PáginasDESCRITOR

domingo, 18 de abril de 2021

POEMA TROCA-SE UM HOMEM-ARANHA

 

 POEMA: TROCA-SE UM HOMEM-ARANHA

Troca-se um homem-aranha de mentira

por uma aranha de verdade.

Uma aranha competente

que teça belas teias transparentes,

que pegue moscas, mosquitos

e não entenda nada de bandidos.

Uma aranha que seja

uma aranha simplesmente.

                           Roseana Murray Classificados poéticos

                            São Paulo. Moderna, 2010. P.17.

Fonte – Livro – APOEMA –  Português 6 / Lucia Teixeira...[et. Al.]– 1.ed – São Paulo: Editora do Brasil ,2018, p.139.

ENTENDENDO O POEMA

1)   O principal efeito desse poema é de humor, tristeza, apelo comercial ou sabedoria?

O principal efeito é de humor, porque se fala de uma situação absurda – a troca de um homem-aranha por uma aranha.

2)   Explique  o sentido dos sintagmas aranha de verdade e aranha competente no contexto do poema.

“Aranha de verdade” faz oposição a “homem-aranha de mentira” para dizer que se troca uma personagem de ficção por um animal verdadeiro. “Aranha competente” é aquela que faz as coisas que uma aranha costuma fazer, como tecer teias para capturar moscas e mosquitos.

3)   Ao propor essa troca, o eu lírico mostra uma oposição entre o mundo da fantasia e o mundo concreto, da vida real. O que ele parece sentir em relação a esses dois mundos?

Ele parece estar cansado do mundo da ficção e por isso prefere um animal concreto, que faça coisas reais.

4)   Ao usar a linguagem figurada, um poema transforma a linguagem do dia a dia, produzindo novos sentidos para o mundo.

Como os classificados poéticos de Roseana Murray fazem isso em relação à linguagem dos anúncios classificados?

Os poemas imitam a proposta de anúncios de compra e troca. Com isso, trazem novos sentidos para os “Classificados”, que deixam de oferecer produtos e objetos para tratar de memórias.

5) No verso: 

    "que teça belas teias transparentes", (...) Que figura de linguagem encontramos? Por quê?

A figura é Assonância. Porque nesse verso consiste na repetição ordenada de som vocálicos idênticos.

 

POEMA IDENTIDADE

 

Identidade (Pedro Bandeira)

Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
Às vezes sou.
"o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
Às vezes sou pulga,
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço
goleador!

Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. 4. Ed. São Paulo: Moderna, 2009.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 45-7.

 

Entendendo a poesia:

01 – Quantas linhas há na poesia “Identidade”?

      Vinte e cinco linhas.

02 – Essas linhas encontram-se agrupadas ou separadas por espaços em branco?

      As linhas 1 a 19 estão separadas das linhas 20 a 25 por um espaço em branco.

03 – Quantos versos formam a poesia “Identidade”? E quantas estrofes?

      A poesia é formada por 25 versos e duas estrofes.

04 – Leia a fonte que indica o livro do qual essa poesia foi retirada e responda às questões a seguir.

a)   De que livro essa poesia foi retirada?

Do livro Cavalgando o arco-íris.

b)   Qual é o nome do autor da poesia?

Pedro Bandeira.

c)   Pedro Bandeira é um autor adulto. Mas a voz que fala na poesia não é a de um adulto. Considerando essa afirmação, responda: A quem podemos atribuir a fala do texto? Qual verso traz essa indicação?

A um menino. O último verso.

05 – Releia os versos a seguir.

        Às vezes sou.

"o meu queridinho",

às vezes sou

 "moleque malcriado"

   Os versos destacados acima aparecem entre aspas. Isso acontece porque o eu lírico:

a)   Quer dar destaque a duas maneiras de ser que ele atribui a si mesmo.

b)   Pretende mostrar duas maneiras de ser que ele atribui a si mesmo e que se opõem.

c)   Destaca duas maneiras de ele ser na voz de outras pessoas.

