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domingo, 4 de fevereiro de 2024

FÁBULA - ASSUNTO – HIPOCRISIA

 FÁBULA - O REI DOS MACACOS E OS DOIS HOMENS – ASSUNTO – HIPOCRISIA

        Tendo perdido o caminho, dois companheiros que caminhavam, depois de terem andado muito, chegaram à Terra dos Macacos. Foram, então, levados ante o Rei, que vendo-os disse:

        - Em vossa terra, e dos lugares de onde vindes, o que dizem de mim e de meu reino?

        Um dos homens respondeu: - Dizem que sois um rei grandioso, de gente sábia e culta.

        O outro, que gostava da verdade, respondeu:

        - Toda vossa gente são macacos, portanto irracionais e, sendo assim, vós que sois o rei também é um macaco.

        Ouvindo isso, o Rei mandou que o matassem e, ao primeiro, ordenou que o tratassem muito bem.

Moral: A verdade causa ódio e o elogio ganha amigos.

Fábula de Esopo

1. Quais são as personagens da fábula?

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2. Correlacione a coluna das personagens ao seu significado.
(1) Rei                                (   ) lugar onde a verdade não importa, mas sim quem comanda
(2) Terra dos Macacos    (   ) quem diz o que o outro quer ouvir
(3) Segundo homem       (   ) pessoa que detém o poder
(4) primeiro homem       (   ) quem diz a verdade não importa o lugar

3. Qual o assunto abordado na FÁBULA?

a) preconceito

b) machismo

c) hipocrisia

d) desigualdade

 

4. Qual o antônimo de verdade?

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5. Qual o sinônimo de falsidade?

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6. O que aconteceu com:

a) Quem disse a verdade?

__________________________________________________________

b) Quem mentiu?

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7. Você acha que as pessoas preferem ouvir a verdade? Comente.

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8. Você diria a verdade a uma pessoa sobre algo, mentiria ou não falaria nada? Comente.

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DICIONÁRIO: 

(hi.po.cri.si.a) sf. 1. Qualidade ou característica do que é hipócrita; FALSIDADE; FINGIMENTO [ Antôn.: sinceridade. ]

 

 

http://portal.educacao.niteroi.rj.gov.br/cadPedPlan/eja-3e4ciclos/Caderno%20EJA%203%20ciclo%20vol%20I%20e%20II.pdf

 

O texto que você leu é de um autor chamado Esopo. Ele viveu na Grécia antiga e até hoje suas fábulas são muito conhecidas e estudadas pela sabedoria que trazem. Vamos resolver algumas questões para entendermos a ideia construída nessa fábula?

1) Sabendo que as fábulas apresentam uma situação de conflito (problema), informe o conflito no texto “O Rei dos Macacos e Dois Homens”. ________________________________________ __________________________________________________________________________________

2) As narrativas apresentam personagens, que são aqueles que agem, desenvolvendo, assim, os fatos narrados. Quantos e quais são os personagens dessa fábula? ___________________________ _____________________________________________________________________________

3) O que levou os homens da fábula a encontrar o rei? ________________________________ _____________________________________________________________________________

 

4) Tendo em mente sua resposta à questão 3, é possível afirmar que a fábula “O Rei dos Macacos e dois Homens” se desenvolve em dois espaços. Indique-os nas linhas a seguir. ______________ _____________________________________________________________________________

 

5) Finalmente, toda narrativa tem um desfecho (conclusão). No texto em questão, os dois homens tiveram desfechos diferentes.

A – Transcreva o trecho em que o Rei dos Macacos informa o que iria acontecer com os homens. (Não se esqueça das aspas!) _______________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________

B – Por que cada homem teve um destino diferente? Responda utilizando informações da seção Moral da história. __________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________

 

As fábulas são veículos de sabedoria por levarem o ouvinte ou leitor a pensar de maneira crítica sobre o mundo. Com isso, ele pode extrair ensinamentos para a vida. No texto “O Rei dos Macacos e Dois Homens” a seção “moral da história” reforça a ideia de que a mentira prevalece sobre a verdade nas relações sociais, mas isso não é positivo. E você? O que acha? Concorda que nossa sociedade valoriza mais a mentira que a verdade? Responda a essa pergunta com a sua opinião sobre o assunto. Se puder, dê um exemplo que ilustre seu comentário. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________

Respostas Sugeridas Modo narrativo: as fábulas

1) Ao serem questionados pelo Rei dos Macacos sobre o que pensam dele e do seu reino, dois homens precisam decidir se contam a verdade ou mentem para agradá-lo.

