária possibilita uma dieta à base de frutas e vegetais, com ingestão ocasional de carne. “Tudo parece inédito, mas antes de qualquer afirmação é necessária uma avaliação precisa, pois os fósseis pertencem a um período muito incerto”, disse a Veja Chris Stringer, titular da cadeira de origem humana do departamento de paleontologia do Museu de História Natural de Londres, ao comentar os detalhes dos fósseis. Tanta cautela faz sentido. Afinal, leva-se muito tempo para provar se os restos são mesmo de um hominídeo.

        A própria datação em 6 milhões de anos ainda precisa ser comprovada com a análise dos ossos. O que se sabe até agora é que os fósseis foram localizados numa camada de terra com essa idade geológica. O Ardipithecus ramidus, atualmente considerado o ancestral mais antigo do homem, com 4,4 milhões de anos, ainda está sendo estudado. Apesar de a maioria dos cientistas acreditar que se trata de um hominídeo, alguns questionam se a criatura não pertence a outro gênero – um meio termo entre um hominídeo e um macaco, sem vínculos com a evolução humana. Neves não descarta essa hipótese nos achados de Pickford. “É estranha uma dentição assim tão próxima da humana. Geralmente, antes dos 2 milhões de anos, ela é muito mais parecida com a dos chimpanzés.”

        A árvore genealógica do homem está longe de ser uniforme. Os cientistas conseguiram encadear de forma cronológica algumas das espécies que fazem parte de nossa cadeia evolucionária, mas há dúvidas sobre como ramos inteiros se extinguiram. Cada nova descoberta abala os alicerces dessa escala, eliminando possibilidades e alterando a configuração dos galhos. Também são pouco claros os motivos da extinção de ramos inteiros, como o do Homo erectus, por muito tempo considerado um dos degraus da evolução humana e agora visto como uma espécie à parte. “Entre 2,5 milhões e 1,5 milhão de anos atrás existiram seis espécies diferentes de hominídeos, tanto na África como na Ásia”, diz o paleontólogo Donald Johanson, descobridor do mais popular fóssil já encontrado, a Lucy, uma fêmea Australopithecus aferensis de 3,2 milhões de anos. “Depois de 35.000 anos só haviam sobrado duas, a nossa e a dos neandertais, que conviveram por cerca de 10.000 anos.” Até hoje não se sabe direito o que aconteceu com os neandertais, mas o fato é que o homem ficou sozinho.

CARELLI, Gabriela. O homem de 6 milhões de anos. Disponível em: http://www.veja.com.br. Acesso em: 16 ago. 2002.

Fonte: Português – Língua e Cultura. Carlos Alberto Faraco. Volume 1. 2. Ed. – Curitiba: Base Editorial, 2010. P. 98-100.

Entendendo a reportagem:

01 – O texto é, de novo, basicamente informativo. Vamos localizar as informações básicas:

a)   Que fato está sendo noticiado?

A descoberta de ossos fossilizados de um hominídeo datado de 6 milhões de anos.

b)   Qual é a data presumida do fóssil?

6 milhões de anos.

c)   Quem achou?

Pesquisadores franceses e quenianos.

d)   Onde e quando?

Baringo, no Quênia em 25 de outubro de 2.000.

 

02 – O texto nos diz que o fóssil pode estar muito próximo do elo perdido.

a)   O que designa a expressão elo perdido?

O ser que liga os humanos ao ancestral comum a humanos e outros primatas.

b)   Por que o texto faz esta afirmação?

O fóssil do homem do milênio é 1,5 milhão de anos mais antigo que os restos do mais velho ancestral humano conhecido, encontrado na Etiópia em 1994.

 

03 – Ao fim do primeiro parágrafo, está dito que a descoberta do fóssil tem implicações assombrosas (detalhadas nos parágrafos seguintes) Quais são elas?

        São os 2° e 3° parágrafos.

 

04 – A cautela cientifica está, de novo, bem presente neste texto. Localize exemplos.

        4° parágrafo – citação. 5° parágrafo (hipótese, parece, incerto, dúvidas...).

 

05 – Que dados interessantes traz a reportagem sobre a árvore genealógica do homem?

      6° parágrafo.

 

