PáginasDESCRITOR

Mostrando postagens com marcador CONTO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CONTO. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 2 de agosto de 2022

CONTO PEQUENO TERROR PRODUÇÃO

 Obs.: Para prof. Ao utilizar o texto eu retirei os três últimos parágrafos e pedi para os alunos criarem um final. Pedi para três alunos lerem um de cada vez. Depois que responderam o exercício 1 alguns leram para turma o seu final. Também pedi a eles que lessem a resposta do exercício 2 após respondermos o 1.


Voltando para casa

https://fanfiction.com.br/historia/510931/Pequenos_contos_de_Terror/capitulo/2/

       Posso dizer que minha relação com minha mãe nunca foi das melhores.

       Você, já foi, ou ainda é adolescente, deve entender, eu tinha minhas vontades.

       Acabei me metendo em coisas erradas.

        Que eu me lembre, tudo começou com as drogas, aí virei traficante, e quando vi, estava sendo perseguido por tudo quanto é tipo de gente perigosa.

        Aí as discussões foram ficando cada vez mais constantes, e chegou a um ponto que eu não aguentava mais ficar em casa.

       Um dia eu resolvi sair, não avisei ninguém, apenas sai.

       Algo na minha cabeça me dizia que eu não deveria voltar, eu deveria apenas ficar na rua. Eu nunca mais voltei. Nunca mais vi minha mãe, um pouco por achar que ela não está preparada para conviver comigo.

      Eu tinha vontade de voltar, mas não conseguia algo, algo me impedia.

       Mas hoje eu resolvi voltar, e voltei.

       Entro em casa e encontro minha mãe sentada no sofá da sala.

       Quando me vê, ela entra em choque, começa a gritar, a jogar coisas, como eu suspeitei.

       Está na hora de voltar para a minha cova.

 

https://pt.plusfiction.com/book/510931/chapter/2

Responda:

 1. A personagem resolve voltar para casa. Crie um final para esse conto com pelo menos quatro linhas. Seja criativo.  ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Levante hipóteses sobre quais os possíveis motivos da relação do narrador e sua mãe não serem das melhores.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Que palavra o narrador utiliza no texto para se dirigir ao leitor?

_______________________________________

Coesão: Além de utilizar sinônimos também podemos utilizar pronomes para realizar a coesão textual.

1- Escreva as frase substituindo as palavras em destaques por pronomes pessoais do caso reto:

( Eu, Tu, Ele ou Ela, Nós Vós, Eles ou Elas)

a) Marco saiu apressado.___________________________________________________________

b) Adriely e Alice foram à praia. ______________________________________________________

c) Davi e Kauan e eu fomos ao cinema. ___________________________________________________

d) João Gabriel e seu irmão estão na escola._______________________________________________

e) As crianças se divertiram muito. _____________________________________________________


domingo, 24 de julho de 2022

CONTO PEQUENO MEDO CORA CORALINA

 

CONTO – Medo - Cora Coralina

  

       Viajava uma jardineira, expresso ou perua, como se diz, de Goiânia para Goianópolis. Levava na coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de defunto, destinado para uma pessoa falecida naquele distrito.

        Logo adiante na estrada, um homem parado, dá sinal e a perua para.

        Dentro, tudo cheio. O homem que precisava seguir viagem aceitou de viajar na coberta com os volumes e o caixão vazio. Subiu. O tempo tinha se fechado para chuva e logo começou a pingar grosso. O sujeito em cima achou que não seria nada demais ele entrar dentro do caixão e ali se defender da chuva. Pensou e melhor fez. Entrou, espichou bem as pernas, ajeitou a cabeça na almofada que ia dentro, puxou a tampa e, bem confortado, ouvia a chuva cair.

         Mais adiante, dois outros esperavam condução. Deram sinal e a perua parou de novo; os homens subiram a escadinha e se acocoraram no alto. Iam conversando e molhados com a chuva fina e insistente.

         Passado algum tempo o que ia resguardado escutando a conversa ali em cima levantou devagarinho a tampa do caixão e perguntou de dentro, só isto: "Companheiro, será que a chuva já passou?". Foi um salto só que os dois embobados fizeram correndo. Um quebrou a perna, o outro partiu braços e costelas e ficaram ambos estatelados do susto e sem fala, na estrada.

http://lendolivre.blogspot.com/2011/03/medo-cora-coralina.html

http://lendolivre.blogspot.com/2011/03/medo-cora-coralina.html

Estrutura da narrativa

Uma história possui uma situação inicial. Logo após esse momento surge um conflito, esse conflito possuirá um ponto de maior tensão chamado de clímax.

 

No conto “Medo”, de Cora Coralina, o conflito se dá:

a) no momento em que um dos caroneiros entra no caixão para se esconder da chuva;

b) no momento em que os três caroneiros se encontram;

c) no momento em que o primeiro caroneiro entra na perua;

d) no momento em que os dois últimos caroneiros se machucam ao fugirem.

