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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O MENINO QUE CAIU NO BURACO LIVRO

 

O MENIN O MARROM LIVRO

 

O MISTERIO DA ILHA LIVRO

 

A FACE OCULTA LIVRO

 

A TERRA DOS MENINOS PELADOS ATIVIDADES

 

A terra dos meninos pelados – Fragmento  Graciliano Ramos

UM

         HAVIA UM MENINO diferente dos outros meninos. Tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam:

         — Ó pelado!

        Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão, nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. Era de bom gênio e não se zangava; mas os garotos dos arredores fugiam ao vê-lo, escondiam-se por detrás das árvores da rua, mudavam a voz e perguntavam que fim tinham levado os cabelos dele. Raimundo entristecia e fechava o olho direito. Quando o aperreavam demais, aborrecia-se, fechava o olho esquerdo. E a cara ficava toda escura.

P.7

 

        Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele estava malucando.

        Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul.

P.8       

 

DOIS

         UM DIA EM QUE ele preparava, com areia molhada, a serra de Taquaritu e o rio das Sete Cabeças, ouviu os gritos dos meninos escondidos por detrás das árvores e sentiu um baque no coração.

        — Quem raspou a cabeça dele? perguntou o moleque do tabuleiro.

        — Como botaram os olhos de duas criaturas numa cara? berrou o italianinho da esquina.

        — Era melhor que me deixassem quieto, disse Raimundo baixinho. Encolheu-se e fechou o olho direito. Em seguida, foi fechando o olho esquerdo, não enxergou mais a rua. As vozes dos moleques desapareceram, só se ouvia a cantiga das cigarras. Afinal as cigarras se calaram.

P.9

        Raimundo levantou-se, entrou em casa, atravessou o quintal e ganhou o morro. Aí começaram a surgir as coisas estranhas que há na terra de Tatipirun, coisas que ele tinha adivinhado, mas nunca tinha visto. Sentiu uma grande surpresa ao notar que Tatipirun ficava ali perto de casa. Foi andando na ladeira, mas não precisava subir: enquanto caminhava, o monte ia baixando, baixando, aplanava-se como uma folha de papel. E o caminho, cheio de curvas, estirava-se como uma linha. Depois que ele passava, a ladeira tornava a empinar-se e a estrada se enchia de voltas novamente.

P.10

    TRÊS

    — QUEREM VER que isto por aqui já é a serra de Taquaritu? pensou Raimundo.

    — Como é que você sabe? roncou um automóvel perto dele.

        O pequeno voltou-se assustado e quis desviar-se, mas não teve tempo. O automóvel estava ali em cima, pega não pega. Era um carro esquisito: em vez de faróis, tinha dois olhos grandes, um azul, outro preto.

        — Estou frito, suspirou o viajante esmorecendo.

        Mas o automóvel piscou o olho preto e animou-o com um riso grosso de buzina:

        — Deixe de besteira, seu Raimundo. Em Tatipirun nós não atropelamos ninguém.

        Levantou as rodas da frente, armou um salto, passou por cima da cabeça do

P.11

 

menino, foi cair cinquenta metros adiante e continuou a rodar fonfonando. Uma laranjeira que estava no meio da estrada afastou-se para deixar a passagem livre e disse toda amável:

        — Faz favor.

        — Não se incomode, agradeceu o pequeno. A senhora é muito educada.

        — Tudo aqui é assim, respondeu a laranjeira.

        — Está se vendo. A propósito, por que é que a senhora não tem espinhos?

        — Em Tatipirun ninguém usa espinhos, bradou a laranjeira ofendida. Como se faz semelhante pergunta a uma planta decente?

        — É que sou de fora, gemeu Raimundo envergonhado. Nunca andei por estas bandas. A senhora me desculpe. Na minha terra os indivíduos de sua família têm espinhos.

        — Aqui era assim antigamente, explicou a árvore. Agora os costumes são outros. Hoje em dia, o único sujeito que ainda conserva esses instrumentos per-

P.12

 

-furantes é o espinheiro-bravo, um tipo selvagem, de maus bofes. Conhece-o?

        — Eu não senhora. Não conheço ninguém por esta zona.

        — É bom não conhecer. Aceita uma laranja?

        — Se a senhora quiser dar, eu aceito.

        A árvore baixou um ramo e entregou ao pirralho uma laranja madura e grande.

        — Muito agradecido, dona Laranjeira. A senhora é uma pessoa direita. Adeus! Tem a bondade de me ensinar o caminho?

        — É esse mesmo. Vá seguindo sempre. Todos os caminhos são certos.

        — Eu queria ver se encontrava os meninos pelados.

        — Encontra. Vá seguindo. Andam por aí.

        — Uns que têm um olho azul e outro preto?

        — Sem dúvida. Toda gente tem um olho azul e outro preto.

        — Pois até logo, dona Laranjeira. Passe bem.

        — Divirta-se.