2) São três personagens: o rei dos macacos e os dois homens.

3) Eles encontraram o rei e seu reino por acaso, pois se perderam na floresta enquanto caminhavam.

4) A floresta e o reino dos macacos.

5)

A – “Ouvindo isto, o rei ordenou que matassem este, e que ao primeiro oferecessem presentes e o tratassem muito bem.”

B – Porque a resposta do primeiro agradou o rei; já o segundo, ao dizer a verdade, deixou o rei zangado. Na moral da história afirma-se que a sociedade “rebaixa” os “bons e obedece aos maus” e isso fica evidente na atitude do rei de premiar o adulador, e não o homem que foi honesto em sua resposta.

 

 

 

 

https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/06/fabula-o-rei-dos-macacos-e-dois-homens.html

 

01 – Quem são os personagens da fábula?

      O Rei dos macacos e dois homens.

 

02 – Em que local se passa a história?

      Acontece na floresta.

 

03 – O que o Rei dos macacos, perguntou aos dois homens?

      “— Na vossa terra e nessas que atravessastes, o que se diz de mim e do meu Reino?”

 

04 – O que respondeu um dos homens?

      “— Dizem que sois um grande Rei de gente sábia e culta.”

 

05 – Que disse o outro homem que gostava de dizer a verdade?

 

      “— Toda a vossa gente são macacos irracionais, logo o rei também é um macaco.”

 

06 – O que aconteceu com os dois homens?

      O primeiro falou o que o rei queria ouvir, então ordenou que lhe desse presentes e o tratassem muito bem.

      O outro que disse a verdade, mandou matá-lo.

 

07 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?

      Resposta pessoal do aluno.

 

08 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

 

09 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nesta fábula a crítica se refere a que tipo de atitude?

      A do Rei que matou quem disse a verdade.

 

10 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história.

      Resposta pessoal do aluno.

 

sábado, 4 de novembro de 2023

PRECONCEITO-DISCRIMINAÇÃO DRAPETOMANIA E MALANDRAGEM

 DRAPETOMANIA E MALANDRAGEM



https://angelanatel.wordpress.com/2023/07/30/drapetomania/

https://www.mundogump.com.br/drapetomania-a-doenca-da-busca-pela-liberdade/

 Obs.: atividade para incentivar a luta contra o preconceito e discriminação.

          Em 1851, o proeminente médico americano Samuel Adolphus Cartwright observou escravos negros que fugiram do cativeiro e percebeu que ali estava uma doença!
“ Drapetomania, ou a doença que faz os negros fugirem ” foi o título de seu trabalho, explicando que um escravo normal jamais iria querer a liberdade. E se escapassem, só poderiam estar doentes, na visão de Cartwright.

          Se um escravo se torna “mal-humorado e insatisfeito sem motivo”, ele pode ter contraído a drapetomania e isso indicaria que ele está prestes a fugir. Cartwright recomendou a solução: “tirar o diabo deles” até que se tornassem submissos novamente, o estado ao qual um escravo “normal” deveria pertencer.

           Um remédio alternativo era tornar a fuga impossível. Como?  Amputando o dedão do pé de ambos os pés do escravo. Daí a cura da “doença”.

           Olhando para isso de onde estamos hoje, que é tecnicamente “o futuro”, podemos ver facilmente que algo totalmente canhestro estava ocorrendo. Em vez de tratar os escravos negros como pessoas, Cartwright assumiu que o lugar de um escravo era permanecer escravo. 

         Ele usou a Bíblia como evidência, tomando seções falando sobre a fidelidade de um servo ao senhor afim de justificar suas afirmações de que os escravos deveriam ser tratados como pouco mais que crianças. Crianças a serem chicoteadas. Esse ponto de vista o levou a fazer algumas contribuições suspeitas e pseudocientíficas ao racismo científico. Ele até acreditava que a preguiça do escravo era também um sintoma patológico.

