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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A CIDADANIA BRASILEIRA É INACESSÍVEL CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

A cidadania brasileira é inacessível

          A cidadania no Brasil está se tornando cada vez mais difícil, a conveniência rege a moral do brasileiro para que ele só exerça sua cidadania em momentos oportunos. Assim, ele fica propenso a desrespeitar leis e regras e, consequentemente, tornar-se amoral.
          O brasileiro ainda não percebe que o processo de conscientização social para a prática da verdadeira cidadania é individual e não apenas conjunta. É claro que a ação da massa é importante e, geralmente, mais significativa, porém , com uma forte motivação pessoal, o resultado torna-se melhor. E, como cidadão, o brasileiro cresce.
         No entanto, o povo segue um exemplo de cidadão que, a seu ver, lhe é superior. Mas, se somos governados por pessoas corruptas, que outro exemplo nos é propício a seguir ? Não temos escolhas. Temos acesso apenas à corrupção dos administradores do nosso país, que não deixam espaço para a honestidade no governo. Ao povo só resta segui-los, pois é constantemente desmotivado a ser política e socialmente correto.
       Não obstante isso, as punições aos infratores não são devidamente aplicadas, seja por um papel jogado no chão, seja por um homicídio. A lei é proposta de acordo com o poder aquisitivo do seu transgressor, inversamente, eu diria. Visto isso, o brasileiro não encontra meios que o impeçam de continuar a desrespeitar as regras do país, embora o faça.
      A cidadania no Brasil é, pois, inacessível, já que não encontramos como frear a demasiada corrupção do governo, a “ proteção” aos infratores e a visão debilitada de grupos e individualismo do brasileiro que, agindo assim, nunca será um verdadeiro cidadão. 
                                                          
  (Débora Cristófaro David – 1ª série do ensino médio)

1.       Observe no 3º parágrafo do texto o emprego dos articuladores no nível da frase.
a) A que termo anterior se refere  a palavra lhe ?
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b) No 2º período, é feita referência a “ outro exemplo”. Por que se emprega a palavra outro?
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c) A que termo anteriormente expresso se refere o pronome los ?
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d) Identifique dois exemplos de conjunções que estabelecem  articulação entre frases.
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2. Observe que o 3 º parágrafo é introduzido pela conjunção no entanto, que, no contexto, tem o papel de articulador no nível do texto. Essa conjunção é adversativa e seu papel é estabelecer uma relação de oposição. Entre quais ideias é estabelecida essa oposição?
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3.   O 4 º e 5º parágrafos do texto também apresentam articuladores lógicos no nível do texto. Quais são eles ?
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4. No 5 º parágrafo, a conjunção pois introduz  a ideia de conclusão.
a) Que outras palavras teriam o mesmo sentido no contexto?
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b) A ideia de conclusão se dá apenas no interior do parágrafo em que é empregada ou no nível do texto? Justifique.
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PAPO DE ÍNDIO POEMA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

Papo de índio

Veiu uns ômi di saia preta
cheiu di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava açucri
Aí eles falarum e nós fechamu a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo
Aí eles insistirum e nós comemu eles.

(In: Heloísa Buarque de Hollanda e Carlos A. M. Pereira, orgs. Poesia  jovem — Anos 70. São Paulo: Nova Cultural, 1982. p. 79
.)

