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segunda-feira, 29 de maio de 2017

FÁBULA O GALO QUE LOGROU A RAPOSA 16 QUESTÕES MARCAR X COM DESCRITOES DA PROVA BRASIL

ALUNO:....................................................................................Ciclo IV. Data: 31/10
PROF. DIORGES

O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “…Deixa estar, seu malandro, que já te curo!…” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas… como lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
– Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.
E rapou-se.
Com esperteza, – esperteza e meia.

1. Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o personagem:
a) Foi embora devagar.
b) Saiu correndo.
c) Raspou a mesa.
d) Sentou-se.

2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que enganou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.

3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
a) Em um galho quebrado.
b) Em um tronco.
c) Em uma árvore.
d) Em uma parreira.

4. Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?
a) A raposa ficou com medo do galo.
b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
c) A raposa tem medo de cachorros
d) A raposa ficou com raiva do galo.



5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:
a) Malvado.
b) Atrevido.
c) Asqueroso.
d) Astuto.

6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:
a) Um animal dorminhoco.
b) Um animal preguiçoso.
c) Um animal lento.
d) Um animal esperto.

7. Qual é o gênero textual apresentado?
a) Fábula.
b) Receita.
c) Carta.
d) Convite.

8. Qual a finalidade desse texto?
a) Dar uma ideia.
b) Dar os parabéns.
c) Dar uma lição de moral.
d) Dar uma informação.

9. De acordo com a imagem, o galo demonstra:
a) Acreditar na proposta da raposa.
b) Não acreditar na proposta da raposa.
c) Que ele já estava lá quando a raposa apareceu.
d) Que ele vai descer para abraçá-la.

10. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente.
b) Tristemente.
c) Alegremente.
d) Apressadamente.

11. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente.
b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto.
d) Para bicar os frutos da árvore.




12. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se refere a:
a) Cães.
b) Raposa.
c) Galo.
d) Lobo.

13. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
a) A esperteza da raposa.
b) A esperteza do galo.
c) A esperteza na floresta.
d) A esperteza do galo e da raposa.

14. No texto, o traço de humor está no fato de:
a) A subida do galo na árvore.
b) A chegada dos cães.
c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza.
d) A novidade contada pela raposa.

15. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém.
b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar.
d) Marcar um diálogo.

16. O texto é narrado por quem?
a) Pelo galo.
b) Pela raposa.
c) Pela raposa e o galo.
d) Pelo narrador.

B 1. Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o personagem:

a) Foi embora devagar.

b) Saiu correndo.

c) Raspou a mesa.

d) Sentou-se.

D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto. Requer do estudante uma série de tarefas cognitivas para chegar ao tema, em torno do qual foi desenvolvido o texto, busca aferir se o estudante é capaz de identificar o núcleo temático que confere unidade semântica ao texto.

B 2. O tema do texto é:

a) O galo que recebeu a raposa.

b) O galo que logrou a raposa.

c) O galo que casou com a raposa.

d) O galo que bicou a raposa.

D2 – Localizar informações explicita em um texto. Afere a capacidade de o estudante localizar uma informação que se encontra explicitamente na sua superfície.

C 3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:

a) Em um galho quebrado.

b) Em um tronco.

c) Em uma árvore.

d) Em uma parreira.

D3 – Inferir informações implícitas em um texto. Visa aferir se o estudante é capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a partir da articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do leitor.

C 4. Por que a raposa resolveu desistir da confraternização com o galo?

a) A raposa ficou com medo do galo.

b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.

c) A raposa tem medo de cachorros

d) A raposa ficou com raiva do galo.

D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Verifica se o estudante sabe, com base no contexto, inferir o sentido de uma palavra ou expressão. Não se trata, contudo, de verificar se o estudante conhece um vocabulário dicionarizado, mas sim se ele é capaz de reconhecer o sentido com que a palavra foi empregada num dado contexto.

D 5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:

a) Malvado.

b) Atrevido.

c) Asqueroso.

d) Astuto.

D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. É uma prerrogativa para se observar o nível de interação que os estudantes estabelecem com o texto. Atividades que avaliam essa habilidade precisam apresentar como suporte, textos que permitam a identificação de posicionamentos relativos aos fatos tratados no texto.

D 6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa é que ela é:

a) Um animal dorminhoco.

b) Um animal preguiçoso.

c) Um animal lento.

d) Um animal esperto.

II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO

D6 – Identificar o gênero de um texto.

Verifica se o aluno é capaz de identificar um gênero não só pelo assunto, mas principalmente pelo seu formato (convite, bilhete, cartaz, receita, etc…).

Sugestão de textos para o tópico II

Textos ilustrados, propagandas, fotos, tirinhas, charges, gráficos, textos narrativos, informativos, jornalísticos, receitas culinárias, fábulas, cartas, convites, bulas de remédios, contas de água, luz e telefone entre outros.

A 7. Qual é o gênero textual apresentado?

a) Fábula.

b) Receita.

c) Carta.

d) Convite.

D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.

Visa exatamente verificar se o estudante é capaz de reconhecer a finalidade dos textos (informar, convencer, advertir, expor um ponto de vista, narrar um acontecimento, entre outras) que circulam numa sociedade letrada.

C 8. Qual a finalidade desse texto?

a) Dar uma ideia.

b) Dar os parabéns.

c) Dar uma lição de moral.

d) Dar uma informação.

D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.

Diversos textos valem-se de outros recursos que não apenas a linguagem verbal, os quais contribuem para a construção de seu sentido global. Articular a linguagem verbal e a não-verbal é algo importante, sobretudo em uma sociedade em que cada vez mais os textos mesclam essas linguagens.

