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sábado, 4 de novembro de 2023

PRECONCEITO-DISCRIMINAÇÃO DRAPETOMANIA E MALANDRAGEM

 DRAPETOMANIA E MALANDRAGEM



https://angelanatel.wordpress.com/2023/07/30/drapetomania/

https://www.mundogump.com.br/drapetomania-a-doenca-da-busca-pela-liberdade/

 Obs.: atividade para incentivar a luta contra o preconceito e discriminação.

          Em 1851, o proeminente médico americano Samuel Adolphus Cartwright observou escravos negros que fugiram do cativeiro e percebeu que ali estava uma doença!
“ Drapetomania, ou a doença que faz os negros fugirem ” foi o título de seu trabalho, explicando que um escravo normal jamais iria querer a liberdade. E se escapassem, só poderiam estar doentes, na visão de Cartwright.

          Se um escravo se torna “mal-humorado e insatisfeito sem motivo”, ele pode ter contraído a drapetomania e isso indicaria que ele está prestes a fugir. Cartwright recomendou a solução: “tirar o diabo deles” até que se tornassem submissos novamente, o estado ao qual um escravo “normal” deveria pertencer.

           Um remédio alternativo era tornar a fuga impossível. Como?  Amputando o dedão do pé de ambos os pés do escravo. Daí a cura da “doença”.

           Olhando para isso de onde estamos hoje, que é tecnicamente “o futuro”, podemos ver facilmente que algo totalmente canhestro estava ocorrendo. Em vez de tratar os escravos negros como pessoas, Cartwright assumiu que o lugar de um escravo era permanecer escravo. 

         Ele usou a Bíblia como evidência, tomando seções falando sobre a fidelidade de um servo ao senhor afim de justificar suas afirmações de que os escravos deveriam ser tratados como pouco mais que crianças. Crianças a serem chicoteadas. Esse ponto de vista o levou a fazer algumas contribuições suspeitas e pseudocientíficas ao racismo científico. Ele até acreditava que a preguiça do escravo era também um sintoma patológico.

          Dysaesthesia aethiopica, ou “malandro”, como era chamado pelos proprietários de escravos, explicava a aparente falta de vontade de trabalhar demonstrada pelos escravos. Essa doença mental era única, porém, na medida em que apresentava sintomas físicos no corpo. Um nível diminuído de sensibilidade da pele e lesões em todo o corpo estavam presentes em todos os casos de “malandragem”. Cartwright ignorou a possibilidade de que “expulsar o diabo deles na chibata” tivesse causado isso e surgiu com uma cura engenhosa para a doença:

“ A melhor forma de estimular a pele é, primeiro, lavar bem o paciente com água morna e sabão; depois, untá-lo todo com óleo e colocar o óleo com uma larga tira de couro; em seguida, colocar o paciente em algum tipo de trabalho árduo ao sol. Ou seja, o remédio era meter porrada e botar o cara pra trabalhar duro.

(...)

 

1. A drapetomania atingia que grupo específico?

a) somente homens

b) somente mulheres

c) somente brancos

d) somente negros

 

2. O diagnóstico da doença drapetomania era:

a) baseado em estudos científico

b) baseado no conhecimento popular

c) baseado em estudos da Bíblia

d) baseado em preconceitos

 

3. Outra doença descoberta pelo médico americano foi a malandragem e possuía como sintomas, EXCETO  :

a) falta de vontade de trabalhar

b) lesões por todo corpo

c) nível diminuído de sensibilidade da pele

d) mal-humor e insatisfação.

 

4. De acordo com o texto  que causava os sintomas físicos no corpo dos negros?

a) Dysaesthesia aethiopica, ou “malandro

b) “expulsar o diabo deles na chibata”

c) falta de vontade de trabalhar

d) a doença mental

5. Assinale a alternativa que apresenta um FATO.

a) E se escapassem, só poderiam estar doentes

b) Ele usou a Bíblia como evidência

c) Olhando para isso de onde estamos hoje, que é tecnicamente “o futuro”,

d) Se um escravo se torna “mal-humorado e insatisfeito sem motivo”, ele pode ter contraído a drapetomania


MINICONTO - CRÔNICA - ATIVIDADES

 

Crônica

Leonardo Brasiliense

 

        Agonia de mãe. A casa é minúscula, um barraco, mas é o que ela tem. Ou tinha, porque arde, vira carvão. Os vizinhos acodem com baldes d`água. Mais por medo que o fogo se alastre que por solidariedade, mas é o que se tem.

