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sábado, 1 de fevereiro de 2020

LINGUAGEM



LINGUAGEM 
A linguagem é a capacidade que o homem possui de interagir com o seu semelhante, utilizando-se da palavra - oral ou escrita (linguagem verbal); de gestos, expressões fisionômicas, imagens, notas musicais (linguagem não verbal) etc. O uso da linguagem sempre objetivará a produção de sentido, ou seja, entendimento entre os interlocutores (parceiros no processo comunicativo). Para isso, o processo de adequação linguística é fundamental.
A linguagem não pode ser utilizada sempre da mesma forma, já que o contexto, os interlocutores e o objetivo da mensagem são alguns dos fatores que influenciam em sua variação. No entanto, ela não deve ser classificada como certa ou errada, mas como adequada ou inadequada.
No processo de adequação da linguagem, além dos fatores já mencionados, diferenciar e caracterizar a língua culta e coloquial é imprescindível, pois a confusão entre elas causa prejuízos tanto para a produção textual quanto para a comunicação de forma geral. Acompanhe as características da língua coloquial e culta:
Língua coloquial:
·         Variante espontânea;
·         Utilizada em relações informais;
·         Sem preocupações com as regras rígidas da gramática normativa;
·         Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega levese tocatá rolandoetc.
·         Uso de gírias;
·         Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.)
·          Uso de “a gente” no lugar de nós;
·         Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.);
 Língua culta:
·         Usada em situações formais e em documentos oficiais;
·         Maior preocupação com a pronúncia das palavras;
·         Uso da norma culta;
·         Ausência do uso de gírias;
·         Variante prestigiada.
A língua coloquial, por ser descontraída, relaciona-se à fala (língua oral), enquanto a culta, à escrita.
Muitos internautas têm enviado mensagens, com dúvidas sobre um termo muito comum nos enunciados de provas. Lá, nas propostas dos concursos, é comum aparecer: "obedeça à norma culta da Língua Portuguesa". Ao ler isso, corre-se o risco de cair no equívoco de interpretação, acreditando-se que escrever obedecendo-se à norma "culta"  seria o equivalente a escrever "difícil" ou "complicado". Nada disso! O que ocorre é que existem, basicamente, dois níveis ou padrões de linguagem – a linguagem culta ou formal e a linguagem coloquial (ou informal).
Linguagem culta ou formal -> caracterizada pela correção gramatical, ausência de termos regionais ou gírias, bem como pela riqueza de vocabulário e frases bem elaboradas. Salvo raras exceções, é a linguagem dos livros, jornais, revistas e, é claro, a linguagem que você deverá empregar em sua prova.
Linguagem coloquial -> é aquela que usamos no dia-a-dia, nas conversas informais com amigos, no bate-papo e no bilhete para a empregada ou para o filho que irá chegar, com as instruções para o jantar. Descontraída, dispensa formalidades e aceita gírias, diminutivos afetivos e termos regionais.


MOBY DICK GABARITO NARRATIVA DE AVENTURA ( E FILME NO CORAÇÃO DO MAR ) 6º ANO INTERPRETAÇAÕ .

   Para assitir ao filme clic aqui.
NO CORAÇÃO DO MAR (MOBY DICK)
Eu uso o VLC para abri o vídio.