 

O clímax é o ponto máximo de tensão, resultante da convergência de vários conflitos vividos pelos personagens de uma história. No conto em estudo, o clímax acontece no momento em que:

a) o primeiro caroneiro desce do carro.

b) o homem sai do caixão e os outros dois caroneiros se assustam e saltaram da perua.

c) a chuva começa a cair.

d) os dois caroneiros percebem que não têm nenhum morto no caixão.

 

 

Elementos da narrativa

       Elementos da Narrativa

          Narrador - é aquele que conta a história. Dividem-se em: narrador personagem (participa da história) e narrador observador (não participa da história), e narrador onisciente (não participa da história, mas sabe o que as personagens pensam).

          Enredo- trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações. São classificados em: enredo linear e enredo não linear.

          Personagens - são aqueles que praticam as ações na narrativa sendo classificados em: personagens principais (protagonista e antagonista podem ser mais de um) e personagens secundários.

          Tempo - uma data ou um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O tempo pode ser indeterminado como: Há muito tempo, certa vez....

          Espaço - local ou locais onde a narrativa se desenvolve. Pode ser um ambiente físico, ambiente psicológico ou ambiente social.

 

 

A construção de um enredo exige também a presença da solução do conflito produzido pelas ações dos personagens. As duas palavras que caracterizam o desfecho presente no conto em estudo são:

a) Engraçado e aliviador;

b) Assustador e desafiador;

c) Animado e assustador;

d) Engraçado e doloroso;

 

 

O conto Medo retirado do livro De medos e assombrações, de Cora Coralina, trata-se de uma narrativa que:

a) Conta a história de alguns caroneiros que se assustam com um defunto;

b) Conta a história ficcional de um defunto que ganha vida no decorrer da narrativa.

c) Conta a história de um caroneiro que se esconde em um caixão para se proteger da chuva e assusta outros dois caroneiros que entram depois.

d) Conta uma história real, de pessoas abandonadas na estrada pedindo corona;

 

Os componentes físicos que servem de cenário ao desenrolar da ação e aos movimentos dos personagens constituem o chamado espaço da narrativa: trata-se de mais um dos elementos do mundo construído pelo ficcionista. No conto “Medo”, em qual espaço se passam os fatos da narrativa?

a) Na cidade de Goiás, pois a escritora é da cidade de Goiás;

b) Sabe-se apenas que viajavam de Goiânia para Goianápolis.

c) Como é dito no texto, acontece em Goiânia.

d) Na cidade de Goianápolis, interior de Goiás.

 

O narrador pode ser: narrador PERSONAGEM, narrador OBSERVADOR E narrador ONISCIENTE. No conto, o narrador é:

a) Personagem e observador;

b) Onisciente e personagem;

c) Observador e onisciente;

d) Todas as alternativas.

 

sábado, 4 de setembro de 2021

CONTO DONA COTINHA, TOM E O GATO JOGA GABARITO E TEORIA

Dona Cotinha, Tom e Gato Joca

https://www.youtube.com/watch?v=YVVwlLhy4YM

 Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta. Tom diz que é um quintal. Ali mora dona Cotinha, uma velhinha que tem cabelos lilás e dirige um Fusquinha vermelho. Esse passou a ser meu esconderijo. Dona Cotinha sempre aparece com um prato de comida. Diz: 

 - Vem, gatinho. Olha só o que eu trouxe para você. 

 Sou premiado com sardinha fresca, atum, macarrão. Tenho engordado além da conta. Dia desses estava tomando sol e ouvi o Tom me chamar. O danado sentiu meu cheiro e descobriu meu segredo. Ele estava no portão quando chegou dona Cotinha, no seu Fusquinha. 

 - Bom dia, menino - disse ela. Já que está em frente à minha casa, faça uma gentileza e abra o portão. 

 Tom obedeceu. Dona Cotinha afagou minha cabeça e perguntou: 

 - Este gatinho é seu? 

 - Sim, senhora. 

 - Ele é muito educado. 

 - Obrigado - disse eu, na minha voz de gato. 

 - No primeiro dia que o vi por aqui, ele entrou na casa e cheirou tudo. Agora, sempre deixo uma comidinha para ele! 

 - Ah! Mas o Joca não come comida de gente, não, senhora. Só come ração - disse o Tom. 

 - Come, sim, meu filho. E come de tudo. 

 Dona Cotinha acabava de denunciar minha gula e o aumento de peso. Continuou: 

 - Passe aqui no fim da tarde. Faço um bolo de fubá com cobertura de chocolate que é de dar água na boca. 

 Com água na boca fiquei eu. Naquela tarde voltamos à casa de dona Cotinha. Ela foi logo mostrando pro Tom uma coleção de carrinhos antigos. Era do filho dela, que morreu bem pequeno. Depois nos levou para uma sala repleta de livros. Tom ficou de boca aberta e perguntou: 

 - A senhora já leu todos esses livros? 