        Agonia de mãe. Dos três filhos, os mais velhos conseguem fugir da morte, saem correndo, queimados, mas vivos. O mais novo, de colo, ela segura firme. Se houvesse próxima vez, cuidaria de trancar melhor a porta e teria os três consigo.

        Que agonia, dois ela já não tem.

(em Corpos sem pressa, Casa Verde, 2014)

 

1. De acordo com o texto podemos inferir que:

a) os filhos mais velhos conseguem fugir da morte

b) O filho mais novo é salvo pela mãe

c) A mãe pôs fogo na casa para se matar junto com os filhos

d) Os vizinhos acodem tentam apagar o fogo

 

2. A expressão “agonia de mãe” se refere ao fato de:

a) Os filhos mais velhos fugir da morte

b) A casa pegar fogo

c) Não ter trancado a porta

d) A tragédia narrada no conto.

 

3. O principal motivo das pessoas ajudarem a apagar o fogo é:

a) solidariedade

b) egoísmo

c) altruísmo

d) generosidade

 

4. Qual o título do texto?

a) Corpos sem pressa

b) Casa verde

c) Leonardo Brasiliense

d) Crônica

 

5. O texto acima é:

a) uma mini crônica

b) um mini conto

c) uma mini notícia

d) um mini artigo de opinião

 

6. A palavra agonia no texto tem o significado de:

a) aflição

b) pressa

c) indecisão

d) náusea

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

MINICONTO - CICLO - ATIVIDADES

 

Ciclo - Leonardo Brasiliense

        No velho sobrado aqui em frente moravam dois irmãos. Não sei se eram solteiros ou viúvos, sei que eram só eles dois. Um devia ter os seus setenta anos, o outro era mais velho. O mais novo adoeceu, acho que teve Parkinson, pelo andar, e morreu. O outro continuou sozinho. Fiquei um tempo sem vê-lo, pensei que havia se mudado. Um dia eu soube que ele morreu mas só deram falta muito depois. O corpo estava tão decomposto que foi retirado do quarto aos pedaços.

        Hoje o sobrado é uma pensão. No quarto do último velho, mora uma mocinha que parece ter dezessete anos. Quando tinha essa idade, eu me esforçava para juntar pedaços estranhos a mim e me compor inteiro para começar a vida.

FONTE: Corpos sem pressa, Casa Verde, 2014

 

1. Antes de ler o conto levante hipóteses por que o texto se chama Ciclo?

___________________________________________________________

 

2. Sua hipótese se confirmou? Qual foi o ciclo a que o conto fez referência?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. Qual a CAUSA do corpo do irmão mais novo ser tirado do quarto aos pedaços/

______________________________________________________________

 

4. Por que o narrador acha que o irmão mais novo tinha Parkinson?

______________________________________________________________

 

5. Qual o espaço da narrativa?

_________________________________________________________

 

6. Assinale a alternativa ERRADA sobre o narrador.

a) é um homem

b) tem mais de 17 anos

c) narra o texto em 1ª pessoa – participa da história

d) narra o texto em 3ª pessoa – não participa da história.

 

7. A ÚNICA alternativa que não indica uma personagem do texto é.

a) Parkinson

b) O irmão mais novo

c) O irmão mais velho

d) O narrador

 

8. A expressão Casa Verde no final do conto se refere a:

a) editora

b) emissora

c) o velho sobrado

d) a casa do narrador

MINICONTO - NOSSO GATO - ATIVIDADES

 

ALUNO: ________________________________________TURMA:______DATA_____

Nosso gato (Leonardo Brasiliense)

          O gato não era nosso, compartilhávamos com ele a igreja em construção para nos abrigarmos da noite e da chuva. Compartilhávamos também a fome, e normalmente lhe sobrava alguma coisa, do que se catava nas lixeiras, do que se ganhava das pessoas na rua. Essa comunhão o fazia quase da família. Uma noite, chovendo há três dias sem parar, as lixeiras molhadas, as pessoas dentro de casa, a família muito grande, o que nos sobrou foi o gato.

