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sábado, 2 de novembro de 2019

IBAM PROVA E GABARITO PATY DO ALFERES 2015 PROFESSOR A WORD GABARITO NO FINAL




CONHECIMENTOS TECNICO PROFISSIONAIS
Questão 01
Para Piaget, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto após a consolidação do esquema que a suporta. Da mesma forma, a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Dos estágios abaixo, aquele que não faz parte da concepção piageitana é o:
A) pré-operatório
b) hipotético          
c) sensório-motor
d) operatório-concreto

Questão 02
O Projeto Politico-Pedagógico — PPP da escola traz consigo possibilidades de mudanças. Para Veiga (2003), as inovações que provocam mudanças são as seguintes:
a) pragmática e seletiva
b) seletiva e emancipatória
c) regulatória e emancipatória
d) regulatória e adequada

Questão 03
Para Saviani (2005), o ponto de partida do ensino é a:
a) pratica social, que é comum a
professores e alunos
b) preparação dos alunos, cuja iniciativa é do professor
c) atividade de feedback, que é de
iniciativa dos alunos
d) atividade interativa e seletiva, que a de iniciativa do professor  

Questão 04
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, as adaptações curriculares previstas nos níveis de concretização apontam a necessidade de adequar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, de forma a atender:
a) a diversidade existente no pais
b) ao grupo que se sentir prejudicado
c) aos alunos que estiverem com
problemas financeiros
d) ao grupo de alunos com necessidades


Questão 05
De acordo com o art. 3° da Lei de Diretrizes E Bases da Educação Nacional — LDB n° 9.394/96, o ensino será ministrado com base em algum princípios. Não representa um desses princípios:
a) coexistência de instituições públicas e
privadas de ensino
b) respeito a liberdade e apreço
tolerância
c) pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas
d) igualdade de condições para o decesso
e permanência na escola

Questão 06
"Educar-se não a tarefa apenas da escola; mas 6 evidente, também, que a escola deve contribuir para isso. Mais ainda: mesmo que a escola queira ficar, neutralmente, passando conteúdos preestabelecidos, ela estará participando da luta de construção das pessoas e da sociedade, só que, neste caso, reforçando a domesticação." (Gandin & Carrilho, p.19)
O centro do processo educativo, segundo as indicações dos autores, deve ser o:
a) conteúdo preestabelecido, como fazem
as escolas atuais dentro de uma concepção  tradicional
b) aluno, buscando atender aos interesses
individuais dos educandos dentro de uma concepção individual
c) professor, pois este é o detentor do conhecimento necessário ao crescimento cognitivo dos alunos dentro de uma concepção pedagógica
d) projeto politico-pedagógico construído
de forma coletiva com o objetivo de ajudar a "educar-se" dentro de uma concepção de homem e sociedade

Questão 07
Alice e professora da rede municipal de educação e possui duas matriculas no ensino fundamental no primeiro segmento, em escolas diferentes. Como Alice é docente de duas turmas do mesmo ano, economiza seu tempo construindo um único planejamento para ambas as turmas.
Pode-se dizer, com relação a atitude de Alice, que ela é:
a) correta, pois agindo desta forma sobra-
lhe mais tempo para realizar outras tarefas pedagógicas relativas as suas turmas
b) incorreta, pois, sendo as escolas
diferentes, poderão não utilizar o mesmo livro didático, e o planejamento deve ser baseado no livro didático utilizado pela turma
c) correta, pois como as turmas são do mesmo
ano e o plano se refere a lista de conteúdos a serem trabalhados, não há necessidade da elaboração de dois planejaremos
d) incorreta, pois cada escola possui uma
identidade e seu próprio PPP, que deverá ser de fato o ponto de partida para a construção de todos os tipos de planos

Questão 08
De acordo com Haydt (2011), para que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura é preciso que existam propósitos definidos e auto atividade reflexiva dos alunos. Assim, a autentica aprendizagem ocorre quando o aluno está interessado e se mostra empenhado em aprender, isto é, quando está
a) motivado
b) desenvolvido oralmente
c) entretido
d) desenvolvido psicologicamente.

 Questão 09
Planejar e analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Portanto, o planejamento e um processo mental que envolve:
a) observação, analise e atividade psicomotora
b) analise, reflexão e previsão
c) reflexão, observação e estudo de caso
d) previsão, atividade psicomotora e
estudo de caso


Questão 10
0 jogo é uma atividade física e/ou mental organizada por um sistema de regras. E uma atividade Lúdica, que se realiza de forma prazerosa. Jogar uma atividade natural do ser humano. Ao recorrer ao use de jogos, o professor está criando na sala de aula uma atmosfera de interesse que permite aos alunos participarem ativamente do processo ensino-aprendizagem da seguinte maneira:
a) brincando livremente e se divertindo
cum os colegas, a fim de conhece-los melhor
b) buscando acertar sempre, a fim de
conseguirem uma melhor pontuação nos jogos executados
c) assimilando experiências e informações e, sobretudo, incorporando atitudes e valores
d) brincando livremente, mas levando em conta as atitudes dos outros colegas para que não haia trapaça

Questão 11
A "pedagogia renovada e uma concepção que inclui várias correntes que, de uma forma ou de outra, estão ligadas ao movimento da Escola Nova ou Escola Ativa. Tais correntes, embora admitam divergências, assumem um mesmo princípio norteador de valorização do indivíduo como ser livre e social. 0 centro da atividade escolar não e o professor nem os conteúdos disciplinares, mas sim:
a) as novas tecnologias, sempre atualizadas
b) o aluno, como ser ativo e curioso
c) os recursos didáticos, modernos e
interessantes
d) as novas metodologias, com recursos audiovisuais

