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segunda-feira, 30 de março de 2020

POEMA, RITMO, O RELÓGIO, NOITE DE SÃO JOÃO, ALITERAÇÃO, ASSONÂNCIA, ONOMATOPEIA 6º ANO


POEMA, RITMO, O RELÓGIO, NOITE DE SÃO JOÃO, ALITERAÇÃO, ASSONÂNCIA, ONOMATOPEIA 6º ANO

FONTE: Costa, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 6ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.

Leia o título do poema e responda: De que ritmo você imagina que o poema vai tratar?

Poema: 
Ritmo
     

         Mário Quintana

Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco

Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes

No arroio
a lavadeira bate roupa
bate roupa
bate roupa

Até que enfim

               se desenrola

                    toda a corda

e o mundo gira imóvel como um pião!

Mario Quintana. Anotações poéticas. São Paulo: Globo, 1996. p. 65.
Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 6º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.206


ANOTE AÍ

A repetição de consoantes é um recurso usado para intensificar o ritmo ou para criar um efeito sonoro significativa no texto. Esse recurso recebe o nome de aliteração.
13. Agora, observe a repetição de vogais nas duas últimas estrofes do poema. a) Quais vogais se repetem de forma mais significativa?
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b) Que efeito esse tipo de repetição provoca no poema?
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ANOTE AÍ
A repetição de vogais recebe o nome de assonância. Ao usar esse recurso de forma intencional, o poeta amplia a expressividade e o ritmo do poema.

14. As repetições de sons - aliterações e assonâncias - reforçam qual ideia relacionada ao conteúdo do poema?
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15. Leia, em voz alta, este poema de Vinícius de Moraes:

O relógio
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac
Tic-tac...

Vinicius de Moraes. A arca de Noé. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 24.


a) Nesse poema, foi empregada várias vezes uma palavra que reproduz o som do relógio. Qual é essa palavra?
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 b) Quais são os outros elementos presentes no poema que Lembram o som produzido pelo relógio?
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ANOTE AÍ
Outro recurso sonoro comum em poemas é o uso de onomatopeias, que procuram reproduzir diversos sons, como um som da natureza ou de um objeto, por exemplo.


16. Agora leia o poema abaixo e preste atenção na sonoridade do poema.

Noite de S. João (Jorge de Lima , Poemas, 1927)

Vamos ver quem é que sabe
soltar fogos de S. João?
Foguetes, bombas, chuvinhas,
chios, chuveiros, chiando,
chiando,
chovendo
chuvas de fogo!
Chá - Bum!

a) Nesse poema, qual é o som que se repete e se destaca? Ele é representado por quais letras?
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b) Que nome se dá a repetição desse som?
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c) Que efeito o uso desse recurso provoca no texto?
.........................................................................................................................
d) Que onomatopeia é utilizada no poema?
......................................................................................................................
e) no contexto do poema, que som a onomatopeia procura reproduzir?
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POEMA 6º ANO RITMO INTERPRETAÇÃO


POEMA 6º ANO RITMO INTERPRETAÇÃO
FONTE: Costa, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 6ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.

Leia o título do poema e responda: De que ritmo você imagina que o poema vai tratar?

Poema: 
Ritmo
     

         Mário Quintana

Na porta
a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o cisco

Na pia
a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes

No arroio
a lavadeira bate roupa
bate roupa
bate roupa

Até que enfim

               se desenrola

                    toda a corda

e o mundo gira imóvel como um pião!

Mario Quintana. Anotações poéticas. São Paulo: Globo, 1996. p. 65.
Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 6º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.206




1.Após a leitura, suas hipóteses iniciais sobre o poema se confirmaram?
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2. Copie o quadro abaixo no caderno e complete-o com informações do poema.


