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quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A ROUPA NOVA DO REI ATIVIDADES

 

A ROUPA NOVA DO REI

https://www.youtube.com/watch?v=RMje8EpqTUU&list=LL&index=2&t=98s


      Há muitos e muitos anos, havia um rei extremamente vaidoso, que só se preocupava em se vestir com roupas caras e elegantes. Certo dia, dois viajantes chegaram à capital do reino e, sabendo da vaidade do rei, espalharam a notícia de que eram mestres em tecer um pano especial, de cores e padrões únicos que, segundo eles, também era invisível para pessoas tolas e incompetentes.

      

       O rei logo se animou com a ideia de ter roupas que, além de belas, também seriam úteis para desmascarar aqueles que não mereciam cargos importantes e de confiança na corte.

      Então, o rei mandou chamar os viajantes, entregou aos dois uma boa soma de dinheiro e ordenou que começassem a tecer uma roupa para ele.

— Majestade, precisamos de uma sala, um tear, fios de seda e ouro — disse um deles.

      Uma hora depois, estavam diante do tear, fingindo tecer sem parar. E assim continuaram por muitos dias, pedindo cada vez mais seda, mais ouro e mais dinheiro.

     

       Como o rei estava curioso. Um dia resolveu enviar o primeiro-ministro para inspecionar a obra dos tecelões.

— Ele é um ministro sábio e fiel. Com certeza, conseguirá ver esse tecido tão extraordinário e nada me esconderá — pensou o rei.

       Quando o sábio ministro chegou em frente ao tear, nada viu. Ficou em dúvida preocupado. Aos falsos tecelões que perguntavam com insistência se o padrão do tecido era de seu agrado e se as cores se harmonizavam, ele respondia entusiasmado.

— Mas é claro! Magnífico! Nunca vi coisa igual na vida!

     

      O ministro levou ao conhecimento do rei os progressos da confecção e elogiou o bom gosto dos profissionais. Ele nunca admitiria ter olhado um tear vazio.

     Na cidade só se falava da nova roupa do rei, que possuía poderes mágicos para desmascarar ministros e secretários tolos e incompetentes.

            Na corte, muitos impostores e aproveitadores não dormiam tranquilos e aguardavam com temor o momento em que o rei iria vestir a tão famosa roupa.

      Depois de 5 ou 6 dias, o rei, ansioso, resolveu visitar os tecelões, acompanhado pelo primeiro-ministro e pelo seu conselheiro. Quando entraram no quarto de costura, o velho ministro disse com voz trêmula:

       

— Majestade, observe a extraordinária beleza e perfeição do tecido!

      O monarca nada via, além de um tear vazio. Isso queria dizer que ele não era digno de ser rei, pensou imediatamente.

— É realmente uma beleza! Um trabalho e tanto — concordou ele, enfim, meio sem graça.

      Nenhum membro da corte iria confessar que não estava enxergando absolutamente nada. Afinal, ninguém queria ser considerado indigno do cargo que ocupava. Enquanto isso, os espertos tecelões sorriam satisfeitos.

    

       O rei voltou ao palácio transtornado e os dois impostores continuaram trabalhando no tear vazio. Empenhados na farsa, ficavam lá dia e noite.

      Dois dias depois, os tecelões se apresentaram na corte, levando a roupa para que o rei pudesse desfilar na parada militar, que aconteceria naquele mesmo dia.

— Vossa Majestade gostaria de vestir sua roupa nova agora? — disse um deles.

      O rei foi para a frente de um grande espelho e tirou as roupas que vestia. Os tecelões fingiram entregar a ele primeiro a túnica, depois a calça e, enfim, a capa com sua longa cauda.

— Não é um pouco leve demais este tecido? — indagou o rei.

— Majestade, a leveza do tecido é uma de suas qualidades mais apreciadas.

   

       Em volta dele, os cortesãos se desmanchavam em elogios à nova roupa. No pátio do palácio já estavam a postos quatro soldados em trajes de gala, segurando uma tenda, sob a qual o rei seguiria até a praça dos torneios.

— Vossa Majestade está pronta? A roupa está do vosso agrado?

— perguntou um dos charlatões.

