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quinta-feira, 4 de maio de 2017

A MALA DE HANA CEREJA 6º ANO P. 99

      
A MALA DE HANA 

       Toda semana havia uma nova restrição. Judeus não podiam frequentar o parque de diversões. Nem os campos de esporte. Nem os parques públicos. Logo, Hana não podia mais ir ao ginásio. Até mesmo o lago em que esquiavam estava proibido. Suas amigas — todas gentis — no começo também ficaram tão perplexas quanto Hana com as regras. Ainda se sentavam lado a lado na escola e aprontavam travessuras juntas dentro da classe e na hora do recreio.
        — Ficaremos juntas para sempre, não importa o que aconteça — prometeu Maria, a melhor amiga de Hana. — Não vamos deixar que ninguém nos diga com quem vamos brincar!
        Mas, aos poucos, conforme os meses se passavam, todas as colegas de Hana, inclusive Maria, pararam de visitá-la depois da escola e nos fins de semana. [...]
        Com cada amigo perdido e a cada nova restrição, Hana e George sentiam que seu mundo ficava um pouco menor. Eles estavam bravos. Eles estavam tristes. E estavam frustrados.
       — O que podemos fazer? — perguntavam aos pais. — Para onde podemos ir?
Mamãe e Papai fizeram o seu melhor para distrair as crianças, para ajudá-las a descobrir novas brincadeiras.
        — Nós temos sorte — disse Mamãe —, porque temos um grande jardim. Vocês podem brincar de esconde-esconde. Podem balançar
árvores. Podem inventar jogos. Podem brincar de detetive nos depósitos. Podem explorar a passagem secreta. Adivinhar charadas. Sejam gratos um pelo outro!
        Hana e George eram gratos por terem um ao outro e também por brincarem juntos. Mas isso não aliviava a tristeza de não poderem mais fazer o que faziam antes nem ir àqueles lugares onde costumavam ir. Num lindo dia de primavera quando o sol brilhava, os dois sentaram no quintal, dia dos, brincando com a grama. De repente, Hana começou a chorar.

       — Não é justo! — gritou. — Eu odeio isso! Quero que tudo volte a ser como antes! Arrancou um punhado de grama e jogou as folhas no ar. Olhou para o irmão. Sabia que ele estava tão triste quanto ela.
       — Espere aqui — disse ele. — Eu tenho uma ideia.
Minutos depois, George estava de volta, com um bloco de papel, uma caneta, uma garrafa vazia e uma pá.
       — Pra que tudo isso? — perguntou Hana.
       — Talvez, se escrevermos todas as coisas que estão acontecendo com a gente, fiquemos mais aliviados.
       — Isso é bobagem — respondeu Hana. — Não vai trazer nem o parque nem a diversão de volta. E não trará Maria de volta.
       Mas George insistiu. Ele era, no fim das contas, o irmão mais velho, e Hana não tinha nenhuma outra ideia. Então, nas horas seguintes, as crianças derramaram sua infelicidade no papel,  George escrevendo e Hana falando. Fizeram listas das coisas que faziam falta e das coisas que os enfureciam. Fizeram listas de todas as coisas que fariam e de todos os lugares para onde iriam quando aqueles tempos terríveis acabassem.
      Quando terminaram, George pegou as folhas de papel, enrolou-as num tubo, colocou-as dentro da garrafa e fechou-a com uma rolha. Então, os dois andaram até a casa, parando embaixo do balanço duplo. Ali, Hana cavou um grande buraco: seria aquele seu esconderijo da tristeza e da frustração. George colocou a garrafa dentro do buraco e Hana cobriu-a de terra. Quando acabaram, o mundo parecia um pouquinho mais claro e brilhante, pelo menos naquele dia.

(A mala de Hana – Uma história real. São Paulo: Melhoramentos, 2007.)

