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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

HQ INTERPRETAÇÃO SURIÁ CONTO DE FADAS

 .LEIA O TEXTO A SEGUIR:


1. O gênero do texto lido é:

(A) História em quadrinhos.

(B) Fábula.

(C) Conto de fadas.

(D) Relato pessoal.

 

2. O encanto da fada madrinha tem a função de:

(A) ajudar Suriá a escrever um conto de fadas.

(B) fazer Suriá viver um conto de fadas.

(C) fazer com que Suriá encontre uma amiga.

(D) ajudar Suriá a participar de uma peça deteatro.

 

3. A história da Suriá é contada por meio de:

(A) narrador e imagens.

(B) narrador e personagens.

(C) cores e ilustrações.

(D) desenhos e diálogos entre personagens.

 

4. “Vou fazer mais que isso...”. O sinal de pontuação no final da frase indica que há:

(A) admiração.

(B) pausa.

(C) continuidade.

(D) pergunta.

 

5. As palavras “EU!” e “TAMBÉM EU!” estão escritas com letras maiores, tinta mais forte e ponto de exclamação no final. Isso tudo nos faz perceber que a menina Suriá está:

(A) surpresa.

(B) animada.

(C) irritada.

(D) triste.

 

6. Na fala “MARGÔ! Quer voltar a ficar bem comigo e entrar numa história superlegal?”, é usada um tipo de linguagem:

(A) culta.

(B) informal.

(C) regional.

(D) técnica.

 

7. No final do texto a personagem principal demonstra ser:

(A) arrogante.

(B) parceira.

(C) egoísta.

(D) interesseira.

 

8. Suriá só decide chamar Margô para participar do seu conto de fadas

(A) para que Margô faça o papel da bruxa.

(B) porque está cansada de brincar sozinha.

(C) para fazer as pazes com a amiga.

(D) porque a fada-madrinha pediu.

 

9. A frase que poderia resumir a atitude de Suriá nessa história é:

(A) “O que é meu, é seu”.

(B) “Vem cá que a gente decide junto”.

(C) “Duas cabeças pensam melhor do que uma.

(D) “Não quero tudo para mim, só a parte boa.




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A HISTÓRIA DOS CARANGUEJOS - 6º ANO

fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/contos-sobre-a-inveja/

A história dos caranguejos

        Havia um pescador vendendo caranguejos perto da praia. Ele tinha dois baldes nos quais mantinha os animais. No entanto, um dos baldes estava tampado, enquanto o outro não.

       Ninguém reparou nesse detalhe, até que uma mulher se aproximou para ver a mercadoria e ficou curiosa com a diferença. Ela pensou que, talvez, os animais tivessem qualidades diferentes. Então, perguntou ao pescador o motivo da diferença.

       O vendedor apontou para o balde que estava com tampa e disse: “Esses são caranguejos japoneses”. Apontando para o outro balde, acrescentou: “E esses são caranguejos nacionais”. A mulher ainda tinha dúvidas. O que a procedência dos animais tinha a ver com o fato de um balde estar tampado e o outro não?

       O pescador notou a confusão e se dispôs a explicar: “Os caranguejos japoneses escapam com facilidade. Quando um deles tenta sair, os demais formam uma corrente e o ajudam, até que ele consegue fugir. Por isso, é necessário colocar uma tampa no balde. No caso dos caranguejos nacionais, quando veem que um está tentando escapar, o seguram para que não consiga”.

      

       A moral do conto: Alguém invejoso prefere não conseguir nada, para que os demais também não consigam.

 

RESPONDA:

 

1. Qual o título do conto?

______________________________________________________________________

 

2. Onde acontece a história?

______________________________________________________________________

 

3. Os “caranguejos nacionais” representam que tipo de pessoas?

______________________________________________________________________

 

4. Os “caranguejos japoneses” representam que tipo de pessoas?

______________________________________________________________________

 

5. Retire do texto uma frase dita pelo vendedor.

______________________________________________________________________

 

6. Retire do texto uma frase dita pelo narrador.

______________________________________________________________________

 

7. Então, perguntou ao pescador o motivo da diferença. O narrador reproduziu a fala da mulher sem utilizar aspas ou travessões. Como ele poderia reproduzir a fala da mulher utilizando aspas ou travessões?

______________________________________________________________________

 

8. Qual dos adjetivos abaixo se refere à mulher?

a) nacionais                 b) tampado               c) diferentes          d) curiosa

 

9. Qual das palavras abaixo possui o mesmo significado de PROCEDÊNCIA?

a) descendência     b) origem      c) destino         d) causa

 

10. A palavra PROCEDÊNCIA possui acento. Sobre as palavras INOCENCIA, CIENCIA, AGENCIA, GERENCIA podemos afirmar que devem ser acentuadas:

a) todas         b) nenhuma        c) só CIENCIA      d) só GERENCIA.