BRASILIENSE, Leonardo. Minicontos. Porto Alegre: Metamorfose, [pag.20]. Disponível em: http://www.leonardobrasiliense.

com.br

 

1. Embora não esteja explícito, o que se pode deduzir do desfecho desse conto?

___________________________________________________________________________

 

2. Uma das características do miniconto é a concisão, ou seja, a economia de palavras. No entanto, apesar de curto, nele podem ser encontrados todos os elementos da narrativa. Para confirmar a validade dessa afirmação, localize no miniconto as informações a seguir.

a) personagens:

___________________________________________________________________________

b) espaço: (lugar)

___________________________________________________________________________

c) tempo (quando ocorreu)

___________________________________________________________________________

d) ações: (enredo)

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

e) conflito. ( problema que muda a rotina das personagens)

____________________________________________________________________________

 

3. A história é narrada em 1ª pessoa ou em 3ª pessoa? Em que marcas linguísticas você se baseou para responder?

____________________________________________________________________________

 

4. Qual o autor do miniconto Nosso Gato?

________________________________________________________

 

5. De qual livro foi retirado o miniconto Nosso Gato?

________________________________________________________

 

6. Em qual site é possível encontrar esse miniconto Nosso Gato?

________________________________________________________

 

7. Marque a alternativa correta.

a) a família recebia ajuda das pessoas da igreja

b) a família recebia ajuda das pessoas na rua

c) a família dormia na rua

d) a família dormia na chuva

 

8. Qual o significado da palavra COMUNHÃO no contexto da história?

a) compartilhamento  b) eucaristia    c) harmonia   d) contentamento

 

9. O advérbio de tempo NORMALMENTE só NÃO SIGNIFICA::

a) frequentemente           b) absolutamente    c) regularmente   d) constantemente

 

10. O assunto do texto é;

a) violência contra os animais          b) religião                c) miséria    d) violência doméstica

11. “a família muito grande, o que nos sobrou foi o gato.” O pronome NOS  se refere a:

a) família            b) família e o narrador          c) narrador     d)  o gato    

 

12. Qual a alternativa que NÃO apresenta uma das causas do destino trágico do gato de acordo com o texto.

a) chovendo há três dias sem parar,

b) as lixeiras molhadas,

c) as pessoas dentro de casa

d) o que nos sobrou foi o gato.

 

 

13. O texto Nosso Gato é um:

a) conto          b) miniconto             c) fábula    d) lenda

 

14. No miniconto há predominância do tipo de texto

a) descritivo

b) injuntivo

c) narrativo

d) argumentativo

 

14. A finalidade do miniconto é:

a) contar uma história para o leitor

b) provocar uma reflexão no leitor

c) defender um ponto de vista do autor

d) orientar o leitor a fazer uma tarefa


quarta-feira, 1 de novembro de 2023

ROMANCE - OS VIZINHOS - ATIVIDADES

 

ROMANCE CAPíTULO OS VIZINHOS

Luiz Antonio Aguiar

        Havia uma coisa com que Túlio não se conformava: morar colado ao cemitério. Principalmente quando tinha de voltar para casa já tarde da noite. Não dava para evitar passar por aqueles muros, que eram como uma larga ferradura, envolvendo a vila de casas em que Túlio vivia.

        Quando queriam implicar com Túlio, perguntavam o endereço dele: “Sepultura, número...?”.

        Ou: “Na fachada da sua casa você tem placa com número, ou uma lápide?”.

        Túlio só fazia arreganhar os dentes, num sorriso tipo sardônico, ou seja, quase uma careta – por coincidência, embora Túlio não conhecesse o significado da palavra sardônico, um sorriso desses que se diz que é sorriso de morto. No instante final. Sorriso de quem não acha graça nenhuma em morar dentro do cemitério.

        — Não exagera, Túlio. Dentro, não! — E a mãe dava uma risadinha. — Somos só vizinhos!

        — ...dos defuntos! — completava Túlio.

        Era uma discussão que não acabava. Já durava anos. Túlio tinha seus dezesseis anos, agora. Mas continuava se arrepiando quando acordava no meio da noite com uma janela batendo, ou quando o vento uivava ao entrar por uma fresta — e sempre que tinha de passar em frente aos portões do cemitério, de noite, naquela rua escura, muito escura, onde morava. — Quem já está morto não faz mal à gente — resmungava o pai de Túlio, mecânico de automóveis dono da oficina nos fundos da vila. — Tá achando que um deles vai se levantar da sepultura e... fazer o quê? Ora, garoto, francamente! Eles não estão mais interessados nas coisas deste mundo.

         Mas e se...?

         Naquela noite, então, voltando de bicicleta para casa, já bem depois das onze horas, o garoto tinha mais uma razão para estar atormentado. Dali a menos de duas semanas, ia enfrentar a prova do “livro do bimestre”. Teria de ler Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

       Túlio havia passado a tarde no treino de vôlei — ele jogava de ponta na seleção do colégio Depois, saiu com a turma, já escurecendo; ficaram de papo, rolando de bicicleta para cima e para baixo pelo centro da cidade, e quando viu já eram onze horas.

