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quarta-feira, 23 de abril de 2025

TEORIA DA ESPIRAL DO SILÊNCIO

TEORIA DA   ESPIRAL DO SILÊNCIO
FONTE: https://olavete.com.br/espiral-silencio/
           Espiral do Silêncio é um fenômeno social em que indivíduos deixam de expressar suas opiniões por medo de rejeição ou represálias. Isso cria uma falsa percepção de consenso. A sociedade exerce um controle sutil, porém poderoso, sobre o que pode ou não ser dito.
        Em sociedades onde o debate deveria ser livre, o medo da exclusão pode ser tão eficaz quanto a censura. Quando certas ideias são marginalizadas, a autocensura se instala, e aqueles que discordam preferem o silêncio à possibilidade de represálias. Assim, a opinião pública não reflete as crenças da maioria, mas sim o discurso promovido por aqueles que dominam a narrativa.
          Os Mecanismos da Espiral do Silêncio
          1. Percepção da opinião dominante
          As pessoas observam o ambiente e tentam identificar qual opinião é mais aceita socialmente. Essa percepção não é baseada apenas em interações diretas, mas é fortemente influenciada pela mídia, redes sociais e discursos institucionais.
            2. Medo do isolamento
          Após perceber que sua visão de mundo pode ser impopular, o indivíduo se cala. Esse medo de rejeição pode ocorrer em diferentes contextos:
  • Social – Ser rotulado negativamente pelas pessoas.
  • Profissional – Sofrer represálias no ambiente de trabalho.
  • Digital – Ser “cancelado” em redes sociais.
          3. Silenciamento progressivo
          À medida que menos pessoas manifestam opiniões contrárias, a ideia dominante parece ainda mais universal. Esse efeito psicológico faz com que outros indivíduos também escolham o silêncio, reforçando a espiral.
          4. Criação de uma falsa unanimidade
          Quando as vozes contrárias desaparecem do debate público, cria-se a ilusão de que toda a sociedade compartilha da mesma visão.
          A Espiral do Silêncio não apenas distorce a percepção da opinião pública, mas também influencia o curso da história. O domínio artificial de certas narrativas pode determinar quais ideias serão aceitas e quais serão suprimidas.
          O Papel da Mídia na Criação da Espiral do Silêncio
          A mídia exerce um papel central na formação da opinião pública e, consequentemente, no fortalecimento da Espiral do Silêncio. Jornais, rádio e televisão moldam a forma como as pessoas recebem informações e também o que elas acreditam ser socialmente aceitável. Com o avanço das redes sociais e das grandes plataformas digitais, esse controle se tornou ainda mais intenso, permitindo que determinadas narrativas sejam amplificadas enquanto outras são excluídas do debate público.
          A influência da mídia não se limita à disseminação de fatos. Ela seleciona quais temas serão abordados, como serão enquadrados e quais pontos de vista receberão legitimidade. Quando a grande imprensa define um assunto como prioritário e adota uma visão, as pessoas passam a acreditar que essa é a posição da maioria, o que inibe a manifestação de opiniões contrárias.
         Como a Mídia Reforça a Espiral do Silêncio?
         O domínio da mídia sobre a opinião pública ocorre por meio de diferentes mecanismos:
          Seleção de Assuntos e Enquadramento Narrativo
          A mídia não apenas informa, mas determina o que será debatido e como os fatos serão interpretados. Esse fenômeno, conhecido como agenda setting faz com que certos temas sejam amplamente discutidos enquanto outros são ignorados.
·         Agenda setting - Escolha do que é noticiado – Assuntos alinhados à visão dominante recebem cobertura extensa, enquanto temas que desafiam essa visão são omitidos ou minimizados.
·         Enquadramento narrativo - Manipulação da narrativa – Um mesmo fato pode ser apresentado de diferentes formas, dependendo da intenção editorial. Eventos idênticos podem ser descritos como “protestos legítimos” ou “atos de vandalismo”, conforme a conveniência da narrativa promovida.
Responda:
O que é a ESPIRAL DO SILÊNCIO?
É um fenômeno social em que indivíduos deixam de expressar suas opiniões por medo de rejeição ou represálias.
2. O que influencia a PERCEPÇÃO DA OPINIÃO DOMINANTE?
Mídia, redes sociais e discursos institucionais.
3. O que pode acontecer com quem manifesta uma opinião impopular no meio DIGITAL?
Ser “cancelado” em redes sociais.
 4. O que é a FALSA UNANIMIDADE?
A ilusão de que toda a sociedade compartilha da mesma visão.
5. O que é AGENDA SETTING?
Escolha do que é noticiado – Assuntos alinhados à visão dominante recebem cobertura extensa, enquanto temas que desafiam essa visão são omitidos ou minimizados.
6. Explique o ENQUADRAMENTO NARRATIVO.
Um mesmo fato pode ser apresentado de diferentes formas, dependendo da intenção editorial.
 7. Você já deixou de defender um ponto de vista por ser contra o pensamento da maioria? Se sim , qual era o assunto?
_________________________________________________________________________________________
 8. Você discordaria de um discurso institucional (igreja, escola, empresa) Por quê?
_________________________________________________________________________________________
 9. Você prefere dizer a verdade e arriscar perder um amigo ou ficar calado? Por quê?
__________________________________________________________________________________________
10. Sobre qual desses temas você ficaria calado?
a) política
b) aparência
c) religião
d) escolha sexual
e) amigo sendo traído
f) nenhum
g) outro:_____________________________________________________________________________

