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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

LENDA A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA

 

 Professores de Língua Portuguesa

Rede Municipal de Ensino de Morro da Fumaça - SC

 A Lenda da Vitória-Régia

       Era uma noite de luar. As estrelas brilhavam no céu como diamantes. E a lua iluminava a terra com seus raios prateados. Um velho cacique, fumando seu cachimbo, contava às crianças as histórias maravilhosas de sua tribo. Ele era também feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza. Um dos curumins que o ouviam, perguntou ao velho de onde vinham as estrelas que luziam no céu. E o cacique respondeu:

       - Eu as conheço todas. Cada estrela é uma índia que se casou com a lua. Não sabiam? A lua é um guerreiro belo e forte. Nas noites de luar, ele desce à terra para se casar com uma índia. Aquela estrela que estão vendo é Nacaíra, a índia mais formosa da tribo dos Maués. A outra é Janã, a flor mais graciosa da tribo dos Aruaques. A respeito disso, vou contar a vocês uma história que aconteceu há muitos anos, em nossa tribo. Prestem atenção.

      Havia entre nós uma índia jovem e bonita, chamada Naiá. Sabendo que a lua era um guerreiro belo e poderoso, Naiá por ele se apaixonou. Por isso recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos de nossa tribo.

      Todas as noites, Naiá ía para a floresta e ficava admirando a lua com seus raios prateados. Às vezes ela saía correndo através da mata, para ver se conseguia alcançar a lua com seus braços. Mas esta continuava sempre afastada e indiferente, apesar dos esforços da índia para atingi-la.

      Uma noite, Naiá chegou à beira de um lago. Viu nele, refletida, a imagem da lua. Ficou radiante! Pensou que era o guerreiro branco que amava. E, para não perdê-lo, lançou-se nas águas profundas do lago. Coitada! Morreu afogada.

Então a lua, que não quisera fazer de Naiá uma estrela do céu, resolveu torná-la uma estrela das águas. Transformou o corpo da índia numa flor imensa e bela. Todas as noites, essa flor abre suas pétalas enormes, para que a lua ilumine sua corola rosada.

Sabem qual é essa flor? É a vitória-régia!

 

(SANTOS, Teobaldo Miranda dos. In: Lendas e mitos do Brasil. São Paulo, Nacional, 1975. P. 11-2.)

 

ATIVIDADES

 

1.Numere os fatos de 1 a 6, ordenando-os na ordem em que os mesmos ocorrem no texto.

( ) Naiá se apaixonou pela lua, pois era um guerreiro bonito e muito forte.

( ) Naiá, depois que morreu, foi transformada pela lua numa flor: a vitória-régia.

( ) Segundo o velho cacique, as estrelas eram as índias que haviam se casado com a lua.

( ) Naiá observou o reflexo da lua nas águas do lago e tentou tocá-la, mas morreu por afogamento.

( ) O velho cacique contava às crianças as histórias de sua tribo, já que era feiticeiro e conhecia muito bem a natureza.

( ) A lua continuava distante de Naiá e esta se esforçava para tentar alcançá-la.

 

2. A lenda tem por objetivo explicar o surgimento:

a. ( ) das estrelas.

b. ( ) da lua.

c. ( ) da tribo dos aruaques.

d. ( ) da vitória-régia.

 

3. Relacione o ser à característica a ele atribuída:

a. Lua ______ bravos

b. Cacique ______ bela

c. Índia Naiá ______ graciosa

d. Índia Nacaíra ______ velho

e. Jovens de nossa tribo ______ bonita

f. Índia Janã ______ forte

g. A flor vitória-régia ______ formosa

 

4. Agora responda de acordo com o texto:

a.Segundo o contador de histórias da tribo, o que seria a lua? E o que seriam as estrelas?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

b. Por que Naiá recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos da tribo?

_____________________________________________________________________

c. Por que Naiá se afogou?

_____________________________________________________________________

d. O que a lua fez para recompensar Naiá?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

 

5. Assinale com um X a resposta correta.

 

a. A finalidade desse texto é

( ) informar.

( ) narrar.

( ) orientar.

( ) anunciar.

 

b. O texto é narrado por um:

( ) narrador-observador.

( ) narrador-personagem.

( ) pela índia Naiá.

( ) pela índia Nacaíra.

 

c. Em qual frase há uma comparação entre um ser e outro?

( ) “E a lua iluminava a Terra [...].”

( ) “As estrelas brilhavam no céu como diamantes.”