 

sábado, 28 de janeiro de 2023

O JUMENTO - CONTO - 6ºe7º anos.

 

O JUMENTO - De Sousa, Raylane Furtado. 6º ano de 2018. Escola João Moreira Barroso. Adaptação: Maurício Araújo

Era uma vez, numa fazenda muito distante da cidade, um fazendeiro que possuía um jumento que sabia falar. Esse animal era muito sabido, tudo que o dono dele pedia, ele prontamente fazia.

         Mas o pobre do animal, apesar da sua capacidade de falar e entender o que seu dono dizia, não era valorizado, alimentava-se da pior comida e dormia no relento da noite fria.

        Certa vez, o fazendeiro precisava ir à cidade, uma viagem muito longa, que demoraria dois dias para chegar. Levou consigo seu jumento para trazer as mercadorias que compraria. Durante o percurso, o fazendeiro tropeçou e caiu dentro de um buraco, mas logo conseguiu se levantar. O jumento começou a caçoar do seu dono, rindo e relinchando sem parar.

       O fazendeiro não se conteve e se revoltou com o pobre, além de bater no animal, falava muitos palavrões com o desprovido bicho. Não demorou em chamar a atenção das pessoas que por ali transitavam. Um camponês que passava por perto se admirou da sabedoria do animal em compreender toda aquela situação e se encantou com o bicho. O fazendeiro, com muita raiva do jumento, foi até onde estava aquele pobre camponês e disse:

        __Você quer comprar este jumento?

        __Quero, mas só tenho dez moedas. Respondeu o homem.

        __Tá bom, você leva o jumento e eu fico com suas dez moedas! Disse o fazendeiro.

        Assim, o fazendeiro vendeu seu animal pelas míseras dez moedas de tão pouco valor que não davam para comprar nem sequer um saco de milho. Retornou para sua casa e desistiu da sua viagem.

        Dias depois, o fazendeiro estava despreocupado, deitado em sua rede feliz, pois não precisava alimentar o jumento, quando de repente chegou seu amigo, outro fazendeiro, e lhe apresentou o jornal que destacava um camponês que possuía um jumento que sabia falar, muito feliz e rico, pois o animal estava fazendo um sucesso tremendo na cidade.

          __ Minha nossa senhora, olha onde está meu jumento!!! Admirou-se o fazendeiro.

          __ Como é que é seu jumento, se você o vendeu? Ponderou seu amigo.

       O fazendeiro ficou pensativo ao descobrir que o jumento foi parar no jornal. Então, quando na rua passava, as pessoas perguntavam a razão de ter vendido seu animal, já que ele era diferente e sabia falar. Mas nem ele compreendia a burrice que havia feito.

         E assim o fazendeiro ficou sem o jumento, na pobreza, todo o resto da sua vida. Não aproveitou a sabedoria do bicho. Agora, dizem que o jumento vive comendo da melhor comida e bebendo do melhor vinho.

 

De Sousa, Raylane Furtado. 6º ano de 2018. Escola João Moreira Barroso. Adaptação: Maurício Araújo

 

1. Há uma opinião em:

a) “O fazendeiro não se conteve e se revoltou com o pobre...”.

b) “O fazendeiro ficou pensativo ao descobrir que o jumento foi parar no jornal.”.

c) “Esse animal era muito sabido...”.

d) “E assim o fazendeiro ficou sem o jumento, na pobreza, todo o resto da sua vida.”.

 

2. Segundo o texto, o jumento

a) era bem tratado na fazenda.

b) dormia dentro de casa.

c) se revoltou com seu dono.

d) era bem alimentado pelo camponês

 

3. O jumento foi vendido porque

a) estava dando muito prejuízo para o fazendeiro.

b) caçoou do dono ao cair no buraco.

c) o camponês ofereceu uma boa quantia pelo animal.

d) relinchava todos os dias, fazendo um barulho ensurdecedor

 

 

 

 

 

 

4. Volte ao texto e grife o trecho “... e eu fico com suas dez moedas...”. A palavra destaca se refere:

a) ao fazendeiro.

b) ao camponês.

c) ao jumento.

d) ao amigo do fazendeiro.

