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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

FORMACAO DE PALAVRAS 8 ANO CEREJA GABARITO

 FORMACAO DE PALAVRAS  8 ANO CEREJA EXERCICIOS

 EMPRÉSTIMOS E GÍRIAS 

          São também responsáveis pela ampliação do vocabulário da língua processos como o empréstimo e a gíria.

          Empréstimo é o processo pelo qual palavras estrangeiras são incorporadas à língua por meio de contatos sociais com outros povos. Algumas se aportuguesam, como futebol (do inglês foot-ball), enquanto outras mantêm sua grafia original, como outdoor. Essas palavras são denominadas estrangeirismos.

          Gírias são palavras ou expressões criadas por grupos sociais ou profissionais. Eis algumas gírias de capoeiristas:

formar barriga: envergar a madeira do berimbau

jogode chão: luta rasteira

mané: jogador ruim

mandingueiro: jogador malandro, malicioso 

REDUÇÃO 

          Consiste em apresentar palavras de modo resumido, com o objetivo de economizar tempo e espaço na comunicação falada e escrita. São palavras formadas por esse processo:

• as siglas: aids (Acquired Immunological Deficiency Syndrome,

“síndrome da imunodeficiência adquirida”); OAB (Ordem dos Advogados do Brasil);

• as abreviações: moto (motocicleta); pneu (pneumático);

• as abreviaturas: p. (página); r. (rua).

Leia o cartum a seguir e responda às questões 1 e 2

 


 

 

1. O título do cartum informa que os personagens estão em um “restaurante transgênico”.

a) Qual sentido, habitualmente, a palavra transgênico acrescenta à palavra que acompanha? Se achar conveniente, consulte um dicionário.

b) Como é formada a palavra transgênico?

c) Na tira, quais elementos referidos nas falas dos personagens comprovam a caracterização  do restaurante como “transgênico”?

 

2. Há, no cartum, três ocorrências do sufixo -ada(s).

a) Identifique em qual delas o acréscimo desse sufixo dá origem a um substantivo.

b) Identifique em quais delas o acréscimo desse sufixo dá origem a adjetivos.

c) Dê outros substantivos formados com esse sufixo.

d) Dê outros adjetivos formados com esse sufixo.

 


 

 3. Leia as definições dadas ao verbete empanada no dicionário Aulete Digital

sf.

1. Cul. Empada assada em fôrma grande e servida em pedaços cortados; EMPADÃO

2. Pano esticado em caixilho ou moldura que se punha diante de janela para filtrar a luz, ou que substituía o vidro na esquadria da janela

3. N.E. Toldo de estabelecimento comercial.

EMPANADA. Aulete Digital. Disponível em: https://aulete.com.br/empanada. Acesso em: 20 maio 2022.


3. Nas ocorrências registradas no dicionário, empanada é substantivo feminino.

a) Qual é o sentido de empanada, no cartum?

b) Discuta com os colegas e com o professor e conclua: Por que nenhuma das definições dadas no dicionário para empanada corresponde ao sentido que a palavra tem no cartum?

c) Qual verbete deve ser buscado no dicionário para se chegar ao sentido que empanadas tem no cartum?

 

4. Qual é o sentido do sufixo -inha, no contexto do cartum, nas palavras asinhas e coxinhas? Por que ele aparece seguido de -s?

 

Leia o texto a seguir e responda às questões 5 a 7

 

Dez mandamentos para uma boa noite de sono

          Uma noite maldormida nos deixa mal-humorados, com dificuldade de nos concentrar, sentimos sono durante o dia e falta dele durante a noite. Além disso, um sono de má qualidade pode afetar nossa saúde: causar problemas cardiovasculares, gastrointestinais e até psiquiátricos. Então, para evitar este problema, veja a seguir dez mandamentos que os especialistas em sono recomendam para ajudar a melhorar suas noites de sono.

1. Terás uma rotina de horários para dormir.

2. Irás para a cama só quando sentir sono.

3. Desligarás os eletrônicos antes de deitar.

4. Evitarás cochilar durante o dia.

5. Não ficarás controlando o passar das horas no relógio e no celular.

6. Ouvirás nada além do silêncio.

7. Não cairás na tentação de comer chocolate próximo ao horário de dormir. 8. Manterás o seu quarto limpo e organizado.

9. Buscarás exposição moderada ao sol, sem óculos escuros.

10. Tranquilizarás seus pensamentos antes de dormir.

PINTO, Maria Christina Ribeiro. Dez mandamentos para uma boa noite de sono. Estadão. Disponível em: https://fotos.estadao.com.br/galerias/emais,dez-mandamentos-para-uma-boa-noite-de-sono,33080. Acesso em: 21 abr. 2023.