Quem realiza
a ação
Ação
Objeto
da ação
Lugar onde ocorre
a ação

varre

na porta
a menininha




bate




a corda
(não aparece o lugar)
o mundo

(não há objeto da ação)


3. O que há em comum entre as pessoas citadas no poema?
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4. As ações realizadas por elas são semelhantes? Explique.
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5. Observe que as três primeiras estrofes do poema têm formatos semelhantes (um verso curto, um mais longo e dois curtos).
a) Que relação há entre a repetição da estrutura e o sentido dessas estrofes?
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b) A repetição do último verso dessas estrofes reforça qual aspecto das ações?
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6. Os versos das duas últimas estrofes apresentam uma distribuição de palavras na página diferente das estrofes anteriores. Como essa organização de pala­vras se relaciona com o conteúdo das estrofes?
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7. O modo de organização do poema "Ritmo" auxilia na construção de qual senti­do geral do texto?
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8. No último verso do poema, é estabelecida uma relação entre o movimento do mundo e o de um pião.
a) Nesse verso, há uma contradição. Identifique-a.
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b) Agora, pense no movimento de um pião quando é lançado. Ao girar veloz­mente, que impressão temos dele? Por quê?
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c) Considerando a imagem provocada pelo giro do pião, explique o sentido do último verso.
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d) Que semelhança há entre o sentido expresso nesse verso e o movimento realizado pelas mulheres e pela menina?
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9. Em geral, os títulos se relacionam com o conteúdo dos textos. Que relação pode ser estabelecida entre o título do poema e o conteúdo expresso em seus versos?
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O CONTEXTO DE PRODUÇÃO

10. No poema, o eu lírico observa as ações da lavadeira e da varredeira. Essas profissões são comuns atualmente? Em sua opinião, isso revela algo sobre a rotina doméstica da época em que o poema foi escrito? Explique.
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11. Por que a imagem de uma lavadeira lavando roupa no riacho não é comum nos dias atuais? Formule hipóteses sobre isso.
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 A LINGUAGEM DO TEXTO

12. Leia em voz alta as três primeiras estrofes do poema e observe a sonoridade.
a) Quais sons de consoante se repetem nessas estrofes?
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 b) Qual é a relação entre a repetição do som dessas consoantes e as ideias expressas em cada estrofe?
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CONTO A PORTA ABERTA INTERPRETAÇÃO GABARITO 6º ANO PAG. 24 ALPHA


CONTO  A PORTA BERTA INTERPRETAÇAÕ
FONTE: Costa, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.


       O conto que você vai ler agora foi escrito pelo britânico Saki. Considerado um mestre nesse gênero. Suas narrativas são, muitas vezes, dotadas de tom macabro e desfechos surpreendentes. Em a Porta Aberta, não é diferente. Ela narra a história de Framom Nuttel , um homem que viaja para um retiro rural para passar por um tratamento de nervos, no entanto ao chegar em seu destino, depara-se com pessoas de hábitos estranhos. Como você imagina que ele será recebido pelos moradores desse lugar?

A PORTA ABERTA
SAKI
(Hector Hugh Munro -1870 1916)




