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sexta-feira, 14 de abril de 2017

CRÔNICA MENINO DE CIDADE CEREJA INTERPRETAÇÃO 6º ANO P.77

Menino de cidade
( Paulo Mendes Campos)

       Papai, você deixa eu ter um cabrito no meu sítio?
Deixo.
       E porquinho-da-índia? E ariranha? E macaco? E quatro cachorros? E duzentas pombas? E um       boi? Um rinoceronte?
       Rinoceronte não pode.
       Tá bem, mas cavalo pode, não pode?
       O sítio é apenas um terreno do estado do Rio, sem maiores perspectivas imediatas. Mas o garoto precisa acreditar no sítio, como outras pessoas precisam acreditar no céu. O céu dele é exatamente o da festa folclórica, a bicharada toda, e ele, que nasceu no Rio e, de má vontade, vive nessa cidade sem animais.
Aliás, ele mesmo desmente que o Rio seja uma cidade sem bichos, possuindo o dom de descobri-los nos lugares mais inesperados. Se entra na casa de alguém, desaparece ao transpor a porta, para voltar depois de três segundos com um gato ou cachorro na mão. A gente vai andando por uma rua em Copacabana, ele some e ressurge com um pinto em flor. É chegar na Barra da Tijuca, e daí a cinco minutos, já apanhou um siri vivo.
        Localiza eletronicamente todos os animais da redondeza, anda pela rua em disparada, cumprimenta aqui um papagaio, ali um ganso, mais adiante um gato, incansável e frustrado.

       Não distingue marcas de automóvel, em futebol não vai além de Garrincha e Nilton Santos, mas sabe perfeitamente o que é um mastiff, um boxer, um doberman. Dá informações sobre as pessoas de acordo com os bichos que possuam: aquele é o dono do Malhado, aquela é a dona do Lord... Ao telefone, pergunta por patos, gatos, e outros cachorros, centenas, milhares de cachorros, cachorros que prefere aos companheiros, cachorros que o absorvem na rua, na escola, na hora das refeições, cachorros que costumam latir e pular em seus sonhos, cachorros mil.
       Sua literatura é rigorosamente especializada: livros coloridos sobre bichos. Engatinha mal e mal na leitura, mas fala com uma proficiência um pouco alarmante a respeito de répteis, batráquios etc. Filho de mãe inglesa, confunde fork e knife, mas sabe o que é seal e walrus. Se pede um pedaço de papel é para desenhar a zebra ou a baleia.
       É claro que sua frustração causa pena. Por isso mesmo, há algum tempo, ganhou como consolo um canarinho-da-terra. Um dia, como lhe dissessem que iam dar o passarinho, caso continuasse a comportar-se mal, correu para a área e abriu a porta da gaiola.
       Deram-lhe um bicudo, mas o bicudo morreu de tanto alpiste. Ganhou, mais tarde, uma tartaruga, pequenina e estúpida, que recebeu na pia do banheiro o nome de Henriqueta. Nunca qualquer outro quelônio deu tanto serviço. Foi ao dentista na cidade, e, ao voltar, disse ao pai, pela primeira vez, uma palavra horrível: estou desesperado. Tinha perdido a tartaruguinha no lotação.
       Ficou o vazio em sua vida. O alívio era ligar o telefone interurbano para a avó e indagar pelos patos que “possuía” em outra cidade. Ou fazer uma visita à futura mãe de Poppy, este é um poodle que deverá nascer daqui a meio ano, prometido de pedra e cal para ele.
       Outro expediente: caçar borboletas, mariposas, grilos, alojar carinhosamente os insetos nas gaiolas vazias, chamar-lhes pelos nomes dos antigos bichos mortos ou desaparecidos.
       Um tio deu-lhe outra vez um canário, o carinho foi demais, o passarinho morreu. Não há nada a fazer, por enquanto, e ele dedicou-se à arte de desenhar bichos. De vez em quando, ainda se anima e entra em casa afogueado, mostrando alguma coisa invisível nas mãos: “Olha que estouro de grilo!”
       Mas os grilos e as borboletas legais morrem ou saem tranquilamente das gaiolas, e ei-lo novamente de mãos e alma vazias.
       Deu um jeito: arranjou alguns pires sem uso e plantou sementes de feijão. O banheiro está cheio de brotos verdes, tímidos. E ele já sabe que possui uma fazenda.