06 – Em que situação o eu lírico é considerado “o meu queridinho”?

      Provavelmente, quando faz coisas boas e as pessoas elogiam o comportamento dele.

07 – E em qual situação ele é considerado “moleque malcriado”?

      Provavelmente, quando responde mal às pessoas, principalmente aos adultos.

08 – Reproduza a poesia “Identidade” em uma folha à parte. Escreva os itens a seguir ao lado dos versos da poesia a que cada um deles corresponde.

·        Como os outros veem o menino – Corresponde ao trecho que vai do 3° ao 6° verso.

·        Como o menino se vê – Corresponde ao trecho que vai do 7° ao 19° verso.

·        O menino rejeita a opinião dos outros a seu respeito – Corresponde ao 20° e 21° verso.

·        O menino se aceita como é – Corresponde aos quatro últimos versos.

09 – Na poesia que você reproduziu, circule a expressão que indica que o menino vai falar sobre como ele se vê?

      Os alunos deverão circular a expressão “Para mim”.

10 – O menino fala que é “rei”, “herói”, “caubói” e “mosca”.

a)   Essas identidades fazem parte da imaginação ou da realidade do menino? Por quê?

Elas fazem parte da imaginação dele, pois são identidades irreais.

b)   Podemos dizer que essas palavras estão relacionadas à identidade dele? Por quê?

Sim, pois o eu lírico revela que se vê dessa maneira: como rei, herói, caubói e mosca.

 

POEMA PAPAI NOEL AS AVESSAS

Papai Noel às Avessas

Carlos Drummond de Andrade

Papai Noel entrou pela porta dos fundos
(no Brasil as chaminés não são praticáveis),
entrou cauteloso que nem marido depois da farra.
Tateando na escuridão torceu o comutador
e a eletricidade bateu nas coisas resignadas,
coisas que continuavam coisas no mistério do Natal.
Papai Noel explorou a cozinha com olhos espertos,
achou um queijo e comeu.

Depois tirou do bolso um cigarro que não quis acender.
Teve medo talvez de pegar fogo nas barbas postiças
(no Brasil os Papai Noéis são todos de cara raspada)
e avançou pelo corredor branco de luar.
Aquele quarto é o das crianças
Papai entrou compenetrado.

Os meninos dormiam sonhando outros natais muito mais lindos
mas os sapatos deles estavam cheinhos de brinquedos
soldados mulheres elefantes navios
e um presidente de república de celuloide.

Papai Noel agachou-se e recolheu aquilo tudo
no interminável lenço vermelho de alcobaça.
Fez a trouxa e deu o nó, mas apertou tanto
que lá dentro mulheres elefantes soldados presidente brigavam por causa do aperto.

Os pequenos continuavam dormindo.
Longe um galo comunicou o nascimento de Cristo.
Papai Noel voltou de manso para a cozinha,
apagou a luz, saiu pela porta dos fundos.

Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes.

                             Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973. P. 68-69.

                     Fonte: Português – Língua e Cultura. Carlos Alberto Faraco. Volume 1. 2. Ed. – Curitiba: Base Editorial, 2010. P. 62-3.

 

Entendendo a poesia:

01 – Observe, primeiro, que o narrador, embora quase imperceptível, se deixa ver ao inserir comentários em seu relato. Localize estes comentários.

      1ª estrofe – 2° e 3° versos.

      2ª estrofe – 3° verso.

02 – Note, em seguida, que a poesia é, aparentemente, singelo e banal (relato de um evento anônimo em linguagem do cotidiano). De onde vem, então, sua força expressiva?

      Da inversão da imagem tradicional de Papai Noel.

03 – Por último, que sentido podemos atribuir aos seguintes versos?

a)   “Coisas que continuavam coisas no mistério do Natal”.

O Natal não altera o cotidiano.

b)   “Na horta, o luar de Natal abençoava os legumes”.

Que fora da casa estava calmo e tranquilo.