       — Minha tia já vai descer, sr. Nuttel — disse uma jovem dama de 15 anos, muito segura de si. — Enquanto isso, o senhor terá de me aturar.
       Framton Nuttel procurava dizer algo apropriado que lisonjeasse devidamente a sobrinha no momento sem indevidamente menosprezar a tia de logo mais. De si para si duvidava, mais do que nunca, que visitas de cortesia, como essa, a uma série de pessoas estranhas, beneficiassem muito o tratamento de nervos a que pretendiam submetê-lo.
       — Já sei como vai ser a coisa — dissera-lhe a irmã quando ele preparava sua retirada para aquele recanto de província. — Você vai-se enterrar ali sem falar a vivalma, e vai-se aborrecer tanto que os seus nervos ficarão piores do que nunca. Pelo sim, pelo não dou-lhe umas cartas de recomendação para todas as pessoas do lugar minhas conhecidas. Algumas delas, ao que me lembro, são bem agradáveis.
      Framton perguntava a si mesmo, agora, se a sra. Sappleton, a quem vinha apresentar uma daquelas cartas, pertencia ao grupo agradável.
      — O senhor conhece muita gente aqui? — perguntou a sobrinha quando julgou que já tinham tido entre si bastante silêncio.
      — Quase ninguém — respondeu Framton. — Minha irmã passou aqui algum tempo na reitoria, há uns quatro anos, e deu-me cartas de apresentação para várias pessoas daqui.
      Estas últimas palavras foram pronunciadas em tom de manifesto pesar.
      — Então o senhor não sabe praticamente nada a respeito de minha tia? — perguntou a jovem dama, segura de si.
      — Nada, a não ser o nome e o endereço — reconheceu o visitante.
      Nem sabia se a Sra. Sappleton era casada ou viúva. Um não sei quê indeterminável parecia sugerir a existência de homens na casa.
      — Pois a grande tragédia dela ocorreu há três anos — declarou a menina     —, quer dizer, após a visita da irmã do senhor.
     — Tragédia? — perguntou Framton.
     Naquele cantinho tranquilo de província parecia não haver lugar para tragédias.
      — O senhor poderia perguntar por que deixamos esta porta-janela aberta numa tarde de outubro — disse ela, indicando uma larga porta que dava sobre um relvado.
      — Está muito quente para a estação — observou Framton —, mas será que essa porta tem algo que ver com o drama?
       — Foi por ela que, há três anos menos um dia, o marido de minha tia e seus dois jovens irmãos saíram para a caça. Nunca voltaram. Ao atravessarem o brejo para chegar ao seu lugar favorito, onde costumavam caçar narcejas, os três foram tragados por um pântano traiçoeiro. Naquele ano o verão tinha sido muito úmido, o senhor sabe, e trechos seguros do caminho em outros anos cediam de repente sem dizer água-vai. E — o que há de mais horrível — os corpos nunca foram encontrados.
      Aqui a voz da menina perdeu o tom firme e tornou-se hesitante, humana:
      — A pobrezinha da titia sempre pensa que eles um dia voltarão, eles e o pequeno sabujo castanho que com eles se perdeu, e vão entrar pela porta, como habitualmente faziam. É por isso que a deixam aberta todas as tardes, até o cair do crepúsculo. Pobre titia! Mais de uma vez me contou como eles foram embora, seu marido com o impermeável branco sobre o braço, e Ronnie, seu irmão mais moço, cantando “Bertie, por que estás pulando?”, com que habitualmente a agastava, porque ele dizia que aquilo a irritava muito. Sabe? Às vezes, em noites tranquilas, silenciosas como esta, eu tenho uma espécie de calafrio: parece-me que os vejo todos entrar por aquela porta.
      Interrompeu-se, com um leve tremor. Foi para Framton verdadeiro alívio quando a tia irrompeu no salão multiplicando desculpas por não haver aparecido antes.
      — Espero que Vera o tenha divertido — disse.
      — A conversa dela tem sido muito interessante — declarou Framton.
       — Espero que a porta aberta não o esteja incomodando — disse a sra. Sappleton com vivacidade. — Meu marido e meus irmãos vão chegar da caçada, e eles sempre entram por aqui. Hoje foram caçar narcejas no paul, e vão sujar completamente os meus pobres tapetes. São coisas de homem, não é?
       Continuou a tagarelar sobre a casa e a escassez de aves e as perspectivas de haver patos no inverno. Para Framton tudo aquilo era simplesmente horrível. Fez um esforço desesperado, mas só em parte bem-sucedido, a fim de encaminhar a conversa a outro assunto menos horroroso; sentia que a dona da casa só lhe consagrava parte de sua atenção, pois seus olhares iam, sem parar, em direção à porta aberta e ao relvado. Fora, na verdade, uma coincidência infeliz que o trouxera àquela casa precisamente naquele aniversário trágico.
      — Os médicos são unânimes em me aconselhar repouso absoluto, abstenção de qualquer excitação mental e de qualquer exercício físico de certa violência — anunciou Framton, que sofria da ilusão, muito espalhada, de que pessoas de todo estranhas a nós, ou conhecidas por acaso, ficam ávidas de conhecer até os mínimos pormenores de nossas doenças e enfermidades, de sua causa e seu tratamento. — Eles só não estão de acordo quanto ao regime     — acrescentou.
     — Não? — perguntou a sra. Sappleton num tom que ainda em tempo substituiu um bocejo.
     Depois, de repente, seu rosto se aclarou num ar de atenção, mas não àquilo que Framton dizia.
      — Afinal chegaram! — exclamou. — Justo à hora do chá. Mas não vê que estão cheios de lama até os olhos?
      Framton estremeceu de leve e voltou-se para a sobrinha com um olhar destinado a comunicar-lhe uma compreensiva solidariedade. A mocinha estava com os olhos fixos na porta, cheios de horror e estupefação. Num frio choque de medo inominável, Framton virou-se na sua poltrona e olhou para a mesma direção.
      No crepúsculo cada vez mais escuro três vultos atravessavam o relvado em direitura à porta; os três sobraçavam espingardas, e um deles tinha também uma capa branca, pendente de um dos ombros. Um sabujo castanho, cansado, seguia-lhe as pegadas. Sem barulho chegaram à casa, até que uma voz moça e rouca se pôs a cantar no lusco-fusco: — “Bertie, por que estás pulando?”
      Framton agarrou compulsivamente a bengala e o chapéu; a porta do vestíbulo, o passeio de cascalho e o portão da frente foram as etapas confusamente notadas de sua precipitada fuga. Um ciclista que vinha pela estrada teve de se encostar à cerca para evitar uma colisão.
        — Chegamos, querida — disse o da capa branca entrando pela porta. — Estamos cheios de lama, mas quase toda seca. Mas quem foi que fugiu daqui à nossa chegada?
      — Um homem esquisitíssimo, um certo sr. Nuttel — disse a sra. Sappleton.   — Só sabia falar das próprias doenças, e sumiu sem uma palavra de adeus ou de desculpa quando vocês entraram. Dir-se-ia que viu um fantasma.
       — Parece-me que foi o sabujo — disse calmamente a sobrinha. — Ele me contou que tinha horror a tudo quanto é cachorro. Certa vez foi perseguido, num cemitério lá nas margens do Ganges, por uma matilha de cães párias, e teve de passar a noite numa cova recém-aberta, com os bichos a rosnar, a espumar, a arreganhar os dentes para ele. O bastante para a gente ficar com os nervos abalados. Ela estava-se especializando em improvisar histórias.

