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terça-feira, 18 de abril de 2017

PROVA PRODUÇÃO 20Q. 1º B.6ºANO 2017

BEM-TE-VI

Amigo gentil
todas as manhãs
me espera no fio.
Sempre feliz,
grita
assim que me vê:
- Bem-te-vi!
- Bem-te-vi!

Fiscal da natureza
sempre atento
nunca dá moleza.
Se a motosserra
fere
o jatobá,
o jacarandá,
ou o ipê,
ele logo vê,
e, nervoso, grita assim:
- Te-vi!
- Te-vi!

NICOLA, José de. Entre ecos e outros trecos. São Paulo: Moderna, 1991.

1) Na primeira estrofe, que qualidades são atribuídas ao bem-te-vi?                
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2) O bem-te-vi do poema é fiscal da natureza? Por quê?           
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3) Explique com suas palavras o significado da expressão “nunca dá moleza”.                
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4) Como o bem-te-vi fica quando a natureza é agredida?         
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5) No final do texto, qual pode ter sido a intenção do poeta ao reduzir a expressão para Te-vi! Te-vi? 
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O ELEFANTINHO

Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?

- Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!

Vinícius de Morais. A arca de Noé. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

6. O poema representa um diálogo entre o poeta e o elefantinho. O poeta muda de estrofe para indicar que mudou quem estava falando.    Quem está falando na 1ª estrofe?
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7) E na 2ª estrofe?
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8) O que o poeta pensa que poderia ter acontecido com o elefantinho?   
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9) Qual era a verdadeira razão para o elefantinho estar desconsolado?    
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10) A resposta do elefante é engraçada? É inesperada? Por quê?    
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O RON-RON DO GATINHO
Ferreira Gullar

O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pelo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.

Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.

É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso ele faz ron-ron
para mostrar gratidão.

No passado se dizia
que esse ron-ron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.

Tudo bobagem, despeito,
calúnias contra o bichinho:
esse ron-ron em seu peito


11- Releia os versos “Mas um motor diferente [...] é um motor afetivo”, e
responda: por que o poeta associa o ron-ron do gato a um motor afetivo?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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12- De acordo com a 3.ª estrofe, em que órgão se localiza o “motor afetivo” do
gato?
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13- O poeta discorda de uma crendice popular na 5.ª estrofe. Para ele, qual é o
verdadeiro significado do som emitido pelos felinos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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14- Pensando em outros animais de estimação, de que forma eles demonstram
afeição e carinho?
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_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
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Cordel adolescente, ó xente!

Sou mocinha nordestina,
Meu nome é Doralice,
Tenho treze anos de idade,
Conto e reconto o que disse,
Pois me chamo Doralice,
Sou quem vende meu cordel
Nas feiras lindas do longe
Onde a poesia se esconde
Nas sombras do meu chapéu!

Eu falo tudo rimado
No adoçado da palavra
Do Nordeste feiticeiro;
No meu jeito brasileiro,
Aqui vim dizer e digo
Que escrevo muito livro
Que penduro num cordel,
Todo fato acontecido
Eu coloco no papel!


Vim pra feira, noutro dia,
Armei a minha poesia
Num cordel de horizonte,
Quem passasse no defronte
Daquilo que eu vendia,
Parava e me escutava,
Pois sou mocinha falante,
Declamava o que escrevia!


Contei de uma garota
Que amava um cangaceiro,
Era um tal cabra da peste,
Um valentão do Nordeste
Que montava a ventania,
Trazia susto e coragem
Por cada canto que ia!
Virge Maria!


O nome da tal mocinha?
Não digo... é um segredo,
Escrevo o que não devo,
Invento, pois tenho medo
De contar que a tal menina
Era... toda fantasia!



15. O nome cordel deve-se ao fato de, antigamente, na Espanha e em Portugal, onde surgiram, esses folhetos serem pendurados em cordas ou barbantes, como se fossem roupas em um varal. Sabendo disso, copie da 3ª estrofe um verso que comprove essa informação.
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16. Os folhetos de cordel costumam ser vendidos em feiras e mercados. Na 1ª estrofe, há dois versos que tratam desse assunto. Copie-os.
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17. Em que região do país se passam as histórias de cordel que Doralice conta? Explique como foi possível saber isso.
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18. O que era a ventania do cangaceiro?
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19. O que significa a expressão "ó xente!" que aparece no título do texto?
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20. Nos poemas de cordel há a presença de versos que rimam. Que tal começar a rimar? Crie estrofes de dois versos usando os pares de palavras  abaixo.
a) AMIZADE - FELICIDADE
b) ALEGRIA - HARMONIA
c) SOL - GIRASSOL
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PROVA GRAMÁTICA fácil .acentuação sílaba tônica, número de sílaba, fonema, tipos de frase 6º ANO 1ºB 2017

Pai não entende nada

- Um biquíni novo?
- É, pai.
- Você comprou um no ano passado!
- Não serve mais, pai. Eu cresci.
- Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
- Não serve, pai.
- Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
- Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.

