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quarta-feira, 3 de março de 2021

VARIAÇÃO - VARIEDADE - LINGUÍSTICA BNCC (EF69LP55) DESCRITOR 13

 

 Domingão

    Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para o Zeca.

    — E ai, cara? Vamos ao cinema?

    — Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo....

    — Eu também tava, cara. Mas já estou melhor!

    E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima sessão.

    Saímos de lá, comentando:

    — Que filme massa!

    — Maneiro mesmo!

    Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais.

CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com

1. A linguagem utilizada nesse texto é comum em

a) artigos científicos

b) entrevistas de emprego

c) rodas de conversa

d) textos jornalísticos

https://www.youtube.com/watch?v=IFz8pJJi3D4

 2. Os dois personagens que conversam nesse texto são

a) adultos

b) crianças

c) idosos

d) jovens.

https://profwarles.blogspot.com/2017/02/quiz-26-portugues-9-ano.html

 Dom Casmurro

        Uma noite dessas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.

       [...] No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou.

       [...] Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor titulo para a minha narração; se não tiver outro daqui até ao fim do livro, vai este mesmo.

https://www.camara.leg.br/radio/programas/531535-dom-casmurro-de-machado-de-assis/

 

3. A linguagem usada nesse texto é exemplo de um registro

a) cientifico

b) coloquial

c) formal

d) popular

 

Vício na fala (Oswald de Andrade)

 Para dizerem milho dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados

http://nossacasa.net/blog/vicio-na-fala/

 4. Nesse texto as palavras “mió” e “pió” são exemplos de linguagem

a) coloquial

b) formal

c) jornalística

d) poética

https://www.youtube.com/watch?v=IFz8pJJi3D4

 

SETE ANOS DE PASTOR JACOB SERVIA (Luís de Camões)

Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;

mas não servia ao pai, servia a ela,

e a ela só por prêmio pretendia.

 

Os dias, na esperança de um só dia,

passava, contentando se com vê-la;

porém o pai, usando de cautela,

em lugar de Raquel lhe dava Lia.

 

Vendo o triste pastor que com enganos

lhe fora assim negada a sua pastora,

como se a não tivera merecida;

 

começa de servir outros sete anos,

dizendo:_Mais servira, se não fora

para tão longo amor tão curta a vida.

https://www.escritas.org/pt/t/2510/sete-anos-de-pastor-jacob-servia

 

5. No trecho “...como se a não tivera merecida;...”, a palavra destacada é um exemplo de

a) expressão de gíria.

b) expressão regional.

c) linguagem coloquial.

d) linguagem formal.

 

Mina Chavosa (MC Dani)

 Mina chavosa Mina chavosa Mina chavosa só anda assim

Cabelo soltinho estilo colômbia

Juliet no rosto, saia da Ciclone e um Nike no pé

 Pode fala, pode pensa, fala o que qué, que eu não to de K.O

Nóis chega no baile gritando bem alto '' CADE OS TOP ZIKA AMÔ? ''

https://www.letras.mus.br/mc-dani/1770709/

6. A palavra “mina” é representativa da linguagem

a) coloquial.

b) jornalística.

c) literária.

d) padrão.

 7. A alternativa que NÃO apresenta um exemplo de gíria é

a) chavosa

b) Juliet

c) K.O

d) ZIKA

 

Onde trabalhar

O perito tem quatro possibilidades de emprego:

• ser contratado por uma empresa de consultoria, que é chamada quando pinta um problema em outra empresa;

• ser perito da Polícia Federal ou Estadual, que mantém seu próprio corpo de especialistas;

• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal ou por alguma pessoa ou empresa para trabalhar num caso específico;

• trabalhar em uma empresa para fazer segurança virtual preventiva. Ou seja, proteger os sistemas antes de serem atacados por hackers.

Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006, p. 22.

 8. No Texto, há uma palavra representativa de linguagem coloquial em:

a) “ser contratado por uma empresa de consultoria,”.

b) “que é chamado quando pinta um problema...”.

c) “ser perito da Polícia Federal ou Estadual,”.

d) “ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um tribunal...”.

 

(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

E a viagem continua...

Depois de rezarmos e cantarmos muito, voltávamos todos para casa e logo chegavam convidados para o almoço, que sempre era especial. Comidas italianas que vovó, a nona, fazia.