1. O poema trata do relacionamento entre índios e brancos. Com base nas informações que ele apresenta, responda:

a) Em que período da História do Brasil o episódio relatado pelo texto provavelmente aconteceu? Por quê? 
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b) Quem fala no poema? E quem são os “ômi di saia preta”? 
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c) Com que finalidade esses “ômi” carregavam caixinhas e açúcar?
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2. O texto, apesar de escrito, apresenta algumas marcas da linguagem oral.
a) Identifique palavras ou expressões que tenham sido escritas exatamente como se fala, sem respeitar as normas da ortografia oficial. 
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b) Identifique no texto dois procedimentos linguísticos que sejam próprios de relatos ou narrativas orais.
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c) Explique a relação entre o título e as marcas de oralidade do texto.
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3. Além das marcas de oralidade, o texto apresenta outras palavras e expressões que fogem à norma-padrão formal.
a) Reescreva todo o texto de acordo com a norma-padrão formal da língua. Se quiser, mantenha  expressões como fechar a cara e fechar o corpo.
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b) Na nova redação dada ao texto, como ficaram as palavras “Veiu”, “cheiu” e “fechamu”? Por que elas sofreram modificação? 
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c) Dessas três palavras que deixam de observar os princípios da concordância, quais se assemelham mais entre si? Por quê?
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d) Desses desvios em relação à norma-padrão formal, qual deles é socialmente considerado mais grave? Por quê?
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4. Essas situações e outras do texto demonstram que o autor, intencionalmente, fez uso de variedades linguísticas diferentes da norma-padrão para tratar de uma situação de colonização, de  dominação política e cultural do branco colonizador sobre o índio.
a) Os desvios linguísticos empregados são específicos da fala dos índios brasileiros ou caracterizam variedades diferentes da norma-padrão da língua portuguesa, sendo, por isso, próprios  da fala de grande parte dos brasileiros? Justifique.
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b) Com base em sua resposta anterior, quem o índio do texto representa?
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c) Uma das formas de dominar um povo é destruir sua cultura e sua língua. Mas, no texto em  estudo, o índio é quem acaba dominando e devorando o colonizador. Essa atitude é compatível com o tipo de língua empregado? Por quê?

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O REGISTRO DE MIM MESMO CEREJA QUESTÕES 9º ANO pg. 12-13







O  REGISTRO DE MIM MESMO

1. O painel apresenta quatro fotografias e um cartum.
O que há em comum em todas as imagens ?
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2. Levante hipóteses sobre o lugar e a situação em que ocorre cada cena. Além de si mesma, o que a pessoa pretende registrar?
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a) Nato foto 1?
b) Na foto 2?
c) Na foto 3?
d) Na foto 4?
e) No cartum?

3. Sobre os selfies responda:
a) Qual causou maior estranhamento em você? Por que?
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b) Qual é a mais comum? Por que?
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4. A propósito da foto 3, levante hipóteses:
a) Por que o rapaz está de uniforme?
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b) Por que ele está fazendo um selfie?
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5. A propósito da foto 4, levante hipóteses:
a) O que significa as fitas pretas colada sobre a boca das mulheres?
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b) Com que objetivo as mulheres se fotografaram nesse contexto?
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6. Observe novamente o cartum.
a) O que a caveira representa?
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b) Por que ela está com um selfie?
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7. Os selfies tornaram-se uma verdadeira mania entre pessoas de todas as idades. O que você acha dessa pratica?

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domingo, 26 de fevereiro de 2017