 - Praticamente todos. Ler foi minha diversão, meu bom vício. Infelizmente meus olhos não ajudam mais. Essa pilha que você está vendo aqui ainda nem foi tocada. 

 Tom começou a ler em voz alta, e sua voz encheu a sala de seres fantásticos. O tempo parou. 

 Desse dia em diante, à tardinha, eu e Tom tínhamos uma missão. Abrir os livros de dona Cotinha e deixar os personagens passearem pela casa mágica, no meio da floresta da cidade de pedra.

 Cléo Busatto, autora deste conto, é escritora e contadora de histórias.

 1. Quem são os personagens principais da história?

 Dona Cotinha, Tom e Gato Joca

 2. Quem narra a história?

 Gato Joca

 3.Retire duas passagens do texto que comprovem a resposta anterior.

 Respostas individuais.

 4. Como Dona Cotinha é descrita?

 Uma velhinha que tem cabelos lilás e dirige um Fusquinha vermelho, gosta de animais e costumava ler muito.

 5. Qual o segredo do Gato Joca?

 Ele sempre ia à casa da Dona Cotinha para ganhar guloseimas.

 6. Quem é o dono do Gato Joca?

 a) Dona Cotinha

b) Tom

c) Ele é um gato de rua

d) Um outro personagem

 7. Apesar de dona Cotinha gostar bastante de ler, ela não fazia mais isso. Por quê?

 Ela explica que ler era sua diversão, mas os olhos já não ajudam na tarefa.

FONTE: https://historiaspossiveis.blogspot.com/2017/04/atividade-para-o-7-ano-interpretacao-de.html

 TEORIA

Vamos pensar juntos?

Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta[...]

 Como inicia o conto?

O conto inicia com uma descrição do espaço onde o gato e o menino vivem e se desenvolvem as cenas.

 ATIVIDADE 1

Dona Cotinha sempre aparece

com um prato de comida. Diz:

- Vem, gatinho. Olha só o que eu trouxe para você.

 Por que foi utilizado o travessão no trecho?  O que esse sinal indica?

O uso do travessão indica a utilização do discurso direto, ou seja, introduz a fala de uma personagem (Dona Cotinha).

 ELEMENTOS DA NARRATIVA

Enredo

      O enredo, sucessão de acontecimentos que constituem a ação. Trata-se de ser o assunto da trama, contada de maneira linear ou não linear.  Todo enredo tem um núcleo, que chamamos de conflito. É por meio desse conflito que determina-se o nível de tensão (expectativa) para prender o leitor. É, ainda, no enredo que os acontecimentos da história se desenrolam.

 

Espaço

      É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens.

 

Tempo

     Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário. O outro (tempo) é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.

 Vamos pensar juntos?

Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta. Tom diz que é um quintal. Ali mora Dona Cotinha[...]

 

 Qual é o espaço onde predominam as cenas?

No conto, por diversas vezes, há referência à casa de dona Cotinha, onde o gato e o menino passam boa parte da história.

- Passe aqui no fim da tarde. Faço um bolo de fubá com cobertura de chocolate que é de dar água na boca.

Com água na boca fiquei eu. Naquela tarde voltamos à casa de dona Cotinha. Ela foi logo mostrando pro Tom uma coleção de carrinhos antigos.

 

 O tempo utilizado no trecho e no conto parece ser cronológico ou psicológico?

Parece ser cronológico, com uma ordem de início, meio e fim.

 ATIVIDADE 2

Sou premiado com sardinha fresca, atum, macarrão. Tenho engordado além da conta. Dia desses estava tomando sol e ouvi o Tom me chamar. O danado sentiu meu cheiro e descobriu meu segredo.

 

 A narração no conto acontece do ponto de vista …

a) de Dona Cotinha

b) do gato Joca

c) do menino Tom

 ELEMENTOS DA NARRATIVA

Personagens

      Além de um bom enredo, os personagens são elementos da narrativa que também ajudam a contar uma boa história.

Como elementos da narrativa, os personagens são as pessoas que estão presentes na história. Eles recebem classificações diferentes conforme o nível de atuação e importância.

 

Narrador

      Um dos principais elementos narrativos é o narrador, que pode ser classificado em narrador personagem, que participa da história; narrador observador, conhece a história, observa e relata os fatos na 3ª pessoa do singular; e narrador onisciente, que conhece toda a história, conhece os outros personagens, inclusive comportamentos, pensamentos e ideias, com narração

em 1ª pessoa ou 3ª pessoa.

 Dona Cotinha, Tom e Gato Joca

Ao observar o título do conto, é possível inferir que...

A) os contos têm muitos personagens.

B) os contos têm poucos personagens.

C) os contos têm um único personagem.

D) os contos têm somente animais como personagens.

 ATIVIDADE 3

Em frente à minha casa tem outra casa, pequena, de madeira, azul com janelas brancas. Está no fim de um terreno enorme com muitas árvores. Para mim aquilo é o que chamam de floresta. Tom diz que é um quintal[...]