Ao trabalhar essa habilidade com os alunos é importante que elemento não-verbal não seja meramente ilustrativo, mas exerça uma função no processo de produção de sentido para a mensagem veiculada.

B 9. De acordo com a imagem, o galo demonstra:

a) Acreditar na proposta da raposa.

b) Não acreditar na proposta da raposa.

c) Que ele já estava lá quando a raposa apareceu.

d) Que ele vai descer para abraçá-la.

III – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.

Em todo texto de maior extensão, aparecem conectivos – conjunções, locuções adverbiais, advérbios, preposições, entre outros – que estabelecem relações semânticas de diferentes naturezas. Entre as mais comuns, podemos citar as relações de causalidade, de comparação, de concessão, de tempo, de condição, de adição, de oposição, entre outras. Ser capaz de reconhecer o tipo de relação semântica estabelecida por esses elementos de coesão é fundamental na construção da rede de significação do texto.

Sugestão de textos para o tópico III

Textos narrativos, informativos ou jornalísticos, entre outros.

B 10. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude do galo em recebê-la de cima da árvore?

a) Animadamente.

b) Tristemente.

c) Alegremente.

d) Apressadamente.

D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Entende-se como causa/conseqüência todas as relações entre os elementos que se organizam de tal forma que um é resultado do outro. Pretende-se, assim, avaliar se o estudante percebe o motivo que deu origem aos fatos apresentados no texto (causa e efeito, problema e solução, objetivo e ação, afirmação e comprovação, justificativa, motivo e comportamento, pré-condição, entre outras).

B 11. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a raposa, empoleirado?

a) Para ficar mais imponente.

b) Para se sentir seguro.

c) Para cantar mais alto.

d) Para bicar os frutos da árvore.

D15 – Estabelecer a relações entre as partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.

Avalia-se a habilidade de o estudante perceber que o texto se constitui de partes interligadas, identificando os elementos que promovem o encadeamento do texto, o que pode ser feito através do uso de pronomes, de relações de sinonímia ou de palavras afins.

A 12. No trecho “…para que eles também tomem parte na confraternização.” , a palavra grifada se refere a:

a) Cães.

b) Raposa.

c) Galo.

d) Lobo.

D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. Avalia-se se o estudante é capaz de identificar o motivo que desencadeou os fatos narrados e também os outros elementos que estruturam uma narrativa, como personagens, tempo, espaço, narrador.

D 13. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?

a) A esperteza da raposa.

b) A esperteza do galo.

c) A esperteza na floresta.

d) A esperteza do galo e da raposa.

IV – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO

D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. O uso das palavras ou a quebra na regularidade de seu emprego são recursos que podem ser mobilizados para produzir certos efeitos de sentido, tais como a ironia, o humor ou outro efeito de impacto.

Sugestão de textos para o tópico IV

Trechos de textos literários, propagandas, “tirinhas” ou charges que apresentem humor ou ironia, entre outros.

C 14. No texto, o traço de humor está no fato de:

a) A subida do galo na árvore.

b) A chegada dos cães.

c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza.

d) A novidade contada pela raposa.

D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. Os sinais de pontuação e outras notações (negrito, maiúsculas, itálico, etc.) são recursos expressivos. Esses recursos podem acumular funções discursivas, como aquelas ligadas à ênfase, à reformulação ou à justificação de certos segmentos, ou ainda à indicação de indignação, surpresa, entre outros efeitos.

A 15. No trecho “…Deixe estar, seu malandro, que já te curo!…”, as aspas tem efeito de:

a) Marcar a fala de alguém.

b) Marcar que alguém está desapontado.

c) Marcar que alguém quer falar.

d) Marcar um diálogo.

V – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e interlocutor de um texto.

Avalia a habilidade de o estudante reconhecer as variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as características dos interlocutores.

Sugestão de textos para o tópico V

Carta, convite, bilhetes, ofícios, requerimentos, trechos de jornal, entre outros.

D 16. O texto é narrado por quem?

a) Pelo galo.

b) Pela raposa.

c) Pela raposa e o galo.


d) Pelo narrador.



PROVA BRASIL 10 QUESTÕES CAUSA E CONSEQUÊNCIA FATO OPINIÃO COM GABARITO




A PRINCESA ROSA CHOQUE
Béatrice Garel e Muzo

       Do alto da torre de seu castelo, a princesa Rosa-Choque sonhava com o príncipe encantado.
      – Como vou encontrá-lo? – perguntou ela, suspirando. – A Bela Adormecida, a Cinderela, a Branca de Neve, todas elas se casaram com o príncipe de seus sonhos. O que elas fizeram?
Rosa Choque foi perguntar à sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso:
      – Tudo o que posso lhe dizer é que antigamente os príncipes apareciam para salvar as princesas que corriam perigo.
      A princesa pensou, pensou...
      – Tenho uma ideia! – exclamou ela. – Vou pedir ao velho dragão, que mora no meio da floresta, para me sequestrar. Assim, vou correr perigo!
      Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o dragão e lhe contou o que desejava. O dragão respirou fundo:
      – Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.
       – Combinado! – disse Rosa Choque.
      O dragão rugiu e com muito esforço lançou uma chama.
      – É tudo o que posso fazer – disse ele.
      – Socorro! Socorro! – gritou a princesa.
      Não demorou muito e se ouviu um barulho bem alto de alguém gritando.
      E surgiu um cavaleiro fantástico com sua brilhante armadura.
      Mas, assim que o príncipe tirou seu capacete, Rosa Choque só faltou desmaiar: o príncipe tinha cara de sapo, era horrível de feio.
      – Linda princesa, salvei você das garras do dragão. Quer casar comigo?
     Então a princesa se lembrou das histórias que lia quando era criança.
      “Um beijinho e tudo fica resolvido!”