 

5. O texto traz dicas e conselhos escritos em uma linguagem e em um formato peculiares.

a) A qual outro texto esse texto remete?

b) Discuta com os colegas e com o professor: Quais efeitos de sentido são construídos a partir dessa relação intertextual?

c) As formas verbais em destaque nos itens 1 a 10 estão conjugadas em qual modo, em qual tempo e em qual pessoa? Identifique as desinências que informam a pessoa e o tempo em que estão essas formas verbais.

d) Qual processo de formação de palavras deu origem à palavra destacada em “o passar das horas”

6. No título do texto, há o emprego de boa noite, em “uma boa noite de sono”. Compare as frases a seguir, observando o emprego de boa noite e boa-noite:

 

É com alegria que dou um boa-noite a todos.

É com alegria que desejo uma boa noite a todos.

 

Discuta com os colegas e com o professor e explique: Qual é a diferença entre boa-noite e boa noite? Por que essas expressões são escritas de formas distintas?

 

7. Releia este trecho do texto: Uma noite maldormida nos deixa mal-humorados [...]

a) A quais palavras do trecho se referem as duas palavras em destaque? Classifique essas palavras quanto a gênero e número e explique a razão de tais classificações.

b) Qual processo de formação de palavras deu origem a maldormida e a mal-humorados? Composição.

c) Veja como são escritas estas palavras:

 

mal-assombrado

malcheiroso

maldizer

mal-entendido

mal-estar

malfeito

mal-habituado

mal-ouvir

mal-usar

 

Com base na observação das palavras acima, infira: Qual é a regra geral de uso do hífen nas palavras compostas em que o primeiro elemento é mal?

 

          Em palavras começadas por adjetivos que indicam origem, tal como afro-, anglo-, euro-, franco-, indo-, sino-, emprega-se o hífen quando são adjetivos pátrios, e são grafadas sem hífen quando não.

 Exemplos: afro-brasileiro, norte-americano, sul-africano, mas anglofalante, francodescendente, eurocêntrico, lusofonia.

• Compostos nos quais se considera que se tenha perdido a noção de composição são escritos sem hífen. Exemplos: girassol, pontapé, paraquedas, mandachuva.

• Compostos formados por elementos repetidos são escritos com hífen. Exemplos: blá- -blá-blá, lenga-lenga, reco-reco, tico-tico.

• Emprega-se o hífen em compostos sem elementos de ligação cujo primeiro elemento é: além-, aquém-, recém-, bem-, sem-. Exemplos: além-mar, aquém-mar, recém-casado, bem-estar, bem-vestido, sem-teto.

• Emprega-se o hífen em compostos que representam nomes de espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: andorinha-do-mar, bem-te-vi, couve-flor, dente-de-leão, erva- -doce, joão-de-barro

 

8. Veja estas regras de uso do hífen em palavras formadas por prefixos:

• Emprega-se o hífen quando o primeiro elemento termina com vogal igual à que inicia o segundo elemento.

• Emprega-se o hífen quando o primeiro elemento termina com consoante igual à que inicia o segundo elemento.

• Quando o primeiro elemento termina com vogal e o segundo elemento começa com s ou r, não se usa hífen, e essas consoantes devem se duplicar.

 

a) Entre os grupos de palavras a seguir, identifique o que contém palavras que exemplificam cada uma das regras. Escreva a resposta no caderno, não no livro.

I. antissocial, biorritmo, minissaia, semirreta

II. anti-inflamatório, auto-observação, contra-ataque, micro-ondas

III. inter-racial, super-realismo, ad-digital, sub-base

 

b) Com base nas regras, explique por que as palavras cardiovasculares e gastrointestinais, empregadas no texto, não são escritas com hífen.

 

 

9. Forme verbos a partir das palavras pobre, raiva, cabeça e pedaço, empregando a derivação parassintética.

Veja o exemplo: rico enriquecer

 

10. Identifique o tipo de composição (por justaposição ou aglutinação) ocorrido nas palavras a seguir.

a) pernalta

b) vinagre

c) guarda-roupa

d) pontiaguda

 

11. Indique a que se referem estas siglas: ONU, Funai, Ibama, RG, IBGE, IPTU, FAE.

 

 Leia a tira a seguir e responda às questões 12 a 16


 

 

 

 12. Observe o primeiro e o segundo quadrinho.

Qual é a provável consequência de não tomar banho por duas semanas?

 

13. Observe a formação da palavra ecológico.

a) Identifique os elementos que formam essa palavra e o significado de cada um.

b) Por que o homem se diz ecológico?

 

14. O humor da tira reside na resposta da mulher.

a) O homem foi convincente?

b) O que a mulher pretende dizer ao afirmar que ele é porcológico?

 

15. A mulher inventa a palavra porcológico tomando como modelo a palavra ecológico.

a) Como a mulher formou essa palavra?

b) Do modo como essa palavra foi formada, qual seria o sentido literal dela, se ela existisse?

c) Levante hipóteses: Caso houvesse uma área da ciência destinada ao estudo específico dos porcos, que palavra poderia designar essa área de estudo?

