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domingo, 26 de fevereiro de 2017

CONTO TEORIA

O conto é uma obra de ficção, um texto ficcional. Cria um universo de seres e acontecimentos de ficção, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

Classicamente, diz-se que o conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o 
romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Num romance, a trama desdobra-se em conflitos secundários, o que não acontece com o conto. O conto é conciso.

Grande flexibilidade
Por outro lado, o conto é um gênero literário que apresenta uma grande flexibilidade, podendo se aproximar da poesia e da crônica. Os historiadores afirmam que os ancestrais do conto são o mito, a lenda, a parábola, o conto de fadas e mesmo a anedota.

O primeiro passo para a compreensão de um conto é fazer uma leitura corrida do texto, do começo ao fim. Através dela verificamos a extensão do conto, a quantidade de parágrafos, as linhas gerais da história, a linguagem empregada pelo autor. Enfim, pegamos o "tom" do texto.

Primeiros passos
Podemos perguntar também: Quem é o autor do texto? Seja na internet, numa enciclopédia ou mesmo nos livros didáticos, é bom fazer uma pesquisa sobre o autor do conto, conhecer um pouco sua biografia. É um autor contemporâneo ou mais antigo? É um autor brasileiro ou estrangeiro?

O conto quase nunca é publicado isoladamente. Geralmente ele faz parte de uma obra maior. Por exemplo, o conto "Uma Galinha", de Clarice Lispector, faz parte do livro "Laços de Família".

Seguindo adiante
Depois dessas primeiras informações, podemos fazer uma leitura mais atenta do conto: elucidar vocábulos e expressões desconhecidas, esclarecer alusões e referências contidas no texto. Também podemos pensar no título do conto. Porque o autor escolheu este título? Este esforço de compreensão qualifica - e muito - a leitura. Torna o leitor mais sensível, mais esperto.

O passo seguinte é fazer a análise do texto. No momento da análise o leitor tem contato com as estruturas da obra, com a sua composição, com a sua organização interna. Para analisar o texto, é bom observar alguns aspectos da sua composição. Algumas perguntas são muito importantes: Quem? O que? Quando? Onde? Como?

Formular as perguntas e obter as respostas ajuda a conhecer o conto por dentro:
  • Quais são os personagens principais?
  • O que acontece na história?
  • Em que tempo e em que lugar se passa a história narrada?
  • E algo bem importante: Quem narra? De que jeito? O narrador conta de fora ou ele também é um dos personagens?

    Depois dessa análise, fica mais fácil interpretar a obra. Já temos uma base para comentar, comparar, atribuir valor, julgar. Nossa leitura está mais fundamentada. Fica mais fácil responder à pergunta: O que você achou do conto?


CONTO OS TRES IRMAOS E AS RELIQUIAS DA MORTE INTERPRETAÇÃO







O conto dos três irmãos e As Relíquias da Morte

1.         Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer.
2.         Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio muito perigoso para atravessar. Os irmãos, porém, eram versados em magia, os três irmãos simplesmente balançaram suas varinhas e fizeram uma ponte.
3.          Antes que pudessem atravessar a ponte tiveram o caminho bloqueado por uma figura encapuzado. Era a Morte. Ela se sentiu traída, traída porque o normal seria os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte era perspicaz. Ela fingiu parabenizar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para evitá-la.
4.         O mais velho pediu a varinha mais poderosa que existisse: e a Morte lhe deu uma varinha feita da árvore de sabugueiro. O segundo irmão resolveu humilhar a Morte ainda mais e pediu o poder de ressuscitar os entes já falecidos. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e a entregou a ele. Finalmente a Morte perguntou ao terceiro irmão, um homem humilde, e ele pediu algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido pela morte. E a Morte, de má vontade, lhe entregou sua própria Capa da Invisibilidade.
5.         O primeiro irmão foi para uma aldeia distante onde com A Varinha de Sabugueiro na mão assassinou um bruxo que não teve nem a oportunidade de lutar. Tomado pelo poder que a varinha das varinhas havia lhe dado ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade. Mas naquela noite um outro bruxo roubou  a varinha e por segurança cortou a garganta do mais velho dos irmãos. E assim, a Morte levou o primeiro irmão.
6.         Enquanto isso o segundo irmão viajou pra casa, onde pegou a pedra e a virou três vezes na mão, para sua alegria a moça que um dia desejara desposar antes de sua morte precoce apareceu diante dele, contudo ela estava triste e fria não pertencia mais ao mundo dos mortais. Enlouquecido pelo desesperado desejo o segundo irmão se matou para poder se unir a ela. Assim a Morte levou o segundo irmão.
7.         Já o terceiro irmão a Morte o procurou por muitos anos, mas jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais novo despiu a capa da invisibilidade e deu-a para seu filho. Ele acolheu a morte como uma velha amiga. E a acompanhou de bom grado, e como iguais partiram desta vida.
                             E ai estão, essas são as relíquias da morte.
          Me desculpe senhor ainda não entendi direito.

