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quinta-feira, 25 de maio de 2017

BIOGRAFIA TEORIA E EXERCÍCIOS

Biografia
      A biografia narra, em geral em ordem cronológica, a vida de uma pessoa que viveu ou vive em determinada sociedade e se destacou ou tem se destacado por sua trajetória Assim, os textos biográficos são utilizados para apresentar algumas etapas ou toda a vida de pessoas consideradas importantes para dada sociedade. As biografias muitas vezes adquirem características dos gêneros literários, mas, na esfera escolar, se aproximam do verbete de enciclopédia e do relato histórico, gêneros que divulgam conhecimentos científicos em diversas áreas. No final da Idade Média, com o Renascimento, a concepção de “indivíduo” permitiu maior circulação e popularização do gênero biografia, que, no século XX, passou a circular em diferentes formatos: livro, filme, texto teatral, minissérie, documentário, entrevista, etc.
        A escolha do biografado é claramente marcada pelo contexto social e político. Na Idade Média, por exemplo, as biografias retratavam a vida de santos, senhores feudais e heróis nacionais. No Renascimento, as produções concentravam-se nos dicionários e coleções biográficas, evidenciando o interesse pela personalidade humana. No século XX, surgia, no Brasil, a biografia romanceada, cujos episódios são narrados com elementos da ficção.
        O principal objetivo das atividades propostas a seguir é fazer com que os alunos se familiarizem com biografias curtas e longas, com o processo de sua produção e com algumas características do gênero.
        O quadro a seguir visa a sintetizar e a sistematizar algumas características da biografia relacionadas com seu contexto de produção, com destaque para o conteúdo temático (o que se pode dizer em textos desse gênero), a forma composicional (como o texto se organiza, as partes que o compõem e como se articulam) e o estilo (que elementos e recursos da língua são selecionados). Ressalte-se que não se trata de um rol de conteúdos a serem transmitidos aos alunos.

Breve descrição do gênero biografia
I – Situação comunicativa

Autor

Em geral, as biografias são produzidas por escritores, jornalistas ou historiadores. O biógrafo pode ou não conhecer pessoalmente a pessoa sobre a qual escreve. Algumas biografias são autorizadas pelos biografados ou por sua família, enquanto outras são “biografias não autorizadas”. Existe também a autobiografia, em que o próprio autor escreve sua história de vida.

Público-alvo

Nas biografias que circulam na esfera escolar, o público-alvo são os estudantes, auxiliando-os a compreender alguns aspectos históricos e sociais da vida de determinadas personalidades. Nos demais casos, predomina o público adulto, apesar de existirem publicações de biografias para crianças e jovens. Normalmente, os leitores estão interessados em conhecer aspectos da vida do biografado.

Objetivo/intenção

Apresentar a vida de pessoas consideradas importantes para determinado grupo social.

Local de circulação/publicação

Livros, sites, filmes, documentários, enciclopédias, dicionários biográficos e temáticos.

II – Conteúdo temático

De forma geral, as biografias apresentam como tema a vida pessoal do biografado. Assim, elas constroem, por meio de narrativas e relatos, a trajetória de vida de uma pessoa, focalizando aspectos centrais da infância, adolescência, vida adulta, velhice, com destaque para a relação com o trabalho. Crianças e jovens raramente são biografados, o que revela uma escolha social por certas personalidades em dado momento histórico. O biografado (personagem) é o elemento fundamental na temática da biografia, sobretudo suas ações ao longo da vida. Nas biografias não autorizadas, é possível encontrar aspectos negativos e posições diferentes da opinião pública.

III – Estrutura composicional e marcas linguísticas (estilo)

• Texto escrito em terceira pessoa (biografia) e em primeira pessoa (autobiografia). No entanto, na biografia pode haver alternância do foco narrativo, ora em terceira pessoa (voz do biógrafo e outras pessoas), ora em primeira (voz do biografado).
• Apresentação do biografado (personagem) por meio de descrições que caracterizam determinada imagem para o público-leitor; as adjetivações e as referências nominais são essenciais para que o leitor perceba o ponto de vista do biógrafo sobre a personagem.
• Mecanismos de coesão com pronominalização para construção da cadeia de referentes nominais do texto, com destaque para o biografado e outras pessoas citadas no texto (pai, mãe, irmãos, amigos, filhos, etc.). Destacam-se também a grande quantidade de datas, nomes próprios (pessoas e lugares).
• Advérbios, locuções adverbiais e orações adverbiais para organizar o relato biográfico no tempo e no espaço. Os fatos são normalmente apresentados em ordem cronológica, colaborando para a organização do texto (capítulos, seções, títulos) em fases da vida.
• Verbos predominantemente no pretérito perfeito e imperfeito do indicativo, mas também no presente e no pretérito imperfeito do subjuntivo.
• Utilização de memórias pessoais (autobiografia), assim como de documentos, fotografias, gravuras, cartas, relatos de outras pessoas, diários. Por essa razão, encontramos uma construção híbrida, em que várias vozes sociais podem estar presentes, contribuindo para a construção de pontos de vista sobre o biografado.