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS        
HILARY STOUT --- THE NEW YORK TIMES     
      Antigamente, as crianças conversavam fisicamente com seus amigos. Aquelas horas passadas no telefone da família ou na companhia de amigos do bairro desapareceram muito tempo atrás. Hoje, porém, até mesmo trocar ideias por celular ou e-mail está ultrapassado. Para os adolescentes e pré-adolescentes atuais, a amizade parecesse desenrolar cada vez mais por meio de minitextos, SMSs ou nos fóruns muito públicos de Facebook ou MySpace. 
           Boa parte das preocupações com esse uso da tecnologia tem sido voltada, até agora, a suas implicações no desenvolvimento intelectual das crianças. Mas especialistas começam a estudar um fenômeno profundo: a possibilidade de a tecnologia estar mudando a própria natureza das amizades das crianças        
         “De modo geral, os temores suscitados pelo ciberbullying e o sexting (troca de mensagens com textos e imagens de teor sexual) têm ocupado o primeiro plano, deixando em segundo plano um olhar sobre coisas realmente nuançadas, como a maneira como a tecnologia está afetando o caráter de proximidade da amizade”, disse Jeffrey G. Parker, professor-associado de psicologia na Universidade do Alabama, que estuda as amizades infantis desde a década de 1980. “Estamos apenas começando a analisar essas modificações sutis”.         
         A dúvida é se todo esse envio de mensagens e a participação em redes sociais online permite aos adolescentes e crianças ficar mais em contato com seus amigos e lhe dar mais apoio --- ou se a qualidade de suas interações está sendo prejudicada pela ausência de intimidade e da troca emocional dadas pelo tempo passado fisicamente juntos.       
        Ainda é muito cedo para saber a resposta. Escrevendo no periódico “The Future of Children”, Kaveri Subrahmanyam e Patrícia M. Greenfield, psicólogos, [...] observaram: “Evidências qualitativas iniciais indicam que a facilidade das comunicações eletrônicas pode estar fazendo os `teens` terem menos interesse em comunicação cara a cara com seus amigos. São necessárias mais pesquisas para avaliar até que ponto esse fenômeno está presente e quais seus efeitos sobre a qualidade emocional de um relacionamento”. 
          Mas a questão é importante, acreditam estudiosos, porque as amizades infantis estreitas ajudam as crianças a ganhar a confiança em pessoas de fora de seu círculo familiar e a deitar as bases para relacionamentos adultos saudáveis. “Não podemos deixar que os relacionamentos bons e estreitos desapareçam. Eles são essenciais para permitir que as crianças brinquem com suas emoções, expressem suas emoções --- todas as funções de apoio que acompanham os relacionamentos adultos”, disse Parker.         
         O que veem muitos profissionais que trabalham com crianças são intercâmbios mais superficiais e mais públicos santos carros eu no passado. Um dos receios é que a criança e os adolescentes de hoje possam estar deixando de viver experiências que ajudam a desenvolver empatia, compreender nuances emocionais e interpretar indicações como as expressões faciais e a linguagem corporal. Com as obsessões tecnológicas das crianças começando em idade cada vez mais precoce, é possível que seus cérebros acabem sofrendo modificações e que essas habilidades se enfraqueçam mais, pensam alguns pesquisadores.
            Mas outros estudiosos da amizade argumentam que a tecnologia está aproximando as crianças mais do que nunca. Elizabeth Hartley-Brewer, autora do livro “Making Friends: A Guide to Undestanding and Nurturing Your Child´s Friendships”, [...] acredita  que  a  tecnologia  permite a adolescentes e crianças ficar conectados com seus amigos 24 horas por dia.[...]           [...]         
       Para algumas crianças ou adolescentes, a tecnologia é um instrumento que facilita uma vida social ativa. Hannah Kliot, 15, [...] diz que usa o SMS para fazer planos e para transmitir que coisas que acha engraçadas ou interessantes. Mas também o uso para saber como estão suas amigas que podem estar chateadas com alguma coisa --- e, nesses casos, procura conversar realmente com elas. “Mas acho que a nova forma de conversar com uma pessoa é o bate-papo por vídeo, no qual você realmente vê a outra pessoa”, disse. “Já dei telefonemas, mas telefonar é considerado antiquado”.

                                                                                                   (Folha de São Paulo, 10/5/2010.) 1 -  
  O texto apresenta nove parágrafos.
a)     Os dois primeiros formam a introdução. Identifique, no 2º parágrafo, a ideia principal do texto.
 A tecnologia pode estar mudando a própria natureza das amizades das crianças.
b)    Quais são os parágrafos do desenvolvimento?
Do 3º ao 8º parágrafo.
 c)     Que parágrafo forma a conclusão?
O último.
2 -   Há no texto palavras e expressões responsáveis pela continuidade, ou seja, pela retomada de palavras e ideias expressas anteriormente. No início do texto, por exemplo, a autora refere-se ao uso da tecnologia nos relacionamentos sociais dos jovens. Que palavra do 2º parágrafo retoma essa ideia e da continuidade ao texto? 
     
 O pronome demonstrativo esse (“com esse uso da tecnologia”) remete aos usos da    tecnologia mencionados no parágrafo anterior.

3 -   No 5º parágrafo, a que se refere a frase “Ainda e muito cedo para saber a resposta?
         Refere-se a qualidade das relações dos jovens nas redes sociais.

