PáginasDESCRITOR

domingo, 10 de novembro de 2019

ADJETIVO SUBSTANTIVO SEMÂNTICA


Semântica: adjetivo anteposto ou posposto ao substantivo
Os aspectos semânticos de um texto estão associados à articulação e à utilização correta das classes gramaticais. Também não podemos deixar de realçar que a significação de um enunciado se relaciona com a posição desses vocábulos na oração.

É o caso dos adjetivos!!! Por quê, professora?!

Vejamos!!!

Os adjetivos costumam ficar posposto ao substantivo: homem honrado, casa maravilhosa, mulher elegante.

E se alterarmos essa ordem: Honrado homem, maravilhosa casa, elegante mulher?

Ao empregarmos o adjetivo antes do substantivo, atribuiremos um valor enfático à ideia expressa.

Além da ênfase, a ordem do adjetivo na oração (posposto ou anteposto) dará outro valor semântico. Observe:

  • Amigo velho: amigo idoso;
  • Velho amigo: amizade antiga;
  • Oficial alto: homem de estatura elevada;
  • Alto oficial: cargo importante;
  • Pobre criança: criança digna de pena;
  • Criança pobre: criança sem recursos financeiros.


O adjetivo, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo que ele modifica. Exemplos: casa bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.

E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa? Sim: a ideia será expressa de forma mais enfática.

Além da ênfase, também pode ocorrer mudança de sentido quando há alteração da ordem de um adjetivo. Vejam os exemplos:

1) Ele é um amigo velho. (= amigo idoso)
Ele é um velho amigo. (= amizade antiga)

2) Ele é um oficial alto. (= de estatura alta)
Ele é um alto oficial. (= importante)

3) Ela é uma mulher pobre. (= sem recursos financeiros)
Ela é uma pobre mulher. (= infeliz, digna de pena)

4) O diretor é um grande homem. (= notável)
O diretor é um homem grande. (= de tamanho grande)

5) Ele é um professor simples. (= sem luxo)
Ele é um simples professor. (= insignificante)

6) Chame qualquer pessoa. (= qualquer uma)
Não sou uma pessoa qualquer. (= insignificante)

7) O falso profeta gritava para a multidão. (= impostor)
O profeta falso gritava para a multidão. (= desleal, mentiroso)

8) Simone é uma nova mulher. (= renovada, restaurada)
Simone é uma mulher nova. (= jovem)

9) Ele era um senhor professor. (= excelente)
Ele era um professor senhor. (= de meia-idade)

10) Ouvi uma história longa. (“Longa” é uma característica da história)
Ouvi uma longa história. (O adjetivo “longa” pode estar sugerindo uma impressão do emissor: além de comprida, a história pode ser considerada complexa, por exemplo.)

ATENÇÃO!!! A depender do contexto em que o termo está inserido, o uso do diminutivo pode acontecer para DEPRECIAR, IRONIZAR e CRITICAR, MENOSPREZAR.