 

 

5. GRIFE um adjetivo EM CADA fragmento abaixo.

a) “Esse animal era muito sabido”

b) “dormia no relento da noite fria.”

c) “foi até onde estava aquele pobre camponês e disse:”

d) “Dias depois, o fazendeiro estava despreocupado”

e) “o fazendeiro vendeu seu animal pelas míseras dez moedas”

 

 

6. Troque os adjetivos abaixo por locuções. Conforme o exemplo.

Exemplo: Flor campestre - Flor do campo__________________

a) Aves noturnas ______________________________________

b) Mês junino _________________________________________

c) Peixes maritimos ___________________________________

d) Carne bovina _______________________________________

e) Amor maternal ______________________________________

 

PARTE II https://www.tudosaladeaula.com/2018/04/provaatividade-de-interpretacao-de.html

 

1ª) O gênero do texto é

a) crônica, porque apresenta fatos do cotidiano.

b) conto, porque narra uma história ficcional, criada pela imaginação da autora.

c) lenda, pois apresenta personagens místicos e enredo fantasioso.

d) relato, porque o narrador apenas apresenta fatos vividos por ele.

 

2ª) O acontecimento central do texto é

a) o jumento que caçoou do homem numa viagem.

b) a fazenda distante da cidade.

c) um jumento que sabia falar e fazia o que o dono pedia.

d) a venda do jumento por dez míseras moedas.

 

 

 

3ª) Segundo o texto, o jumento

a) era bem tratado na fazenda.

b) dormia dentro de casa.

c) se revoltou com seu dono.

d) era bem alimentado pelo camponês.

 

4ª) O jumento foi vendido porque

a) estava dando muito prejuízo para o fazendeiro.

b) caçoou do dono ao cair no buraco.

c) o camponês ofereceu uma boa quantia pelo animal.

d) relinchava todos os dias, fazendo um barulho ensurdecedor.

 

5ª) Há uma opinião em

a) “O fazendeiro não se conteve e se revoltou com o pobre...”.

b) “O fazendeiro ficou pensativo ao descobrir que o jumento foi parar no jornal.”.

c) “Esse animal era muito sabido...”.

d) “E assim o fazendeiro ficou sem o jumento, na pobreza, todo o resto da sua vida.”.

 

6ª) A finalidade do texto é

a) informar algo ocorrido no passado.

b) noticiar um fato inusitado sobre um jumento.

c) entreter o leitor com uma história ficcional.

d) criticar as pessoas que maltratam os animais.

 

7ª) O trecho abaixo que apresenta uma linguagem informal é

a) “__Tá bom, você leva o jumento...”.

b) “... o fazendeiro precisava ir à cidade...”.

c) “Era uma vez, numa fazenda muito distante da cidade...”.

d) “...o fazendeiro tropeçou e caiu dentro de um buraco...”.

 

 

 

8ª) No trecho: “... e eu fico com suas dez moedas...”, a palavra destaca se refere

a) ao fazendeiro.

b) ao camponês.

c) ao jumento.

d) ao amigo do fazendeiro.

 

9ª) No fragmento: “Esse animal era muito sabido...”, a palavra destacada estabelece ideia de

a) tempo.

b) modo.

c) intensidade.

d) lugar.

 

10ª) “__ Minha nossa senhora, olha onde está meu jumento!!!”, a repetição do ponto de exclamação foi usado com intuito de

a) provocar humor.

b) tornar a admiração da personagem mais expressiva.

c) advertir o leitor durante a leitura do texto.

d) mostrar a felicidade da personagem ao descobrir o que aconteceu com seu jumento.

 

11ª) No trecho: “... pois o animal estava fazendo um sucesso tremendo na cidade.”, a palavra destacada tem o mesmo significado de

a) importante.

b) assustador.

c) atemorizante.

d) grandioso.

 

12ª) No final do texto, percebe-se que

a) o jumento continuava se alimentando da mesma comida que ganhava do fazendeiro.

b) o fazendeiro ficou feliz quando descobriu o que o seu antigo animal ficou famoso.

c) o jumento se alimentava melhor na casa do camponês.

d) o fazendeiro ficou rico, bebendo do melhor vinho e comendo da melhor comida.

GABARITO

1B / 2C / 3D / 4B / 5C / 6C / 7A / 8A / 9C / 10B / 11D / 12C

O CABOCLO O PADRE E O ESTUDANTE - CONTO. 6ºe 7º anos

 

O CABOCLO O PADRE E O ESTUDANTE – Luís Câmara cascudo

 

          Um estudante e um padre vêm de muito longe pelas estradas do sertão, discutindo sobre os mais variados assuntos tendo um caboclo como bagageiro.   Ao cair da tarde e depois de muito andar,veem ao longe, uma casinha onde poderiam descansar e recarregar as energias para continuar a caminhada do dia seguinte.