 

16. Note que o quadrinista conseguiu fazer humor brincando com os processos de formação de palavras da língua portuguesa. Que outras palavras que você conhece também são frutos de brincadeiras?

  

GABARITO

1.

a) O sentido de organismo que contém genes de outra espécie, transferidos para ele artificialmente.

b) Pelo acréscimo do prefixo trans- (“para além de”) e do sufixo -ico ao radical gen(e).

c) O fato de o restaurante servir asas de porco e coxas de lambari, visto que, originalmente, porcos não têm asas e peixes não têm pernas. Conclui-se, assim, que o restaurante utiliza no preparo de seus pratos animais geneticamente modificados

 

 

2.

a) Entrada.

b)Empanadas, flambadas.

c)Chegada, temporada, noitada, caminhada, etc.

d)Demorada, personalizada, marcada, bordada, amassada, etc.

 

3.

a) O de algo passado em ovos batidos e farinha e depois frito.

b) Porque, no dicionário, nas duas ocorrências, empanada é registrada como substantivo, enquanto no cartum é adjetivo, o que se comprova pela concordância no feminino (e no plural)

c) A forma masculina da palavra, que é empanado, ou o verbo, empanar, na forma do infinitivo.

 

 

4. Tamanho pequeno. A comida está sendo pedida como entrada e, portanto, vem em porções de mais de uma unidade, como se fosse um petisco

 

 

 

5.

a) Aos dez mandamentos mencionados na Bíblia, isto é, às dez leis consideradas divinas e estabelecidas com o fim de regular o comportamento dos seres humanos.

b) resposta pessoal

c) Modo: indicativo; tempo: futuro do presente; pessoa: 2 do singular. Desinência modotemporal: -ra; desinência indicativa de número e pessoa: -s

d) Derivação imprópria

 

 

6. Na primeira frase, a expressão está substantivada, é usada como sinônimo de cumprimento e é precedida do artigo masculino um; por isso, é escrita com hífen. Na segunda frase e no título do texto, o uso do artigo uma e do adjetivo boa, no feminino, indica concordância com o substantivo noite; por isso, não há necessidade do uso de hífen na expressão.

 

7.

a) Referem-se, respectivamente, a noite e nos (1a pessoa do plural). Maldormida está no feminino singular para concordar com o substantivo noite. Mal-humorados está no plural para concordar com nos, que é pronome da 1a pessoa do plural, e está no masculino porque, quando nos tem sentido generalizante, referindo-se aos seres humanos em geral, a flexão de gênero do termo que se refere a ele é feita no masculino.

b) Composição.

c) Quando mal vem antes de palavras começadas por vogal ou h, usa-se o hífen; quando vem antes de palavras começadas por consoantes, não se usa o hífen.

 

8.

a) II, III, I

b) Nas duas palavras, o primeiro elemento termina com vogal, e o segundo elemento começa, na primeira delas, com consoante e, na segunda delas, com vogal diferente. Nessas situações, não se usa o hífen.

 

9. Empobrecer, enraivecer, encabeçar, despedaçar.

 

10.

a) Por aglutinação (perna + alta).

b) Por aglutinação (vinho + acre).

c) Por justaposição.

d) Por aglutinação (ponta + aguda)

 

11. Organização das Nações Unidas, Fundação Nacional do Índio, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Registro Geral, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Imposto Predial e Territorial Urbano, Fundação de Apoio ao Estudante.

12.  Aprovável consequência é o mau cheiro.

 

 

13.

a) Eco (casa) local onde se vive ou a relação dos seres vivos com o meio ambiente. Logia = estudo.

b) O homem se diz ecológico porque, não tomando banho, economiza agua, e assim, ajuda a preservar o meio ambiente

 

14.

a) Não

b) Pretende dizer que ele está sujo ou que adora sujeira.

 

15.

a) porco + logia + ico

b) aquele que estuda os porcos

c) Resposta pessoal. Possibilidade de resposta: Os alunos poderão citar termos como suinologia.

16. resposta pessoal.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

FORMAÇÃO DE PALAVRA 8 ANO CEREJA TEORIA

 

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

 

Leia este poema, de José Paulo Paes:

 

Seu metaléxico

 

economiopia

desenvolvimentir

utopiada

consumidoidos

patriotários

suicidadãos

PAES, José Paulo. Poesia completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 19

 

          Em busca de sentidos surpreendentes, o autor do poema criou novas palavras a partir de outras já existentes na língua. Como o poeta, nós, falantes da língua, também podemos criar palavras sempre que seja necessário um nome para designar uma ideia ou um objeto novo. Para isso, podemos tomar como base da nova palavra elementos já existentes na língua, adotar um termo de origem estrangeira ou alterar o significado de uma palavra antiga.