A partir da leitura do trecho, é possível inferir que a narração é predominantemente em 1ª ou 3ª pessoa? Justifique.

A narração é predominantemente em 1ª pessoa, onde o personagem que narra também participa dos fatos.

 Vamos pensar juntos?

Depois nos levou para uma sala repleta de livros. Tom ficou de boca aberta e perguntou:

- A senhora já leu todos esses livros?

- Praticamente todos. Ler foi minha diversão, meu bom vício. Infelizmente meus olhos não ajudam mais. Essa pilha que você está vendo aqui ainda nem foi tocada.

 

Qual o ponto alto do conto (clímax)?

A descoberta de uma sala repleta de livros na casa de Dona Cotinha pelo menino e pelo gato. Parte dos livros nem tinham sido tocados.

Tom começou a ler em voz alta, e sua voz encheu a sala de seres fantásticos. O tempo parou. Desse dia em diante, à tardinha, eu e Tom tínhamos uma missão. Abrir os livros de dona Cotinha e deixar os personagens passearem pela casa mágica, no meio da floresta da cidade de pedra.

 

Qual a solução do conflito, como termina a história?

Para não deixarem os livros parados, Tom e o  gato Joca vão até a casa de Dona Cotinha todos  os dias e, ao lerem, deixam os personagem passearem pela casa mágica.

 FONTE: https://drive.google.com/file/d/1m2W95ZV8kTk2Et8ihspL9A3WqpmiTmML/view


1. Como você sabe, toda história tem um narrador, alguém que conta a história. O narrador dessa história é um dos personagens. Copie um trecho do texto que mostre que o narrador é personagem.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. O título desse texto anuncia os personagens que fazem parte da história. Depois de ler esse primeiro trecho, você já pode responder: qual deles é o narrador da história? Transcreva um trecho que confirme a sua resposta.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. No trecho “Para mim aquilo é o que chamam de floresta.” O que é “aquilo”? ________________________________________________________________________________

4. A quem se referem as palavras destacadas no trecho “O danado sentiu meu cheiro e descobriu meu segredo. Ele estava no portão quando chegou Dona Cotinha, no seu Fusquinha. “ ________________________________________________________________________________

 

5. No trecho “Dia desses estava tomando sol e ouvi o Tom me chamar.” sublinhe a expressão que expressa o tempo em que o fato aconteceu.

 

6. Segundo o texto, como é a casa de Dona Cotinha?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

7. E como o texto descreve (diz como é) a Dona Cotinha?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

8. Segundo o texto , por que o gato estava engordando?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

LEIA A CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA

– Bom dia, menino – disse ela. Já que está em frente à minha casa, faça uma gentileza e abra o portão. Tom obedeceu. Dona Cotinha afagou minha cabeça e perguntou: – Este gatinho é seu? – Sim, senhora. – Ele é muito educado. – Obrigado - disse eu, na minha voz de gato. – No primeiro dia que o vi por aqui, ele entrou na casa e cheirou tudo. Agora, sempre deixo uma comidinha para ele! – Ah! Mas o Joca não come comida de gente, não, senhora. Só come ração - disse o Tom. – Come, sim, meu filho. E come de tudo. Dona Cotinha acabava de denunciar minha gula e o aumento de peso. Continuou: – Passe aqui no fim da tarde. Faço um bolo de fubá com cobertura de chocolate que é de dar água na boca...

O texto tem diálogos. Eles reproduzem de forma direta a fala dos personagens. Observe a pontuação do diálogo. Para saber mais, consulte o seu Material Didático Carioca na página 19.

 

9. Após relembrar sobre a pontuação do diálogo, escolha uma cor para cada personagem que fala. No trecho acima, pinte a fala desse personagem com a cor correspondente.

_________________________________________________________________________________

 

10. Qual o sentido da palavra destacada em “Dona Cotinha afagou minha cabeça e perguntou”? _________________________________________________________________________________

 

11. A quem se refere a palavra destacada no trecho “Este gatinho é seu?” _________________________________________________________________________________

 

13. No trecho a seguir, sublinhe os termos que expressam a ideia de TEMPO. “No primeiro dia que o vi por aqui, ele entrou na casa e cheirou tudo. Agora, sempre deixo uma comidinha para ele!”

_________________________________________________________________________________

 

14. No trecho “– Ah! Mas o Joca não come comida de gente, não, senhora. Só come ração - disse o Tom” a palavra destacada dá ideia de ( ) comparação. ( ) dúvida. ( ) adição. ( ) oposição.

 

LEIA A CONTINUAÇÃO DO TEXTO

      Com água na boca fiquei eu. Naquela tarde voltamos à casa de Dona Cotinha. Ela foi logo mostrando pro Tom uma coleção de carrinhos antigos. Era do filho dela, que morreu bem pequeno. Depois nos levou para uma sala repleta de livros. Tom ficou de boca aberta e perguntou: – A senhora já leu todos esses livros? – Praticamente todos. Ler foi minha diversão, meu bom vício. Infelizmente meus olhos não ajudam mais. Essa pilha que você está vendo aqui ainda nem foi tocada. Tom começou a ler em voz alta, e sua voz encheu a sala de seres fantásticos. O tempo parou. Desse dia em diante, à tardinha, eu e Tom tínhamos uma missão. Abrir os livros de Dona Cotinha e deixar os personagens passearem pela casa mágica, no meio da floresta da cidade de pedra.