( ) “Ele também era feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza.”

( ) “Uma noite, Naiá chegou à beira de um lago.”

 

d. Qual citação comprova que o tempo na lenda é indeterminado (quando não se sabe exatamente a época de ocorrência dos fatos)?

( ) “E a lua iluminava a terra [...].”

( ) “As estrelas brilhavam no céu como diamantes.”

( ) “Ele também era feiticeiro e conhecia todos os mistérios da natureza.”

( ) “Era uma noite de luar.”

 

e. Releia: “Por isso recusou as propostas de casamento que lhe fizeram os jovens mais fortes e bravos de nossa tribo.”

Nesse contexto, a palavra em destaque tem o significado de:

( ) irritados.

( ) violentos.

( ) autoritários.

( ) valentes.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

LENDA AFRICANA O ADIVINHO ESCOLHE SUA ESPOSA ENTRE TRÊS PRETENDENTES - COM GABARITO

              O adivinho escolhe sua esposa entre três pretendentes

        No país dos príncipes do destino havia um adivinho de nome Orunmilá. Era um sá­bio culto e respeitado e tinha aprendido todas as histórias dos odus, dos quais era um fun­cionário exemplar.

        Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia.

       Ele foi então apresentado a três belas pretendentes. Eram três irmãs: Riqueza. Discórdia e Paciência. Orunmilá deveria escolher uma delas para espo­sa. Queria tomar logo a deci­são, pois precisava urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia. Perguntou às pretendentes quais eram suas boas qualidades.

"Eu tenho tudo o que desejo ter", disse Riqueza.

"Eu tenho tudo o que os outros querem ter", falou Discórdia.

"Eu tenho tudo o que posso ter", confessou Paciência.

        O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele.

       Quando estava para anunciar a decisão, foi procurado em sua casa por um mendigo, que dizia precisar de seus favores de adivinho. Ele recebeu o pobre homem e imediatamente o reconhe­ceu. Era nada mais, nada menos que um grande milionário, que contou ter perdido todos os seus bens por causa de má sorte. Havia se tornado um homem desprezado e infeliz. [...] Orunmilá resolveu rever sua escolha. A riqueza vem, mas a riqueza vai. pensou ele.

       Restava escolher então entre as duas outras irmãs. Discórdia ou Paciência? Paciência ou Dis­córdia? Tinha que se decidir logo, pois precisava realmente da companhia de uma boa esposa.

       Estava quase decidido por Discórdia, que das três era a mais popular, quando foi chamado ao palácio do rei para ser testemunha num julgamento de dois amigos seus, que  numa briga, haviam tentado matar um ao outro. [ ... ] Ainda lançavam farpas um contra o outro, acusando-se das maiores baixezas, trocando socos e cruzando pontapés.

E quem estava lá, incentivando a briga, jogando amigo contra amigo? Discórdia.

       Orunmilá voltou para casa decepcionado, mas convencido de que não ter tomado nenhuma decisão apressada tinha sido a melhor coisa. "Pois quem tem Paciência tem tudo". disse Orun­milá, e se casou com Paciência.

PRANDI. J. Reginaldo Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira. v. 2.

São Paulo Cosac & Naify, 2001.

1. Qual é a situação-problema apresentada na lenda? Explique-a.

2. Na narrativa, há um personagem diretamente envolvido na situação-problema. Responda:

a) Descreva todas as características explícitas ou implícitas desse personagem.

b) Que atribuições ele tem na comunidade dos "príncipes do destino"?

c) Como foi possível saber as características implícitas e as atribuições dele?

 

3.  As três pretendentes de Orunmilá têm nomes bastante significativos. Responda:

a) Que relação há entre a Riqueza e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade?

Explique.

 

b) Que relação há entre a Discórdia e sua maior qualidade? Seu nome é apropriado à sua persona­lidade? Explique.

c) Que relação ha entre a Paciência e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade?

Explique.

4. Releia o trecho a seguir:

O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele.

a) O adivinho quis escolher, inicialmente, casar-se com Riqueza. O que o fez desistir? Explique.

b) Quem narra a história? O foco narrativo está em primeira ou em terceira pessoa?

c) O que a frase "[ .. ] pois quem tem Riqueza tem tudo. pensou ele" pode revelar sobre o narrador da lenda?