1. No momento retratado pelo texto, os judeus estão vivendo uma série de restrições.
a) troque ideia com os colegas de classe: o que foi o holocausto durante a Segunda Guerra Mundial?
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b) No texto, os judeus foram proibidos de ir ao parque de diversões , aos campos de esportes e parques públicos. O que essas restrições representavam para eles?
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2. Aos poucos, Hana e George iam perdendo os amigos.  Levante hipóteses: por que as outras crianças se afastaram dos dois?
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3. Apesar da situação difícil,  a mãe das duas crianças dizia: “- Nós temos sorte(...) porque temos um grande jardim”.
a) Tomando como base esse comentário, como você caracteriza a mãe das crianças?
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b) O que a fala da mãe faz supor a respeito de outras crianças judias?
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c) O que o jardim representava para os dois irmãos?
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d) Que sentimentos as duas crianças experimentavam?
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4. Ponha-se no lugar das personagens e responda: Qual a importância da Hana e George “ terem um ao   outro” como dizia a mãe?
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5. George tem uma ideia: escrever listas.
a) Que tipos de listas as crianças escrevem?
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b) Para ela, que significado tinha escrever essas listas?
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6. Você já deve ter visto filmes em que as personagens lançam mensagens  ao mar, acondicionadas em garrafas. Em situações assim, com que finalidade as mensagens são enviadas?
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7. No texto, Hana e George acondicionaram as listas dentro de garrafas.
a) Por que as garrafas foram enterradas?
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b) Na sua opinião, as crianças tinham realmente a intenção  de preservar as listas? Por quê?
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c) Quando as crianças escreviam, elas tinham em mente algum leitor em especial?
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8. A obra da qual foi extraído o texto  é baseada em fatos reais. As listas e as garrafas, afinal acabaram cumprido o seu papel? Por quê?
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quinta-feira, 13 de abril de 2017

O JARDIM SECRETO CEREJA P.17 PERGUNTAS DO FILME

O JARDIM SECRETO

1. No início do filme, é apresentada a protagonista da história, Mary Lennox, uma menina de 10 anos. Ela mora então na índia, com seus pais.
a) Nesse período, situado no início do século XX, quem cuida da protagonista?
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b) Quais são as principais preocupações dos pais de Mary? Como ela se sente em relação a eles?
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2. Em certas situações vividas na Índia, Mary fica furiosa, mas nunca chora.
a) Na sua opinião, o que levou a menina a ter esse comportamento?
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b) O que esse jeito revela acerca da protagonista?
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3. Ocorre um terremoto na Índia e os pais de Mary morrem. A órfã fica, então, aos cuidados do lorde Archibald Craven, seu tio e tutor, e vai morar na Inglaterra, na mansão Misseltwaite
a) Ao desembarcar em Liverpool, Mary é alvo de crítica  e de brincadeiras ofensivas feitas por crianças com quem viaja e o que fazem para atingir Mary?
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b) Que efeito essa sequencia do filme provoca no espectador?
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5. Logo que chega a mansão, Mary demonstra interesse em conhecer o tio, o lorde Archibald Craven.
a) A atitude dele em relação à presença de Mary na casa indica semelhança ou diferença entre ele e os pais da garota? Justifique sua resposta.
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b) Como Martha, a criada da sr. Medlock, caracteriza o tio de Mary?
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6. Novos acontecimentos começam a modificar a situação de isolamento de Mary. Um dia, ao sair para brincar no jardim da mansão, ela descobre um segundo jardim.
a) Por que esse jardim permanecia sempre fechado?
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b) Um sabiá indica a Mary  a porta pela qual ela poderia entrar nesse segundo jardim. Como ela consegue entrar lá? Qual é a impressão que ela tem do jardim ao vê-lo pela primeira vez?
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c) Aos poucos, Mary vai fazendo as primeiras amizades de sua vida. Quem são seus novos amigos? Qual a importância deles para a menina?
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7. Certa noite, Mary ouve um choro, vai na direção de onde imagina que ele vem e descobre em um dos quartos Colin, seu primo, um garoto de 10 anos como ela.
a) Como esse garoto pode ser caracterizado? Como ele é tratado pelo pai e pelos criados da mansão?
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b) Mary conta a Colin a história de Krishna, que conhecera na Índia, pelo relato de sua aia. Ela e o primo têm a mesma opinião sobre a história? Por quê?
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c) Quais atitudes de Mary influenciam Colin e o levam a mudar de ideia quanto ao que ele pensava de si mesmo? O que ocorre em consequência dessa mudança?
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8. Mary e Dickon, em segredo, cuidam do jardim ao qual ninguém ia antes, plantam nele brotos e sementes e o fazem tornar-se um lugar cheio de vida, repleto de pássaros e flores. Para a menina, ele vira o jardim secreto.
a) Por causa desse jardim, ocorrem importantes transformações na vida de Colin, do lorde Craven e de Mary. Explique como se dão essas transformações.
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b) Diante das transformações ocorridas, Mary afirma: “Quebrou-se o encanto”. No contexto do filme o que essa afirmação pode significar?
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9. Compare esse filme com o conto “As três penas”, que você leu no início deste capítulo.
a) Que semelhança há no modo como inicialmente Mary e o Bobalhão são tratados pelas pessoas?
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b) O jardim secreto, no filme, é o local abaixo do alçapão, no conto, são espaços importantes, pois neles ocorrem os eventos que levam as transformações das personagens.
Na sua opinião esses lugares são mágicos? Justifique sua resposta.
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c) O filme se encerra com esta frase de Mary:  “Se a gente olhar na direção  certa, vai ver que o mundo todo é um jardim”. Você concorda com a personagem? Por quê?