1. O trecho que apresenta uma opinião é:
(A) o príncipe tinha cara de sapo, era horrível de feio.
(B) do alto da torre de seu castelo:
(C) O dragão respirou fundo;
(D) O dragão rugiu e com muito esforço lançou uma chama.

2. O fragmento do texto que mostra um fato é:
(A) estou velho e cansado demais para sequestrar você;
(B) talvez eu consiga lançar uma chama ou duas;
(C) um beijinho e tudo fica resolvido;
(D) Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o dragão.

O PRÍNCIPE DESENCANTADO

O primeiro beijo foi dado por um príncipe em uma princesa que estava dormindo encantada havia cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
PRINCESA – Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
PRÍNCIPE – Sim, minha querida princesa.
PRINCESA – Então nós temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
PRÍNCIPE – É... querida princesa.
PRINCESA – Você tem um castelo, é claro.
PRÍNCIPE – Tenho... princesa.
PRINCESA – E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?
PRÍNCIPE – Trinta e seis.
PRINCESA – Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
PRÍNCIPE – Tantas assim?
PRINCESA – Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
PRÍNCIPE – Mas quarenta amas!
PRINCESA – Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... joias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!
PRÍNCIPE – Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
PRINCESA – Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido lá e beijado. Então teve uma ideia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.

3. Um fato expresso no texto o Príncipe Desencantado é:
(A) Então nós temos que nos casar, já! Você me beijou;
(B) Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas...;
(C) Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas;
(D) Umas quarenta eu acho que dá.

4. A alternativa que indica uma opinião no texto o Príncipe desencantado é:
(A) eu estava aqui dormindo
(B) as minhas devem estar fora de moda;
(C) então teve uma ideia;
(D) a notícia se espalhou.

5. O fragmento que expressa relação de causa e consequência é:
(A) Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas;
(B) Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido lá e beijado;
(C) Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
(D) os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme.

Por que minha voz soa estranha quando a escuto numa gravação?
       Por que minha voz soa estranho quando a escuto numa gravação? (Pergunta de Lucivaldo Saccardo, Quirinópolis, GO)
       Por que, quando escutamos a própria voz em uma gravação, ela soa estranha? Minha voz não parece ser a minha.
Lucivaldo Saccardo, Quirinópolis, GO

A sua voz de verdade – a que todo mundo escuta – é a que está no gravador, Lucivaldo.
Você acha sua voz diferente desta porque escuta a mistura de dois sons: a voz propagada pelo ar e a que reverbera dentro do seu corpo. Esta é conduzida da garganta aos ossos cranianos e captada pelo ouvido interno – para escutá-la de forma isolada basta tapar as orelhas. Já a segunda não passa pelos ossos, então soa mais aguda do que você espera. Mas calma: ela nunca é tão horrível quanto você pensa.
Fonte: Livro Barulho, Água e Carne: a História do Som nas Artes, de Douglas Khan

6. A causa de estranharmos o som da nossa voz é:
(A) porque parece não ser a nossa;
(B) porque escutamos a mistura de dois sons;
(C) porque é uma gravação;
(D) porque ela é diferente.

Saiba como os mosquitos escolhem as pessoas que vão picar
       Uma maneira de diminuir a quantidade de picadas de mosquitos é saber o que atrai estes insetos em primeiro lugar. Basicamente, a picada depende do cheiro da pessoa. Os mosquitos têm receptores de odores em suas antenas, e eles podem cheirar qualquer humano dentro de 100 metros.
       Outro fator determinante para as picadas é a genética. 85% das pessoas que os mosquitos preferem picar têm uma genética capaz de atrair o inseto. É por isso que eles picam mais algumas pessoas, e menos outras pessoas.(...)

7. A causa de algumas pessoas sofrerem mais com mosquitos que outras é:
(A)  o cheiro e a genética;
(B) os receptores de odores;
(C) eles podem cheirar qualquer humano dentro de 100 metros
(D) não saber o que atrai o mosquito.






DEPRESSÃO
       A depressão é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida, gerando angústia e prostração, algumas vezes sem um motivo evidente. Hoje é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Esse transtorno psiquiátrico atinge pessoas de qualquer idade — embora seja mais frequente entre mulheres — e exige avaliação e tratamento com um profissional. O desânimo sem fim é fruto de desequilíbrios na bioquímica cerebral, como a diminuição na oferta de neurotransmissores como a serotonina, ligada à sensação de bem-estar.
Hoje se sabe que a depressão não promove apenas uma sensação de infelicidade crônica, mas incita alterações fisiológicas, como baixas no sistema imune e o aumento de processos inflamatórios. Por essas e outras, já figura como um fator de risco para condições como as doenças cardiovasculares.

8. A alternativa que NÃO apresenta uma consequência da depressão:
(A) desânimo sem fim;
(B) sensação de infelicidade crônica;
(C) diminuição de interesse e prazer pela vida;
(D) atinge pessoas de qualquer idade

DESODORANTES E ANTITRANSPIRANTES: QUAL A DIFERENÇA?