E todos os adultos matavam saudade da Itália. Ela tinha vindo de lá, de navio, no começo do século, quando meu pai tinha três anos. Mamãe chegou um pouco mais tarde, com seus pais.

Depois de moços, conheceram-se no Brasil e se casaram.

Durante o almoço, falavam em italiano e tomavam vinho. Era engraçado! Como na missa, não entendíamos nada...

ZABOTO, L. H. Vovó já foi criança. Brasília: Casa Editora, 1996.

 9. Quem é o narrador desse texto?

a) a avó.

b) a mãe.

c) o pai.

d) uma neta.

 A decadência do Ocidente

O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. Já tinha até um nome para ela – Margarete – e planos para adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida.

– Comida?!

– Sim, senhor.

– Mas se come ela?

– Ué. Você está cansado de comer galinha.

– Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui?

– Claro.

Na verdade, o guri gostava muito de peito, de coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento.

O doutor disse que queria comer uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo.

– A empregada não sabe fazer?

– Não só não sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de galinha.

Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse o pescoço da galinha.

– Eu?! Não mesmo!

O doutor lembrou-se de uma velha empregada de sua mãe. A Dona Noca.

– A Dona Noca já morreu – disse a mulher.

– O quê?!

– Há dez anos.

– Não é possível! A última galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela.

– Então faz mais de 10 anos que você não come galinha ao molho pardo.

Alguém no edifício se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inomináveis com gatos.

– Somos uma civilização de frouxos! – sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e repetiu:

– Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

E a Margarete só olhando.

VERÍSSIMO, Luis Fernando. A decadência do Ocidente. In: A mesa voadora. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98.

 10. O trecho que expressa o uso de linguagem coloquial é:

a) “O doutor ganhou uma galinha viva...”.

b) _Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

c) “A mulher foi consultar a empregada.”.

d) “─ Há dez anos.”.

 11. O trecho em que aparece a “voz” do filho mais moço é?

a) – Sim, senhor.

b) – Mas se come ela?

c) – Ué. Você está cansado de comer galinha.

d) – Claro

 (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Pônei glutão

Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4 anos de idade.

A única diferença é que Magic não é uma criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote no chão para esfriar.

Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de laranja.

Disponível em: <http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/ponei-glutao>. Acesso em: 4 jan. 2012.

 

12. No trecho “Toda criança gosta de comer alguma porcaria, ?”, o termo em destaque é um exemplo de linguagem

a) falada em uma determinada região.

b) falada entre amigos.

c) utilizada em jornais.

d) utilizada em receitas médicas.

 

(SAEPE). Leia o texto abaixo.

O grande sábio e o imenso tolo

 Por um acaso do destino, um velho e sábio professor e um jovem e estulto aluno se encontraram dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O estulto aluno, já conhecido do sábio professor exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O professor aguentou o quanto pôde a conversa insossa e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do aluno. Sugeriu:

– Vamos fazer um jogo que sempre proponho nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu não souber responder, perco cem pratas.

Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não souber responder, perde cem.

– Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo quanto aparentava –, eu vou perder muito dinheiro! O senhor sabe infinitamente mais do que eu.

Só posso jogar com a seguinte combinação: quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o senhor acertar, ganha só vinte.

– Está bem – concordou o professor –, pode começar.

– Me diz, professor – perguntou o aluno –, o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?

O professor, sem sequer pensar, respondeu:

– Não sei; nem posso saber! Isso não existe.

– O senhor não disse se devia existir ou não. O fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o aluno – e, portanto, me deve cem pratas.

– Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o professor pagando –, mas agora é minha vez. Me diz aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e rabo de pau?

– Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior discussão, pagou vinte pratas ao professor.

MORAL: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo 20% da esperteza.

FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2009. p. 215-216.

 

13. Nesse texto, o trecho que apresenta uso de linguagem coloquial é:

a) “Faz o tempo passar bem mais depressa.”.

b) “Ah, mas isso é injusto!”.

c) “Quando o senhor acertar, ganha só vinte.”.

d) “–Tá bem, eu pago as cem pratas.”.

 

(SPAECE). Leia o texto abaixo.