4 -   No início do 6º parágrafo, há uma pergunta que estabelece uma ideia de retificação em relação ao que foi dito no parágrafo anterior.
a)     Qual é essa palavra?
É a conjunção coordenativa mas.
b)    Qual é a afirmação que essa palavra retifica?

Ela retifica a afirmação anterior da 5º parágrafo: “Ainda é muito cedo para saber a resposta”.

CIRANDA DA INDIFERENÇA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

No trânsito, a ciranda das crianças ( IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO)

        “Estão sempre na esquina da Avenida Brasil com a Rua Colômbia.Duas meninas e dois meninos, num dia. No outros, três meninas, dois meninos. Parecem se alternar. Irão para outros pontos? Mas três crianças são fixas, donas do lugar. Conquistaram por usucapião. Dominam o território. Como e quem faz essa divisão? Por que não aparecem as outras? Chegam cedo e só vão embora quando o tráfego diminui, depois das oito da noite. Cada uma carrega sua caixinha de Mentex, de chicletes, de bombom. Ainda que seja a região propícia ao luxuoso chocolate Godiva, se vende bem o Sonho de Valsa, dos mais gostosos. Faça sol ou chuva, as crianças estão ali, alertas, correndo da avenida para a rua, da rua para a avenida, ao sabor dos sinais de trânsito. Num canto da Imi, a loja de decorações, ficam duas mulheres. Talvez as mães ou quem quer que sejam. Não arredam o pé do lugar, não se levantam nunca. Ficam apenas fiscalizando, atentas ao movimento das crianças. Passam o dia sentadas.Nunca sentem vontade de ir ao banheiro? E quando necessitam, como fazem? As empresas por aqui certamente não as deixam entrar. Há uns arbustos perto da Rua México. Seria ali que deságuam? De vez em quando, as duas tomam sorvete. Ou Yakult ocasional, quando passam aquelas mulheres puxando o carrinho branco.
        As crianças possuem, entre elas, um gentlemen’s agrément. Quando o sinal vermelho acende, elas correm, distribuindo as tarefas.
      - O BMW é seu!
       - O Mercedes fica comigo!
       - Corra para o Alfa!
       Conhecem todas as marcas de “carrões”! As crianças executam uma ciranda em meio a carros, correndo agarradas às caixinhas. Os que se aproximam, dentro dos veículos, mantêm os vidros fechados. Defesa paulistana. O vidro erguido isola o motorista do mundo.
        As crianças rodeiam, olham para dentro, como esfomeados olham alguém comendo num restaurante. Há quem faça um aceno com a cabeça, sempre negativo. Outros abanam as mãos. Há os impacientes, os irritados. Terceiros continuam a conversar com os parceiros ao lado. O mundo no interior dos carros é uma bolha, cápsula espacial. As pessoas estão na estratosfera. Nada têm a ver com que se passa fora. Todos fazem questão de não olhar, não ouvir. Como se estas crianças fossem invisíveis ou transparentes. Os olhares as atravessam, sem que elas se materializem, se corporifiquem, se tornem humanas.
       Parecem não se cansar nunca. Sempre sorridentes. Brincam entre si. O não constante não as desilude, nem tira o ânimo. Sabem, desde cedo, que o não faz parte da vida delas, permanece grudado na pele. Conhecem mais o não que o sim. Correm de um lado para o outro. Os que estão nos “ carrões” são os que nunca compram. Quem chega em carros “inferiores”, em vulgares Fuscas, Gols, Voyages, Unos, em geral abre o vidro, dá uma palavra. Muitas vezes, as crianças querem apenas conversar com alguém diferente. Enfiam a cabeça dentro da janela, com olhos excitados. Sempre pedem alguma coisa, para não perder o hábito: “Tia, me dá aquele batom? Tio, me dá essa caneta!” E querem a revista, o jornal, o chaveiro que ficou no console, até mesmo os folhetos recebidos na esquina anterior.
       Às vezes, chove. E o abrigo é original, ainda que não proteja muito. As crianças procuram se enfiar nos vãos das letras gigantescas que formam a palavra, Imi. Letras de concreto, verdes. Há uma ligação entre o I e o M. O M abriga em suas curvas duas crianças. Claro que há proteção no caso da chuva ser vertical. Se tem vento ou a chuva vem inclinada, elas se molham. Também não se importam. Existe coisa melhor, quando a gente é criança, que brincar na chuva? Ainda que estas crianças, de oito ou nove anos, mirradas, sejam adultas no que possuem de experiência, vivência. Amadurecem cedo. Olhamos e não sabemos. Quanto tempo de vida terão pela frente? Que caminhos existem diante delas?
        Onde moram? Foram à escola algum dia? Faço mentalmente estas perguntas. Por que não faço direto para elas em lugar de ficar imaginando? É que sabemos as respostas. Neste Brasil sabemos todas as respostas sobre miséria, fome, subvidas. por isso não perguntamos. as crianças desta esquina se reproduzem em centenas  de outras esquinas desta cidade. Deste Brasil. Mas houve um dia em que elas  estiveram especialmente excitadas. E felizes. Foi na manhã em que o cortejo levando Senna ao cemitério passou aqui. As crianças, contentíssimas, venderam, como nunca, suas balas, chocolates, Mentex, bombons. As coisas se esvaziaram. Tristezas de uns, meio de vida e alegria de outros.