O USO DOS DIMINUTIVOS
NO COTIDIANO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Fernanda de Oliveira Marconi da Costa (UCB)
Os homens desde os seus primórdios sempre tiveram necessidade de se comunicarem.
Como os homens tinham uma inteligência e sensibilidade diferentes dos outros animais, sentiram a necessidade de trocarem com outros homens as suas experiências e as suas emoções. Começaram a criar através de gestos e vozes uma linguagem que facilitasse essas trocas de experiências e que pudesse beneficiá-los.
O homem é o único animal que cria, que transforma, que evolui. Como ele evolui, a sua maneira de se comunicar com os outros homens também evolui.
As palavras vão também evoluindo. Criam-se expressões novas, usam-se velhas expressões mas com novas significações, modifica-se a grafia das palavras.
A linguagem é viva e vai se modificando de acordo com as modificações sofridas pelo homem, porque a linguagem é o próprio homem.
A linguagem é inseparável do homem e segue-o desde o seu nascimento até sua morte.
É através da linguagem que se conhece o pensamento de um homem, que se conhece a realidade de uma sociedade, de um país.
Como a linguagem funciona por analogias (semelhança entre coisas diferente) ela cria, interpreta e decifra significações.
É na linguagem que a significação se perfaz. Se o homem é a língua que fala é todo ele que se coloca na linguagem. As frases valem pela intenção do falante, pelo que ele quis destacar e realçar, pelo contexto da situação. (WALDECK, S. P. e SOUZA, Luís de)
A linguagem é conotativa, onde a pluralidade de sentido das coisas faz parte de sua própria existência
Saussure já dizia que a característica da fala é a liberdade de combinações.
Marilene Chauí diz em seu livro que a linguagem nasce das emoções, particularmente do grito (medo, surpresa, compaixão) e do riso (prazer, bem estar, felicidade). E mais adiante: Não é a fome ou a sede, mas o amor ou o ódio, a piedade, a cólera, que aos primeiros homens lhe arrancaram as primeiras vozes..
E é nesse momento de explosão que o homem utiliza os diminutivos para poder expressar melhor as suas emoções e as suas intenções de modo espontâneo, impulsivo e não apenas utilizá-lo como diminuição de tamanho.
Os diminutivos nem sempre indicam diminuição de tamanho. Dependendo de como os diminutivos são colocados no contexto, eles podem assumir as mais diversas significações e não apenas diminuição de tamanho.
O principal morfema da Língua Portuguesa para denotar o diminutivo é “inho”(a). Os outros sufixos são:, acho,culo, ebre, eco, ejo, ela, ete, eto, iço, im, isco, Ito, ote, ucho, ulo, únculo, usco.
Na linguagem coloquial, as formas sintéticas dos diminutivos, tanto nos substantivos, quanto nos advérbios e adjetivos, são, na maioria das vezes utilizadas não só como diminutivos, mas também para indicar as várias manifestações da emoção e das intenções do falante..
A significação dos diminutivos depende do contexto e só existe em relação a ele.
Algumas significações dos diminutivos
Há casos em que os diminutivos têm significação de aumentativo:
1)- Casinha: Dois amigos se encontram e um deles convida o amigo para conhecer a sua “casinha” (diminutivo afetivo, de aconchego).
Quando o amigo chegou em frente à casa, declarou admirado:
- Que “casinha” hein!...
Na realidade, o amigo se admirou porque não era uma casinha, (no sentido de pequena), mas uma casa grande, um casarão.
2)- Friozinho:Quando alguém diz “aquela situação me deu um ‘friozinho na barriga’”, realmente não será o aumentativo de medo?
Nos casos em que os diminutivos se referem a comida, o tom carinhoso, afetivo, surge com muito mais intensidade.
Que comidinha gostosa a sua mãe faz !
Hoje o arrozinho e o feijãozinho da mamãe estavam uma delícia!
Já provou o tutuzinho da vovó?
Gostou do cafezinho?
Algumas palavras causam desconforto, por isso usamos o eufemismo. O diminutivo se presta muito a isso: serve para abrandar, para atenuar uma situação que, (segundo Veríssimo), “na sua forma original são ameaçadoras demais”
Ex.: 1- Remedinho: Maria Paula já saiu toda arranhada por causa dos penduricalhos usados num top. “Era de cristal e tinha várias pontas. Foi só fazer um movimento mais brusco que, pronto, me arranhei toda. No intervalo tive que passar um remedinho para sarar” (Revista da TV, 9/6/02.
Remedinho, neste caso, significa tratamento de rotina, coisa simples, sem conseqüência. Já se ela usasse “um remédio”, o machucado teria sido de maior conseqüência.