5. Que motivo o Adivinho tinha para escolher a Discórdia? O que o fez desistir? Explique.

6. O que levou Orunmilá a se casar com Paciência? Explique.

Releia os trechos abaixo e responda:

      “Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia. [ ... ]  Orunmilá deveria escolher uma delas para esposa. Queria tomar logo a decisão, pois precisa­va urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia.”

a) Por que Orunmilá queria se casar?

b) Na lenda que você leu, qual era o costume daquele povo em relação ao casamento? Qual era o papel da mulher nesse processo? Explique.

c) Você concorda com esse costume? E sobre o papel da mulher? Explique.

8. Releia os trechos do texto:

"[ ...] pois quem tem Riqueza tem tudo". pensou ele. [...]  "Pois quem tem Paciência tem tudo", disse Orunmilá [...]”

a) O que ocorreu com o adivinho a partir da experiência de ter que escolher uma esposa entre as três pretendentes? Explique.

b) Que valor humano esse texto pretende transmitir? Explique.

c) O que você acha desse ensinamento? Explique.

      Na lenda que você leu, o personagem principal constata que é mais sábio casar com a Paciên­cia, deixando de lado a Riqueza e a Discórdia. transmitindo, assim, um ensinamento. A lenda é uma narrativa na qual o narrador conta, de um determinado ponto de vista, uma sequência de fatos com o objetivo de transmitir valores morais de um povo

9. Leia as informações do quadro a seguir sobre o povo lorubá do qual originou a lenda lida.

      Iorubá é um povo africano, cuja população vive onde hoje é a Nigéria, Benin e Togo, na África Ocidental. Em 1830, na última fase do tráfico de escravos, foram trazidos milhares de iorubanos escravizados para a Bahia para trabalhar, em sua maioria, em trabalhos urbanos e domésticos em Salvador.    Muitas palavras que falamos atualmente vieram da língua Iorubá como: abada, acara)é, angu, assento, axé, bobó, erê, fé. Jabá, lelé, orixá, moqueca, entre outras.

a) Pesquise na internet ou em alguma biblioteca as influências do povo lorubá nas manifestações culturais brasileiras.

b) Pesquise outras palavras faladas no português brasileiro de origem Iorubá.

c) Combine com o professor um momento para apresentação do que foi pesquisado.

 

FONTE: OLIVEIRA, Tânia Amaral. Tecendo Linguagens: 7º ano,5ªed. Barueri-SP-IBEP, 2018.P.192-194

GABARITO:

1.  O adivinho sentia-se muito sozinho e queria se casar. Foi apresentado três pretendentes e precisava  escolher entre uma delas para ser sua esposa.

2.

a) Ele era sábio, culto, disciplinado(funcionário exemplar dos odus) solitário e previdente.

b) ver o destino, aconselhar, mediar conflitos.

c) Pelas ações dele na comunidade e pela sua postura diante deuma tomada de decisão (escolha de uma esposa).

3.

a) sua maior qualidade é ter tudo o que deseja o que vai fazer com que acumule bens.

b) ter o que os outros querem ter. Ao obter os bens almejados por outras pessoas ela desperta a discórdia na sua relação com os outros.

c) ter tudo o que ela pode ter. ao se contentar em ter apenas o possível ela demonstra tranquilidade e paciência.

4.

a) Ele considerou que “quem tem riqueza tem tudo” no entanto ao conhecer um ex-milionario que se encontrava infeliz e na miséria, ponderou que “ a riqueza vem e a riqueza vai” não sendo uma qualidade permanente.

b) Um narrador que não é personagem, mas observa os fatos. O foco narrativo está em terceira pessoa.

c) Além de observador, o narrador tem acesso ao pensamento de Orunmilá.

5. Ele pensou em escolhe-la porque ela era a  mais popular das três. Ele desistiu porque ao ser chamado ao palácio, Discórdia tinha causado e incentivado a briga entre amigos.

6. Ele se convenceu de que não tomar uma atitude apressada foi a melhor decisão “ Quem tem paciência tem tudo” Ele considerou que pela sua sabedoria que se casar com Paciência seria a melhor escolha.

7.

a) Ele vivia sozinho e precisava de companhia.

b) O homem queria se casar para ter uma mulher que fizesse companhia para ele. Ele escolhia a mulher segundo as qualidades dela e pela necessidade dele. Em nenhum momento revelam-se necessidades e possibilidades da escolha da mulher. A mulher se mostra como uma pessoa à mercê da escolha do homem que precisa apresentar qualidades de uma boa mulher para ser escolhida.