P.13,

Imagem

p.14

 

     QUATRO

        RAIMUNDO CONTINUOU a caminhada, chupando a laranja e escutando as cigarras, umas cigarras graúdas que passeavam sobre discos de vitrola enormes. Os discos giravam, soltos no ar, as cigarras não descansavam — e havia em toda a parte músicas estranhas, como nunca ninguém ouviu. Aranhas vermelhas balançavam-se em teias que se estendiam entre os galhos, teias brancas, azuis, amarelas, verdes, roxas, cor das nuvens do céu e cor do fundo do mar. Aranhas em quantidade. Os discos moviam-se, sombras redondas   projetavam-se no chão, as teias agitavam-se como redes. Raimundo deixou a serra de Taquaritu e chegou à beira do rio das Sete Cabeças,

p.15

        onde se reuniam os meninos pelados, bem uns quinhentos, alvos e escuros, grandes e pequenos, muito diferentes uns dos outros. Mas todos eram absolutamente calvos, tinham um olho preto e outro azul.

p.16

 

CINCO

        O VIAJANTE RONDOU por ali uns minutos, receoso de puxar conversa, pensando nos garotos que zombavam dele na rua. Foi-se chegando e sentou-se numa pedra, que se endireitou para recebe-lo. Um rapazinho aproximou-se, examinando-lhe, admirado, a roupa e os sapatos. Todos ali estavam descalços e cobertos de panos brancos, azuis, amarelos, verdes, roxos, cor das nuvens do céu e cor do fundo do mar, inteiramente iguais às teias que as aranhas vermelhas fabricavam.

        — Eu queria saber se isto aqui é o país de Tatipirun, começou Raimundo.

        — Naturalmente, respondeu o outro. Donde vem você?

p.19

        Raimundo inventou um nome atrapalhado para a cidade dele que ficou importante:

        — Venho de Cambacará. Muito longe.

        — Já ouvimos falar, declarou o rapaz. Fica além da serra, não é isto?

        — É isso mesmo. Uma terra de gente feia, cabeluda, com olhos de uma cor só. Fiz boa viagem e tive algumas aventuras.

        _ Encontrou  a Caralâmpia?

        É uma laranjeira?

        Que laranjeira! É menina.

        _ Como ele é bobo! Gritaram todos rindo e dançando. Pensa que Caralâmpia é laranjeira.

p.20

 

SEIS

        RAIMUNDO LEVANTOU-SE  trombudo e saiu à pressa, tão encabulado que não enxergou o rio. Ia caindo dentro dele, mas as duas margens se aproximaram, a água desapareceu, e o menino com um passo chegou ao outro lado, onde se escondeu por detrás dum tronco. A terra se abriu de novo, a correnteza tornou a aparecer, fazendo um barulho grande.

        — Por que é que você se esconde? perguntou o tronco baixinho. Está com medo?

        — Não senhor. É que eles caçoaram de mim porque eu não conheço a Caralâmpia.

        O tronco soltou uma risada e pilheriou:

         — Deixe de tolice, criatura. Você se afogando em pouca água! As crianças estavam brincando. É uma gente boa.

p.21

 

        — Sempre ouvi dizer isso. Mas debicaram comigo porque eu não conheço a Caralâmpia.

        — Bobagem. Deixe de melindres.

        — É mesmo, concordou Raimundo. Eu pensava nos moleques que faziam troça de mim, em Cambacará. O senhor está descansando, heim?

        — É. Estou aposentado, já vivi demais.

        Raimundo levantou-se:

        — Bem, seu Tronco. Eu vou chegando.

        — Espera aí. Um instante. Quero apresentá-lo à aranha vermelha, amiga velha que me visita sempre. Está aqui, vizinha. Este rapaz é nosso hóspede.

p.22

 

SETE

        A ARANHA VERMELHA balançou-se no fio, espiando o menino por todos os lados. O fio se estirou até que o bichinho alcançou o chão. Raimundo fez um cumprimento:

        — Boa tarde, dona Aranha. Como vai a senhora?

        — Assim, assim, respondeu a visitante. Perdoe a curiosidade. Por que é que você põe esses troços em cima do corpo?

        — Que troços? A roupa? Pois eu havia de andar nu, dona Aranha? A senhora não está vendo que é impossível?

        — Não é isso, filho de Deus. Esses arreios que você usa são medonhos. Tenho ali umas túnicas no galho onde moro. Muito bonitas. Escolha uma.

p.25

 

        Raimundo chegou-se à árvore próxima e examinou desconfiado uns vestidos feitos daquele tecido que as aranhas vermelhas preparam. Apalpou a fazenda, tentou rasgá-la, chegou-a ao rosto para ver se era transparente. Não era.

        — Eu nem sei se poderei vestir isto, começou hesitando. Não acredito.

        — Que é que você não acredita? perguntou a proprietária da alfaiataria.

        — A senhora me desculpa, cochichou Raimundo. Não acredito que a gente possa vestir roupa de teia de aranha.