2) Operaçãozinha
“João irá fazer uma operação”
Operação é uma palavra que assusta. Uma operação certamente durará horas e os resultados serão incertos.
Agora, quando se diz: “João irá fazer uma “operaçãozinha”, operaçãozinha, neste caso é uma mera formalidade, é uma coisa banal, inconseqüente.
3) Torresminho: Podem-se passar horas comendo torresminho sem causar nenhum efeito daninho para o nosso colesterol.
Deve-se tomar cuidado com o uso d as palavras no diminutivo, pois em determinadas situações pode haver constrangimentos, ofender as pessoas, magoá-las.
Ex.: 1) Doutorzinho
“Esse doutorzinho não acertou um diagnóstico sequer”
Esse diminutivo revela ironia, desprezo, antipatia.
2) Povinho
“Esse povinho não tem muita coragem”
Povinho- revela um grande desprezo pelas pessoas, por esse povo.
3) Vinhozinho
“Ele nos serviu um vinhozinho qualquer”
Este ”vinhozinho” conota desprezo, depreciação.
Os diminutivos nos nomes dá-lhes um significado carinhoso, sentimental, de ternura. Aquilo que é nosso, que está, segundo Veríssimo “perto de nós, de aconchego, familiar, à mão, é o da gente”.
Lulinha Paz e Amor,, Toninho Betinho, Bruninho, Rafaelzinho, Rodriguinho, Terezinha, Joãozinho, Ronaldinho, Rubinho, Rosinha.
Isso não quer dizer que são pequenos, mas sim que eles são muito amados.
2) Escolinha de Futebol: Não quer dizer que é uma escola pequena em tamanho, mas sim uma escola para crianças
3) Casinha:
“A nossa casinha é muito bonita.”
Casinha não se refere ao tamanho, mas sim ao que ela significa.
Nos epítetos, os diminutivos são inigualáveis, pois, carinhosamente, substituem os nomes
Ex.: 1) Terrinha:
“...mas na sexta-feira ele levou à Terrinha o Show”. J.B. 28/05/02
Terrinha = Portugal
2) Baixinho:
“Xuxa de volta para os baixinhos”
Baixinho, neste caso são as crianças
3) Pombinhos:
“Um filho para os pombinhos” (O Globo, 18/09/02)
Pombinhos = casal feliz
4) Mosquinha morta:
Amaro era como diziam os criados uma “mosquinha morta” (O Crime do Padre Amaro. Eça de Queiroz p.23)
Mosquinha morta = Amaro, Inofensivo.
Existem diminutivos que, etimologicamente sejam considerados diminutivos, atualmente perderam a significação de diminutivos, pois adquiriram significados especiais, dissociado da palavra derivante. Não se pode mais a rigor falar de diminutivos, pois são em verdade, palavras em sua acepção normal.
Ex.: 1) Asterisco: do latim asterískos que significa “estrela pequena”.
Atualmente: Sinal tipográfico em forma de estrela que indica uma remissão ou chamada para citação
2) Flâmula: do latim flammula que significa “pequena chama”
Atualmente: galhardete, bandeirola.
3) Ósculo: do latim osculu, que significa “boquinha”
Atualmente: beijo.
4) Casal: Vem do latim vulgar que significa cabana, choça, choupana (casa pequena e rústica).
Atualmente: par composto de macho-e-fêmea.
Existem palavras que embora utilizem o sufixo diminutivo, não tem significação de diminutivo. Elas são meramente formais, não encerram a idéia de diminutivos, desde que colocados dentro de um contexto.
Ex.:
1) Santinho: Propaganda eleitoral impressa em formato pequeno, com foto do candidato e informações sobre ele.
2) Folhinha: Folha com o calendário impresso.
3) Patricinha: Mulher que se veste com excessivo apuro.
4) Pegadinha: Ciladas
As pegadinhas do Faustão.
5) Vaquinha (Vários amigos colaborando?
“Não tinha dinheiro, então, fez-se uma vaquinha entre os amigos para comprar a carne para o churrasco”.
Vaquinha = ajuda mútua, caixinha.
E os diminutivos sensuais? Aquelas palavras afetuosas que se usam para designar o que é agradável, e segundo Veríssimo, “aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido”, a sensualidade, o excitante, a imaginação ao erótico.
Ex.:
1) Bundinha:Que bundinha bonitinha!
2) Nuinha: Ela estava nuinha, nuinha...
3) Cuequinha: “Num autdoor..., o modelo italiano Travis Timmel, vestido apenas com uma cuequinha Calvin Klein, vem engarrafando o trânsito de Londres. JB, 16/05/02
Quando o diminutivo sugere alguma recomendação, Isto é, dar a alguém alguma incumbência, alguma ordem, isto não indica mais lentidão ou ligeireza da realização do fato, mas sim acentuar a recomendação, reforçar o sentido.
Ex.:
João, vá depressinha apanhar o meu remédio na farmácia.
Maria é bom que estudes devagarinho.
Embora os verbos não admitam flexão de grau, quando aparecem no diminutivo, eles são usados como um desvio gramatical, intencional, estilístico.