       O rei deu mais uma olhada no espelho e, perplexo e desconfiado, respondeu:

— Claro...Podemos ir.

    

 

 

      O cortejo começou e ninguém conseguia ver a tão comentada roupa do rei. Mas é claro que ninguém confessaria isso, pois corria o risco de se passar por tolo ou incompetente. De repente, um garoto gritou desapontado:

— O rei está nu! Onde estão as suas roupas novas?

       Muitos escutaram o menino e se aproveitaram do comentário:

— Um garotinho está falando que o rei está sem roupa! — gritou um popular.

— Ah! É a voz da inocência! Criança diz o que vê, não mente — comentou outro.

      

      As palavras, antes murmuradas, agora eram ditas aos brados pelas pessoas, que riam até não poder mais. O rei, ouvindo tudo, ficou vermelho como um tomate, pois a cada passo que dava se convencia mais e mais de que aquelas pessoas realmente tinham razão. Ele havia sido enganado e a tão elogiada roupa não existia.

 

       O rei continuou a caminhar, disfarçando, como se nada de estranho estivesse ocorrendo, acompanhado pelas gargalhadas cada vez mais intensas de todos os seus súditos.

      Depois disso, os dois charlatões fugiram com todo o ouro e nunca mais foram vistos. O rei aprendeu que ser excessivamente vaidoso e acreditar em pessoas desconhecidas poderia ser perigoso para ele e todo o reino.

 

RESPONDA:

1. As pessoas diziam que estavam vendo a roupa para que não achassem que elas eram:

__________________________________,  _________________________

2. Marque a alternativa que apresenta o ANTÔNIMO de TOLA.

a) Ignorante

b) limitada

c) néscia

d) esperta

3. A história fala de um rei, uma pessoa de prestigio, influência, poder. Na nossa realidade quais pessoas podem representar esse papel?

____________________________________________________________

4. Geralmente você vê as coisas de forma crítica ou concorda sem questionar? Dê um exemplo.

_________________________________________________________________________

5. Cortesãs são pessoas que vivem na corte, próximo ao rei. A que pessoas o texto se refere ao falar dos cortesãos?

______________________________________________________________________

6. “Um garotinho está falando que o rei está sem roupa!_ Gritou um popular. _ Ah! É a voz da inocência! Criança diz o que vê, não mente!” O que a expressão destacada significa no sentido FIGURADO.

________________________________________________________________________

7. Localize no texto dois exemplos para cada classe de palavras:

a) artigo:­­­­­­­­­­­­­­­_________________________________________________________________

b) substantivo:____________________________________________________________

c) adjetivo:_______________________________________________________________

d) verbo:_________________________________________________________________

e) pronome: ______________________________________________________________

 

GABARITO:

1. Tolas, ignorantes.

2. D

3. Presidente, prefeito, diretor, pastor, padre, pai, mãe, mestre, patrão, ...

4. Resposta pessoal: a finalidade da questão e levar o aluno a citar exemplos em que se comportou de maneira crítica ou passiva diante de uma figura que representa poder. E mostrar que uma crítica só será válida se tiver fundamento...

5. Geralmente os alunos citam as palavras puxa-saco e baba ovo – nesses casos é interessante comentar que o mais adequado e usar a palavra bajulador, pois é formal enquanto que as outras duas são informais.

6. Desprovido de conhecimento, enganado, sem rumo...

7. Resposta individual: Dependendo da turma é interessante revisar de forma rápida essas classes gramaticais.

RESPONDA 2:

1. Que expressão do primeiro parágrafo indica QUANDO aconteceu a história?

________________________________________________________________________

2. ONDE aconteceu a história (lugar)?

________________________________________________________________________

3. Quais são as PERSONAGENS (pessoas) que participam da história?

________________________________________________________________________

4. O NARRADOR é uma personagem que conta a história. Nessa história ela participa ou só conta a história.

___________________________________________

5. No primeiro parágrafo o narrador diz que o rei tinha um comportamento comum na sociedade atual. Que comportamento é esse?

_____________________________________________________________

6. As pessoas diziam que estavam vendo a roupa para que não achassem que elas eram:

__________________________________,  _________________________

7. A história fala de um rei, uma pessoa de prestigio, influência, poder. Na nossa realidade quais pessoas podem representar esse papel?