 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO


REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO

Projeto Identidade traz representatividade com propósito

       “Nos emocionamos vendo uma senhora negra subindo as ladeiras de Santa Tereza só para ver nosso trabalho”. Noemia Oliveira descreve com muita alegria suas percepções sobre os convidados de todas as origens e idades, que prestigiaram as  mostras fotografas do  Projeto Identidade a qual é uma das idealizadoras e curadora juntamente com Orlando Caldeira, desde o final de 2014. O projeto, que já teve duas exposições, se baseia no enegrecimento de personagens clássicos da literatura, cinema e cultura pop, que são originalmente brancos.
        Com uma equipe majoritariamente negra, o PI tem a produção executiva de Drayson Menezzes  e contou com a colaboração de muitas celebridades como Sheron Menezzes, Lellezinha, Juliana Alves, Ruth de Souza e Milton Gonçalves. Guilherme Silva e Faya foram os fotógrafos que zeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis.
       Felizmente não se trata de blackface. Eles convidaram pessoas negras e as caracterizam como Mulher Maravilha e Chaplin, por exemplo, mas sem perder seus traços negros. “A Lellezinha fez uma foto com a gente e fazemos questão que ela usasse o cabelo bem armado. A gente não afina o nariz, não expomos o corpo das mulheres fotografadas, mantemos as características natural dos atores. Temos muito cuidado com isso. Também nunca teremos personagens que são empregados ou escravos”, explica Noemia.
        “Precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos. Para gente o protagonismo negro tem que ter pessoas negras, sempre, então escolhemos pessoas como a gente e que falam a nossa língua”, destaca Noêmia.

       Resumo
       
      Identidade, exposição fotográfica que apresenta ícones populares (originalmente brancos) representados por pessoas negras, vem questionar. Idealizado por Noemia Oliveira e Orlando Caldeira e clicado por Guilherme Silva, o Identidade nasceu da ânsia de propor uma reflexão sobre os valores estéticos impostos na sociedade brasileira, utilizando para isto a força da imagem. Trata-se de um trabalho que pretende viabilizar o reconhecimento da figura negra como possibilidade potente do belo, tendo tamém como intuito suscitar uma ponderação sobre os danos que a “invisibilidade” do negro pode trazer para a formação de uma sociedade democrática: uma sociedade que se respeite, que se assuma e se represente em diversidade.

1. Qual o objetivo do projeto abordado na reportagem?
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2. Leia as informações a seguir e copie as que são apresentadas na reportagem.
a) os objetivos do projeto
b) o custo financeiro do projeto
c) convidados que prestigiam o projeto
d) o número de exposições que o projeto já teve
e) a equipe de produção do projeto
f) a profissão de cada pessoa fotografada

3. Como a jornalista que escreveu o texto pode ter obtido as informações que aparecem na reportagem?
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4. Por que os idealizadores do projeto optaram por manter as características naturais dos atores participantes?
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5. Releia a seguinte fala do quarto parágrafo.
“precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos”
a) A quem Noemia Oliveira, autora da frase, se refere ao usar a 1ª pessoa do plural?
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b) Por que essas pessoas precisariam saber que são bonitas?
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6. Como o projeto contribui para a representatividade das pessoas negras?
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7. O que você imagina que seja uma sociedade democrática?
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8.De acordo com o resumo, a invisibilidade do negro não contribui para uma sociedade democrática. Por quê?
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9. Explique o que significa enegrecer as personagens clássicas, no trecho:
“O projeto se baseia no enegrecimento de personagens clássicos”
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10. A autora da reportagem afirma que os fotógrafos “fizeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis”.
a) Que palavra demonstra opinião da autora sobre as fotos?
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b) Ao usar essa palavra, a autora deixa transparecer uma opinião positiva ou negativa sobre as fotos?
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11. Releia esta frase.
“Então escolhemos pessoas como a gente  e que falam a nossa língua” destaca Noemia.
O que Noemia Oliveira quis dizer com “falam a nossa língua”
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12. No resumo, por que foram usadas aspas na  palavra “identidade”?
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13. Agora observe as aspas na palavra “invisibilidade”. Nesse caso as aspas foram usadas com a mesma finalidade? Explique.
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quinta-feira, 28 de maio de 2020

REPORTAGEM BELA GIL 6ºANO RIO18


REPORTAGEM BELA GIL 6ºANO RIO18

Frutas, legumes e simpatia
Ao combinar pratos incomuns e convidados famosos em seu programa de TV,
Bela Gil arrebanha adeptos da alimentação saudável
Carolina Barbosa

        Em volta da churrasqueira acesa, três convidados observam atentamente, entre incrédulos e surpresos, os movimentos de sua jovem anfitriã. Ela pega quatro fatias de melancia, besunta com azeite e tempera com sal e pimenta. Em seguida, acomoda os quatro pedaços sobre a grelha. Sob o efeito do calor, eles começam a chiar até que fiquem tostados. Uma vez assada, a fruta é servida quente ao cantor Ney Matogrosso, ao showman Luiz Carlos Miele e ao compositor Arnaldo Antunes. Polidamente, eles elogiam a ousada culinária da anfitriã, a chef de cozinha Bela Gil, 27 anos, filha do cantor e compositor Gilberto Gil. “Lembra um legume, salgada desse jeito”, compara Arnaldo. “Olhando assim, parece carne”, entusiasma-se Ney Matogrosso com um pedaço espetado no garfo. Miele, gaiato, parte para a ironia: “Vou levar você lá em casa e te servir esse prato a cavalo: melancia com um ovo em cima.” A cena foi ao ar no último dia 3, em um episódio do programa Bela Cozinha, exibido pelo canal GNT. Além da melancia, o quarteto degustou couve, abacaxi e abobrinha na brasa, acompanhados de farofa de cará.[...]
      Com uma proposta radical – a de apresentar pratos inusitados feitos com ingredientes que a maioria das pessoas rejeita –, o programa tem um ponto de partida arriscado. Imbuída da missão de promover uma dieta saudável, a chef apresenta preparações à base de frutas, legumes e verduras e convida celebridades para experimentá-las. [...]