Cléo Busatto, autora deste conto, é escritora e contadora de histórias. https://novaescola.org.br/conteudo/4156/dona-cotinha-tom-e-gato-joca

 

15. Qual o sentido da expressão destacada no trecho “Tom ficou de boca aberta e perguntou: – A senhora já leu todos esses livros?”

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

16. Dona Cotinha gostava muito de ler. Por que havia na casa de Dona Cotinha uma pilha de livros sem ler? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

17. O que significa a “missão” de Tom e do gato, no último parágrafo do texto?

 

FONTE: http://www.multirio.rj.gov.br/media/PDF/pdf_4953.pdf

 

GABARITO:

1.

O narrador-personagem é percebido no texto pelo uso dos verbos e pronomes em primeira pessoa (eu/nós). Isso pode ser percebido nos trechos “Em frente à minha casa tem outra casa...” e “Para mim aquilo é o que chamam de floresta.”, dentre outros que poderiam ser citados.

2.

O narrador é o gato Joca. Ao pedir que o aluno transcreva, copie, do texto um trecho, estamos fazendo com que ele perceba que, ao ler, tem que seguir as pistas do texto. Um trecho que confirma que o narrador é o gato é “– Vem, gatinho. Olha só o que eu trouxe para você

3.

A palavra “aquilo” se refere ao terreno.

4. Ao Tom.

5. Dia desses

6. Nesta questão, o aluno tem que procurar no texto as informações que foram dadas sobre a casa: ela é “pequena, de madeira, azul com janelas brancas” e fica no fundo de um enorme terreno com árvores.

7. Descreve como uma velhinha que tem cabelo lilás e dirige um fusquinha vermelho

8. Perguntar por que se refere à causa, ao motivo de algum fato acontecer. No caso do texto o gato estava engordando porque Dona Cotinha lhe dava comida.

9. Com a cor escolhida para a Dona Cotinha, pinte: “– Bom dia, menino – disse ela. Já que está em frente à minha casa, faça uma gentileza e abra o portão. “; “– Este gatinho é seu?”; “– Ele é muito educado.”; “– No primeiro dia que o vi por aqui, ele ... para ele!”; “– Come, sim, meu filho. E come de tudo.” Com outra cor, escolhida para Tom, pinte: “– Sim, senhora. “; “– Ah! Mas o Joca não come comida de gente, não, senhora. Só come ração - disse o Tom.” Com outra cor, escolhida para o gato, pinte: “– Obrigado - disse eu, na minha voz de gato.”

10. Fez um carinho , um afago.

11. Ao Tom.

13. No primeiro dia que o vi por aqui,/ Agora, sempre

14. A ideia é de oposição. Tom pensa diferente, se opõe ao que Dona Cotinha disse na fala anterior.

15. A expressão significa que Tom ficou admirado, impressionado, com a quantidade de livros.

16. Porque ela tinha dificuldade para enxergar. Sugerimos que destaque a frase do texto que permite essa interpretação: “Infelizmente meus olhos não ajudam mais.”

17. Significa que eles assumiram o compromisso de ler todas as tardes para a Dona Cotinha

18. O desfecho é Tom ler para Dona Cotinha e assumir a missão de, junto do gato, continuar a fazê-lo todas as tardes dali em diante.

PERGUNTAS DO COLÉGIONOMELINI

1) O texto acima é narrado em 1ª pessoa. Quem conta esta história?

______________________________________________________________________________________________________

2) Retire duas passagens do texto que comprovem a resposta anterior.

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3) Para o gato Joca o quintal de dona Cotinha parecia uma floresta. Por quê?    

___________________________________________________________________________________________________________

4) O gato já era um velho conhecido de dona Cotinha. E o garoto, como a conheceu?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Que surpresa teve Tom ao conversar com dona Cotinha sobre o gato?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6) Cite algumas características do gato Joca.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7) O que mais impressionou Tom ao conhecer a casa de dona Cotinha?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8) Apesar de dona Cotinha gostar bastante de ler, ela não fazia mais isso. Por quê?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9) Depois que Tom conheceu dona Cotinha, que missão ele passou a ter? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

GRAMÁTICA:

10) Analise morfologicamente as palavras que formam as frases abaixo: 

a) “É uma casa pequena...” 
 

b) “Este gatinho é seu?” 

c) “Ele é muito educado.” 

d) “A voz do Tom encheu a sala de seres fantásticos...” 

http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:UUZiY5MviL4J:www.colegionomelini.com.br/midia/arquivos/2012/7/75d3b94cbe961bee43aadfc47f2b6490.doc+&cd=13&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


 SEM GABARITO.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

CONTO: O PAÍS DOS DEDOS GORDOS

 

O país dos dedos gordos (Rubem Alves)

           Vivia num país distante e céu cor de anil, um povo pobre e feliz, que na sua pobreza tinha tempo e gosto para cantar, brincar, fazer versos e experimentar com aquelas artes e aquarelas ciências que faziam alegre o seu coração. Felizes também eram o rei e a rainha, amigos de todos e que esperavam, para completar sua felicidade, o nascimento de uma criança.