quinta-feira, 10 de abril de 2025

IFF 01 FINALIDADE DO TEXTO

 

ALUNO__________________________________________TURMA________DATA_______

LEIA OS TEXTOS ABAIXO E RESPONDA AS QUESTÕES:

05/05/2024

MARCELA,

Vou levas as crianças para um passeio no museu. Voltaremos no final da tarde, não se preocupe em preparar lanche para nós.

Um abraço.

                                                    Mamãe.

 1. Esse texto é

a) uma carta

b) um bilhete

c) encíclica

d) verbete

e) um editorial

 

2. A finalidade desse texto é

A) dar uma notícia.

B) deixar um recado.

C) fazer um convite.

D) vender um produto.

E) defender uma tese

 

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O leão e o ratinho

 

     Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.

     – Segue em paz, ratinho; não tenhas medo de teu rei.

     Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, bateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.

Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.

     – Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas.   E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxavam, pode o leão deslindar-se e fugir.

     Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.

 

3. Esse texto é

a) um conto __________________________

b) uma lenda _________________________

c) uma fábula _________________________

d) um mito ___________________________

e) uma crônica _______________________

 

 

 

4. A finalidade desse texto é

A) analisar o comportamento dos animais.

B) apresentar um ensinamento moral.

C) descrever as características dos animais.

D) mostrar um traço da personalidade do leão.

E) informar um fato ocorrido

 

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Palavras ao vento

 

Ando por aí querendo te encontrar

Em cada esquina paro em cada olhar

Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva

Minha dádiva

Quero poder jurar que essa paixão jamais será

 

Palavras apenas

Palavras pequenas

Palavras

 

Marisa Monte / Moraes Moreira

 

5. Esse texto tem a finalidade de:

A) defender um ponto de vista.

B) informar.

C) emocionar.

D) anunciar um produto.

E) fazer uma reflexão sobre o cotidiano

 

 

Meio ambiente e a Convenção do Clima

 

Toda vez que se fala da Convenção do Clima na imprensa, fala-se também em desastres do meio ambiente. Efeito estufa, gás carbônico em excesso na atmosfera, são sinônimos de desastre. Desastres naturais climáticos, principalmente enchentes, que causam enorme destruição são o transtorno visível mais direto que se usa como ameaça para tentar convencer aqueles que não querem passar a adotar processos energéticos mais limpos (e mais caros). O que há de verdade nisto tudo? Afinal, aquecimentos e resfriamentos do planeta não são novidades. Quem não ouviu falar das eras glaciais, por exemplo? Por que agora deveria ser diferente?

A resposta é que as mudanças passadas foram naturais, e agora, o efeito é artificial, causado pelo homem, e o resultado de modificar o efeito estufa, de contribuir artificialmente para um aquecimento do planeta, pode trazer resultados que são uma grande incógnita. Não se sabe ao certo o que pode acontecer. Os estudos ainda não são totalmente unânimes em prever os resultados. Mas uma coisa é certa. Vai ser um processo destrutivo que pode trazer enormes prejuízos para todos.

Reduzir o efeito estufa é possível, mas passa a ser um problema econômico. Adotar processos de geração de energia mais limpos, e sem emissão de gás carbônico, custa caro, e poderá afetar a economia dos países, principalmente aqueles que precisam investir mais porque poluem mais. O Congresso Americano nomeou uma comissão para estudar o assunto. [...]

Disponível em: http://www.dge.inpe.br/ozonio/kirchhoff /html/artigo11.html>. Acesso em: 7 jun. 2011. Fragmento. 

 

6. Esse texto é um exemplo de

A) artigo de opinião.

B) carta de leitor.

C) notícia.

D) relato.

E) crônica

 

7. A finalidade desse texto é

a) defender uma ideia

b) informar um fato

c) vender um produto

d) transmitir um ensinamento

e) refletir sobre um fato do dia a dia

 

 

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DOIS VELHINHOS - DALTON TREVISAN - Dalton Trevisan

 

        Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos em um quarto de asilo.

        Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.

        Junto à porta, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia.

        Deslumbrado, anunciava o primeiro:

        — Um cachorro ergue a perninha no poste.

        Mais tarde:

        — Uma menina de vestido branco pulando corda.

        Ou ainda:

        — Agora é um enterro de luxo.

        Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto.

        O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

        Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.

       Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.

 

8. Esse texto é

a) uma notícia

b) uma reportagem

c) um artigo de opinião

d) um conto

e) uma crônica

 

9. A finalidade desse texto é

a) contar uma história

b) refletir sobre algo cotidiano

c) informar sobre um fato acontecido

d) defender um posicionamento

e) defender a opinião de um veículo de comunicação.

 

10. Pesquise:

Qual a finalidade do gênero textual

a) fábula

____________________________________

b) conto

____________________________________

c) noticia

____________________________________

d) artigo de opinião

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____________________________________

e) editorial

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f) crônica

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g) canção

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h) tirinha

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i) charge

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CONTO SOBRE A HIPOCRISIA - O AMIGO INFIEL

 O AMIGO INFIEL - ATIVIDADES NO FINAL DO TEXTO


 CONTO SOBRE A HIPOCRÍSIA: O AMIGO INFIEL

Sequência didática.         

 1. Entregar as folhas com as perguntas.

 2. Passar o vídeo.

 3. Responder às questões.

 4. Repetir o vídeo, pois não se lembrarão dos detalhes.

 5. Correção e comentários.

          Era uma vez um jovem honesto e trabalhador. Chamava-se Hans. Morava sozinho em uma pequena casa. Passava o dia inteiro cuidando do seu jardim. Por toda a região não havia jardim tão bonito quanto o seu. Encontravam-se aí as mais variadas espécies de flores que cresciam ao lado das mais lindas rosas.

          O pequeno Hans tinha muitos amigos, mas o seu maior amigo, o amigo de coração era Hugo, o rico moleiro. Realmente, Hugo era tão amigo de Hans que jamais visitava o seu jardim sem inclinar-se sobre os pés de cravo para admirá-los de perto, ou sem colher um bom punhado de flores que levava para casa.

          — Os amigos verdadeiros repartem tudo entre si — costumava dizer o rico moleiro. O pequeno Hans concordava com a cabeça e sorria, sentindo-se muito orgulhoso por ter um amigo com tão nobres ideias.

          Às vezes, porém, os vizinhos achavam estranho que o rico moleiro nunca concedesse coisa alguma ao pequeno Hans. Conquanto possuísse cem sacos de farinha armazenados em seu estabelecimento comercial, seis vacas leiteiras e uma boa criação de galinhas, jamais compensava o pequeno Hans pelas flores que colhia de seu lindo jardim. O jovem, no entanto, jamais se preocupava com isso.

          Nada o encantava tanto quanto ouvir as belas coisas que o moleiro costumava dizer sobre a solidariedade dos verdadeiros amigos.

        Assim o pequeno Hans cultivava o seu jardim. Sentia-se muito feliz na primavera, no verão e no outono; mas, quando chegava o inverno, e ele não tinha flores para levar ao mercado, chegava a sofrer de frio e fome. Muitas vezes dormia sem nada ter comido durante o dia.

         Além disso, no inverno, sentia-se muito só, porque o rico moleiro jamais o visitava durante essa estação.

          — Não convém visitar o pequeno Hans enquanto o inverno durar — dizia, às vezes, o rico Moleiro à sua mulher. — Quando uma pessoa está em apuros, não devemos atormentá-la com visitas. Essa é a minha opinião, e estou certo de que tenho razão. Por isso, esperarei a primavera e, então, tornarei a visitar o meu amigo. Poderá dar-me um cesto de flores e isto o alegrará muito.

          — És realmente muito bom, querido — afirmava sua mulher, sentada em um cômodo divã perto de um bom fogo de lenha. — Gosto imensamente de te ouvir falar sobre a amizade. Estou certa de que o padre da comarca não diria sobre ela tão belas coisas como tu.

          — E não poderia convidar o pequeno Hans a vir à nossa casa? — perguntava o filho do moleiro. Se o pobre homem está em dificuldade, dar-lhe-ei metade do que é meu, e, assim, já não sofrerá fome.