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quinta-feira, 9 de março de 2017

PARA MARIA DA GRAÇA INTERPRETAÇÃO CEREJA 9º ANO PAG. 177,178 e 179.

Para Maria da Graça - Paulo Mendes Campos

         Agora, que chegaste à idade avançada de quinze anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das Maravilhas.
         Este livro é doido, Maria. Isto é, o sentido dele está em ti.
         Escuta: se não descobrires um sentido na loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
        Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa é o lugar comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrastes essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
       A sozinhez (esquece essa palavra feia que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: “Estou tão cansada de estar aqui sozinha!” O importante é que conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
       Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.
       Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
       A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes ao dia: “Oh, I beg your pardon!”. Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: “Gostarias de gatos se fosse eu?”.
       Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: “A corrida terminou! Mas quem ganhou?” É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não sabe quem venceu. Se tiveres que ir a algum lugar, não te preocupes com a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.
       Os milagres acontecem sempre na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrario do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”. Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
        E escuta essa parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo como hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma maquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar em disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.
       Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado Maria, com as grandes ocasiões.
       Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: “Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas”.
        Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: é feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira da nossa dor, Maria da Graça.

COMPREESÃO E INTERPRETAÇÃO
1. O narrador dá como presente  a Maria da Graça, que completa 15 anos, o livro de Alice no País das Maravilhas, de Lewwis Carroll.
a) De modo geral, o que fazer 15 anos representa na vida das pessoas?
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c) O que o narrador espera que o livro possa ser para Maria da Graça? Justifique sua resposta com palavras ou frases do 3º parágrafo.
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2. Experiente, o narrador alerta que, no decorrer da vida, surgem muitas dificuldades e, as vezes, ficamos sozinhos ou temos de responder à pergunta “ Quem sou eu no mundo?”
a) O que essa pergunta representa na vida de cada um de nós?
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b) O que significa conseguir, como Alice, “abrir a porta do fundo do poço?”
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3. Segundo o narrador, nem toda sabedoria é grave. Há também uma sabedoria “social ou de bolso”.
a) De acordo com essa classificação, o que seria uma sabedoria grave? E uma “sabedoria de bolso”?
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b) Explique: Que sabedoria existe em, mesmo gostando de gatos, experimentar o ponto de vista do rato?
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4. No 9º parágrafo, o narrador reflete sobre a “corrida” social.
a) Nessa corrida, o que mais interessa as pessoas em geral?
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b) Que conselho o narrador dá a Maria da Graça sobre essa corrida?
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5. No mundo encantado em que Alice adentra, ora cresce, ora encolhe, ora fica em seu tamanho normal. Diz o narrador, no 10º parágrafo: “Não se desespera ao triste pensamento de Alice: ‘Devo estar diminuindo de novo’ Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente”.
a) Interprete: O que representa essas mudanças de tamanho na vida de cada um de nós?
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b) O que representam os cogumelos que nos fazem crescer?
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6. Ao analisar o modo de lidar com os problemas, o narrador diz: “ A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos.”
a) Por que, de acordo com ele, “O jeito é rir” no primeiro caso?
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b) por que, no segundo caso é mais preocupante?
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7. O narrador defende que todas as pessoas devem ter três caixas de humor.
a) Por que, segundo o texto, a caixa média é muito importante?
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b) Por que a caixa pequena é especial?
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c) Levante hipóteses: Por que o narrador recomenda cuidado com as “grandes ocasiões”?
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8. Modificando um dito popular, o narrador afirma: “ A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado”.
a) Qual é o dito popular?
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b) Qual a filosofia do narrador a respeito da dor?
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9. Dê uma explicação coerente para o título do texto: “Para Maria da Graça”
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