 

___________________________________________________________

8. Geralmente você vê as coisas de forma crítica ou concorda sem questionar? Dê um exemplo.

_________________________________________________________________________

 

9. Cortesãs são pessoas que vivem na corte, próximo ao rei. A que pessoas o texto se refere ao falar dos cortesãos?

______________________________________________________________________

10.  “Um garotinho está falando que o rei está sem roupa!  O que a expressão destacada significa no SENTIDO FIGURADO.

________________________________________________________________________

11. O texto faz críticas à vaidade, ao senso comum e a hipocrisia. Explique com suas palavras cada uma dessas expressões.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

INTERPRETAÇAO CRÔNICA COBRANÇA

 Crônica: COBRANÇA (Moacyr Scliar)

      Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: "Aqui mora uma devedora inadimplente".

  ― Você não pode fazer isso comigo ― protestou ela.

   ― Claro que posso ― replicou ele.  ― Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.

 ― Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...

 ― Já sei ― ironizou ele. ― Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.

        ― Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...

        ― Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.

        Neste momento começou a chuviscar.

        ― Você vai se molhar ― advertiu ela. ― Vai acabar ficando doente.

        Ele riu, amargo:

        ― E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.

        ― Posso lhe dar um guarda-chuva...

        ― Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.

        Ela agora estava irritada:

        ― Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.

        ― Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.

        Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.

                                                         

Entendendo a crônica:

01 – Qual é o tema central do texto?

      Trata-se de uma cobrança.

02 – Explique o que a personagem quis dizer com a seguinte frase: “Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta”.

      Porque o cobrador estava diante de sua casa carregando um cartaz que dizia: “Aqui mora uma devedora inadimplente”.

03 – “Acabe com isso, Aristides”. O que entendemos ao ler a expressão destacada?

      Que era para ele guardar aquele cartaz e vir para dentro de casa, pois era seu marido e morava ali.

04 – Você acha que o autor escolheu um bom título para o texto? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois desperta a curiosidade para saber de que se trata.

05 – Por que o cobrador insistia na cobrança?

      Porque ele trabalha numa empresa de cobrança.

06 – “Aqui mora uma devedora inadimplente”. A frase apresentada pode ser definida como fato ou opinião?

      Um fato.

07 – Que tipo de linguagem apresenta o texto lido?

      Linguagem informal, pois traz aspectos de oralidade para a escrita: expressão de conversa familiar e íntima, repetições e o pronome “você”.

08 – A quem se referem as expressões em destaque em cada frase a seguir?

a)   “Meu problema é lhe cobrar”.

A devedora.

b)   “Posso lhe dar um guarda-chuva”.

Ao cobrador.

 

09 – A atitude do cobrador é gerada por qual fato ocorrido no texto?

      Sua mulher comprou uma geladeira e estava com as prestações atrasadas.

10 – Quem são as personagens da crônica?

      O cobrador e a devedora inadimplente.

11 – Que elemento surpresa o cronista introduz na história?

      O marido cobrador, o Aristides.

12 – O texto traz um recurso de desdobramento dos papéis. Explique.

      São os papeis (marido/mulher; cobrador / devedora).

INTERPRETAÇAO CRÔNICA SESSÃO DE HIPNOTISMO

 

SESSÃO DE HIPNOTISMO

(Crônica de Fernando Sabino)