1. A palavra biografia tem origem do grego bio, que significa “vida”, e grafia, que quer dizer “escrita”.
a) Você já leu alguma biografia, algum relato sobre a vida de outra pessoa?
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b) Sabe como se chama o autor que conta histórias de vida no formato de livros? Ele precisa conhecer ou conviver com as pessoas sobre as quais escreve?
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c) Será que qualquer pessoa pode ser biografada?
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 Leia o texto a seguir, que é uma nota biográfica, veiculada em um site, sobre Luiz Gonzaga:
Luiz Gonzaga (1912-1989) foi músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor e compositor, recebeu o título de "Rei do Baião". Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado, para todo o país. A música "Asa Branca" feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino do nordeste brasileiro. Luiz Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos. Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. Aos 13 anos, com dinheiro emprestado compra sua primeira sanfona. Em 1929, por causa de um namoro, proibido pela família da moça, Luiz Gonzaga foge para a cidade de Crato no Ceará. Em 1930 vai para Fortaleza, onde entra para o exército. Com a Revolução de 30 viaja pelo país. Em 1933, servindo em Minas Gerais, é reprovado num concurso de músico para o exército, passa a ser o corneteiro da tropa. Tem aulas de sanfona com o soldado Domingos Ambrósio. Luiz Gonzaga deixa o exército, depois de nove anos sem dar notícias à família. Foi para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar em bares, cabarés e programas de calouros. Em 1940 participa do programa de Calouros da Rádio Tupi e ganha o primeiro lugar, com a música "Vira e Mexe". Tocando como sanfoneiro da dupla Genésio Arruda e Januário, é descoberto e levado pela gravadora RCA Vitor, a gravar seu primeiro disco. O sucesso foi rápido, vários outro discos foram gravados, mas só em 11 de abril de 1945 grava seu primeiro disco como sanfoneiro e cantor, com a música "Dança Mariquinha". Em 23 de setembro nasce seu filho Gonzaguinha, fruto do relacionamento com a cantora Odaléia Guedes. Nesse mesmo ano conhece o parceiro Humberto Teixeira. Depois de 16 anos Luiz volta para sua terra natal. Vai ao Recife e se apresenta em vários programas de rádio. Em 1947 grava "Asa Branca", feita em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948 casa-se com a cantora Helena Cavalcanti. Em 1949 leva sua família para morar no Rio de Janeiro. As parcerias com Humberto Teixeira e com Zédantas rendeu muitas músicas. Gonzaga e seu conjunto se apresentam em várias partes do país.
Em 1980, Luiz Gonzaga canta para o Papa Paulo II, em Fortaleza. Canta em Paris a convite da cantora amazonense Nazaré Pereira. Recebe o prêmio Nipper de ouro e dois discos de ouro pelo disco "Sanfoneiro Macho". Em 1988 se separa de Helena e assume o relacionamento com Edelzita Rabelo. Luiz Gonzaga é internado no Recife, no Hospital Santa Joana, no dia 21 de junho de 1989, e no dia 2 de agosto falece. Em 2012, se comemora 100 anos do nascimento de Luiz Gonzaga. É lançado o filme "De Pai Para Filho", narrando a relação entre Gonzaga e Gonzaguinha. O artista recebe várias homenagens em todo o país.


1. Tendo em vista o que o texto diz, é possível dizer que o músico Luz Gonzaga teve uma carreira bem-sucedida? Por quê?
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2. Na nota biográfica, você encontrou várias datas, locais e nomes específicos. Releia o texto e grife cada tipo de informação com uma cor:
·         datas ou expressões que indicam tempo;
·         locais;
·         nomes específicos.
·         Observe as informações que você grifou e em seguida, reflita: por que elas são necessárias em um texto biográfico? Registre o que pensou nas linhas a seguir:
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3. Ao ler a nota biográfica, você percebeu que o texto
( ) traz informação sobre a data de nascimento e morte do biografado.
( ) faz descrições dos fatos mais importantes da vida.
( ) apresenta pouca preocupação com a precisão dos fatos narrados.
( ) discute a vida com destaque para a infância e juventude.