          Eu preciso de um pedaço de papel e uma pena. Agora vou poder desenhar: A Varinha de Sabugueiro, a varinha mais poderosa que existe. A Pedra da Ressurreição, A Capa da Invisibilidade, juntas formam as relíquias da morte. Unidas fazem do seu dono o senhor da morte.



  1) (D1) Quais são as relíquias da morte?
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2) (D3) ´´ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade``  De acordo com o texto, e sem mudar o sentido, o termo  grifado não pode ser substituído por:

a) vangloriou-se;
b) ficou orgulhoso de si;
c) fez elogio a si;
d) ficou humilde.


3) (D2)  ´´Ele acolheu a morte como uma velha amiga.``
O fragmento acima foi retirado do 7º parágrafo do texto.  Nele a palavra grifada se refere a:

a) A Morte;
b) o filho;
c) o irmão mais novo;
d) o irmão mais velho.


4) (D7) Responda:
a) quais os personagens do texto?
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b) quando ocorreu a estória?
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c) onde se passa a estória?
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d) qual acontecimento gerou o restante da estória.
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5) Faça um resumo do conto As Relíquias da Morte

CONTO DE FADAS INTERPRETAÇÃO

    CONTO DE FADAS

Há muitos e muitos anos, num reino muito distante, viviam um rei e uma rainha cujo maior desejo era o de terem um filho.
     Certo dia, quando a rainha estava tomando banho, em sua luxuosa banheira, uma rã encantada saiu aos pulos de dentro da água e lhe disse:
– Seu desejo se realizará. Antes de um ano, você terá uma filha.
     A profecia da rã se realizou, e nasceu uma linda menina. O rei, feliz da vida, resolveu oferecer uma grande festa para comemorar o acontecimento e convidou os parentes, os amigos e até as fadas que viviam na região.
     No reino, viviam treze fadas, mas como só havia doze pratos de ouro para servi-las no banquete, deixaram de convidar uma delas.
    A festa foi realizada com todo o esplendor. As fadas concederam muitos dons à menina: uma lhe deu a virtude, outra a beleza, uma terceira a inteligência e assim por diante.
Quando faltava apenas uma das doze fadas para presentear a pequena princesa, apareceu inesperadamente aquela que não havia sido convidada. Sem cumprimentar ou olhar para as pessoas, a intrusa gritou, com voz furiosa e ameaçadora:
– Quando tiver quinze anos, a princesa espetará o dedo em um fuso de fiar e cairá mortinha da silva. E, junto com ela, morrerão todos os moradores do castelo.
    Sem dizer mais uma palavra sequer, virou as costas e foi embora.
     Todas as pessoas presentes ficaram assustadas, mas a décima segunda fada, que ainda não havia
concedido seu dom à princesa, disse:
– Como não tenho poderes para quebrar o encanto, vou amenizar o seu efeito. A princesa não cairá mortinha da silva, apenas dormirá um sono profundo, durante cem anos.
     O rei, ainda esperançoso de que poderia evitar aquele acontecimento maléfico, mandou que fossem destruídos todos os fusos existentes no reino. Enquanto isso, as promessas favoráveis das boas fadas se cumpriam, pois a princesa era linda, modesta, prestativa, gentil e inteligente, e todos que a viam ficavam encantados.
    Certo dia, o rei e a rainha saíram para passear. A princesa, então com quinze anos, ficou sozinha no castelo e resolveu dar umas voltinhas, por curiosidade, em alguns aposentos do enorme palácio. Quando chegou a uma velha torre, subiu uma escada e encontrou uma portinha, com uma chave enferrujada na fechadura.
   A princesa entrou no pequeno aposento e encontrou uma senhora bem velhinha, usando um fuso de fiar.
– Bom dia, senhora – disse a princesa. – O que está fazendo?
– Estou fazendo fio para tecer um pano – respondeu a velha.