1 – “Em volta da churrasqueira acesa, três convidados observam, atentamente, entre incrédulos e surpresos, os movimentos de sua jovem anfitriã.
a) Que expressão indica onde acontece este fato?
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b) Continue a ler o texto, descubra a quem a palavra destacada se refere e escreva seu nome abaixo:
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2 – “Ela pega quatro fatias de melancia, besunta com azeite e tempera com sal e pimenta. Em seguida, acomoda os quatro pedaços sobre a grelha. Sob o efeito do calor, eles começam a chiar até que fiquem tostados. Uma vez assada, a fruta é servida quente ao cantor Ney Matogrosso, ao showman Luiz Carlos Miele e ao compositor Arnaldo Antunes.

a) Sublinhe, no trecho acima, três palavras ou expressões que foram empregadas para substituir o que está destacado, a fim de evitar a repetição.

3 – Copie do texto uma frase que indique uma opinião sobre o programa.
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4 –“Além da melancia, o quarteto degustou couve, abacaxi e abobrinha na brasa, acompanhados de farofa de cará.” Escreva uma palavra que possa substituir a que está destacada:
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5 –“a chef apresenta preparações à base de frutas, legumes e verduras e convida celebridades para experimentá-las. [...]”
a) A que se refere a palavra destacada?
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6 –“Com uma proposta radical – a de apresentar pratos inusitados feitos com ingredientes que a maioria das pessoas rejeita –, o programa tem um ponto de partida arriscado.”
a) Por que a proposta do programa é radical?
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7 – Com que objetivo Bela Gil apresenta esse programa?
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segunda-feira, 25 de maio de 2020

REPORTAGEM TEORIA E EXERCÍCIOS ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154


REPORTAGEM ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS p.154
COM ADAPTAÇÕES

NOTÍCIA X REPORTAGEM
      Notícia é relato de acontecimento atual, de interesse público, veiculado em jornal impresso ou online, em blog, em jornal mural, em emissora de rádio, em canal de televisão etc.
      Reportagem geralmente é a ampliação de uma notícia, que teve grande interesse social. A reportagem procura abordar diferentes aspectos do acontecimento, seus antecedentes, suas causas e consequências; apresenta depoimentos, dados estatísticos, fotos ilustrativas, opiniões... Sua função, além de informar, é estimular uma reflexão sobre o assunto.
       Quanto à estrutura. a notícia e a reportagem são semelhantes em suas partes básicas: manchete, linha fina, LIDE, corpo do texto.
       A reportagem é mais ampla em espaço e em seus conteúdos, apresenta e detalha as informações, apresenta mais depoimentos, traz boxes com fotos. mapas, dados estatísticos, entrevistas etc.

Veja um quadro com diferenças básicas entre noticia e reportagem:
NOTÍCIA
REPORTAGEM
Mais curta.
Relato de um fato.
Mais direta.
Objetiva, prende-se ao fato.
Tem por objetivo informar.
Relata acontecimentos diários e atuais.



Vincula-se aos acontecimentos diários, atuais.
Geralmente mais extensa.
Exposição sobre um assunto.
Mais detalhada com mais aspectos de um mesmo assunto.
Objetiva, porém mais analítica.
Tem por objetivo detalhar a informação e estimular a reflexão.
Vincula-se a assuntos que são de interesse público.


TÍTULO (MANCHETE): Ter menos, compartilhar mais
LINHA FINA: Em meio a um modelo altamente consumista, a economia colaborativa ganha adeptos como alternativa de uso criativo de recursos e valorização dos laços sociais

CORPO DO TEXTO:
       Ensinar bordado em troca de aulas de inglês, pedir ao vizinho uma pipoqueira emprestada, trocar brinquedos que já perderam a graça por outros diferentes, jantar na casa de um chef de cozinha. Práticas desse tipo podem até parecer mais comuns em cidades pequenas, mas têm ocorrido com frequência em centros urbanos como São Paulo. Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa - na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos - ganha adeptos como alternativa para quem busca ter menos e compartilhar mais.
[...]
       Apesar de diversas práticas fazerem parte da economia colaborativa ou compartilhada, há nuances dentro do mesmo modelo. Segundo a economista e consultora em economia criativa Ana Carla Fonseca Reis, é possível apontar algumas variáveis básicas: aquelas em que há pagamentos e não se coloca a ideia de posse em questão, como é o caso de quem aluga temporariamente um quarto de casa; as que trabalham com a ideia de posse compartilhada, como nos grupos de pessoas que se reúnem para comprar um bem em conjunto; e as que valorizam o acesso e não a posse, seja por meio de transações monetárias ou não, como no caso de redes de empréstimo, uso compartilhado ou trocas de produtos e serviços. [...]
      A antropóloga Hilaine Yaccoub, especialista em antropologia do consumo, lembra que, apesar de a tecnologia ter colaborado para um resgate de redes de compartilhamento desse tipo, elas já existem desde que nos organizamos como sociedade. "O que acontece é que, hoje, muitas pessoas têm buscado um retorno a esse consumo mais coletivo e menos individual", afirma. [...]