        — Puxa, e eu ia começar a ler o livro esta noite. Agora, não vai dar!

        Então, tomou o caminho para casa. E foi quando o livro, sepultado fazia tempo no fundo da sua mochila, começou a incomodar. Principalmente no que o garoto entrou na sua rua e se lembrou do cemitério. Era o póstumas do título. Se fossem perguntar, Túlio ia logo, de preguiça, responder que não sabia o que queria dizer essa palavra. Só que em alguma ocasião já a escutara. E, caso se esforçasse um pouco, ia se lembrar de que tinha a ver com defunto. Póstumo: depois da morte. Memórias póstumas: as memórias contadas por um morto.

          Mas isso é absurdo. Como assim?... Um morto renasce, vira para a

gente e... Não, não renasce. Continua morto. Só que vira escritor, depois de morto. E para escrever suas memórias...

         E aí, quer ver um morto contando sua história? Quer descobrir como é a vida vista por um defunto? E um defunto com um jeito todo dele de ver e se lembrar dos vivos, que tal?

        Quem sabe esse papo sem palavras estivesse acontecendo na cabeça do Túlio? Assim, de ouvir dizer, de alguém já ter comentado algo sobre o livro, perto dele? Quem sabe o professor, num momento em que Túlio estava mais ou menos distraído? No entanto, o garoto não saberia dizer nem onde nem quando ouvira isso.

        Só sabia que continuava se recusando a pensar a respeito de mortos. Principalmente na hora de passar junto ao paredão, e depois diante do portão de ferro do cemitério. “Aqui terás tua eterna morada!”, estava escrito em letras forjadas também em ferro, no alto do portão.

Túlio fez uma careta ao se lembrar disso. E quase, bem naquela hora, respondia: “Nunca! Morar aí, nunca!”.

AGUIAR, Luiz Antonio. O voo do hipopótamo. 2. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 11-13.

 

 

1. Qual o nome do autor do romance?

_______________________________________________________

 

2. Qual o nome do livro de onde foi retirado  o capítulo Os Vizinhos?

______________________________________________________________________

 

3. Que fato incomodava Túlio?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Quais as zoações que faziam com Túlio?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5. De acordo com o texto qual das características abaixo não se referem a Tulio.

a) sardônico

b) sardento

c) irônico

d) medroso

 

6. A palavra lápide significa.

a) túmulo

b) fachada

c) endereço

d) moradia

 

7. A palavra sardônico indica uma pessoa:

a) pintada

b) irônica

c) humorada

d) invejosa

 

8. assinale a alternativa que apresenta um descrição.

a) eram como uma larga ferradura, envolvendo a vila de casas em que Túlio vivia.

b) Naquela noite, então, voltando de bicicleta para casa, já bem depois das onze horas

c) Depois, saiu com a turma, já escurecendo; ficaram de papo

d) Quando queriam implicar com Túlio, perguntavam o endereço dele

 

9. Qual dos fragmentos abaixo indica uma fala da mãe de Túlio.

a) “Na fachada da sua casa você tem placa com número, ou uma lápide?”.

b)  Túlio havia passado a tarde no treino de vôlei

c) — Não exagera, Túlio. Dentro, não!

d) Quem já está morto não faz mal à gente

 

10. Há presença de humor no fragmento “Nunca! Morar aí, nunca!”. devido ao fato de:

a) Túlio já morar ao lado do cemitério

b) Túlio ser muito medroso.

c) Túlio fazer uma careta.

d) Túlio não pensar a respeito dos mortos.

 

 

 Leia as informações e responda abaixo para responder as próximas questões.

       Narrar é contar uma história. Há diferentes gêneros textuais que se organizam em narrativas, como romance, contos, crônicas, lendas, fábulas, mitos, entre outros.

     Nas narrativas ficcionais há:

      Narrador – relator dos fatos, dos quais pode ser participante como narrador-personagem (primeira pessoa), observador (somente observa) e onisciente (terceira pessoa), quando observa e tem acesso até aos pensamentos dos personagens.

     Personagens – protagonista (personagem principal) e antagonista/forças antagônicas (vilão ou situação que atrapalha os desejos do protagonista) e secundários (participam de forma secundária nas ações).

      Espaço – ambiente em que os fatos acontecem.