          — Que tolo você me saiu! — exclamou o moleiro. — Na verdade, não sei para que serve mandar-te para a escola. Parece que não aprendes nada. Se o pequeno Hans viesse aqui, e visse o nosso bom fogo, e comesse da nossa excelente comida, e tomasse do nosso ótimo vinho tinto, poderia sentir inveja. E a inveja é uma coisa terrível capaz de corromper o melhor coração. Realmente, eu não poderia consentir em que o caráter de meu grande amigo se prejudicasse. Estarei sempre atento para que o pequeno Hans não se desvie do bom caminho. Além disso, se ele viesse aqui, poderia pedir-me um pouco de farinha, e eu não lhe poderia dar. A farinha é uma coisa e a amizade é outra; não devem confundir-se, portanto.

          — Quão inteligente és, querido! Como falas bem! — disse a mulher do moleiro, servindo-lhe um grande copo de cerveja. — Sinto-me tão bem quando falas como quando estou na igreja.

          — Muitos sabem agir — replicou o moleiro. — Poucos, porém, sabem falar com elegância e aprumo, o que prova que falar bem é não só mais difícil do que agir, como mais bonito.

E fixou tão severo olhar no filho que este sentiu vergonha de si mesmo, baixando a cabeça e chorando baixinho.

          Logo que passou o rigor do inverno e os botões começaram a abrir-se em rosas, o moleiro disse à sua mulher que já era tempo de visitar o pequenos Hans.

          — Ah, que bom coração tens! — exclamou a mulher. — Estás sempre pensando nos outros. Não te esqueças de levar o cesto grande para trazeres as flores.

          O moleiro, então, desceu à colina com a cesta no braço.

          — Bom dia, Hans — disse o moleiro.

          — Bom dia — respondeu Hans, todo sorridente e feliz.

          — Como passaste o Inverno?

           — Bem, bem — respondeu, prontamente, o jardineiro. — Muito obrigado pelo seu interesse. Houve alguns momentos duros, mas, agora, chegou a primavera e sinto-me quase feliz... — Além disso, as flores estão muito bonitas.

          — Em casa, falamos muito a teu respeito, Hans — disse-lhe o moleiro. — Pensávamos no que seria de ti, em pleno inverno.

          — Quanta amabilidade! — exclamou Hans. — Pensei que me tivésseis esquecido.

           — Hans! Francamente... Como podes falar dessa maneira? — disse o moleiro. — Na verdadeira amizade não há esquecimento. É isso que há de mais admirável. Temo, porém, que não compreendas a poesia da amizade... Mas, voltando às flores, que belas estão!

          — Sim, estão muito bonitas — respondeu Hans. — Vou levá-las ao mercado, onde as venderei à filha do burgomestre e, com esse dinheiro, comprarei outra vez o meu carrinho de mão.

          — Queres dizer que o vendeste, então? Foi uma tolice.

          — Certamente. Mas o fato é que me vi obrigado a fazê-lo. O inverno foi muito rigoroso... e eu fiquei sem dinheiro para comprar pão. Vendi, primeiramente, os botões de prata de meu traje dos domingos; depois, me desfiz da corrente de prata que recebi do vovô e, em seguida, vendi a minha flauta. Por último, vendi o meu carrinho. Agora, porém, vou resgatar tudo.

          — Hans — disse o moleiro — Vou te dar o meu carrinho de mão. Não está em muito bom estado. Um dos lados está precisando de reparo, mas, apesar disso, te darei. Sei que é muita generosidade de minha parte e que a muita gente isso parecerá uma loucura, mas não sou como os outros. A generosidade é a essência da amizade e, além disso, comprei um carrinho novo. Portanto, podes ficar tranquilo... Darei o meu carrinho a você.

         — Obrigado, és muito generoso — disse o pequeno Hans. — Posso consertá-lo muito bem porque tenho aqui uma tábua.

         — Uma tábua! — exclamou o moleiro. — Muito bem! Isso é juntamente o que necessito para o teto do meu estábulo. Há uma fenda que é preciso tapar. Muito bem, eis uma bela oportunidade de me prestares um serviço. Realmente, uma boa ação é sempre bem recompensada. Dei o meu carrinho a você, agora, Você me dá a tábua. É claro que o carrinho vale muito mais que a tábua, mas a amizade sincera não olha essas coisas.

        — Pois não — replicou, solícito, o pequeno Hans.

        Foi correndo ao outro jardim e trouxe uma tábua.

         — Não é muito grande — disse o moleiro, examinando-a. — Creio que só dará para o reparo do teto do estábulo. Não sobrará madeira para consertares o carrinho, mas, é claro que a culpa não é minha... E, agora, que te dei o meu carrinho, penso que me poderás dar em troca umas flores. Aqui tens o cesto; procura enchê-lo quase por completo.

        — Quase por completo?! — perguntou, aflito, o pequeno, vendo que o cesto era muito grande e, se o jardineiro o enchesse, não teria mais flores para levar ao mercado.