Mário de Andrade (1893-1945) foi um escritor brasileiro. Publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da primeira fase do Modernismo. Estudou música no Conservatório de São Paulo. Foi crítico de arte em jornais e revistas. Teve papel importante na implantação do Modernismo no Brasil. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Foi diretor do departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Foi funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima, levada para o cinema. Mário de Andrade (1893-1945) nasceu na rua da Aurora, São Paulo, no dia 9 de outubro de 1893. Filho de Carlos Augusto de Andrade e de Maria Luísa. Concluiu o ginásio e entrou para a Escola de Comércio Alves Penteado, tendo abandonado o curso depois de se desentender com o professor de Português. Em 1911 ingressou no Conservatório de Música de São Paulo, formando-se em piano.
Em 1917, com a morte de seu pai, dava aula particular de piano para se manter. Nesse mesmo ano conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade, tornando-se amigos inseparáveis. Ainda nesse ano com o pseudônimo de Mário Sobral, publicou seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema", no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial. No Primeiro Tempo do Modernismo (1922-1930) a lei era se libertar do modismo europeu, procurar uma linguagem nacional e promover a integração entre o homem brasileiro e sua terra. 1922 foi um ano importantíssimo para Mário de Andrade. Além da Semana de Arte Moderna, foi nomeado professor catedrático do Conservatório de Música. Publicou "Pauliceia Desvairada", onde reuniu seus primeiros poemas modernistas. Integrou o grupo fundador da revista Klaxon, que servia de divulgação para o Movimento Modernista. Mário de Andrade fez várias viagens pelo Brasil, com o objetivo de estudar a cultura de cada região. Visitou cidades históricas de Minas, passou pelo Norte e Nordeste, recolhendo informações como festas populares, lendas, ritmos, canções, modinhas, etc. Todas essas pesquisas lhe renderam obras como "Macunaíma", "Clã do Jabuti" e "Ensaio sobre a Música Brasileira". Mário foi Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, entre os anos de 1934 e 1938. Afastado do cargo por motivos políticos, ainda em 1938 foi para o Rio de Janeiro, onde lecionou Filosofia e História da Arte na Universidade. Foi incapaz de ficar longe de São Paulo, a cidade que amava, e em 1940 estava de volta. Foi ainda funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. Mário Raul de Morais Andrade faleceu em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, vítima de um ataque cardíaco.

1. Sobre o texto biográfico de Mario de Andrade é correto afirmar que:
( ) É um texto literário porque conta fatos reais.
( ) Carlos Drummond de Andrade escreve sobre sua vida.
2.  De acordo com o texto qual motivo levou Mario de Andrade a deixar os estudos na Escola de Comércio Alves Penteado?
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3. Como ele iniciou a sua carreira de escritor?
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4. Quem eram seus amigos inseparáveis?
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5. Segundo o texto ele teve um importante papel na implantação do ________________________no Brasil.

6. De acordo com o texto é correto afirmar que Mario de Andrade
( ) nasceu na rua da Augusta, Minas Gerais, no dia 9 de outubro de 1893.
( ) estudou música no Conservatório de São Paulo. Foi crítico de arte em jornais e revistas.
( )publicou seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema", no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial.

( ) fez várias viagens ao exterior, com o objetivo de estudar a cultura de cada País. Todas as pesquisas internacionais lhe renderam obras como "Macunaíma", "Clã do Jabuti" e "Ensaio sobre a Música Brasileira".

EU SEI, MAS NÃO DEVIA CRÔNICA INTERPRETAÇÃO

EU SEI, MAS NÃO DEVIA

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
       A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
       A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
       A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
       A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
       A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
       A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
       Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
      A gente se acostuma para poupar a vida.
      Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
    
(Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)


1. A crônica apresenta uma questão relacionada ao cotidiano do homem urbano na atualidade.


a) Qual é essa questão?
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b) Que situações, acontecimentos e atitudes apontados no texto, no seu entender, a maioria das pessoas se habitua a ver sem refletir sobre elas?
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c) Na sua opinião, por quer a maioria das pessoas acostuma-se a agir assim?
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2. No texto, a cronista não se limita a descrever imparcialmente o cotidiano do homem urbano moderno; ela narra expondo suas ideias e sua emoção a respeito dele.

a) Que frase evidencia a consciência da cronista sobre o assunto?
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b) Como ela se mostra diante das situações relatadas na crônica?
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3. Nesse texto, a cronista apresenta seu ponto de vista sobre o fator de o ser humano acostumar-se a morar em apartamentos com janelas que têm vista para muros e paredes.


a) Qual a consequência dessa situação?
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b) Na sua opinião, que outras situações do cotidiano podem ter essa mesma consequência para as pessoas?
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4. No quinto parágrafo, refere-se a comportamentos que fazem parte da rotina das pessoas.