Fonte: Mello, M. A., org. 2003. Nossas palavras. RJ, José Olympio.


1. O interesse do menino pelos animais é retratado logo nos primeiros parágrafos da crônica. O que, na fala do garoto, comprova esse fato? o texto é: Menino de Cidade.
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2. No sexto parágrafo, o narrador afirma que o sítio ao qual o menino se refere é apenas um terreno no estado do Rio de Janeiro.
a) levante hipótese: Por que o menino chama o terreno de sítio?
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b) Para o narrador, “ O garoto precisa acreditar no sítio, como outras pessoas precisam acreditar no céu”. Por que para o menino, o sítio é uma espécie de céu?
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3. Na crônica lida, o narrador além de relatar fatos, também expressa opiniões.
a) de quem é a opinião sobre a inexistência de animais na cidade do Rio de Janeiro?
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b) O menino também tem sua opinião? Por quê?
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c) No penúltimo parágrafo, que trecho expressa, nas palavras do narrador, o sentimento de frustração do menino por não conviver com animais?
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4. O narrador se empenha em mostrar a maneira como o garoto vê o mundo.
a) Que conhecimento o menino tem sobre marcas de automóvel? E sobre raças de cachorro?
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b) Por intermédio da mãe, o menino tem contato com a língua inglesa. Na sua opinião, por que ele confunde Knife ( faca) e fork (garfo), mas sabe diferenciar o significado das palavras seal (foca) e walrus (morsa)?
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c) O menino se refere às pessoas como “o dono do Malhado”, “ a dona do Lord”, etc. o que isso revela sobre os interesses dele?
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5. Embora o narrador não informe a idade do menino, é possível notar que se trata de uma criança em fase de aprendizagem de leitura e da escrita. Que elementos do texto comprovam esse dado sobre o garoto?
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6.Na realidade, o menino ganha alguns animais, sendo um deles um canarinho-da-terra.
a) Na sua opinião, por que, diante da ameaça de que, se continuasse a se comportar mal, ia dar o passarinho, o menino resolve soltar a ave?
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b) De que maneira o menino trata os outros animais de estimação que ganha?
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7. O menino vive em uma grande cidade e, por isso, não convive com animais tanto quanto gostaria.
a) Quem é Poppy? O que ele representa para o garoto?
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b) Que importância tem os insetos para o menino?
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c) As tentativas do garoto de conviver com animais o deixam satisfeito? Por quê?
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8. No final do texto, o menino começa a plantar semente de feijão. Segundo o narrador, os brotos verdes que enchem o banheiro o levam a sentir-se dono de uma “fazenda”.
a) O que a fazenda de brotos de feijão representa para o menino?
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b) Do início para o fim do texto, o principal desejo do menino se modifica? Justifique sua resposta.
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c) O título da crônica, “menino de cidade”, é compatível com as características do garoto e com o final da história? Por quê?
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quinta-feira, 13 de abril de 2017