TELA - AUTORRETRATO GABARITO

 

 TELA  - AUTORRETRATO

 


 










Velázquez, 2000(1976) de Rodrigo Cunha. Acrílica sobre tela, 202 cm x143 cm.

ENTENDENDO A  TELA

 

1)   Para você, o que é uma obra artística? Dê exemplo de alguma obra de arte que você conhece.

Resposta pessoal.

2)   Você sabe o que é um autorretrato? O que essa palavra significa?

Resposta pessoal.

3)   O que você vê representado na tela?

Resposta possível: A imagem de um rapaz refletida no espelho e a parte inferior de seu corpo, com uma das mãos segurando uma caixa com tintas. Há outros elementos que compõem a cena, como latas de tinta embaixo do espelho, o chão de madeira, um copo de água e um livro do pintor Velázquez sobre um móvel.

4)   Pela imagem, podemos deduzir se o artista está sério ou a vontade; se é jovem, triste, calmo, etc?

Que expressões ele transmite?

Resposta possível: Sim, a imagem revela um artista jovem, que demonstra estar calmo e à vontade, pintando seu autorretrato. A tela não revela sentimento de tristeza ou alegria.

5)   Na imagem, há elementos estáticos, parados e outros que revelam movimento, atividade. Quais são?

Resposta possível: Há elementos estáticos (os que estão ao redor do espelho), que contrastam com a atividade, o movimento do artista pintando a tela.

6)   Você gostou do quadro?

Resposta pessoal.

7)   Que impressões ou sensações as cores escolhidas pelo artista lhe sugerem?

Resposta pessoal.

8)   Na tela, aparece parcialmente o nome de outro pintor: Velázquez. Em sua opinião por que o autor da tela dá esse nome a sua obra?

Resposta pessoal.

Fonte: Livro - Tecendo Linguagens - Língua Portuguesa : 6º ano/Tania Amaral Oliveira, Lucy Aparecida Melo Araújo - 5.ed. - Barueri(SP): IBEP, 2018 - p.15/16.

 

RELATO MANOEL DE BARROS

 

 Relato: Manoel de Barros

   
        Hoje eu completei oitenta e cinco anos. O poeta nasceu de treze. Naquela ocasião escrevi uma carta aos meus pais, que moravam na fazenda, contando que eu já decidira o que queria ser no futuro. Que eu não queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de fazer casa nem doutor de medir terras. Que eu queria era ser fraseador. Meu pai ficou meio vago, depois de ler a carta. Minha mãe inclinou a cabeça. Eu queria ser fraseador e não doutor. Então, o meu irmão mais velho perguntou: Mas esse tal de fraseador bota mantimento em casa? Eu não queria ser doutor, eu só queria ser fraseador. Meu irmão insistiu: Mas se fraseador não bota mantimento em casa, nós temos que botar uma enxada na mão desse menino pra ele deixar de variar. A mãe baixou a cabeça um pouco mais. O pai continuou meio vago. Mas não botou enxada.

Manoel de Barros – Memórias inventadas. São Paulo: Alfaguara, 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 41-2.

 

Entendendo o relato:

 

01 – O que o poeta Manoel de Barros quis dizer ao afirmar que, desde cedo, já queria ser fraseador?

      Ele quis dizer que desde menino já queria ser poeta.

 

02 – Que frase do texto confirma que Manoel de Barros se descobriu poeta quando era adolescente?

      “O poeta nasceu de treze”.

 

03 – Releia o trecho a seguir.

        “[...] escrevi uma carta aos meus pais, que moravam na fazenda, contando que eu já decidira o que queria ser no futuro. Que eu não queria ser doutor. Nem doutor de curar nem doutor de fazer casa nem doutor de medir terras.” Responda:

a)   Quais profissões o poeta descarta ao afirmar que não queria ser “doutor de curar”, “doutor de fazer casa” nem “doutor de medir terras”?

As profissões de médico e de engenheiro.

b)   Na carta que escreveu aos pais, o autor afirma a eles o que não quer ser antes de contar o que queria ser no futuro. Em sua opinião, que motivo o levou a usar essa estratégia?