          Dysaesthesia aethiopica, ou “malandro”, como era chamado pelos proprietários de escravos, explicava a aparente falta de vontade de trabalhar demonstrada pelos escravos. Essa doença mental era única, porém, na medida em que apresentava sintomas físicos no corpo. Um nível diminuído de sensibilidade da pele e lesões em todo o corpo estavam presentes em todos os casos de “malandragem”. Cartwright ignorou a possibilidade de que “expulsar o diabo deles na chibata” tivesse causado isso e surgiu com uma cura engenhosa para a doença:

“ A melhor forma de estimular a pele é, primeiro, lavar bem o paciente com água morna e sabão; depois, untá-lo todo com óleo e colocar o óleo com uma larga tira de couro; em seguida, colocar o paciente em algum tipo de trabalho árduo ao sol. Ou seja, o remédio era meter porrada e botar o cara pra trabalhar duro.

(...)

 

1. A drapetomania atingia que grupo específico?

a) somente homens

b) somente mulheres

c) somente brancos

d) somente negros

 

2. O diagnóstico da doença drapetomania era:

a) baseado em estudos científico

b) baseado no conhecimento popular

c) baseado em estudos da Bíblia

d) baseado em preconceitos

 

3. Outra doença descoberta pelo médico americano foi a malandragem e possuía como sintomas, EXCETO  :

a) falta de vontade de trabalhar

b) lesões por todo corpo

c) nível diminuído de sensibilidade da pele

d) mal-humor e insatisfação.

 

4. De acordo com o texto  que causava os sintomas físicos no corpo dos negros?

a) Dysaesthesia aethiopica, ou “malandro

b) “expulsar o diabo deles na chibata”

c) falta de vontade de trabalhar

d) a doença mental

5. Assinale a alternativa que apresenta um FATO.

a) E se escapassem, só poderiam estar doentes

b) Ele usou a Bíblia como evidência

c) Olhando para isso de onde estamos hoje, que é tecnicamente “o futuro”,

d) Se um escravo se torna “mal-humorado e insatisfeito sem motivo”, ele pode ter contraído a drapetomania


sábado, 22 de abril de 2023

PRECONCEITO HOMOSEXUALIDADE HQ

 Nesta atividade utilizei seis quadrinhos.  Pedi aos alunos que completassem os balões. Depois mostrei a versão oficial "traduzida" .











DESENHO COMPLETO







segunda-feira, 17 de abril de 2023

PRECONCEITO RACISMO GORDOFOBIA HQ

        Abaixo temos várias pessoas muito  aborrecidas pois foram discriminadas por ser baixinha, gorda e magra. Escreva a fala de cada uma delas e depois o que elas falam ao ver uma pessoa baixinha, gorda e negra.









PRECONCEITO O NAMORADO HQ

 

PRECONCEITO O NAMORADO

      A filha vai apresentar o namorado para a mãe e avisa que há um problema.Complete os balões e depois responda às questões de acordo com suas respostas. Fique atento à ortografia!












Resposta: O namorado era vegetariano.

1. O que a mãe pensou que era?

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2. Que tipo de discriminação a mãe cometeu?

(a) xenofobia         (b) machismo                   (c) racismo           (d) homofobia

 

3. O que a filha disse para a mãe no terceiro quadrinho?

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4. Levante hipótese sobre qual seria o problema do rapaz.

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5. Como a mãe se sentiu no ultimo quadrinho?

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6. Pesquise em seu caderno ou na internet a diferença entre preconceito e discriminação.

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sábado, 15 de abril de 2023

RACISMO, PRECONCEITO, DISCRIMINAÇAÕ ATIVIDADE

Preencha os balões com situações de preconceito, racismo,.. na segunda página crie um final educativo mostrando a mudança de comportamento da personagem após bater a cabeça na placa. No último quadrinho coloque seu nome e a sua turma.