      Tempo – quando ocorrem as ações ou quanto duram. O tempo pode ser cronológico (medido elo relógio ou calendário) ou psicológico (como o personagem o percebe no pensamento).

       Enredo – conjunto de episódios que compõem a narrativa, dividido em: apresentação dos fatos e personagens, situação-problema ou conflito (o que gera os fatos), clímax (momento de maior tensão da história) e desfecho (conclusão/resolução do conflito).

 

11. Quem é o personagem protagonista desse romance? Explique.

________________________________________________________

 

 

12. Qual é a situação-problema na qual o menino está envolvido?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

13. Há um vilão ou uma força antagônica que atrapalha o desejo do protagonista? O que ou quem seria? Explique.

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

14. Quem são os personagens secundários?

____________________________________________________________________________

15. Quando ocorre essa passagem da história?

____________________________________________________________________________

16. Onde ocorre a história? Como é possível supor essa informação?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS

 

1. Copie o radical das palavras abaixo;

a) igualdade, igualmente, igualitário, igualzinho: _______________

b) valorizar, desvalorizar, valores, valorosos: ______________

c) infeliz, felizardo, infelizmente, felizes: ____________

d) desperdiçar, imperdível, perdido, perdedor: ______________

e) empedrado, pedreiro, apedrejar, pedrinha: ______________

 

2. Assinale a alternativa em que TODAS palavras tenham PREFIXOS.

a) incapaz, incolor, imortal, impróprio, ímã

b) desagradar, desarmar, desinformar, desfazer, dente

c) bimestre, bisavô, bisneto, bicampeão, bicho

d) reabrir, recontar, repor, reativo, refazer

 

3. Marque a alternativa em que há apenas SUFIXOS destacados.

a) maldade, lealdade, raridade, agilidade

b) bondoso, famoso, vaidoso, mentiroso

c) adotada, afogada, ativada, cantada

d) casamento, ferimento, alojamento, avivamento

 

 

4. Leia as palavras abaixo e depois copie cinco exemplos de palavras formadas por COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO:

lobisomem, vinagre, passatempo, vaivém, planalto, malcriado, aguardente, pontapé, couve-flor, sexta-feira, cachorro-quente,  pernalta, planalto, Pernalonga, petróleo, mandachuva, vale-brinde, fidalgo, copo d'água,

1_________________________________

2_________________________________

3_________________________________

4_________________________________

5_________________________________

 

5. Leia as palavras abaixo e depois copie cinco exemplos de palavras formadas por COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO:

lobisomem, vinagre, passatempo, vaivém, planalto, malcriado, aguardente, pontapé, couve-flor, sexta-feira, cachorro-quente,  pernalta, planalto, Pernalonga, petróleo, mandachuva, vale-brinde, fidalgo, copo d'água,

1_________________________________

2_________________________________

3_________________________________

4_________________________________

5_________________________________

 

 

 

 

 

6. As palavras abaixo foram formadas pelo processo de DERIVAÇÃO PREFIXAL. Dê um exemplo de outras palavras formadas pelo mesmo processo.

a) infeliz __________________________________

b) impossível _______________________________

c) desagradar ______________________________

 

 

7. As palavras abaixo foram formadas pelo processo de DERIVAÇÃO SUFIXAL. Dê um exemplo de outras palavras formadas pelo mesmo processo.

a) amável__________________________________

b) pescador _______________________________

c) passarinho ______________________________

 

 

8.  Assinale a alternativa que apresenta palavra formada pelo processo de DERIVAÇÃO PREFIXAL e SUFIXAL.

a) amadurecer

b) apodrecer

c) descampado

d) desigualdade

e) envergonhar

 

9.  Assinale a alternativa que apresenta palavra formada pelo processo de DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

a) desigualdade

b) infelizmente

c) desvalorização

d) anoitecer

e) deslealdade

 

 

10. Quais são os quatro processos de formação de palavras por derivação estudados nesse bimestre?

1________________________________________

2________________________________________

3________________________________________

4________________________________________

 

domingo, 29 de outubro de 2023

HALLOWEEN - ATIVIDADES

       HALLOWEEN – DIA 31 DE OUTUBRO

      Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma celebração popular de culto aos mortos comemorada anualmente no dia 31 de outubro.

        A palavra é formada pelo processo de composição das palavras:

All = todos

Hallows = santos

Eve =  véspera

         Halloween "Véspera de Todos os Santos", pois é comemorado um dia antes do feriado de 01 de novembro.