Os diminutivos dos verbos, dando idéia de freqüência, exprimem uma ação, uma marcha de tempo que desliza suave e incessantemente.
Ex.: A vida vai morrendo, morrendinho (Lapa,M. Rodrigues. Est. Da Língua Portuguesa)
O vento madrugouzinho (Caliman, Plínio. O rio da minha aldeia)
Desceu os vales caminhandozinho (Climan, Plínio. O rio da minha aldeia)
Quero estarzinho com ela (Bopp, Raul. Cobra Norato)
Querzinho de ficar junto. (Bopp, Raul. Cobra Norato)
Na linguagem coloquial, onde as manifestações de ternura caracterizam-se por sua intensidade e natural exagero é comum o advérbio e o adjetivo, por afinidade com os substantivos, assumirem uma forma diminutiva, utilizando os sufixos “inho (a)” com um valor de superlativo.
Ex.:
1) Pouquinho
“... os mais cínicos diriam hoje que se J.K fosse um pouquinho mais medroso, o país estaria melhor” (Joaquim Ferreira dos Santos, JB, 23/10/02)
Pouquinho = menos corajoso.
2) Quietinha
“Quando os homens se separam dos meninos no entanto, o medo é uma bola que dorme quietinha no fundo das redes” (Joaquim //Ferreira dos santos, JB).
Quietinha: parada, paralisada, imobilizada. (quietíssima)
3) Igualzinho
“É igualzinho a você” (J.B. 4/10/02)
Igualzinho: não tem diferença alguma, são completamente iguais. (igualíssimos)
4) Apressadinho
“Não vamos aceitar nenhuma provocação de apressadinhos que querem botar o carro na frente dos bois” (Lula, O Globo, 11/03/03)
Apressadinhos: Neste caso, determina a circunstância de um fato, que não medem as conseqüências. Apressadinhos: os que tem muita pressa. Apressadíssimos.
5) Lindinha
“ Como você está lindinha” ! (JB, 19/05/02)
Lindinha = muito linda, lindíssima.
6) Cedinho
“Ele acordou cedinho para estudar”
Cedinho = muito cedo. Cedíssimo
Verificou-se que, através da diversificação desinencial, os diminutivos se prestam para a representação de diferentes nuances:
Ex.:
Livrinho nota-se o diminutivo simplesmente
Livreco realça o caráter pejorativo.
Libelo predomina o tom agressivo
Casinha é o diminutivo de casa. Mas como no interior as instalações sanitárias estão no quintal em pequena casa fechada, adquire novo sentido: banheiro.
Casebre pensa-se logo em pobreza
Casulo é muito usado como termo técnico
Balancete é diminutivo de Balanço (exame de situação comercial)
Balancinho é diminutivo de balanço (objeto de deslocação sem movimento de deslocação)
Covil e covinha, diminutivo de cova, não se pode usar um pelo outro.
Os diminutivos deverão ser sempre analisados dentro de um contexto pois só assim se terá a noção exata de seu significado.
Ex.:
1) Jeitinho
“Ele com jeitinho, resolveu o impasse”. Aqui, jeitinho é igual a habilidade.
“Jeans com jeitinho parisiense”. (JB, 07/05/03). Jeitinho = modo de ser.
“Prédio com Jeitinho de chácara”. Jeitinho = igual, com características de chácara.
“Aposentem o jeitinho” (JB, 26/10/02). Jeitinho: maneira de burlar a lei.
2)Coisinha
“Ó coisinha tão bonitinha do pai...” Coisinha = pessoas
Ele briga por qual quer coisinha. Coisinha = motivo
“Não tive tempo de almoçar. Fui à lanchonete e comi qualquer coisinha”. Coisinha = comida.
Esses são alguns exemplos do uso dos diminutivos no nosso cotidiano.
São nos sufixos diminutivos que a descarga das emoções e das intenções se dá com maior energia (Lapa, M. Rodrigues)
O sufixo diminutivo é um meio estilístico que torna a linguagem mais flexível e mais expressiva, refletindo os nossos sentimentos e intenções pelas coisas e pelas pessoas.
Terminando, mais um dedinho de prosa sobre os diminutivos (Papinho)
Dia de luz
festa de sol
e o barquinho a deslizar
no macio azul do mar (Menescal e Bôscoli)
Um cantinho e um violão
Esse amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama. (Tom e Vinícius)
“Preta, preta, pretinha...” (Moraes Moreira)
“Estava triste, tristinho...” (Zeca Baleiro)
“Vem meu cachorrinho,
A sua dona está chamando” (Mc Andinho)
Bibliografia
GENOUVIER, E.; PENTAR, J. Lingüística e o Ensino do Português. Coimbra: Almedina, 1973.
GUIRAUD, P. A Semântica. Rio de Janeiro: Bertrand, 1975.
LAPA, M.REstilística da Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
MOURA, H.M. de. Significação e contexto. Uma introdução a Questões de Semântica e Pragmática. Santa Catarina: Insular, 2000.
NASCENTES, A. Dicionário Etimológico Resumido. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1966.
VERGNA, W. Comunicação Nobre. Rio de Janeiro: Sophos, 1974.