  1.      A dona da casa nos abriu a porta de mansinho, pediu silêncio com um dedo sobre os lábios e fez sinal que entrássemos. Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados. Curvado sobre uma poltrona no canto mais escuro da sala, o hipnotizador tentava adormecer uma jovem. Ao fundo, cinco ou seis vitimas aguardavam a vez, uns muito sérios, outros contendo risos. Na poltrona a jovem nunca mais que dormia e, já meio chateada, olhava o relógio de pulso que o hipnotizador segurava no ar.
  2.      “Você vai dormir… Suas pálpebras estão pesadas… Tudo vai desaparecendo” – insistia ele, com voz macia, mas acabou ordenando: “Feche os olhos.” A jovem fechou. Com a mão ele fez sinal que nos aproximássemos. “Levante o braço”. A moça levantou. “Agora você não pode abaixar o braço”. Voltou-se para nós: “Viram? Ela está dormindo. Não consegue abaixar o braço. Se tentar, encontra resistência.” Ouvindo isto, a bela adormecida abaixou o braço imediatamente, não encontrando resistência nenhuma.
  3.      “Bem”, prosseguiu o homem, “às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde. Obedece direitinho, mas ao contrário.” Aproximou-se de novo da poltrona: “Agora”, sussurrou para ela, “preste bem atenção: você queria parar de roer unha, não é? Pois bem: quando acordar, nunca mais vai roer unha. Vai ter consciência de que é um hábito muito feio, desagradável. E pronto: quando eu contar até três, pode acordar.”
  4.      No que ele disse “um” a moça se ergueu da poltrona, lépida e satisfeita. “Você dormiu mesmo?” perguntamos, impressionados. “Como é que vocês queriam que eu dormisse, com ele falando o tempo todo no meu ouvido?” Concordamos em que ela fizera muito mal em abaixar o braço: “Muito feio isso, desobedecer o homem dessa maneira.” Ela ergueu os ombros: “Tanta coisa só para me dizer que roer unha é muito desagradável. Essa não!” E afastou-se, roendo as unhas.

RESPONDA 1 rio educa:

1. No texto que você leu, o narrador é um personagem. Retire do texto um trecho que comprove essa afirmação.

2. O espaço em que as histórias são contadas são muito importantes. Na crônica, " Sessão de hipnotismo", onde se passa a história?

3. No trecho : "A dona da casa nos abriu a porte de mansinho ( ... )" 

A) A quem se refere o termo destacado no trecho ?

B) O que significa no texto lido a seguinte expressão "abriu a porta de mansinho"?

4. Qual é o assunto do texto lido?

5. O clímax e o efeito de humor dessa história se estabelecem quando a moça desce o braço lentamente. Você concorda com essa afirmação? Explique com suas palavras.

6 Observe o trecho do texto "(. .. ) às vezes a pessoa fica assim meio rebelde ( )". A fala do hipnotizador, nesse momento, caracteriza a moça como obediente ou teimosa?

7. Releia o trecho da crônica "(. .. ) quando acordar, nunca mais vai roer unha. Vai ter consciência que é um hábito muito feio.(. .. )" e identifique a circunstância indicada pelo termo destacado.

8. Observe os trechos do texto que aparecem entre aspas (" "). Como podemos explicar a presença, ou seja, o uso das aspas, nesses trechos?

9. No desfecho há a presença de um recurso irônico. Que ironia é expressa no desfecho?

1 "Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados."

2.         A crônica se passa na casa do hipnotizador.

3.        

A) Refere-se ao narrador e aos demais expectadores da sessão de hipnotismo.

B) A expressão significa "abrir a porta com cuidado".

4.         Uma sessão de hipnotismo frustrada.

5.         Sim, é possível concordar porque há quebra da expectativa de a moça ter sido hipnotizada.

6.         O hipnotizador quis caracterizá-la como teimosa

7.         Muito - intensidade.

8.         Função de destacar o discurso direto, ou seJa, indicar que é o próprio personagem falando.

9.         A moça não foi hipnotizada 


RESPONDA 2 adaptação pessoal sem gabarito:

1. No texto que você leu, o narrador é um personagem. Retire do texto um trecho que comprove essa afirmação.

2. O espaço em que as histórias são contadas é muito importante. Na crônica, " Sessão de hipnotismo", onde se passa a história?

3. No trecho : "A dona da casa nos abriu a porte de mansinho ( ... )" A quem se refere o termo destacado no trecho ?

4. Qual é o assunto do texto lido?

5. “Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados.” Por que os amigos já entraram meio hipnotizados?

6. “Ao fundo, cinco ou seis vitimas aguardavam a vez” Por que o narrador utilizou a palavra vítimas nesse contexto?

7. Todas as pessoas do local acreditavam no hipnotizador? Justifique com um fragmento do texto.

8. Concordamos em que ela fizera muito mal em abaixar o braço: “Muito feio isso, desobedecer o homem dessa maneira.”  Os amigos da menina acharam que ela deveria fingir que estava hipnotizada. Por quê?