          As palavras assim criadas recebem o nome de NEOLOGISMOS. Há, na língua portuguesa, muitos processos pelos quais se formam palavras. Os mais comuns são: DERIVAÇÃO  e COMPOSIÇÃO.

 

DEVIVAÇÃO

           O processo de derivação consiste em formar uma palavra, chamada derivada, a partir de outra, chamada primitiva. A derivação pode ser de seis tipos:

 

DERIVAÇÃO PREFIXAL

          Ocorre quando há acréscimo de um prefixo a um radical:

 

       inapto =   in      +   apto

                    prefixo +  radical

 

DERIVAÇÃO SUFIXAL

          Ocorre quando há acréscimo de um sufixo a um radical:

             Realismo =     real    + ismo

                                Radical  + sufixo

 

DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA

          Ocorre quando há acréscimo simultâneo, isto é, ao mesmo tempo, de um prefixo e de um sufixo.

 

Emagrecer =     e        +    magr  + ecer

                        Prefixo +   radical + sufixo

 

 

DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL

          Ocorre quando há acréscimo não simultâneo de um prefixo e de um sufixo a um radical:

Infelizmente = in         + feliz     + mente

                       Prefixo + radical + sufixo

 

           Para verificar se a derivação é parassintética ou prefixal e sufixal, elimine o sufixo ou o prefixo e veja se a forma que resta constitui uma palavra existente na língua.

              Assim: (e) magrecer – “magrecer”: forma inexistente

                           emagr (ecer) – “emagro”: forma inexistente

             Concluímos, então, que houve acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo ao radical magr. Veja agora:

         (in) felizmente – felizmente: forma existente

         infeliz (mente) – infeliz: forma existente

          Concluímos, assim, que ao radical feliz houve acréscimo não simultâneo de prefixo e sufixo.

 

        

Observe o poema

 

Solitário  solidário  soli ário

Solitário  solidário  soli ário

Solitário  solidário  soli ário

Solitário  solidário  soli ário

 

          Observe como, a partir dos radicais solit- e solid- e do sufixo -ário, o poeta opõe palavras e sentidos diferentes.

 

DERIVAÇÃO REGRESSIVA

          Ocorre quando há eliminação de morfemas (desinências, sufixos, etc.) no final da palavra:

 

FALAR > FALA  - COMBATER > COMBATE – PULAR > PULO

 

          Os derivados regressivos são, em sua maioria, substantivos abstratos terminados em -a, -e, -o.

 

DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

          Ocorre quando há mudança no sentido e na classe gramatical da palavra:

O MONSTRO do filme não é tão feio. SUBSTANTIVO

Houve um comício MONSTRO. ADJETIVO

 

COMPOSIÇÃO

          O processo de composição consiste em formar palavras por meio da união de dois ou mais radicais. A composição pode ser de dois tipos:

 

COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO

Ocorre quando não há alteração nas palavras componentes:

 

Quinta-feira

Pé-de-meia

Couve-flor

COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO

Ocorre quando há perda de alguns sons nas palavras componentes

Planalto = plano + alto

Boquiaberto = boca + aberta

 

 

OUTROS PROCESSOS

ONOMATOPEIA

          Consiste no uso de palavras que imitam aproximadamente sons e ruídos produzidos por sinos, campainhas, veículos, instrumentos musicais, vozes de animais, etc.:

 

Tique-taque

Tlim-tlim

Cacarejar

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

ESTRUTURA DAS PALAVRAS CEREJA 8º ANO GABARITO

ESTRUTURA DAS PALAVRAS

          Em nossa língua, os morfemas que contribuem para formar palavras são os seguintes:

Radical

          Informa o significado básico da palavra:

beb er    nobr eza

 

          A partir de um radical podemos formar várias palavras:

tempo temporal temporizar temporão

 

          Observe que o radical dessas palavras, embora seja o mesmo, pode apresentar pequenas variações. O conjunto de palavras formadas a partir do mesmo radical denomina-se família de palavras ou palavras cognatas.

 

Afixos

          São morfemas que se agregam ao radical modificando seu sentido básico.

          Quando estão antes do radical, chamam-se prefixos;

           Quando estão depois do radical, chamam-se sufixos. Veja:

en                      tard                        ecer

prefixo             radical                     sufixo

 

DESINÊNCIAS

São morfemas colocados após os radicais. Podem ser:

• nominais – informam o gênero e o número dos nomes:

lind   o                   s                                    lind       a              s

    gênero             número                                   gênero         número

   (masculino)        plural                                    (feminino)      plural                                

            

• verbais – informam o modo, o tempo, o número e a pessoa dos verbos:

BRINDÁ                   SSE                                             MOS

 

                         tempo e modo                                   pessoa e número

                  (imperfeito do subjuntivo)                         (1a pessoa do plural)

    

VOGAL TEMÁTICA

 