Resposta pessoal do aluno.

 

04 – Ao receberem a carta, pai, mãe e irmão tiveram reações diferentes. Identifique a reação de cada um.

      O pai ficou meio vago, a mãe abaixou a cabeça e o irmão questionou a possibilidade de se ganhar a vida como fraseador.

 

05 – Releia esta pergunta do irmão do poeta.

        “Mas esse tal de fraseador bota mantimento em casa?”.

a)   Ao fazer essa pergunta, que tipo de preocupação o irmão manifesta?

Manifesta preocupação com a remuneração do trabalho e se ele pode garantir a sobrevivência.

b)   Ao manifestar essa preocupação, o irmão de Manoel também revela sua opinião sobre o trabalho dos poetas. Qual seria essa opinião?

O irmão de Manoel provavelmente considera que esse trabalho não remunera o suficiente para garantir a sobrevivência de quem o pratica e dos que dele eventualmente dependem. Pode até considerar que ser poeta não é um trabalho.

 

06 – Na sociedade em que vivemos, há quem considere o poeta um artista, uma pessoa de grande sensibilidade, alguém que lida bem com as palavras. Mas há também aqueles que o consideram um sonhador, alguém que não tem os pés no chão ou julguem que sua atividade é irrelevante. O que você pensa sobre esse assunto?

      Resposta pessoal do aluno.

 

07 – O pai seguiu o conselho do irmão do poeta? O que o pai demonstrou com essa atitude?

      Não. Com essa atitude, o pai demonstrou respeitar a decisão do filho.

 

O HOMEM DE 6 MILHÕES DE ANOS REPORTAGEM

 

 Reportagem: O homem de 6 milhões de anos (Gabriela Carelli)

        Desde que Charles Darwin estabeleceu que o homem e o macaco tinham um ancestral comum, os cientistas lançaram-se numa corrida em busca do elo perdido, a criatura que marca a divisão entre as duas espécies. Na semana passada, pesquisadores franceses e quenianos chefiados pelo paleontólogo Martin Pickford, do Collège de France, anunciaram ter chegado bem perto desse ponto ao descobrir ossos fossilizados de um hominídeo datado de 6 milhões de anos. O achado ocorreu durante escavações na área de Baringo, no Quênia, em 25 de outubro de 2000, e tem implicações assombrosas.

        Ainda sem catalogação e apelidado apenas de Homem do Milênio, o fóssil do hominídeo é 1,5 milhão de anos mais antigo que os restos do mais velho ancestral humano conhecido, encontrado na Etiópia em 1994. A novidade não para por aí: a equipe afirma que a criatura está num estágio evolutivo mais avançado que o de vários outros hominídeos que viveram em períodos mais recentes.

        Caso confirmada, a hipótese pode descartar linhagens inteiras de homens-macacos que se julgava serem ancestrais humanos. “Seis milhões de anos é exatamente a época em que se acredita ter acontecido a separação entre o homem e os macacos”, diz o antropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo. “Se a datação for confirmada, Pickford fez uma descoberta sem precedentes.”

        O paleontólogo do Collège de France e sua colega Brigitte Senut, do Museu de História Natural de Paris, encontraram de fato peças importantes. Ao anunciar a descoberta, eles exibiram em Nairóbi, capital do Quênia, um fêmur esquerdo perfeitamente conservado. O osso mostra que o Homem do Milênio tinha pernas fortes. Isso o capacitava a andar ereto. Pelo comprimento dos ossos, calcula-se que o hominídeo era da altura de um chimpanzé. Mas os dentes e a estrutura da mandíbula encontrados, segundo Pickford, o remetem diretamente ao homem moderno. A dentição é bem similar à nossa: pequenos caninos e molares completos. Essa configuração dentária possibilita uma dieta à base de frutas e vegetais, com ingestão ocasional de carne. “Tudo parece inédito, mas antes de qualquer afirmação é necessária uma avaliação precisa, pois os fósseis pertencem a um período muito incerto”, disse a Veja Chris Stringer, titular da cadeira de origem humana do departamento de paleontologia do Museu de História Natural de Londres, ao comentar os detalhes dos fósseis. Tanta cautela faz sentido. Afinal, leva-se muito tempo para provar se os restos são mesmo de um hominídeo.