VERÍSSIMO, Luís Fernando

 RETIRE DO TEXTO.
1. Uma frase interrogativa.
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2. Uma frase exclamativa.
__________________________________________________________________________________________________
3.  Uma frase declarativa.
__________________________________________________________________________________________________
4. Duas palavras que contenham ditongo.
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 ACENTUE AS PALAVRAS:

5. Monossílabas tônicas:
Ca, luz, mes, mau, so, sou

6. Oxítonas:
anzol, acaraje, algodão, maracuja, macã, jilo, tabu, tambem, capim, parabens.

7. Proparoxítonas:
 abobora, credito, mecanico, semaforo, medico.


8. CLASSIFIQUE AS PALAVRAS QUANTO AO NÚMERO DE SILABAS:
MONOSSÍLABAS, DISSÍLABAS, TRISSÍLABAS, POLISSÍLABAS.

a) mesa, uva
________________________________________________________________________
b) há, sim
_______________________________________________________________________
c) sobretudo, antigamente
_______________________________________________________________________
d) abano, orgulho
________________________________________________________________________


9. CLASSIFIQUE AS PALAVRAS QUANTO A SÍLABA TÔNICA: OXÍTONA, PAROXÍTONA, PROPAROXÍTONA.
a) árvore, lâmpada, número
____________________________________________________________________________
b) tórax, táxi, útil
_____________________________________________________________________________
c) café, cipó, bebê
_____________________________________________________________________________


10. INDIQUE O NÚMERO DE LETRAS E DE FONEMAS DAS PALAVRAS ABAIXO:

a) carro
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b) pássaro
---------------------------------------------------------------------------------------



PROVA PRODUÇÃO TEXTUAL POEMA E NOTÍCIA 8º ANO 1ºB 2017

Rápido e Rasteiro

Vai ter uma festa
que eu vou dançar
até o sapato pedir pra parar.

aí eu paro
tiro o sapato
e danço o resto da vida.



1.  No contexto do poema, a expressão “até o sapato pedir pra parar” empregada pelo eu lírico significa dançar muito ou pouco? Por quê?
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2.No verso “aí eu paro”, qual expectativa é criada? Essa expectativa se confirma?
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3. Certas características do eu lírico ficam evidenciadas nos dois últimos versos do poema. Quais são elas?
(    ) animado                         (   ) triste                          (    ) cabisbaixo       (    ) feliz
(    ) bem-resolvido               (    ) influenciável            (    )radiante           

4. Observe agora o título do poema. A quem podem ser atribuídas as qualidades correspondentes aos adjetivos RÁPIDO  e RASTEIRO? Justifique sua resposta.
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SATURAÇÃO

Qualquer dia viro fera,
faço a trouxa
e ganho asas, ganho o mundo.
Não aguento mais discurso de mãe,
caretice de pai
e tortura de irmãos.

Não aguento ver cadernos, livros, provas.
Hora certa de dormir e de dormir e de acordar.
Deveres todos, direitos poucos,
asas cortadas, meias nos pés
e asas na cabeça.

Se não fosse o medo
- não do medo, mas da saudade,
- pegaria o primeiro avião,
ônibus ou trem, mas ...
Qualquer  dia viro a mesa.
Viro fera e me dissolvo no ar ...

Quero ver só quem vai chorar
de saudades.