        — Que teia de aranha! rosnou o tronco. Isso é seda e da boa. Aceite o presente da moça.

        — Então muito obrigado, gaguejou o pirralho. Vou experimentar.

p.26

OITO

        ESCOLHEU UMA TÚNICA AZUL, escondeu-se no mato e, passados minutos, tornou a mostrar-se vestido como os habitantes de Tatipirun. Descalçou-se e sentiu nos pés a frescura e a maciez da relva. Lá em cima os discos enormes das vitrolas giravam; as cigarras chiavam músicas em cima deles, músicas como ninguém ouviu; sombras redondas espalhavam-se no chão.

        — Este lugar é ótimo, suspirou Raimundo. Mas acho que preciso voltar. Preciso estudar a minha lição de geografia.

        Nisto ouviu uma algazarra e viu através dos ramos a população de Tatipirun correndo para ele:

        — Cadê o menino que veio de Cambacará?

p.27

 

 

 

RAMOS, Graciliano. Alexandre e outros heróis. São Paulo: Record, 1991.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 133-7.

 

 

Entendendo o conto:

01 – Como eram fisicamente as pessoas e seres de Tatipirun?

      A maioria dos habitantes se assemelhava ao menino, pois tinha a cabeça pelada e um olho preto e outro azul. Até mesmo o automóvel tinha, no lugar dos faróis, dois olhos parecidos com os do menino e a laranjeira não tinha espinhos.

 

02 – Identifique e copie o trecho em que Raimundo passa de seu lugar de origem para a terra de Tatipirun.

 

     “Raimundo levantou-se, entrou em casa, atravessou o quintal e ganhou o morro. Aí começaram a surgir as coisas estranhas que há na terra de Tatipirun, coisas que ele tinha adivinhado, mas nunca tinha visto.”

 

03 – Ao chegar àquele novo mundo, Raimundo conhece várias personagens. Como elas agem com o menino? Transcreva um trecho do texto que possa ter como tema uma atitude de gentileza.

 

      Elas eram dóceis, compreensivas e gentis, ofereciam a ele todo tipo de assistência que contribuísse para o seu bem-estar. Um exemplo disso está no seguinte trecho:

 

        “[...] Uma laranjeira que estava no meio da estrada afastou-se para deixar a passagem livre e disse toda amável:

 

        — Faz favor.

 

        — Não se incomode, agradeceu o pequeno. A senhora é muito educada.”

 

04 – Releia o que diz a aranha a respeito das roupas de Raimundo:

 

        “[...] Esses arreios que você usa são medonhos. [...]”.

 

a)   O que a aranha quis dizer com essa frase?

 

Que as roupas eram desagradáveis, não eram nada confortáveis; impediam os movimentos do menino e não o deixavam à vontade.

 

b)   O que a frase revela sobre a maneira como viviam os habitantes da terra visitada pelo menino?

 

Revela que os habitantes de Tatipirun viviam mais confortavelmente e com maior liberdade e harmonia do que os do lugar de origem de Raimundo.

 

c)   Raimundo gostou do estilo de vida daquele lugar? Como você chegou a essa resposta?

 

Sim, ele manifestou várias vezes seu encantamento enquanto ia conversando com os habitantes que encontrava. Exemplo possível: “Este lugar é ótimo, suspirou Raimundo.”

 

05 – Releia o diálogo a seguir, retirado do texto:

 

        “[...] Uma laranjeira que estava no meio da estrada afastou-se para deixar a passagem livre e disse toda amável:

 

        — Faz favor.

 

        — Não se incomode, agradeceu o pequeno. A senhora é muito educada.

 

        — Tudo aqui é assim, respondeu a laranjeira.

 

        — Está se vendo. A propósito, por que é que a senhora não tem espinhos?

 

        — Em Tatipirun ninguém usa espinhos, bradou a laranjeira ofendida. Como se faz semelhante pergunta a uma planta decente?”

 

·        Releia a última frase do diálogo e identifique o trecho em que há emprego de linguagem metafórica. Em seguida, explique a metáfora.

 

A linguagem metafórica é usada no trecho “ninguém usa espinhos”. A metáfora se dá pela comparação entre o espinho, que é algo que machuca, fere, e as atitudes agressivas dos meninos de onde Raimundo morava. Em Tatipirun as pessoas não eram indelicadas umas com as outras, não havia troca de ofensas.

 

06 – Quais eram as reações dos meninos da rua onde Raimundo morava diante da aparência do garoto? Em sua opinião, por que isso ocorria?

 

      A aparência de Raimundo gerava discriminação, gozarão e maus-tratos por parte dos outros meninos. Provavelmente, isso acontecia porque eles não aceitavam o fato de Raimundo ser diferente deles.

 

07 – E em Tatipirun? De que modo a aparência de Raimundo era encarada pelos habitantes desse lugar?