1. A recepção dos moradores ao senhor Nuttel foi aquela que você havia imaginado?
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2. No início do conto, sabemos da viagem que Framton Nuttel faz para um retiro rural e da visita à Sr. Sappleton.
a) O que leva o sr. Nuttel a fazer essa viagem?
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b) Por quê ele foi visitar a sr. Sappletoon?
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c) Como o sr. Nuttel se sente ao chegar à casa da sra. Sappleton? Identifique no texto um trecho que comprove sua resposta.
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3. Em que espaço a história acontece/
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4. Em que período de tempo ocorrem as ações narradas?
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5. Releia o início do conto:
“ _ Minha tia já vai descer, sr nuttel _ Disse uma mocinha de quinze anos muito senhora de si. _ enquanto isso, o senhor pode ir me aguentando.”
a) Qual o significado da expressão senhora de si?
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b) O que essa expressão antecipa sobre a personalidade da personagem Vera e que o leitor percebe ao longo do  conto?
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c) No segundo paragrafado do conto,  identifique três expressões que revelam ao leitor que o sr. Nuttel tem uma personalidade oposta á de Vera.
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6. Sobre as personagens do conto, responda as questões.
a) quais são as principais personagens desse conto? Descreva-as.
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b) No início da narrativa, Vera parece ser uma garota acolhedora. Essa impressão sobre a personagem se mantém ao final da leitura? Explique.
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7.No caderno indique as alternativas verdadeiras(V) e as falsas(F) a respeito do conto.
a) A Sra. Sappleton  nega a morte do marido e dos irmãos; por isso a porta da casa fica o tempo todo aberta.
b) Ela deixa a porta aberta, pois os familiares vão retornar de uma caçada.
c) O Sr. Nuttel  decide viajar para o campo para cuidar da saúde , mas não gosta das pessoas que o recebem no local.
d) O Sr. Nuttel vai viver na zona rural para fugir de uma perseguição de um bando de vira-latas que prejudica os nervos dele.

8. Em geral, nos contos, há um momento em que a tensão da narrativa alcança seu auge. Que trecho corresponde a esse momento no conto lido. Explique.
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ANOTE AÍ
No conto, o conflito torna-se cada vez mais tenso, até atingir seu auge. É o que chamamos de clímax, ou seja, o momento em que o interesse e a expectativa do leitor pelo que acontecerá em seguida se elevam ao máximo, anunciando o desfecho.