Questão 12
Com a degradação do sistema educacional brasileiro, pode-se dizer que a maioria das escolas tendo a ser apenas um local de trabalho individualizado e não uma organização com objetivos próprios, elaborados e manifestados pela ação coordenada de seus diversos profissionais. Para ser uma organização eficaz no cumprimento de propósitos estabelecidos em conjunto por professores, coordenadores e diretor, e para garantir a formação coerente de seus alunos ao longo da escolaridade obrigatória, e imprescindível que cada escola:
a) discuta e construa seu projeto educativo
b) adquira           materiais         tecnológicos
modernos
c) construa um relacionamento com os
vizinhos
d) realize encontros de pais de alunos
mensalmente

Questão 13
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que Ilhes permitam:
a) utilizar bens materiais atuais em suas
comunidades
b) usufruir de eventos e entretenimentos
em suas com
_unidades
c) produzir     e          restaurar         materiais
tecnológicos atualizados
d) produzir e usufruir dos bens culturais,
sociais e econômicos

Questão 14
Segundo o art. 53 da Lei n° 8.069/90 — ECA, a criança e o adolescente tem direito a educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Não representa um dos direitos que devem ser assegurados o apresentado na seguinte alternativa:
a) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola
b) direito de ser respeitado por seus educadores
c) disponibilidade de vagas no mercado de trabalho
d) acesso à escola pública e gratuita
próxima de sua residência

Questão 15
Ao apresentar alguns pareceres sobre a relação entre educação, sociedade e práxis,  educativa, Dermeval Saviani (2001) afirma que é necessário o educador superar a olhar ingênuo- da "síntese precária" da pratica docente pelo seguinte motivo:
a) aprender é a única coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende
b) educar é buscar uma compreensão histórico-critica do fazer educacional
c) ensinar é transmitir conhecimento
sobre alguma coisa a alguém
d) formar é o mesmo que treinar o aprendiz para o desempenho de destrezas


Questão 16
Quanto a avaliação da aprendizagem escolar, Luckesi (2002) afirma que ainda ha diversos equívocos teóricos exercidos na pratica educativa. Um redesenho desta pratica aposta na necessidade de o educador identifica-la como:
a) um meio de classificar os alunos em
aprovados e reprovados, colocando-os sob a suspeita de apresentação de distúrbios              e/ou dificuldade                de  aprendizagem
b)     um ato estático e conclusivo sobre  os
resultados da aprendizagem dos estudantes,             proporcionando          seu  crescimento social
c) um mecanismo para  atribuição de valores quantitativos  sobre   o desempenho           de cada aluno, propiciando          seu      crescimento educacional
d) uma prática que vai além de avaliar a aprendizagem, considerando o valor individual de cada um , propiciando o seu crescimento como individuo e como integrante da sociedade

Questão 17
Para Moacir Gadotti (1997) caberá a escola "a transformação da igualdade formal em igualdade real". Esta concepção revelada pelo autor traz ao educador uma postura critica sobre seu papel porque o leva a:
a) trabalhar o currículo formal como
expressão singular do saber e das praticas docentes
b) desenvolver uma nova postura escolar para promover ações que favoreçam a interação social e a opção por práticas heterogêneas
c) desenvolver uma pedagogia tradicional como forma        de        atender           as necessidades sociais vigentes
c) trabalhar por meta secundária a fim de
garantir o aprendizado integral dos estudantes

QUESTÃO 18
Em sua obra, Philippe Perrenoud (1999) apresenta alguns fatores que devem ser considerados para a construção de competências dos estudantes e da transposição didática que utilizada na escola. Estes argumentos partem do pressuposto de que o educador deve:
A) estabelecer,                       para         sua         práxis
educacional, um  processo padronizado do que se quer construir com os estudantes
b) considerar as condições sociais e econômicas do nosso país como elementos norteadores do processo formativo e educacional
c) identificar as necessidades          de classificar e categorizar os estudantes envolvidos no cotidiano educacional
d) saber criar situações que envolvam os estudantes para um fazer coletivo, rompendo com a cultura individualista do docente

Questão 19
Levando em conta as varias discussões e estudos sobre planejamento, Danilo Gandin (2000) afirma que a importância e a oportunidade do tema podem gerar uma reorganização da escola e do fazer docente. Este olhar se apega ao entendimento de que o planejamento é:
a) empregado apenas para se referir as atividades organizadas e improvisadas por instituições escolares
b) associado ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos com desígnios premeditados ao processo educacional
c) tratado    como   um       exercício imprescindível para   assegurar a qualidade das ações educativas
d) elaborado como um  documento técnico reservado a atender as necessidades normativas

Questão 20
Dermeval Saviani, em seu livro Escola e Democracia, propicie uma reflexão sobre as teorias da educação, classificando-as em grupos distintos. De acordo com Saviani, podemos considerar como não critica a seguinte teoria:
a) Escola Dualista
b) Pedagogia Assistida
c) Pedagogia Renovada
d) Pedagogia Sociointeracionista


Questão 21
A Filosofia da Educação tem por objetivo acompanhar a ação pedagógica do seguinte modo:
a) reflexiva e criticamente
b) critica e pedagogicamente
c) educacional e reflexivamente
d) educacional e pedagogicamente

Questão 22
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados pelo Governo Federal e publicados no ano de 1997. Eles são um:
a) documento de uso obrigatório nas
escolas
b) livro didático para ser utilizado pelo
professor em suas aulas
c) referencial para a educação em todo o país
d) estatuto com os direitos das crianças e
adolescentes

Questão 23
A oferta da educação básica universal é considerada como uma das principais prioridades para iniciar o processo de mudança social e de desenvolvimento sustentado dos países em vias de desenvolvimento, sendo por isso o objetivo do programa Educação para Todos patrocinado pela UNESCO. A educação básica, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB —9.394/96), passou a ser estruturada por etapas e modalidades de ensino, englobando:
a) creche, educação primaria e ensino fundamental
b) educação infantil, ensino fundamental e ensino médio
c) educação primaria, ensino fundamental e ensino médio)
d) educação   primaria, educação secundaria e ensino superior