RESPONDA 3

1. Em: “A dona da casa nos abriu a porta de mansinho…” (parág. 1) a expressão sublinhada pode ser substituída por:

a.(   ) com receio        b.(   ) curiosamente         c.(   ) levemente           d. (   ) timidamente

 

 2. Na frase: “Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados…” (parág. 1) a expressão sublinhada significa:

a.(   ) cautelosamente    b.(   ) ligeiramente      c.(   ) distraídamente      d.(   ) atentamente

 

 3. Em: “Curvado sobre uma poltrona no canto mais escuro da sala…” (parág. 1) a palavra sublinhada significa:

a.(   ) dobrado      b.(   ) voltado       c.(   ) ajoelhado        d.(   ) envergado

 

4. Em: “Tudo vai desaparecendo – insistia ele.” (parág. 2) a palavra sublinhada significa:

a.(   ) continuava dizendo              b.(   ) continuava perguntando

c.(   ) continuava mostrando          d.(   ) continuava observando

 

5. Na frase: “Se tentar encontra resistência.” (parág. 2) a palavra sublinhada tem o mesmo significado que em:

a.(   ) Os exercícios físicos aumentam a resistência.

b.(   ) Tentou abrir a porta, mas encontrou resistência.

c.(   ) Este material tem muita resistência.

d.(   ) O chuveiro queimou a resistência.

 

6. Em: “…às vezes a pessoa fica assim meio rebelde.” (parág. 3) a palavra sublinhada significa:

a.(   ) revoltada     b.(   ) teimosa    c.(   ) antipática      d.(   ) exagerada

 

7. Em: “…sussurrou para ela…” (parág. 3) a palavra sublinhada significa:

a.(   ) segredou      b.(   ) exclamou    c.(   ) comentou    d.(   ) ordenou

 

 8. Na frase: “Vai ter consciência de que é um hábito muito feio,…”    (parág. 3), a palavra sublinhada significa:

a.(   ) noção           b.(   ) senso de responsabilidade         c.(   ) cuidado         d.(   ) razão

 

 9. Em: “ … perguntamos impressionados…” (parág. 4), a palavra sublinhada significa:

a.(   ) curiosos         b.(   ) perturbados         c.(   ) deslocados        d.(   ) arrepiados

 

10. Em: “Concordamos em que ela fizera muito mal em abaixar o braço…” (parág. 4), a palavra sublinhada tem o mesmo significado que em:

a. (  ) Todos concordaram em que foram muitos os culpados do desastre.

b. (   ) Ela concorda seus gastos com seu salário.

c. (   ) Os sapatos não concordavam com o vestido.

d. (  ) Os irmãos estavam brigados, mas agora, concordaram as opiniões.

 

11. Nesta crônica, o narrador conta-nos que a dona da casa pediu silêncio com um dedo sobre os lábios. Isso significa que, para comunicar-se, ela utilizou:

a. (   ) somente palavras           b. (   ) palavras e gestos

c. (   ) somente gestos              d. (   ) palavras e gestos diferentes

 

12. No trecho: “Ao fundo cinco ou seis vítimas aguardavam a vez…” (parág. 1), a palavra sublinhada refere-se às pessoas que aguardavam a vez de serem hipnotizadas. Usando esta palavra, o narrador está sendo:

a. (   ) realista      b. (   ) pessimista       c.(    ) irônico     d. (   ) otimista

 

13. Na frase: “Ouvindo isto, a bela adormecida abaixou o braço imediatamente, não encontrando resistência nenhuma.” (parág. 2), a expressão sublinhada refere-se:

a. (   ) à moça que está sendo hipnotizada

b. (   ) a uma personagem de um conto infantil

c. (   ) à moça que abriu a porta

d. (   ) a uma moça que adormeceu esperando a vez de ser hipnotizada

 

14. Ao dizer: “… às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde. Obedece tudo direitinho, mas ao contrário.” (parág. 3), o hipnotizador quer:

a. (   ) criticar a rebeldia da moça

b. (   ) brincar com as pessoas presentes

c. (   ) justificar a sua incompetência

d. (   ) desculpar a atitude da moça

 

GABARITO

1.C    2.A    3.D    4.A     5.B     6.B     7.A    8.A    9.B     10.A     11.C      12.C    13.A    14.C

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

SUBSTANTIVO 6 ANO EXERCÍCIO DE REVISÃO

 

Os terroristas – Moacyr Scliar

Vídeo – texto: https://www.youtube.com/watch?v=HyDYK9kGLhU

Vídeo – teoria: https://www.youtube.com/watch?v=16GjldjVnsY

 

 

     Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas, que ele anotava cuidadosamente ao livro de chamada, eram as mais baixas possíveis.