Nos verbos, é a vogal que une o radical às desinências e indica a conjugação a que eles pertencem. São vogais temáticas:

-a, que indica a 1a conjugação: cant a mos

-e, que indica a 2a conjugação: faz e ndo

-i, que indica a 3a conjugação: part i a

 

TEMA

É a parte constituída pelo radical e pela vogal temática:

tema                                                 tema                             tema

 

CANT         A            MOS              FAZ   E  NDO             CONDUZ       I             A

Radical  vogal temática                   Radical  vogal temática               Radical      vogal temática

 

Leia a tira a seguir



1. Relacione as partes verbal e não verbal da tira e deduza:

a) O que há na caixa que Calvin tem nas mãos, no primeiro quadrinho? Justifique sua resposta.

a) Provavelmente algum tipo

de cereal. É possível deduzir isso

pelo formato da caixa e pelos

demais elementos que estão em

cima da mesa (caixa de leite e

açucareiro).

 

b) Qual é o sentido da palavra decodificador? Justifique sua resposta.

b) O que transforma um código

em outro. Isso pode ser

deduzido pela fala de Calvin no

segundo quadrinho.

c) Como a palavra decodificador foi formada?

c) A palavra foi formada a partir

do verbo decodificar, com o

acréscimo do sufixo -dor.

d) O que é, na realidade, o “anel decodificador” a que Haroldo se refere?

d) Um cereal em formato de

anel, ou argola.

2. O personagem Haroldo, com quem Calvin conversa, é um tigre de pelúcia. Levando em conta esse fato, explique o sentido da fala de Calvin no último quadrinho.

2. A fala de Calvin sugere que

ele acha que os pais não o

entendem, provavelmente

porque não acreditam, como ele,

que o tigre de pelúcia tem vida.

 

3. Indique o radical destas palavras da tira.

a) olha  OLH

b) entendam ENTEND

c) jeito JEIT

d) secretas  SECRET

4. Forme uma família de palavras a partir dos radicais das palavras:

a) entender

Entendido, entendedor,

entendível, entendimento,

desentender, desentendido.

 

b) jeito

Jeitoso, jeitinho, jeitão, ajeitar,

ajeitado, desajeitar, desajeitado.

 

5. Indique o radical, a vogal temática e o tema da forma verbal podemos, empregada na tira.

Radical: pod; vogal temática: e; tema: pode.

 

6. Indique o que as desinências destacadas nos nomes e nos verbos a seguir informam. Veja o exemplo. menin o: gênero (masculino)

troca ria: tempo e modo (futuro do pretérito do iêdicativo)

a) secret a s

a) Gênero (feminino)

b) meu s

b) Número (plural)

c) conseguí sse mos

c) Tempo e modo (imperfeito

do subjuntivo); pessoa e

número (1a pessoa do plural).

d) entend a m

d) Tempo e modo (presente

do subjuntivo); pessoa e

número (3a pessoa do plural).

7. Copie no caderno o item em que o elemento mórfico destacado está incorretamente analisado.

a) des entender – prefixo

b) jeitos a – desinência nominal de gênero

c) troca s – desinência nominal de número

Xd) olha m – vogal temática

 

Na palavra olham, o m é desinência indicativa

da 3a pessoa do plural.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

CRÔNICA - A PATRIA DE PONTEIROS – GABARITO

 A PATRIA DE PONTEIROS – ANTONIO PRATA

          Quando o brasileiro diz 'tô chegando!', em quanto tempo, exatamente, o brasileiro chega?

          Numa demonstração de abertura e inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho --instala e conserta máquinas de tomografia computadorizada--, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. O problema era menos o atraso, confessou, do que nossa dificuldade em admiti-lo: "O pessoa manda mensagem, diz tô chegando!', eu levanta do minha cadeirrra e olha prrro porrrta da restaurrrante, mas pessoa chega só quarrrenta minutos depois". Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Emanuel Kant: "Quando a brrrasileirrro diz tô chegando!', em quanto tempo brrrrasileirrro chega?".

          Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho. Achei, porém, que em nome de nossa dignidade --ali, naquela mesa, eu era a "pátria de ponteiros"-- o melhor seria falar a verdade: "Fritz, é assim: quando o brasileiro diz tô chegando!' é porque, na real, ele tá saindo". Tentei atenuar o assombro do alemão: veja, não é exatamente mentira, afinal, ao pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada, assim como ao sair do útero se começa a caminhar para a cova. É só uma questão de perspectiva.

          "Mas e quando o pessoa diz tô saindo!'?" Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade --são uma manifestação do seu desejo. Se a pessoa diz que está chegando, é porque tá saindo, e se diz que tá saindo, é porque ainda precisa tomar banho, tirar a roupa da máquina e botar comida pro cachorro.