Questão 24
A redação dada pela Lei n° 12.796, de 2013, ao art. 62 da LDB 9.394/96 diz que e dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir da seguinte idade, em anos:
a)  4
b)  5
c)  6
d) 7


Questão 25
De acordo com o art. 2° do Estatuto da Criança e do Adolescente, a alternativa que apresenta corretamente a idade estabelecida para crianças e a faixa etária para adolescentes, respectivamente, é:
a) 7 anos de idade incompletos - entre 7 e 15 anos
b) 10 anos de idade incompletos - entre 10 e 18 anos
c) 13 anos de idade incompletos - entre 13 e 15 anos
d) 12 anos de idade incompletos - 12 e 18 anos


Questão 28
O art. 4° inciso III da LDB 9.394/96, segundo a redação dada pela Lei n° 12.796, de 2013, nos fala que o atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superlotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, deve ser feito preferencialmente na seguinte rede de ensino:
a) pública
b) particular
c) regular
d) especial




Questão 26
Objetivos educacionais são os resultados desejados e previstos para a ação educativa. São os resultados que o educador espera alcançar com a atividade- pedagógica. Os objetivos da educação resultam da filosofia que orienta a vide dentro de uma cultura. Representam os atributos que a sociedade espera e necessita encontrar em seus membros, delineiam o perfil do homem que a sociedade espera formar. Os objetivos educacionais podem ser expressos nos seguintes
n níveis:
a) gerais e específicos
b) integrais e complementares
c) gerais e complementares
d) integrais e específicos
Questão 27
O construtivismo deve a Vygotsky a visão da
historicidade profunda do ser humano. 0 sujeito e
o seu pensamento são reflexos das múltiplas relações existentes na realidade material.
Vygotsky conceitua a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independentes de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com os companheiros mais capazes, como área ou zona de:
a) assimilação e acomodação
b) desenvolvimento proximal
c) novas ideias
d) emoções e afetividades


Questão 29
A presidente Dilma Rousseff comunicou na tarde da quarta-feira 30/09/15 ao ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que ele deixaria a pasta. Em seu lugar, voltou para a pasta da Educação:
a) Fernando Haddad
b) Jose Henrique Paim
c) Aloizio Mercadante
d) Cristovam Buarque

Questão 30
"Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder. Ideologia, eu quero uma pra viver. Ideologia, eu quero uma pra viver". 0 trecho da música Ideologia, interpretada pelo cantor brasileiro Cazuza, retrata descontentamento com algumas questões ideológicas. Podemos dizer que ideologia é:
a) a participação do povo, que tem no  voto a sua principal forma de demonstração politica
b) um conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos e pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais
c) uma condição  o de pessoa que, como membro .de um  Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vide politica
d) um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade


TEXTO 1: "in memoriam"— Um rio que passou
(Mariana Figueiras)
O rio Capibaribe inspirou muitas poesias de Joao Cabral de Melo Neto; o rio Amazonas margeia até hoje os romances de Milton Hatoum; o rio São Francisco inunda o
5 grande sertão de Guimaraes Rosa; e não seria exagero dizer que até o rio Carioca — e todo um Rio de Janeiro, vá lá — passa sob as palavras de Machado de Assis.
-           O rio Doce também. 0 chamado "Nilo
10 brasileiro" fez parte do nosso imaginário cultural na poesia, na prosa e em canções populares.
Bravo forte da maior bacia hídrica do Sudeste, com 853 quilômetros de extensão
15 que banham 29 cidades de Minas Gerais e 11 do Espirito Santo, o rio Doce foi completamente destruído pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana. Com o desastre, os rejeitos químicos da empresa inundaram seu leito, que já é considerado "morto" por autoridades ambientais do Ministério Público do. Espirito Santo e do Serviço Autônomo de Agua e Esgoto de Minas Gerais.
25          O rio Doce, tal como era, só sobrevive
nas poesias, crônicas, romances e canções populares que beberam na sua fonte. Coletados pelo GLOBO como uma homenagem póstuma ao rio, os trechos têm
30 o rio Doce como referência ou cenário — em
tons bucólicos, picarescos ou críticos.
Adaptado de 0 Globo, domingo, 15-11-2015
Questão  31
Considerando as ideias apresentadas no texto, pode-se associar ao título- "In memoriam"— Um rio que passou o sentido de:
a) desenvolvimento
b) aniquilamento
c) Resistencia
d) aceitacão  


Ao longo do texto, observa-se o use de diferentes construções em linguagem figurada.
NÃO constitui linguagem figurada a construção presente em:
A) o rio Carioca (...) passa sob as palavras de Machado de Assis (I. 6-8)
B) o rio Amazonas margeia até hoje os romances de Milton Hatoum (I. 2-4)
C) os rejeitos químicos da empresa inundaram seu leito (I. 19-20)
D) poesias, crônicas, romances e canções populares que beberam na sua fonte (I. 26-27)

Questão 33
No primeiro parágrafo, o uso do travessão justifica-se por:
a) indicar uma enumeração
b) delimitar um comentário
c) introduzir uma citação
d) destacar uma palavra

Questão 34
O processo de formação da palavra rejeito é derivada do seguinte tipo:
a) sufixal
b) imprópria
c) regressiva
d) parassintética

Questão 35
O verbo "ter" (I. 29) na terceira pessoa do plural do presente do indicativo é acentuado. Com o Acordo Ortográfico de 1990, houve supressão do acento circunflexo na terceira pessoa do plural de alguns tempos verbais. São exemplos os seguintes verbos:
a) ler e conter
b) convir e abster
c) ver e vir
d) dar e crer

TEXTO 2: "Lira ltabirana"
(Carlos Drummond de Andrade, 1984)
0 rio? E doce.
A Vale? Amarga. Ai, antes fosse
Mais leve a carga.
Entre estatais
E multinacionais, Quantos ais!
III
A divida interna. A divida externa. A divida eterna.
IV
Quantas toneladas exportamos De ferro?
Quantas lagrimas disfarçamos Sem berro?
Questão  36
0 vocábulos "aí", que aparece em dois versos do poema de Drummond (3° e 7°), é classificado, respectivamente, como:
a)interjeição - substantive
b) conjunção - numeral
c) preposição - adjetivo
d) pronome - advérbio