       O que fazer? Reuniam-se todos os dias em frente ao colégio para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante.

      O livro de chamada. A solução estava ali: tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 podia ser transformado em 8. Um 1 poderia virar 7(ou 10, dependendo do grau de ambição).

O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca – nem

mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente, só uma catástrofe poderia separá-los.

       Recorreram, pois, à catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um princípio de incêndio na casa do professor.

      Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula – deixando sobre a mesa o famigerado livro de presença.

Acrediteis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro.

      Os rapazes se olharam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça de reprovação.

     Fonte: SCLIAR, Moacyr. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995.

 

 

1. A ideia básica do texto é:

( ) provar que o professor cuidava muito bem do livro de chamada.

( ) mostrar o quanto o professor era exigente com seus alunos.

( ) provar que os alunos eram muito exigentes e críticos.

( ) mostrar que sempre há desavença entre aluno e professor.

( ) provar que a noção de certo e de errado é muito forte.

 

2. Assinale o provérbio que sintetiza a conclusão do texto:

( ) Quem fala demais, dá bom dia a cavalo.

( ) Dizer é fácil; fazer é que são elas.

( ) A união faz a força.

( ) Quem avisa, amigo é.

( ) Onde há fumaça, há fogo.

 

Na língua portuguesa há dez classes de palavras ou classes gramaticais:

1- SUBSTANTIVO       6 - VERBO

2- ARTIGO                   7 - ADVÉRBIO

3 - ADJETIVO              8 - PREPOSIÇÃO

4 - NUMERAL              9 - CONJUNÇÃO

5 - PRONOME             10 – INTERJEIÇÃO

 

SUBSTANTIVO é a palavra que dá nome a tudo; é usada para dar nome a pessoas, coisas, animais, lugares e sentimentos. Normalmente vem precedida de artigo.

Exemplo: O cachorro tomou banho. (Cachorro é um substantivo)

Os substantivos classificam-se em:

Comum : menino/ Próprio: João

Concreto: menino/ Abstrato: bagunça

Primitivo: menino/ Derivado: menininho

Simples: menino/ Composto: couve-flor

Coletivo: bando.

 

 

 

 

 

 

3. Localize os substantivos que aparecem no fragmento do texto:

 

      Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas, que ele anotava cuidadosamente ao livro de chamada, eram as mais baixas possíveis.

 

4. “Reuniam-se todos os dias em frente ao colégio para discutir a situação, mas nada lhes ocorria.” A palavra grifada é:

(  ) Substantivo derivado.

(  ) Substantivo composto.

(  ) Substantivo próprio.

(  ) Substantivo abstrato

 

5. Classifique as palavras grifadas abaixo em substantivo concreto ou substantivo abstrato.

a) O livro de chamada.

.............................................................

b) A solução estava ali:

.............................................................

c) Às vezes a consciência pesa mais

..............................................................

d) Um dos alunos telefonou do orelhão

..............................................................

 

6. O substantivo derivado banheiro é originado de qual substantivo primitivo?

a) banha

b) banho

c) banheira

 

7. O substantivo derivado terroristas é originado de qual substantivo primitivo?

a) terra.

b) terreiro.

c) terror.

 

8. Classifique as palavras grifadas das frases:

a) “Os rapazes se olharam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça de reprovação.”

 

Substantivo abstrato: ................................,.....................................

Substantivo concreto: ..................................,......................................

 

b) Fonte: SCLIAR, Moacyr. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995.

Substantivo comum: ............................., ..............................................

Substantivo próprio: .............................., ..............................................

 

9. Explique o que é substantivo.

..................................................................................................................................................