GABARITO:

1.         Resposta pessoal Professor, aproveite este momento para, além de verificar a hipótese levantada antes da leitura, perguntar se a turma gostou ou não do conto Dessa forma, e possível ter um breve diagnóstico das experiências de leitura dos alunos

2.        

a) Um tratamento de nervos.

b) Porque sua irmã recomendou que ele entregasse uma carta de apresentação à Sra. Sappleton

c)         Pela irmã

d)         Ele se sente desconfortável "Framton Nuttel se esforçou por dizer algo adequado".

 

3.         Na casa da Sra. Sappleton, em uma região rural.

 

4.         Em uma tarde

 

5.        

a) Significa que a pessoa é segura, tem certeza do que sabe e de como deve agir.

b)         A autoconfiança de Vera

c)         As expressões se esforçou, duvidava e supostamente mostram o modo como o sr. Nuttel é inseguro e pessimista.

6.         a) Vera, Sra. Sappleton e sr Nuttel Vera é uma adolescente autoconfiante e inventiva. Sra. Sappleton é cordial Sr. Nuttel, por sua vez, é pouco sociável, inseguro e sofre dos nervos.

b) Não No fim da história, o leitor conhece o verdadeiro interesse de Vera: não era o de acolher o visitante, mas o de lhe pregar uma peça ou até mesmo de afastá-lo

7.        

a) F

b)V

c)V

d)F

 

8.         No conto lido, o trecho que corresponde a esse momento é quando o marido e os irmãos da sra. Sappleton atravessam o gramado rumo à porta, todos SUJOS de lama, voltando da caçada. Assustado, o sr. Nuttel foge.



PAGINA 28

9.De acordo com Vera, o que houve com a família de sua tia? A história contada por ela ao sr. Nuttel se confirma no desfecho? Justifique

10.No conto, "porta aberta" tem diferentes significados. No caderno, relacione as afirmativas aos nomes, de acordo com o que a expressão "porta aberta" significa para cada personagem.

I. A porta aberta é o local por onde os familiares da sra Sappleton, Já mortos,

podem passar a qualquer momento

II. A porta aberta permite avistar a família que volta da caça

IlI. A porta aberta inspira a mação de uma história inusitada

a) Vera

b)Sra Sappleton

c)Sr Nuttel

 

O FOCO NARRATIVO

11.       Qual é o foco narrativo desse conto? Justifique com trechos do texto.

12.       Quais são as características do narrador dessa história?

13.       Releia o trecho a seguir e responda às questões

 

Frampton se perguntava ,e d sra Sappleron. a dama d quem ia entregar urna da, cartas de apresentação. esta, a no grupo da, agradáveis

- O senhor conhece muita gente aqui da, redondeza,' - perguntou a sobrinha. quando Julgou que Já tinham ficado tempo bastante em silêncio

- Quase ninguém - disse Framton - lminha irmã passou um tempo aqui, sabe, na casa paroquial. um quatro anos atrás e me deu cartas de apresentação par d alguma, d,is pessoas daqui

A escolha do foco narrativo determina o tipo de narrador isto é, a voz que contará a historia Existem dois tipos de foco narrativo

Em primeira pessoa quando a narrativa e contada pela voz de um narrador que participa da história, um narrador-personagem

Em terceira pessoa quando a história é contada pela voz de um narrador que não participa dos acontecimentos Ele pode se mostrar como um narrador onisciente, quando revela aos leitores as ações, os sentimentos e os pensamentos das personagens, ou um narrador observador, quando não participa dos acontecimentos e adota uma perspectiva mais neutra e que parece imparcial

'----

14.Como podemos classificar o narrador do conto "A porta aberta", onisciente ou observador? Justifique sua resposta com trechos do conto.

 

GABARITO

15.No conto, há duas narrações. A principal, da visita do sr. Nuttel, e a secundá­ria, do caso inventado por Vera. Sobre essa narrativa secundária, indique no caderno a alternativa correta.

a)É uma narrativa objetive e impessoal em terceira pessoa, que expressa uma visão neutra do episódio

b)É uma narrativa mais subjetiva, em primeira pessoa, que expressa o que seria um pavor da personagem diante do episódio

 

 

9.Segundo Vera, a família 101 engo­lida por um lodaçal ao atravessar um pântano. Os corpos do marido e dos dois irmãos mais novos da tia nunca foram encontrados O desfecho mostra que essa historia havia sido inventada por Vera. Na verdade, os três estavam vivos

10.