Questão 38
Assim como os verbos, alguns nomes pedem complementos introduzidos por preposição. No texto, o substantivo "certeza" vem acompanhado pela preposição "de". As seguintes palavras também pedem essa mesma preposição:
a) possível - impróprio
b) ansioso - entendido
c) leal - compatível
d) desejoso - fácil
Questão 39
Os pronomes "sua", "nada", "ele" são classificados, respectivamente, como:
a) possessivo, relativo e pessoal obliquo
b) demonstrativo, indefinido e pessoal reto
c) possessivo, indefinido e pessoal reto
d) demonstrativo, relativo         e          pessoal
obliquo.

Questão 40
A conjunção "pois" mantém com a frase que a antecede a seguinte relação de sentido:
a) explicação
b) conclusão
c) oposição
d) adição


TEXTO 3: "0 menino do rio Doce"
(Ziraldo, 1996)
Rio que nasce doce na gorda barriga da montanha na praia (do lado-de-cá). 0 menino tinha certeza de que havia nascido no dia em que viu o rio. Na sua memória; não havia nada antes daquele dia. 0 menino amou o rio, pois acreditou que o rio também havia nascido no dia em que ele o viu.
Questão 37
0 verbo "amar", no texto acima, esta conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No pretérito imperfeito do subjuntivo, ele apresenta a seguinte forma:
a) amaria
b) amava
c) amara
d) amasse

Professor A
1B, 2C, 3A, 4A, 5D, 6D, 7D, 8A, 9B, 10C, 11B, 12A, 13D, 14C, 15B, 16D, 17B, 18D, 19C, 20B, 21A, 22C, 23B, 24A, 25D, 26A, 27B, 28C, 29C, 30B, 31B, 32C, 33B, 34C, 35D, 36A, 37D, 38D, 39C, 40A



sexta-feira, 1 de novembro de 2019

IBAM PROVA ADVOGADO SANTOS falta a q. 5


PREFEITURA DE SANTOS

Balanço(*)

OTTO LARA RESENDE

         Por que hei de agradar o rude sofrimento e mais rude torná-lo, na desesperança? Por que proclamar a tristeza inútil diante das coisas que secretamente e melhor compreendo? Não falarei do desamparo que finamente aperta os dedos na garganta. Não citarei o sentimento peculiar aos que têm propensão para o desengano e, mais do que nunca, ao crepúsculo, sentem-se traídos e ultrajados sem motivo. Não mais me referirei a estados de alma que nada contêm além de um vazio cinzento e interminável, um abismo de sombra e de abstrato, onde a tristeza rumina o seu cadáver.
          Todos os gestos seriam inúteis. Nada salva e tudo nos perde e atraiçoa. O temor sustenta minhas interrogações e de repente me sinto só, perdidamente só e anterior a todos, como se ninguém mais houvesse. Tudo desaparece na refração das águas da memória. Vejo as imagens deformadas, mas que persistem, fantasmas íntimos. Rio e já não entendo; choro e me dilacero lentamente no tempo em que tudo está pesadamente mergulhado. Não grito porque o hábito se forma e o pudor defende. Conheço e entendo. Algumas vezes adivinho, mas não devasso. O que sabe deve calar-se para não ferir. Se digo, as palavras nada significam senão o prazer de proferi-las e achá-las bem achadas, não para que exprimam, mas simples jogo colorido que diverte. Não proporei normas, nem direi o que abomino. Deu-nos Deus a palavra para melhor silenciar. No inarticulado, me descubro um homem, com um nome, certos hábitos, fisionomia, alguns cacoetes e muitas possibilidades. Mas sobretudo vivendo por conta própria. Foi um ato irresponsável confiar-me a mim mesmo. Meu destino gira nos meus dedos. Não me pertenço e nem me encontro. O tormento da lembrança, como cãibra, paralisa os gestos e sobrepõe ao que é o que já foi. Calculadamente percorro o caminho da fatalidade, onde os abismos espreitam e aguardam a imagem quebrada, e cem vezes traída.


1. "Por que hei de agradar o rude sofrimento e mais rude torna-lo, na desesperança?"
0 trecho acima foi reescrito preservando-se o sentido original e respeitando o que preceitua a norma culta em qual alternativa?
Hei de agradar o rude sofrimento e mais rude, torna-lo, na desesperança, porquê?
Hei de agradar o rude sofrimento e mais rude, torna-lo, na desesperança, por que?
Hei de agradar o rude sofrimento e mais rude, torna-lo, na desesperança, por quê?
Hei de agradar porquê o rude sofrimento e mais rude toma-lo, na desesperança?

2. No primeiro paragrafo do texto, Otto Lara Resende:
a) reconhece que o desamparo o atingiu.
b) Propõe se a debater o sofrimento peculiar daqueles que têm propensão para o desengano.
c) admite compreender melhor a tristeza que por vezes o assombra, ao proclama-la ao mundo.
d) rejeita discussões sobre estados de alma que representem algo mais do que um "vazio cinzento e interminável

3. "Deu-nos Deus a palavra para melhor silenciar".
A transposição do trecho acima para a voz passiva resultara na forma verbal:
sendo-nos dada.
ser silenciada.
foi-nos dada.
fora silenciada.

4. Leia os períodos a seguir.
I. "Por que proclamar a tristeza inútil diante das coisas que secretamente e melhor compreendo?"
II. "Não citarei o sentimento peculiar aos que têm propensão para o desengano".
III. "Não mais me referirei a estados de alma".
IV. "Mas sobretudo vivendo por conta própria".