Tecnologia a favor
[...]
       A professora de Economia na Era Digital [...] Dora Kaufman explica que as tecnologias digitais e as redes sociais são centrais para entender o crescimento da economia colaborativa. "Se antes os indivíduos compartilhavam objetos e serviços de maneira mais restrita em seus círculos mais próximos, hoje as redes digitais promovem essas mesmas práticas em dimensões maiores, envolvendo participantes que nem sempre conhecemos", compara. "As redes sociais digitais não só impulsionam as práticas colaborativas ao oferecer suas plataformas, como também trazem uma dimensão inédita, minimizam os fatores geográficos e temporais das comunicações, privilegiam os interesses e as habilidades dos participantes em detrimento de padrão de vida, gênero, cor, idade etc."
       [...] A pesquisadora informa que não se pode antecipar o resultado disso em longo prazo. "Atualmente, a economia colaborativa me parece uma prática que as pessoas estão reconhecendo como um valor positivo e que vem sendo adotada por indivíduos engajados em contribuir para uma sociedade mais igualitária, menos consumista e mais humana."
Ter menos, compartilhar mais. Revista E, Serviço Social do Comércio (Sesc), São Paulo, fev. 2016. Disponível
em: .
Acesso em: 24 ago. 2018.

1. A partir da leitura do primeiro parágrafo informe o assunto da reportagem.
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2.De que forma o primeiro parágrafo introduz o assunto da reportagem para o leitor( Como ele chama o assunto)?
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3.Leia o fragmento:  “Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos ganha adeptos” Que outro sinal de pontuação poderia substituir os travessões?
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4. De acordo com o primeiro parágrafo, o que torna a economia colaborativa possível em uma cidade grande como São Paulo são as facilidades tecnológicas. Identifique de que modo essa afirmação é reforçada no corpo da reportagem.
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5. Sobre as especialistas entrevistadas na reportagem, responda às questões.
a) Qual é a relação delas com o tema abordado pela reportagem?(o que eles fazem, profissão...)
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b) Qual é o posicionamento dessas profissionais em relação à economia colaborativa? (Qual é a opinião)
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c) Como esse posicionamento se relaciona com o título e a linha fina?
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6.Imagine que você seja o editor da Revista X e crie um boxe com cinco dicas de atitudes que contribuam para um comportamento de consumo mais responsável. Dê um título a seu boxe usando uma palavra COLABORE.
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7. Quais são os principais problemas de acesso à educação no Brasil hoje?  Quais as possíveis soluções para esses problemas?
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8. Para indicar as falas das pessoas entrevistadas, qual sinal de pontuação foi utilizado?
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FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.



domingo, 17 de maio de 2020

REPORTAGEM ALPHA 7º ANO TER MENOS COMPARTILHAR MAIS


REPORTAGEM ALPHA  7º ANO  TER MENOS COMPARTILHAR MAIS


Ter menos, compartilhar mais
Em meio a um modelo altamente consumista, a economia colaborativa ganha adeptos como alternativa de uso criativo de recursos e valorização dos laços sociais

       Ensinar bordado em troca de aulas de inglês, pedir ao vizinho uma pipoqueira emprestada, trocar brinquedos que já perderam a graça por outros diferentes, jantar na casa de um chef de cozinha. Práticas desse tipo podem até parecer mais comuns em cidades pequenas, mas têm ocorrido com frequência em centros urbanos como São Paulo. Graças às facilidades tecnológicas, a chamada economia colaborativa -na qual se tem como foco o consumo coletivo, as trocas ou empréstimos - ganha adeptos como alternativa para quem busca ter menos e compartilhar mais.
[...]
       Apesar de diversas práticas fazerem parte da economia colaborativa ou compartilhada, há nuances dentro do mesmo modelo. Segundo a economista e consultora em economia criativa Ana Carla Fonseca Reis, é possível apontar algumas variáveis básicas: aquelas em que há pagamentos e não se coloca a ideia de posse em questão, como é o caso de quem aluga temporariamente um quarto de casa; as que trabalham com a ideia de posse compartilhada, como nos grupos de pessoas que se reúnem para comprar um bem em conjunto; e as que valorizam o acesso e não a posse, seja por meio de transações monetárias ou não, como no caso de redes de empréstimo, uso compartilhado ou trocas de produtos e serviços. [...]
      A antropóloga Hilaine Yaccoub, especialista em antropologia do consumo, lembra que, apesar de a tecnologia ter colaborado para um resgate de redes de compartilhamento desse tipo, elas já existem desde que nos organizamos como sociedade. "O que acontece é que, hoje, muitas pessoas têm buscado um retorno a esse consumo mais coletivo e menos individual", afirma. [...]