 

      Em Tatipirun, a aparência de Raimundo era o motivo de sua identificação com os habitantes do lugar, já que os meninos de lá tinham as mesmas características e ele se sentia acolhido por todos.

 

08 – Identifique no texto quais personagens estão relacionadas aos universos indicados a seguir:

 

a)   Ao mundos dos humanos.

 

Os outros meninos.

 

b)   Ao universo dos objetos materiais (inanimados que se tornaram animados na história).

 

O automóvel.

 

c)   Ao mundo animal.

 

A aranha.

 

d)   Ao mundo vegetal.

 

A laranjeira e o tronco.

 

09 – De que forma os elementos mágicos estão presentes na terra dos meninos pelados?

 

      Seres do mundo animal e vegetal e objetos inanimados que adquirem características humanas (agem e conversam com o menino); automóvel, aranha, laranjeira, ladeira; havia discos e vitrolas que giravam no ar, músicas estranhas, túnicas feitas de teia de aranha, cigarras chiando músicas que nunca ninguém ouviu, sombras redondas espalhadas no chão.

 

10 – Localize no texto e copie um trecho que você considere belo e poético, que lhe chame a atenção pela maneira como o autor seleciona e combina as palavras. Explique por que escolheu esse trecho.

 

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: “Descalçou-se e sentiu nos pés a frescura e a maciez da relva. Lá em cima os discos enormes das vitrolas giravam; as cigarras chiavam músicas em cima deles, músicas como ninguém ouviu; sombras redondas espalhavam-se no chão.”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALUNO:____________________________________________________Turma:_____Data:____

A TERRA DOS MENINOS PELADOS – SALA DE LEITURA- Prof:_________________________

RESPONDA:

 

1. Como eram as pessoas em Tatipirun? p.8

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2. Por que as crianças faziam Bullying com Raimundo?

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3. Por que não era preciso subir as ladeiras em Tatipirun? P.10

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4. O que havia no lugar dos faróis nos carros em Tatipirun? P.11

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5. “Em Tatipirun ninguém usa espinhos” Qual o significado da expressão usar espinhos?p.12

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6. Aproximadamente quantos meninos Raimundo encontrou Na beira do Rio das Sete Cabeças? P.16

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7. Qual o nome da cidade em que Raimundo disse que morava? P.17

__________________________________________________________________________

 

8. Por que os meninos de Tatipirun riram de Raimundo? P.19

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9. O que os moradores de Tatipirun achava da aparência das pessoas de Cambacará? P.p.20

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10. Do que a Aranha chamou as roupas de Raimundo?

___________________________________________________________________________

 

11. Por que Raimundo precisava voltar?

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12. Retire do texto uma frase em que se utilizou a linguagem FICCIONAL, fantasiosa.

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13. Qual o significado das palavras presentes no texto?

a) alvos p.16 _____________________________________

b) calvos p.16  ______________________________________

c) trombudo p.21 __________________________________

d) fazenda p.26 _____________________________________

e) berrou  p.9 _____________________________________

 

13. Qual o título do livro?

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A HISTÓRIA DE CLARICE - A MUDANÇA - ATIVIDADE

 

ALUNO:______________________________________________Turma:_____Data;_______

 

A HISTÓRIA DE CLARICE

 

A MUDANÇA

         Eram onze e meia da noite quando o telefone tocou. Luciana levou um susto e correu para atender. Uma voz estranha procurava por ela. Parecia aflita.

         Não é possível!?! Como é que isso foi acontecer? E as crianças? Como estão? Como receberam a notícia?

         As crianças estão muito assustadas. Ficaram horas sozinhas até eu descobrir e ir buscá-las. Clarice não fala nada. Está muda desde o acontecido. André chora muito, fica chamando pela mãe o tempo todo. Também, pudera, não é?, onde já se viu Andreia fazer uma coisa dessas...

        Mas como é que ela teve coragem de fazer isso?

        Pois é... não sei o que deu na cabeça da Andreia para fazer isso com as crianças! Mas sabe como é, desde que sua avó morreu as coisas não estavam bem por aqui. E só pioraram quando o Michel foi embora.

        Eu sei, eu sei... Mas a senhora pode deixar que amanhã bem cedo eu tô aí. Eu só não desço agora porque tenho medo de pegar estrada à noite.

        Não se preocupe, venha amanhã, com calma. Pegar essa estrada à noite é muito perigoso. Não vale a pena se arriscar. Ainda mais agora que as crianças vão precisar muito de você.

        E assim, Luciana deixou sua casa na serra e desceu para o Rio de Janeiro numa quarta-feira quente e abafada. A primeira coisa que fez foi procurar Dona Cacilda, agradecer por ter ficado com seus sobrinhos e pedir que ficasse com eles durante o dia. Pelo menos enquanto ela resolvia os problemas e arrumava a papelada para tentar conseguir a guarda das crianças. Luciana imaginou que isso não seria tão complicado, já que Andreia havia deixado uma carta registrada em cartório pedindo que os filhos ficassem com a irmã, sua única parenta viva.