a) Que fatores justificam esses comportamentos, segundo ela?
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b) Que frase neste parágrafo resume (sintetiza) a vida de quem age assim?
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5. No sexto parágrafo, a cronista revela o que pensa sobre a publicidade.

a) Qual é a tese (ideia) dela?
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b) Você concorda ou discorda do ponto de vista apresentado? Por quê?
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6. O sétimo parágrafo é dedicado à poluição.

a) Que recurso, na construção do texto, a cronista emprega para sensibilizar o leitor?
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b) Das situações apresentadas, qual mais o (a) sensibilizou? Por quê?
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http://gramaticaaopedaletra.blogspot.com.br/2008/04/9-ano-8-srie-texto-eu-sei-mas-no-devia.html

A CRUELDADE DOS JOVENS CEREJA 9º ANO PAG.130

         A CRUELDADE DOS JOVENS ( WALCYRCARRASCO)

        Conheci uma mulher cujo filho de 14 anos queria um par de tênis de marca. Separada, ganhava pouquíssimo como vendedora. Dia e noite o garoto a atormentava com a exigência. Acrescentou mais horas à sua carga horária para comprar os tênis. Exausta, ela presenteou o filho. Ganhou um beijo e outro pedido: agora ele queria uma camiseta ‘da hora’. E dali a alguns dias a mãe estava abrindo um crediário! Já conheci um número incrível de adolescentes que estabelecem um verdadeiro cerco em torno dos pais para conquistar algum objeto de consumo. Uma garota quase enlouqueceu a mãe por causa de um celular cor-de-rosa. Um rapaz queria um MP3. Novidades são lançadas a cada dia e os pedidos renascem com a mesma velocidade. Pais e mães com frequência não conseguem resistir. Em parte, por desejarem contemplar o sorriso no rosto dos filhos. Uma senhora sempre diz:

       — Quero que minha menina tenha o que eu não tive.

       Pode ser. Mas isso não significa satisfazer todas as vontades! Muita gente é praticamente chantageada pelos filhos. A crueldade de um adolescente pode ser tremenda quando se trata de conseguir alguma coisa. Uma vez ouvi uma jovem gritar para o pai:

       — Você é um fracassado!

      Já conheci uma garota cujo pai se endividou porque ela insistiu em ir à Disney. Os juros rolaram e, dois anos depois, ele vendeu a casa para comprar outra menor e quitar o empréstimo. Outro economizou centavos porque a menina quis fazer plástica. Conselhos não adiantaram:

       — Você é muito nova para colocar implante de silicone.

      Ficava uma fúria. Queria ser atriz e, segundo afirmava, não teria chance alguma sem a intervenção. (Não conseguiu. Hoje trabalha como vendedora em uma loja.) Procedimentos estéticos, como clareamento de dentes, spas e, claro, plásticas, são muito pedidos, ao lado de roupas de grife, excursões, joias, celulares e todo tipo de eletrônico. É óbvio que o jovem tem o direito de pedir. O que me assusta é a absoluta falta de freio, a insistência e a total incompreensão diante das dificuldades financeiras da família. Recentemente, assisti a uma situação muito difícil. Mãe solteira, uma doméstica conseguiu juntar, ao longo de anos, o suficiente para comprar uma quitinete no centro de São Paulo.

      — Vou sair do aluguel! — comemorou.

      A filha, 16 anos, no 2º grau, recusou-se:

      — Quero um quarto só para mim!

      Não houve quem a convencesse. A mãe não conseguiu enfrentar a situação. Continuam no aluguel. O valor dos apartamentos subiu e agora o que ela tem não é suficiente para comprar mais nada.

       Muitas vezes, os filhos da classe média estudam em colégio particular ao lado de herdeiros de grandes fortunas. Passam a desejar os relógios, as roupas, o modo de vida dos amigos milionários.

      — De repente a minha filha quer tudo o que os coleguinhas têm! Até bolsa de grife.
     
       Uma coisa é certa: algumas equiparações são impossíveis. A única solução é a sinceridade. E deixar claro que ninguém é melhor por ter mais grana, o celular de último tipo, o último lançamento no mundo da informática. Pode ser doloroso no início. Também é importante não criar uma pessoa invejosa, que sofre por não ter o que os outros têm. Mas uma família pode se desestabilizar quando os pais se tornam reféns do pequeno tirano. A única saída para certas situações é o afeto. E, quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.