O JARDIM SECRETO CEREJA P.17 PERGUNTAS DO FILME

O JARDIM SECRETO

1. No início do filme, é apresentada a protagonista da história, Mary Lennox, uma menina de 10 anos. Ela mora então na índia, com seus pais.
a) Nesse período, situado no início do século XX, quem cuida da protagonista?
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b) Quais são as principais preocupações dos pais de Mary? Como ela se sente em relação a eles?
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2. Em certas situações vividas na Índia, Mary fica furiosa, mas nunca chora.
a) Na sua opinião, o que levou a menina a ter esse comportamento?
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b) O que esse jeito revela acerca da protagonista?
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3. Ocorre um terremoto na Índia e os pais de Mary morrem. A órfã fica, então, aos cuidados do lorde Archibald Craven, seu tio e tutor, e vai morar na Inglaterra, na mansão Misseltwaite
a) Ao desembarcar em Liverpool, Mary é alvo de crítica  e de brincadeiras ofensivas feitas por crianças com quem viaja e o que fazem para atingir Mary?
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b) Que efeito essa sequencia do filme provoca no espectador?
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5. Logo que chega a mansão, Mary demonstra interesse em conhecer o tio, o lorde Archibald Craven.
a) A atitude dele em relação à presença de Mary na casa indica semelhança ou diferença entre ele e os pais da garota? Justifique sua resposta.
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b) Como Martha, a criada da sr. Medlock, caracteriza o tio de Mary?
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6. Novos acontecimentos começam a modificar a situação de isolamento de Mary. Um dia, ao sair para brincar no jardim da mansão, ela descobre um segundo jardim.
a) Por que esse jardim permanecia sempre fechado?
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b) Um sabiá indica a Mary  a porta pela qual ela poderia entrar nesse segundo jardim. Como ela consegue entrar lá? Qual é a impressão que ela tem do jardim ao vê-lo pela primeira vez?
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c) Aos poucos, Mary vai fazendo as primeiras amizades de sua vida. Quem são seus novos amigos? Qual a importância deles para a menina?
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7. Certa noite, Mary ouve um choro, vai na direção de onde imagina que ele vem e descobre em um dos quartos Colin, seu primo, um garoto de 10 anos como ela.
a) Como esse garoto pode ser caracterizado? Como ele é tratado pelo pai e pelos criados da mansão?
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b) Mary conta a Colin a história de Krishna, que conhecera na Índia, pelo relato de sua aia. Ela e o primo têm a mesma opinião sobre a história? Por quê?
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c) Quais atitudes de Mary influenciam Colin e o levam a mudar de ideia quanto ao que ele pensava de si mesmo? O que ocorre em consequência dessa mudança?
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8. Mary e Dickon, em segredo, cuidam do jardim ao qual ninguém ia antes, plantam nele brotos e sementes e o fazem tornar-se um lugar cheio de vida, repleto de pássaros e flores. Para a menina, ele vira o jardim secreto.
a) Por causa desse jardim, ocorrem importantes transformações na vida de Colin, do lorde Craven e de Mary. Explique como se dão essas transformações.
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b) Diante das transformações ocorridas, Mary afirma: “Quebrou-se o encanto”. No contexto do filme o que essa afirmação pode significar?
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9. Compare esse filme com o conto “As três penas”, que você leu no início deste capítulo.
a) Que semelhança há no modo como inicialmente Mary e o Bobalhão são tratados pelas pessoas?
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b) O jardim secreto, no filme, é o local abaixo do alçapão, no conto, são espaços importantes, pois neles ocorrem os eventos que levam as transformações das personagens.
Na sua opinião esses lugares são mágicos? Justifique sua resposta.
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c) O filme se encerra com esta frase de Mary:  “Se a gente olhar na direção  certa, vai ver que o mundo todo é um jardim”. Você concorda com a personagem? Por quê?

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CARTUM Ó PRINCESA CEREJA 6º ANO P.51 CONTO

1. No cartum há duas personagens em destaque. Observe o lugar onde elas se encontram, o modo como estão vestidas e o que estão fazendo.
a) Quem são as personagens?
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b) Onde está a mulher?
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c) Há alguma porta de entrada visível no castelo?
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2. O humor do cartum encontra-se na forma surpreendente de  como se dá a interação entre as personagens.
a) Qual é o elemento surpresa do cartum?
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b) O que os gestos do homem, inclusive o movimento feito com o chapéu, representam
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c) Em que momento do dia ocorre a cena?
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d) Que tipo de relacionamento as personagens parece estar iniciando? Justifique sua resposta.
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3. Alguns elementos do cartum fazem lembrar um conhecido conto maravilhoso dos irmãos Grimm. No conto, uma princesa de tranças longas vive no alto de uma torre, aprisionada ali por uma bruxa. Um príncipe passa pelo castelo e, ao ouvir o canto da princesa, apaixona-se por ela e resolve libertá-la.
a) Qual é esse conto?
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b) No conto, de que modo o príncipe sobe a torre do castelo na qual ficava a princesa?
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c) Que semelhança há entre o conto maravilhoso e o cartum em estudo
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4. No conto maravilhoso, a princesa quer a todo custo se libertar da torre e da bruxa e , para isso, joga as tranças ao príncipe para que ele suba por elas. No cartum:
a) Qual é o elemento equivalente à tranças?
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b) A princesa mostra-se empenhada em deixar a torre? Por quê?
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5. O amor entre príncipe e princesas é uma das principais características dos contos maravilhosos. Que outros contos de príncipes e de princesas com final feliz você conhece?
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TIRINHA CEREJA 6º ANO P 45 TIPONITE GERUNDISMO EXERCÍCIOS