      Você pode até pronunciar os dois juntos referindo-se a apenas um tipo de produto: desodorantes antitranspirantes. A verdade é que existe uma enorme diferença, quimicamente falando, entre eles.
        Desodorantes: o princípio ativo está nas fragrâncias, elas disfarçam os odores. Possuem também agentes antibacterianos para eliminar as bactérias presentes no suor.
     Os desodorantes podem conter ainda, peróxido de zinco para promover a reação química de quebra (oxidação) dos ácidos graxos e aminas (presentes no suor) em compostos menores e com menos mau cheiro.
Antitranspirantes: os mais comuns são compostos por Cloridrato de Alumínio, Cloreto de Alumínio ou outras substâncias derivadas do alumínio. Eles agem inibindo a transpiração, deste modo, são mais eficientes no controle de odores.
      A ação adstringente dos antitranspirantes consiste em comprimir as glândulas sudoríparas de modo que elas passem a não produzir mais suor. Entretanto, estudos alertam para possíveis tumores na região das axilas, provenientes do uso deste tipo de produto.

9. Os antitranspirantes combatem o odor porque:
(A) comprimem as glândulas sudoripas;
(B) disfarçam o odor;
(C) eliminam as bactéris presentes no suor;
(D) produzem mais suor.

CONTO DO VIGÁRIO

O conto do vigário aconteceu no século XVIII na cidade de Ouro Preto entre duas paróquias: a de Pilar e a da Conceição que queriam a mesma imagem de Nossa Senhora.
Um dos vigários propôs que amarrassem a santa no burro ali presente e o colocasse entre as duas igrejas. A igreja que o burro tomasse direção ficaria com a santa. Acontece que, o burro era do vigário da igreja de Pilar e o burro se direcionou para lá deixando o vigário vigarista com a imagem.

10. O vigário vencedor conseguiu esta façanha porque:
(A) o burro era da igreja de  Pilar;
(B) era dono do burro;
(C) foi uma disputa entre duas igrejas;
(D) as duas igrejas queriam a imagem.

GABARITO 

1.A
2.D
3. B
4.B
5.B
6.B
7.A
8.D
9.A
10.B



sábado, 27 de maio de 2017

PROVA BRASIL ES-PAEBES 8 QUESTÕES COM GABARITO E DESCRITORES

       Muito antes do celular

        Basta olhar com um pouquinho de atenção para o mundo à nossa volta e fica fácil perceber: as tecnologias de comunicação estão cada vez mais presentes em nossas vidas.
Telefones celulares com mil e uma funções, internet rápida, tablets, conexão sem fio...
Enviar e receber informações é o que está por trás de todas essas invenções.
      Cerca de 400 anos atrás, para uma mensagem sair de um lugar e chegar a outro, ela precisava ser escrita em um papel, que era transportado por um mensageiro do lugar onde a coisa aconteceu até o lugar onde estava a pessoa que seria informada sobre aquilo.
       Uma das maiores invenções humanas, o sistema de correios – surgido na Inglaterra
no final do século 17 – permitiu dividir os custos de todas as mensagens trocadas, pois o mesmo mensageiro podia entregar vários bilhetes. [...]
     No mesmo século, a invenção dos jornais tornou possível receber informações sobre muitas coisas diferentes, que haviam acontecido em lugares diversos. Todas eram transmitidas ao mesmo tempo, graças a uma central (o jornal) que recebia cartas de correspondentes em diversos lugares, o tempo todo.
     Só que, apesar desses dois grandes avanços na forma como as informações podiam ser compartilhadas, as mensagens ainda dependiam da velocidade dos meios de transporte para chegar ao seu destinatário, fosse uma pessoa ou um jornal.
       A saída inovadora e revolucionária para esse problema foi a invenção da telegrafi a (tele quer dizer “a distância”, e grafi a signifi ca “escrita”). Foram elaborados sistemas de semáforos em que letras são formadas por bandeirolas dispostas de maneiras específi cas. [...]
      A partir do final do século 18, na França, foram instaladas “linhas” de semáforos, capazes de transmitir mensagens ao longo de centenas de quilômetros. [...] Já em meados do século
19, a descoberta da indução eletromagnética permitiu ligar dois pontos muito distantes por um fio condutor de eletricidade, dando origem à telegrafi a por fi o. [...]
      Com o desenvolvimento desta tecnologia, foi possível deitar cabos no leito dos oceanos, conectando todo o mundo através do telégrafo. E esse foi o ponto de partida para o surgimento de meios de comunicação como telefone, rádio e TV. [...]

Qual é o assunto desse texto?
A) A evolução das tecnologias de comunicação.
B) A forma de funcionamento do telégrafo.
C) A importância das tecnologias de comunicação.
D) A invenção do sistema de correios.

   Leia o texto abaixo.

  A capital mineira tem Lourdes e Savassi, com suas ruas arborizadas, lojas de grife e cafés charmosos; a Pampulha, com obras de Oscar Niemeyer; restaurantes estrelados, que não deixam nada a desejar em relação a outras metrópoles [...]. Mas uma das melhores coisas de BH não está nos lugares. E sim nos moradores, que, com sua simpatia e o jeitim devagarim de falar, fazem questão de manter o clima de cidade do interior.

Nesse texto, a expressão “jeitim devagarim” foi utilizada para
A) destacar a passagem do tempo na capital mineira.
B) fazer uma crítica à linguagem formal.
C) ironizar as características das pessoas de BH.
D) representar a forma de falar dos mineiros.

       Do bonde ao automóvel

     Depois das primeiras locomotivas, veio o bonde, um veículo elétrico muito usado para o transporte público. No Brasil, o bonde foi muito comum nas principais cidades. Hoje, poucos ainda funcionam. O mais charmoso deles é o que vai até o alto do bairro de Santa Tereza, no Rio de Janeiro. É um passeio superlegal, experimente!
     Em 1863, surgiu o metrô. Foi uma revolução e tanto. Afinal, os vagões do metrô andavam por baixo da terra! Hoje, nas grandes cidades, o metrô é a melhor forma de transporte, porque não polui o ar e com ele você fica longe dos terríveis congestionamentos de trânsito.
      Mas, em matéria de transporte, o grande passo mesmo foi dado pelo alemão Karl Benz, que inventou o carro, em 1885. Mas era tão caro, tão caro, que só em 1908 as pessoas puderam começar a comprá-lo.