1. O texto discute o desejo dos adolescentes de consumirem determinados produtos.
a) Que tipo de problemas esse desejo trás para aas famílias?
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b) deduza: Em que classes ou grupos sociais esse problema ocorre com maior frequência?
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c) Segundo o ponto de vista do narrador, como os pais se portam nessas situações: eles resistem ou cedem?
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2. Releia este trecho:
“Procedimentos estéticos, como clareamento de dentes, spas e, claro, plásticas, são muito
pedidos, ao lado de roupas de grife, excursões, joias, celulares e todo tipo de eletrônico.”

a) de que tipo são, predominantemente, esses pedidos?
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b) Levante hipóteses: por que os adolescentes desejam tanto bens de consumo desse tipo?
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c) Você acha que há, nesses desejos dos adolescentes, uma atitude consumista? Por quê?
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3. Sobre a pressão que os adolescentes fazem sobre os pais, responda:
a) Por que os pais se submetem as pressões de seus filhos, mesmo quando não têm condições?
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b) Que consequências negativas podem ocorrer para a família, quando os pais cedem sem ter condições para isso?
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4. Sem condições, os pais se veem diante de duas opções: fazer sacrifícios e ceder aos pedidos dos filhos, ou não ceder.
a) Que risco há em ceder?
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b) E que risco há em não ceder?
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5. Já no final no texto, o narrador diz; Uma coisa é certa: algumas equiparações são impossíveis.
a) Explique essa afirmação.
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b) Para o narrador, qual é a saída do impasse?

6. O texto intitula-se “ A crueldade dos jovens”.
a) Por que o autor vê os jovens como cruéis?
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b) E você,  o que acha? Acha que os jovens são cruéis com os seus pais?
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A LINGUAGEM DO TEXTO

1. Na frase “agora ele queria uma camiseta da hora” o que significa a expressão da hora?
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2. Na frase “( Não conseguiu. Hoje trabalha como vendedora em uma loja.)” por que foram empregados os parênteses?
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3. Observe as expressões em destaque nestes trechos do texto;
·         Ninguém é melhor por ter mais grana
·         Quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.

a) Qual o sentido da palavra fera e da expressão conversa olho no olho no contexto?
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b) O emprego da palavra e da expressão destacada demonstra que o autor está buscando empregar uma linguagem que tende ao formal ou ao informal?

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PROVA BRASIL CEREJA 9º ANO PAG.122 com gabarito 10 QUESTÕES HISTÓRIA CLÍNICA



Informou que sofria de taquicardia toda vez que o via, mesmo que fosse de longe.
Declarou que suas glândulas salivares secavam quando ele a olhava, mesmo que fosse por acaso.
Admitiu uma hipersecreção das glândulas sudoríparas toda vez que ele falava com ela, mesmo que fosse apenas por cortesia.
Reconheceu que padecia de graves desequilíbrios depressão sanguínea quando ele a roçava, mesmo que fosse por engano.
Confessou que por ele padecia de tonturas, que sua visão se enevoava, que seus joelhos afrouxavam. Que nos dias não conseguia parar de dizer bobagens e que nas noites não conseguia dormir.
- Foi há muito tempo, Doutor - disse. - Eu nunca mais senti nada disso.
O médico ergueu as sobrancelhas.
- Nunca mais sentiu nada disso?
E diagnosticou:
- Seu caso é grave.

fonte: Galeano, Eduardo. Bocas do tempo. L&PM , 2010. p. 15. 

(D-10,11) 1. A personagem procura o médico em razão de:
a) ausência de certas reações físicas e psicológicas;
b) constantes reações físicas e psicológicas;
c) falta de salivação e de suor;
d) reações físicas em contato com o médico que a consulta.

(D-4,16) 2. Do ponto de vista do texto, o diagnóstico médico é:
a) contraditório, pois, se os sintomas desapareceram, a personagem estava curada;
b) irônico, pois a ausência dos sintomas indicava perda do impulso vital para o amor;
c) correto, pois todo ser humano deve ter algum incômodo;
d) incorreto, pois o alívio físico é indicador de saúde.

( D-19) 3. O narrador constrói os parágrafos com predomínio do discurso indireto( declarou que) com o tempo da ação ( quando ele olhava) é uma ideia concessiva ( mesmo que). Essa relação de concessão é empregada com o objetivo principal de:
a) finalizar o texto com um epilogo surpreendente;
b) esgotar as sensações de uma pessoa apaixonada;
c) apresentar o grau de sensibilidade da personagem em relação ao ser amado;
d) mostrar um amor incondicional.

(D-2) 4. Indique, entre os seguintes trechos retirados do texto, aquele em que o termo destacado se refere ao ser amado:
a) a olhava;
b) falava com ela;
c) que sua visão;
d) que o via.



(D-5,18,19) 5. Leia a tira a seguir, de Fernando Gonsales.