Analisando-se os períodos acima sob a ótica da gramatica normativa, é valido asseverar que:

A) observamos, em I, o use impróprio da conjunção explicativa, que deveria ter sido grafada com acento circunflexo na vogal "e".
B) em II ocorreu concordância verbal inadequada.
C) no item Ill, a próclise foi empregada erroneamente, no caso, melhor seria o use da ênclise.
D) em IV o adverbio deveria ter sido intercalado por virgulas, pois denota ênfase.


CALENDÁRIO EMOCIONAL


Sabe aquele relógio que há dentro do celular e dos computadores, que mesmo que o aparelho esteja desligado mantêm o horário e a agenda atualizados? Nosso inconsciente é igual. Ele tem um calendário infalível, que faz com que tenhamos sensações ou pensamentos “comemorativos” de datas que sequer sabíamos que lembrávamos.

Quando somos tomados por uma tristeza incompreensível, um desânimo fora de sentido, um choro estranho, uma brabeza despropositada, enfim, algo aparentemente fora de lugar, talvez seja o tal “calendário emocional”. Algo pode estar sendo evocado nessa data. Sem ter consciência, fazemos o luto de aniversários de morte, de separação, da saída de um emprego, da partida de um filho, de um aborto ou qualquer outro evento significativo, duro ou doído. Todas as datas estão registradas em nosso relógio interno.

Para fazer você acreditar nisso, vou contar a história, que aconteceu com uma paciente, que foi surpreendente até para mim, mesmo depois de décadas de trabalho como psicanalista. Ela acordava todos os dias às três da manhã, depois demorava para dormir. Olhar o relógio e confirmar a infalibilidade do despertador interno só piorava as coisas. A sensação era de estar sendo vítima de um complô. Havia anos que quebrávamos a cabeça tentando entender o porquê dessa persistente repetição. Sua vida mudou e isso passou. Andávamos esquecidas do enigma, quando ela se pôs a falar sobre um período muito solitário e difícil em que, a trabalho, vivera na Coréia. Foi lá que essa maldição das três da manhã começou e, nas noites insones, costumava pensar que aqui eram três horas da tarde. Dessa vez, ao contar a história lembrou que durante sua infância, o pai, que era viajante e passava a semana fora, partia sempre aos domingos às três da tarde. Na sua ausência, minha paciente ficava à mercê da mãe, cuja agressividade se expressava principalmente com ela.

 A filha sabia que a saída do pai era o começo de uma jornada semanal de gritos e castigos. Muitos anos depois, soube-se que esse homem tinha duas famílias e, mesmo sem ter consciência disso, a filha intuía que sua partida era muito mais significativa do que se fosse apenas trabalhar. O hábito de despertar às três da madrugada, sentindo-se abandonada, como ocorria naquele lugar estrangeiro de fuso horário invertido, era um reencontro com a desolação que chegava quando ele partia.

Essa história lembra a força das moções internas que governam nossa vida. Elas serão tanto mais persistentes quanto menos tivermos acesso a seu significado. Podemos combater uma insônia como essa, por exemplo, usando uma medicação ou qualquer outro recurso. Mas não custa ir um pouco mais a fundo e descobrir o sentido oculto desses acontecimentos psíquicos, aparentemente bizarros. Decifrá-los possibilita que nos maravilhemos frente à eficácia da máquina psíquica que nos move. Sua precisão pode até ser assustadora, mas a familiaridade com sua lógica maluca possibilita que certas maldições deixem de nos assombrar.




6. "... que FAZ com que tenhamos sensações ou pensamentos “comemorativos” de datas que sequer sabíamos que lembrávamos."

Se o verbo enfatizado fosse substituido pela forma verbal FAZIA, a correta articulagao entre os tempos verbais na frase seria a representada em qual alternativa?

a) ... tivemos sensacões ou pensamentos "comemorativos" de datas que nem sequer sabíamos que lembrávamos.
b) ... tivessemos sensacões ou pensamentos "comemorativos" de datas que nem sequer saberíamos que lembrávamos.
c) ... tivéramos sensacões ou pensamentos "comemorativos" de datas que nem sequer souberamos que lembrávamos.
d) ... tinhamos sensacões ou pensamentos "comemorativos" de datas que nem sequer sabíamos que lembrávamos.
.


7. "Quando somos tomados por uma tristeza incompreensível, um desânimo fora de sentido, um choro estranho, uma brabeza despropositada, enfim, algo aparentemente fora de lugar"
Sobre o termo sublinhado, assinale a alternativa correta.
a) Morfologicamente classifica-se como adverbio de modo
b) No contexto em que esta inserido, poderia ser substituido pelo adverbio finalmente, sem que houvesse prejuizo de sentido.
c) Classifica-se como adjetivo e denota finalidade.
d) Trata-se de urn adverbio que, no contexto, foi utilizado para introduzir uma ideia de sintese ou resumo.

8. A autora compara nosso calendario emocional ao relogio que ha dentro do celular e dos computadores, no seguinte sentido:
a) os dois falham e nos deixam perdidos, diariamente.
b) existe, hoje, uma ligacao quase emocional entre homem e maquina.
c) ambos guardam informacoes que podem ser evocadas em momentos posteriores.
d) nosso calendario emocional, ao contrario do relOgio dos celulares e computadores, nao é capaz de conservar informacoes remotas.


9. Analise as proposicoes abaixo.
Apos anos de terapia, a paciente mencionada no texto e a autora, sua psicanalista, conseguiram concluir que a insonia daquela estava relacionada a urn período bastante turbulento, em que vivia na Coreia e era submetida, constantemente, a agressividade fisica e verbal dos pais.
Diana Corso adverte que as emogoes internas governam nossa vida, se assim o perrnitiirrnos e, por isso mesmo, recomenda que tenhamos o minimo acesso a elas e a seu significado.
A autora também  avalia que devemos combater a insonia usando medicações especificas, caminho mais eficaz e seguro do que tentar ir a fundo nas emocoes e desvendar-lhes o sentido oculto, que alem de, muitas vezes, bizarro, pode revelar maldições que passarão a nos assombrar em definitivo.
Esta em consonância corn o texto o que se afirmou:
a) em apenas uma das proposições.
b) em apenas duas das proposições.
c) nas três proposições apresentadas.
d) em nenhuma das proposicões elencadas.