Nesse texto, a frase que apresenta uma opinião é:
A) “Depois das primeiras locomotivas, veio o bonde,...”. ( . 1)
B) “... o bonde foi muito comum nas principais cidades.”. ( . 2)
C) “É um passeio superlegal,...”. ( . 4)
D) “Em 1863, surgiu o metrô.”. ( . 5)


       Escolas americanas atrasam aula para manter jovem ligado

      Jilly dos Santos bem que tentava chegar à escola no horário. Programava o alarme de seu telefone para tocar três vezes sucessivas. Deixava de tomar o café da manhã.
      Maquiava-se às pressas já no carro, dirigido por seu pai irritado. Mas poucas vezes no ano passado conseguiu chegar ao seu colégio, o Rock Bridge High School, em Columbia, Missouri, antes do primeiro sinal, às 7h50.
      Então ela soube que as aulas iam começar ainda mais cedo, às 7h20. “Pensei: ‘Se isso acontecer, eu morro’”, lembrou a estudante de 17 anos. [...] Foi quando a adolescente com déficit de sono virou ativista do sono, decidida a convencer o conselho de ensino de uma verdade que conhecia desde o íntimo de seu corpo cansado: adolescentes são movidos por seu próprio desenvolvimento físico a se deitar tarde e acordar tarde.
      O movimento iniciado há quase 20 anos para fazer as aulas do ensino secundário começarem mais tarde vem ganhando força em comunidades como Columbia. Centenas  de escolas em todo o país vêm cedendo ao acúmulo de evidências dadas por pesquisas sobre o relógio biológico adolescente. [...]
      Novas evidências sugerem que o adiamento do início das aulas traz benefícios.
Pesquisadores na Universidade do Minnesota estudaram oito colégios em três Estados antes e depois da mudança.
     Resultados indicam que quanto mais tarde as aulas começam, melhor é o desempenho dos alunos em vários quesitos, incluindo saúde mental, índices de acidentes de carro, frequência escolar e, em alguns casos, aproveitamento e notas em provas padronizadas.
      Quando o cérebro se desenvolve e a atividade hormonal aumenta, adolescentes que dormem oito horas diárias regularmente podem aprender melhor e têm menos chances de se atrasar, envolver-se em brigas ou sofrer lesões esportivas. Dormir bem também pode moderar sua tendência a tomar decisões de modo impulsivo ou arriscado.
      Durante a puberdade, a melatonina, o hormônio “do sono”, é liberada mais tarde nos adolescentes, razão pela qual eles só sentem sono por volta das 23h. A sonolência pode ser adiada ainda mais pela luz azul estimulante dos aparelhos eletrônicos, que engana o cérebro, levando-o a continuar desperto, como que com a luz do dia, atrasando a liberação da melatonina e o adormecimento. O estudo do Minnesota observou que 88% dos alunos levavam seu celular para o quarto.
     Resistentes à mudança, muitos pais e alguns estudantes dizem que ela faz os treinos esportivos terminarem tarde, prejudica empregos de alunos que trabalham e reduz o tempo de que dispõem para fazer lição de casa. A resistência se deve, dizem estudiosos, ao ceticismo quanto ao caráter essencial do sono.

Sobre o sono dos adolescentes, o autor desse texto afi rma que
A) as escolas americanas atenderam às reivindicações de Jilly dos Santos.
B) as luzes dos aparelhos eletrônicos ajudam os adolescentes a dormir mais.
C) os adolescentes das escolas americanas se tornaram ativistas do sono.
D) os alunos têm melhor rendimento escolar quando acordam mais tarde.

       Sandy Island – a ilha que não existia e como ela foi parar no Google Earth

      No Google Earth, um ponto preto indicava a presença de uma ilha, no sul do Oceano Pacífico. Contudo, quando um grupo de pesquisadores australianos resolveu ir até lá, só encontrou água. O mistério de Sandy Island começou em 1876 e tem enganado navegadores até hoje. Mas como uma mentira dessas foi parar no sistema de mapas do Google?
      Um navio baleeiro chamado Velocity foi o primeiro a identificar a ilha, em 1876, conforme conta o Live Science. Ela então fez parte dos mapas da Marinha Inglesa, a partir de 1908, sendo incluída no banco de dados da World Vector Shoreline, sistema desenvolvido pela Marinha norte-americana e uma das bases do Google Maps. O problema é que Sandy
Island nunca existiu.
      Especula-se que o Velocity tenha visto não uma ilha, mas uma área de pedra-pome, uma rocha flutuante, de baixa densidade, formada por lava resfriada – o que é bastante provável, dada a existência de diversos vulcões na região. Assim, por um erro bobo, a falsa existência de Sandy Island foi perpetuada nos sistemas digitais, sendo uma das maiores farsas de todos os tempos.

A informação principal desse texto está presente no trecho:
A) “... um grupo de pesquisadores australianos resolveu ir até lá,...”. (ℓ. 2-3)
B) “Um navio baleeiro chamado Velocity foi o primeiro a identificar a ilha,...”. (ℓ. 6)
C) “O problema é que Sandy Island nunca existiu.”. (ℓ. 9-10)
D) “... uma rocha flutuante [...] formada por lava resfriada...”. (ℓ. 12)


       Por que tanta pressa?