ADJUNTO ADVERBIAL EXERCICIOS ESCRITA




1) Substitua a locução adverbial por um advérbio correspondente:

a) Com certeza ele virá.
................................................................................
b) Sorriu com malícia.
................................................................................
c) Saiu com pressa.
.............................................................................
d) Faz tudo com prazer.
............................................................................
e) Morreu de repente.
..........................................................................

2) Complete as orações com as locuções adverbiais convenientes:

a) Recordo, ......................................., bons momentos da infância.
b) Chovia ............................................, e não saímos de casa.
c) Amanhã, ........................................................, não sairei de casa.
d) O professor saiu ......................................................
e) A população brasileira está concentrada................................................... .
f) Júlio Verne previu,............................................. , a descida do homem na Lua.
g) Caminha pelas ruas da cidade...............................................................

3) Sublinhe e classifique os adjuntos adverbiais das seguintes orações:

a) Os alunos fizeram a tarefa com atenção.
b) Em dezembro Marcelo terminará a faculdade.
c) A criança foi internada por causa da febre alta.
d) As joias foram encontradas no fundo de uma gaveta.
e) Anete caminhava tranquilamente com seu namorado.
f)O presidente encontrou-se com o Papa na Itália.
g) Atrás da oficina, a polícia encontrou vários carros desmontados.
h) Os pobres animais do circo tremiam de frio e de fome.
i) Os patins deslizavam com suavidade .
j) O juiz analisou, cuidadosamente, a situação do acusado.
l) Na próxima semana chegará uma preciosa encomenda
m) Aqui ninguém pode praticar tiro ao alvo.
n) Carlos encontrou seu irmão no centro da cidade, na tarde de ontem.
o) As garças foram vistas voando livremente sobre o rio Araguaia.
p) No inverno, muitos pássaros migram para o sul.

4) Reescreva as orações, inserindo um adjunto adverbial escolhido entre aqueles no final do exercício:

a) Vou passar o feriado de 7 de setembro com minha família.
.....................................................................................................
b) Robson fez toda a sua lição.
.........................................................................
c) Daniela discutiu com seu marido.
...................................................................................................
d) A inspetora de alunos flagrou os alunos fumando.
.......................................................................................................
e) Os quatro atletas foram punidos.
..........................................................................................................
f) Marquinhos foi promovido a gerente.
.........................................................................................................
g) Uma vendedora ambulante foi atropelada.
......................................................................................................
h) Tempestades de neve castigaram o norte dos Estados Unidos.
..............................................................................................................

TEMPO MODO LUGAR
no mês passado alegremente no banheiro
ontem severamente no centro
hoje pela manhã estupidamente em seu quarto
neste instante com rigor em Santos
amanhã sem dó na Alemanha
na semana que vem tranqüilamente na escola
CAUSA INTENSIDADE
devido às pressões muito
pela sua capacidade pouco
por agressões bastante
pela sua distração demais
por falta de opção sobre maneira
por ciúme deveras





ADJUNTO ADVERBIAL EXERCICIOS


ADJUNTO ADVERBIAL - EXERCÍCIOS PARA FAZER NO CADERNO
1-Identifique os adjuntos adverbiais e classifique quanto a sua circunstância.
a) Cheguei cedo.
b) Falaram muito.
c) Eles chegaram bastante cedo.
d) Eram alunas muito bonitas.
e) Onde você mora?
f) Quando você volta?
g) Não sei como ele faz isso.
h) Ele falava muito mal.
i) Ali se vendem relógios.
j) Muitas crianças estão morrendo de fome devido à desnutrição.
k) Falavam sobre política.
l) Cortou-se com a faca
m) Talvez ele corra na praia


2 - Tendo como referência os termos em destaque, relacione a 2ª coluna de acordo com a primeira:
a – Quando chegares do trabalho avise-me.
b – O discurso do diretor foi aplaudido com entusiasmo.
c – Visitaremos o litoral nordestino nestas férias.
d – Como chovia bastante, não fomos ao cinema, conforme combinado.
e – Fiquei muito agradecida pela sua ajuda.

(  ) adjunto adverbial de intensidade
(  ) adjunto adverbial de lugar
(  ) adjunto adverbial de modo
(  ) adjunto adverbial de causa
(  ) adjunto adverbial de tempo
http://bloggerdaelane.blogspot.com.br/2013/10/adjunto-adverbial.html



03. Classifique os adjuntos adverbiais destacados
a) Naquele ano, trabalhei doze horas por dia.
b) Adoro ir ao teatro.
c) Falou com entusiasmo sobre o livro.
d) Sim, ele virá com certeza.
e) Não aceitarei a proposta em hipótese alguma.
f) Talvez eu seja perdoado por ele.
g) Falou muito pouco.
h) Podavam-se as plantas com uma grande tesoura.
i) Eu ia ao cinema com meu irmão.
j) Com a seca, meu jardim acabou.
k) Viajo sempre a negócio.
l) Aqui se fala muito sobre política.







Exercícios
1.       Classifique os adjuntos adverbiais:
a)      Conheço, de fato, suas motivações.
b)      Falava a respeito de futebol.
c)       Muitos morreram de doença.
d)      Iremos contigo / à praia.
e)      Apesar da oposição, ela se casou.
f)       Só vencerás com seu próprio esforço.


Crie  orações usando adjuntos adverbiais de
1.Lugar.
Moro longe
Estou aqui
Vou ali.

2.tempo
Viajarei hoje.
Sai ontem
Durmo à noite.

3.modo
Ando devagar.
Como depressa.
Falo educadamente.

4. causa
Faltei devido a chuva.
Não fui por medo.
Fiquei por causa de você.

5. finalidade.
Vim para aprender.
Estudei a fim de passar.
Trabalho por amor.

6. afirmação.
Irei sim.
Farei sem dúvida.
Responderei com certeza.

7.negação.
Nunca esquecerei.
Jamais mentirei.
Não reclamo.