1 -     O narrador volta seu alhar atento para as crianças que ele vê num farol, em uma esquina.

a)     Em que cidade os fatos acontecem? Justifique sua respostas.

Os fatos acontecem em São Paulo, pois o narrador, no 6º parágrafo, usa a expressão “defesa Paulistana”, além disso, faz referência a Avenida Brasil, Rua Colômbia, Rua México, locais conhecidos da cidade de São Paulo.

 b)    No último parágrafo, o narrador afirma; “As crianças desta esquina se reproduzem em centenas de outras esquinas desta cidade. Deste Brasil”. Interprete essa afirmação.

Ele quer dizer que crianças como as retratadas no texto não existem apenas naquela esquina da cidade de São Paulo; elas podem ser vistas em outras esquinas, da cidade e do país.

2 -     Ao longo do texto, o narrador se faz várias perguntas, que aparecem em frases interrogativas diretas.

 a)     O que intriga o narrador, por exemplo, no 1º parágrafo?

Intriga-o o modo como as crianças são organizadas para realizar o trabalho e o número de horas que as mulheres que acompanham as crianças ficam ali, sem ter nenhum banheiro para utilizar.

b) Existem no texto respostas para as perguntas que o narrador se faz?

Não. As perguntas são reflexos que ele ou qualquer transeunte faria.

3 -          Pelo 1º parágrafo do texto, sabemos que o trabalho das crianças não é espontâneo.

a)     Quem está por trás desse trabalho?

Adultos, como as mulheres que fiscalizam as crianças e podem ser suas próprias mães.

b)    Levante hipóteses: Por que crianças são postas para executar esse trabalho?

Porque os adultos ficam com pena das crianças e assim se motivam a ajudar comprando; porque a crianças pouco ou nada se paga.

4 -     No 6º e 7º parágrafos, o narrador descreve o comportamento das pessoas dentro dos carros quando o semáforo fecha.

a)       Levante hipóteses: Por que as pessoas, especialmente as mais ricas, mantêm os vidros do carro permanentemente fechados?

 Porque sentem medo, ou porque querem evitar o contato direto com o mundo exterior.

b)      Interprete a imagem: “O mundo no interior dos carros é uma bolha, cápsula espacial”.

O mundo no interior dos carros está vedado pelo vidro fechado, o qual impede a passagem do som externo, o contato direto com as pessoas, etc. Como uma cápsula espacial.

c)       O que o narrador denuncia com essas observações?

 O narrador denuncia a santos carros insensibilidade e a indiferença das pessoas em relação a essas crianças de rua.

5 -        No 8º parágrafo, o narrador afirma que as crianças “parecem não se cansar nunca”.

a)     Por que ele imagina isso?

Porque elas estão sempre sorridentes e brincam entre si.

b)    Que razão o narrador apresenta para justificar a ânimo das crianças?