O estresse faz bem

 

A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias, o computador travou de vez e o mala do chefe insiste em pegar no seu pé. O resultado disso é clássico: estresse. Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas – mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você. Pelo menos é o que diz Bruce McEwen, o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.

Quando sentimos o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar informações que podem ser decisivas e encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas estressadas potencializam sua capacidade de superar um problema, na visão do professor (funciona quase como o espinafre para o Popeye). Mas há um porém, se nos estressarmos demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções como a memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o estresse com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que deem prazer, como diz McEwen – autor do livro O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos – na entrevista que concedeu à SUPER.

WESTPHAL, Cristina. Super interessante. Abril, 2009. Adaptado: Reforma ortográfica. Fragmento.

 14. O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no trecho:

a) “Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas...”

b) “... o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.”.

c) “Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, ...”

d) “... funções como a memória acabam prejudicadas.”.

 

15. No texto acima o autor se dirige ao seu interlocutor várias vezes. Marque a alternativa em isso NÃO acontece.

a) “...a crise roeu suas economias...”

b) “...o mala do chefe insiste em pegar no seu pé.”

c) “mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você.”

d) “funciona quase como o espinafre para o Popeye”

 

GABARITO

1. C

2. D

3. C

4. A

5. D

6. A

7. B

8. B

9. D

10. B

11. B

12. B

13. D

14. A

15. D

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

NARRAÇÃO 7º ANO - TEXTO NARRATIVO - PARTE II

 

1. Qual das alternativas abaixo explica o que é um texto narrativo?

a) é aquele que conta uma história.

b) é aquele que defende uma ideia através de argumentos

c) é aquele que explica como realizar um procedimento

d) é aquele que descreve uma paisagem, acontecimento, etc.

Leia o texto 1 da personagem Caco.

Disponível em:< https://www.humorcomciencia.com/tirinhas/era-uma-vez/ > acesso em 22/02/2021

 

2. Na tirinha acima há várias VOZES (falas) a voz do narrador, a voz da personagem CACO, a voz da TV. Escreva a quem pertence cada voz.

a) “Era uma vez...”____________________

b) “Sai daí, filho!!!”______________________

c) “O gigante acordou!!!”____________________

 

3. O texto 1 faz referência a qual conto de fadas:

a) Cinderela

b) João e Maria

c) João e o Pé de Feijão

d) O Gato de Botas.

 

4. O humor presente na tirinha reside no fato da personagem achar que:

a) O gigante que acordou é o gigante da história.

b) O gigante que acordou é o Brasil.

c) O filho subiu no pé de feijão.

d) O filho perdeu o celular.

 

Observe abaixo o texto 2 e 3..

 Texto 2

 

Texto 3

Colocando no lugar

1. A filha entra no escritório do pai, com o marido, e pergunta:

2. — Papai, por que você não coloca meu marido no lugar do seu sócio, que acaba de falecer?

3. E o pai responde:

4. — Conversa com o pessoal da funerária. Por mim tudo bem.

https://www.segs.com.br/mais/piadas/146387-piada-colocando-no-lugar

 

5. No texto 3 podemos perceber as vozes do narrador e as vozes das personagens pai e filha. Escreva a quem pertence cada voz.

1__________________

2__________________

3__________________

4__________________

 

6. Para iniciar a fala das personagens que pontuação foi utilizada?

___________________

 

7. Os elementos da narrativa são: personagem (Quem pratica a ação), espaço, (O lugar onde ocorrem as ações), narrador (quem conta a história), tempo (Duração da história ou quando acontece) e enredo( sucessão de acontecimentos). Qual dos elementos abaixo não pode ser percebido no texto 2?

a) personagem

b) espaço

c) enredo

d) narrador

 

Teoria -Tipos de discurso:

Discurso direto e discurso indireto são formas de inserir as falas e pensamentos das personagens no texto narrativo.

        Discurso direto

Este é o mais comum e natural entre os tipos de discurso. Consiste na transcrição exata da fala das personagens, sem participação do narrador.

É uma forma de dar vida própria às personagens, fazendo o leitor ficar mais interessado e mergulhar na história. No discurso direto são utilizados dois pontos, aspas ou travessão de diálogo.

Exemplos:

a) O aluno afirmou:

— Preciso estudar muito para a prova.

 

b) Paula perguntou a sua mãe:

— O almoço está pronto?