AS TRÊS PENAS CEREJA 6º ANO CONTO INTERPRETAÇÃO PAG.15, 19 GABARITO

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As três penas (irmãos Grimm)

            Era uma vez um rei que tinha três filhos. Dois deles eram inteligentes e sensatos, mas o terceiro não falava muito, era simpático e só chamado de Bobalhão.
            Quando o rei ficou velho e fraco e começou a pensar no seu fim, não sabia qual dos seus filhos deveria herdar o seu reino. Então ele lhes disse:
            - Ide-vos em viagem, e aquele que me trouxer o mais belo tapete, este será o meu herdeiro, após a minha morte.
            E para que não houvesse discussões entre eles, o rei levou-os em frente do castelo soprou três penas para o ar e falou:
            -Para onde elas voarem, pra lá ireis.
            A primeiro voou para Oeste, a segunda, para Leste e a terceira voou reto para a frente, mas não foi longe, logo caiu ao chão. Então um irmão partiu para a direita, outro para a esquerda, e eles zombaram o bobalhão, que teria de ficar lá mesmo, no lugar onde ela caiu.
            O bobalhão sentou-se no chão, tristonho. Aí ele reparou de repente que ao lado da pena havia uma porta de alçapão. Ele levantou-a, viu uma escada e desceu por ela. Então chegou a outra porta, bateu e ouviu lá dentro uma voz, chamando:
            "Donzela menina, / Verde e pequenina,
            Pula de cá pra lá, /  Ligeiro, vai olhar / Quem lá na porta está".
            A porta se abriu, e viu uma grande e gorda sapa sentada, rodeada por uma porção de sapinhos pequenos. A sapa gorda perguntou o que ele queria. Ele respondeu:
            - Eu gostaria de ter o mais lindo e fino tapete.
            Aí ela chamou uma sapinha jovem e disse:
            "Donzela menina, / Verde e pequenina,
            Pula de cá pra lá, / Ligeiro, vai buscar / A caixa que lá está".
            A sapa jovem trouxe uma grande caixa, e a sapa gordo abriu-a e tirou de dentro dela um tapete tão lindo e tão fino como não havia igual na superfície da terra, e o entregou ao Bobalhão. Ele agradeceu e subiu de volta.
            Os outros dois, porém, porém, julgavam o irmão caçula tão tolo, que achavam que ele não encontraria nem traria nada.
            -Para que vamos nos dar ao trabalho de procurar - disseram eles.
            Então, pegaram a primeira pastora de ovelhas que encontraram, tiraram-lhe do corpo as suas mantas grosseiras e levaram-nas ao rei.
            Mas na mesma hora voltou o Bobalhão, trazendo o seu belo tapete. Quando o rei viu, admirou-se e disse:
            -Por direito e justiça, o reino deve pertencer ao caçula.
            Mas os outros dois não davam sossego ao pai, dizendo que não era possível que o Bobalhão, a quem faltava principalmente juízo, se tornasse rei e pediram-lhe que exigisse mais uma condição. Então o pai falou:
            Herdará o meu reino aquele que me trouxer o anel mais belo.
            E ele levou os três irmãos para fora e soprou para o ar as três penas que eles deveriam seguir.
            Os dois mais velhos partiram de novo para Oeste e Leste, e para o Bobalhão a pena tornou a voar em frente e cair junto do alçapão. Então ele desceu de novo, e disse à sapa gorda que precisava do mais lindo anel. Ela mandou logo buscar a caixa, e tirou de dentro um anel que coruscava de pedras preciosas e era tão lindo como nenhum ourives da terra seria capaz de fazer.
            Os dois mais velhos zombaram do Bobalhão, que queria encontrar um anel de ouro, e nem se esforçaram. Arrancaram de um velho aro de roda e levaram-no ao rei. Mas quando o Bobalhão mostrou o seu anel de ouro, o pai disse novamente:
            -O reino pertence a ele.
            Mas os dois mais velhos não paravam de atormentar o rei, até que ele impôs uma terceira condição, e declarou que herdaria o reino aquele que trouxesse a jovem mais bonita. Ele soprou de novo para o ar as três penas, que voaram como das vezes anteriores.
            Então o Bobalhão desceu de novo até a sapa gorda e disse:
            - Eu devo levar para casa a mulher mais bonita de todas.
            -Ah, - disse a sapa- a mulher mais bonita? Esta não está à mão assim de repente, mas tu vais recebê-la.
            E ela lhe deu um nabo oco, com seis camundongos atrelados nele. Aí o Bobalhão falou bastante tristonho:
            - O que é que eu vou fazer com isso?
            A sapa respondeu:
             -Ponha uma das minhas sapinhas aí dentro.
            Então ele agarrou a esmo uma sapinha do grupo e colocou-a dentro do nabo amarelo; mas nem bem ela se sentou dentro, transformou-se numa lindíssima senhorita, o nabo virou carruagem e os seis camundongos cavalos. Aí ele beijou a senhorita, atiçou os cavalos e partiu com ela, para levá-la ao rei.
            Os seus irmãos vieram em seguida, e não tinham feito esforço algum para encontrarem mulheres bonitas, mas levaram as primeiras camponesas que encontraram. Quando o rei as viu, disse logo;
            -Depois da minha morte, o reino ficará para o caçula.
            Mas os mais velhos atordoaram de novo os ouvidos do rei com a sua gritaria: - Não podemos permitir que o bobalhão seja o rei!
            E exigiram que o preferido fosse aquele que cuja mulher conseguisse saltar através de um aro que pendia no salão. Eles pensavam: "As camponesas vão consegui-lo com certeza, elas são fortes e robustas mas a delicada senhorita vai se matar, pulando.
            O velho rei cedeu ainda essa vez. Então as duas camponesas saltaram através do aro, mas eram tão desajeitadas que caíram e quebraram seus grosseiros braços e pernas. Então saltou a linda senhorita que o Bobalhão trouxera, e atravessou o aro leve como uma corça, e então todos os processos tiveram de cessar.
            Assim, o Bobalhão herdou a coroa e reinou por muito tempo com sabedoria.