        — Francamente! — exclamou o moleiro. — Uma vez que te dou o meu carrinho, não julguei que fosse muito pedir-te algumas flores. Talvez eu esteja equivocado, mas acreditava que a amizade, a verdadeira amizade, estava isenta de toda classe de egoísmo.

        — Meu bom amigo, meu maior amigo — protestou o pequeno Hans —, todas as flores do meu jardim estão à tua disposição.

E correu a colher os cravos perfumosos e encher a grande cesta do moleiro das mais lindas flores de seu jardim.

         — Adeus, Hans — disse o moleiro, subindo novamente a colina com a sua tábua ao ombro e a cesta cheia de flores ao braço.

         — Adeus — respondeu o pequeno Hans.

        E pôs-se a cavar alegremente: estava tão contente de possuir um carrinho de mão!

        Na manhã seguinte, quando novamente estava cultivando o seu jardim, ouviu a voz do moleiro que o chamava da estrada. Trazia ao ombro um grande saco de farinha.

        — Hans — disse o moleiro —, queres levar-me este saco de farinha ao mercado?

         — Oh, é pena — disse Hans —, mas estou hoje muitíssimo ocupado. Tenho de regar ainda todo o jardim, de podar muitas roseiras, enfim, de fazer ainda quase todo o serviço.

         — Francamente! — exclamou o moleiro. — Acreditava que, em consideração a te haver dado o meu carrinho, não te negarias a fazer-me um favor.

        — Oh, sim! Eu não me nego! — protestou o pequeno Hans. — Jamais deixarei de agir como um verdadeiro amigo.

        E correu a buscar o seu gorro, partindo, em seguida, com o grande saco ao ombro.

        Era um dia de calor e a estrada estava muito poeirenta. Antes de alcançar o posto que marcava a sexta milha, Hans já estava tão cansado que teve de sentar-se para poder continuar depois. Chegou ao mercado, vendeu toda a farinha e voltou quase contido a casa, porque temia encontrar-se com algum salteador, se demorasse pelo caminho.

        — Que trabalho árduo! — disse consigo mesmo ao deitar-se, à noite. — Mas estou contente por não me haver negado, porque o moleiro é o meu melhor amigo e, ademais, vai dar-me o seu carrinho.

        Na manhã seguinte, muito cedo, o moleiro chegou para receber o dinheiro do saco de farinha, mas o pequeno Hans estava tão fatigado que ainda não havia deixado a cama.

        — Palavra! — exclamou o moleiro. — És muito preguiçoso. Quando me lembro de que te dei o meu carrinho, acho que devias trabalhar com mais ardor.

        — Sinto muito — respondeu o pequeno Hans. — Eu estava tão fatigado que pensei que me havia deitado há pouco. Agora, porém, já me sinto bem.

        — Bravo! — exclamou o moleiro, dando-lhe uma palmada no ombro. — Preciso que faças o reparo no teto do estábulo.

        O pequeno Hans tinha grande necessidade de trabalhar no seu jardim, porque havia dois dias que não regava as suas flores, mas não quis negar-se a fazer a vontade do moleiro, que era o seu melhor amigo.

        Vestiu-se, apressadamente, e acompanhou o rico moleiro ao estábulo.

        Trabalhou o dia todo. Ao anoitecer, o moleiro veio verificar como iam as coisas.

        — Terminaste o serviço? — perguntou ele, alegremente.

        — Está quase pronto.

         —  Não há trabalho melhor do que o que se faz por outro! — exclamou o moleiro. — E agora que reparaste o teto do estábulo, é melhor que voltes para casa, a fim de descansares, pois amanhã necessito de que leves os meus carneiros à montanha.

        No dia seguinte, quando o pequeno Hans voltou da montanha, estava tão cansado que adormeceu em uma cadeira.

        — Que tempo bom para as minhas flores — pensou ele, ao acordar. E ia trabalhar quando chegou o moleiro e lhe pediu que fosse trabalhar no seu cercado, que precisava ser cultivado. O pobre jardineiro lembrou-se de suas flores. Precisava tanto de trabalhar no seu jardim... Mas acompanhou o moleiro, consolando-se em pensar que ele era o seu melhor amigo.

       — Além disso — dizia consigo mesmo —, vai dar-me o seu carrinho.

        O pequeno Hans continuou trabalhando para o moleiro, e este dizia muitas coisas belas sobre a amizade, coisas que Hans copiava em seu livro verde e que relia à noite, pois amava a leitura.

        Certa noite, estava o pequeno Hans sentado junto ao fogo, quando bateram à porta.

        A noite era negríssima. O vento soprava forte. Era intenso o frio.