Moby Dick

      Então começa a derradeira perseguição. Ahab já não come nem dorme, não sai da cabine. Dia e noite, com a perna de marfim enfiada num buraco, ele perscruta com olho febril a linha do horizonte.
       Uma manhã, seu rosto se trona feroz. Como um cão de caça ele fareja:
       _ Isso cheira a baleia!
       E logo, de fato,  sentimos o odor característico. O capitão manda virar o navio naquela direção.
       _ Vigias a postos! Todo mundo na ponte!
       Marinheiros jorram da escotilha.
       _ Vocês a veem? _ Grita Ahab, levantando a cabeça.
       _ Não, capitão, nada! _ Respondem-lhe do alto os vigias.
       Ahab manda içar todas as velas para que o Pequod siga mais rápido.
Ele mesmo se faz içar ao mastro sobre a gávea num cesto de cânhamo.
Enquanto o retiramos lá do alto, a meio caminho ele solta um grito:
       _ Ela esguicha! Ela esguicha! Vejam lá, aquela massa elevada e branca como uma montanha de neve ! É Moby Dick!
       Todos os homens se precipitam para ver enfim a famosa baleia que há tanto tempo procuram. Eles a avistam a mais de um  quilometro e meio à frente: a ondulação que a levanta revela bem a grande massa espumante e seu jato, regular e silencioso.
       _ Fui o primeiro a vê-la _ triunfa Ahab. _ a moeda é minha!
Ele é descido até a ponte.
       _Preparem três botes! Starbuck, você fica a bordo guardando o navio. Os botes estão prontos? Descem-me, mais rápido, mais rápido!
     Imediatamente descem as embarcações, os remos se movem e os botes disparam _ o de Ahab na dianteira. Como o mar está calmo, logo nos aproximamos da baleia, que nada tranquilamente envolta por redemoinhos de água e por nuvens de aves que a sobrevoam. Enorme, majestosa, de ofuscante brancura, parece uma ilha sobre o mar. Em seu dorso, como um mastro, uma lança quebrada.
       De repente, ela eleva, mergulha e desaparece nas ondas. Com tensão, aguardamos que ressurja.
      _ Uma hora de espera _murmura Ahab, conhecedor dos hábitos das baleias.
      Mas, de repente, Tashtego exclama:
       _ As aves, vejam!
       Com efeito, todas as aves voam em direção ao bote de Ahab. Com alarido, rodopiam sobre ele. Agem assim porque, antes dos homens, viram subir com toda a rapidez a massa branca cada vez maior, a enorme boca com dentes brilhantes, aberta bem debaixo do bote.
       Com um golpe de leme, Ahab faz girar o bote e se posiciona, arpão em punho diante da fera. Moby Dick, porém astuta como o diabo, novamente se enfia sob o bote e, com sua imensa mandíbula, apanha-o pela proa e o sacode como um gato sacode um rato! Os tripulantes despencam, e, aterrorizados, escondem-se na popa. Então Ahab, louco furioso, agarra com ambas as mãos o osso da mandíbula e tenta soltar o bote. Claro que a mandíbula lhe escapa e volta se fechar, partindo o bote ao meio.
       Ahab mergulha de cabeça e a tripulação, refugiada no que resta da popa, procura não afundar, afastando-se com a força dos remos.
      Moby Dick começa a girar ao redor dos destroços, batendo na agua como a preparar o assalto mortal. Traça círculos cada vez mais fechados, cada vez mais rápidos. No centro do redemoinho, Ahab flutua o melhor que pode com sua única perna, e nenhum dos botes ousa chegar perto, com medo de atiçar a raiva do monstro.
       Por fim, Pequod avança e consegue afastar a baleia. Ela acaba indo embora, enquanto o bote de Stubb recolhe os marujos e Ahab. Este se abate um momento, mas logo recobra o ânimo:
       _ Ajudem-me erguer! Ah, Moby sempre foge! Atrás dela!
        Os botes são içados e, desfraldando todas as velas, o Pequold se lança no encalço da baleia-branca. A caça leva o dia inteiro, ahab inspeciona a ponte sem parar, interrogando os vigias. A noite cai sem que a reencontremos. Ahab diminui a velocidade e fica ali, de pé, o chapéu sobre os olhos, aguardando o raiar do dia.

Herman Melvile. Moby Dick. Adaptação de Fouca Dabli.