(Os contos de Grimm, Trad. Tatiana Belinky. São Paulo, Paulus 1997.)

1. No início do conto, o narrador apresenta os membros de uma família real e, em seguida, faz a caracterização dessas personagens.
a) Como são caracterizados os filhos mais velhos do rei?
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b) Como é caracterizado o filho mais jovem? Suas características eram semelhantes ou opostas as dos irmãos?
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2. O rei, já velho e preocupado com o futuro de seu reino, resolve escolher o filho que, após sua morte, seria o herdeiro do trono.
a) O que o rei decide fazer para realizar essa escolha?
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b) Para determinar a direção que cada filho deveria seguir, o que o rei faz? Que intenção ele tem ao adotar esse procedimento?
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c) para onde o Bobalhão deveria ir? Por que os irmãos zombam dele?
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3. Ao descer pelo alçapão ao lado do qual cai a pena que indicava a direção a ser seguida, o Bobalhão adentra a um mundo mágico.
a) Quando solicita a sapa gorda e recebe dela o tapete de que precisava, o Bobalhão se comporta com delicadeza ou com grosseria? Comprove sua resposta.
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b) O Bobalhão segue a orientação da sapa gorda e, ao obterá “mulher mais linda de todas” beija-a. O que esse comportamento da personagem revela a respeito de seu caráter?
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c) Levante hipóteses: por que a sapa gorda atende aos três pedidos do Bobalhão?
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 4. por três vezes, os filhos mais velhos do rei saem em viagem.
a) Sempre que retornam ao castelo, eles trazem, de fato, o que o rei tinha solicitado/ Por que, na sua opinião, isso acontece
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b) por três vezes o rei determina que, por direito e por justiça, o Bobalhão seria o herdeiro do trono. Qual é a reação dos filhos mais velhos diante desses veredictos do pai?
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5. Depois de três provas, os irmãos mais velhos, ainda insatisfeitos, pedem ao pai que proponha um novo desafio: a prova do aro. O que levou os irmãos mais velhos a supor que poderiam vencer essa última prova?
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6. Aos poucos os fatos vão revelados como são, de fato, as personagens.
a) O que as atitudes dos irmãos mais velhos revelam sobre o caráter deles?
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b) O filho mais jovem era realmente um bobalhão, como as pessoas supunham?
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c) O desempenho do bobalhão como rei confirma a resposta da questão anterior? Por que?
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7. O título do conto é “As Três Penas”. O que as penas podem representar, no contexto da história narrada?
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8. Os contos maravilhosos geralmente transmitem ensinamentos relacionados ao comportamento humano. Que ensinamento o conto lido transmite?
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1