        A própria datação em 6 milhões de anos ainda precisa ser comprovada com a análise dos ossos. O que se sabe até agora é que os fósseis foram localizados numa camada de terra com essa idade geológica. O Ardipithecus ramidus, atualmente considerado o ancestral mais antigo do homem, com 4,4 milhões de anos, ainda está sendo estudado. Apesar de a maioria dos cientistas acreditar que se trata de um hominídeo, alguns questionam se a criatura não pertence a outro gênero – um meio termo entre um hominídeo e um macaco, sem vínculos com a evolução humana. Neves não descarta essa hipótese nos achados de Pickford. “É estranha uma dentição assim tão próxima da humana. Geralmente, antes dos 2 milhões de anos, ela é muito mais parecida com a dos chimpanzés.”

        A árvore genealógica do homem está longe de ser uniforme. Os cientistas conseguiram encadear de forma cronológica algumas das espécies que fazem parte de nossa cadeia evolucionária, mas há dúvidas sobre como ramos inteiros se extinguiram. Cada nova descoberta abala os alicerces dessa escala, eliminando possibilidades e alterando a configuração dos galhos. Também são pouco claros os motivos da extinção de ramos inteiros, como o do Homo erectus, por muito tempo considerado um dos degraus da evolução humana e agora visto como uma espécie à parte. “Entre 2,5 milhões e 1,5 milhão de anos atrás existiram seis espécies diferentes de hominídeos, tanto na África como na Ásia”, diz o paleontólogo Donald Johanson, descobridor do mais popular fóssil já encontrado, a Lucy, uma fêmea Australopithecus aferensis de 3,2 milhões de anos. “Depois de 35.000 anos só haviam sobrado duas, a nossa e a dos neandertais, que conviveram por cerca de 10.000 anos.” Até hoje não se sabe direito o que aconteceu com os neandertais, mas o fato é que o homem ficou sozinho.

CARELLI, Gabriela. O homem de 6 milhões de anos. Disponível em: http://www.veja.com.br. Acesso em: 16 ago. 2002.

Fonte: Português – Língua e Cultura. Carlos Alberto Faraco. Volume 1. 2. Ed. – Curitiba: Base Editorial, 2010. P. 98-100.

Entendendo a reportagem:

01 – O texto é, de novo, basicamente informativo. Vamos localizar as informações básicas:

a)   Que fato está sendo noticiado?

A descoberta de ossos fossilizados de um hominídeo datado de 6 milhões de anos.

b)   Qual é a data presumida do fóssil?

6 milhões de anos.

c)   Quem achou?

Pesquisadores franceses e quenianos.

d)   Onde e quando?

Baringo, no Quênia em 25 de outubro de 2.000.

 

02 – O texto nos diz que o fóssil pode estar muito próximo do elo perdido.

a)   O que designa a expressão elo perdido?

O ser que liga os humanos ao ancestral comum a humanos e outros primatas.

b)   Por que o texto faz esta afirmação?

O fóssil do homem do milênio é 1,5 milhão de anos mais antigo que os restos do mais velho ancestral humano conhecido, encontrado na Etiópia em 1994.

 

03 – Ao fim do primeiro parágrafo, está dito que a descoberta do fóssil tem implicações assombrosas (detalhadas nos parágrafos seguintes) Quais são elas?

        São os 2° e 3° parágrafos.

 

04 – A cautela cientifica está, de novo, bem presente neste texto. Localize exemplos.

        4° parágrafo – citação. 5° parágrafo (hipótese, parece, incerto, dúvidas...).

 

05 – Que dados interessantes traz a reportagem sobre a árvore genealógica do homem?