8.

a) O sábio mudou a forma de pensar pois percebeu que a riqueza é transitória e a discórdia pode trazer muitos problemas.

b) a lenda procura transmitir o valor da paciência no momento de tomada de decisão ou quando precisamos esperar por algo. Transmite também a importância de ficarmos satisfeitos com  o que temos, sem sentir inveja de outras pessoas.

c) resposta pessoal.

9.

a) resposta pessoal.

b) resposta pessoal.

c) resposta pessoal

sábado, 16 de maio de 2020

LENDA: A LENDA DO XINGU 7º ANO ALPHA P.62 GABARITO


A LENDA DO XINGU 7º ANO ALPHA P. 62

       A história que você vai ler é uma lenda contada pelos Juruna, um povo indígena do Centro-Oes­te e do Norte do Brasil. As lendas revelam a maneira pela qual determinadas sociedades entendem e explicam o mundo, em especial os fenômenos da natureza. Nesta lenda, você vai conhecer a ori­gem dos rios Xingu e Amazonas, que atravessam uma área que abrange uma espetacular variedade de fauna e flora, com espécies ainda hoje não catalogadas. Antes da leitura, imagine de que forma s antepassados dos indígenas jurunas explicaram a criação desses rios.

TEXTO

A lenda do Xingu e do Amazonas
Antigamente, tudo era seco.
       Os índios jurunas moravam na floresta, onde não havia rio nem água para beber. A dona da água era a juriti. Toda água que existia estava com ela, guardada em três grandes tambores.
       Uma tarde, os filhos da mulher do pajé, que estavam com sede, foram pedir água para a juriti, que cantava no alto do açaizeiro.
       — Juriti! Estamos com muita sede! Dê um pouco de água para bebermos!
       Mas ela não deu. Os índios voltaram acabrunhados para casa; não aguentavam mais a sede e começaram a chorar.
       Cinaã, a mãe dos meninos, perguntou por que estavam chorando e eles contaram o que tinha acontecido. Ela disse que não deviam mais procurar a juriti porque era perigoso.
       — Dentro dos tambores de água há muitos peixes que podem ata­car vocês — disse a mãe para os meninos.
       Mas os garotos não deram atenção a ela. Estavam com tanta sede que voltaram a procurar a juriti. Pegaram um pau e quebraram os tambores. Imediatamente, a água começou a escorrer lá de dentro, e junto com a água vieram os peixes.
       A juriti ficou muito brava. Os meninos saíram correndo. Deram um pulo bem grande para fugir dos peixes, mas o maior de todos co­meu Itajiba, um dos meninos. O peixão engoliu a cabeça e o corpo do garoto, mas as pernas ficaram para fora da boca.
       Os outros dois irmãos correram mais rápido. E a água que seguia atrás deles ia formando rios e cachoeiras. O peixão seguia os meni­nos, levando muita água com ele. Essa água toda formou o rio Xingu.
       Os dois índios continuaram a fugir do peixão para o norte, até dar no estado do Amazonas. Lá chegando, conseguiram agarrar as pernas de Itajiba, que ainda estavam para fora da boca do peixão. Cortaram as pernas do irmão, assopraram o sangue que escorreu e, por mágica, o corpo do garoto se refez: Itajiba nasceu de novo.
       Então, os três juntos sopraram toda aquela água e formaram um rio muito largo e comprido: o Amazonas.
       Depois disso, voltaram juntos para casa e contaram para toda a aldeia que tinham quebrado os tambores. A partir desse dia todos tiveram água para sempre.
(Inspirada em "A origem dos rios", lenda coletada por Herbert Baldus e registrada na obra Estórias e lendas dos índios.)
Silvana Salerno. Qual é o seu Norte? São Paulo:

A CULTURA INDÍGENA NOS LIVROS
       Assim como os mitos, as lendas foram e são transmitidas oralmente de geração a geração. Com o propósito de preservar essa rica tradição, muitos pesquisadores se dedicaram a registrar essas narrativas. Um deles foi o antropólogo alemão Herbert Baldus (1899-1970). Nos anos 1920, ele visitou e estudou diferentes comunidades indígenas brasileiras, divulgando suas pesquisas sobre a pluralidade cultural desses povos. Ainda compilou e selecionou diversas narrativas indígenas, que foram publicadas nos anos 1960. Muitos outros estudiosos ajudaram a preservar essas lendas, além de escritores e pesquisadores indígenas, como Daniel Munduruku (1964-), que também registraram a história de seus antepassados.