10. De um exemplo para cada tipo de substantivo.

a) substantivo derivado ...........................................

b) substantivo abstrato  ..........................................

c) substantivo composto  ........................................

d) substantivo próprio  ............................................

 

 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

PRONOMES INDEFINIDOS TEORIA E EXERCÍCIOS 6º E 7º ANO

 

 PRONOMES INDEFINIDOS

 

Leia a tirinha do Armandinho.





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1. Correlacione as palavras com o seu significado.

(A) Veganos                   (   ) Animais que se alimentam predominantemente de carne.

(B) Onívoros                  (   ) Animais que se alimentam de plantas.

(C) Carnívoros               (   ) Animais que se alimentam tanto de carne quanto de plantas.

(D) Herbívoros              (   ) Pessoas que não consomem nada de origem animal como ovos, mel, leite...


2. “Alguns animais são carnívoros...” Substitua a expressão destacada por Três exemplos.

________________, _____________ e _______________ são carnívoros.

3. “Outros são herbívoros...” Substitua a expressão destacada por Três exemplos.

________________, _____________ e _______________ são herbívoros.

4. “Muitos humanos já são veganos” Substitua a expressão destacada por nome de pessoas.

___________, _____________ e ___________ já são veganos.

5. As palavras ALGUNS, OUTROS, E MUITOS na tirinha se referem a;

a) primeira pessoa do discurso: quem está falando.

b) segunda pessoa do discurso: com quem se está falando.

c) terceira pessoa do discurso: de quem ou do que se está falando.

Teoria

       No exercício 2,3 e 4 as palavras alguns, outros e muitos estavam empregadas de modo vago, INDEFINIDO ao substituí-las por exemplos você DEFINIU o significado delas. OS PRONOMES INDEFINIDOS são palavras que se referem a terceira pessoa do discurso de modo vago, sem definir o significado ou a quantidade.

 

Veja abaixo o quadro com os principais pronomes indefinidos:

Variáveis

Invariáveis

Singular

Plural

Masculino

Feminino

Masculino

Feminino

algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto

alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta

alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos

algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas

alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada

qualquer

          quaisquer

 Leia a história abaixo:

 UMA HISTÓRIA DE QUATRO PESSOAS: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.


       Havia um importante trabalho há ser feito, e TODO MUNDO tinha certeza que ALGUÉM o faria.
       QUALQUER UM poderia ter feito, mas NINGUÉM fez.
       ALGUÉM se zangou porque era um trabalho de TODO MUNDO.
       TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
        No final TODO MUNDO culpou ALGUÉM porque NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

Disponível em: Histórias e pensamentos 2 https://www.pensador.com/frase/NTMzMjU4/

 

6. Quais os quatro pronomes indefinidos presentes no texto e no quadro dos pronomes indefinidos?

______________, ______________, ________________, ______________

 

Leia a seguir um trecho do artigo 5 da Constituição Brasileira:

 

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

 

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

 

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

 

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

 

 

7. Quais são os pronomes indefinidos presentes neste trecho?

___________, ___________, __________,

 

8. A Lei acima só não dá garantias a quais brasileiros e estrangeiros?

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9. Sublinhe os pronomes indefinidos nas frases abaixo:

 

a) Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo. (Oscar Wilde).

b) Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem. (Peter Drucker)

c) Pra atrasar tem muitos, pra adiantar é que tem poucos. (Marcelo D2)

d) Felicidade é uma coleção de vários momentos felizes. (Vitorio Furusho)

e) Tantos homens, tantas mentes; cada uma seguindo o próprio caminho. (Terêncio)

f) Exige muito de ti e espera pouco dos outros. Assim, evitarás muitos aborrecimentos. (Confúcio)

Quantos dias vão em vão, quantas noites já nem vem. Quanto vale a solidão, se ela vier pro seu bem (Projota)

 

Leia o poema abaixo

Amor é vida

Todos pensam que sou rei

Muitos pensam mestre sou

Poucos sabem que errei

Só eu sei o que passou.

 

Quanto vale uma vida

Muito mais que imaginei

Só não foi toda perdida

Salvo fui quando te amei.

Autor desconhecido.

Quais são os pronomes indefinidos presentes na primeira estrofe.

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