      6° parágrafo.

 

 

SINOPSE - FILME: TURMA DA MÔNICA: LAÇOS

 

 SINOPSE - FILME: TURMA DA MÔNICA: LAÇOS

A sinopse é um gênero da esfera jornalística que traz o resumo do enredo de uma obra a ser lançada ou que acabou de estrear. Tem a função de oferecer ao leitor informações básicas que possam ajudá-lo a decidir ver ou não determinada obra. Quando se trata da sinopse de um filme, costuma informar se é um drama, uma comédia ou um filme de suspense, de terror ou de ação, além de fornecer informações sobre personagens, elenco, direção, duração, ano de produção e classificação etária. Geralmente, o texto é curto e pode ou não ser acompanhado de imagens. A linguagem é simples e objetiva. A sinopse circula em jornais, revistas e na internet.

 Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

 FILME: Turma da Mônica: Laços

 

Data de lançamento: 27 de junho de 2019

Duração:(1h 36min)

Direção: Daniel Rezende

Elenco: Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e mais

Gênero: Aventura

Nacionalidade: Brasil

Classificação: A partir de 6 anos

 

 

Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), desapareceu. O menino desenvolve, então, um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira). Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.

Portal Adoro Cinema. Disponível em: <www.adorocinema.com/filmes/filme-248374/>. Acesso em: 18 set. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 7º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p.32/33/34.

 ENTENDENDO O TEXTO

 1)   Quem são as personagens de Turma da Mônica: Laços segundo a sinopse lida?

          Cebolinha, Mônica, Magali, Cascão e Floquinho.

 2) O texto que aparece ao lado da imagem traz informações sobre

a) o comentário.

b) a crítica.

c) a ficha técnica.

d) o enredo.

 3) Volte à sinopse e explique qual é a função dos parênteses utilizados no texto.

Os parênteses servem para incluir dados informativos sobre o elenco. Eles intercalam no texto uma indicação que pode interessar ao leitor, ou seja, informar que ator ou atriz interpreta cada personagem.

4) Releia o trecho a seguir.

“O menino desenvolve, então, um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos [...]”

 • Qual é a relação que o termo em destaque estabelece entre as orações?

A conjunção mas expressa oposição, contraste.

 5) Na sinopse, a locução “a partir de”, na classificação, indica que o filme pode ser visto por crianças que

a) ainda não completaram 6 anos.

b) têm exatamente 6 anos.

c) gostam da Turma da Mônica.

d) já completaram 6 anos.

 

6) Ao observar a imagem que acompanha o texto, é correto afirmar que ela

a) apresenta as personagens principais do filme.

b) resume o filme.

c) retrata o final da história.

d) faz um apelo ao público.

 

  7) A sinopse pode funcionar como recurso para o leitor decidir a que filme assistir?

Por quê?

Sim, a sinopse pode ajudar o leitor decidir a que filme assistir, porque ela traz as informações mais importantes sobre o filme, como parte do enredo, o elenco, o gênero, o tempo de duração, entre outras.

 

8) De acordo com a sinopse, que acontecimento abala a tranquilidade de uma das personagens do filme?

O desaparecimento do cachorro Floquinho, da personagem Cebolinha.

 

 9) Diante desse acontecimento, o que a personagem faz?

Desenvolve um plano para resgatar o cãozinho e chama seus amigos para ajudá-lo a colocar esse plano em prática.

 

  Releia o trecho a seguir e responda às atividades 10 e 11.

“O menino desenvolve então um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos:”

10) A palavra em destaque é empregada para retomar

a) o menino.

b) resgatar o cãozinho.

c) os fiéis amigos.

d) ajuda.

 

 11) Considerando o mesmo trecho, a palavra infalível significa que o plano

a) é incerto.

b) não tem como falhar.

c) não funcionará com precisão.

d) poderá falhar.

 

 12)  No trecho “Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.”, há uma palavra que se refere às personagens. Que palavra é essa?

Nesse trecho, a palavra que se refere às personagens é eles.