Tecnologia a favor
[...]
       A professora de Economia na Era Digital [...] Dora Kaufman explica que as tecnologias digitais e as redes sociais são centrais para entender o crescimento da economia colaborativa. "Se antes os indivíduos compartilhavam objetos e serviços de maneira mais restrita em seus círculos mais próximos, hoje as redes digitais promovem essas mesmas práticas em dimensões maiores, envolvendo participantes que nem sempre conhecemos", compara. "As redes sociais digitais não só impulsionam as práticas colaborativas ao oferecer suas plataformas, como também trazem uma dimensão inédita, minimizam os fatores geográficos e temporais das comunicações, privilegiam os interesses e as habilidades dos participantes em detrimento de padrão de vida, gênero, cor, idade etc."
       [...] A pesquisadora informa que não se pode antecipar o resultado disso em longo prazo. "Atualmente, a economia colaborativa me parece uma prática que as pessoas estão reconhecendo como um valor positivo e que vem sendo adotada por indivíduos engajados em contribuir para uma sociedade mais igualitária, menos consumista e mais humana."
Ter menos, compartilhar mais. Revista E, Serviço Social do Comércio (Sesc), São Paulo, fev. 2016. Disponível
em: .
Acesso em: 24 ago. 2018.

1.De que forma o primeiro parágrafo introduz o assunto da reportagem para o leitor?
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2.De acordo com o primeiro parágrafo, o que torna a economia colaborativa possível em uma cidade grande como São Paulo são as facilidades tecnológicas. Identifique de que modo essa afirmação é reforçada no corpo da reportagem.
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3.Produzir um bom título para a reportagem é fundamental para despertar o interesse do leitor. Considerando essa afirmação, responda às questões a seguir.
a)No dicionário, pesquise os sentidos do verbo compartilhar.
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b)De acordo com sua pesquisa para responder ao item anterior, é possível afirmar que esse verbo é formado por derivação? Explique.
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c)Observe os dois verbos empregados no título: eles foram escolhidos justamente para chamar a atenção do leitor para uma oposição. Qual é ela? Explique seu sentido.
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d)Além de ser utilizada diversas vezes na reportagem, a palavra compartilhar também forma outros termos empregados nesse texto. Quais? Explique sua formação.
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4.Sobre as especialistas entrevistadas na reportagem, responda às questões.
a)Qual é a relação delas com o tema abordado pela reportagem?
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b)Qual é o posicionamento dessas profissionais em relação à economia colaborativa?
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c)Como esse posicionamento se relaciona com o título e a linha fina?
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5.Imagine que você seja o editor da Revista E e crie um boxe com cinco dicas de atitudes que contribuam para um comportamento de consumo mais responsável. Dê um título a seu boxe usando uma palavra formada por derivação do verbo colaborar.
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6. Quais são os principais problemas de acesso à educação no Brasil hoje?  Quais as possíveis soluções para esses problemas?
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FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.


sábado, 9 de maio de 2020

REPORTAGEM BRASIL TEM QUASE UM MILHÃO DE CRIANÇAS... TECENDO LINGUAGENS 7º ANO P. 266



Brasil tem quase 1 milhão de crianças e adolescentes em trabalho irregular

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP p. 266-9.

   O trabalho infantil atingia 1,8 milhão de crianças e adolescentes no Brasil em 2016. Cerca de 998 mil delas, em situação irregular.
     Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo IBGE, havia, no ano passado, 30 mil crianças entre 5 a 9 anos de idade trabalhando e outras 160 mil entre no grupo de 10 a 13 anos.
        Nesse grupo dos pequenos, de 5 a 13 anos, 74% não receberam nenhum tipo de renda monetária decorrente do trabalho, sinal de que o dinheiro pode não ter sido a principal causa do ingresso precoce no mundo das obrigações.
        As conclusões, que estão na Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), desenham um cenário mais grave no Norte, a região com maior proporção de trabalho infantil a ser erradicado. Lá, o nível de ocupação das crianças entre 5 e 13 anos de idade chega a 1,5%. No Sudeste a taxa de ocupação desta faixa etária fica em torno 0,3%.
        A maior parte são meninos (65,3%), pretos ou pardos (64,1%) e chegam a trabalhar em média 25,3 horas por semana.

                      Mão de obra infantil
                      Três quartos das crianças ocupadas
                      De 5 a 13 anos não são remuneradas.
                      Total de crianças de 5 a 17 anos no Brasil em 2016
                      1,8 milhão crianças ocupadas.
                      40,1 milhões.