         A maioria das tradições de Halloween teriam se originado nos antigos festivais celtas chamados Samhaim, que marcavam a passagem de ano e a chegada do inverno. Para os celtas, o início do inverno representava a aproximação entre o mundo e o “Outro Mundo”, onde vivem os mortos.

      Os celtas acreditavam que no início do inverno os mortos regressavam para visitar suas casas e que assombrações surgiam para amaldiçoar seus animais e suas colheitas. Todos os símbolos que hoje são característicos do Halloween eram formas utilizadas pelos celtas para afastar esses maus espíritos.

      Embora de origem pagã, o Halloween recebeu esse nome após ser cristianizado pela Igreja Católica, que passou a defini-lo como véspera do Dia de Todos os Santos.

      A maioria dos símbolos característicos do Halloween possuem origem nos primórdios da tradição, enquanto outros foram agregados com o tempo. Entre os principais estão:

     As cores laranja e preto: o festival do Samhaim era comemorado no início do outono, quando as folhas se tornam laranjas e os dias são mais escuros. Daí a associação do Halloween com essas cores.

       Lanterna de abóbora (do inglês Jack o’lantern): tem origem em um conto celta sobre um rapaz proibido de entrar no céu e no inferno que vaga eternamente com sua lanterna em busca de descanso.

Adaptado de : https://www.significados.com.br/halloween/

 

1.  O Halloween ou Dia das Bruxas é comemorado:

a) Um dia antes da feriado de Todos os Santos.

b) Dois dias antes do Feriado de Todos os Santos

c)  No dia 1º de novembro

d)  No dia 2º de novembro

 

2. A tradução da palavra Halloween é:

a) Dia das Bruxas

b) Dia de Todos os Santos

c) Véspera de Todos os Santos

d) Outro Mundo

 

3. O dia de Halloween é originado

a) do dia de Todos os Santos

b) do Dia das Bruxas

c) um conto celta sobre um rapaz proibido de entrar no céu

d) antigos festivais celtas chamados Samhaim

 

4. A igreja Católica comemora no dia 31 de outubro:

a) O Dia das Bruxas

b) O Halloween

c) O dia de Todos os Santos

d) A véspera do dia de Todos os Santos

 

DIA DO SACI PERERÊ – 31 DE OUTUBRO

       "O Dia do Saci é comemorado no Brasil no dia 31 de outubro, a mesma data em que se comemora o Halloween (Dia das Bruxas), e isso está longe de ser uma coincidência. Isso porque a celebração do ícone do folclore brasileiro foi colocada propositalmente no último dia de outubro.

 

      O objetivo é resgatar e valorizar o folclore brasileiro e a cultura nacional, junto a seus mitos, tradições e histórias. A ideia é que a data sirva como oposição à supervalorização de elementos culturais de outros países em detrimento dos nossos."

      "A história do saci-pererê

      O saci-pererê é um ser mítico que habita as florestas e tem como grande característica o fato de ser travesso e pregar peças nas pessoas. Ele é um ser pequeno, com cerca de meio metro de altura, embora existam versões da lenda que falem que ele pode chegar a ter três metros de altura, se quiser.

      Seguindo a descrição, na lenda saci é negro e possui apenas uma perna, com a qual se locomove rapidamente. É conhecido também por não possuir cabelos e nem pelos corporais, usar um gorro vermelho na cabeça e praticar o hábito do fumo pelo cachimbo.

      A imagem clássica do saci mostra-o como um ser mítico e travesso que realiza brincadeiras, e, por isso, muitas menções do passado referem-se a ele como “endiabrado”. Por ser agitado, saci costumeiramente está realizando travessuras por onde passa. Importante mencionar que dentro da lenda não existe apenas um saci, podendo existir vários realizando suas travessuras ao mesmo tempo.

      Uma das práticas mais comuns realizadas pelo saci é o ato de incomodar os cavalos, sobretudo durante a noite. Conta-se que o saci costuma sugar o sangue dos cavalos, além de amedrontá-los durante a noite, então sempre que os cavalos estiverem agitados à noite é porque um saci esteve lá. Um sinal de que de fato um saci tenha feito de suas travessuras com os cavalos são os nós e tranças que podem ser encontrados em suas crinas.

       Saci também costuma incomodar os viajantes que encontra pela estrada. Ele assovia um som bem estridente que atormenta-os e deixa-os incomodados por não saberem de onde e de quem vem tal som. Além disso, costuma derrubar os chapéus usados pelos viajantes, danificar o freio das carroças, entre outras travessuras.