        Nos últimos anos, as crianças tiveram pouco contato com a tia. Luciana e Andreia não se davam muito bem. Luciana chegou a acompanhar o crescimento da sobrinha até os seis anos, época em que André nasceu e ela se mudou de vez para uma cidade pequena.

        O menino tinha visto a tia algumas vezes nesse meio tempo, principalmente nos aniversários da Bisa e nos Natais. Na verdade, a Bisa das crianças ainda era o único elo entre as irmãs. É que Andreia fazia questão de dizer que Luciana não tinha mais nada a ver com sua vida. Muito menos com a educação que ela dava para os filhos. E que se arrependia amargamente de ter deixado a irmã escolher o nome da filha.

        Depois que a Bisa faleceu, elas se separaram completamente. Vez ou outra, quando ia ao Rio, Luciana ligava para Andreia, via os sobrinhos, mas tudo muito rápido, sem grandes afetos. Luciana morria de pena das crianças, mas não podia fazer muita coisa.

        E, sendo assim, quando tia e sobrinhos se encontraram pela primeira vez desde o acontecido, foi tudo muito estranho. Todos estavam sem saber o que falar ou o que fazer. Então, Luciana abraçou as crianças, disse que tudo ia ficar bem, que eles não estavam mais sozinhos, que agora ela estava ali e que os levaria pra morar com ela, que eles não ficariam abandonados de jeito nenhum, mas teriam que se acostumar com uma nova vida, num sitio, cheio de plantas e bichos.

       André, meio que chorando, abraçou bem apertado a tia. Luciana achou que morar num sítio seria muito bom para um menino de quase cinco anos. Talvez ajudasse a não pensar tanto na mãe. Clarice não esboçou nenhuma reação em relação ao sítio. Apenas falou:

        — Ela não me abandonou. Eu já nasci abandonada. E se calou.

        Luciana engoliu em seco aquela frase, afinal, sabia que tinha um fundo de verdade. Mas como era duro escutar essas palavras na boca de uma menina de apenas dez anos de idade. Luciana, ou tia Lu, como André começou a chamá-la, mal sabia que o silêncio de Clarice duraria muito tempo.

        Enfim, após alguns dias, Luciana se despediu de Dona Cacilda e agradeceu pelo que ela tinha feito por seus sobrinhos. Depois colocou tudo que as crianças tinham na mala de seu carro e partiu rumo à serra.  

        Durante a viagem a tia tentou puxar conversa, contou que morava numa casa cheia de plantas e que tinha três cachorros: Ferrugem, Nata e Trovão. André quis saber por que os cachorros tinham esses nomes. Luciana explicou que Ferrugem ganhou este nome por conta de sua cor, que parecia enferrujada. Ele era bem esperto e adorava crianças. E que Nata chegou no sítio vindo não se sabe de onde. Era uma noite de chuva e Luciana acolheu a cadelinha. Naquela mesma noite descobriu que a cachorrinha adorava comer a nata do leite, então começou a chamá-la de Nata, mas o mais engraçado era que ela era uma cadela bem pretinha. Trovão também chegou num dia de chuva, tremia feito vara verde, como se diz lá na roça, e acabou ganhando esse nome porque morria de medo de chuvas e trovoadas. Todo mundo achava que ele se chamava Trovão porque era forte, mas que nada, ele tem medo de qualquer chuvinha. É só começar e chover que ele se esconde debaixo da mesa, da cama, de qual, quer lugar onde se sinta protegido.

        E o Ferrugem, tia?

        Gente o que é que tem o Ferrugem?

        Como é que ele chegou no sítio?

        Ah! o Ferrugem eu ganhei do meu amigo Fábio.

        Depois Luciana contou que nos sítios vizinhos tinha muitas crianças e que lá era bem diferente da cidade grande, dava Pra correr solto, pra brincar sem medo, soltar pipa, tomar banho de rio, andar a cavalo no sítio do Seu Jeremias, que é bem pertinho.

        André estava achando tudo uma beleza, perguntou se ia poder jogar bola no quintal, se ia poder brincar com os meninos, se ia ter escola, se poderia brincar com os cães. Luciana achou graça da euforia do menino, mas no fundo sabia que essa alegria era momentânea, que quando ele se lembrasse da mãe iria chorar e sentir muitas saudades. Pensou que nada seria muito fácil, principalmente para Clarice, que passou a viagem toda muda.

        No fundo, Luciana sabia que não seria fácil para ninguém, nem para ela, que estava acostumada com uma vida calma e sem horários predeterminados, mas que de um dia para o outro acabou ganhando dois sobrinhos para cuidar.  

        Já estavam subindo a serra, quando se lembrou que teria que matricular as crianças na escola. Mas teria tempo. As férias mal tinham começado. Foi em meio a tantos pensamentos que Luciana foi interrompida por André.

       Tia Lu, a Clarice podia ficar muda pra sempre.

