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quarta-feira, 7 de junho de 2017

A FAMÍLIA E A FESTA NA ROÇA, TELÁRIS 8º ANO PAG. 233-236, TEXTO TEATRAL

A FAMÍLIA E A FESTA NA ROÇA
                                                  Martins Pena

Personagens

DOMINGOS JOÃO, fazendeiro.
JOANA DA CONCEIÇÃO, sua mulher.
QUITÉRIA, sua filha.
JUCA, estudante de medicina.
ANTÔNIO DO PAU DALHO.
ANGÉLICA, curandeira.
INACINHO, filho de Domingos João.

Quadro 1

O teatro representa uma sala de uma casa da roça, mesquinhamente mobiliada com mesa e cadeiras de pau. Domingos João, sentado à mesa, está vestido de calças de riscado e japona de baetão azul.
(...)

CENA XIII

Entra Juca correndo, seguido de Inacinho.
JUCA – O que há de novo?
JOANA – Senhor doutor, minha filha está para morrer.
JUCA  Chega-se para Quitéria e toma-lhe o pulso e diz – Não é nada; mande vir um copo com água.(sai Joana.)
JUCA, para Domingos – Quando digo que não é nada, falto um pouco à verdade, porque sua filha tem uma inflamação de carbonato de potassa.
DOMINGOS JOÂO, muito espantado – Inflamação de que?
JUCA – De carbonato de potassa.
ANTÔNIO – E isto é perigoso, senhor doutor?
JUCA – Muito; não só para ela, mas para a pessoa que com ela se casar.
ANTÔNIO à parte – Mau! (Entra Joana com um copo de água)
JOANA – Aqui está a água. (Juca toma o copo de água, faz que tira uma coisa da algibeira e a deita dentro do copo.)
JUCA – Este médico vai curá-la imediatamente. ( Dá a Quitéria, que logo que bebe o primeiro gole abre os olhos.)
DOMINGOS JOÃO – Viva o senhor licenciado.
QUITÉRIA, levantando-se  - Minha mãe...
JOANA – Minha filha, o que tem?
JUCA – Esta menina é preciso ter cuidado na sua saúde, e eu acho que se ela se casar com um homem que não entenda de medicina está muito arriscada a sua vida.
DOMINGOS JOÃO – Mas isto é o diabo; já prometi-a ao senhor...(Apontando para Antônio)
ANTÔNIO – mas eu...
JUCA – Arrisca assim a via de sua filha.
DOMINGOS JOÃO – Já dei minha palavra. (Juca coça a cabeça)
QUITÉRIA – Ai, ai eu morro! (Cai na cadeira.)
TODOS – Acuda, acuda, senhor doutor!
JUCA, chegando-se – Agora é outra doença.
DOMINGOS JOÃO – Então, o que é agora?
JUCA – É um eclipse.
DOMINGOS JOÃO, admirado – Ah! ( Juca esfrega as mãos e passa-as pela testa de Quitéria.)
QUITÉRIA, abrindo os olhos – Já estou melhor.
JUCA – vê, Sra. D. Joana, se sua filha não tiver sempre quem trate dela, morrerá certamente. Não é assim Sra. Angélica?(Quando diz essas últimas palavras dá, as escondidas, á Angélica, uma bolsa com dinheiro.)
ANGÉLICA – senhor doutor, tem razão, a menina morre.
DOMINGOS JOÃO – Então o que havemos de fazer?
JUCA – Se eu não estivesse estudando...
JOANA – o senhor licenciado podia...
JUCA – Se meu pai...
DOMINGOS JOÃO – Tenho uma boa fazenda, e o marido da minha filha fica bem aquinhoado
JUCA – Se o Sr. Domingos quisesse...
DOMINGOS JOÃO – Explique-se.
JUCA – Conhecendo as boas qualidades de sua filha, e estimando muito a sua família, me ofereço...
JOANA, com presteza – E o consentimento de seu pai?
JUCA – Esse o terei.
DOMINGOS JOÃO – Mas, a palavra que dei ao Sr. Antônio?
ANTÔNIO – Não se aflija, pois não desejo mais casar-me com uma mulher que tem eclipses.
JUCA – Visto isso, cede?
ANTÔNIO – De boa vontade.
JOANA – Senhor Domingos João, diga ao senhor que sim!
ANGÉLICA – Olhe que sua filha morre!
INACINHO – Meu pai, case- a, com os diabos! O senhor licenciado é boa pessoa.
DOMINGOS JOÃO – já que todos o querem, vá feito. (Para Juca) Minha filha será sua mulher. (Quitéria levanta-se.)
JUCA – Como consente, quisera que eu efetuasse isto o mais breve possível.
DOMINGOS JOÃO – Iremos agora mesmo falar ao vigário, e de caminho podemos ver a festa.
JOANA – Diz bem.
DOMINGOS JOÃO – Vão se vestir. (Saem as duas.)
JUCA – Quando eu acabar meus estudos voltarei para ajudar meu pai.
DOMINGOS JOÃO – Dê-me um abraço. ( Para Inacinho) Já agora não irás amanhã para a cidade. Quem havia de dizer que o Sr. Juca seria meu genro!
ANGÉLICA – deus assim o quis.
DOMINGOS JOÃO – E o quebranto, não? Dizia esta mulher, Sr. Juca, que minha filha tinha quebranto, diabo no corpo, espinhela caída, quando ela não teve senão carbonato de eclipse.
JUCA, rindo-se sem poder se conter – É verdade!
DOMINGOS JOÃO, desconfiado – De que se ri?
JUCA – da asneira da senhora.