      A primeira palavra que me vem em mente quando penso na vida moderna é dispersão.
      Existe uma competição constante pela nossa atenção entre os produtores de novas tecnologias, de comida, de roupas; há uma necessidade crescente de estarmos “ligados” com o que está acontecendo, e já não basta rádio e televisão; tem que ser pelo Facebook, pelo Twitter, pelo Google Plus e um bando de outras redes sociais. [...] Se esquecemos nosso celular em casa, é como se tivéssemos perdido um dedo ou outra parte do corpo. [...]. [...]   Sei que isso está parecendo papo de velho, atravancado com os avanços tecnológicos.
Mas não é nada disso; eu mesmo tenho todos os brinquedos tecnológicos que existem e os uso como todo mundo, com muito prazer. [...]
       Muita gente me pergunta se o tempo está mudando, passando mais rápido. Essa é uma percepção psicológica da passagem do tempo, que nada tem a ver com a passagem física do tempo. A duração do dia muda muito lentamente, e muda no sentido inverso, aumentando e não diminuindo, devido à fricção gravitacional das marés causadas pela atração entre Terra, Lua e Sol. O tempo está passando mais rapidamente, ou assim o percebemos, porque cada vez temos menos controle sobre ele. O ócio1  é algo [...] quase que pecaminoso [...].
       Olhar para o céu é algo que raramente fazemos, especialmente nas grandes cidades. [...]
Para resgatarmos nosso controle sobre o tempo, é necessário retornarmos à natureza, criarmos espaço para a contemplação das formas de vida, das árvores, das fl ores e animais; [...]

A ideia defendida pelo autor desse texto está relacionada à
A) ausência da natureza no ambiente urbano.
B) criação de espaços para observação da natureza.
C) competição entre produtores de tecnologias.
D) velocidade da passagem do tempo.


     É verdade que o açaí é uma das frutas mais calóricas que existem?

      Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.
      O famoso açaí “na tigela”, popular na região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com uma agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento. Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista
Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.
       Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.

O termo em destaque no trecho “... não entre na neura...” (ℓ. 10-11) significa
A) algo que incomoda.
B) ideia fixa.
C) limitação.
D) mania de perseguição.




Mãe

De patins, de bicicleta,
de carro, moto, avião
nas asas da borboleta
e nos olhos do gavião
de barco, de velocípedes
a cavalo num trovão
nas cores do arco-íris
no rugido de um leão
na graça de um golfinho
e no germinar de um grão
teu nome eu trago, mãe,
na palma da minha mão

Pré-história

Mamãe vestida de rendas.
Tocava piano no caos.
Uma noite abriu as asas
Cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém:
Cai no álbum de retratos.

Esses dois textos tratam
A) da lembrança das brincadeiras de criança.
B) da presença da mãe em todos os lugares.
C) do sentimento de perda do filho.
D) do sentimento do eu lírico com sua mãe

DESCRITORES E GABARITO
1.D6-A
2.D18-D
3.D14-C
4.D4-D
5.D9-C
6.D7-D
7.D3-B

8.D20-D

PROVA BRASIL 10 QUESTÕES GABARITO E DESCRITOERES 7º ANO AM-SADEM 2015

O Diário de Anne Frank
      Domingo, 14 de junho de 1942

       Vou começar a partir do momento em que ganhei você, quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com isso eu não contava.)  meu aniversário. Mas não me deixam levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.
      Pouco depois das sete horas, fui ver papai e mamãe e, depois, fui à sala abrir meus
 resentes, e você foi o primeiro que vi, talvez um dos meus melhores presentes. [...] De papai e mamãe ganhei uma blusa azul, um jogo, uma garrafa de suco de uva [...] e uma carta da vó, que chegou na hora certa, mas, claro, isso foi só uma coincidência. [...]

1.De acordo com esse texto, a menina acordou cedo porque
A) a avó mandou uma carta.
B) a gata se esfregou na perna dela.
C) era o dia do aniversário dela.
D) foi comprar presente com os pais.

Máquinas voadoras
      O ser humano sempre admirou a capacidade de voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários registros de tentativas de voo, sempre frustradas, mas que deixaram clara a busca do homem pela conquista dos ares. É até engraçado imaginar como eram essas tentativas, imagine só: usar um par de asas feitas de madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que eram colocadas nos braços e a ideia é que se movimentassem como asas. Agora pode mesmo parecer engraçado, mas eles levavam muito a sério!
      O fato é que quem primeiro pensou em algum instrumento mais viável para voar, através de um estudo científico, foi Leonardo da Vinci, que criou um protótipo de avião no século XV.
     Outro fato marcante para a história da aviação foi a invenção dos planadores, por Otto
Lilienthal. [...]
      Entre essas máquinas voadoras maravilhosas, não podemos nos esquecer dos balões, que viraram “febre” em 1783, ano da primeira ascensão de um balão tripulado. O problema que logo ficou evidente é que não havia como controlá-los, e nem sempre eles desciam onde as pessoas queriam.
      Este problema foi solucionado somente cem anos depois, em 1898, quando o brasileiro
Alberto Santos Dumont construiu o primeiro balão semirrígido, chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu motor era movido à gasolina. Os dirigíveis foram usados para fi ns comerciais por algum tempo, até que um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou fogo ao pousar em um aeródromo dos EUA. Finalmente, o parente mais próximo do avião que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez em 1906: era o 14 Bis, também criado por Santos Dumont. [...]

2. De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou
A) o parente mais próximo do avião.
B) o protótipo de um avião.
C) os balões.
D) os planadores.