        Segundo a legislação brasileira, a idade mínima para a entrada no mercado e trabalho é de 16 anos. Antes disso, com 14 ou 15 anos é permitido o trabalho apenas na condição de aprendiz. Com 16 ou 17, o adolescente pode trabalhar desde que esteja registrado e não seja exposto a abusos físicos, psicológicos e sexuais. A lei também não permite que a pessoa com menos de 18 anos exerça atividades usando equipamentos perigosos ou em meio insalubre.
        Em resumo, qualquer forma de trabalho realizado entre 5 e 13 anos está irregular e precisa ser abolido, segundo a legislação. As atividades exercidas por essa faixa etária apresentam características muito diferentes das praticadas por jovens entre 14 e 17 anos e por isso foram tratadas separadamente pelas estatísticas.
        Em 2016 havia 40,1 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos no país. Ou seja, 4,5% realizavam algum tipo de trabalho no período.
        Os dados do IBGE confirmam uma preocupação de especialistas em relação à evasão escolar provocada pela entrada prematura no mercado de trabalho. Enquanto a taxa de escolarização das crianças ocupadas entre 5 e 13 anos atinge 98,4% —pouco abaixo da taxa registrada entre as crianças não ocupadas—, no grupo dos ocupados com 16 e 17 anos de idade, essa taxa de escolarização cai para 74,9%.
        [...]
        NÍVEL DE OCUPAÇÃO DAS PESSOAS DE 5 A 17 ANOS POR REGIÃO EM %
        NORTE: 5,7.
        NORDESTE: 4,4.
        SUDESTE: 3,7.
        SUL: 6,3.
        CENTRO-OESTE: 5.                              Fonte: Pnad Contínua.

        Os maiores, de 14 a 17 anos, aparecem com mais frequência em atividades de comércio e reparação.
        "Nenhuma criança pode trabalhar com menos de 14 anos de idade. Com 14 e 15, só pode mediante o processo de aprendizado. Com 16 e 17, desde que não tenha condições como trabalho noturno, uso de químicos, objetos cortantes etc. Independentemente de ser algo cultural, precisa ser abolido", diz Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
        Dentre os jovens de 14 ou 15 anos ocupados 89,5% não tinham carteira de trabalho assinada, ou seja, estavam irregulares. Entre os de 16 e 17 anos, 70,8% estavam sem registro, conforme os dados do levantamento.
        A pesquisa não tem histórico para comparações porque esta é a primeira vez que a Pnad Contínua divulga o módulo de trabalho infantil, depois que o IBGE promoveu mudanças na forma de captação das informações. Mas especialistas estimam que a divulgação desta quarta-feira deve refletir um agravamento do problema.
        [...]
                                CUNHA, Joana. Brasil tem quase 1 milhão de crianças e adolescentes em trabalho irregular. Folha de São Paulo. São Paulo, 29 nov. 2017.
Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP p. 266-9.
Por dentro do texto:
01 – Releia o título da reportagem: “Brasil tem quase 1 milhão de crianças e adolescentes em trabalho irregular”.
a)   Qual fato deu origem à reportagem?
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b)   Qual informação chama atenção no título?
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c)   Pesquise o significado da palavra irregular aplicada ao contexto.
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02 – Os dados da reportagem são da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios (PNAD) contínua do IBGE, realizada em 2018. Responda:
a)   Quantas crianças e adolescentes trabalham no Brasil em 2016, em números absolutos e percentuais, quando os dados foram coletados?
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b)   Quantas dessas crianças e adolescentes trabalharam em situação irregular?
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c)   Das crianças entre 5 e 13 anos que trabalhavam em situação irregular, quantas não recebiam nenhuma remuneração?
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03 – Segunda a reportagem, o número de crianças pequenas trabalhando, com idade entre 5 e 13 anos, é mais grave no Norte do país. Com base nesse dado, responda.
a)   Qual é o percentual de crianças trabalhando entre 5 e 13 anos nessa região em comparação com a região Sudeste?
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b)   Dentre essas crianças, qual é o percentual de meninos e de pretos ou pardos que trabalham?
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c)   Qual é a média de horas trabalhadas por semana por essas crianças?
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04 – Reproduza o quadro e preencha-o com as informações sobre da legislação brasileira presentes na reportagem.

Legislação brasileira sobre trabalho de crianças e adolescentes:

PROIBIÇÕES =
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PERMISSÕES= 
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05 – Com base nas informações do texto, defina trabalho infantil irregular.
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06 – Releia o trecho a seguir: "Nenhuma criança pode trabalhar com menos de 14 anos de idade. Com 14 e 15, só pode mediante o processo de aprendizado. Com 16 e 17, desde que não tenha condições como trabalho noturno, uso de químicos, objetos cortantes etc. Independentemente de ser algo cultural, precisa ser abolido", diz Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

a)   De quem é o depoimento?
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b)   Da fala do entrevistado, o que pode ser considerado fato?
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c)   Nesse excerto, o que pode ser considerado opinião e o que pode ser considerado como transmissão de informação? Você concorda com a opinião do emissor? Explique.
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

REPORTAGEM GÊNERO TEXTUAL fonte:www.todamatéria

    A Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto jornalístico veiculado pelos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.