         Nasceu uma menina linda, mansa e fofa. Ah! Ela seria a mais bela, a mais feliz, a mais amada. E, para que nada lhe acontecesse, convidaram como madrinhas e padrinhos do batizado todas as fadas e magos do reino, que com seus encantamentos haveriam de envolver a criancinha com um círculo mágico protetor. Ignoraram, é claro, a bruxa malvada que vivia na floresta negra.

        Quando ela soube, pela leitura das colunas sociais, que havia sido desprezada, teve um acesso de cólera e jurou vingança.

        Mandou ao palácio seus corvos espiões: que verificassem se havia algum ponto vulnerável nos encantamentos que protegiam a princesinha. Voltaram desapontados: ” O corpo da princesa está fechado. Nada de sério lhe pode ser feito. Só existe um lugarzinho. Esqueceram-se do dedo ” seu vizinho”, da mão esquerda…”

         A bruxa deu uma gargalhada: ” Mais que suficiente. Jogarei uma praga que fará com que o rei e a rainha se arrependam pelo resto de sua vidas. Aquele dedinho vai engrossar, engrossar. E não haverá remédio que cure…”

          E assim foi. E a malvada ainda mandou dizer, por mensagem no bico de seus corvos-correio. O rei e a rainha foram tomados de grande aflição. Chamaram fadas e magos. Inutilmente bruxedo não se desfaz. Vieram médicos, cirurgiões plásticos, invocaram homeopatia, fizeram compressas de conferi, apelaram para o poder das pirâmides e a meditação transcendental. Em vão. Pobre princesinha. Seu dedinho virou dedão, grotesco e vermelhão. Não podia usar aquelas lindas luvas brancas. E nem os anéis reais. Também não podia tocar piano, violino ou violão. O dedão esbarrava e anota desafinava. Chorava a pobre princesinha, inconsolável pelo “seu vizinho”… quem quereria se casar com uma jovem de dedo-grosso?

         O rei, desesperado, chamou seus sábios e pediu conselho. Foi então, que um deles fez sensata ponderação! ” Alteza, se não é possível fazer que o dedo da princesinha fique igual aos dedos dos outros, é possível fazer que os dedos dos outros fiquem iguais ao dedo da princesinha. Ao final, o resultado será o mesmo. Ninguém terá vergonha”.

        O rei ficou encantado. E logo chamou os técnicos que foram encarregados de viabilizar a solução. O que se decidiu foi o seguinte: o rei promoverá, anualmente, um baile para qual todos os jovens do reino estão convidados. Infelizmente, nem todos poderão ser admitidos porque só há lugar para mil pares no salão de festas. Muitos serão os chamados, poucos os escolhidos. Mas estes serão regiamente recompensados: empregos públicos vitalícios. E um, dentre estes, será escolhido pela princesa, como marido, futuro rei. O critério para a admissão? Os mil que, dentre todos, tiverem os mais grossos “seu vizinho” da mão esquerda. Para que haja justiça, sem fraude, se colocarão orifícios eletrônicos no vestíbulo do palácio. Os moços enfiarão seus dedos, o computador dirá quantos pontos fizeram, se passaram ou não.

          E assim fez. Os arautos anunciaram a boa-nova. De repente o reino mudou. Todos compreenderam que o futuro passava pelos vestibulares, e que só havia uma única coisa que importava: a grossura do “seu vizinho” da mão esquerda. Cessou a antiga alegria inconsequente e descontraída. Os pais deixaram de prestar a tenção nos risos para prestar atenção no dedo. E se gabavam: “Menino de futuro promissor; veja só o dedo, tão jovem e tão grosso…” As escolas passaram por revoluções. Os estabelecimentos antiquados, preocupados com sorrisos, viram-se repentinamente sem alunos. “Alegria não engrossa dedo”, diziam os pais, categóricos, ao pagar sua última prestação. E as que progrediam eram aquelas que desde cedo introduziam as crianças na filosofia do dedo grosso. Música, literatura, brinquedos, as artes e as ciências que davam prazer foram todas aposentadas. O que importava era passar no vestibular e, no vestibular, só contava a grossura do dedo.