Assinale  a afirmação inadequada sobre as falas da personagem central:
a) No 1º quadrinho, os sintomas mencionados pela personagem são taquicardia e desequilíbrio da pressão sanguínea;
b) Nos dois primeiros balões, há orações de mesmo valor indicando sensações opostas;
c) No texto, o elemento que relaciona cupido e paixão é a figura do índio;
d) No primeiro balão, o adjetivo apaixonado aparece no masculino, porque o falante é do gênero masculino.

Leia o final do conto “Corisco”, de Luiz Vilela, observe a foto e responda as questões 6 e 7.


         Foi de tardezinha que Corisco morreu. Começou a torcer o pescoço e a gemer, depois quietou, e eu chamei baixinho Corisco, Corisco, mas os olhos dele só olhavam pra frente, e parecia que ele não estava escutando mais. E então esticou as pernas e abriu a boca, que foi fechando devagar, e uma baba escorreu dela. Coitado, mamãe falou, e eu não consegui segurar o choro. (...)
         Tudo voltou a ser como antes, eu brincando com os meninos da fazenda, mamãe cozinhando, Papai trabalhando, e era como se Corisco nunca tivesse existido, pois ninguém falou mais nele, só uma vez, uma noite em que havia desaparecido mais uma galinha, e então Mamãe falou que, se Corisco ainda estivesse vivo, aquilo não teria acontecido, e então Papai, levantando de repente, falou que nada, que cachorro era um bicho velhaco que só servia pra dar amolação e pra comer a comida da gente, ela não falasse naquilo, não queria mais saber daquela praga na fazenda, e foi até a janela e ficou olhando céu estrelado, e então Mamãe me cutucou a perna e eu olhei pra ele e vi ele enxugando uma lágrima.


( D-4,5,21) 6. O conto e a foto têm como tema a relação entre o ser humano e um animal de estimação. Então é adequado afirmar que:
a) A atitude do menino do conto contradiz a atitude do menino da foto;
b) O conto e a foto apresentam atitudes opostas do ser humano adulto na relação com o animal;
c) Nos dois textos, ser humano/ animal, é carinhoso;
d) Entre os seres humanos, há nos dois textos, atitude idêntica de adultos e crianças em relação aos animais.

(D-13) 7. No conto, há marcas da linguagem que caracterizam um narrador infantil, o menino, que é também personagem. Essa marca de linguagem não está presente em;
a) E então esticou as pernas e abriu a boca (...) e uma baba escorreu dela;
b) eu olhei para ele e vi ele enxugando uma lágrima;
c) Se corisco ainda estivesse vivo, aquilo não teria acontecido;
d) E eu chamei baixinho Corisco, Corisco.

Leia o inicio e o final de um conto de Antônio Prada, e responda as questões de 8 a 10.

         Seu Pedro era um português rabugento, que tratava todos os moradores como se fossem usurpadores de seu castelo: o edifício São Jorge, do qual era proprietário, síndico e zelador. “Pode ficar tranquilo, seu Pedro, que eu vou cuidar muito bem do apartamento”, disse meu amigo Paulo, assim que recebeu as chaves. “Não faz mais do que a obrigação e não lhe agradeço por isso”, respondeu o velho, com o sotaque que trouxe do Alentejo na primeira metade do século XX, junto a uma trouxa de roupas, uma guitarra portuguesa e a fé no santo que viria dar nome ao prédio, anos mais tarde.(...)
        Mas você veja só como é o ser humano: um dia meu amigo estava saindo para trabalhar e ouviu uma música belíssima na garagem, foi indo atrás do som do violão, esgueirando-se por entre os carros, até que deu com seu Pedro atrás da coluna, sentado num engradado de cerveja, curvado sobre um toca-fitas CCE. “Que música mais bonita, Seu Pedro, que que é isso?”. O velho levantou o rosto para responder, mas engasgou e tossiu. Meteu então a mão na boca, tirou a dentadura e disse: “é uma serenata de Schumann. Sou eu a tocar em minha guitarra portuguesa”. Por um momento, meu amigo pensou que ele chorava, mas não deu tempo de descobrir, pois seu Pedro logo enfiou os dentes de volta, refez a carranca e disse alguma coisa sobre as faixas pintadas no chão da garagem.

(D-3) 8. O adjetivo em destaque no trecho” Seu Pedro era um português rabugento” só não se justifica pelo seguinte fato:
a) tratava todos moradores do prédio como se fossem invasores;
b) considerava que o morador tinha a obrigação de cuidar do apartamento alugado;
c) Não agradecia a ninguém pelo fato de ser um inquilino cuidadoso;
d) Tocava uma guitarra portuguesa.