        — Que história é essa, André?

        É, tia Lu, ela fica mais legal quando tá muda. Quando ela tava falando, ela me enchia o tempo todo. Ficava me mandando fazer um monte de coisa e brigava comigo toda hora. Ela não gosta de mim.

        Ô, meu querido, o que é isso? A Clarice gosta de você sim, é que ela tá triste, e às vezes, quando a gente tá triste, a gente fica confusa. Daqui a pouco ela tá conversando outra vez e vai ficar tudo bem. Eu prometo.

        Prefiro ela assim, tia Lu, sem falar nada.

        Luciana olhou pelo espelho retrovisor e viu a cara fechada da menina, num misto entre emburrada e triste.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ALUNO:______________________________________________Turma:_____Data;_______

 

A HISTÓRIA DE CLARICE  - A MUDANÇA

1. Qual o nome das personagens?

a)  As crianças __________________________________________

b) A mãe das crianças_____________________________________

c) A tia das crianças_______________________________________

d) O pai das crianças que foi embora__________________________

 

2. Qual a idade das crianças:

a) Clarice ____________________

b) André ____________________

 

3. Por que Luciana não teria problemas para conseguir a guarda das crianças?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

4. Como era a relação entre as irmãs?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

5. Qual o nome dos cachorros de Luciana?

______________________________________________________________

 

6. Explique o motivo do nome de cada um dos cachorros.

a) Ferrugem

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Nata

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Trovão

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

7. Onde morava cada uma das irmãs?

a) Luciana

_____________________________________________________________

b) Andreia

_____________________________________________________________

 

8. Por que André preferia a irmã muda?

_______________________________________________________________

 

9. Como Clarice se sentia em relação à mãe?

______________________________________________________________

 

10. Como Andre estava imaginando que seria a nova vida?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

LIVRO A FACE OCULTA ATIVIDADES

 

 

ALUNO:_________________________________________________Turma:_____Data:____

LIVRO A FACE OCULTA ATIVIDADES

 

Capítulo 1 - A INIMIGA DO SOL.

 

1. Qual o nome das personagens presente no primeiro capítulo?

a) os pais de Luciana?

______________________________________________________________________

 

b) a avó de Luciana?

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c) a amiga de Luciana?

______________________________________________________________________

 

 2. Qual era a rotina de Luciana, de 13 anos?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 3. Qual era o único programa que Luciana aceitava o convite de Bruna?

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4. Por que a chamavam de inimiga do sol? Pag. 8

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 5. Que prato Luciano preparou para o almoço?

 

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6. Alzira estava preocupada com um aspecto físico da filha, qual era a sua preocupação? p. 9

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7. O que Luciana dizia sobre o mundo virtual para sua mãe?

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8. Que horas Luciana acordou?

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9. Luciana voltou para o quarto resmungando, que frase? p.11

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9. Como se chama a comunidade virtual que Luciana entrou depois de discutir com os pais?

__________________________________________________________________________

 

10. O que Luciana estava construindo em um jogo de computador?

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ALUNO:_________________________________________________Turma:_____Data:____

LIVRO A FACE OCULTA ATIVIDADES

 

Capítulo 2: O real mundo virtual

 

 1. Como o pai chamava Luciana, devido a sua palidez?

 

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 2. Por que Luciana dizia  que não estava afim de conversar com ninguém daquela escola?

 

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 3. Como eram os avatares que Luciana construía para representá-la? P.15

 

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 4. O que Luciana fazia para ficar na internet após o horário combinado?

 

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 5. Paulo amigo de Luciana e também mergulhava onde? p.18

 

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 6. Por que Paulo e Luciana chamavam um ao outro de zumbi?

 

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 7. Como era o envolvimento de Paulo com o computador e com a guitarra? p.19

 

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 8. Qual o nome dos pais de Paulo?

 

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 9. O que Paulo estava achando do livro que ele tinha que ler para o teste? P.20

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10. Que argumento Paulo usou para justificar que não seria tão ruim repetir de ano?  p.21

 

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ALUNO:_________________________________________________Turma:_____Data:____

LIVRO A FACE OCULTA ATIVIDADES

 

Capítulo 3: Perseguição implacável p.22

 

 1. O que Vitor era de Marcelo?

 

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 2.  Que fazia Marcelo e mais cinco amigos no condomínio onde moravam? p.23

 

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 3. Por que Marcelo não gostava das gêmeas do andar de baixo?

 

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 4. Quem Tiago considerava seu ídolo?

 

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5. Marcelo tinha ciúme dos irmãos: Elisa e Tiago, do que ele sempre reclamava? p.25

 

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 6. Marcelo era excluído do futebol e sentia muita raiva, em quem ele descarregava essa raiva contida?

 

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 7. Após ter aulas de futebol Marcelo conseguiu entrar no grupo dos meninos maiores o que ele passou a fazer? P.26

 

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 8. Qual o nome dos pais de Marcelo? p. 27

 

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 9. Qual o motivo dos pais de Marcelo mudarem ele de colégio?