10. No trecho abaixo, propositadamente, alterou-se a grafia de alguns vocabulos, de modo que passaram a nao estar registrados de acordo corn a gramatica normativa e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
Faz alguma diferença para o comportamento das pessoas imaginar que Deus está monitorando suas ações e é capas de punir quem aje de forma contraria as regras morals? Bern, ja existe uma literatura cientifica consideravel relatando tentativas de investigar essa questão experimentalmente, e urn dos maiores estudos sobre o tema foi o mote desta reportagem recente que fiz para a edissão impressa da Folha. A resposta curta é: as pessoas parecem, de fato, ajir de um jeito um pouco mais honesto quando afirmam crer em divindades que monitoram e punem maufeitores — ao menos quando estão  lidando corn outras pessoas da mesma religião que elas.

Compilado de artigo de Reinaldo Jose Lopes - "Deus to vendo?" - jornal Folha de Sao Paulo, edicao de 15/2/15.

Para que o texto esteja em consonancia corn a norma culta da lingua, devera ser modificada a grafia de:
mais de seis vocábulos.
mais do que quatro e menos do que sete vocábulos.
menos de quatro vocábulos.
mais de sete e menos do que dez vocábulos.




ADVOGADO
1 C
2 A
3 C
4 D
5 A
6 B
7 D
8 C
9 D
10 B



quinta-feira, 31 de outubro de 2019

TEXTO NORMATIVO MARIA DA PENHA ESTRUTURA RESUMO EXERCÍCIOS BNCC89LP17


            TEXTO NORMATIVO ESTRUTURA EXERCICIOS BNCC 89LP17 




LEIA O RESUMO DEPOIS DO ÍTEM  10

 Elementos / Estrutura de Uma Lei ou Texto Legal:
1. PARTE: é a divisão maior de uma lei ou texto legal a qual se dá a orientação e a sistemática adotada em sua elaboração. Tem que ser escrita em letra maiúscula.

2. LIVRO: é a designação atribuída aos segmentos das partes que delimitam os grandes temas. Também em letras maiúsculas e em números romanos. Ex. LIVRO VI

3.TÍTULO: é a parcela de um livro, ou o elemento inicial de uma lei que não contenha partes nem livros para destacar temam relevante. Ex. Constituição. Também em letra maiúscula e números romanos.

4.CAPÍTULO: é a parcela de um título ou o elemento inicial de uma lei que não contenha partes, livros nem títulos, para abordar tema específico, também em letra maiúscula e em números romanos.

5. SEÇÃO: é a porção de um capítulo a ele subordinado que detalha o assunto tratado no capítulo, pode ser dividida em subseção, escrita em negrito e em números romanos.

6. ARTIGO: é a divisão fundamental da lei onde se encontra expresso um princípio ou uma norma jurídica que deve ser seguido ou respeitado na hipótese por ele regrada. Obs.1: como elemento fundamental da lei, não pode existir lei sem artigo, porque o Brasil adota o artigo como elemento principal de suas leis. Obs.2: indicado pela abreviatura Art. Obs.3: Os primeiros 9 artigos de uma lei são escritos em números ordinais (1° a 9°), a partir deste, todos os demais são expressos por números cardinais (10,11,13....), por questões de mudanças (prevenção) e dificuldade de expressão. Obs. 4: Na hipótese de ter de complementar um artigo de lei após a sua edição, o complemento terá o mesmo número do artigo acrescido de uma letra maiúscula em ordem alfabética. Obs. 5: não é admitida a renumeração dos artigos de uma lei.

7. PARÁGRAFO: é o desdobramento de um artigo de lei utilizado para explicitar o princípio ou norma jurídica nele contido. Obs.1: quando o artigo tiver um só parágrafo, ele será expresso como sendo único, por extenso em letra minúscula, com exceção da primeira é claro. Quando o artigo tiver 2 ou mais parágrafos, eles serão expressos pelo sinal gráfico do parágrafo, acrescidos do ordinal correspondente até o 9° e do cardinal correspondente após este.

8. INCISO: é a divisão de um artigo ou de um parágrafo para melhor esclarecer o assunto, deve ser expresso em números romanos. Art. 5° C.F. 78 incisos.

9. ALÍNEA: é a subdivisão do artigo, do parágrafo ou do inciso, para detalhar o assunto. Também é denominado de letra. Deve ser expresso em letra minúscula e em ordem alfabética.

10.ÍTEM: é a divisão da alínea para melhor detalhamento do assunto. Deve ser expresso em algarismo arábico (1,2,3...).
     

PARTE PRELIMINAR.

1. EPIGRAFE: indica o tipo de composição ( lei, emenda constitucional , etc.) o número que ela recebe e a data em que foi sancionada.

2. EMENTA OU RUBRICA; apresenta, de forma resumida e clara, o conteúdo da lei.

3. PREÂMBULO: indica a autoridade, o órgão ou a instituição que reconhece essa lei, ou seja, que a decreta e a autoridade que a sanciona.

PARTE NORMATIVA:

CAPÍTULO, SEÇÃO E SUBSEÇÃO

1. O ARTIGO:  é a subseção básica da lei é indicado pela abreviação Art. Seguida de numeral ordinal até o 9º e cardinal do 10 em diante.

PARÁGRAFO: desdobramento da norma do artigo, complementando-a ou apontando uma exceção. É indicado pelo símbolo §

INCISO: desdobramento do artigo ou do parágrafo, indicado por algarismo romano.

ALÍNEA: desdobramento do inciso, alínea ou parágrafo, indicado por letra.

ITEM: desdobramento da alínea, indicado por numeral cardinal.




LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014.