(D-2,4,18) 9. Leia o que se afirma sobre o texto  e identifique a conclusão incorreta;
a) O 2] parágrafo, iniciado com o termo mas, acrescenta informações que justificam o adjetivo rabugento atribuído a personagem;
b) O ato de retirar a dentadura equivale, da parte da personagem, a desarmar-se, mostrar seu lado sensível;
c) No 1º parágrafo, o adjetivo pátrio português é empregado como substantivo no masculino e como adjetivo no feminino;
d) O pronome lhe(1º parágrafo) refere-se a Paulo.


(D-13) 10. O trecho abaixo que apresenta um traço de linguagem que identifica a nacionalidade da personagem é:
a) E não lhe agradeço por isso;
b) Sou eu a tocar em minha guitarra;
c) Não faz mais do que a obrigação;
d) É uma serenata de Schumann.

GABARITO
1a
2b
3c
4d
5c
6b
7c
8d
9a
10b

quarta-feira, 24 de maio de 2017

TESTE 2º B. 80º ANO 2017 CONTO , BIOGRAFIA

NOME DO ALUNO: ____________________________________________________________
PROFESSOR:  DIORGES FERRANTI GONÇALVES   SÉRIE: 8º ANO DE ESCOLARIDADE      TURMA: F8____
INSTRUMENTO AVALIATIVO: Teste     DATA: ...........   VALOR:            PONTOS           NOTA - _________




O conto dos três irmãos e As Relíquias da Morte

     Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer.
     Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio muito perigoso para atravessar. Os irmãos, porém, eram versados em magia, os três irmãos simplesmente balançaram suas varinhas e fizeram uma ponte.
      Antes que pudessem atravessar a ponte tiveram o caminho bloqueado por uma figura encapuzado. Era a Morte. Ela se sentiu traída, traída porque o normal seria os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte era perspicaz. Ela fingiu parabenizar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para evitá-la.
     O mais velho pediu a varinha mais poderosa que existisse: e a Morte lhe deu uma varinha feita da árvore de sabugueiro. O segundo irmão resolveu humilhar a Morte ainda mais e pediu o poder de ressuscitar os entes já falecidos. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e a entregou a ele. Finalmente a Morte perguntou ao terceiro irmão, um homem humilde, e ele pediu algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido pela morte. E a Morte, de má vontade, lhe entregou sua própria Capa da Invisibilidade.
     O primeiro irmão foi para uma aldeia distante onde com A Varinha de Sabugueiro na mão assassinou um bruxo que não teve nem a oportunidade de lutar. Tomado pelo poder que a varinha das varinhas havia lhe dado ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade. Mas naquela noite um outro bruxo roubou  a varinha e por segurança cortou a garganta do mais velho dos irmãos. E assim, a Morte levou o primeiro irmão.
     Enquanto isso o segundo irmão viajou pra casa, onde pegou a pedra e a virou três vezes na mão, para sua alegria a moça que um dia desejara desposar antes de sua morte precoce apareceu diante dele, contudo ela estava triste e fria não pertencia mais ao mundo dos mortais. Enlouquecido pelo desesperado desejo o segundo irmão se matou para poder se unir a ela. Assim a Morte levou o segundo irmão.
     Já o terceiro irmão a Morte o procurou por muitos anos, mas jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais novo despiu a capa da invisibilidade e deu-a para seu filho. Ele acolheu a morte como uma velha amiga. E a acompanhou de bom grado, e como iguais partiram desta vida.
                                
1. Quais são os personagens principais dessa história?
................................................................................................................................................

2. Sobre o enredo, responda:
Situação inicial:.........................................................................................................................
Conflito....................................................................................................................................
Clímax.....................................................................................................................................
Desfecho................................................................................................................................
3. O texto apresenta narrador em 1º pessoa ou em 3º pessoa. Justifique.
................................................................................................................................................................................................................................................................................................

4. O que a história nos informa sobre:
Tempo.....................................................................................................................................
Espaço....................................................................................................................................

5.O galo diz que sempre teve uma boa vida. Na opinião dele, o que é viver bem?
................................................................................................................................................

EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas e não causa estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
            Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
                   Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLIJ.
                        Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" —Trucks(Ática, 1991), A bruxa Zelda os 80 docinhos (1986) e Anjinho(1998) -setes láureas concedidas pela FNLIJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

http:llcaracal.imaginaria, cam/autografas/evafurnari/index. html

6. Pode se afirmar que Eva Furnari é:
A) amiga da bruxa Zelda
B) a dona do museu de Artes Plásticas
C) autora e ilustradora de diversos livros infantis
D) proprietária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

7.Este texto trata-se de uma:
A) conto        
B) biografia            
C) bibliografia             
D) carta

8.O assunto principal do texto é sobre:
A) a vida de Eva Furnari                            
B) os prêmios que Eva recebeu
C) seu primeiro lançamento                    
 D) sua data de nascimento