a) São caracterizados como inteligentes e sensatos.

b) Eram opostas as dos irmãos, pois era simplório, não falava muito e era chamado de Bobalhão.

 

2.

a) Submeter os filhos a uma prova e deixar o trono para o que lhe trouxesse o mais belo tapete.

b) Ele sopra três penas para o ar e determina que cada filho siga a direção

 indicada por uma delas. Faz isso para evitar que haja discussão entre os filhos

c) um local muito perto do castelo, e os irmãos zombam dele porque pensam que ele nada ia encontrar por ali e, em consequência disso, estaria fora da competição.

3.

a) Ele se comporta com delicadeza, porque faz seu pedido de modo bem-educado ("Eu gostaria de ter o mais lindo e mais fino tapete") e agradece ao receber o que queria

b) Revela obediência, humildade, delicadeza, respeito e afeto.

c) Porque ele se mostra educado, simples e obediente.

 

4.

a) veem pela frente Isso acontece ou porque eram preguiçosos ou porque não acreditavam que Bobalhão pudesse executar a tarefa proposta

b) A de não aceitar o veredicto e atormentar o pai, diziam que Bobalhão não podia ser rei porque lhe faltava Juízo e sempre pediam ao pai uma

nova prova.

 

5.

a) O fato de imaginarem que as mulheres que encontraram, por serem camponesas e, assim, fortes e robustas conseguiriam atravessar o aro com facilidade.

 

6.

a) Revelam que eles eram ambiciosos, truculentos, aproveitadores, enganadores, preguiçosos.

b) Não, na verdade ele era simples, humilde, fiel e, sobretudo, dedicado, empenhado em cumprir a tarefa que lhe foi solicitada.

 

7. Professor, sugerimos abrir a discussão com a classe, pois há mais de uma resposta possível. As penas podem representar o acaso, a sorte de cada um dos irmãos, já que foi favorecido aquele que era crédulo, que tinha uma coração puro.

 

8. Professor, sugerimos abrir a discussão com a classe. Espera-se que os alunos percebam a ideia de que para alcançar um objetivo, é preciso ser fiel, obediente, esforçado, humilde, dedicado, ter boa vontade, etc. e também a de que não se deve julgar as pessoas pela aparência.







PRODUÇÃO DE TEXTO PAG. 19


O CONTO MARAVILHOSO: AS TRÊS PENAS
1. O conto maravilhoso geralmente se inicia situando o herói ou heroína em seu ambiente familiar, no espaço e no tempo, e apresentando suas características.
a) Quem é o herói no conto lido?
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b) Quem eram as pessoas da família do herói?
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c) Em que local a história se inicia?
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d) o tempo em que acontecem os fatos narrados no conto é preciso, determinado ou impreciso, indeterminado, Justifique sua resposta.
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2. no início da história, o herói se vê diante de uma situação problemática a partir da qual seu destino se modifica.
a) Qual é o problema, ou o conflito, que é apresentado ao herói logo no começo da história?
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b) Se o Bobalhão não tivesse olhado com atenção e reparado no local onde a pena caiu, qual teria sido provavelmente seu destino?
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c) o que modificou no destino do herói? Por que ele conseguiu modifica-lo?
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3. Nos contos maravilhosos, é comum a presença de personagens com poderes mágicos?
a) No conto lido qual é essa personagem?
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b) Qual a principal função dessa personagem no conto?
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4. Depois que o herói vence as três provas propostas pelo pai, os irmãos mais velhos ainda sugerem uma ultima prova.
a) para vencer a última prova, o herói tem a ajuda sobrenatural? Justifique sua resposta.
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b) O conto tem um final feliz? Justifique sua resposta.
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5. Analisando os contos maravilhosos, o estudioso russo Wladimir Propp observou que quase todos apresentam situações parecidas. Veja algumas delas:
1. O herói se distancia de sua casa;
2. Uma proibição é imposta ao herói;
3. O herói desobedece a proibição;
4. O herói é submetido a provas.
5. O herói realiza as tarefas.
6. Meios mágicos são fornecidos ao herói.
7. Há luta entre o herói e seu antagonista.
8. O antagonista é vencido.
9. O herói regressa a sua casa ou país.
10. O antagonista é desmascarado.
11. O antagonista é punido.
12. O herói se casa ou sobe ao trono.