          Fritz ficou pensativo. Uma morena entrou no bar e percebi certa reverberação nos hormônios teutões. Era a chance de mudar de assunto, mas eu havia sido mordido pela mosca da sinceridade e resolvi ir até o fim: revelei que, além do "tô chegando!" e do "tô saindo!", ele teria de aprender a lidar com "chego em 15!" e "cinco minutinhos!".

          "Chego em 15!" é sinônimo de "tô chegando!": quer dizer que o patrício está saindo. Quinze minutos é o tempo mágico que o brasileiro acredita gastar em qualquer percurso --a despeito da experiência, da Sulamérica trânsito e do Waze. Da Mooca pra USP? "Chego em 15!" De Santo Amaro pra Cantareira? "Quinze!" Mais uma vez, não é propriamente mentira. Se pegássemos todos os faróis abertos e todos os carros saíssem da nossa frente, em tese, vai que...?

          Já o "cinco minutinhos!" é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora: há casos, até, menos raros do que se imagina, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece.

          Fritz ficou olhando o chope, contemplativo, imaginando, talvez, na espuma branca, a tomografia multicolor desses cérebros tropicais. Senti que, agora sim, era o momento de mudar de assunto, de mostrar ressonâncias, digamos, mais magnéticas do nosso país. Chamei o garçom. "Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho..." "Tá chegando, amigo, tá chegando!"

 COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO

1. O texto lido é uma crônica, gênero que é publicado em jornais e livros e se caracteriza pelo retrato de situações e temas cotidianos. Qual é o tema retratado pela crônica?

1. O tema é o modo como os brasileiros lidam com o tempo quando têm compromissos ou a falta de pontualidade dos brasileiros em relação aos compromissos marcados e o estranhamento desses hábitos por pessoas de outras culturas.

 

2. O narrador encontra o alemão Fritz para um almoço e comenta:

“Numa demonstração de abertura e inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada”. Explique esse comentário.

2. Pelo fato de a feijoada ser um prato tipicamente brasileiro e pouco conhecido no exterior, o narrador considera bem- -intencionada a iniciativa de Fritz de pedir justamente esse prato, pois havia a possibilidade de ele não gostar.

 

3. Releia este trecho:

[...] comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho

          — instala e conserta máquinas de tomografia computadorizada —, viajava o mundo todo.

a) Por que o narrador tem a impressão de que Fritz não estava tendo dificuldades para se adaptar ao Brasil? Explique, estabelecendo uma relação de causa e consequência.

A impressão do narrador decorre do pedido feito ao garçom para o almoço: uma feijoada.

 

b) Como Fritz justifica sua facilidade para se adaptar ao Brasil?

b) Ele justifica dizendo que já tinha viajado o mundo todo. Dessa afirmação, infere-se que já tinha experimentado todo tipo de comida e vivenciado muitas culturas diferentes, daí vinha sua facilidade de adaptação a situações novas.

 

4. Fritz, entretanto, revela não ter se adaptado a uma característica dos brasileiros: o modo como lidam com os horários marcados para os encontros.

a) Como os brasileiros, de modo geral, agem em relação a horários, segundo o texto?

Não cumprem horários

 

b) O estranhamento de Fritz diante de nossos hábitos permite inferir como ele próprio lida com horários. Que inferência se pode fazer?

Infere-se que ele é extremamente pontual.

 

c) Releia este trecho do texto e explique a frase em destaque: Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Immanuel Kant: “Quando a brrrasileirrro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brrrrasileirrro chega?”.

Kant foi um filósofo alemão, racionalista, que prezava a pontualidade. Ao estabelecer um paralelo entre Kant e Fritz, o narrador sugere que Fritz também preza pela pontualidade e, portanto, a lógica do brasileiro quanto ao tempo seria incompreensível para ele ou qualquer outro alemão.

 

d) Segundo o narrador, como o brasileiro lida com os próprios atrasos?

O brasileiro não assume seus atrasos e acha que não está atrasando quando envia mensagens como “tô chegando”.

 

5. Releia este outro trecho do texto:

Pensei em mentir, em dizer que uns atrasam, mas outros aparecem rapidinho.

Achei, porém, que em nome de nossa dignidade — ali, naquela mesa, eu era a “pátria de ponteiros” — o melhor seria falar a verdade [...].

a) A quem o narrador se refere quando diz “em nome de nossa dignidade”?

A todos os brasileiros.

 

b) Nesse contexto, o que significa a expressão “pátria de ponteiros”, empregada nesse trecho e no título da crônica?

b) Ela pode significar que o narrador era o porta-voz, o representante dos brasileiros quanto à questão do tempo e dos compromissos. Além disso, a expressão brinca com outra, “pátria de chuteiras”, utilizada em referência ao futebol: a equipe brasileira, quando em campo nos grandes campeonatos internacionais, representaria todo o povo brasileiro.

 

Levante hipóteses: Esse argumento poderia convencer Fritz? Depois, discuta com a turma: Alguém dizer “tô chegando” quando está saindo pode ser apenas “uma questão de perspectiva”? Por quê?