         Ao chegar à casa, uma mulher muito simples lhes oferece uma rede para cada um repousar, uma jarra com água e um pequeno e único queijo de cabra. Não sabendo como dividir o queijo, mesmo porque daria um minúsculo pedaço para cada um, o padre sugere que todos durmam e o queijo será daquele que tiver o sonho mais bonito durante a noite, pensando enganar a todos com seus discursos oratórios.

        Como eles não têm outra opção, aceitam a proposta e dormem. O caboclo, ao ouviros roncos dos companheiros, levanta-se durante a noite, vai até o queijo e come-o por inteiro.

        No dia seguinte, todos se sentam à mesa para contar os sonhos que tiveram.

        O padre diz ter sonhado com a escada de Jacó e descreveu-se nela brilhantemente. Por ela subia triunfantemente para o céu. O estudante então, narra que sonhara já dentro do céu à espera do padre que subia. O caboclo então sorri e diz:

        —Eu sonhei que via Seu padre subindo a escada e Seu doutor lá dentro do céu, rodeado de amigos. Eu ficava na terra e gritava: “Seu doutor, Seu padre, o queijo! Vosmincês esqueceram o queijo”. Então vosmincês respondiam de longe, do céu:“Come o queijo, caboclo! Come o queijo, caboclo! Nós estamos no céu, não queremos oqueijo”. O sonho foi tão forte que eu pensei que era verdade, me levantei, enquanto vosmincês dormiam, e comio queijo...

 

 1. Atribua adjetivos para as personagens de acordo comsuas ações:

Caboclo:_______________________________________________________________________

Padre: _________________________________________________________________________

Estudante: _____________________________________________________________________

Dona da casa: __________________________________________________________________

 

2. De acordo com o texto, é possível afirmar que as três personagens principais eram amigas? Justifique sua resposta.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

3. Havia entre as personagens diferença social e cultural? Justifique sua resposta com elementos do texto.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. De acordo com a estrutura do texto identifique: a) a situação inicial:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) o conflito:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) o clímax:

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d) o desfecho:

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5. Retire do texto um exemplo de discurso direto.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6.Transcreva do texto um trecho onde há predominância do discurso indireto.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

7. Compare a atitude das três personagens principais. Em sua opinião, o caboclo foi o mais desonesto de todos? Justifique sua resposta com argumentos convincentes.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

8.Observe que nas falas docaboclo há erros de concordância, no uso de pronomes detratamento e de ortografia. Identifique cada erro no trecho transcrito e reescreva-o corrigindo de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

“Pois eu sonhei que via o seu padre subindo a escada e o seu doutor lá na porta do céu, esperando. E eu cá embaixo... Então comeceia gritar: seu doutor, seu padre, o queijo! Ocêis esqueceu do queijo... Então ocêis dizia para mim: “Come o queijo, caboclo, come o queijo! Nóis já tá no céu, não precisamo mais de queijo nenhum! Pode ficar come le!” E o sonho foi tão forte, tão real que eu pensei que era verdade! Me alevantei de noite e, enquanto ocêis dormia, comio queijo..."

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

SER FILHO É PADECER NO PURGATÓRIO 7º ANO ESCRITA

 

    Ser filho é padecer no purgatório (Carlos Eduardo Novaes)

 

  - Psssiu, psssiu. - Eu? – virou-se Juvenal apontando para o próprio peito. - É. O senhor mesmo – confirmou o comerciante à porta da loja -, venha cá, por favor.

        Juvenal aproximou-se. O comerciante inclinou-se sobre ele e como que lhe segredando algo perguntou:

        - O senhor tem mãe? - Tenho. - Gosta dela? - Gosto.

        - Então é com o senhor mesmo que eu quero falar. Vamos entrar. Tenho aqui um presente especial para sua mãe.

        - Tem mesmo? Mas por que o senhor não entrega a ela pessoalmente?

        - Porque ela é sua mãe, não é minha. O senhor é que deve entregar o presente.

        - Está bem. Então o senhor me dá que eu dou pra ela.

        - Dar, não – corrigiu o comerciante -, infelizmente não estamos em condições. As vendas só subiram 75%. Vou ter que lhe vender presente.    

         - Mas eu não estava pensando em comprar um presente agora para minha mãe. O aniversário dela é em novembro.

         - Não é pelo aniversário. É pelo dia das mães.

         - Dia das mães? – repetiu Juvenal sempre desligado. – Mães de quem?

         - Mães de todos. É depois de amanhã, domingo. - É mesmo? E quem disse isso?

          - Bem... - Está na Bíblia?