                      Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


1. A lei 12.965 aborda qual assunto?
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2. Quem decretou essa lei?
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3. Quem aprovou a lei?
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                      LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

                      Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


4. A lei 8.069 fala sobre o que?
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5. Quem decretou essa lei?
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6. Quem aprovou a lei?
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LEI MARIA DA PENHA


Lei Maria da Penha - como ficou conhecida a Lei nº 11.340 /2006 - recebeu este nome em homenagem à cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Foi a história desta Maria que mudou as leis de proteção às mulheres em todo o país. A biofarmacêutica foi agredida pelo marido durante seis anos. Em 1983, ele tentou assassiná-la duas vezes: na primeira, com um tiro, quando ela ficou paraplégica; e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Somente depois de ficar presa à cadeira de rodas, ela foi lutar por seus direitos. Então lutou por 19 anos e meio até que o país tivesse uma lei que protegesse as mulheres contra as agressões domésticas. Em 7 de agosto de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Maria da Penha , criada com o objetivo de
punir com mais rigor os agressores contra a mulher no âmbito doméstico e familiar. 


Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
7. As leis nascem das necessidades sociais, por que foi criada a Lei Maria da Penha?
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8. Essa Lei se destina a proteger quem?
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9. Na sua opinião o que a sociedade precisa fazer para que a Lei Maria da Penha funcione?
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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

TEXTO NORMATIVO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL EXERCÍCIOS BNCC89LP17


TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Parágrafo único.  Para efeito deste Estatuto, considera-se:
I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;
II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;
III - desigualdade de gênero e raça: assimetria existente no âmbito da sociedade que acentua a distância social entre mulheres negras e os demais segmentos sociais;
IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas, conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou que adotam auto definição análoga;
V - políticas públicas: as ações, iniciativas e programas adotados pelo Estado no cumprimento de suas atribuições institucionais;
VI - ações afirmativas: os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.
Art. 2o  É dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.
Art. 3o  Além das normas constitucionais relativas aos princípios fundamentais, aos direitos e garantias fundamentais e aos direitos sociais, econômicos e culturais, o Estatuto da Igualdade Racial adota como diretriz político-jurídica a inclusão das vítimas de desigualdade étnico-racial, a valorização da igualdade étnica e o fortalecimento da identidade nacional brasileira.
1. Leia as disposições preliminares e responda com suas próprias palavras:
a) O que é discriminação racial?
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b) O que é Desigualdade Racial?
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2. Um texto normativo trata de normas para toda população, retire do texto um fragmento que comprove que TODOS somo responsáveis por garantir a Igualdade Racial.
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3. Na estrutura do texto normativo há título, capítulos, artigos, alíneas, parágrafos, como estão escritos no texto os itens abaixo?:
a) título:..................................................................................................................
b) artigo:................................................................................................................
c) alínea:................................................................................................................

4. Todas as alternativas abaixo definem a palavra estatuto, exceto:
a) conjunto de leis 
b) conjunto de normas
c) conjunto de números
d) conjunto de regras

5. São exemplos de textos normativos assim como os estatutos, exceto:
a) Estatuto do Idoso;
b) Estatuto do Desarmamento;
c) Regimento Escolar
d) regimento de Cavalaria






TEXTO NORMATIVO REGIMENTO ESCOLAR EXERCÍCIOS BNCC89LP17

TEXTO NORMATIVO REGIMENTO ESCOLAR ATIVIDADE.
Fonte; http://sistemas.macae.rj.gov.br:84/regimentoescolar/doc/REGIMENTO%20ESCOLAR%20-%20MACA%C3%89%20-%202010.pdf ( PESQUISE NA WEB SE O SEU MUNICÍPIO POSSUE REGIMENTO ESCOLAR PARA BAIXAR)

CAPÍTULO III
DO CORPO DISCENTE

Art. 32. O Corpo Discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados na Rede Municipal de Ensino de Macaé.
Parágrafo único. Todo o processo ensino-aprendizagem é desenvolvido em função do aluno.
Art. 33. São direitos do aluno:
a) ser respeitado na sua dignidade como pessoa humana, independente de sua convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social, etnia, sexo e nacionalidade;
b) aqueles fixados na Constituição Federal, na Lei Orgânica do Município, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente;
c) receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar bem suas atividades, sendo valorizado em sua individualidade;
d) usufruir todos os benefícios de caráter educacional, educativo e social que a Unidade Escolar proporciona aos alunos da turma, incluindo-se aí a correção e a avaliação de seus trabalhos, tarefas, testes e provas;
e) ter garantidos estudos de aceleração de aprendizagem e progressão parcial, além de receber tratamento educacional especializado, quando necessário;
f) receber atendimento em regime de exercícios domiciliares e/ou hospitalares com acompanhamento da Unidade Escolar, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar por motivo de enfermidade ou gestação;
g) ter reposição efetiva dos dias letivos e das aulas, de forma a garantir o cumprimento da legislação em vigor;
h) solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando menor, revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do
mesmo;
i) ser eleito representante de turma e representá-la nas reuniões de Conselho de Classe.


Art. 34. São deveres do aluno:
a) conhecer e cumprir as disposições deste Regimento Escolar no que lhe couber;
b) respeitar a autoridade da Direção, dos Professores e demais funcionários da Unidade Escolar;
c) ser pontual, assíduo, aplicado nos trabalhos escolares e participante das demais atividades;
d) aplicar-se com diligência ao estudo, para melhor aproveitamento das oportunidades de ensino e de aprendizagem;
e) apresentar-se para as aulas trajando uniforme com o máximo de asseio e dignidade, na própria pessoa e no traje;
f) zelar pela limpeza e conservação do ambiente escolar, das instalações, dos
equipamentos e dos materiais existentes na Unidade Escolar;
g) abster-se de praticar ou induzir à prática de atos que atentem contra pessoas e/ou o patrimônio da Unidade Escolar;
h) responsabilizar-se em caso de dano causado ao patrimônio da Unidade Escolar, se maior de idade, ou pelo seu responsável legal, quando menor;
i) comparecer às comemorações cívicas e solenidades escolares, previstas no
Calendário Escolar;
j) imbuir-se de espírito de estudo, criatividade e pesquisa, concorrendo para a criação de um ambiente favorável à aprendizagem;
k) conservar o material escolar sempre em perfeita ordem e devidamente cuidado;
l) comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;
m) apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando menor, para entrada e saída em horário diferente do estabelecido pela Unidade Escolar;
n) responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os
pertencentes à Biblioteca Escolar ou à Sala de Leitura;
o) responsabilizar-se pelo cumprimento de programas de estudos e/ou de progressão parcial.