      O saci também invade as casas para fazer suas brincadeiras. Ele pode queimar as comidas que estão sendo feitas, azedá-las, se já estiverem prontas, além de desaparecer com objetos, apagar a luz das lamparinas etc. O redemoinho já foi visto por muitos como obra do saci para levantar a folhagem e espalhar sujeira.

      Durante esse fenômeno, a lenda conta, é possível capturar o saci. Para isso, basta lançar um certo tipo de peneira no meio do redemoinho. Aquele que captura o saci deve retirar o gorro de sua cabeça para que ele perca seus poderes sobrenaturais. O último ato é aprisioná-lo em uma garrafa com uma cruz desenhada nela. O objetivo dessa é impedir sua fuga.

Conta-se que o saci vive por 77 anos, sendo que, depois desse período, ele pode transformar-se em um cogumelo venenoso ou naqueles cogumelos que são encontrados nos troncos das árvores, os “orelha-de-pau”."

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/31-de-outubro-dia-do-saci.htm

https://brasilescola.uol.com.br/folclore/saci-perere.htm

 

 

5. Qual das alternativa não indica uma das travessuras que o Saci pode fazer.

a) dar nó e fazer tranças nas crinas dos cavalos

b) derrubar os chapéus usados pelos viajantes

c) queimar comidas ou azedá-las

d) abrir as janelas das casas durante a noite

 

6. De acordo com o texto com o é possível capturar um Saci?

a) retirando o gorro de sua cabeça

b) aprisioná-lo em uma garrafa

c) lançar um certo tipo de peneira no meio do redemoinho

d) transformando-o em um cogumelo venenoso

 

7. A objetivo de colocar o dia do Saci no mesmo dia do Halloween é:

a) resgatar e valorizar o folclore brasileiro e a cultura nacional

b) ser uma coincidência

c) foi colocada propositalmente no último dia de outubro

d) O Saci-Pererê é um ser mítico que habita as florestas

 

 

TODOS OS SANTOS – DIA 1º DE NOVEMBRO

       Muitos estudiosos dizem que a celebração do Dia de Todos os Santos tem origem no Halloween. Para os celtas, que eram pagãos, os mortos vinham à terra visitar seus entes queridos na noite do dia 31 de Outubro. Por isso, esse tipo é o famoso dia das bruxas, onde se vestem fantasias e decoram casas no mundo inteiro.

       Acontece que, com o passar do tempo, os celtas foram se aproximando do Cristianismo e a Igreja acabou criando a Festum Omnium Sanctorum, ou festa de Todos os Santos, para espantar os maus espíritos e purificar o ambiente.

       A comemoração é datada de 610, data em que o Papa Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão a Maria e a todos os mártires. Esse foi o símbolo supremo para a Igreja Católica, já que o templo em honra a todos os deuses romanos cedeu seu lugar a religião vitoriosa.

      Mas a data só foi instituída da maneira que conhecemos hoje quando o Papa Gregório III dedicou uma capela em Roma para Todos os Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1º de Novembro.

      Esta data é dedicada à celebração e homenagem de todos os santos e mártires das igrejas cristãs, garantindo que aqueles que não têm uma data própria de festejo não sejam esquecidos.

Fonte:    

https://www.lojinhauai.com/blog/dia-de-todos-os-santos/

https://www.calendarr.com/brasil/dia-de-todos-os-santos/

 

8. De acordo com o Cristianismo o Dia de Todos os Santos é para:

a) os mortos virem visitar seus entes queridos

b) se vestir com fantasias e decorar casas no mundo inteiro

c) homenagem de todos os santos e mártires das igrejas cristãs

d) comemorar o famoso dia das bruxas

 

9. A palavra celebração só NÃO SIGNIFICA:

a) comemoração

b) homenagem

c) visitação

d) festividade

 

     DIA DE FINADOS – 02 DE NOVEMBRO

      Dia de Finados, também conhecido como Dia dos Mortos ou simplesmente Finados, se trata de um feriado religioso, dedicado a orações e homenagens aos que já faleceram. Aliás, a palavra “finados” significa exatamente isso, algo que finou, findou, acabou ou morreu. No Brasil o Dia de Finados faz parte de um costume católico e consiste em visitar as sepulturas dos entes queridos que já morreram e enfeitar seus túmulos com flores. As pessoas também acendem velas por suas almas e rezam por eles no cemitério ou em templos religiosos.