I-c;

II-b;

IlI-a.

 

11.0 foco narrativo do conto é em ter­ceira pessoa. Trechos que JUSt1f1- cam a resposta "Framton Nuttel se esforçou para dizer algo ade­quado"; "Ela emendou, alegremen­te, acerca da caça e da escassez de aves, e sobre as perspectivas do in­verno quanto a patos", entre outros

12.É um narrador em terceira pes­soa, que não participa da história, mas sabe tudo que ocorre nela.

13.Poss1b1l1dade de resposta· "Eu me perguntava se a sra. Sappleton, a dama a quem eu entregaria uma das cartas, estava no grupo das agradáveis Foi então que a sobri­nha perguntou·

- O senhor conhece muita gente aqui das redondezas?

Eu disse que não conhecia qua­se ninguém, mas que minha irmã havia passado um tempo na casa paroquial, uns quatro anos atrás, e que havia me dado cartas de apresentação para algumas pes­soas da região "

14.É um narrador onisciente. Ele sa­be desde o início que a menina é inventiva e da pequenas pistas ao leitor, mas só no final revela a ca­pacidade de invenção de Vera Ou seja, ele conhece de antemão as ações e os sentimentos da perso­nagem da história.

15.Alternativa correta


EXERCÍCIOS PERGUNTAS CONTO DE AVENTURA FILME MOANA UM MAR DE AVENTURA


CONTO DE AVENTURA. FILME MOANA – UM MAR DE AVENTURAS

Aluno:..................................................................................................Turma..................Data:..........

Atividades sobre o Filme Moana um Mar de Aventuras.

1. Qual o espaço da narrativa?
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2. Quem é o protagonista?
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3. Quem é o antagonista?
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4. Qual era a missão de Moana?
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...........................................................................................................................................................
5. Quais foram os desafios enfrentados por Moana durante a sua jornada?
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..........................................................................................................................................................
6. Por que Mauí foi abandonado pelos seus pais?
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7.  Onde esta o poder de Mauí?
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8. Quem era Te Fiti?
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9. No que Te Fiti se transforma após ter o coração roubado?
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10. Quem era conhecida como a louca da ilha?
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11. Como era chamada a ilha onde Moana morava?
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12. Qual o nome do galo de Moana?
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13. Qual o outro bicho que ela tinha?
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14. Como poderíamos caracterizar Mauí no começo do filme?
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15. No final do filme como poderíamos caracterizá-lo?
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16. Os maoris acreditavam que quando morressem tomariam a forma de sua tatoo. Qual era a tatoo da vó de Moana?
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BIOGRAFIA TEORIA EXERCÍCIOS 6º ANO ALPHA CHIQUINHA GONZAGA P.204


       BIOGRAFIA TEORIA E ATIVIDADES

FONTE: Costa, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 6ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.

        Você vai ler um trecho da biografia da compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga, primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Além de ser uma mulher pioneira na música, também se envolveu na luta pelo fim da escravidão e pela Proclamação da República do Brasil. Como será que foi a infância dela?

Chiquinha Gonzaga                                                   
                                                                                
Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira, não posso negar
Rosa de Ouro é que vai ganhar

       Quem não conhece essa canção?