1. Por que a mãe de Quitéria, achava que a filha “estava para” morrer?
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2. Em determinado momento, Juca fala ao pai de Quitéria sobre a saúde da moça. Percebe-se que a intenção de Juca é impressioná-lo sobre a gravidade da doença, utilizando palavras próprias do universo cientifico. Retire do texto trechos que comprovem esta intenção.
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3. Qual alternativa melhor expressa o que Juca pensava sobre Domingos João, o pai de Quitéria, ao fazer essas escolhas de linguagem?
a) esperto e lógico.
b) ingênuo, porém lógico.
c) ingênuo e facilmente impressionável.
d) muito esperto, porém impressionável.

4. Copie do texto uma fala de Juca em que se possa perceber sua verdadeira intenção; convencer os pais de Quitéria de que ele era o marido ideal.
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5. Além do compromisso de casamento assumido entre Domingos João e Antônio, há outro obstáculo que poderia levar o pai da moça a ser contra a união entre Quitéria e Juca.
a) Que obstáculo é esse?
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b) Como Juca consegue vencer essa dificuldade?
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6. Copie o que cada personagem faz para que o plano de Juca e Quitéria se concretize.
Joana:_____________________________________________________________
Antônia:____________________________________________________________
Inacinho:___________________________________________________________
Angélica:___________________________________________________________

7. Ao expor as atitudes de cada personagem, a peça teatral realiza, pelo humor, uma crítica social, o que é próprio da comédia de costumes. Em sua opinião, o que as atitudes das personagens revelam sobre os valores de cada uma delas?
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quarta-feira, 15 de março de 2017

TEATRO DENGUE OU AEDES AEGYPTI

Apresentação da peça teatral:

1ª pessoa:  Vestes A DENGUE.
  Olha só! Esse bairro é um paraíso!
  Que legal!
  Vejo quintais, com pneus, garrafas vazias, vasos com plantas...
  Ei!!! Olha só! Todos cheios da água...
  Ufa!!!!
  Ainda bem que ninguém, ninguém mesmo teve a idéia de fazer uma limpeza.
  Olha só!
  Aqui é o lugar perfeito prá "EU" morar... Espera aí!
  Vou buscar toda a minha família!
  Pois aqui é o lugar perfeito para EU crescer e morar...
  Até pensei em por uma Plaquinha:
  Nesse belo quintal.
  Aqui mora A FAMÍLIA DENGUE.