Quais dessas funções ocorrem no conto “As Três Penas”?
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6. Costuma-se fazer parte dos contos maravilhosos personagens como reis, rainhas, princesas, príncipes, fadas, bruxas, anões gigantes, monstros, mágicos, camponeses, animais e objetos falantes, pessoas sob encantamento, metamorfoses, pessoas com dons excepcionais e lugares como florestas, campos floridos, castelos, montanhas encantadas  e reinos distantes, além de objetos e poções magicas.
a) quais desses elementos aparecem no conto “As Três Penas” ?
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b) Você conhece outro conto maravilhoso que contenha uma transformação parecida com a que ocorreu ao nabo e aos seis camundongos no conto lido? Qual?
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7. Leia o boxe “ O narrador é personagem” releia um trecho do conto AS TRÊS PENAS e responda: Nesse conto, o narrador é personagem ou observador? Justifique sua resposta.
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8. Releia o seguinte trecho do conto  AS TRÊS PENAS e observe as palavras destacadas:
Era uma vez um rei que tinha três filhos. Dois deles eram inteligentes e sensatos, mas o terceiro não falava muito, era simplório e só chamado de Bobalhão”
As palavras destacadas indicam que os fatos ocorrem no presente ou no passado?
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9. No conto lido, há vários diálogos. Qual é o papel dos diálogos nos contos maravilhosos: tornar a história lenta ou tornar a história mais dinâmica?
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10. Observe a linguagem empregada no conto lido. Que tipo de linguagem predomina: uma linguagem culta, de acordo com a norma-padrão, ou uma linguagem popular?
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11. Reúna-se com seus colegas de grupo e, juntos, concluam: Quais são as características do conto maravilhoso?
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QUESTÕES ADICIONAIS

1) O narrador participa da história? Justifique.
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2) Como são descritos, no começo do texto, os filhos do rei?
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3) Por que o rei propôs um desafio aos filhos? Qual era a sua preocupação?
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4) Qual era a função da pena que o rei soprava ao ar?
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5) Por que o Bobalhão ficou triste quando viu a direção que deveria seguir?
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6) A partir da leitura do texto, ficamos sabendo o nome da profissão que trabalha com ouro. Que palavra é usada, no texto, para referir-se a essa profissão?
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7) Observe a frase: "Ela mandou logo buscar a caixa, e tirou de dentro um anel que coruscava de pedras preciosas e era tão lindo como nenhum ourives da terra seria capaz de fazer.". Reescreva a frase, substituindo o termo destacado por um sinônimo. Faça as alterações necessárias.
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8) Há, no texto, um sinônimo da palavra "incomodar". Transcreva a frase onde ela aparece.
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9) Quantas e quais foram as condições impostas pelo rei para que um dos filhos herdasse o trono?
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10) Os irmãos mais velhos entregaram ao rei aquilo que ele pediu, em todas as provas? Comprove sua resposta com passagens do texto:
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11) Observe a frase: "E ela deu-lhe um nabo oco, com seis camundongos atrelados nele."
a) Procure no dicionário o significado do termo destacado e responda: de que forma estavam os camundongos?
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12) Por que os irmãos mais velhos acreditaram que a jovem senhorita não conseguiria cumprir a última prova proposta pelo rei? E por que acreditaram que as camponesas conseguiriam?
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13) Com o que a jovem senhorita foi comparada no final do texto?
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14) Há, no texto, um termo derivado de "carro". Transcreva a frase onde ele aparece.
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15) Como eram as camponesas, segundo o narrador?
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16) O narrador do texto é observador ou personagem? Comprove com uma passagem do texto.

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