1


 










2



domingo, 15 de abril de 2018

CRÔNICA - O ASSALTO - VERISSIMO - PRECONCEITO


O Assalto, de Luís Fernando Veríssimo
http://gmmmz.blogspot.com.br/2011/12/cronicas-minha-coletanea.html
Quando a empregada entrou no elevador, o garoto entrou atrás. Devia ter uns dezesseis anos, dezessete anos. Preto. Desceram no mesmo andar. A empregada com o coração batendo. O corredor estava escuro e a empregada sentiu que o garoto a seguia. Botou a chave na fechadura da porta de serviço, já em pânico. Com a porta aberta virou-se de repente e gritou para o garoto:
– Não me bate!
– Senhora?
– Faça o que quiser, mas não me bate!
– Não senhora, eu… A dona da casa veio ver o que estava havendo. Viu o garoto na porta e o rosto apavorado da empregada e recuou, até pressionar as costas na geladeira.
– Você está armado?
– Eu? Não.
A empregada, que ainda não largara o pacote de compras, aconselhou a patroa sem tirar os olhos do garoto:
– É melhor não fazer nada, madame. O melhor é não gritar.
– Eu não vou fazer nada, juro! – disse a patroa, quase aos prantos. – Você pode entrar. Pode fazer o que quiser. Não precisa usar de violência.
O garoto olhou de uma mulher para a outra. Apalermado. Perguntou:
 – Aqui é o 712?
– O que você quiser. Entre. Ninguém vai reagir.
O garoto hesitou, depois deu um passo para dentro da cozinha. A empregada e a patroa recuaram ainda mais. A patroa esgueirou-se pela parede até chegar à porta que dava para a saleta de almoço. Disse:
– Eu não tenho dinheiro, mas meu marido deve ter. Ele está em casa. Vou chamá-lo. Ele lhe dará tudo.
O garoto também estava com os olhos arregalados. Perguntou de novo:
– Este é o 712? Me disseram que era para pegar umas garrafas no 712.
A mulher chamou com voz trêmula:
– Henrique!
O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo. Chegou à hora, pensou. Sempre me indaguei como me comportaria no caso de um assalto. Chegou a hora de tirar a prova.
– O que você quer? – perguntou, dando-se conta em seguida do ridículo da pergunta. Mas sua voz estava firme.
– Eu disse que você tinha dinheiro – falou a mulher.
 – Faço um trato com você – disse o marido ao garoto – dou tudo de valor que tenho em casa, contanto que você não toque em ninguém.
E se as crianças chegarem de repente? Pensou a mulher. Meu Deus, o que esse bandido vai fazer com as minhas crianças? O garoto gaguejou:
– Eu… eu… é aqui que tem umas garrafas para pegar?  (...)
– Não é para agradar, mas eu compreendo você. Você é uma vítima do sistema. Deve estar pensando: “Esse burguês cheio da nota está querendo me conversar”, mas não é isso não. Sempre me senti culpado por viver bem no meio de tanta miséria. Pode perguntar para minha mulher. Eu não vivo dizendo que tenho casa. Não somos ricos. Somos, com alguma boa vontade, da classe média alta. Você tem razão. Qualquer dia também começamos a assaltar para poder comer. Tem que mudar o sistema. Tome.
O garoto pegou o dinheiro meio sem jeito.
– Olhe, eu só vim pegar as garrafas…
– Sônia, busque as suas joias. Ou melhor, vamos todos buscar as joias. Os quatros foram para a suíte do casal. O garoto atrás. No caminho ele sussurrou para a empregada:
– Aqui é o 712? Me disseram para pegar umas garrafas…
– Nós não temos mais nada, confie em mim. Também somos vítimas do sistema. Estamos do seu lado. Por favor, vá embora! (O analista de Bagé. Porto Alegre, L& PM, 1981.)

Explorando o texto
1. Por que a empregada entrou em pânico?
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2. Por que a palavra “preta” aparece isolada no período?
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3. Sem que ninguém dissesse nada, a patroa concluiu que era um assalto. Por quê?
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4. “O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo.” Com base em que o marido poderia “entender tudo”?
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5. Você acha que as pessoas têm motivos para viver assim assustadas atualmente? Por quê?
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6. Em sua opinião, de quem foi a Maior falha em toda essa história? Por quê?
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7. Que crítica social se depreende do texto? Explique-a.
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8. Quanto ao gênero literário, como você classifica esse texto? Explique.
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9. Por que, sobretudo, nas grandes cidades, as pessoas são tão precipitadas?
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