        — Será algum pobre viajante? — disse consigo Hans, e correu para abrir a porta.

        Era o moleiro que estava com uma lanterna em uma mão e sustinha com a outra as rédeas de seu belo cavalo.

        — Querido Hans — gritou ele —, estou muito aflito. Meu filho caiu da escada. Está ferido. Preciso do médico. Mas ele mora tão longe daqui, e a noite está tão escura, que me lembrei de que era melhor que você fosse em meu lugar.

        — Certamente — exclamou o pequeno Hans. — Alegra-me muito que tenhas lembrado de mim. Irei imediatamente. Peço-te apenas a lanterna, pois está tão escuro que eu temo cair em algum pântano.

        — Sinto muitíssimo — respondeu o moleiro. — Mas é a minha lanterna nova e seria uma grande perda se voltasses sem ela.

        — Bem, não falemos mais nisso! Irei sem lanterna.

        A noite era tão negra que o pequeno Hans quase nada via. No entanto, depois de caminhar durante cerca de três horas, chegou à casa do médico, batendo à porta.

        — Quem bate? — gritou o doutor.

        — Sou eu, doutor! Hans!

        — E que desejas, Hans?

        — O filho do moleiro caiu de uma escada e machucou-se. Por isso, é necessário que o doutor vá até lá.

       — Muito bem — replicou o médico.

        Montou o seu cavalo e dirigiu-se à casa do moleiro, sendo seguido por Hans, que caminhava a pé.

        Começou a chover e Hans já nada via. Finalmente, perdeu o caminho. Vagou pelo terreno baldio. A chuva aumentava mais e mais. Havia muitos lugares pantanosos e, na escuridão, Hans caiu em um pântano, afogando-se.

        O seu cadáver foi encontrado no dia seguinte pelos guardadores de cabras que o levaram para sua cabana.

       Todo mundo assistiu ao enterro de Hans porque ele era muito querido.

        — Era eu o seu melhor amigo — dizia o moleiro. — É justo, pois, que eu ocupe o melhor lugar. A morte do pequeno Hans foi uma grande perda para todos. Disse o moleiro — Uma grande perda para mim, pelo menos, vejam que até lhe dei o meu carrinho e agora não sei o que fazer com ele, é um estorvo lá em casa, está em tão mal estado que se eu o vendesse, ninguém me daria nada por ele.

        E voltando-se para os outros, afirmou:

        Nunca mais hei de dar nada a ninguém. Sofre-se sempre por ser generoso...

 

 

 

1. Escreva duas características de Hans?

____________________________________________

____________________________________________

2. Para Hans, quem era o seu melhor amigo? Por quê?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

4. Quem é seu melhor amigo? Por quê?

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5. Você tem algum amigo que não é fiel? Comente sem citar o nome?

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6. Há situações em que são usadas mais a razão e outras a emoção. Complete com E emoção ou R razão.

(   ) discussão no trânsito

(   ) banco quando empresta dinheiro.

(   ) adolescentes quando ficam com alguém.

(   ) escovar os dentes

(   ) chorar ao assistir um filme

(   ) estudar para prova

(   ) beber bebida alcoólica

(   ) fazer bagunça durante a aula

 

7. Dê uma exemplo de algo que você faz por emoção e algo que faz por razão.

Emoção.______________________________________________________________________________________

Razão. ________________________________________________________________________________________

8. Por que Hans admirava o rico moleiro?

_____________________________________________________________________________________________

 

9. Para Hugo o que era mais difícil falar ou agir? Comente sobre o que você acha mais difícil.

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10. O rico moleiro queria que seu filho aprendesse a uma pessoa boa que se importasse com os outros? Justifique sua resposta com um fragmento do texto.

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11. A mulher do rico moleiro dizia que ele tinha um bom coração. Você acha que ela realmente acreditava nisso? Comente.

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12. “ — Hans — disse o moleiro — Vou te dar o meu carrinho de mão.” Em troca do carrinho de mão o moleiro pediu 7 favores a Hans. Enumere os favores de acordo com a ordem que aparecem no texto.

 (     ) chamar o médico.