8. Intensidade.
Você fala muito
Ela come pouco.
Escrevemos demais.

9.meio
Vim a pé.
Vou de carro.
Viajo de ônibus.

10. frequência.
Sempre te amarei.
Todos os dias durmo.
Diariamente estudo.

11.frequencia.
Todos os dias escovo os dentes.
Diariamente tomo banho.
Raramente faço bagunça.

12. companhia
Vou com maria.
Estou junto de você
Farei com você.

13. instrumento
Cortei com uma faca.
Escrevi com caneta.
Cavei com a pá.

14.assunto.
Falamos sobre futebol.
Conversamos acerca de dinheiro.
Estudamos a respeito de advérbio.

15. Exclusão.
Todos ajudam, exceto você.
Todos fizeram, menos você.
Com exceção de Paulo, todos irão.

16.dúvidda
Talvez eu fique.
Quem sabe ela vem.
Provavelmente choverá.

17. condição

Fico se quiser.
Caso chova, faltarei.
Senão chover, faz sol.

18. concessão
Apesar do frio vim.
Ainda que não quisesse, paguei.
todavia

19 conformidade
Conforme
De acordo
segundo





ADJUNTO ADVERBIAL TEORIA


De acordo com a circunstância que expressam, os adjuntos recebem distintas classificações

Modo – Mamãe anda apressadamente.

Tempo – Viajaremos amanhã.

Intensidade – Eu gostei muito do presente.

Negação – Não conhecemos os jogadores do outro time.

Afirmação – Certamente irá conosco.

Dúvida – Talvez chegue atrasada.

Finalidade – Eu me esforcei para vencer.

Companhia – Fomos com os amigos.

Causa – O animalzinho morreu de sede.

Assunto – Ele falava sobre você.

Matéria – Os artesanatos são feitos de barro.

Instrumento – Ele se feriu com a faca.

Lugar – Moramos em Maceió.

Meio – Viajamos de avião.

Concessão – Saímos, apesar da chuva.

Preço – Compramos o presente por cem reais.


Adjuntos adverbiais de lugar
  • aqui;
  • ali;
  • abaixo;
  • em cima;
  • atrás;
  • dentro;
  • longe;
  • perto;
  • à direita;
  • à frente;
  • ...
Adjuntos adverbiais de tempo:
  • hoje;
  • ontem;
  • cedo;
  • tarde;
  • agora;
  • em breve;
  • de vez em quando;
  • durante;
  • à noite;
  • de manhã;
Adjuntos adverbiais de modo:
  • devagar;
  • depressa;
  • bem;
  • mal;
  • melhor;
  • pior;
  • intensamente;
  • educadamente;
  • a custo;
  • em silêncio;
Adjuntos adverbiais de causa
  • porque;
  • por causa de;
  • devido a;
  • graças a;
  • por;
  • pois;
  • em virtude de;
  • em razão de;
  • ...
Adjuntos adverbiais de finalidade
  • para;
  • para que;
  • a fim de;
  • por;
Adjuntos adverbiais de afirmação
  • sim;
  • com certeza;
  • claro;
  • certamente;
  • sem dúvida;
  • de fato;
  • realmente;
Adjuntos adverbiais de negação
  • não;
  • nunca;
  • jamais;
  • de jeito algum;
  • de modo algum;
  • de forma alguma;
  • em hipótese alguma;
  • ...
Adjuntos adverbiais de intensidade:
  • muito;
  • pouco;
  • bastante;
  • tão;
  • quão;
  • demais;
  • mais;
  • menos;
  • ...
Adjuntos adverbiais de meio
  • a pé;
  • de carro; 
  • de ônibus; 
  • de moto;
  • de trem;
  • ...
Adjuntos adverbiais de frequência
  • sempre;
  • todos os dias;
  • diariamente;
  • frequentemente;
  • raramente;
  • ocasionalmente;
  • anualmente;
  • ...
Adjuntos adverbiais de companhia
  • com;
  • na companhia de;
  • junto de;
  • junto com;
  • ...
Adjuntos adverbiais de instrumento:
  • com uma faca;
  • com uma tesoura;  
  • com uma pá;
  • com uma caneta;
Adjuntos adverbiais de assunto:
  • sobre;
  • acerca de;
  • a respeito de;
  • com relação a;
  • ...
Adjuntos adverbiais de exclusão
  • exceto;
  • com exceção de;
  • salvo;
  • menos;
  • ...
Adjuntos adverbiais de dúvida:
  • talvez;
  • quem sabe;
  • quiçá;
  • provavelmente;
  • porventura;
  • acaso;
  • ...
Adjuntos adverbiais de condição:
  • se;
  • caso;
  • senão;
Adjuntos adverbiais de concessão
  • apesar disso;
  • ainda que;
  • ainda assim;
  • muito embora;
  • todavia;
  • ...
Adjuntos adverbiais de conformidade:
  • conforme;
  • de acordo;
  • segundo;