Elas não se desiludem com nada, porque sabem que o não faz parte da vida delas.

 6 -        No penúltimo parágrafo, há uma reflexão sobre o futuro das crianças. De acordo com o texto, que futuro elas terão?        

  O futuro delas é uma incógnita, para o narrador e para as outras pessoas. Diz o narrador. “Olhamos e não sabemos”.

7 -        No último parágrafo, ao questionar a respeito da moradia e da educação das crianças daquela esquina, o narrador se coloca como sujeito da ação, dizendo: “Faço mentalmente estas perguntas. Por que não faço direto para elas em lugar de ficar imaginando”.?

 a)       Ao se colocar como sujeito da ação, o que muda na postura até então observadora do narrador?

Nesse momento, ele assume que também tem responsabilidade sobre o que está vendo, mas que está tendo um comportamento semelhante ao das pessoas em relação a essas crianças.

b)      Por que o narrador usa a 1ª pessoa do plural ao concluir: “É que sabemos as respostas”?

 Porque, ao usar a 1ª pessoa do plural, ele se inclui entre os cidadãos de todas as cidades do país que sabem as respostas para as perguntas que formulou.
c)       Troque ideias com os colegas: Quais são as respostas que conhecemos e que não foram explicitadas?
Resposta pessoal.

Sugerimos abrir uma discussão com a classe. Referente ao trabalho e exploração infantil.

8 -        A palavra CIRANDA tem mais de um sentido. Veja alguns deles:

 a)     Que sentido essa palavra assume no título quando se considera o trabalho cotidiano e incansável das crianças?

Assume o sentido de “movimentação, agitação”.

 b)    Por que o título se torna irônico quando se associam à palavra ciranda os sentidos de “roda” ou de “roda infantil”?


 O título se torna irônico porque a ciranda infantil, que deveria ser uma brincadeira e acontecer, por exemplo, num parque, tristemente tonou-se trabalho infantil e é feita em meio aos carros, na maior cidade do país, sem que ninguém faça nada para impedir tal situação.

VIOLÊNCIA SOCIAL CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

  Violência social
 A violência social vem sendo praticada no mundo inteiro, em todas as classes da sociedade.
  É uma luta pelo poder e pela sobrevivência. Uns matam e roubam para sobreviver, conseguir um pedaço de pão e ter com que se alimentarem, outros praticam a violência apenas com o objetivo de enriquecerem ainda mais e dominar a classe mais fraca.
  Há rivalidades até entre famílias, filhos matando pais para tomar o que lhes pertence, irmãos brigando entre si
  Brigas por posses de terra, causando guerras entre países como ocorreu a pouco tempo e continua acontecendo.
  Por qualquer motivo se pratica a violência, uma simples discussão, ciúmes, um lugar na fila do ônibus, etc. Ninguém respeita o próximo, qualquer coisa, por menor que seja, serve de motivo para acabar em violência e basta andarmos uns minutos pelas ruas, para encontrarmos vários exemplos.
  Assim como há os que praticam a violência pelo poder e pela necessidade, há também muitos que a praticam por prazer, por querer mostrar que pode mais que o outro.