2ª Pessoa: Vestes  Fiscal da Prefeitura.
   Eu sou um agente da prefeitura;
   E vou visitar Esse Bairro.
   Pois...Parece que lá existe muito MOSQUITO DA DENGUE.
   EEpa!...Pois parece que há muito mesmo...
  Olha  só!
  Nesse....Bairro; houve vários casos de pessoas que ficaram "doentes".
  Eu sou:"UM AGENTE" da DENGUE.
  Vamos lá!... Vamos tentar adiantar... Ola! Pessoal!
  Batendo Palmas!!!!!!!!!!!...............
  Oi! Bom Dia! Senhora.
  Sou Um Agente da Dengue; e sou enviado pela Prefeitura.
  Podemos conversar!
  Ela!
  Que legal!
  Que o senhor veio...
  Pois... O Bairro esta inteiro apavorado com essa doença e ninguém sabe o que fazer!
  Posso dar uma olhada no seu quintal!
  Sim...Entre por favor!

3ª Pessoa: Vestes O MOsquito da Dengue
  Estou escutando vozes...
  Quem será que veio pra perturbar o meu sossego....
  Faz muito tempo que ninguém aparece por aqui!
  Vou me esconder...  Ou melhor!
  Vou mesmo nadar um pouco nesse PNEU ou talvez nessa GARRAFA.

4ª Pessoa: O Agente  ( vestes agente da Prefeitura ).
  Mas... O que estou vendo aqui!...
 Por aqui!
 Garrafas vazias...Pneus velhos!... Vasos de plantas com pratinhos com água... E todos cheios de água e INSETOS... Olha só... São LARVAS...

5ª Pessoa ( Vestes Dr PNEU )
  Faz um tempão que estou jogado aqui!
  E quando chove! Fico Cheio de água e também de mosquitos da dengue pois "ELES" adoram morar na água e é também aonde se reproduzem.

6ª Pessoa  ( Vestes Dr GARRAFA ).
  Comigo acontece o mesmo!
  Fiquei escondidinho nesse canto,
  E veja....
  Estou cheio d"água e de mosquito.
  Eu já não aguento mais...

7ª PESSOA   Dr PLANTINHA
  Que bom! Todos gostam de mim!
  Me cuidam bem.
  Dão água pra mim todos os dias.
  Para que as plantas fiquem mais bonitas.
     EU NÃO SABIA!
     Que no pratinho
     Aonde fica água...
    Era tão perigoso!

  Agora sim!
  Estou vendo que ELE é um verdadeiro criadouro de:
  MOSQUITO DA DENGUE.
  O que podemos fazer para isso não acontecer?
        SIM!
  O que podemos fazer?
 A gente não quer prejudicar ninguem!

8ª PESSOA ( Vestes A Professora )
  Eu sou a Professora dessa Escola!
  Vou passar todas as medidas de PREVENÇÃO contra a DENGUE:
  Eu passarei essas orientações para  as crianças que por sua vez passarão aos seus...

9ª PESSOA  ( Vestida de Mosquito da Dengue )

  Eu estou bem escondido;
  Mas... escutei tudo! tudinho!!!
  Parece que querem acabar COMIGO!  UAU!!!!
  Mas! ... Eu vou resistir...
  Vou me esconder em...
  Qualquer GARRAFA VAZIA!
      PNEU!!!
      VASO ou Recipiente
       Que tenha água limpa! Parada!
       Ali, estarei...
      Risos:  Ah!...Ah!...Ra! Ra!Ra!...
      Pessoal!....