          - Não. Ele foi criado por nós, comerciantes, para permitir que vocês manifestem seu amor e carinho por suas mães.

          - Puxa, vocês são tão legais. Eu não sabia que os comerciantes gostavam tanto da mãe da gente.

          - Pois acredite. E olhe, vou lhe contar um segredo: nós gostamos mais da mãe de vocês do que da nossa.

          - É mesmo? E por que assim?

- Porque a nossa não deixa lucro. Pelo contrário. Todo ano no dia das mães sou obrigado a desfalcar a loja para presenteá-la.

          - Ainda bem que só é um dia, hein? Se fosse, digamos um trimestre das mães, vocês estariam na maior miséria. O senhor dá presentes caros a sua mãe?

          - Bem, pra falar a verdade, tem uns dez anos que eu não dou presente pra ela no dia das mães.

          - E ela não reclama?

          - Reclamava, até o dia que lhe disse que o dia das mães que era jogada comercial e que para mim o dia dela era todos os dias.

         - Também acho.

         - Não. Você não pode achar – esbravejou o dono da loja -, eu posso porque sou comerciante. Você não, você é consumidor. Tem que comprar um presente pra ela no dia das mães.

         - Bem, já que é assim, então vamos ver o presente.

        - Ótimo, assim é que se fala. Você tinha me dito que gostava de sua mãe, não é verdade? Gosta muito?

   

 

 

 

   - Muito. Por quê? - Porque nós temos aqui presentes para todos os gostos. Para quem gosta muito, para quem gosta pouco, para quem ainda está em dúvida.

         - E o senhor dá desconto para quem gosta muito?

         - Não. Nós só damos descontos para quem tiver mais de uma mãe. Fazemos, porém, um preço especial para juiz de futebol, que tem a mãe muito sacrificada. O senhor é juiz de futebol?

          - Não. Sou bandeirinha – mentiu Juvenal.

          - O senhor já foi xingado em campo alguma vez?

          - Umas três.

           - É pouco, só damos descontos para bandeirinhas que tenham sido xingados mais de cinco vezes. Vamos ver os presentes? Pra escolhermos o tipo de presente mais adequado eu preciso saber como é sua mãe.

         - Mamãe? É uma mãe igual a qualquer outra. Não tem nada de especial. Ou melhor, de especial só tem o filho.

        - Vejamos. Quando o senhor era garoto ela costumava dizer: “Saia agasalhado meu filho”, “não vá comer agora que o jantar já vai pra mesa”, “não ande no ladrilho descalço”, “não abra a geladeira sem camisa”, “não se esfalfe”, “não chegue tarde”, “não apanhe chuva”, costumava? Costumava dizer que o senhor estava comendo pouco e lhe entulhava de remédios?

       - Exatamente – surpreendeu-se Juvenal -, parece até que o senhor foi filho da minha mãe.

       - Ou o senhor foi filho da minha. Se ela era realmente assim, o melhor presente é esta TV em cores.

       - Mas é o artigo mais caro que tem na loja. Não posso da aquela que é mais barata?

        - Que é isso, meu senhor? Sua mãe merece o melhor.

        - Mas eu não tenho dinheiro. Não posso dar o melhor.

        - Que absurdo – indignou-se o comerciante -, se o senhor não pode dar o melhor para sua mãe vai dar a quem? Será que sua mãe não merece um sacrificiozinho de sua parte?

       - Claro. Claro que merece.

        - E, então? Pense nos sacrifícios que ela já fez pelo senhor.

         - Estou pensando. - Então pense que eu espero. Ela fez muitos?

         - Muitos o quê?

         - Sacrifícios.

          - Não estou pensando nos sacrifícios. Estou pensando no preço. Juvenal perguntou se podia ver outros artigos, talvez encontrasse algo mais em conta. “Posso mexer nas mercadorias da loja?”

         - Lógico – disse o comerciante – esteja à vontade. Pode remexer o quanto quiser. Aqui vale tudo. Só não vale xingar a mãe.

       Juvenal saiu percorrendo a loja, com o comerciante atrás, matraqueando no seu ouvido sua técnica de vendedor: “O senhor sabe o que é ser mãe? Ser mãe como dizia Coelho Neto, é andar chorando num sorriso/ ser mãe é ter um mundo e não ter nada/ ser mãe é padecer num paraíso/ ser mãe é ter filho que lhe compre uma TV em cores ou um ar-condicionado ou uma geladeira, um secador de cabelos, uma cinta, um jogo de estofados, uma mobília de quarto...”

      - Mobília de quarto?

        - E por que não? Armário, penteadeira, mesinha de cabeceira de cama. [...]