A princesa achou aquilo muito divertido e pediu para mexer no fuso. Mal começou e a pequena princesa espetou o dedo, caindo em um sono profundo, junto com todos os moradores do castelo.
O rei e a rainha, que acabavam de chegar, também adormeceram no salão nobre, juntamente com todos os
membros da corte. Os cavalos adormeceram na cocheira; os cães, no pátio; os pombos, em cima do telhado. O vento parou e as árvores que rodeavam o castelo não moveram mais uma folha sequer.
     Em torno do castelo, começou a crescer uma cerca de espinheiros que foi encobrindo tudo, até a bandeira hasteada no alto da torre.
    Muitos e muitos anos depois, um príncipe ouviu de seu avô a história sobre uma cerca de espinhos que escondia um castelo, no qual havia uma linda princesa adormecida por cem anos.
     Ele também ficou sabendo que muitos príncipes tentaram chegar ao castelo, mas haviam morrido no meio do espinhal.
– Eu não tenho medo! – exclamou o jovem príncipe. – Quero ver essa Bela Adormecida.
O velho tentou fazê-lo mudar de ideia, mas não teve jeito.
    Já haviam se passado quase cem anos desde o encanto e aproximava-se o momento em que a Bela Adormecida iria despertar.
    Quando o príncipe aproximou-se da cerca de espinhos, não viu espinho algum, e sim milhares de lindas flores, que não o impediam de passar, mas que se fechavam atrás dele, como uma cerca.
     No pátio do castelo, os cavalos e os cães dormiam, imóveis. No salão nobre, o rei e a rainha dormiam junto do trono, e os membros da corte, espalhados por toda a parte. O príncipe chegou à torre e abriu a porta do
quarto onde estava a Bela Adormecida. A princesa era tão bela que ele não conseguia tirar os olhos dela nem
por um segundo e, curvando-se, beijou-a.
    A Bela Adormecida, logo que foi beijada, acordou, abriu os olhos e encarou o príncipe com uma expressão de doçura e carinho. Foi amor à primeira vista.
     E assim, após seu sono de cem anos, a princesa se casou com o príncipe. Houve uma grande festa no reino
e o casal viveu feliz para sempre.



1 – Qual a profecia da rã encantada que saiu aos pulos de dentro da banheira?
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a) Esta profecia se cumpriu? Como o rei reagiu?
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2 – Uma das treze fadas que viviam no reino lançou à princesa um feitiço. Sublinhe no texto o trecho que
explicita esse feitiço.
a) Como o feitiço é amenizado?
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b) Que providência foi tomada pelo rei diante do feitiço lançado a sua filha?
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3 – Que atitude da princesa, aos quinze anos, faz com que ela caia em sono profundo junto com os
moradores do castelo?
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4 – Um jovem príncipe decide ver a princesa adormecida. Como ele fica sabendo desta história?
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5 – Em um conto de fadas, há sempre um elemento de transformação da situação inicial para a situação
final do conto. Identifique o elemento de transformação que
a) adormece a princesa por cem anos: _______________________________________________________
b) desperta a princesa: _________________________________________________________________
6 – No trecho “Sem cumprimentar ou olhar para as pessoas a intrusa gritou, com voz furiosa e
ameaçadora:” (7º parágrafo), a palavra destacada faz referência a que personagem da narrativa?
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7 – No trecho “– Quando tiver quinze anos, a princesa espetará o dedo em um fuso de fiar e cairá mortinha
da silva.” (8º parágrafo), justifique o uso da expressão “mortinha da silva”.
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CONTO CASO DE CHÁ INTERPRETAÇÃO 30 QUESTÕES