PARA ENTENDER O TEXTO

1.O que você imaginou sobre a criação dos rios Xingu e Amazonas se confirmou após a leitura da lenda?
...............................................................................................................................
2.copie a alternativa correta a respeito da lenda sobre a origem dos rios Xingu e Amazonas.
I.A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada por meio de fatos científicos.
II. A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada tanto por fatos históricos quanto por fatos imaginários.
III. A origem dos rios Xingu e Amazonas é explicada por meio de fatos jornalísticos.
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3. Em que tempo e espaço ocorre o fato narrado?
............................................................................................................................................................................................................................................................
4. Qual é a motivação para a ação inicial das personagens na história?
............................................................................................................................................................................................................................................................
5. Que punição os meninos sofreram ao desobedecer à mãe e às leis da natureza?
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6. Como o desfecho se relaciona com o início da lenda?
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7. Qual é o foco narrativo da lenda que você leu?
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       As lendas narram acontecimentos que se passaram em um tempo remoto e em um espaço marcado pela natureza. Nelas, fatos históricos podem se misturar com fatos imaginários. Em geral, as lendas são narradas em terceira pessoa para representar a voz de toda a comunidade, daqueles que herdaram as tradições de seus antepassados.


O CONTEXTO DE PRODUÇÃO

8. Leia o texto abaixo.
O papel das lendas e mitos na cultura indígena
Entenda como os índios passam seus conhecimentos de geração a geração
       À noite, as crianças sentam ao redor de uma fogueira e ouvem as histórias contadas pelos mais velhos. As lendas [indígenas] são divertidas e temperadas de muita imaginação — índios que falam com animais, estrelas que caem na Terra, guerreiros que vão para o céu. [...]
        Vale lembrar que os índios não possuem registros escritos e, em geral, são os mitos e as lendas de cada tribo que repassam a cultura desse povo ao longo dos anos. Como são contadas de geração a geração, certamente essas histórias se transformaram com o tempo. [...] a partir dessas lendas podemos imaginar como viviam os índios há cerca de 4 mil anos.
Maria Ganem. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: (http://chc.org.br/o-papel-das­lendas-e-mitos-na-cultura-indigena/). Acesso em: 27 set. 2018.

a) O trecho do artigo lido comenta a existência de lendas nas quais estrelas caem na Terra e indígenas falam com animais. Cite uma passagem da lenda do Xingu e do Amazonas em que essa característica aparece.
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b) De acordo com o artigo acima, de que modo as narrativas indígenas conse­guiram chegar até o nosso tempo?
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c) Você conhece outras narrativas indígenas? Se sim, quais?
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RIO AMAZONAS
      Localizado na América do Sul, o rio Amazonas é considerado o maior rio do planeta em extensão e volume de água. Ele nasce na cordilheira dos Andes, no sul do Peru, e atravessa os estados do Amazonas e do Pará até chegar a sua foz, no oceano Atlântico.

9. Releia o seguinte fragmento da lenda.
       Os outros dois irmãos correram mais rápido. E a água que seguia atrás deles ia formando rios e cachoeiras. O peixão seguia os meninos, levando muita água com ele. Essa água toda formou o rio Xingu.

Observe, nesse trecho, a repetição de água. Procure estabelecer urna re-
lação entre essa repetição e o fato de a lenda ter origem na tradição oral

As lendas são narrativas contadas na tradição oral para transmitir algum ensinamento ou explicar algum fato. Elas revelam muito sobre os povos que as criaram; por isso, é importante valorizar seu registro escrito, para que essas narrativas não se percam no passado e também sejam um meio de transmissão para as gerações futuras.


11. De acordo com a função social dos gêneros estudados, qual das alternativas abaixo se relaciona aos mitos e qual se relaciona às lendas?
I. São narrativas contadas por meio da tradição oral para transmitir algum en­sinamento, revelando aspectos da cultura dos povos que as criaram.
II. São narrativas que cumprem a função de explicar o surgimento do mundo, os fenômenos naturais, os sentimentos e comportamentos humanos, além de serem o fundamento para rituais religiosos e para a conduta social de um povo.
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FONTE: COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.

GABARITO

1. Resposta pessoal. É importante que os alunos façam referência ao texto em suas respostas.

 

2.Alternativa correta lI.