Classificação

     A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito importante como formadora de opinião.
    A Reportagem pode ser um texto expositivo, informativo, descritivo, narrativo ou opinativo. Desse modo, ela pode tanto se aproximar da notícia quanto dos artigos opinativos, porém não deve ser confundida com eles. Expositivo e Informativo porque ele expõe sobre um determinado assunto, com o intuito principal de informar o leitor.
Podem também ser textos descritivos e narrativos, uma vez que descrevem ações e incluem tempo, espaço e personagens. E por fim, é um texto opinativo, ou seja, o repórter apresenta juízos de valor sobre o que está sendo discorrido.
     Geralmente são textos mais longos, opinativos e assinados pelos repórteres, enquanto as notícias são textos relativamente curtos e impessoais que possuem o intuito de somente informar o leitor de um fato atual ocorrido.
     Em resumo, podemos dizer que a notícia faz parte do jornalismo informativo, enquanto as reportagens fazem parte do chamado jornalismo opinativo. Por esse motivo, a reportagem é um texto que precisa de mais tempo para ser elaborado pelo repórter, donde se desenvolve um debate sobre um tema, de modo mais abrangente que a notícia.
Estrutura
Embora apresenta uma estrutura similar à da notícia, a reportagem é mais ampla e menos rígida na estrutura textual e pode incluir as opiniões e interpretações do autor, entrevistas e depoimentos, análises de dados e pesquisa, causas e consequências, dados estatísticos, dentre outros. Vale lembrar que a estrutura básica dos textos jornalísticos é dividida em três partes:
·         Título Principal e Secundário: as reportagens, tal qual as notícias, podem apresentar dois títulos, um principal e mais abrangente (chamado de Manchete), e outro secundário (uma espécie de subtítulo) e mais específico.
·         Lide: na linguagem jornalística a Lide corresponde aos primeiros parágrafos dos textos jornalísticos, os quais devem conter as informações mais importantes que serão discorridas pelo autor. Portanto, a Lide pode ser considerada uma espécie de resumo, donde as palavras chave serão apontadas.
·         Corpo do Texto: Desenvolvimento do texto, sem perder de vista o que foi apresentado na Lide. Nessa parte, o repórter reúne todas as informações e as apresenta num texto coeso e coerente.
Principais Características
Segue abaixo as principais características do gênero reportagem:
·         Textos em primeira e terceira pessoa
·         Presença de títulos
·         Temas sociais, políticos, econômicos
·         Linguagem simples, clara e dinâmica
·         Discurso direto e indireto
·         Objetividade e subjetividade
·         Linguagem formal
·         Textos assinados pelo autor
Exercícios e Atividades
Exercícios
1. Aponte as Principais características do gênero textual reportagem.
Como principais características da reportagem podemos citar: a presença de títulos e a escolha de temas atuais mediados por um texto de cunho jornalístico, cuja linguagem é clara e simples.
2. Quais os suportes em que as reportagens aparecem geralmente?
Os principais suportes onde se observa a maior ocorrência de reportagem são os meios de comunicação (jornais, revistas, televisão, rádio, internet, etc.)
3. Qual a principal diferença entre os gêneros textuais: Reportagem e Notícia?
Embora sejam dois textos jornalísticos, a principal diferença entre esses tipos de produções textuais está no teor opiniativo. Desse modo, enquanto a noticia é, em maior parte, informativa e impessoal, a qual apresenta somente os fatos de tal acontecimento, a reportagem, além disso, possui um teor opinativo, ou seja, apresenta a opinião e/ou posicionamento do autor sobre o tema, sendo textos assinados pelo repórter. Outro ponto importante a ressaltar é que a reportagem é um texto maior e mais complexo que a notícia.
Atividade
Junto aos colegas de classe e com a ajuda do professor, produzam uma reportagem sobre algum tema atual relevante, por exemplo, as Olimpíadas no Brasil em 2016, o primeiro emprego, o uso de drogas pelos jovens, o aumento da criminalidade na cidade, dentre outros.
Depois de escolhido o tema, fique atento à estrutura do texto, a linguagem que será utilizada, o perfil dos interlocutores e o suporte (veículo) que será utilizado para divulgar a reportagem. Quanto à isso, podemos pensar no mural, jornais e rádios da escola.
Importante definir os objetivos do texto que será produzido e assim, dividir as tarefas entre os integrantes do grupo. Por exemplo, o grupo que ficará incumbido de realizar entrevistas, enquanto outro poderá reunir as informações mais relevantes sobre o tema, sendo portanto, responsáveis pela pesquisa. Por fim, outro grupo poderá ficar encarregado de analisar os dados e informações levantadas, organizar o texto e revisá-lo. Bom trabalho!