CONTO: "Caso de Chá", por Carlos Drummond de Andrade
           A casa da velha senhora fica na encosta do morro, tão bem situada que ali se aprecia o bairro inteiro, e o mar é uma de suas riquezas visuais. Mas o terreno em volta da casa vive ao abandono. O jardineiro despediu-se há tempos; hortelão, não se encontra nem por milagre. A velha moradora resigna-se a ver crescer a tiririca na propriedade que antes era um brinco. Até cobra começou a passear entre a folhagem, com indolência; é uma cobrinha de nada, mas sempre assusta.
          O verdureiro que faz ponto na rua lá embaixo ofereceu-se para matá-la. A boa senhora reluta, mas não pode viver com uma cobra tomando banho de sol junto ao portão, e a bicha é liquidada a pau. Bom rapaz, o verdureiro, cheio de atenções para com os fregueses. Na ocasião, um problema o preocupa: não tem onde guardar à noite a carrocinha de verduras.
     – Ora, o senhor pode guardar aqui em casa. Lugar não falta. – Muito agradecido, mas vai incomodar a madame.
       – Incomoda não, meu filho.
        A carrocinha passa a ser recolhida nos fundos do terreno. Todas as manhãs o dono vem retirá-la, trazendo legumes frescos para a gentil senhora. Cobra-lhe menos e até não cobra nada. Bons amigos. 
       – Madame gosta de chá?
       – Não posso tomar, me dá dispepsia, me põe nervosa.
        – Pois eu sou doido por chá. Mas está tão caro que nem tenho coragem de comprar. Posso fazer um pedido? Quem sabe se a madame, com esse terreno todo sem aproveitar, não me deixa plantar uns pés, pouquinha coisa, só para o meu consumo?
       Claro que deixa. Em poucas horas o quintal é capinado, tudo ganha outro aspecto. Mão boa é a desse moço: o que ele planta é viço imediato. A pequenina cultura de chá torna alegre outra vez a terra abandonada. Não faz mal que a plantação se vá estendendo por toda a área. A velha senhora sente prazer em ajudar o bom lavrador. Alegando que precisa fazer exercício, caminhando com cautela pois enxerga mal, ela rega as plantinhas, que lhe agradecem a atenção prosperando rapidamente.
      – Madame sabe: minha intenção era colher só uma pequena quantidade. Mas o chá saiu tão bom que os parentes vivem me pedindo um pouco e eu não vou negar a eles. É pena madame não experimentar. Mas não aconselho: se faz mal, não deve mesmo tocar neste chá. O filho da velha senhora chegou da Europa esta noite. Lá ficou anos estudando. Achou a mãe lépida, bem disposta.
      – E eu trabalho, sabe, meu querido? Todos os dias rego a plantação de chá que um moço me pediu licença para fazer no quintal. Amanhã de manhã você vai ver a beleza que está.
      O verdureiro já havia saído com a carrocinha. A senhora estende o braço, mostra com orgulho a lavoura que, pelo esforço em comum, é também um pouco sua. O filho quase caiu duro:

       – A senhora está maluca? Isso nunca foi chá, nem aqui nem na Índia. Isso é maconha, mamãe!
1.Onde fica localizada a casa da velha senhora?
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2.Que paisagem pode ser vista da sua casa?
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 3.Para se referir à velha senhora, como o verdureiro a tratava?
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4.Para se referir ao verdureiro como a velha senhora  o tratava?
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 5.Qual a explicação que o verdureiro dá por ter utilizado todo o terreno?
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6.Por que a velha senhora não utilizava para o seu consumo o chá plantado?
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7.Qual o conselho do verdureiro com relação ao consumo do chá pela velhinha ?
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8.Depois da plantação de chá, qual é a atividade diária que passa a ter a velha senhora?
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9.Quem descobre que a plantação de chá trata-se de plantação de maconha?
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10. O texto “O Caso de Chá” aborda sobre que assunto?
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11.Por que o terreno da casa estava abandonado?
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12.Por que a velha senhora considera o verdureiro um “bom rapaz” ?
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13.Por que o verdureiro pede para a velha senhora deixá-lo plantar “chá” em sua propriedade?
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 14.De que profissionais a velhinha precisava para manter seu terreno limpo e produtivo?
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15.Quais os fatores que impediam que a velhinha cuidasse de horta e jardim e deixasse tudo bem cuidado como era antes?
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16.  Como se comportava a velhinha diante do estado de sua propriedade?
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17.  Para se referir à plantação de maconha o narrador usa outras palavras e expressões. Cite-as:
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    18.   A ilustração do texto retrata a propriedade antes ou depois do cultivo do “chá”? Por que você chegou a essa conclusão?
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19. Qual o favor que presta o verdureiro á velha e que serve de inicio da relação de amizade entre ambos?
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20.  Por que o filho da velha senhora quase caiu duro quando vê a plantação?
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21.  Na sua opinião quem eram os parentes que pediam chá ao verdureiro?
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22.  Qual a classe social da velha senhora?
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23.  Por que o verdureiro plantou em todo o terreno?
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24.  “... resigna-se a ver crescer a tiririca na propriedade que antes era um brinco.”
O que significa no texto a palavra em destaque?
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25.  Por que a velha sente que a plantação era também uma pouco sua?
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26.  O que significa no texto a palavra “ lépida”: “Achou a mãe lépida, bem
disposta.”
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27.  Na sua opinião o verdureiro era amigo da velha?
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28.  Qual a atividade ilegal praticada pelo verdureiro?
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29.  Por que o verdureiro tinha que guardar a carrocinha?
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30.  Quais as consequências que poderiam surgir por causa do cultivo daquele tipo de “chá” ?
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CONTO INTERPRETAÇÃO A PRINCESA E A ERVILHA 6º ANO