 

3. A sugestão é de um tempo histórico posterior à organização dos indígenas em tribos e aldeias e anterior à formação dos rios Xingu e Amazonas. O espaço é a floresta onde vivem os Juruna e onde se forma o rio Xingu.

 

4. O fato de não haver rios nem água para beber na floresta, pois toda a água pertencia à Juriti.

 

5. Os meninos foram perseguidos por um grande peixe que chegou a de­vorar parte do corpo de um deles.

 

6. Ao desobedecer às ordens da mãe e às leis da natureza, os meninos deram origem aos dois rios.

 

7. Foco narrativo em terceira pessoa.

 

8.

a) Entre as passagens que os alu­nos podem citar estão "A dona da água era a juriti. Toda água que existia estava com ela, guardada em três grandes tambores"; "Os meninos saíram correndo. Deram um pulo bem grande para fugir dos peixes, mas o maior de todos comeu ltajiba, um dos meninos. O peixão engoliu a cabeça e o corpo do garoto, mas as pernas ficaram para fora da boca", entre outras.

b) Chegaram até nós pois foram contadas de geração em geração.

c) Resposta pessoal Professor, se Julgar pertinente, peça a alguns alunos que contem uma das len­das que conhecem

9. Resposta pessoal Espera-se que os alunos percebam que, por se tratar de uma história originalmente contada oralmente, a re­petição da palavra água garante que o ouvinte recupere mais facil­mente o que Já foi narrado,

 

10. Em "O peixe com chifres". perso­nagens principais - Manu e Vish­nu, tempo - há mais de milhões de anos, espaço - Himalaia. rio Ganges e oceano Em "A lenda do Xingu e do Amazonas" persona­gens principais - Meninos, a mãe e juriti. tempo - indefinido, porém apresenta uma marca é posterior a organização das tribos: espaço - floresta onde vivem os Juruna (rio Xingu e Amazonas\

 

11. A primeira afirmação relaciona­-se à função social das lendas e a segunda, à dos mitos.

 

12. Resposta pessoal. Professor, de­pois de os alunos emitirem suas opiniões, enfatize a importância dessas narrativas para a preser­vação da cultura de um povo

 


domingo, 19 de abril de 2020

LENDA DO GUARANÁ INTERPRETAÇÃO



Texto - 1
A Lenda do Guaraná

      Conta a lenda que um casal de índios Maués, viviam juntos há muitos anos e ainda não tinham filhos.
      Um dia, pediram a Tupã para dar-lhes uma criança. Tupã atendeu o desejo do casal e deu-lhes um lindo menino, que cresceu cheio de graça e beleza e se tornou querido de toda a tribo.
No entanto, Jurupari, o Deus da escuridão e do mal, sentia muita inveja do menino e decidiu matá-lo.
      Certo dia, quando o menino foi coletar frutos na floresta, Jurupari aproveitou para se transformar numa serpente venenosa e matar o menino.
Neste momento, fortes trovões ecoaram por toda a aldeia, e relâmpagos luziam no céu em protesto.
      A mãe, chorando em desespero ao achar seu filho morto, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã.  Em sua crença, Tupã dizia-lhe que deveria plantar os olhos da criança e que deles nasceria uma nova planta, dando saborosos frutos, que fortaleceria os jovens e revigoraria os velhos.  E os índios, plantaram os olhos da criança e regavam todos os dias.
      Logo mais, nesse lugarzinho onde foi enterrado os olhos do indiozinho, nasceu o Guaraná, cujos frutos, negros como azeviche, envoltos por uma orla branca em sementes rubras, são muito semelhantes aos olhos dos seres humanos.

Texto - 2

O Guaraná é um arbusto que pertence à família das Sepindáceas, Paullinia Cupana. Sua casca é escura e as cascas são pinadas. As flores de tamanho médio são muito aromáticas, e os frutos, vermelhos e brilhantes, quando secos tornam-se pretos.  O Guaraná é muito empregado como planta medicinal para evitar a arteriosclerose, e auxiliar nos problemas do coração e das artérias, funcionando como um notável cardiovascular.  Pode também ser usado como sedativo e adstringente intestinal, na ocorrência de diarréias crônicas.  Suas sementes após torradas e moídas, convertidas em massa, é utilizadas no comercio como pó de guaraná, e serve para o feitio de refrescos e refrigerantes.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/banco/a-lenda-do-guarana

Trabalhando os textos
Leia os textos e responda:
1- Qual o assunto em comum entre os textos?
.......................................................................................................................................................
2- Qual o gênero textual de cada um dos textos?
.......................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................