                                                    
 (Redação de aluno)
Questões:
1. No primeiro parágrafo, o autor afirma que  a violência é praticada no mundo inteiro, o que nos leva a pressupor que o texto vai ser desenvolvido com exemplos de diferentes países  e realidades sociais. Isso se verifica posteriormente no texto. Explique.
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2. No 2º Parágrafo, o autor afirma que há  os que roubam e matam por fome e os que praticam violência com vistas ao poder.
A) O autor esclarece quem são essas pessoas, seus grupos sociais ou o país onde vivem?
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B) Se há pessoas que roubam e matam por fome, então elas são vítimas de uma situação social grave. Logo, elas deveriam ser referidas no mesmo parágrafo que aqueles que praticam a violência pelo poder?
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3. Observe o 3º e o 4º parágrafos. Neles, as afirmações são genéricas  e sem profundidade. Que informações o autor poderia oferecer para torná-los mais precisos e ricos em ideias?
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4. De modo geral o autor procura explicar o fenômeno da violência ao longo dos parágrafos  valendo-se de argumentos sociais.
a) Isso também ocorre no 5º parágrafo? Por que?
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b) Qual o único motivo apresentado para explicar por que o individuo é levado a violência?
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c) Na sua opinião, esse motivo é suficiente para explicar o fenômeno da violência, no plano individual?
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5.   No último parágrafo, o autor retoma a ideia principal exposta nos primeiro parágrafos- a violência é fruto  da luta pelo poder e pela sobrevivência- mas introduz uma ideia nova.
A) Qual é essa ideia?
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B) Considerando as partes que normalmente compões a estrutura de um texto , essa ideia está bem exposta? Por que?
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6. No 5º parágrafo o autor procura explicar o fenômeno da violência através de argumentos? Justifique.
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7.  No 5º parágrafo, qual é o único motivo apresentado para explicar  por que o indivíduo é levado à violência?
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HÁ INCERTEZA NA MUDANÇA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

Há incerteza na mudança

     O filósofo Bertrand Russel, ao afirmar que “a mudança é indubitável, mas o progresso é uma questão controversa”, nos apresenta uma certeza e uma dúvida. A certeza se refere ao caráter dinâmico do universo no qual vivemos e a dúvida nos
atinge quando questionamos se tal mudança será benéfica ou não.
     Vivemos num universo dinâmico e as mudanças climáticas, junto aos ciclos dos movimentos aparentes dos astros, criando dias e noites, talvez sejam as provas mais evidentes disso. É interessante perceber como este dinamismo permeia a vida do homem, não só individualmente, mas também socialmente. Impérios são criados, conhecem seu apogeu e depois são destruídos, cedendo lugar a outros. As formas de vida também sofrem alterações através do tempo (teoria da evolução das espécies, de Darwin) e até mesmo os minerais, sujeitos à erosão e à ação oxidante da nossa atmosfera, se transformam em outras substâncias.
     Correto está o filósofo, ao afirmar que “a mudança é indubitável”. Porém a questão do progresso, ou seja, uma mudança positiva deve ser analisada com mais cuidado. A partir da definição de progresso como mudança positiva, podemos nos perguntar ”positiva sob qual ponto de vista?”. Manuel Bonfim, em seu texto “A América Latina: males de origem” associa o progresso social a uma sociedade continuamente mais justa. Por outro lado, a revolução industrial, período de significativo progresso tecnológico, condenou mulheres e crianças a jornadas de trabalho desumanas, em troca de salários miseráveis. O progresso, nesse caso, representa uma mudança positiva apenas para o capitalista.
     Passando da sociologia para a ecologia, podemos perceber pelo texto “Bad evolution” de Alamma Mitchell, como o equilíbrio entre as espécies de uma lagoa pode ser alterado em função do aumento da temperatura. Entretanto, um ligeiro aumento na temperatura média do planeta pode reduzir o rigor do inverno em países “frios”, aumentando a capacidade de produção agrícola desses países. Nesse caso o aumento de temperatura média do planeta deve ser considerado uma mudança positiva ou negativa?
        Deve ficar claro que, muitas vezes, o ser humano não tem condições de avaliar o impacto causado por suas atividades. Sabemos que a instalação de uma usina termoelétrica provoca o aumento da acidez nas chuvas da região onde se encontra, mas qual o impacto sobre o meio ambiente devido a todas as outras atividades humanas? A aplicação de um determinado projeto social pode melhorar a vida de algumas pessoas em detrimento de outras. Como avaliar se isso é benéfico ou maléfico?
       As palavras de Bertrand Russel, publicadas em 1959, continuam atuais e talvez nunca percam a atualidade. Talvez a humanidade deva continuar mudando sempre, sem nunca saber qual o próximo passo. Talvez estejamos condenados a continuar mudando, sem saber se caminhamos em direção à perpetuação da vida ou ao seu extermínio. Talvez Herbert Spencer esteja certo... e o progresso seja apenas parte da natureza humana