1. Antes da leitura, você pensou no que ocorreria com o capitão Ahab no capítulo" primeiro dia da caça". Sua hipótese se confirmou? Justifique.
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2. No início do texto, são apresentadas as personagens principais da narrativa de aventura Moby Dick: o capitão Ahab e a baleia Moby Dick.
a) Com base no primeiro parágrafo, é possível afirmar que o capitão Ahab estava ansioso pela batalha com a baleia? Justifique sua resposta.
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b) identifique trechos do texto que caracterizam a baleia Moby Dick. Depois resuma em duas palavras as principais características dessa personagem.
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3. Quem é o protagonista da narrativa, ou seja, aquele que lidera as ações principais?
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4. Quem é o antagonista da narrativa, ou seja, aquele personagem que se opõe ao protagonista e a seus valores, ameaçando a concretização de seus objetivos?
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5. Nas narrativas de aventura, o espaço oferece desafios às personagens.
a) Qual é o espaço em Moby Dick?
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b) Como você caracteriza esse espaço?
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c) Como o espaço contribui para dar mais emoção à narrativa?
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6. Os fatos narrados são apresentados em uma ordem cronológica? Justifique.
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7. No caderno, preencha o quadro com os elementos da narrativa do capítulo.
a) Ação - qual o acontecimento principal?
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b) Motivação - por que as personagens estão vivendo essa aventura?
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c) Modo - como se desenrolam os acontecimentos da história?
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d) Consequência - a personagem principal consegue atingir seu objetivo?
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8. Quando o capitão Ahab sente o cheiro da baleia Moby Dick, o leitor sabe que o confronto está prestes a ocorrer. O que esse momento pode representar, fundamentalmente, para o andamento da narrativa?
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9. Quando o capitão e seus tripulantes correm o maior perigo? Justifique.
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10. Como a aproximação do navio Pequod encaminha o conflito para o seu desfecho?
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11. Em que ano foi publicado Moby Dick?
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12. Em sua opinião, por que o mar é um cenário frequente nas obras dessa época? Para você, nos tempos atuais, qual seria o espaço mais desafiador para as personagens de uma história de aventura? Justifique.
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13. Releia o trecho a seguir e responda às questões.

       _ Vigias a postos! Todo mundo na ponte!
       Marinheiros jorram da escotilha.
       _ Vocês a veem? _ Grita Ahab, levantando a cabeça.
       _ Não, capitão, nada! _ Respondem-lhe do alto os vigias.
      
a) Com qual finalidade o ponto de exclamação foi utilizado no trecho acima?
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b) O que as palavras em destaque indicam?
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14. Releia mais um trecho.

        Com um golpe de leme, Ahab faz girar o bote e se posiciona, arpão em punho diante da fera. Moby Dick, porém, astuta como o diabo, novamente se enfia sob o bote e, com sua imensa mandíbula, apanha-o pela proa e o sacode como um gato sacode um rato! Os tripulantes despencam, e, aterrorizados, escondem-se na popa. Então Ahab, louco furioso, agarra com ambas  as mãos o osso da mandíbula e tenta soltar o bote.

a) Que tipo de ambiente e sentimento as palavras destacadas sugerem ao leitor?
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b) Identifique no trecho palavras relacionadas ao universo marítimo.
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ANOTE AÍ

Uma narrativa, em geral, apresenta a seguinte estrutura:
Situação inicial: apresentação das personagens, do espaço e do tempo.
Complicação: virada da narrativa; os conflitos surgem para as personagens principais.
Desenvolvimento: série de acontecimentos que levam as personagens ao evento principal.
Clímax: ponto alto de tensão na narrativa.
Desfecho: momento em que a complicação é solucionada.
Situação final: nova situação de equilíbrio é estabelecida na narrativa.

ANOTE AÍ
Os contextos econômicos e sociais podem determinar os desafios de cada época. O modo como o ser humano enfrenta os perigos transforma-se com as novas descobertas. As narrativas de aventura podem ser inspiradas por essas mudanças.

ANOTE AÍ


O uso de pontos de exclamação e de determinadas expressões contribui para criar o clima de emoção da história. Já o emprego de determinadas palavras ajuda a ambientar o leitor. No caso de Moby Dick, há predomínio de termos relacionados ao universo marítimo que marcam o espaço da narrativa.