A princesa e a ervilha

     Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real mesmo. Viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real.
     E o príncipe retornou ao seu castelo muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.
     Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo! De repente bateram à porta do castelo, estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade e o rei em pessoa foi atender.
     Era uma moça, que dizia ser uma princesa, mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.
     A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade. Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.
     A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.
     No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido. Oh! Não consegui dormir respondeu a moça havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo!
     O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!
     O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...   Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!
 (  Hans Christian Andersen)


Interpretação

D1// 1) Marque  as opções corretas:
a) A fragmento ´´Era uma vez...`` indica
(   ) tempo    (   ) lugar

b) a estória se passa em:
(   ) Portugal
(   ) em um castelo

c) os personagens são
(   ) a princesa e o sapo
(   ) o príncipe, a princesa, o rei e o dragão
(   ) o rei, a rainha, o príncipe e a princesa

D7//d) qual acontecimento desencadeou o restante da estória.
(   ) a princesa ir ao castelo
(   ) o príncipe querer se casar

D2// 2. Na frase:
"A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade", a palavra grifada refere-se a
(A) moça.
(B) rainha.
(C) forma.
(D) verdade.


D3// 3  "Chovia desabaladamente"
A palavra grifada tem o sentido de
(A) raramente.
(B) fracamente.
(C) fortemente.
(D) levemente.

 4) O gênero dessa história é:
(A) lenda       (B) fábula       (D) conto

D 10// Quem diz a seguinte frase:
´´Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!``
a) o rei
b) a rainha
c) o narrador

d) o escritor

PRONOME EXERCICIO 4

Coloque:
(A.D)   artigo definido                                                          (P.D) pron.demonstrativo

(P.P.O)  pron.pessoal caso oblíquo                                    (P.P) pron.possessivo           

(P.P.R.)   pron.pessoal caso reto                                        (P.I) pron.indefinido

 1. (            ) Ele conhece (            ) o homem que entrou na sala?

2.(        ) Esse amigo, (         ) eu não (        ) o vejo há anos.

3. Ao saber o que tinha acontecido, (        ) ela ficou nervosa.

4.Pegue (        ) o livro e guarde-o (        ) na estante.

5.(        )Todos (       ) os que (       ) o conhecem, elogiaram (        ) sua competência.

6. Diga-me (        ) o que você pensa do (      ) meu trabalho.

7. Faça o que (        ) lhe parecer justo.

8. Explique-me (       )   o que aconteceu.

 9. (        )Ninguém (          ) nos convidou para (        ) essa festa.

 10. (        ) Seus pais  deram (         ) esse recado.

 11. Li  várias fábulas de (        ) seus alunos.

12. Quem (        ) lhe deu (       ) aquele presente?

13. (         ) Ele é  muito nervoso, (        ) qualquer coisa (       ) o perturba.

14. Diga (        ) tudo que sabe à polícia.

15. Explique-me (        ) se devo fazer (        ) isso ou (         ) aquilo.

16. Pegue (        ) o jornal e coloque-o (        ) sobre (        ) a mesa.

17. (        ) Ele leu (        ) as cartas mas devolveu-as.(        )

18.Onde estão (         ) as crianças? Eu não (        ) as vi..