IBAM PROVA E GABARITO SÃO BERNADO AGENTE PREV 2012

https://drive.google.com/open?id=1tQg3W9QnD4rj0zGP7fXFizWd1_aa8z6K



AGENTE PREVIDENCIÁRIO
1 C 2 A 3 C 4 D 5 B 6 A 7 B 8 D 9 C 10 A
11 C 12 B 13 D 14 D 15 A 16 D 17 B 18 C 19 A 20 D
21 D 22 B 23 A 24 A 25 C 26 B 27 D 28 C 29 B 30 D
31 B 32 A 33 D 34 C 35 C 36 B 37 C 38 D 39 B 40 A

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

CONTO OLHOS D'ÁGUA EXERCICIOS DE ESCRITA


Olhosd'água


     Uma noite, há anos, acordei bruscamente e uma estranha pergunta explodiu de minha boca. De que cor eram os olhos de minha mãe? Atordoada custei reconhecer o quarto da nova casa em que estava morando e não conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. E a insistente pergunta, martelando, martelando. De que cor eram os olhos de minha mãe? Aquela indagação havia surgido há dias, há meses, posso dizer. Entre um afazer e outro, eu me pegava pensando de que cor seriam os olhos de minha mãe. E o que a princípio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de um tom acusatório. Então, eu não sabia de que cor eram os olhos de minha mãe?
         Sendo a primeira de sete filhas, desde cedo, busquei dar conta de minhas próprias dificuldades, cresci rápido, passando por uma breve adolescência. Sempre ao lado de minha mãe aprendi conhecê-la. Decifrava o seu silêncio nas horas de dificuldades, como também sabia reconhecer em seus gestos, prenúncios de possíveis alegrias. Naquele momento, entretanto, me descobria cheia de culpa, por não recordar de que cor seriam os seus olhos. Eu achava tudo muito estranho, pois me lembrava nitidamente de vários detalhes do corpo dela. Da unha encravada do dedo mindinho do pé esquerdo… Da verruga que se perdia no meio da cabeleira crespa e bela. Um dia, brincando de pentear boneca, alegria que a mãe nos dava quando, deixando por uns momentos o lava-lava, o passa-passa das roupagens alheias e se tornava uma grande boneca negra para as filhas, descobrimos uma bolinha escondida bem no couro cabeludo ela. Pensamos que fosse carrapato. A mãe cochilava e uma de minhas irmãs aflita, querendo livrar a boneca-mãe daquele padecer, puxou rápido o bichinho. A mãe e nós rimos e rimos e rimos de nosso engano. A mãe riu tanto das lágrimas escorrerem. Mas, de que cor eram os olhos dela?
       Eu me lembrava também de algumas histórias da infância de minha mãe.Ela havia nascido em um lugar perdido no interior de Minas. Ali, as crianças andavam nuas até bem grandinhas. As meninas, assim que os seios começavam a brotar, ganhavam roupas antes dos meninos. Às vezes, as histórias da infância de minha mãe confundiam-se com as de minha própria infância. Lembro-me de que muitas vezes, quando a mãe cozinhava, da panela subia cheiro algum. Era como se cozinhasse ali, apenas o nosso desesperado desejo de alimento. As labaredas, sob a água solitária que fervia na panela cheia de fome, pareciam debochar do vazio do nosso estômago, ignorando nossas bocas infantis em que as línguas brincavam a salivar sonho de comida. E era justamente nos dias de parco ou nenhum alimento que ela mais brincava com as filhas. Nessas ocasiões a brincadeira preferida era aquela em que a mãe era a Senhora, a Rainha. Ela se assentava em seu trono, um pequeno banquinho de madeira. Felizes, colhíamos flores cultivadas em um pequeno pedaço de terra que circundava o nosso barraco. As flores eram depois solenemente distribuídas por seus cabelos, braços e colo. E diante dela fazíamos reverências à Senhora. Postávamos deitadas no chão e batíamos cabeça para a Rainha. Nós, princesas, em volta dela, cantávamos, dançávamos, sorríamos. A mãe só ria de uma maneira triste e com um sorriso molhado… Mas de que cor eram os olhos de minha mãe? Eu sabia, desde aquela época, que a mãe inventava esse e outros jogos para distrair a nossa fome. E a nossa fome se distraía.
        Às vezes, no final da tarde, antes que a noite tomasse conta do tempo, ela se assentava na soleira da porta e, juntas, ficávamos contemplando as artes das nuvens no céu. Umas viravam carneirinhos; outras, cachorrinhos; algumas, gigantes adormecidos, e havia aquelas que eram só nuvens, algodão doce. A mãe, então, espichava o braço que ia até o céu, colhia aquela nuvem, repartia em pedacinhos e enfiava rápido na boca de cada uma de nós. Tudo tinha de ser muito rápido, antes que a nuvem derretesse e com ela os nossos sonhos se esvaecessem também. Mas, de que cor eram os olhos de minha mãe?
       Lembro-me ainda do temor de minha mãe nos dias de fortes chuvas. Em cima da cama, agarrada a nós, ela nos protegia com seu abraço. E com os olhos alagados de pranto balbuciava rezas a Santa Bárbara, temendo que o nosso frágil barraco desabasse sobre nós. E eu não sei se o lamento-pranto de minha mãe, se o barulho da chuva… Sei que tudo me causava a sensação de que a nossa casa balançava ao vento. Nesses momentos os olhos de minha mãe se confundiam com os olhos da natureza. Chovia, chorava! Chorava, chovia! Então, porque eu não conseguia lembrar a cor dos olhos dela?