       A estranha passageira
      – O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de voo – e riu nervosinha, coitada.
      Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. [...]
      Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. [...] Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação [...].
     Afinal estava ali pronta pra viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. [...] Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
      O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
      – Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só pra ela?
      Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
     Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
     Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
     – Puxa vida!!!!!
     Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
    – Olha lá embaixo.
    Eu olhei. E ela acrescentou:
    – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga.
    Suspirei e lasquei:
    – Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou voo

3. Em relação à experiência de viajar de avião pela primeira vez, a mulher estava
A) assustada.
B) desanimada.
C) insatisfeita.
D) irritada

      A forma mais usada no mundo é o “hahaha”, que simula o som produzido pela risada. Suas variações, como o “hehehe”, também são bastante disseminadas. Isso não impede que alguns países tenham sua própria versão, como jajaja (nações de língua espanhola), (Grécia) e wakaka (Indonésia), dependendo de como pronunciam o som de “R”. Em alguns lugares, é importante que a risada seja precedida de uma ou duas outras letras: “ahaha” na Itália, [...] por exemplo. Países de língua inglesa também usam o LOL, que significa “laughing out loud” (“rindo alto”). A sigla foi utilizada pela primeira vez nos anos 80.

4. Qual é o assunto desse texto?
A) Como a risada é escrita em várias línguas na internet.
B) A pronúncia do “R” na Indonésia.
C) A origem da expressão hahaha.
D) Quando as gírias virtuais foram usadas pela primeira vez.

     Você me faz um favor? Pois não!

     Outro dia, contou-me uma amiga que uma senhora norte-americana, procurando alugar apartamento em São Paulo, tinha entrado em contato telefônico com umas três ou quatro imobiliárias e que nenhuma delas quis atendê-la. Sendo inquirida sobre de onde tinha tirado essa conclusão, respondeu:
      Toda vez que telefonava e dizia: – “Vocês podem me alugar um apartamento”, a resposta era sempre a mesma: – “Pois não.” Aí, eu desisti.

5. O humor desse texto está
A) no pedido feito pela norte-americana.
B) na resposta dada pelas imobiliárias.
C) na vontade da norte-americana de alugar apartamento.
D) no entendimento da resposta pela norte-americana

      Muito antes do celular

     Basta olhar com um pouquinho de atenção para o mundo à nossa volta e fica fácil perceber: as tecnologias de comunicação estão cada vez mais presentes em nossas vidas.
     Telefones celulares com mil e uma funções, internet rápida, tablets, conexão sem fi o...      
      Enviar e receber informações é o que está por trás de todas essas invenções.
     Cerca de 400 anos atrás, para uma mensagem sair de um lugar e chegar a outro, ela precisava ser escrita em um papel, que era transportado por um mensageiro do lugar onde a coisa aconteceu até o lugar onde estava a pessoa que seria informada sobre aquilo.
      Uma das maiores invenções humanas, o sistema de correios – surgido na Inglaterra no final do século 17 – permitiu dividir os custos de todas as mensagens trocadas, pois o mesmo mensageiro podia entregar vários bilhetes. [...]
     No mesmo século, a invenção dos jornais tornou possível receber informações sobre muitas coisas diferentes, que haviam acontecido em lugares diversos. Todas eram transmitidas ao mesmo tempo, graças a uma central (o jornal) que recebia cartas de correspondentes em diversos lugares, o tempo todo.
     Só que, apesar desses dois grandes avanços na forma como as informações podiam ser compartilhadas, as mensagens ainda dependiam da velocidade dos meios de transporte para chegar ao seu destinatário, fosse uma pessoa ou um jornal.
      A saída inovadora e revolucionária para esse problema foi a invenção da telegrafia (tele quer dizer “a distância”, e grafi a signifi ca “escrita”). Foram elaborados sistemas de semáforos em que letras são formadas por bandeirolas dispostas de maneiras específi cas. [...]
     A partir do fi nal do século 18, na França, foram instaladas “linhas” de semáforos, capazes de transmitir mensagens ao longo de centenas de quilômetros. [...] Já em meados do século
19, a descoberta da indução eletromagnética permitiu ligar dois pontos muito distantes por um fi o condutor de eletricidade, dando origem à telegrafi a por fi o. [...]
      Com o desenvolvimento desta tecnologia, foi possível deitar cabos no leito dos oceanos, conectando todo o mundo através do telégrafo. E esse foi o ponto de partida para o surgimento de meios de comunicação como telefone, rádio e TV. [...]

6. Nesse texto, no trecho “... que haviam acontecido...” (ℓ. 12), o termo destacado retoma
A) coisas diferentes.
B) grandes avanços.
C) invenções humanas.
D) mensagens trocadas.