Competências específicas de Língua Portuguesa (CELP03) As atividades estimulam o comparti­lhamento de informações, de experiências, de.deias e de sentimentos despertados pela lei­tura desse texto.

(CELP06) As questões propostas no boxe Proteção às baleias procuram fazer com que os alunos tenham uma posição crítica em relação à atividade baleeira.

(CELP07) As atividades objetivam que os alunos reconheçam a narrativa de aventura como manifestação de valores e ideologias.

(CELP09) A leitura da narrativa de aventura busca desenvolver o prazer pela leitura, valorizado, assim, a literatura como modo de acesso às dimensões lúdicas.

Habilidades

(EF67LP28) As atividades da seção Texto em estudo possibilitam o desenvolvimento da ca­pacidade de compreender uma narrativa de aventura por meio da análise do gênero, da linguagem e do contexto de produção.

(EF69LP44) As atividades da seção permi­tem a abordagem sócio histórica obra.

Desse modo, os boxes apresentam adendos relacionados à atividade baleeira, procuran­do, portanto, mostrar a atualização dos valo­res na sociedade.

(EF69LP47) Na subseção A linguagem do tex­to, as atividades procuram analisar a pontua­ção expressiva e o uso de adjetivos e advérbios para expressar a emoção na história.

(EF69LP13) As questões propostas no boxe Proteção às baleias suscitam uma discussão sobre um tema de relevância social para que os alunos busquem conclusões comuns.

GABARITO

RESPOSTAS E COMENTÁRIOS PAGINA 14

1.         Resposta pessoal_ Professor, os alunos podem sugerir novas hipó¬teses sobre o que ocorreria com o capitão Ahab, tendo em vista a lei¬tura da narrativa de aventura.

2.         a) Sim A ansiedade do capitão é sinalizada por descrições como "não come nem dorme" e "olho febril" e pela passagem do tempo expressa por "dia e noite"

b) "A famosa baleia"; "fera"; "com sua imensa mandíbula". Possibili-dades de resposta; Forte, grandio¬sa, enorme, furiosa, etc.

 

3. Ahab

4. Mobv Dick.

5. a) O mar.

b)        Resposta pessoal Espera-se que os alunos caracterizem o mar como um espaço que pode se modificar rapidamente com o clima e que pode ter animais de grande porte como as baleias.

c)         O espaço possibilita o enfrenta-mento de desafios.

6. Sim. A história começa com a per¬seguição que dura até o final. do dia com o afastamento da baleia_

7. Ação: Batalha entre Ahab e Moby Dick; Motivação: Porque Ahab quer vingança, pois teve a perna arrancada por Moby Dick: Modo: Eles acontecem rapidamente e em um curto período de tempo; Consequência: Não, ele não con¬segue matar a baleia.

8. O momento de virada, indicando a proximidade do encontro de Ahab com a baleia.

9. Quando Ahab tenta atirar em Moby Dick, que revida e destrói o barco, deixando o capitão e seus marujos na água

10.Pequod aproxima-se e espanta Moby Dick. Ahab e os marujos são resgatados.

 

RESPOSTAS E COMENTÁRIOS PAGINA 15

11.A obra foi publicada em 1851.

12.Resposta pessoal. Possibilidade de resposta: Os mares eram o meio de contato entre os povos e um espaço propício para as histórias de aven­tura, as quais geralmente se de­senvolvem em cenários que, além de instigar a curiosidade, oferecem riscos às personagens_ Deixe os alunos livres para comentar sobre os espaços em que poderia ocorrer uma aventura nos tempos atuais.

13.a) O uso do ponto de exclamação passa a impressão de que Ahab e os marinheiros estão falando de maneira exaltada.

b) As palavras em destaque indi­cam que eles estao falando em um tom de voz alterado, pois es­tão exaltados e em diferentes par­tes do navio- Ahab está rio deck; e os vigias estão no alto do mastro.