       E naquela noite a pergunta continuava me atormentando. Havia anos que eu estava fora de minha cidade natal. Saíra de minha casa em busca de melhor condição de vida para mim e para minha família: ela e minhas irmãs que tinham ficado para trás. Mas eu nunca esquecera a minha mãe. Reconhecia a importância dela na minha vida, não só dela, mas de minhas tias e todas a mulheres de minha família. E também, já naquela época, eu entoava cantos de louvor a todas nossas ancestrais, que desde a África vinham arando a terra da vida com as suas próprias mãos, palavras e sangue. Não, eu não esqueço essas Senhoras, nossas Yabás, donas de tantas sabedorias. Mas de que cor eram os olhos de minha mãe?
       E foi então que, tomada pelo desespero por não me lembrar de que cor seriam os olhos de minha mãe, naquele momento resolvi deixar tudo e, no dia seguinte, voltar à cidade em que nasci. Eu precisava buscar o rosto de minha mãe, fixar o meu olhar no dela, para nunca mais esquecer a cor de seus olhos.
       Assim fiz. Voltei, aflita, mas satisfeita. Vivia a sensação de estar cumprindo um ritual, em que a oferenda aos Orixás deveria ser descoberta da cor dos olhos de minha mãe.
      E quando, após longos dias de viagem para chegar à minha terra, pude contemplar extasiada os olhos de minha mãe, sabem o que vi? Sabem o que vi?
     Vi só lágrimas e lágrimas. Entretanto, ela sorria feliz. Mas, eram tantas lágrimas, que eu me perguntei se minha mãe tinha olhos ou rios caudalosos sobre a face. E só então compreendi. Minha mãe trazia, serenamente em si, águas correntezas. Por isso, prantos e prantos a enfeitar o seu rosto. A cor dos olhos de minha mãe era cor de olhos d’água. Águas de Mamãe Oxum! Rios calmos, mas profundos e enganosos para quem contempla a vida apenas pela superfície. Sim, águas de Mamãe Oxum.
     Abracei a mãe, encostei meu rosto no dela e pedi proteção. Senti as lágrimas delas se misturarem às minhas.
     Hoje, quando já alcancei a cor dos olhos de minha mãe, tento descobrir a cor dos olhos de minha filha. Faço a brincadeira em que os olhos de uma são o espelho dos olhos da outra. E um dia desses me surpreendi com um gesto de minha menina. Quando nós duas estávamos nesse doce jogo, ela tocou suavemente o meu rosto, me contemplando intensamente. E, enquanto jogava o olhar dela no meu, perguntou baixinho, mas tão baixinho, como se fosse uma pergunta para ela mesma, ou como estivesse buscando e encontrando a revelação de um mistério ou de um grande segredo. Eu escutei quando, sussurrando, minha filha falou:
     — Mãe, qual é a cor tão úmida de seus olhos?

1. Qual é o conflito vivido pela narradora em "Olhos-d'água"?
..............................................................................................................................................................................................................................................................
2. Qual cena da narrativa revela o clímax?
.............................................................................................................................................................................................................................................................
3. O conto é narrado em 1º pessoa ou 3] pessoa? Justifique.
..............................................................................................................................................................................................................................................................
4. De que modo o narrador vê a própria mãe?
.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

5. Quais as características psicologias da personagem?
..............................................................................................................................................................................................................................................................6. Com quem a narradora dialoga? Justifique.
.............................................................................................................................................................................................................................................................
7. Em que espaço a narradora passou sua infância?
..............................................................................................................................................................................................................................................................
8. Em que lugar ela vive hoje?
............................................................................................................................................................................................................................................................
9. De acordo com o texto "Olhos d'agua" se refere a:
..............................................................................................................................................................................................................................................................