 

6. O narrador começa a explicar para Fritz o que o brasileiro de fato quer dizer quando faz algumas afirmações. Por exemplo, quando afirma “tô chegando”, quer dizer que está saindo.

a) Qual é a reação de Fritz diante das explicações do narrador? Que palavra do texto justifica sua resposta?

Ele fica assombrado, perplexo, conforme demonstra a expressão “tentei atenuar o assombro do alemão”.

 

b) O narrador tenta relativizar suas explicações, dizendo que a afirmação do brasileiro não é exatamente uma mentira, pois, ao “pôr o pé pra fora de casa dá-se início ao processo de chegada [...]”.

Respostas pessoais. Provavelmente, com a lógica racionalista que tem, Fritz não veria sentido no argumento do narrador, pois o que estava em discussão era o horário de chegada, e não o de saída.

 

7. Observe os exemplos dados pelo narrador.

O que o brasileiro diz

O que acontece

• Estou chegando.

• Está saindo.

• Estou saindo.

• Ainda vai tomar banho, tirar a roupa da máquina, dar comida para o cachorro.

• Chego em 15.

• Está saindo.

• Chego em 5 minutinhos.

• Está a cem metros ou a 27 quilômetros e pode demorar de 15 minutos até 1 hora.

 

a) Para Fritz compreender o que os brasileiros dizem, é suficiente ter domínio da língua?

Justifique sua resposta.

a) Não; os exemplos mostram que o sentido dos enunciados é construído não apenas pelos elementos verbais que os constituem, mas também por elementos externos, culturais.

b) Logo, o que o texto destaca, ao pôr em contraste um alemão e um brasileiro?

O texto contrapõe duas culturas – a alemã e a brasileira –, duas formas distintas de ser e de pensar o mundo, o que se reflete até em práticas cotidianas, como a pontualidade nos encontros.

c) Que efeito o contraste entre as formas de agir e de pensar de um alemão e um brasileiro tem sobre o leitor? Por que ocorre esse efeito?

Tem um efeito humorístico, porque o leitor se identifica com várias das situações descritas pelo narrador e acaba rindo de si mesmo ou de seus conterrâneos.

 

8. No último parágrafo, o narrador conta que mudou de assunto, perguntando ao garçom sobre a feijoada que tinham pedido. Pela resposta do garçom, você acha que a feijoada ia demorar? Você acredita que o narrador conseguiria mudar de assunto? Por quê?

Provavelmente a feijoada ia demorar, e o narrador não conseguiria mudar de assunto, porque a resposta do

garçom era mais um exemplo, bem próximo e concreto, de como o brasileiro lida com o tempo.

A LINGUAGEM DO TEXTO

 

Observe esta fala de Fritz:

“O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, eu levanta do minha cadeirrra e olha prrro porrrta da restaurrrante, mas pessoa chega só quarrrenta minutos depois”.

a) Por que, na transcrição dessa fala do personagem, há tantos erres repetidos?

a) Porque o narrador tenta retratar a fala do personagem, que tem dificuldade de pronunciar os erres do português.

 

b) O gênero das palavras na língua alemã nem sempre coincide com o das palavras na língua portuguesa. Por exemplo, uma palavra pode ser feminina em português, mas masculina em alemão, e vice-versa. De que modo isso se manifesta na fala de Fritz?

Ele tem muita dificuldade de lidar com o gênero em português; daí empregar de forma inadequada artigos, masculinos e femininos, antes dos substantivos.

 

2. Releia este trecho do texto:

 

“Expliquei que as declarações do brasileiro, no que tange ao atraso, estão sempre uma etapa à frente da realidade — são uma manifestação do seu desejo.”

 

Das expressões que seguem, copie no caderno aquelas que traduzem o sentido da expressão destacada no trecho.

• à medida que

X• quanto a

• visto que

X• no que se refere a

 

No início deste capítulo, você leu a crônica “A pátria de ponteiros”.

 

Releia alguns trechos do texto de Antonio Prata.

 

          Numa demonstração de abertura e inequívoca coragem, Fritz pediu uma feijoada. Eu comentei que, aparentemente, ele não estava tendo dificuldades de adaptação. O alemão disse que não. Por conta do seu trabalho — instala e conserta máquinas de tomografia computadorizada —, viajava o mundo todo. A única coisa que lhe incomodava, no Brasil, era nunca saber quando as pessoas chegariam aos encontros. O problema era menos o atraso, confessou, do que nossa dificuldade em admiti- lo: “O pessoa manda mensagem, diz ‘tô chegando!’, eu levanta do minha cadeirrra e olha prrro porrrta da restaurrrante, mas pessoa chega só quarrrenta minutos depois”. Então me fez a pergunta que só poderia vir de um compatriota de Immanuel Kant: “Quando a brrrasileirrro diz ‘tô chegando!’, em quanto tempo brrrrasileirrro chega?”.