5.  Quem é o eu lírico do poema SATURAÇÃO?
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6. Que idade você imagina que o eu lírico do poema SATURAÇÃO  tenha? Justifique sua resposta.
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7. De que ele se sente saturado?
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8. Na terceira estrofe o eu lírico revela uma momento de fraqueza em sua revolta, mas novamente volta a ameaçar. Do que o eu lírico tem medo?
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9.O que ele quer dizer com as expressões “ viro a mesa, viro fera e me dissolvo no ar...”?
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10. Você acha que o eu lírico está avaliando adequadamente suas condições para se “dissolver no ar” de forma responsável? Por quê?
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11. Na última estrofe, o eu lírico faz uma ultima ameaça com a frase” quero ver só quem vai chorar / de saudades. Em quem você acha que ele pensa, ao fazer essa ameaça?
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12.  Ele é coerente com o que revelou na terceira estrofe? Por quê?
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Ilha do Francês recebe ação de limpeza
Materiais como plásticos e garrafas foram retirados do local

           Uma das mais belas paisagens da cidade, a Ilha do Francês, recebeu sexta-feira (7) uma ação de limpeza e conservação de praia e costões. Promovida pela Secretaria Adjunta de Pesca e Aquicultura em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, a ação contou com cerca de 65 voluntários que recolheram resíduos deixados na ilha.
           A atividade faz parte da Frente de Trabalho no período de defeso camarão e contou com a ajuda dos pescadores. "A secretaria se preocupou em integrar a ação,

13. O texto acima é um fragmento de noticia. Qual a finalidade deste gênero textual?
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14. Qual é a manchete
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15. Qual é o título auxiliar?
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16. O que é LIDE?
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SOBRE A LIDE DA NOTÍCIA ACIMA RESPONDA:
17. Quem?
_______________________________________________________________________
18. O que?
_______________________________________________________________________
19. Quando?
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20. Onde?
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PROVA GRAMÁTICA 1ºB 9º ANO DERIVAÇÃO SUFIXO FONEMA 2017



Cabelo (Gal Costa)

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada.
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada.
Quem disse que cabelo não sente.
Quem disse que cabelo não gosta de pente.
Cabelo quando cresce é tempo.
Cabelo embaraçado é vento.



1. A palavra “descabelada” apresenta:
(A) consoante de ligação
(B) apenas sufixo
(C) apenas prefixo
(D) sufixo e prefixo

2. A palavra que NÃO TEM o mesmo sufixo de  “descabelada” é:
(A) goiabada
(B) cuspada
(C) lâmpada
(D) lombada

3. As palavras “cabeleira, cabeluda” foram formadas por:
(A) derivação prefixal e sufixal
(B) derivação prefixal
(C) derivação sufixal
(D) derivação parassintética








Leia com atenção o poema concreto para responder as questões abaixo.



4. Quais processos de formação de palavras foram usados para criar o poema acima?
(A) derivação prefixal e sufixal
(B) derivação regressiva e prefixal
(C) derivação imprópria e sufixal
(D) derivação parassintética e prefixal

5. A derivação regressiva forma substantivo a partir de verbos. A alternativa que apresenta APENAS derivação regressiva é:
(A) forma
(B) reforma
(C) disforma
(D) transforma





  Som
Nem soneto nem sonata
Vou curtir um som
Dissonante dos sonidos
Som
Ressonante de sibildos
Som
Sonotinto de sonalhas
Nem sonoro nem sonouro
Vou curtir um som
Mui sonso, mui insolúvel
Som não sonoterápico
Bem insondável, som
De raspante derrapante
Rouco reco ronco rato
Som superenrolado
Como se sona hoje-em-noite
Vou curtir, um som
Ausente de qualquer música
E rico de curtição.
(ANDRADE, Carlos Drummond)

6. São palavras derivadas de som:
(A) música, som
(B) insolúvel, sonata
(C) sonso, soneto
(D) ressonante, sonidos

7. Com base na leitura do texto SOM, marque a alternativa correta.
(A) são palavras derivadas: soneto, insondável, insolúvel, sonidos
(B) são prefixos: dis, re, super, ado
(C) são sufixos: eto, vel, ido, re
(D) são radicais: com, curt, ronc, ronca

O Quereres (Caetano Veloso)
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim

8. Marque a alternativa que NÃO HÁ derivação imprópria. (palavras que mudam de classe verbal ex.: Carro velho adjetivo/ O velho chegou substantivo)
(A) E querendo querer-te sem ter fim
(B) O quereres e o estares sempre afim
(C) Onde queres o sim e o não
(D) Onde queres o livre, decassílabo

9. Assinale C ou E, conforme estejam certas ou erradas as seguintes afirmativas sobre a relação entre fonemas de palavras do texto e suas respectivas grafias.

(    ) Em rezar, exemplo, e brasileiros  as letras sublinhadas representam o mesmo fonema.
(  ) Tanto em pessoais e dinheiro há um fonema representado por duas letras.
(   ) Tanto em hoje  como em hora há uma letra que não representa nenhum fonema.