14.a) As palavras destacadas suge­rem um ambiente perigoso e um conflito tenso, que causam medo.

b) Leme, bote, arpão, proa, tripu­lantes, popa.

 

1.         Resposta pessoal. PAGINA 15  Espera-se que os alunos observem que a ativi-dade de Ahab era comum no pas¬sado: porém, hoje, essa prática é condenável, principalmente pelo fato de as baleias-brancas esta¬rem em extinção.

2.         Resposta pessoal. Professor, é importante comentar que as GNGs realizam um trabalho de proteção da diversidade biológica do pla¬neta. Se possível, comente sobre ações do Greenpeace ou da Sea Shepherd.

 


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O TREM ROSEANE MURRAY 6º ANO POEMA CONEXÃO E USO/JORNADAS

(MURRAY, Roseana. Fardo de carinho, Belo Horizonte: Lê, 1987.
Fonte: Livro: CONEXÃO E USO  – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.222 a 224 239.


Roseana Murray

Vai que vai, vai que vem
faz o balanço do trem.
A menina, com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem
com o seu olhar encantado.
                                         
Vem também, vem também
faz o balanço do trem.
Na bolsa a menina leva
pérolas coloridas,
girassóis e margaridas,
anõezinhos de voz fina
e afinadas flautas mágicas.
                                                           
Você vem, você vem
faz o balanço do trem.
É que a bolsa é cheia de sonhos,
alegres e tristonhos,
e ninguém sabe para onde leva
a menina balançando
no coração do trem.
                                                           
Vai que vai, vem que vem,
vem também, vem também
você vem, você vem
-Faz o balanço do trem.

1) Você acha que é possível brincar com as palavras? De que forma?
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2) Leia apenas o título do poema a seguir. Sobre o que você imagina que um poema com esse título poderia trata?
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EXPLORAÇÃO DO TEXTO



1)   Sua hipótese sobre o assunto do poema se confirmou? De que trata o poema?
O poema fala de uma menina que viaja em um trem e, durante o trajeto, não se cansa de olhar a paisagem pela janela.

2) Leia o verbete enlaçar, extraído de um dicionário.
Enlaçar
Verbo
1 [...] prender (-se) com laços (a); atar (se) a < e. o vestido >
2 [...] por laço ou laçada em; laçar, prender < e. cavalgadura >
3 [...] passar o (s) braço (s) em torno de ou unir-se em abraço; abraçar (-se), apertar, cingir < enlaçou-a pela cintura> < enlaçaram-se e saíram dançando >
4 [...] unir (-se) por meio de sentimentos ou opiniões; harmonizar (-se), ligar (-se), combinar (-se) < o luto enlaçou as famílias> sobrenomes ilustres enlaçaram-se com o casamento> < países distantes enlaçaram-se pela paz>

Agora releia a primeira estrofe do poema "O trem" e responda às questões.

Vai que vai, vai que vem
faz o balanço do trem.
A menina, com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem
com o seu olhar encantado.

a) Com qual sentido o verbo enlaçar foi empregado no poema? Explique.
No sentido 4. A menina "se harmoniza" com a paisagem; ocorre uma ligação entre ela e a paisagem por meio do olhar.

b) O verbo enlaçar, nesse poema, foi usado em sentido próprio ou figurado? Explique.
Em sentido figurado, pois o sentido principal do verbo é "prender com laço" que não é o sentido atribuído a ele no poema.
c) O sentido desses versos seria diferente caso fosse dito que a menina apenas olhava a paisagem?
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3) Releia estes versos do poema.