          Já o “cinco minutinhos!” é um pouco mais vago. Pode significar tanto que o brasileiro está a cem metros do destino quanto a 27 quilômetros. Às vezes, cinco minutinhos demoram muito mais do que quinze, mais do que uma hora: há casos, até, menos raros do que se imagina, em que a pessoa a cinco minutinhos jamais aparece.

          Chamei o garçom. “Chefe, a gente pediu uma feijoada, já faz um tempinho...” “Tá chegando, amigo, tá chegando!”

 

 

1. Observe as seguintes expressões da fala do alemão reproduzida no

primeiro trecho: O pessoa manda / pessoa chega / a brrrasileirrro diz

 

Identifique em que tempo e pessoa se encontram os verbos em destaque nas expressões e indique qual é a forma, no infinitivo, de cada verbo.

 

Presente do indicativo, 3a pessoa do singular. Mandar, chegar, dizer.

 

 

2. Considere este trecho:

eu levanta do minha cadeirrra e olha prrro porrrta da restaurrrante

a) Os verbos destacados estão conjugados fora do padrão normativo. Indique qual seria a conjugação padrão dos verbos, justificando sua resposta. Depois, tendo em vista o contexto da crônica, explique por que o autor fez tais escolhas.

a) A conjugação padrão seria levanto e olho, com terminações da 1a pessoa do singular, porque o sujeito é o pronome pessoal eu, de 1ª pessoa do singular. O autor utilizou a forma na 3a pessoa do singular com o pronome de 1a do singular para tentar reproduzir a fala com sotaque do personagem.

 

b) Seguindo a conjugação padrão, dê as formas verbais dos verbos destacados no trecho, substituindo o sujeito eu por:

• ele                           • nós                                   • os brasileiros

 

Levanta, olha.                                               Levantamos, olhamos.                                                          Levantam, olham

 

c) Nas formas verbais dadas como resposta no item anterior, há uma parte de cada verbo que se repete e que contém o significado dele. Identifique em cada verbo qual é essa parte.

levant- / olh-

 

d) Indique o que foi acrescentado a essa parte dos verbos:

• na 1a pessoa do singular - O

• na 1a pessoa do plural - AMOS

• na 3a pessoa do singular - A

• na 3a pessoa do plural – AM

 

e) Observe a conjugação que você fez dos verbos levantar e olhar nos itens anteriores. Nas formas verbais de quais pessoas aparece também o -a que indica a conjugação à qual os verbos pertencem?

Em todas, com exceção das formas verbais da 1a pessoa do singular.

3. Observe as expressões “quarrrenta minutos”, “cinco minutinhos” e “um tempinho”, no contexto da crônica.

a) Das palavras em destaque, indique qual(quais) está(ão) no plural e qual(quais) está(ão) no diminutivo e conclua: Qual parte indica o plural e qual parte indica o diminutivo?

a) No plural estão minutos e minutinhos, e no diminutivo estão minutinhos e tempinho. O s indica plural, e -inho indica diminutivo.

 

b) Discuta com os colegas e o professor: Qual é o significado do diminutivo em cada situação em que ele é empregado na crônica? Além desses significados, quais outros o diminutivo pode ter? Justifique sua resposta com exemplos.

 

b) Em “cinco minutinhos”, o diminutivo minimiza o tempo, dando idéia de que ele vai passar rápido; em “um tempinho”, o diminutivo enfatiza o tempo, dando idéia de que certo tempo já se passou.

 

 

 

 

Observe as palavras a seguir, empregadas no texto, para responder às questões 4 e 5.

 

DEMOSNTRAÇÃO

INEQUIVOCA

COMPUTADORIZADA

FEIJOADA

ADAPTAÇÃO

 

 

4. Deduza:

a) Quais derivam de verbos acrescidos de uma terminação que dá origem a substantivos? Identifique quais são os verbos e qual é a terminação.

Demonstração, adaptação; demonstrar, adaptar; -ação

 

b) Qual tem uma terminação que dá origem a adjetivos? Identifique essa terminação.

Computadorizada; -izada

 

c) Qual tem uma parte inicial que indica negação? Identifique essa parte inicial.

Inequívoco; in-.

 

d) Qual tem uma terminação que forma substantivos e indica quantidade abundante?

Identifique essa terminação

Feijoada; -ada.

 

5. Escolha duas das palavras e forme outras a partir delas, trocando a parte final ou a parte inicial. Se julgar conveniente, consulte um dicionário.

 

5. Possibilidades variadas de resposta, entre elas: demonstrativo, demonstrador, demonstrável; equivocado, equivocação, equivocar; feijoeiro, feijãozinho, feijãozão, feijoal; adaptado, adaptável,

adaptador; computadorizar, computadorização.