       O craque sem idade

      Quando acabou a etapa inicial do jogo Brasil x Paraguai, o placar acusava um lírico, um platônico 0 x 0. Ora, o empate é o pior resultado do mundo. [...] Acresce o seguinte: de todos os empates o mais exasperante é o de 0 x 0. [...]
     Súbito, o alto-falante do estádio se põe a anunciar as duas substituições brasileiras: entravam Zizinho e Walter. Foi uma transfiguração. Ninguém ligou para Walter, que é um craque, sim, mas sem a tradição, sem a legenda, sem a pompa de um Ziza. O nome que crepitou, que encheu, que inundou todo o espaço acústico do Maracanã foi o do comandante banguense. Imediatamente, cada torcedor tratou de enxugar, no lábio, a baba da impotência, do despeito e da frustração. O placar permanecia empacado no 0 x 0. Mas já nos sentíamos atravessados pela certeza profética da vitória. Os nossos tórax arriados encheram-se de um ar heroico, estufaram-se como nos anúncios de fortificante.
      Eis a verdade: a partir do momento em que se anunciou Zizinho, a partida estava automática e fatalmente ganha. Portanto, público, juiz, bandeirinhas e os dois times podiam ter se retirado, podiam ter ido para casa. Pois bem: veio o jogo. Ora, o primeiro tempo caracterizara-se por uma esterilidade bonitinha. Nenhum gol, nada. Mas a presença de
Zizinho, por si só, dinamizou a etapa complementar, deu-lhe caráter, deu-lhe alma, infundiu-lhe dramatismo. Por outro lado, verificamos ainda uma vez o seguinte: a bola tem um instinto clarividente e infalível que a faz encontrar e acompanhar o verdadeiro craque.
       Foi o que aconteceu: a pelota não largou Zizinho, a pelota o farejava e seguia com uma fidelidade de cadelinha ao seu dono. [...]
      No fim de certo tempo, tínhamos a ilusão de que só Zizinho jogava. Deixara de ser um espetáculo de 22 homens, mais o juiz e os bandeirinhas. Zizinho triturava os outros ou, ainda, Zizinho afundava os outros numa sombra irremediável. Eis o fato: a partida foi um show pessoal e intransferível.
     E, no entanto, a convocação do formidável jogador suscitara escrúpulos e debates acadêmicos. Tinha contra si a idade, não sei se 32, 34, 35 anos. Geralmente, o jogador de 34 anos está gagá para o futebol, está babando de velhice esportiva. Mas o caso de Zizinho mostra o seguinte: o tempo é uma convenção que não existe [...] para o craque. [...] Do mesmo modo, que importa a nós tenha Zizinho dezessete ou trezentos anos, se ele decide as partidas? Se a bola o reconhece e prefere?
No jogo Brasil x Paraguai, ele ganhou a partida antes de aparecer, antes de molhar a camisa, pelo alto-falante, no intervalo. Em último caso, poderá jogar de casa, pelo telefone.

7.No trecho “Ora, o primeiro tempo caracterizara-se por uma esterilidade bonitinha.” (ℓ. 14 15), o uso do diminutivo no termo em destaque sugere:
A) admiração.
B) deboche.
C) suavidade.
D) tamanho.

       Caixa que vira árvore
     A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois de usada, se transforma em árvore. Para isso, basta enterrar a caixa no solo e regar. A germinação é garantida por meio de sementes e aditivos impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de espécies florestais invasoras.

8. A finalidade desse texto é
A) divulgar uma campanha ambiental.
B) fazer propaganda de um produto.
C) dar uma informação.
D) ensinar uma tarefa.

     Não estresse: você tem mais tempo do que pensa

      Um novo livro ensina a usá-lo bem – sem estresse nem ansiedade Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução simples, embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus. Lá, o dia dura 243 vezes a duração do dia na Terra [...]. Imagine só. Daria para trabalhar, pegar um cineminha, encontrar os amigos, cuidar do cachorro, tirar uma soneca depois do almoço [...]. Deve ser por isso que nunca se viu um venusiano reclamar de estresse. Diante das 5 832 horas do dia de Vênus, é compreensível que os terráqueos se queixem tanto de seus dias de 24 horas. Segundo a escritora americana Laura Vanderkam, porém, reclamamos de barriga cheia. Seu livro 168 hours. You have more time than you think (168 horas. Você tem mais tempo do que pensa), ainda não lançado no Brasil, tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns em obras sobre organização do tempo. A primeira é que somos bem menos ocupados do que imaginamos. A segunda é que a melhor maneira de aproveitar bem o tempo é não se preocupar tanto assim com ele.
     Nossa vida é tão corrida que livros sobre como administrar o tempo se tornaram um gênero à parte nos últimos anos [...]. Em geral, eles partem de uma premissa: o dia é curto para tantas tarefas. A melhor maneira de lidar com isso, segundo eles, é preenchê-lo [...].

      De forma rigorosa, cumprindo todas as tarefas de trabalho sem procrastinar e planejando o tempo restante para aproveitar cada segundo com a família [...] ou praticando esportes. [...]




9. A informação principal do Texto 1 está no trecho:
A) “Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução simples, embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus.”. (ℓ. 1-2)
B) “... o dia dura 243 vezes a duração do dia na Terra...”. (ℓ. 2)
C) “... nunca se viu um venusiano reclamar de estresse.”. (ℓ. 4-5)
D) “Seu livro 168 hours [...] tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns em obras sobre organização do tempo. ”. (ℓ. 7-10)


       Minha gente

      Quando vim, nessa viagem, ficar uns tempos na fazenda do meu tio Emílio, não era a primeira vez. Já sabia que das moitas de beira de estrada trafegam para a roupa da gente umas bolas de centenas de carrapatinhos, de dispersão rápida, picadas mil malditas e difícil catação; que a fruta mal madura da cagaiteira, comida com sol quente, tonteia [...]; que uma cilha bem apertada poupa dissabor na caminhada; que parar à sombra da aroeirinha é ficar com o corpo empipocado de coceira vermelha; que, quando um cavalo começa a parecer mais comprido, é que o arreio está saindo para trás, com o respectivo cavaleiro; e, assim, longe outras coisas. Mas muitas mais outras eu ainda tinha que aprender. [...]

10. Nesse texto, no trecho “... trafegam para a roupa da gente...”, a palavra destacada tem o sentido de:
A) espalhar.
B) grudar.
C) subir.
D) transferir

GABARITO E DESCRITORES
1.D11-C
2.D1-B
3.D4-A
4.D6-A
5.D16-D
6.D2-A
7.D19-B
8.D12-C
9.D9-D
10.D3-D