1. A tira satiriza o emprego da “tiponite” e do “gerundismo”.
a) O que é “tiponite”?
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b) Sabendo se que o sufixo (ite) é muito empregado em nome de doenças( como apendicite, amigdalite) e significa inflamação, conclua: Qual é a visão do autor da tira a respeito da “tiponite”?
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c) Que grupos sociais costumam apresentar esse uso na linguagem?
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d) Dê sua opinião: Empregar a “tiponite” ajuda as pessoas a se identificarem com os colegas a serem aceitos no grupo? Por quê?
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2. O “gerundismo” também é um fenômeno que surgiu no português brasileiro há alguns anos.
a) Em que consiste esse fenômeno?
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b) Em que caso o gerúndio pode ser empregado normalmente, sem caracterizar “gerundismo”?
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c) Como ficaria a fala do último quadrinho, caso a personagem não empregasse nem o “tiponismo” nem o “gerundismo”?

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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA CEREJA P41 TIRA FORMAL INFORMAL ROUPA



1. Zezo e seus pais vão a um casamento, e o pai de Zezo reclama da roupa do filho.
a) Como Zezo está vestido no 1º quadrinho? Essa roupa é formal ou informal?
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b) E os pais, como estão vestidos? Essa roupa é formal ou informal?
2. O humor da tira concentra-se no ultimo quadrinho. Zezo atendeu a expectativa dos pais? Por quê?
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AS VARIEDADES LINGUÍSTICAS CEREJA 6º ANO P 39 TIRA HUMOR BICICRETA



1. O humor da tira é construído a partir das diferenças de uso da língua portuguesa. No 1º quadrinho o papagaio fala algumas palavras que causam estranhamento a mulher.
a) Que palavras causam estranhamento à mulher?
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b) Como provavelmente ela diria essas palavras?
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2. Para que o leitor compreenda bem a tira, é necessário que ele tenha conhecimento sobre como os papagaios aprendem a falar. De que forma isso acontece?
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3. No 2º quadrinho, a mulher procura o comerciante para devolver o papagaio.
a) Qual é a provável relação entre o homem e o papagaio?
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b) A surpresa e a graça da tira estão na fala do comerciante. O que a fala dele revela?
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4. Os modos de uso da língua frequentemente geram preconceitos, isto é, podem levar as pessoas a ser julgadas positiva ou negativamente. Considerando a situação em que o papagaio aprendeu a falar, responda: que outra razão pode ter levado a mulher a querer devolver o papagaio?
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POEMA A ROSA DE HIROXIMA PAG. 176 VIVER JUNTOS

A ROSA DE HIROXIMA

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

1. Releia os quatro primeiros versos do poema.

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas

a) Nesse trecho o eu lírico sugere ao leitor que pense em crianças( de uma forma geral)  e em meninas ( em particular). Quais são as ideias mais comuns associadas a esses seres?
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b) De que modo o segundo e o quarto versos modificam essas ideias?
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c) O adjetivo telepáticas não apenas se soma ao adjetivo mudas, ele o intensifica. Isso também acontece com inexatas em relação a cegas.  Explique essa afirmação, explorando a relação de sentido existente entre as palavras citadas.
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2. Releia.

Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
a) Entre o primeiro e o segundo versos, não há nenhum elemento de conexão aparente: um verbo de ligação, uma conjunção, uma preposição. O leitor, no entanto, é capaz de imaginar a relação que existe entre mulheres e rotas alteradas. Reescreva esses versos, tornando clara essa relação.
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b) No poema, qual é o sentido que se pode atribuir a esses versos?
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3. Em três dos seis primeiros versos, o eu lírico repete parte de um verso.
a) Quais são os efeitos obtidos com essa repetição
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b) Ao usar o verbo pensem e depois a expressão “ oh não se esqueçam”, a quem o eu lírico se dirige?
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c) Qual é o modo verbal empregado em pense e esqueçam?
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d) Qual é a relação entre a escolha do modo verbal  e as ideias expressas no poema?
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4. O eu lírico apela para que os leitores não se esqueçam da “rosa de Hiroxima”.
a) No contexto do poema, o que é a rosa de Hiroxima?
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b) Como que o leitor sabe que a rosa de Hiroxima não é uma flor em sentido literal?
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5. Em que verso, por meio de dois adjetivos, o eu lírico expressa sua total rejeição á rosa de Hiroxima? Identifique esses adjetivos?

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