É que a bolsa é cheia de sonhos,
alegres e tristonhos,
e ninguém sabe para onde leva
a menina balançando
no coração do trem.

a) O que seriam sonhos alegres e sonhos tristonhos?
Os sonhos alegres são os que trazem felicidade, em que coisas boas acontecem; sonhos tristonhos são aqueles que nos deixam abatidos, pois neles acontecem coisas desagradáveis ou ruins.

b) No fragmento " e ninguém sabe para onde leva / a menina balançando", quem é que leva a menina? Para onde ela é levada?
Os sonhos da menina( que estão nabolsa) a levam a lugares desconhecidos.

c) É possível uma bolsa de menina conter tudo o que é dito no poema: pérolas, girassóis, margaridas, anõezinhos de voz fina, flautas mágicas? Explique sua resposta.
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4. Releia estes versos.
I. enlaça a paisagem/ com seu olhar encantado.
II. pérolas coloridas, [...] afinadas flautas mágicas.
III. Vai que vai, vem que vem/ vem também, vem também.

a) indique em cada trecho a quem ou a que se referem as ações ou características.
I à menina
II aos objetos
III ao trem

5. Compare estas estrofes do poema de Roseane Murray com o fragmento de uma notícia e reflita; quais são as diferenças entre um texto poético e um texto de uma notícia.


I.
Vai que vai, vai que vem
faz o balanço do trem.
A menina, com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem
com o seu olhar encantado.
                                          
Vem também, vem também
faz o balanço do trem.
Na bolsa a menina leva
pérolas coloridas,
girassóis e margaridas,
anõezinhos de voz fina
e afinadas flautas mágicas.

II.
[...] Um trem da linha 8 (Diamante) descarrilhou neste sábado (6) por volta das 17h, em São Paulo.
De acordo com a CPTM (companhia Paulista de trens metropolitanos) a falha ocorreu próxima à estação Itapevi.
[...]
Os passageiros que estavam nos vagões desembarcaram e caminharam a pé pelos trilhos até a próxima estação.

a) Como está organizada a estrutura de cada texto?
O poema está organizado em versos e estrofes; os versos não ocupam toda a linha.  O texto da notícia se organiza em frases ordenadas uma após a outra, seguindo a mesma linha até o final, sem quebras e organizado em parágrafos.

b) Escreva algumas diferenças entre um texto poético e uma notícia.
O poema é escrito em versos e organizado em estrofes; pode conter rimas e ritmo e ter linguagem figurada. A notícia é escrita em prosa, organizada em parágrafo, com linguagem objetiva para apresentar um fato.

RITMO DO POEMA
1. Releia estes versos de três estrofes do poema " O Trem"

Vem também, vem também
Faz o balanço do trem

Você vem, você vem
Faz o balanço do trem

Vai que vem, vem que vem
Vem também, vem também

a) há um som que se repete nesses versos. Qual é ele?
O som representado pelas letras v e por -em

b) em relação a esses versos pode se dizer que: I e III.
I. Com poucas modificações os versos são repetidos intencionalmente ao longo do poema.
II. Na última estrofe, retomam-se os versos iniciais de cada estrofe para visar o leitor que a menina partiu.
III. A repetição do som representado por -em é importante para dar ritmo ao poema.

c) Que efeito a repetição desses sons provoca?
A impressão de se estar ouvindo o som do trem em movimento nos trilhos ou experimentado o movimento cadenciado, o balanço do trem.








(MURRAY, Roseana. Fardo de carinho, Belo Horizonte: Lê, 1987.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.238 e 239.


Roseana Murray

Vai que vai, vai que vem
faz o balanço do trem.
A menina, com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem
com o seu olhar encantado.
                                         
Vem também, vem também
faz o balanço do trem.
Na bolsa a menina leva
pérolas coloridas,
girassóis e margaridas,
anõezinhos de voz fina
e afinadas flautas mágicas.
                                                           
Você vem, você vem
faz o balanço do trem.
É que a bolsa é cheia de sonhos,
alegres e tristonhos,
e ninguém sabe para onde leva
a menina balançando
no coração do trem.
                                                           
Vai que vai, vem que vem,
vem também, vem também
você vem, você vem
-Faz o balanço do trem.

(MURRAY, Roseana. Fardo de carinho, Belo Horizonte: Lê, 1987.
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.238 e 239.