Texto 1:
1- Releia o texto, localize as informações e complete as respostas:
a) Personagens;
..................................................................................................................................................
b) Espaço/ lugar onde deve ter acontecido a história;
................................................................................................................................................
c) Tempo/ quando aconteceu a história;
................................................................................................................................................
d) Descrição do menino indígena:
................................................................................................................................................
e)Problema:
................................................................................................................................................
f) Causa do problema:
.........................................................................................................................................................
g) Consequência do problema:
.........................................................................................................................................................
h) Solução:
.........................................................................................................................................................

Texto 2:
a) Nome científico do guaraná;
......................................................................................................................................................
b) Família;
....................................................................................................................................................
c) Informações sobre a planta e suas partes;
....................................................................................................................................................
d) Usos do guaraná;
.....................................................................................................................................................


Descobrindo características dos gêneros textuais
texto1 texto2 
Assunto:
1.......................................................................................................................................................
2.......................................................................................................................................................
Gênero textual:
1....................................................................................................................................................
2.......................................................................................................................................................
Finalidade do texto:
1.......................................................................................................................................................
2.......................................................................................................................................................
Características do gênero:
1........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
2.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................


LENDA DE MACAÉ


Lenda de Sant´Anna
Conta a lenda que a Imagem de Sant´Anna foi encontrada por pescadores, numa das Ilhas do Arquipélago que lhe dá o nome (Ilha de Sant´Anna). Trazida para o povoado, a imagem teria sido colocada no Altar Mor da Capela dos Jesuítas, desaparecendo misteriosamente no dia seguinte. Foi encontrada alguns dias após, na ilha e levada novamente à Capela. O fato repetiu-se mais duas vezes. Na terceira fuga, concluíram os devotos que a Santa sentia saudades da ilha que era avistada do Altar da Capela.
Desta forma reedificaram o templo, voltando sua fachada frontal para o ocidente onde a Santa não divisaria mais o mar e o arquipélago de onde viera.

Lenda do Boto
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas primeiras horas das noites de festa e com um poder especial, transforma-se em um lindo jovem vestido com roupas brancas. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Nas festas, com seu jeito galanteador e falante, o boto dança, bebe, se comporta como um rapaz normal e  aproxima-se das jovens solteiras, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto, pois o seu encantamento só acontece à noite.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

LENDA DA GALINHA D"ANGOLA

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COMO SURGIU A GALINHA D”ANGOLA

            Antigamente as aves viviam felizes nos campos e florestas africanas, até que a inveja se instalou entre elas tornando insuportável a convivência.
            Nessa ocasião, quase todos os pássaros passaram a invejar a família do Melro, que era muito bonito.  O Melro, vaidoso, certo de sua beleza O macho, com sua plumagem negra e seu bico amarelo –alaranjado, despertava em todos a vontade de ser igual a ele. As fêmeas tinha o dorso preto, o peito pardo-escuro, malhado de pardo-claro, e a garganta com manchas esbranquiçadas. Elas causavam inveja maior ainda.
            O Melro, vaidoso, certo de sua beleza, prometeu que se todas as aves o obedecessem usaria seus poderes mágicos e os tornaria negros com plumagem brilhante. Entretanto, os pássaros logo começaram a desobedecê-lo. Então ele, furioso, jurou vingança, rogou-lhes uma praga e deu-lhes cores e aspectos diferentes.
            Para a Galinha D”Angola, disse que seria magra e sentiria fraqueza constante. Fez com que seu corpo se tornasse pintado assim como o de um leopardo. Dessa forma, seria devorada por aqueles felinos, que não suportariam ver outro animal que tivesse o corpo tão belo, pintado de uma maneira semelhante ao deles. Ela pagaria assim por sua inveja. E foi isso que aconteceu.
            Desde esse dia a Galinha D”Angola, embora seja muito esperta e voe para fugir dos caçadores, vive reclamando que está fraca, fraca. Com suas perninhas magras, foge com seu bando assim que surge algum perigo e é muito difícil alcançá-la. Suas penas, cinzas, brancas ou azuladas, são sempre manchadinhas de escuro tornando as galinhas d”angola belas e cobiçadas.
           