 

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10. Na nova escola, quem Marcelo escolheu para ser alvo de ataques?

 

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Capítulo 4: Ataques Torturantes p.28

 

 

 

1. Quais as mensagens Marcelo enviou para Luciana em modo “particular”? p. 28

 

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2. Por que Luciana não ia à praia? P.29.

 

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3. Luciana digitou “vai pra...”, Como Marcelo reagiu?

 

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4. Para quem Luciana ligou pedindo conselhos?

 

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5. Quem ajudou Brenda  a fazer as pazes com o espelho?

 

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6. O filho da Dete (Maicon) matava aula para ficar onde? p.33

 

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7. Além de mandar mensagens pelo celular Marcelo também mandou mensagens através de onde? p.33

 

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8. Luciana levou um choque ao ler a mensagem de Marcelo. Como ela ficou? p. 34

 

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9. Luciana encaminhou as mensagens para Bruna e Paulo. Por que ela não queria pedir ajuda  dos pais?

 

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10. Quando foi dormir Luciana ficava fazendo que pergunta a si mesma?

 

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Capítulo 05 – Comemorando a vitória - p.36

 

 

 

1. Marcelo chegou à sala de aula antes de Luciana e ficou satisfeito, por quê? p.36

 

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2. Por que Luciana mal conseguiu prestar atenção às aulas?

 

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3. Que mensagem Marcelo mandou para Luciana dentro da sala de aula? p.37

 

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4. Com que Paulo sonhava? p.38

 

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5. Paulo sugeriu para Luciana fazer um trabalho de detetive? p.40

 

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6. Quem virou internauta, e disse para Luciana que estava correndo o risco de ficar mais viciada do que ela?

 

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7. Sobre qual assunto foi a palestra na escola da Bruna? p. 41

 

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8.  O que é Bullying? p. 41

 

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9. Explique o que é cyberbullying. p.41

 

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10. Por que Luciana seria um alvo fácil?p.42

 

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Capítulo 06: Os ataques continuam...

 

 

 

1. Luciana pensou em tudo que poderia acontecer se os pais vissem a escola, o que ela preferiria a tudo isso? 44

 

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2. Como Marcelo adorava ver Luciana? p.44

 

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3. Marcelo tornou-se “sócio” de Leonardo e combinou zoar quem no intervalo?

 

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4.  Que disse Henry para a turma, quando disseram “Uh, uh”? p. 44/45

 

 

 

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5. Como Marcelo descobre as coisas? p. 45

 

 

 

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6.. Por que Leonardo foi expulso da escola anterior? p.46

 

 

 

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7. Quem iria filmar a briga de Henry e Gil?

 

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8. Quem fez a edição do vídeo da briga de Gil com Henry? p. 49

 

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9. De acordo com Gil, por que Leonardo quis ser o diretor do vídeo? P.50

 

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10. Quando a diretora mandou chamar Leonardo, como ele reagiu? p. 51

 

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Capítulo 07...E as famílias são chamadas – p. 52

 

 

 

1. Leonardo conta ao pai que a diretora o convocou no colégio na manhã seguinte, e faz um combinado com o pai. Qual? p.53

 

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2. Iracema, mãe de Marcelo, ameaçou fazer o que para punir o filho? p.53

 

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3. Iracema considerava que o que o filho fazia era apenas o quê?p.54

 

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4. Por que a mãe de Gil ficou furiosa? P.54

 

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5.Como estava Gil, ao implorar para a mãe ir ao colégio, senão ele não entraria? p.55

 

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6.Marcelo estava com o ódio de Leonardo e Henry. Que pensou ele? p. 55

 

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7. O que Gil falou de Leonardo durante a reunião para se defender? p.56

 

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 8. Por que motivo Leonardo foi expulso do outro colégio? p.56

 

 

 

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9. Leonardo foi considerado culpado, por quê?

 

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10.  O pai de Leonardo age errado, apoiando as atitudes do filho e ameaçando a diretora de processá-la por danos morais. Que frase ele diz ao filho antes de entrarem no carro? p. 57

 

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Capítulo 08: Redimensionando o problema – p. 58

 

 

 

1. Luciana ficou chocada ao ver o vídeo que haviam feito com Henry e imediatamente fez o quê? p. 58

 

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 2. Bruna só não ia para a padaria quando? p. 59

 

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3. Qual era o nome da padaria onde Luciana entrou?

 

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4.  O que mais impressionou Luciana no caso de Henry? p.60

 

 

 

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5. O que um grupinho combinou em outra escola de fazer com a professora de Inglês?p.60

 

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6. Quanto tempo Luciana ficava fazendo as atividades que a família a colocava? p. 61

 

 

 

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7. Quantos pães Luciana comeu na padaria?

