Azar ou sorte?
Impossível ela
não ter percebido. Ele havia escrito em letras garrafais com caneta bem escura.
O mais forte que pôde. Era só ela sentar no seu lugar de sempre e colocar os
livros sobre a mesa para perceber. Estava ali, sua declaração de amor, bem na
cara dela!
Por que ela não fez nada? Nenhuma reação?! Aquela espera estava acabando com seus nervos e suas unhas.
OK, decidiu: se ela olhasse pra ele nos próximos 30 segundos ele a convidaria pra sair. Se não, desistiria dela. Respirou fundo e cravou os olhos na menina. 1, 2, 3... começou... 12, 13, 14... sem pressa... 18, 19, 20... com fé... 25, 26, 26 e meio, 27, 27 e meio, 27 e meio e mais um pouquinho, quase 28. Olha pra mim vai! Ooooolha... Por favooooor...
—E então senhor Gustavo, será que poderia repetir o que eu acabei de explicar? – disse uma voz ao longe. A voz da professora, que parou a explicação para chamar sua atenção.
Todos na sala olharam para ele. Todos.
Gustavo sorriu feliz:
—Olhou! Me olhou! Ela me olhou! Me olhoooou!
PIRILLO, Marília. 60 contos diminutos. São Paulo: Gaivota, 2012. p. 26.
1. Gustavo, apaixonado por uma colega de classe, deixou uma
declaração de amor sobre a carteira da moça. Que sensações ele evidencia ter
experimentado enquanto aguardava alguma reação da moça?
a) ( ) tristeza
b) ( ) ódio
c) ( ) raiva
d) ( ) ansiedade
e) ( ) coragem
2. Retire uma frase do texto que comprove sua resposta
anterior.
...............................................................................................................................
3. Releia o parágrafo em que o rapaz faz a contagem de 30
segundos. O que indica a forma com que ele fez a contagem?
a) ( ) Ele estava com pressa.
b) ( ) Ele estava com sono.
c) ( ) Ele queria ganhar tempo.
d) ( ) Ele não sabia contar.
e) ( ) Ele não queria ouvir a professora.
4. Imagine que Gustavo quisesse relatar o ocorrido em uma
revista juvenil, na seção “Aconteceu comigo”, como seria o depoimento dele?
Escreva-o.
..........................................................................................................................................................................................................................................................
5. Gustavo acreditou ter sido correspondido pela moça, mas,
de fato, não se pode ter certeza disso. Observe as frases abaixo:
O garoto tinha esperanças em ser correspondido.
Seu coração tinha uma chama de esperança.
A expressão em destaque na segunda frase, pode ser considerada, em relação a primeira frase, uma:
a) ( ) Metáfora
b) ( ) Metonímia
c) ( ) Personificação
d) ( ) Ironia
e) ( ) Sinestesia
6. Qual das frases abaixo evidencia o uso de uma hipérbole?
a) ( ) Cansei de chorar por uma garota que não me quer.
b) ( ) Cem mil vezes eu esperaria para tê-la de novo comigo.
c) ( ) Eu a amo tanto que quero vê-la sempre.
d) ( ) Faltam dez horas para eu reencontrar meu grande amor.
e) ( ) Sofri muito, mas agora aprendi e vou cuidar de mim.
7. Relacione a coluna da direita com a da esquerda,
numerando essa última de acordo com a classificação apresentada na primeira.
1 Personificação
2 Sinestesia
3. Ironia
4. Metonímia
( ) Ocorre quando se quer expressar o contrário do que se pensa.
( ) Ocorre quando ações e sentimentos humanos são atribuídos a objetos ou animais.
( ) Ocorre quando um termo é usado no lugar do outro, por haver entre eles uma relação de proximidade.
( ) Ocorre quando em uma mesma expressão, mesclam-se sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
8. Em relação à linguagem poética, coloque (F) falso ou (V)
verdadeiro.
( ) A poesia tem mais compromisso com a representação da realidade.
( ) Na poesia há um trabalho com a sonoridade e com jogos de imagens.
( ) A poesia apela para nossa imaginação e nos faz ver um mundo diferente.
( ) O ritmo, as rimas e as palavras combinadas não são comuns no poema.
Por que ela não fez nada? Nenhuma reação?! Aquela espera estava acabando com seus nervos e suas unhas.
OK, decidiu: se ela olhasse pra ele nos próximos 30 segundos ele a convidaria pra sair. Se não, desistiria dela. Respirou fundo e cravou os olhos na menina. 1, 2, 3... começou... 12, 13, 14... sem pressa... 18, 19, 20... com fé... 25, 26, 26 e meio, 27, 27 e meio, 27 e meio e mais um pouquinho, quase 28. Olha pra mim vai! Ooooolha... Por favooooor...
—E então senhor Gustavo, será que poderia repetir o que eu acabei de explicar? – disse uma voz ao longe. A voz da professora, que parou a explicação para chamar sua atenção.
Todos na sala olharam para ele. Todos.
Gustavo sorriu feliz:
—Olhou! Me olhou! Ela me olhou! Me olhoooou!
PIRILLO, Marília. 60 contos diminutos. São Paulo: Gaivota, 2012. p. 26.
a) ( ) tristeza
b) ( ) ódio
c) ( ) raiva
d) ( ) ansiedade
e) ( ) coragem
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a) ( ) Ele estava com pressa.
b) ( ) Ele estava com sono.
c) ( ) Ele queria ganhar tempo.
d) ( ) Ele não sabia contar.
e) ( ) Ele não queria ouvir a professora.
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O garoto tinha esperanças em ser correspondido.
Seu coração tinha uma chama de esperança.
A expressão em destaque na segunda frase, pode ser considerada, em relação a primeira frase, uma:
a) ( ) Metáfora
b) ( ) Metonímia
c) ( ) Personificação
d) ( ) Ironia
e) ( ) Sinestesia
a) ( ) Cansei de chorar por uma garota que não me quer.
b) ( ) Cem mil vezes eu esperaria para tê-la de novo comigo.
c) ( ) Eu a amo tanto que quero vê-la sempre.
d) ( ) Faltam dez horas para eu reencontrar meu grande amor.
e) ( ) Sofri muito, mas agora aprendi e vou cuidar de mim.
1 Personificação
2 Sinestesia
3. Ironia
4. Metonímia
( ) Ocorre quando se quer expressar o contrário do que se pensa.
( ) Ocorre quando ações e sentimentos humanos são atribuídos a objetos ou animais.
( ) Ocorre quando um termo é usado no lugar do outro, por haver entre eles uma relação de proximidade.
( ) Ocorre quando em uma mesma expressão, mesclam-se sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.
( ) A poesia tem mais compromisso com a representação da realidade.
( ) Na poesia há um trabalho com a sonoridade e com jogos de imagens.
( ) A poesia apela para nossa imaginação e nos faz ver um mundo diferente.
( ) O ritmo, as rimas e as palavras combinadas não são comuns no poema.