 (     ) dar um cesto cheio de flores

 (     ) dar uma tábua

 (     ) trabalhar no seu cercado

 (     ) levar os carneiros à montanha

 (     ) consertar o teto do estábulo

 (     ) levar um saco de farinha ao mercado

 

13. O conto aborda a temática da hipocrisia, ato de fingir as verdadeiras intenções ou sentimento, diga se quais personagens apresentam hipocrisia e quais apresentam sinceridade.

a) O rico moleiro  _______________________________________________

b) A esposa do moleiro. ___________________________________________

c) o filho do moleiro ____________________________________________

d) Hans __________________________________________________

e) os vizinhos ____________________________________________

 

14. Escreva o nome de pessoas que você conhece e que se enquadram como sinceras ou hipócritas.

Sinceras ___________________________________________________________________________

Hipócritas __________________________________________________________________________

 

15. De acordo com o texto, que fragmento justifica o fato de o rico moleiro não visitar Hans no inverno (8 par.)?

a) Não convém visitar o pequeno Hans enquanto o inverno durar

b) Quando uma pessoa está em apuros, não devemos atormentá-la com visitas

c) Por isso, esperarei a primavera e, então, tornarei a visitar o meu amigo

d) Poderá dar-me um cesto de flores e isto o alegrará muito.

 

16. Podemos inferir que o rico moleiro não visitava Hans no inverno por que:

a) não queria atormentá-lo

b) não queria visitá-lo

c) queria esperar a primavera.

d) não queria ajudá-lo

 

17. “Realmente, Hugo era tão amigo de Hans que jamais visitava o seu jardim sem inclinar-se sobre os pés de cravo para admirá-los de perto, ou sem colher um bom punhado de flores que levava para casa.” Nesse fragmento há predominância de:

a) humor

b) ironia

c) hipocrisia

d) ira

 

18.  De acordo com o texto Hugo era:

a) amigo

b) interesseiro

c) interessante

d) admirável

 

 

19. “O pequeno Hans cultivava o seu jardim. Sentia-se muito feliz na primavera, no verão e no outono; MAS quando chegava o inverno, e ele não tinha flores para levar ao mercado, chegava a sofrer de frio e fome” Após a palavra MAS aparece uma informação:

a) com sentido igual ao do fragmento anterior.

b) com sentido contrário ao do fragmento anterior

b) que explica a informação anterior

c) que conclui a informação anterior.

 

20. Qual das alternativas abaixo não apresenta uma opiniao?

a) os vizinhos achavam estranho que o rico moleiro nunca concedesse coisa alguma ao pequeno Hans.

b) — És realmente muito bom, querido — afirmava sua mulher

c) Parece que não aprendes nada.

d) O filho do moleiro caiu de uma escada e machucou-se.

 

21. Qual o antônimo de solidariedade?

a) altruísmo

b) egoísmo

c) hipocrisia

d) bondade

 

22. Marque a alternativa em que o fragmento destacado NÃO indica lugar.

a) — Pensávamos no que seria de ti, em pleno inverno.

b) Conquanto possuísse cem sacos de farinha armazenados em seu estabelecimento comercial

c) Morava sozinho em uma pequena casa.

d) sentada em um cômodo divã perto de um bom fogo de lenha.

 

23. Todas alternativas indicam TEMPO, EXCETO:

a) Era uma vez um jovem honesto e trabalhador.

b) O vento soprava forte.

c) Passava o dia inteiro cuidando do seu jardim.

d) Sentia-se muito feliz na primavera, no verão e no outono;

 

 


sábado, 29 de março de 2025

O ENVIADO DE DEUS – FERNANDO SABINO - CRONICA

 

O ENVIADO DE DEUS – FERNANDO SABINO

 

         FAZIA um dia lindo. O ar ao longo da praia era desses de lavar a alma. O meu fusca deslizava dócil no asfalto, eu ia para a cidade feliz da vida. Tomara o meu banho, fizera a barba e, metido além do mais num terno novo, saíra para enfrentar com otimismo a única perspectiva sombria naquela manhã de cristal: a da hora marcada no dentista.

           Mas eis que o sinal se fecha na Avenida Princesa Isabel e um rapazinho humilde se aproxima de meu carro.

          — Moço, me dá uma carona até a cidade?

          O que mais me impressionou foi a espontaneidade com que respondi:

          — Eu não vou até a cidade, meu filho.

           Havia no meu tom algo de paternal e compassivo, mas que suficiência na minha voz! Que segurança no meu destino! Mal tive tempo de olhar o rapazinho e o sinal se abria, o carro arrancava em meio aos outros, a caminho da cidade.

          Logo uma voz que não era a minha saltou dentro de mim:

          — Por que você mentiu?

          Tentei vagamente justificar-me, alegando ser imprudente, tantos casos de assalto…

          — Assalto? A esta hora? Neste lugar? Com aquele jeito humilde? Ora, não seja ridículo.

Protestei contra a voz, mandando que se calasse: eu não admitia impertinência. E nem bem entrara no túnel, já concluía que fizera muito bem, por que diabo ele não podia tomar um ônibus? Que fosse pedir a outro, certamente seria atendido.