       - Já resolvi – respondeu Juvenal decidido. – Não vou dar nada.

       - O quê? – vociferou o comerciante. – O senhor não vai dar nada para aquela que lhe deu tudo?

      - Vou lhe dar um beijo.

       - Um beijo? O senhor tem coragem? O senhor é realmente um filho desnaturado. Em pleno século XX, em plena sociedade de consumo, o senhor vai chegar em casa de sua mãe e com a maior cara de pau lhe dar um beijo? Um beijo? Que espécie de filho é o senhor? Um beijo?

        - Bem, talvez dois ou três.

           - Então leve ao menos esta pasta de dentes aqui. Contém genitol e mantém o hálito puro na hora de beijar sua mãe.

 

 

 

 

1. Para conseguir realizar a venda, o comerciante precisa persuadir o cliente, isto é, convencê-lo a comprar o produto. Para isso, utiliza alguns argumentos. Qual é o primeiro argumento apresentado pelo vendedor para atrair o cliente e levá-lo para dentro da loja?

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2. Questionado sobre a origem do Dia das Mães, o vendedor afirma que esse dia foi criado pelos comerciantes. Segundo a versão dos comerciantes, com que finalidade esse dia foi criado?

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3. Mas, para você, qual é a verdadeira finalidade da criação desse dia?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Que fala do vendedor revela que ele tem consciência da finalidade comercial (só para vender) desse dia? Justifique.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5. O vendedor afirma que os comerciantes gostam mais da mãe dos clientes do que da própria mãe. Por quê? Que explicação é dada pelo vendedor?

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6. O vendedor quer fazer uma sugestão de presente ao cliente. Contudo, antes de apresentá-la, “prepara o terreno” perguntando-lhe se, durante a infância, a mãe lhe dizia frases como “Saia agasalhado”, “não apanhe chuva”, entre outras. Qual era a intenção do vendedor ao citar frases como essas ao cliente?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. O vendedor sugeriu ao cliente, como presente para a mãe, uma TV em cores. O cliente achou essa TV muito cara e queria optar por uma mais barata. Cite dois argumentos utilizados pelo vendedor para convencer o cliente a comprar a TV mais cara.

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8. No final da história, o vendedor se dá por vencido e desiste da venda? Justifique com um fragmento do texto.

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9. Em que dia da semana o comerciante conversou com Juvenal?

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10. Pelo que se lê no texto, Juvenal costumava presentear sua mãe? Justifique sua resposta.

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domingo, 11 de setembro de 2022

O NOME FEIO INTERPRETAÇÃO

 

O NOME FEIO

 

Não tinha jeito! O Chico não gostava do nome dele e pronto...

– Mãe, por que você foi escolher o nome de Francisco para mim? Eu não gosto desse nome porque vira

Chico e o João falou que Chico é nome até de macaco.

A mãe dele não sabia direito o que responder. Afinal, quando ela era pequena, também não gostava de

seu nome. As crianças viviam fazendo gozação:

– Ivete canivete põe no fogo e a mão derrete!

Foi pensando nisso que ela argumentou:

– Sabe Chico, quando a gente é pequeno, a gente não gosta do nome. Acho que isso acontece com todo mundo...

O Chico nem deixou que ela terminasse:

– Com todo mundo, nada. O João gosta do nome dele. Ele já me falou. O meu é que é feio. De hoje em diante o meu nome vai ser Pli, como você me chama. Esse eu acho bonito! Falou convicto.

De fato, desde que Chico era pequeno, sua mãe o chamava carinhosamente de Pli. E, por isso, o pai e a Joana – que era a moça que cuidava dele – também passaram a chamá-lo assim. E ele adorava. Nunca ninguém tinha feito gozação com esse nome.

Ao contrário de Chico, que sempre vinha com uma brincadeirinha besta:

– Chico, cara de penico! – incomodavam seus amiguinhos na escola.

No começo ele até que não ligava muito. Mas, com o passar do tempo, cada vez mais gente ficava falando isso. Até gente grande!

Ele tinha vontade de falar um daqueles palavrões bem feios. Às vezes até falava. E falava com gosto. Ora! Que coisa mais chata era aquilo. Será que ninguém percebia que enchia o saco?

BRENTAN, Salete. Revista Alegria. São Paulo. n.60, 1978

 

1) Converse com seus colegas sobre o texto. Abaixo há um roteiro com algumas ideias que podem ajudá-los nessa conversa.

a) Qual era a “bronca” do menino?

b) Você concorda com ele?

c) Que idade você acha que o menino tem?

d) Você tem alguma “bronca” parecida?

e) Você que leu o texto “O nome feio”, registre aquilo que achou mais interessante no texto.