      Foi em 1899 que Chiquinha Gonzaga compôs essa marchinha para o cordão Rosa de Ouro sair no carnaval. Naquele momento, ela nem suspeitava que Ó abre alas iria atravessar o tempo e permanecer na memória dos brasileiros até os dias de hoje.
       Essa palavra de ordem pedindo passagem para a vitória expressa, de forma clara, o espírito determinado da rebelde sinhazinha do Segundo Reinado, que trocou os salões pelas ruas abrindo alas para as mulheres e para a música brasileira.
       Francisca Edwiges Neves Gonzaga nasceu no Rio de Janeiro em 1847. Era a mais velha de sete irmãos, filha do tenente José Basileu, de ilustre família de militares, e da mestiça Rosa, só mais tarde aceita pelos Neves Gonzaga.
        Em um sobrado da Rua do Príncipe, no centro do Rio de Janeiro, Chiquinha passou a infância com os irmãos Juca e José Carlos, entre as aulas e o quintal. Adorava brincar de roda; sabia de cor todas as canções de roda e as cantigas de rua. Aos domingos, depois da missa, ia assistir à banda no jardim do Passeio Público.
       Estudou escrita, leitura, cálculo, francês, história, geografia, catecismo e latim, em casa, com um cônego que era professor. Para dar-lhe aulas de piano, o Major Basileu contratou um maestro.
       O tio e padrinho de Chiquinha, Antônio Eliseu, flautista amador, trazia-lhe as novidades musicais nas visitas diárias ao sobrado. Foi ele quem organizou a festa de Natal em que a jovem pianista apresentou sua primeira composição. Tinha, então, onze anos de idade quando compôs a Canção dos pastores, com versos do irmão Juca.
       Era ao piano que Chiquinha passava a maior parte do tempo livre, esquecida do mundo. Não adiantava chamá-la. Só alguns escravos da casa conheciam o truque: assobiavam a melodia que ela estava tocando e a menina logo respondia. Com música, é claro.
       O progresso nos estudos, a inteligência, a curiosidade e o talento de Chiquinha convenceram o militar de que um grande futuro como dama da corte de d. Pedro II esperava por sua filha.
       Quando completou treze anos, o Major começou a pensar em casá-la. Adeus, infância alegre e despreocupada! A inquietação tomou conta da menina, sempre tão firme e decidida.
      Naquela época, multiplicavam-se os bailes e saraus no Rio de Janeiro, iluminado por lampiões a gás. Nos salões imperava o piano e, pouco a pouco, a valsa e a quadrilha foram cedendo lugar à saltitante polca. [...]
       Aos dezesseis anos, Chiquinha estava casada com um noivo escolhido por seu pai. Assim costumava encerrar-se a vida das sinhazinhas do Império. Nada mais viveriam que valesse a pena contar. Porém, no caso de Chiquinha Gonzaga, foi aí que sua história começou.
       O marido não gostava de música. Irritava-se com a dedicação da esposa ao piano. Ela passou a enfrentá-lo e a defender sua vontade. Comandante da marinha mercante, ele fretou um navio de sua propriedade para servir como transporte na Guerra do Paraguai, e teve a ideia, de obrigar Chiquinha a acompanhá-lo na viagem para, com isso, afastá-la do piano.
        O navio carregava soldados, armas e escravos recrutados como "voluntários" da pátria. Horrorizada, Chiquinha presenciou a discriminação com que eram tratados os escravos. A rebeldia transformou-se em revolta. Quando foi proibida pelo marido de utilizar um violão a bordo e intimada a escolher entre ele e a música, não teve dúvida:
       — Pois, senhor meu marido, eu não entendo a vida sem harmonia.
        A decisão de abandonar o casamento custou a Chiquinha a expulsão da família e a maldição paterna: seu pai nunca a perdoou. Naquela época, já era mãe de três filhos. Apaixonou-se, em seguida, por um jovem engenheiro, com quem foi viver longe do Rio, onde ele construía estradas de ferro. Gostava de música esse marido. Dessa união nasceu mais uma filha.
        De novo, o temperamento forte de Chiquinha manifestou-se. Não tolerou uma cena de ciúmes e abandonou o marido. Voltou ao Rio de Janeiro acompanhada apenas do filho mais velho, o único que criou – os outros foram educados pelos pais e familiares. Convencida de sua falta de vocação para o casamento, com ou sem amor, ela decidiu viver de música, pois essa era uma paixão correspondida. [...]
Edinha Diniz. Chiquinha Gonzaga. São Paulo: Moderna, 2001. p. 3-11 (Coleção Mestres da Música no Brasil).