19. (       ) Ela decorou (        ) a história e contou-a (        ) para (       ) o filho.

 20.Dê-me (        ) (       ) as revistas e (      ) as fotos que estão sobre (       ) aquela mesa.

21. (       ) O padrinho de Guilherme levou-o (      ) para passear .


22. (        ) A tempestade derrubou árvores .


Reescreva as frases, corrigindo-as:

1.    Convidei  ela para a festa de aniversário.

2.    Vi ele no cinema.

3.    Deram o livro para eu.

4.    Emprestaram o caderno para tu.

5.    Receberam nós com muita atenção.

6.    Não vá à festa sem eu.

7.    Ofereceram o trabalho para mim fazer.

8.    Não deu para mim ir à escola.

9.    Falta muito pouco para mim descobrir a verdade.

10.  Meu amor, preciso falar consigo.

11.  Querida, eu gosto muito de si.

12.  Heloísa, preciso falar consigo ainda hoje.

13.  Eles queriam falar com nós.

14.  Mandei ela sair.

15.  Encontrei ele em casa.

Complete os espaços com pronomes possessivos:

1.    Eu gastei.............economias e ainda fiquei  sem ...................geladeira e ..................cobertor.

2.    André levou ....................... carro para consertar e esqueceu ......................luvas no banco.

3.    Gostaríamos de deixar .......................barcos para .........................filha.

4.    Os pássaros faziam ...................................ninhos e deixavam alimentos para ...........filhotes.

5.    Márcia virá acompanhada de ....................irmão e de ..........................primo.

6.    Se esta rua fosse ............................, tu mandavas ladrilhar.

7.    Se este rio fosse ............................., eu não deixava poluir.

8.    Se esta mata fosse ................................, nós não deixávamos derrubar.

9.    Nós dissemos que queríamos ................................prêmio.

10.  Eu já entreguei .............................redação para a professora. Você já entregou a.................?



Sublinhe os pronomes possessivos e diga a que pessoa pertencem:

1.    Sua ideia é essa?

2.    Que é isso meu menino?

3.    Estrela minha, por que não me fizeste claro como tu?

4.    Tia Gina parecia um sol entrando na nossa casa.

5.    Certo dia descobriram que seus irmãos eram adotivos.

6.    Colocamos nossos livros aos teus cuidados.

7.    Espero que vossos atos estejam corretos.

8.    Ele sabe guardar seus livros.

9.    As roupas novas são tuas?

10.  As carnes são nossas fontes de veneno.



Agora, sublinhe os demonstrativos e diga a que pessoa pertencem:

1.    Mas eu já fiz isso!

2.    O saci  descobriu aquela panela sobre o fogão.

3.    Esta é a minha casa.

4.    Pedrinho não sabia de quem era aquele cachimbo.

5.    Por que os homens caçam estes animais?

6.    Onde colocaremos estes cartazes?

7.    Ouço as crianças dizerem: vou ser isto, vou ser aquilo.

8.    Ela pediu somente aquilo que não possuíamos.

9.    Estas  revistas são tuas?

10.  Aquele livro de capa verde é meu.



Sublinhe os pronomes indefinidos:

1.    Mirapólvora era uma cidade como as outras.

2.    O garoto gastou toda a tarde vagando pelas ruas.

3.    Quando foi comer, ninguém reclamou.

4.    Não posso fazer nada por você.

5.    Todos juntos somos fortes.

6.    Sempre é bom ter alguém perto de nós.

7.    Algo está errado nesta história.

8.    Certas histórias causam medo.

9.    Cada um ganhou cinco livros.

10.  Preferimos ler outras histórias.

11.  Não gostamos de ouvir qualquer história.

12.  Uns choravam, outros riam.

13.  Ele atendia a todos que o procurassem.





Complete as frases com os seguintes pronomes indefinidos:

          diversos - menos - tudo - muito - todos - alguém - mais - algum -

1.    .............................dia, menos dia, você ficará sabendo de tudo.

2.    A bola deve estar escondida em ................................lugar.

3.    Tenha................................juízo, minha filha.

4.    Os que fizerem o percurso em ............................tempo, vencerão a corrida.

5.    O Brasil exporta.........................produtos.

6.    Quem ......................quer, tudo perde.

7.    .......................pegou a revista que estava aqui.

8.    Estes  são.......................os convidados  para o meu aniversário