          Mas a voz insistia: eu bem vira pelo espelho retrovisor que alguém mais, atrás de mim, também havia recusado, despachando-o com um gesto displicente. Nem ao menos dera uma desculpa qualquer, como eu. Não contaria com ninguém, o pobre diabo. Como os mais afortunados podem ser assim insensíveis! Era óbvio que ele não dispunha de dinheiro para o ônibus e ficaria ali o dia todo.

         E eu no meu carro, de corpo e alma lavada, todo feliz no meu terninho novo. Comecei a aborrecer o terno, já me parecia mesmo ligeiramente apertado. Dentro do túnel a voz agora ganhara o eco da própria voz de Deus:

         — Não custava nada levá-lo.

         Não, Deus não podia ser tão chato: que importância tinha conceder ou negar uma simples carona?

         Ah, sim? Pois então eu ficasse sabendo que aquele era simplesmente o teste, o Grande Teste da minha existência de homem. Se eu pensava que Deus iria me esperar numa esquina da vida para me oferecer solenemente numa bandeja a minha oportunidade de Salvação, eu estava muitíssimo enganado: ali é que Ele decidia o meu destino. Pusera aquele sujeitinho no meu caminho para me submeter à prova definitiva. Era um enviado Seu, e a humildade do pedido fora só para disfarçar — Deus é muito disfarçado.

         Agora o terno novo me apertava, a gravata me estrangulava, e eu seguia diretamente para as profundas do inferno, deixando lá atrás o último Mensageiro, como um anjo abandonado. Ao meu lado, no carro, só havia lugar para o demônio.

        — Não tem dúvida: aquele cara me estragou o dia — resmunguei, aborrecido, acelerando mais o carro a caminho da cidade.

          Quando dei por mim, já em Botafogo, entrava no primeiro retorno à esquerda, sem saber por quê, de volta em direção ao túnel.

Imediatamente me revoltei contra aquela tolice, que apenas me faria perder o dentista — o que, aliás, não seria mau. Mas era tarde, e o fluxo do tráfego agora me obrigaria a refazer todo o percurso.

         Como explicar-lhe, sem perda de dignidade, que havia mentido e voltara para buscá-lo? Certamente ele nem estaria mais lá.

          Estava. Foi só fazer a volta na praia, e pude vê-lo no mesmo lugar, ainda postulando condução. Detive o carro a seu lado. Justificando meu regresso, gaguejei uma desculpa qualquer, que ele mal escutou. Aceitou logo a carona que eu lhe oferecia: sentou-se a meu lado como se fosse a coisa mais natural do mundo eu ter voltado para buscá-lo.

          Era mesmo alguém que pedia condução simplesmente porque não tinha dinheiro para o ônibus. Desempregado, ia para a cidade por não saber mais para onde ir — o que já é outra história.

Só não me pareceu que fosse um enviado de Deus: não perdi o dentista e, ainda por cima, Deus houve por bem distinguir-me com um nervo exposto.

Fonte:SABINO, Fernando. Deixa o Alfredo Falar! Rio de Janeiro: Record, 1985.

 

 

1. Qual o significado das expressões “lavar a alma”  e “manhã de cristal”?

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 Logo uma voz que não era a minha saltou dentro de mim:

          — Por que você mentiu?”

2. A quem pertence a voz que recrimina o cronista?

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3. Que passagem no primeiro parágrafo informa  ao leitor que o cronista não gosta de ir ao dentista?

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4. O texto é narrado em primeira pessoa ( o narrador é um personagem também) ou em terceira pessoa o ( o narrador só conta a história)? Justifique.

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Se eu pensava que Deus iria me esperar numa esquina da vida para me oferecer solenemente numa bandeja a minha oportunidade de Salvação, eu estava muitíssimo enganado: ali é que Ele decidia o meu destino. Pusera aquele sujeitinho no meu caminho para me submeter à prova definitiva. Era um enviado Seu

 

5. Porque os termos  Ele e Seu foram escritos com letra maiúscula?

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6. O que significa a expressão “oferecer de bandeja”?

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7. Ao afirmar que “Deus é muito disfarçado” a intenção do cronista é dizer que:

a) Deus não quer se revelar aos homens

b) Deus se disfarçou para testar o cronista

c) a voz que ouve é a voz disfarçada de Deus

d) talvez Deus tivesse assumido a forma do rapaz que pediu carona

e) não são conhecidos todos os meios que deus usa para se revelar aos homens

 

8. Nessa crônica o autor;

a) expressa uma opinião

b) constrói uma narrativa

c) reflete sobre a salvação de sua alma

d) justifica a ação de não ajudar as pessoas

e) destaca aspectos poéticos do Rio de Janeiro

 

9. O tema dessa crônica é;

a) religioso

b) fantástico

c) cotidiano

d) incomum

e) engraçado