       E foi assim que se criou uma nova filosofia da educação, e coisas novas, cursinhos que viam tudo pelo Ânglo e segundo o Objetivo de engrossar os dedos. Os preços eram exorbitantes. Os pais trabalhavam horas extras, as viúvas lavavam mais roupas: “Pai não mede sacrifício para o bem de seu filho…” E de noite rezavam ” Oh Deus, ajuda o meu filho para que ele tenha disciplina e se aplique pra que o seu dedo engrosse…”

        Mas, ano vai ano vem, a mesma coisa acontecia. Só mil entravam. Os que ficavam de fora se punham a olhar para seus dedos grossos. Aquele era o resultado de anos de disciplina e privações. Será que adiantou? E pensavam nas coisas perdidas, nunca mais. Dedo grosso, inútil, gordo de abstenções e sacrifícios. As coisas que davam prazer haviam sido abandonadas e , agora, estavam sem o baile e sem o prazer. A suspeita era de que haviam sido vítimas de uma grande burla… A cada ano que passava, aumentava o número de jovens tristes. Nunca entrariam no baile. E o pior: estavam aleijados. O mundo se havia transformado num gigantesco dedo grosso. Era como se um pedaço da vida lhe tivesse sido roubado, irremediavelmente. O passado não se recupera. Por todo o País, a nuvem de tristeza. Os técnicos sugeriram que , talvez, com técnicas mais eficientes, a qualidade do ensino poderia ser melhorada. Dedos mais grossos, talvez… O único problema é que o tamanho do salão de bailes continuava o mesmo.

        Lá dentro, a situação não era melhor. A princesinha não se decidia sobre o seu eleito: ” Pai, eles são tão chatos. Só sabem falar sobre dedos grossos. Preferiria um moço de dedo fino mas que fosse alegre e pudesse me alegrar…”

          O rei compreendeu, repentinamente, o tamanho de sua estupidez. Às vezes, o amor é cego e burro. Mandou seus arautos, de novo, País afora, dizendo que dali pra frente ninguém mais seria julgado pela grossura do dedo. O que importaria seria a alegria de viver. E, então, como que por encanto, o País acordou do seu feitiço. Ninguém mais procurava os cursinhos engrossa dedo, que tiveram de fechar suas portas. Os pais mudaram suas orações, pediam a Deus que fizessem alegres seus filhos, pararam de fiscalizar os seus dedos “seu vizinho”, e iam às escolas para saber das coisas belas e gostosas que ali se faziam. Os poemas voltaram a ser lidos, os moços brincavam com suas flautas e violões sem dores de consciência, e das ciências e artes se dedicavam àquelas que lhes davam prazer.

           O salão de festas continuou do mesmo tamanho. Mas sua sombra sinistra já não mais enfeitiçava os anos de juventude. Mesmo os que ficavam de fora continuavam a sorrir, porque sabiam que tinha valido a pena. O mundo ficara mais belo. O tempo não tinha sido perdido. O passado não tinha sido inútil. E o rei, olhando para a princesinha, feliz, cantarolava que o que importa é que cada um “da alegria seja aprendiz”.

        E os moços tocavam seus instrumentos e dedilhavam as cordas. E não havia dedos gordos que atrapalhassem.

 

Interpretando o texto:

1- Localize:

a) Personagens:

b) Local:

c) Espaço temporal:

d) Clímax (ponto alto da história):

 

2- Que feitiço a bruxa fez a princesinha? E porque a fez?

 

3- Você concorda com a atitude que o rei tomou? Por que?

 

4- Em uma primeira leitura do texto de Rubem Alves, podemos perceber que estamos lendo um conto de fadas. Porém, com mais atenção, percebemos que se trata de um retrato atual da nossa social. Que características ou eventos apresentados, nos fazem perceber isso?

 

5- Esse tipo de constrangimento, imposição relatado no texto, também pode ser encontrado no ambiente escolar. Você sabe por quê? Justifique.

 

6- Explique a frase do rei: “”Ás vezes o amor é cego e burro”.

 

7- Quando você se depara com alguém diferente de você, o que você faz? Tem a mesma atitude do rei?

 

8- Agora é com você!

Como percebemos acima, o conto de fadas pode retratar os problemas da sociedade atual. Você deverá escolher um conto de fadas conhecido (Branca de Neve, Cinderela, Chapeuzinho vermelho, três Porquinhos, entre outros), e com o uso dos personagens, reescrevê-lo retratando na história um dos problemas sociais abaixo listados. Seja criativo!

- Coronavírus

- Aulas on-line

- Disputa politica.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

CONTOS POPULARES: POR QUE O MORCEGO VOA À NOITE?

 AUTORIA: ARIANE MIRANDA E KEYLA AMORIM

O QUE SÃO CONTOS POPULARES?

         Também conhecido como conto tradicional, é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo, daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”. Por isso, através deles o povo transmite os seus saberes, os seus valores, as suas crenças, ou seja, a sua cultura. E mesmo os que não têm mensagens culturais explícitas no seu conteúdo continuam a valer pela capacidade que têm de criar uma boa relação entre quem fala e quem ouve.

 

Texto disponível em: http://www.trasosmontes.com/alexandreparafita/content/view/14/31/

(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30 E 40)

 

       Leia o Conto Popular africano abaixo recontado pelo autor Rogério Andrade Barbosa.