9. A finalidade do texto é
A)     apresentar dados sobre vendas de livros
B)     divulgar os livros de uma autora
C)     informar sobre a vida de uma autora
D)     instruir sobre o manuseio de livros
.
10.No entanto erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais. Infere-se desta frase que Eva Furnari:
A) tinha horror em ser arquiteta
B) gostava tanto da literatura que preferiu abandonar a carreira de arquiteta
C) jamais publicaria livros
D) não gostou dos prêmios que recebeu como arquiteta


TESTE 2º B. 7º ANO 2017 RECEITA E CONTO

NOME DO ALUNO: ____________________________________________________________
PROFESSOR:  DIORGES FERRANTI GONÇALVES   SÉRIE: 7º ANO DE ESCOLARIDADE      TURMA: F7 103
INSTRUMENTO AVALIATIVO: Teste     DATA: ...........   VALOR:               PONTOS                 NOTA - ___________




O PRÍNCIPE DESENCANTADO

O primeiro beijo foi dado por um príncipe em uma princesa que estava dormindo encantada havia cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
PRINCESA – Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
PRÍNCIPE – Sim, minha querida princesa.
PRINCESA – Então nós temos que nos casar, já! Você me beijou, e foi na boca, afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
PRÍNCIPE – É... querida princesa.
PRINCESA – Você tem um castelo, é claro.
PRÍNCIPE – Tenho... princesa.
PRINCESA – E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?
PRÍNCIPE – Trinta e seis.
PRINCESA – Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
PRÍNCIPE – Tantas assim?
PRINCESA – Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
PRÍNCIPE – Mas quarenta amas!
PRINCESA – Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!
PRÍNCIPE – Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
PRINCESA – Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou que o príncipe se arrependeu de ter ido lá e beijado. Então teve uma ideia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá, adormecida. Parece que a notícia se espalhou, e os príncipes passam
correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.
            SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos – histórias modernas de tempos antigos. São Paulo: FTD, 1989.

1. Que episódio da narrativa fez a princesa acordar?
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2. Transcreva o trecho da narrativa que explicita quanto tempo a princesa ficou adormecida, até que um príncipe viesse beijá-la.
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3. Que argumentos a princesa usa para pressionar o príncipe a se casar com ela.
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4. Como o príncipe reagiu quando a princesa revelou que precisaria contratar umas quarenta amas?
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5. Quais foram as exigências da princesa ao ser beijada?
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6. O que o príncipe quis dizer com “Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...”?
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7. Qual é o efeito de sentido da repetição da palavra “não” na fala da princesa “Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!”?
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8. Qual foi o recurso utilizado pelo príncipe para se livrar da princesa?
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9. No desfecho da narrativa ficamos sabendo que os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde a princesa dorme, assobiando e olhando para o outro lado. Por que os príncipes assumiram esta atitude?
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10. O texto é organizado em diálogos. Que marcas linguísticas comprovam esta afirmação.
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Pizza falsa
INGREDIENTES
6 fatias de pão de fôrma
6 fatias de mozarela 
3 tomates maduros
Sal a gosto
Azeite e orégano
2 colheres de sopa de queijo ralado tipo parmesão

MODO DE FAZER

1 – Retire com cuidado a crosta (casca) do pão.
2 – Arrume numa assadeira as fatias de pão, uma ao lado da outra.
3 – Coloque a mozarela por cima. Tenha o cuidado de deixar o queijo do mesmo tamanho das fatias de pão; se sobrar corte as tirinhas.
4 – Pique os tomates ou corte-os em fatias bem finas. Tempere com sal, azeite e orégano.
5 – Espalhe o tomate picado sobre as fatias de queijo.
6 – Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno quente/ou ao forno micro-ondas até derreter todo o queijo e tostar um pouco.
7 -  Retire do forno e deixe esfriar um pouco, porque o queijo é muito quente e pode queimar a boca.

SUGESTÕES

1 – Espalhe presunto bem picado sobre o tomate.
2 – Amasse uma banana e coloque-a sobre o queijo.
3 – Se na geladeira tiver um pouco de picadinho, pode colocar sobre o queijo, antes de acrescentar o tomate.  

(Retirado do livro de receitas do Menino Maluquinho)

11. O nome da pizza é “PIZZA falsa”  Por que você acha que ela tem esse nome?
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12. Com que nome esse tipo de texto é conhecido?
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13 Para que serve esse tipo de texto?
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14. O texto está dividido em três seções: ingredientes, modo de fazer e sugestões. Dessas seções duas são mais importantes. Quais são elas?
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15. Qualquer pessoa pode se interessar por esse tipo de texto. Apesar disso, em que contextos ele é mais comum?

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