 

2) O texto “O nome feio” é uma narrativa. Há um narrador que vai contando os fatos das personagens que participam da história. Sabendo disso, resolva as questões abaixo:

a) Retire do texto um trecho em que o narrador conta alguma coisa da história.

b) Identifique os personagens do texto.

 

MÃE NÃO FAZ NADA - INTERPRETAÇÃO 6º E 7º ANO CONTO

 MAMÃE NÃO FAZ NADA

       Era uma vez uma mulher que perdeu seu nome de registro, ou melhor, trocou-o por outro muito usado: o de Mãe. Sendo mãe, tornou-se uma pessoa essencialmente chata. A maior cobradora da paróquia: faça isso, faça aquilo...

       O relógio toca. Começa a batalha.

      - Vamos acordar pessoal!

      Corre ligar a água para o café. O leite também (quando tem).

      - Vamos, crianças, vistam o uniforme.

      O pai já está no banho.

      - Rápido. Tem aula.

      Coa o café, serve a mesa.

      - Vamos pessoal. Olha a hora. Comam todo o pão. Escovem os dentes.

       Trocou de roupa, tirou a mesa, limpou a louça do café. Arrumou as camas. Varreu a casa. Retirou o pó dos móveis. Chegou o verdureiro. Feitas as compras, corre ao açougue. Aproveita a saída e passa pelo banco e paga as contas de água e luz. Volta correndo. Faz o almoço. Olha o relógio. Está na hora do marido e das crianças chegarem.

     Chegaram. Serve o almoço.

     - Menino, não belisque sua irmã!

     O pai pede que lave seu macacão. Conta que hoje o trabalho melhorou um pouco, mas é para cuidar das despesas. Breve repouso e volta ao serviço.

     A mãe lava a louça do almoço. A filha seca os pratos e o filho os talheres e se manda para o quintal. O cachorro aparece com os pelos da cauda bem aparados.

    - Esse menino! Foi por isso que ele pegou a tesoura...

    - Crianças, façam a lição.

    - Sim, claro, arranjar figuras para a tarefa de Geografia. Costurar a barra da calça do menino. Pregar botão na blusa da menina.

    - Mãe, amanhã é aniversário da professora. Tenho que levar um bolo.

     Pronto, o bolo está no forno. Enquanto assa, lava o macacão.

     - Vamos ao dentista. Cuidado ao atravessar a rua.

    Passam na panificadora. Voltam para casa.

    - Tomem banho!

    Providenciar o jantar.

    - Não gosta de ovo? Tem que comer. Faz bem para a saúde. Fiquem quietos. Deixem o pai assistir o noticiário sossegado. Ele está cansado. Trabalhou o dia todo.

    - Vão para o banho! Já arrumaram o material para a aula de amanhã? Mas que turma! Desde que chegamos do dentista estou dizendo pra irem pro banho.

    Todos deitados. Verificação total da casa. Deixar mesa arrumada para o café matinal.

    Ora, veja! O menino esqueceu-se de guardar o caderno.

    Abriu-o. Deu uma olhada na lição. Ele preencheu uma página com dados pessoais: seu nome completo, data de nascimento, local, e também dados familiares. Profissão do pai: mecânico. Profissão da mãe: não faz nada, só fica em casa...

(Autor desconhecido)

 MAMÃE NÃO FAZ NADA

       Era uma vez uma mulher que perdeu seu nome de registro, ou melhor, trocou-o por outro muito usado: o de Mãe. Sendo mãe, tornou-se uma pessoa essencialmente chata. A maior cobradora da paróquia: faça isso, faça aquilo...

       O relógio toca. Começa a batalha.

      - Vamos acordar pessoal!

      Corre ligar a água para o café. O leite também (quando tem).

      - Vamos, crianças, vistam o uniforme.

      O pai já está no banho.

      - Rápido. Tem aula.

      Coa o café, serve a mesa.

      - Vamos pessoal. Olha a hora. Comam todo o pão. Escovem os dentes.

       Trocou de roupa, tirou a mesa, limpou a louça do café. Arrumou as camas. Varreu a casa. Retirou o pó dos móveis. Chegou o verdureiro. Feitas as compras, corre ao açougue. Aproveita a saída e passa pelo banco e paga as contas de água e luz. Volta correndo. Faz o almoço. Olha o relógio. Está na hora do marido e das crianças chegarem.

     Chegaram. Serve o almoço.

     - Menino, não belisque sua irmã!

     O pai pede que lave seu macacão. Conta que hoje o trabalho melhorou um pouco, mas é para cuidar das despesas. Breve repouso e volta ao serviço.