 

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8. Por que a Dete estava chorando? p. 63

 

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9. Paulo diz a Luciana que ouviu os professores falando que a diretora está pensando proibir o uso de celulares na escola.  Devido a quê? p. 63

 

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10. Bruna perguntou se Luciana havia resolvido filosofar por causa de qual frase? P.64

 

 

 

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Capítulo 9: Ameaças e novas ideias

 

 

 

1. O que estava escrito no bilhete que Henry encontra na sua cadeira? p.65

 

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2. Por que os alunos não disseram quem estava falando com voz de falsete? P.66

 

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3. A diretora Rosa disse ao professor que havia convocado a coordenadora e a orientadora para quê? p. 67

 

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4.Por que a diretora disse que estava preocupada com o aumento dos episódios de cyberbullying? p. 67

 

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 5. Qual a finalidade da campanha antibullying? p. 68

 

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6. Antigamente o que se falava sobre espaçar os filhos e aterrorizá-los com ameaças e castigos? P.69

 

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7. O que hoje chamamos de bullying era considerado o que antigamente?p.69

 

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8. Luciana voltou para casa cheia de dúvidas. Escreva as duas primeiras.

 

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9. Maicon explicou para mãe que não ficava só jogando lan house, o que mais ele fazia no computador? P.71

 

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10. A campanha de combate ao bullying na escola seria para encorajar os alunos a fazerem o quê? P.72

 

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Capítulo 10: Vítimas e algozes

 

 

 

01. Por que Elisa chegou da escola, chorando? p.73

 

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2. Que pedido Elisa fez ao pai por causa do bullying?p.74

 

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3. Marcelo estava trancado no quarto, fazendo o quê? p.75

 

 

 

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4. Marcelo estava distraído implicando com a irmã e fez o quê? p.75

 

 

 

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5. A face oculta, finalmente, foi revelada. O que Luciana descobriu? p. 75

 

 

 

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6. Como Luciana resolveu dar fim da lei do silêncio? p.75

 

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7.  Leandro, pai de Luciana, quando chegou em casa e ouviu a história, ficou indignado e disse o quê? p.77

 

 

 

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8.  Luciana disse que pior do que ser atacada pelo Marcelo era o quê? p. 77

 

 

 

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9. Os pais da Luciana e do Henry se encontraram na porta da escola e decidiram fazer o quê? p.78

 

 

 

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10. Na reunião decidiram criar uma campanha para esclarecer que as ações de bullying e de cyberbullying são inaceitáveis. Qual o nome da campanha? p. 79.

 

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Capítulo 11 –  Confronto e consequências - p.81

 

 

 

01. Marcelo percebeu a ausência de Luciana na sala de aula, então, lembrou que enviou e-mails pelo endereço pessoal. O que ele disse quando a diretora lhe entregou as folhas com as mensagens impressas? p.82

 

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02. O que a diretora Rosa propôs a Marcelo? p.82

 

 

 

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03. Sobre o vídeo de Henry, o que Marcelo relatou? p.82

 

 

 

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04. Leonardo pediu licenças para ir ao banheiro, mas foi para o laboratório de informática, para fazer o quê? p. 83

 

 

 

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05. Não houve como Leonardo negar que estava tirando o vídeo de Henry do site, por quê? p.84

 

 

 

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06.  Leonardo contou toda a verdade para a diretora, que sentiu aliviada. Que outra preocupação ela teve? p.86

 

 

 

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07.  A diretora fala para Márcia, mãe de Leonardo, que Ivan, o pai, teve uma postura de defender e apoiar o erro do filho, mentindo também e tentando nos intimidar. O que isso pode estimular em Leonardo? p. 86

 

 

 

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08. Que penalidade foi aplicada a Leonardo? p.87

 

 

 

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09. Qual a carga horária que Leonardo terá que cumprir? p. 87

 

 

 

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10. Que reparação foi proposta para o Marcelo? p.88

 

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Epílogo(parte de um texto, no final de uma obra literária, que constitui a sua conclusão)

 

 

 

1. Dois anos depois, qual era o resultado da campanha “Agressão não é diversão”? p.90

 

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2. As testemunhas que antes presenciavam as agressões em silêncio, fingindo que nada viam, por medo de se tornarem vítimas, passaram a fazer o quê, agora? p. 90

 

 

 

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 3. Houve redução na incidência de que tipos de ação de bullying? p. 90

 

 

 

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 4. Que fizeram o grupo de pais liderados por Alzira, Leandro, Terry e Celso? p.91

 

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 5. Algumas turmas criaram blogs, para quê? p. 91

 

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 6. Que efeito teve no início da campanha, a passagem de Luciana, Henry e Marcelo pelas turmas para dar depoimentos pessoais sobre a prática do bullying? p. 91

 

 

 

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7. Quem se ofereceu para filmar a festa de final de ano da escola e decidiu fazer cinema? p.92

 

 

 

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8. Qual o título do livro que você acabou de ler?

 

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9. Qual o nome da autora do livro?

 

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10. Qual foi o assunto do livro?

 

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