Por que será que o morcego só voa de noite?

      Há muito e muito tempo houve uma tremenda guerra entre as aves e o restante dos animais que povoam as florestas, savanas e montanhas africanas. Naquela época, o morcego, esse estranho bicho, de corpo semelhante ao do rato, mas provido de poderosas asas, levava uma vida mansa voando de dia entre as enormes e frondosas árvores à caça de insetos e frutas. Uma tarde, (...) foi despertado pelos trinados aflitos de um passarinho: - Atenção, todas as aves! Foi declarada a guerra aos quadrúpedes. Todos que têm asas e sabem voar devem se unir na luta contra os bichos que andam no chão. O morcego ainda estava se refazendo do susto, quando uma hiena passou correndo e uivando aos quatro ventos para convocar a todos para a grande guerra. - E agora? Eu não sou uma coisa nem outra. Indeciso, não sabendo a quem apoiar, o morcego resolveu aguardar o resultado da luta: - Eu é que não sou bobo. Vou me apresentar ao lado que estiver vencendo – decidiu.

      Dias depois, escondido entre as folhagens, viu um bando de animais fugindo em carreira desabalada, perseguidos por uma multidão de aves que distribuíam bicadas a torto e a direito. Os donos de asas estavam vencendo a batalha e, por isso, ele voou para se juntar às tropas aladas. Uma águia gigantesca, ao ver aquele rato com asas, perguntou: - O que você está fazendo aqui? - Não está vendo que sou um dos seus? Veja! – disse o morcego abrindo as asas. – Vim o mais rápido que pude para me alistar – mentiu. - Oh, queira me desculpar! – falou a desconfiada águia. – Seja bem-vindo à nossa vitoriosa esquadrilha. Na manhã seguinte, os animais terrestres, reforçados por uma manada de elefantes, reiniciaram a luta e derrotaram as aves, espalhando penas para tudo quanto era lado. O morcego, na mesma hora, fechou as asas e foi correndo se unir ao exército vencedor. - Quem é você? – rosnou um leão. - Um bicho de quatro patas como Vossa Majestade – respondeu o farsante, exibindo os dentinhos afiados. - E essas asas? – interrogou um dos elefantes. – Deve ser um espião. Fora daqui! – berrou o paquiderme, erguendo a poderosa tromba num gesto ameaçador. O morcego, rejeitado pelos dois lados, não teve outra solução e passou a viver isolado de todo mundo, escondido durante o dia em cavernas e lugares escuros. É por isso que até hoje ele só voa de noite.

 

INTERPRETANDO

QUESTÃO 01

Responda o que se pede abaixo.

a) Qual é o título do texto?

 

_____________________________________________________________________________________

b) Quem é o autor? Quem é o personagem principal?

 

_____________________________________________________________________________________

c) Quais são os outros personagens que participam deste conto popular?

 

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) Em qual lugar essa narrativa acontece?

 

_____________________________________________________________________________________

 

QUESTÃO 02

O que houve entre as aves e os outros animais da floresta?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

QUESTÃO 03

Por que o morcego ficou indeciso, sem saber de qual lado ficar durante a guerra?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 04

De qual forma o morcego resolveu participar da guerra?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 05

QUADRÚPEDES são animais de:

( ) quatro olhos ( ) quatro patas ( ) quatro orelhas

QUESTÃO 06

Quem venceu a guerra? Por que o morcego não foi aceito entre os vencedores?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 07

Segundo o texto, por que os morcegos só voam à noite?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ELEMENTOS DA NARRATIVA

Um texto narrativo se propõe a narrar um acontecimento entre um período de tempo e espaço. Para isto, a história conta com uma situação inicial, o conflito, o clímax e seu desfecho. Veja:

§ A situação inicial de uma história é a parte em que se apresentam os dados básicos da história, como local, tempo e personagens. Além disso, é feito um panorama geral sobre onde a história começa.

§ O conflito, como o nome indica, trata do momento em que as possíveis complicações e entraves da história se iniciam.

 

§ O clímax é o ponto auge do conflito, sendo muitas vezes o momento em que os personagens se deparam com algo de difícil solução.

 

§ O desfecho se trata do fim do conflito. Após o clímax, os personagens agem de determinada forma que acabam solucionando o conflito. É possível que aqui sejam relatadas algumas consequências do conflito.

 

Informações disponíveis em: https://brainly.com.br/tarefa/2377274#readmore

 

ANALISANDO

QUESTÃO 01

Descreva a Situação Inicial do Conto Popular “Por que será que o morcego só voa de noite?”.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 02

Qual foi a Complicação ou Conflito encontrado no Conto Popular “Por que será que o morcego só voa de noite?”?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 03

Qual é o Clímax do Conto Popular Por que será que o morcego só voa de noite?”?

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 04

Qual foi o Desfecho ou Resolução Final do Conto Popular Por que será que o morcego só voa de noite?”?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________