     A mãe lava a louça do almoço. A filha seca os pratos e o filho os talheres e se manda para o quintal. O cachorro aparece com os pelos da cauda bem aparados.

    - Esse menino! Foi por isso que ele pegou a tesoura...

    - Crianças, façam a lição.

    - Sim, claro, arranjar figuras para a tarefa de Geografia. Costurar a barra da calça do menino. Pregar botão na blusa da menina.

    - Mãe, amanhã é aniversário da professora. Tenho que levar um bolo.

     Pronto, o bolo está no forno. Enquanto assa, lava o macacão.

     - Vamos ao dentista. Cuidado ao atravessar a rua.

    Passam na panificadora. Voltam para casa.

    - Tomem banho!

    Providenciar o jantar.

    - Não gosta de ovo? Tem que comer. Faz bem para a saúde. Fiquem quietos. Deixem o pai assistir o noticiário sossegado. Ele está cansado. Trabalhou o dia todo.

    - Vão para o banho! Já arrumaram o material para a aula de amanhã? Mas que turma! Desde que chegamos do dentista estou dizendo pra irem pro banho.

    Todos deitados. Verificação total da casa. Deixar mesa arrumada para o café matinal.

    Ora, veja! O menino esqueceu-se de guardar o caderno.

    Abriu-o. Deu uma olhada na lição. Ele preencheu uma página com dados pessoais: seu nome completo, data de nascimento, local, e também dados familiares. Profissão do pai: mecânico. Profissão da mãe: não faz nada, só fica em casa...

(Autor desconhecido)

 

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

1.  Por que a mãe se tornou uma pessoa essencialmente chata?

2. Releia: “O relógio toca, começa a batalha”. A que batalha o narrador se refere?

3. Você concorda com a ideia do filho de que a “mãe não faz nada, só fica em casa”? Justifique.

4.  Houve algum tipo de reconhecimento por parte do filho? Por quê?

5. A mãe sempre diz que o pai está cansado, reconhece que ele trabalhou bastante. O pai em algum momento diz que a mãe trabalha ou está cansada? Comente.

6. Levante hipóteses: Qual foi a reação ou o sentimento da mãe ao ler aquela resposta na atividade do filho?

7. As mães são pessoas que apresentam diariamente seus defeitos e qualidades. Você acha que as mães, muitas vezes, não são bem interpretadas pelos filhos? Por quê?

8. Você acha que as pessoas que se dedicam exclusivamente aos cuidados da casa NÃO são bem valorizadas pela sociedade ou até mesmo pelos membros da família? Por quê?

9. Pensando no final do texto: ”Profissão da mãe: não faz nada, só fica em casa.” Escreva como você acha que um bom trabalhador deve se comportar em seu trabalho?

10. Assinale com um X a alternativa correta.

a) ( ) O narrador-personagem conta a história em 1ª pessoa - participa como personagem.

b) ( ) O narrador-observador conta a história em 3ª pessoa, sem participar das ações

11. Preencha em seu caderno os dados pessoais abaixo:

a) Seu nome completo:

b) Data de nascimento:

c) Local:

d) Familiares:

e) Profissão do pai:

f) Profissão da mãe.

12. “Chegou o verdureiro. Feitas as compras, corre ao açougue” O fragmento em destaque permite inferir que:

a) A mãe fez as compras no mercado.

b) A mãe fez as compras, mas esqueceu de comprar carne.

c) A mãe comprou verduras.

d) O verdureiro estava cansado.

13. “Todos deitados. Verificação total da casa.” De acordo com o trecho entre aspas:

a) A mãe foi a última a se deitar.

b) Todos estavam deitados, inclusive a mãe.

c) A mãe foi verificar se a casa estava fechada.

d) A mãe estava sem sono.

 

 

14. “Breve repouso e volta ao serviço.” De acordo com o texto quem volta ao serviço?

a) O pai

b) O menino

c) A mãe

d) A irmã

15. Escreva a sequência de serviços que a mãe faz:

a) Até a hora do almoço.

______________________________________________________________________________________

b) Depois do almoço até a janta.

_____________________________________________________________________________________

c) Após todos deitarem.

_____________________________________________________________________________________

16. O TEMA do conto é:

a) Os trabalhos domésticos.

b) A falta de valorização do trabalho doméstico pela família e pela sociedade.

c) A falta de sensibilidade dos filhos pela preocupação dos pais.

d) A dupla jornada de trabalho das mulheres pobres.

Adaptado de: FONTE: PDF Professores de Língua Portuguesa Rede Municipal de Ensino de Morro da Fumaça - SC