Qual é a ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo?
 (A) E-C-C.     (B) C-C-C.      (C) C-E-C.    (D) C-E-E.                     



10. Assinale a alternativa em que as letras destacadas representam o mesmo fonema.
(A) excessos – xampu
(B) desperdício – desperdiçamos
(C) júbilo - gargalo

(D) produção - doses

domingo, 16 de abril de 2017

POEMA "URGENTE" 7º ANO INTERPRETAÇÃO MARCAR X GABARITO

URGENTE!
Uma
gota
de
orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
direito, do Cristo Redentor, no
Rio de Janeiro
Seus restos
não foram
encontrados
A Polícia
não acredita
em
acidente
Suspei-
to:o
vento

Os meteorolo-
gistas,os poetas e
os passarinhos choram in-
consoláveis.Testemunha
presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”





Sobre o poema “Urgente!”, responda:

1. Que texto é esse?
a) ( ) Uma notícia.
b) ( ) Um poema.
c) ( ) Um anúncio.
d) ( ) Uma reportagem.



2. A forma de colocar as palavras no papel lembra a imagem
a) ( ) de uma cruz;
b) ( ) de uma gota de orvalho;
c) ( ) de passarinhos;
d) ( ) do Cristo Redentor.


3. O poema lido:
a) ( ) não possui versos nem estrofes;
b) ( ) apresenta uma estrofe de vinte e três versos;
c) ( ) é formado por vinte e três versos, divididos em duas estrofes;
d) ( ) possui três estrofes de seis versos.

4. Qual a intenção do autor ao criar esse texto?
a) ( ) Mexer com os sentimentos do leitor, representando de forma poética e visual um fato que jamais seria matéria de uma notícia.
b) ( ) Denunciar a incapacidade dos policiais diante de um crime.
c) ( ) Informar ao leitor um fato de utilidade pública.
d) ( ) Desenhar um ponto turístico do Rio de Janeiro.

5. Assinale a sequência de ideias apresentada na primeira estrofe do texto.
a) ( ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, quando aconteceu; em seguida,
onde aconteceu; ao final, ele diz por que aconteceu.
b) ( ) Primeiro, o autor diz quando aconteceu; depois, o que aconteceu; em seguida,
por que aconteceu; ao final, ele diz onde aconteceu.
c) ( ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, por que aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz quando aconteceu.
d) ( ) Não há sequência de ideias no texto.
6. Pela forma que o poeta escolheu para expressar suas ideias, é possível afirmar que,
nesse texto, ele finge, simula, ser:
a) ( ) um policial;
b) ( ) um turista;
c) ( ) uma testemunha;
d) ( ) um jornalista, um repórter.

7. Quem é o suspeito de ter provocado a queda da gota de orvalho?
a) ( ) O Cristo Redentor.
b) ( ) O vento.
c) ( ) Os poetas.
d) ( ) Os pichadores

8. Sob o título "urgente", o poema nos dá uma notícia. A notícia é sempre o relato de um fato. Oque o poema notícia?

9. Identifique no texto:

04 - verbos no pretérito perfeito: 

02 -  verbos no presente: 

 03 - adjetivos: 

 01 - advérbio de tempo: 

 01 -  pronome pessoal: 

 02 - preposições:  

GABARITO

1. B

2. A

3. C

4. A

5. A

6. A

7. B

8. O poema dá a notícia da queda de uma gota de orvalho, que antes de cair estava no dedo anelar direito da estátua do Cristo Redentor.

 

     

09

04 - verbos no pretérito perfeito: caiu, presenciou, evaporou e foram.

02 -  verbos no presente: acredita e choram.

03 - adjetivos: direito, inconsoláveis e de orvalho.

01 - advérbio de tempo: hoje.

01 -  pronome pessoal: ela.

02 - preposições: “do” e “em”.


sábado, 15 de abril de 2017

POEMA O RON-RON DO GATINHO INTERPRETAÇÃO 7º ANO RIO

O RON-RON DO GATINHO
Ferreira Gullar

O gato é uma maquininha
que a natureza inventou;
tem pelo, bigode, unhas
e dentro tem um motor.

Mas um motor diferente
desses que tem nos bonecos
porque o motor do gato
não é um motor elétrico.

É um motor afetivo
que bate em seu coração
por isso ele faz ron-ron
para mostrar gratidão.