sábado, 25 de fevereiro de 2017

REPORTAGEM CEREJA 9º ANO pag. 17 DESCRITOR 13 E 04 O DISCURSO CITADO NOS TEXTOS JORNALISTICOS

     As questões de 1 a 7 se referem ao DESCRITOR 13. Identificar MARCAS LINGUÍSTICAS que evidenciam o LOCUTOR  e o INTERLOCUTOR.
·        Variação linguística, tipos de variação, níveis de variação;
·        (faixa etária, classe social)
·        Discurso direto e indireto;
·        pontuação
·        Registro formal, informal;
·        Eu lírico;
·        Narrador;
·        Remetente – destinatário;



Segundo o ortopedista Mateus Saito, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP, a 'WhatsAppinite' é mais comum do que se imagina e o número de pessoas atingidas cresce diariamente.
       "Muitos profissionais tentam transformar o smartphone num escritório portátil, mas esses aparelhos não estão adaptados a um uso tão constante e repetido."
       Saito ressalta que uma das formas de evitar problemas é utilizar smartphones e tablets para consumir informação e não para produzir textos longos.
        "A interface desses aparelhos ainda precisa melhorar. Não dá para substituir um computador quando se quer saúde para as mãos."
       O fisioterapeuta Rodrigo Peres diz que, para usuários constantes de        dispositivos móveis, é importante fortalecer os músculos.
        "Exercícios localizados e fisioterapia ajudam a reduzir as dores."
        Outras dicas são alternar as posições de uso e usar compressas geladas para amenizar o processo inflamatório.
       O reumatologista José Ribamar Moreno, especialista em dor, recomenda que, caso seja necessário teclar por mais de 45 minutos, sejam feitos intervalos de 15 minutos. Segundo ele, há fatores que podem gerar mais risco de desenvolver tendinite.
       "Gravidez, obesidade, estresse, tabagismo e sedentarismo são fatores de risco. É importante não somar fatores."



1. Há, no trecho, outras vozes além dá do jornalista que noticia o fato. De quem são essas outras vozes?
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2. As vozes de outras pessoas podem ser reproduzidas de duas formas: pelo discurso direto e pelo discurso indireto. Observe os cinco primeiros parágrafos do trecho lido.
a) Em qual (is) deles a fala do especialista Mateus Saito é reproduzida integralmente?
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b) Que sinal de pontuação foi utilizado para demarcar a fala do especialista?
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3.No 1º parágrafo do trecho, foi empregada uma palavra que reforça a ideia de que a informação é do especialista e não do jornalista. Qual é essa palavra?
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4. Que palavra, empregada no 3º parágrafo, é utilizada para acrescentar mais informações?
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5. Os procedimentos utilizados para introduzir a fala do médico Mateus Saito também são utilizados para introduzir as falas do fisioterapeuta Rodrigo Peres e do reumatologista  José Ribamar Moreno? Explique.
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6. Levante hipóteses: Por que o jornalista optou pelo procedimento de intercalar o discurso direto e o indireto para reproduzir a fala de pessoas entrevistadas?
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7. Todo discurso é produzido numa situação específica e envolve aspectos como: quem está falando, com quem, com que finalidade, em que lugar, em que momento etc. Os jornais geralmente assumem um compromisso com a verdade e, por isso, se propõe a relatar os fatos de modo imparcial, isto é, da forma como aconteceram, sem distorcê-los
a) No trecho da reportagem lido, predomina no discurso da jornalista a 1ª ou a 3ª.pessoa? Justifique sua resposta.
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b) Com base no que você observou ao responder as questões anteriores, conclua: Que meios a imprensa utiliza para citar de modo fiel o discurso das pessoas?
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 EXERCÍCIOS DESCRITOR 4

Os textos jornalísticos, geralmente, buscam a imparcialidade. Contudo, uma leitura mais atenta deles possibilita muitas vezes identificar uma posição implícita ou explicita do jornal sobre o fato noticiado. Troque ideia com os colegas e identifique nos títulos a seguir elementos que permitem notar a posição do jornal ( crítica, elogioso, irônica, etc.) em relação ao fato.
a) Lana Del Rey soa falsa, mas funciona (Folha de S. Paulo).
.......................................................................................................................................................b) Diretor supera clichês ao falar de vidas comuns no Nordeste (Folha de S. Paulo).
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c) Argentina se aproxima de calote da dívida (Folha de S. Paulo).
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d) De folga, secretário da Bahia vai de carro oficial para jogo (Folha de S. Paulo).
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e) Maduro chama ex-aliado de “tresloucado” após sofrer críticas (Folha de S. Paulo).
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f) Ator de Lost acerta em série de aventura para publico nerd (Folha de S. Paulo).
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g)  Em Nova Jersey, praia de nudismo tem clima “família” (Folha de S. Paulo).
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h) Criação de vagas desacelera, no pior maio em 22 anos (Folha de S. Paulo).
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