2)   O poema é composto de versos e estrofe?
a)   Quantos versos há na primeira estrofe?
Seis.

b)   Que informação nos trazem os versos da primeira estrofe?

A informação de que o poema vai falar de uma menina e de sua viagem de trem.

3)   Como a menina olha a paisagem? Encontre um trecho do poema que confirme sua resposta.
Encantada, maravilhada com o que vê. “A menina [...]/ enlaça a paisagem/com seu olhar encantado”.

4)   Qual a estrofe que traz a informação sobre os itens que a menina leva na bolsa?
A segunda estrofe: “[...] pérolas coloridas/ girassóis e margaridas, / anões de voz fina/ e afinadas flautas mágicas.”

5)   Identifique e copie os versos que explicam que há uma justificativa para a menina carregar na bolsa esses itens.
É que a bolsa é cheia de sonhos, /alegres e tristonhos.”

6)   Releia estes versos da primeira estrofe do poema.
“A menina, com o nariz
achatado na vidraça
enlaça a paisagem
com seu olhar encantado.”

Esse trecho nos permite dizer que a menina era:
a)   ansiosa.
b)   curiosa.
c)   distraída.
d)   satisfeita.

7)   Na segunda estrofe fala de sonhos. O que seriam sonhos alegres e sonhos tristonhos?
Sonhos alegres são os que nos dão felicidade, em que coisas boas acontecem; sonhos tristonhos são aqueles que nos deixam abatidos, pois neles acontece o que não desejamos.

8)   Releia :”e ninguém sabe para onde/leva a menina”. Quem leva a menina?
Os sonhos.

9)   Por que o eu poético descreve assim o conteúdo da bolsa?
Para descrever algo difícil de ser captado: no caso, como se sentia a menina com o coração cheio de sonhos.

10)              Trem tem coração? Como você interpreta o verso que diz que a menina seguia balançando no coração do trem?
Resposta pessoal.
Sugestão: A menina sentia o coração batendo na cadência do movimento do trem.








O trem

Vai que vem, vem que vem,
faz o balanço do trem.
A menina com o nariz
achatado na vidraça,
enlaça a paisagem com seu
olhar encantado.

Vem também, vem também,
faz o balanço do trem.
Na bolsa a menina leva
pérolas coloridas, girassóis e
margaridas,
anões de voz fina e afinadas
flautas mágicas.

Você vem, você vem,
faz o balanço do trem.
É que a bolsa é cheia de sonhos,
alegres, tristonhos,
e ninguém sabe para onde leva
a menina
balançando no coração do trem.

vai e vem, vem que vem,
vem também, vem também,
você vem, você vem,
faz o balanço do trem.

1-Sua hipótese sobre o assunto do poema se confirmou? De que trata poema?
.......................................................................................................................

2- O poema ''O trem '' é composto de versos e estrofes.
a) quantos versos há na primeira estrofe?
...........................................................................................................................
b) Que informação nos trazem os versos da primeira estrofe?
.................................................................................................................................
3-Como a menina olha a paisagem? Encontre um trecho do poema que confirme sua resposta.
..................................................................................................................................

4-Qual a estrofe que traz a informação sobre os itens que a menina leva na bolsa?
.................................................................................................................................
5- Identifique e copie no caderno os versos que explicam que há uma justificativa para a menina carregar na bolsa esses itens.
.............................

sábado, 7 de dezembro de 2019

IBAM PROVA AUXILIAR DE CUIDAODOS ESCOLARES RIO DAS OSTRAS 2019

IBAM PROVA AUXILIAR DE CUIDADOS ESCOLARES  RIO DAS OSTRAS 2019

Auxiliar de Cuidados Escolares

1D 2A 3C 4B 5C 6A 7D 8A 9C 10C

11B 12A 13B 14C 15D 16B 17D 18C 19A 20D

21C 22B 23A 24D 25D 26B 27A 28C 29B 30C

31C 32B 33 34C 35A 36A  37D 38 39B 40C

41D 42A 43C 44C 45B 46D 47A 48D 49C 50B