AGORA O GRUPO DE PESSOAS    ( TODOS ):
Nós temos que formar:
Uma rede de informação ao combate da DENGUE...
Para isso precisamos do apoio da COMUNIDADE EM GERAL:
*Igrejas,
*Escolas,
*Clubes, Lions Clube,
*Prefeitura,
*Bombeiros,
*Militares,
*Empresas,
*Todos os seguimentos sociais...

VEJAM SÓ!
  A Professora que tem contato com as crianças e os pais;
  O Trabalhador de Empresa, enfim, todos colaborando...
  Repassando as informações para todos... somente assim...
  A Professora falou como combater O MOSQUITO DA DENGUE!
  Vou fazer uma limpeza no meu quintal lá em casa...

O MOSQUITO  ( vestes de dengue )
  Ai que raiva!
  Esse bairro vai estar limpo!
  Sem pneus...garrafas...plantinhas...
  Tudo vai desaparecer!!!!!!!
   Ei!...     Espera ai!...
     Preciso encontra outro lar! Outro bairro...
          Socorro! Socorro!  Socorro!
              Vou morrer!   Estou morrendo...
                        Ai que raiva!....

TODOS OS MEMBROS PARA FINALIZAR:
  Quem tem estudo, é estudioso!
  Quem tem amor, é amoroso!
  Quem tem Gota é Gotoso!
  E...Quem tem DENGUE é DENGOSO!
                        Salve-se quem puder...

domingo, 26 de fevereiro de 2017

O TEXTO TEATRAL ESCRITO 1 CEREJA QUESTÕES 8º ANO



O texto teatral escrito I
1.       O texto apresenta um confronto de interesses entre |Jorge e o Sr. Souza, revelado pela conversa ao telefone.
a)      Como Souza se posiciona diante do problema?
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b)      Que argumento Jorge utiliza para tentar convencer Souza a mudar de ideia?
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c)       “Está bem, está bem. Já sei que falamos nesse assunto mas às vezes mesmo um homem tão decidido como você pode mudar de ideia”, diz Jorge em certo momento. Levante hipóteses: Pela reação de Jorge, o que você acha que Souza disse a ele?
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d)      Qual é a última proposta que Jorge faz a Souza?
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2.       O texto teatral tem semelhanças com o texto narrativo: apresenta fatos, personagens, tempo e lugar.
a)      Onde ocorre essa cena?
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b)      Qual é, aproximadamente, o tempo de duração desse cena?
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3.       Comparando a estrutura do texto teatral com a outros textos narrativos ficcionais, como, por exemplo, o conto, o mito e a fábula, observamos que o texto teatral se constrói de forma diferente.
a)      Há, no texto teatral, um narrador que conta a história?
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b)      De que maneira, então, tomamos conhecimento dela?
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4.       O diálogo entre os personagens constitui o elemento essencial do texto teatral. Numa fábula ou conto, a fala dos personagens aparece geralmente depois dos verbos como dizer, perguntar, afirmar,chamados dicendiNo texto teatral escrito, como é introduzida a fala dos personagens?
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5.       O texto teatral escrito apresenta alguns trechos em letras de tipo diferente, em geral, conhecido por itálico. Veja:

 “MÃE ( batendo os dentes) – É claro que não! Você não existe!
“MÃE – Isto é demais para mim. Acho que vou desmaiar. ( vai cair, o FANTASMA faz menção de a ajudar, ela grita) – Afaste-se de mim! Jorge obrigue-o a ir embora!”


Esses trechos, chamados rubricas, têm uma função especial. Qual é ela?

6.       Observe a linguagem empregada pelas personagens. Que tipo de variedade linguística predomina: uma variedade de acordo com a norma-padrão formal ou com a norma-padrão informal? Justifique.
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7.       Quando um texto teatral é lido, o leitor é o interlocutor da história vivida pelas personagens. Quando ele é encenado, quem é o interlocutor?
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8.       Troque de ideias com SOS colegas de grupo e, juntos concluam: quais as características do texto teatral escrito?