No passado se dizia
que esse ron-ron tão doce
era causa de alergia
pra quem sofria de tosse.

Tudo bobagem, despeito,
calúnias contra o bichinho:
esse ron-ron em seu peito
não é doença - é carinho


1- Releia os versos “Mas um motor diferente [...] é um motor afetivo”, e
responda: por que o poeta associa o ron-ron do gato a um motor afetivo?
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2- De acordo com a 3.ª estrofe, em que órgão se localiza o “motor afetivo” do
gato?
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3- O poeta discorda de uma crendice popular na 5.ª estrofe. Para ele, qual é o
verdadeiro significado do som emitido pelos felinos?
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4- Pensando em outros animais de estimação, de que forma eles demonstram
afeição e carinho?
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CRÔNICA A RUA INTERPRETAÇÃO 8º ANO RIO

A RUA (João do Rio - fragmento)

     Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, [...] porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua. [...]
    A rua! Que é a rua?
    A verdade e o trocadilho! Os dicionários dizem: "Rua, do latim ruga, sulco. Espaço entre as casas e as povoações por onde se anda e passeia". A rua era para eles apenas um alinhado de fachadas por onde se anda nas povoações.
    Ora, a rua é mais do que isso, a rua é um fator da vida das cidades, a rua tem alma!
    A rua faz as celebridades e as revoltas, a rua criou um tipo universal, tipo que vive em cada aspecto urbano, em cada detalhe, em cada praça – a rua criou o garoto!
    Oh! sim, as ruas têm alma! Há ruas honestas, ruas ambíguas, ruas sinistras, ruas nobres, delicadas, trágicas, depravadas, puras, infames, ruas sem história, ruas tão velhas que bastam para contar a evolução de uma cidade inteira, ruas guerreiras, revoltosas, medrosas...
    Balzac* dizia que as ruas de Paris nos dão impressões humanas. São assim as ruas de todas as cidades, com vida e destinos iguais aos do homem.

   JOÃO DO RIO. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 1997

1- Que revelação o cronista faz para iniciar sua crônica?
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2- Após sua revelação, o cronista expressa a opinião de que se trata de um sentimento
muito pessoal. Que expressão ele usa para qualificar seu sentimento dessa maneira?
_____________________________________________________________________
3- Como o cronista expressa aos leitores sua opinião de que se trata de um sentimento
que é também de todos os leitores a que se dirige?
_____________________________________________________________________
4- Na opinião do cronista o que iguala, irmana e une todos os habitantes de um local?
____________________________________________________________________
5- Que vocábulo é utilizado, no final do parágrafo, para se referir ao sentimento de amor pela rua e da rua como algo atemporal e um bem que é passado como herança de geração a geração?
 ____________________________
6- Que expressão o cronista utiliza para
a) referir-se a seus leitores? _____________________
b) irmanar-se aos leitores? ______________________

7- “A rua! Que é a rua?” Pelo modo como inicia a segunda parte, que intenção do narrador pode ser percebida, em relação ao assunto da crônica?
___________________________________________________________________________________________________
8- A que trocadilho o cronista se refere e que verdade estabelece, a partir do trocadilho?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9 – Que função tem as aspas (abrindo e fechando), em trecho do 3.º parágrafo?
_________________________________________________________________________________
10- Em “A rua era para eles apenas um alinhado de fachadas...”, a que se refere o vocábulo em destaque?
______________________________________________________

11- Observe os elementos destacados nos trechos abaixo. Faça a correspondência, de acordo com a relação de circunstância que cada elemento estabelece:
( 1 ) “Espaço entre as casas e as povoações por onde se anda e passeia“ (3.º parágrafo).
( 2 ) “Ora, a rua é mais do que isso ... (4.º parágrafo)
( 3 ) “...ruas tão velhas que bastam para contar a evolução de uma cidade inteira...” (6.º parágrafo)

(   ) comparativa
(   ) causa e consequência
(   ) aditiva

12- Observe que, a partir do trocadilho, o cronista passa a usar o recurso da PERSONIFICAÇÃO e, dessa forma, passa a humanizar a rua. Transcreva dessa parte da crônica o primeiro trecho que indica a personificação:
_______________________________________________

13- Pode-se dizer que, na opinião do cronista, o homem faz a rua e a rua faz o homem? Justifique sua resposta com um trecho da crônica:
________________________________________________________________________________________________________________

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