Art. 35. É vedado ao aluno:
a) tomar atitudes que venham prejudicar o processo pedagógico e o andamento das atividades escolares;
b) ocupar-se, durante as aulas, com atividades não compatíveis com o processo ensino aprendizagem;
c) portar objetos ou substâncias que representem perigo para a sua saúde, segurança e integridade física ou de outrem;
d) utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam vinculados ao processo ensino-aprendizagem;
e) ausentar-se da Unidade Escolar durante as atividades escolares, sem prévia
autorização da Direção;
f) entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo Professor;
g) promover, na Unidade Escolar, qualquer tipo de campanha ou atividade, sem prévia autorização da Direção;
h) discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente
colegas, professores e demais funcionários da Unidade Escolar;
i) promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia autorização da Direção.

Art. 36. O aluno, pela inobservância nas normas contidas neste Regimento Escolar, e conforme a gravidade e/ou a reincidência das faltas está sujeito às seguintes sanções:
a) orientação disciplinar com ações pedagógicas dos Professores, Equipe Pedagógica e Direção;
b) registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno em livro próprio;
c) comunicado por escrito aos pais e/ou responsáveis para ciência, assinatura e
devolução a Unidade Escolar para arquivo;
d) convocação dos pais ou responsáveis, quando menor, com registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;
e) encaminhamento ao Conselho Tutelar, quando menor, para a tomada de providências cabíveis, quando esgotadas as possibilidades no âmbito da Unidade Escolar e na hipótese de a escola não conseguir despertar no aluno o espírito da necessária cooperação para a boa disciplina escolar;
f) transferência por comprovada inadaptação ao regime da Unidade Escolar, quando o ato for aconselhável para a melhoria do desenvolvimento do aluno, da garantia da

1. Escolha cinco DIREITOS presentes no regulamento escolar e que realmente são uma realidade na sua escola.
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2. Escolha cinco DEVERES presentes no regulamento escolar e que realmente são uma realidade na sua escola.
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3. Quais sanções são mais comumente aplicadas em seu colégio?
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TEXTOS NORMATIVOS TEORIA: REGULAMENTO BNCC89LP17


Textos normativos

FONTE:  https://www1.educacao.pe.gov.br › cpar › ProfessorAutor › Gêneros

Texto normativo é aquele que integra um conjunto de regras, normas e preceitos.

Destina-se a reger o funcionamento de um grupo ou de uma determinada atividade.

Normativo = que estabelece regras ou normas .

Ø  Textos normativos, quando interpretados, geram normas, mas, antes disso, são apenas limites de possibilidade para normas.
Ø   Um texto normativo é uma peça escrita à qual se atribui autoridade de ser o limite textual da atribuição de sentido possível para o intérprete.

Exemplo de texto normativo :

                  REGULAMENTO

Definição

Regulamento é um texto normativo que engloba um conjunto de regras, normas e preceitos, destinado a regular o funcionamento de um grupo ou de uma determinada atividade.

Tipos de regulamento :

Existem dois grandes tipos de regulamento:

- Os gerais – que regulam a vida e a atividade associativa ou das instituições (o regulamento interno regula a atividade de uma escola, por exemplo);

Os parciais – que regem setores particulares (como o regulamento da merenda da escola, por exemplo)

Estrutura do regulamento  :

A estrutura de um regulamento pode ser mais ou menos elaborada, de acordo com o tipo de regulamento e dos objetivos visados.
 Enquanto um regulamento geral será constituído por preâmbulo, normas gerais, competências, direitos, deveres, sanções e disposições finais, um regulamento parcial englobará, na maior parte das vezes, apenas um conjunto de disposições a cumprir.

Características do discurso:

O regulamento apresenta características específicas que o distinguem de outro tipo de textos:
  • recorre a um registo de língua corrente e à linguagem denotativa para que seja facilmente entendido por todos, sem originar ambiguidades ou dúvidas;
  • privilegia, predominantemente, a utilização de verbos nos modos indicativo, conjuntivo(presente / futuro) e infinitivo;
  • usa a terceira pessoa;
  • predominam as frases de tipo declarativo;
  • verifica-se a presença de substantivos abstratos (relativos a atitudes e comportamentos). A adjetivação é escassa;
  • os regulamentos gerais contêm títulos e subtítulos para separar cada núcleo informativo;
  • recurso ao uso de numerais ordinais e cardinais.

Procedimentos :

Na elaboração de um regulamento devem respeitar-se os seguintes procedimentos:
Ø  para que as regras sejam coerentes e facilmente aceitas devem ser discutidas e aprovadas por todos os membros do grupo (ou pelos seus representantes);
Ø  integrar os direitos e deveres dos vários membros;
prever o maior número de situações que possam ocorrer, para que não se torne demasiado omisso;
Ø  as regras são redigidas com clareza e objetividade, evitando ambiguidades, duplos sentidos, variações de pessoa, tempo e modo verbal que possam suscitar dúvidas no seu leitor e comprometer a correta interpretação das regras;
Ø  cada regra será formulada por parágrafo, contendo uma ideia distinta; as regras são organizadas do geral para o particular;
a apresentação gráfica é muito importante. Recorra à enumeração dos parágrafos, para facilitar a consulta, e à utilização de espaços em branco para dividir a informação.