       Em outros países, há outros costumes. No México, por exemplo, as pessoas também comemoram o Dia de Finados, mas de uma maneira mais festiva e colorida que a brasileira. As celebrações duram 3 dias e as pessoas zombam da morte enfeitando as ruas e organizando desfiles. De forma geral, os mexicanos acreditam que as almas dos que já se foram visitam seus parentes nessa data e é costume também ter altares decorados dentro de casa. Eles os enfeitam com flores, caveiras de papel machê, retratos das pessoas mortas e pequenas oferendas.

      Por que em 2 de novembro?

      Conforme registros históricos, a tradição foi instituída pela Igreja Católica no século X e diz que os vivos devem interceder pelas almas que estão no purgatório esperando a purificação. Mas, o costume é mais antigo do que se imagina. Desde o século II, ao que tudo indica, já se tem indícios de cristão que rezavam por seu falecidos, visitando os túmulos dos mártires e pedindo pelos que já morreram.

      Aos poucos, então, a Igreja foi aderindo ao costume e no século V já era costume dedicar um dia do ano para rezar por todos os mortos, especialmente pelos quais não tinham família e ninguém se lembrava de pedir por suas almas. Mas, a escolha do dia 2 de novembro como a data oficial para celebrar o Dia de Finados só foi feita mesmo no século XIII. Os responsáveis pela Igreja escolheram o dia por suceder o Dia de Todos os Santos, comemorado em 1º de novembro.

 

10. No Brasil, no Dia de Finados:

a) as pessoas zombam da morte enfeitando as ruas

b) ter altares decorados dentro de casa

c) as almas dos que já se foram visitam seus parentes

d) as pessoas visitam as sepulturas dos entes queridos

 

11. de acordo com o texto a palavra finados só não significa:

a) finou

b) findou

c) acabou

d) visitou

 

12. A alternativa ERRADA sobre os costumes do século V é.

a) as pessoas rezavam por todos os mortos

b) as pessoas rezavam pelos que não tinham família

c) as pessoas rezavam por aqueles que ninguém lembrava

d) As pessoas rezavam pelas almas que estão no purgatório

 

 

FILME  ' Viva — A Vida É uma Festa'

https://www.youtube.com/watch?v=fWuP4riK1rE

       'Viva — A Vida É uma Festa' o filme que fala sobre o Dia dos Mortos

        Em 2017 chegava aos cinemas “Viva - A Vida É uma Festa”, um filme da Pixar que conta a história do Miguel, um menino apaixonado por música, que em pleno Dia dos Mortos vai parar na Terra dos Mortos para conseguir, de alguma maneira, se livrar da proibição da sua família sobre a música.

       “Viva - A Vida É uma Festa” estreou primeiro no México, no dia 27 de outubro de 2017, três semanas e meia antes da estreia mundial. Isso porque o filme fala sobre o Dia dos Mortos, que pode acontecer entre 31 de outubro a 2 de novembro. Ou seja, a produção da Pixar que fala sobre essa festa típica mexicana foi lançada durante as celebrações da data. 

        Aqui no Brasil o filme ganhou o nome de “Viva — A Vida É uma Festa”, mas o nome verdadeiro não chega nem perto disso! O título original é “Coco”, que é uma referência a Mamam Coco, a bisavó do protagonista.

A mudança de nome aconteceu, pois era uma forma de evitar que as pessoas falassem Cocô ao pronunciarem o título aqui no Brasil. E não foi só isso que mudou: a bisavó do Miguel se chama, em solo brasileiro, Mama Lupita.

      Se você prestar bastante atenção, vai perceber que toda a tecnologia que vemos na Terra dos Mortos é antiga. O exemplo disso é que os esqueletos usam walkie-talkies e computadores da década de 80. Isso simboliza que, nesse espaço, só entra coisas que estão realmente mortas, ou seja, essas tecnologias só funcionam lá porque “morreram” para os vivos.

https://recreio.uol.com.br/noticias/entretenimento/5-curiosidades-sobre-viva-vida-e-uma-festa.phtml

 

 

 

13. No Brasil o filme recebeu outro nome porque:

a) uma referência a Mamam Coco, a bisavó do protagonista.

b) uma forma de evitar que as pessoas falassem Cocô

c) a bisavó do Miguel se chama, em solo brasileiro, Mama Lupita.

d) foi traduzido do título original

 

14. O filme Viva — A Vida É uma Festa faz referência:

a) ao dia de Todos os Santos

b) ao Halloween

c) Ao dia de Finados

d) ao Dia da Bruxas.