D1) De acordo com o texto  a única informação falsa sobre o Melro  é:
a) O macho possui bico amarelo- alaranjado
b) As fêmeas têm o dorso preto
c) Era um pássaro vaidoso
d) Possuia pintas brancas pelo corpo

D3) A palavra ´´antigamente`` no texto  só não pode ser trocada por:
a) a muito tempo atrás.
b) em um tempo distante
c) em 1500
d) certa vez

D2) Dessa forma, seria devorada por aqueles felinos, que não suportariam ver outro animal que tivesse o corpo tão belo, pintado de uma maneira semelhante ao deles.
A palavra grifada no fragmento  se refere a:
a) felinos
b) melro
c) animal
d) Galinha d´angola

D7) De acordo com o texto o conflito na estória se dá porque:
a) o surgimento da inveja
b) A galinha d, angola ser magra
c) os leopardos sentirem fome
d) a falta de alimentos

D10) A única alternativa que não apresenta uma opinião do autor é:
 a) Desde esse dia a Galinha D”Angola, embora seja muito esperta e voe para fugir dos caçadores
b) Nessa ocasião, quase todos os pássaros passaram a invejar a família do Melro, que era muito bonito.
c)  O Melro, vaidoso, certo de sua beleza

d)  O macho, com sua plumagem negra e seu bico amarelo –alaranjado,

LENDA DO UIRAPURU

http://textoemmovimento.blogspot.com.br/2014/08/folclore-lenda-do-uirapuru.html
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Uirapuru


               Quando o uirapuru canta, todas as outras aves se calam para ouvir tão belo canto. Mas o uirapuru nem sempre foi um pássaro. Muito tempo atrás existia uma tribo em que duas índias eram apaixonadas pelo cacique.
                Como o cacique não conseguia decidir-se por uma delas, resolveu fazer um desafio: aquela que, com a flecha tivesse melhor pontaria seria a escolhida. A vencedora casou-se com o cacique e ficou muito feliz. A outra, chamada Oribici perdeu chorou tanto, mas tanto, que suas lágrimas formaram um ribeirão. Tupã, o Grande deus, com pena daquela índia, lhe propôs um jeito de resolver o seu desalento. Ele a transformaria num pássaro e, assim, sem que fosse reconhecida, poderia ver o seu amado bem de perto todos os dias. A índia aceitou a oferta de Tupã, mas pôde perceber que, de fato, o cacique amava sua esposa e era feliz. Sendo assim, para não atrapalhar a felicidade do seu amado, decidiu voar para longe, para as terras do Norte do Brasil, indo parar nas matas da Amazônia.
                Tupã, que a tudo observava, mais uma vez apiedou-se daquela índia e, para recompensá-la pela sua decisão, deu-lhe um canto tão bonito e terno que, ao ouvi-lo, as outras aves ficam enfeitiçadas. E dizem também que o humano que tiver a felicidade de ouvir o seu canto terá, no amor, a felicidade.

Interpretação

1.Esse texto é:
 (    ) um conto de fadas 
 (   )  uma fábula           
 (    ) uma lenda

2.De acordo com a leitura, o uirapuru:
(   )   Sempre foi um pássaro                     
(   )  Era uma índia        
(   )  Era o cacique









3. No inicio da narrativa, há um conflito.
a) Qual?
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b) O que o cacique fez para resolver?
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4. Onde se passa a história?
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5.De acordo com o texto, relacione:
         (A)Tupã       (    ) uma índia
         (B)Cacique  (   ) ave de canto mais belo
         (C)Uirapuru   (    ) o grande deus
         (D)Obirici       (    ) chefe da tribo


      6. O texto que você leu explica o surgimento de quê?
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7. Em que Tupã transformou a índia que perdeu o desafio? Para quê?
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8.Numere a sequência dos fatos:
 (    ) A índia que ganhou o desafio casou-se com o cacique.
 (    ) A índia viu que seu amado estava muito feliz e decidiu ir para longe.
 (  ) A outra índia chorou lágrimas que formaram um ribeirão.
 (  ) As índias eram apaixonadas pelo cacique.
 (    ) O pássaro recebeu um lindo canto que enfeitiçava os humanos para o amor.

 9.Coloque V (verdadeiro) ou F (falso)
(  ) Para atrapalhar a felicidade do seu amado, a índia continuou na tribo.
(    ) Obirici foi a índia que perdeu o desafio.
(   ) A índia, de tanto chorar  e transformou-se em água.
(  ) Tupã teve pena da jovem e resolveu transformá-la em pássaro.
(    ) O Uirapuru vive nas matas da Amazônia

10. Segundo o texto, qual é o efeito do cantar do Uirapuru ainda hoje?

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