1. Compare o que você imaginou sobre o texto com o que ele realmente apresenta sobre a infância de Chiquinha Gonzaga.
a) Suas hipóteses se confirmaram?
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b) Você gostou do texto? Justifique.
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2. O trecho que você leu é a parte inicial da biografia de Chiquinha Gonzaga, na qual são apresentadas informações a respeito da obra e da personalidade da pianista.
a) Que fato indica que o trabalho desenvolvido pela compositora foi importante?
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b) Algumas características relacionadas à personalidade de Chiquinha são reveladas ao leitor nessa parte do texto. Quais são elas?
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3. Antes de apresentar a infância de Chiquinha, a biógrafa justifica por que a compositora foi importante para a história da música brasileira.
a) Qual é essa justificativa?
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b) De acordo com a biógrafa, o que Chiquinha conquistou: popularidade, dinheiro ou reconhecimento acadêmico?
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4. No texto, há dados relacionados à família de Chiquinha Gonzaga.
a) Quais são as informações a respeito dos pais da compositora?
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b) Por que essas informações são relevantes para a biografia?
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5. No trecho lido, destaca-se a infância da compositora.
a) Que informações indicam o gosto e a habilidade musical de Chiquinha?
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b) Além das informações relacionadas à música, são relatados fatos associados à formação e ao desenvolvimento da menina. Quais são eles?
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c) Por que essas informações são relevantes na biografia?
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ANOTE AÍ
      Biografia é um relato não ficcional em que o biógrafo conta uma história de vida, geralmente de uma personalidade pública. Em geral, o biografado é alguém que se destaca na sociedade por algum motivo: seu exemplo de vida, suas realizações profissionais ou artísticas. Assim, a biografia é publicada considerando que várias pessoas podem ter interesse em sua leitura.


6. Ao longo do texto, descobrimos que o pai de Chiquinha tem uma expectativa: deseja que a filha se torne uma dama da corte de d. Pedro II.
a) O que ele fez para que isso se tornasse realidade? Que acontecimentos parecem ter motivado Chiquinha a se desviar desse rumo?
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b) Que atitude a compositora toma que muda sua vida nesse momento? Quais foram as consequências?
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7. Após esses acontecimentos, há uma série de mudanças na vida da compositora.
a) Por que Chiquinha se muda da cidade do Rio de Janeiro?
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b) Por que ela retorna tempos depois à cidade natal?
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8. Ao longo do texto são apresentadas algumas datas.
a) Quando Chiquinha Gonzaga nasceu? Quando ela compôs seu grande sucesso "Ó abre alas"?
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b) Em uma biografia, qual é a importância das datas?
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9. Sobre a viagem de Chiquinha Gonzaga durante o primeiro casamento, que informação possibilita ao leitor saber em que época esse fato ocorreu?
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ANOTE AÍ
       Uma das características de textos biográficos é a indicação do tempo dos fatos relatados. Essa indicação pode ser feita de forma direta, explicitando a data, ou de forma indireta, por exemplo, relatando fatos históricos ocorridos na época dos fatos da biografia. Indicações da idade do biografado, em certos momentos do relato, sinalizam em que fase da vida a pessoa enfrentou algumas situações.



O CONTEXTO DE PRODUÇÃO

10. O texto dá ao leitor uma ideia de como era a cidade do Rio de Janeiro durante a adolescência de Chiquinha Gonzaga, no fim do século XIX.
a) O que é possível saber sobre a cidade nessa época?
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b) Considerando suas respostas anteriores, a biografia é um texto inventado ou baseado em fatos reais? Por quê?
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11. Chiquinha Gonzaga faleceu em 1935 e sua biografia foi publicada em 2001. De que modo a biógrafa pode ter obtido as informações que apresenta?
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 A LINGUAGEM DO TEXTO

12. A biografia foi escrita em que pessoa do discurso? Justifique, comprovando com um trecho retirado do texto.
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13. A biógrafa afirma que Chiquinha Gonzaga "trocou os salões pelas ruas abrindo alas para as mulheres e para a música brasileira". Qual é o sentido da expressão "abrindo alas" nesse contexto? Por que foi utilizada essa expressão?
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14. Releia esta fala da compositora: "— Pois, senhor meu marido, eu não entendo a vida sem harmonia".
a) Que expressão indica que Chiquinha participa de um diálogo?
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b) No caderno, reescreva a fala de Chiquinha como se tivesse sido contada pela biógrafa. O efeito expressivo da reescrita é igual ao da fala original?
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ANOTE AÍ
       Escritas na terceira pessoa do discurso, as biografias costumam apresentar as falas das personagens com uso de travessões para dar vivacidade ao texto e aproximar o leitor. O uso de recursos expressivos próprios da oralidade também intensifica essa aproximação com o leitor.