1- O texto dissertativo escolar geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na qual é apresentado a ideia principal ou tese, o desenvolvimento , que fundamenta ou desenvolve a ideia principal ,e a conclusão.

a) Identifique os parágrafos que constituem essas partes.
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b) Qual é a principal, ou tese ,defendida pelo autor na introdução?
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2- O desenvolvimento é construído em 4 parágrafos.

a) Que aspecto da tese é desenvolvido no primeiro desses quatro parágrafos?
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b) Que aspecto é abordado nos outros três parágrafos?
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3- Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser diferentes tipos: exemplos comparações , dados históricos , dados estatísticos , pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais , depoimentos -- enfim , tudo o que possa demonstrar que o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. Quais desses tipos de argumento o autor utilizou em cada um dos parágrafos do desenvolvimento?
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4- Observe a conclusão do texto. trata-se de uma conclusão de tipos síntese ou do tipo proposta?
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5) Observe o título do texto. Você considera adequado ao texto por quê?
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6) Observe a linguagem do texto:
a) Que variedade linguística foi empregada?
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b) Que pessoa gramatical dos verbos e pronomes predomina?
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c) A linguagem tende a possibilidade ou a impessoalidade? Tende objetividade ou a subjetividade?
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SELFIES CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO pg.29

       SEFIES (Marcelo Coelho)

           Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada.   
           Se depender do que vejo com meus filhos —dez e 12 anos—, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmo em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.
           “Fulaninha? Tira fotos na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.
            A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.
           Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece —e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.
           Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato —uma estadia em Paris, o jantar num restaurante— não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.
           Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. Desdobro o meu “self” (cabe bem a palavra) em duas entidades distintas: aquela pessoa que está em Paris, e aquela que tira a foto de quem está em Paris.
            Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel; o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?
            Poderia unir-me à paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.
            Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.
           Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota; dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.
           (......)
          Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.
          “Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas!”. Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador.



1. No texto, o autor, Marcelo Coelho, aborda o uso do telefone celular.
a) Ele vê esse uso de maneira positiva ou negativa? Por quê?
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b) Das múltiplas funções do celular, qual é a que mais o incomoda?
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c) O que ele pensa de fotos banais, como “gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada?
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2. De acordo com o texto, apesar do uso quase ilimitado do celular nos dias de hoje para tirar fotos, o sefie é uma unanimidade entre os adolescentes?  Por quê?
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3. O autor se posiciona claramente sobre os selfies.
a) Em que situação ele acha que haveria sentido alguém fotografar a si mesmo?
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b) Em que tipo de situação ele rejeita os selfies?
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4. Segundo o autor, a onda dos selfies provocou uma “espécie de degradação da experiência”. Explique o que ele quer dizer com isso.
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5. Para ilustrar seu ponto de vista, o autor cita uma viagem a Paris.
a) Em tese, o que uma pessoa procura quando vai a Paris?
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b) O que muda quando ela fotografa a si mesma em Paris?
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c) Por quê o autor vê narcisismo nesse tipo de atitude?
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6. O autor explica: “Desdobro o meu ‘self’ ( cabe bem a palavra) em duas entidades distintas: aquela pessoa que está em paris, e aquela que tira foto de quem está em paris”.
Dos itens a seguir, qual indica um procedimento que não seria próprio de uma “pessoa que está em paris”? responda no caderno.
·         “Poderia unir-me a paisagem”
·         “Poderia(...) sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem”
·         “Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota”
·         “Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo”
·         “Poderia(...) deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol”

7. Interprete: Em relação ao trecho” dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida”, por que, para o autor, o selfie indiscriminado é uma forma de negação da vida?
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8. No final do texto, supondo a destruição do mundo civilizado e a recuperação dos selfies e as fotos de batata frita, o autor imagina que o pesquisador vai dizer “Como as pessoas eram felizes naquela época!” ou “ como eram tontas!”
a) O que você acha que o pesquisador diria?
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b) Se o jornalista Marcelo coelho fosse o pesquisador, o que ele diria?
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c) E você, o que diria?