 

Discurso indireto

      O discurso indireto é caracterizado pela intervenção do narrador no discurso, ele utiliza as suas próprias palavras para reproduzir as falas dos personagens.

Exemplos:

a) O aluno afirmou que precisava estudar muito para a prova.

b) Paula perguntou a sua mãe se o almoço estava pronto.

 

Exemplos de pontuação usada no discurso direto:

 

1. Com travessão na linha seguinte:

E o pai responde:

— Conversa com o pessoal da funerária. Por mim tudo bem.

 

2. Com travessão na mesma linha:

E o pai responde — Conversa com o pessoal da funerária. Por mim tudo bem.

 

3. Com aspas na mesma linha:

E o pai responde “Conversa com o pessoal da funerária. Por mim tudo bem.”

 

Pontuação usada no discurso indireto:

No discurso indireto os travessões, dois pontos e aspas são substituidos pelas palavras QUE ou SE.

Adaptado de:<https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=128

Leia o texto 4

 BBB21: ‘Não tô nem aí’, diz Conká sobre julgamento do público

 

      Karol Conká está convicta que será a eliminada da semana. Emparedada pela líder Sarah, a rapper enfrenta Arthur e Gilberto para permanecer na casa do Big Brother Brasil. Em conversa com Gil e Lumena, Karol disse que não está preocupada com os ‘haters’ fora da casa e que não se importa com o julgamento.

     “Eu não tô nem aí. Espero que todo mundo tenha falado mal de mim pelas minhas costas, porque eu já vivo isso, entendeu? E é normal as pessoas falarem mal da gente, [isso] não quer dizer, necessariamente, quer dizer que a gente é uma merd* de pessoa”, desabafou.

      Lumena concordou com a fala da amiga, dizendo que conversar sobre outras pessoas dentro do jogo é comum, devido à falta de atividades no dia-a-dia. “Ainda mais aqui, né gente? Aqui é um fala-fala se não tem nada pra fazer.”

https://istoe.com.br/bbb21-nao-to-nem-ai-diz-conka-sobre-julgamento-do-publico/

 

8. Classifique os discursos abaixo em discurso direto ou discurso indireto

a) Karol disse que não está preocupada com os ‘haters’_____________

b) ‘Não tô nem aí’, diz Conká sobre julgamento do público

c) Lumena concordou com a fala da amiga, dizendo que conversar sobre outras pessoas dentro do jogo é comum

d) “Ainda mais aqui, né gente? Aqui é um fala-fala se não tem nada pra fazer.”

 

9. Desafio: A partir da imagem abaixo crie uma história. Para contar o que aconteceu nos quatro primeiros quadrinhos utilize o discurso direto e nos últimos cinco utilize o discurso indireto. Você pode dar nome às personagens, dizer onde acontece a história e utilizar palavras que indiquem tempo como: certa vez, um dia desses, etc.

Na tabela abaixo há alguns verbos que você pode usar nos diálogos:

Disse                   

Falou

Comentou

Afirmou

Declarou

Insistiu

 

Explicou                       

Esclareceu

Mencionou

Avisou

Comunicou

Argumentou

 

Perguntou                

Questionou

Indagou

Respondeu

Exclamou

Gritou

 

Bronqueou          

Resmungou

Pediu

Solicitou

Propôs

Complementou

 




http://professordiorges.blogspot.com/2017/02/hq-producao-de-texto.html

HABILIDADES BNCC

(EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos - tirinhas, charges, memes, gifs etc. - o efeito de humor, ironia e/ou crítica pelo uso de palavras, expressões ou imagens ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação etc.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero,(...).

EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas),referências explícitas ou implícitas (...).

(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor(...).

(EF69LP43) Identificar e utilizar os modos de introdução de outras vozes no texto – citação(...).


sábado, 13 de fevereiro de 2021

NARRAÇÃO 7º ANO - TEXTO NARRATIVO - PARTE I

 

O Meu Guri (Chico Buarque)

 


Quando, seu moço, nasceu meu rebento

Não era o momento dele rebentar

Já foi nascendo com cara de fome

E eu não tinha nem nome pra lhe dar

Como fui levando, não sei lhe explicar

Fui assim, levando, ele a me levar

E na sua meninice

Ele um dia me disse que chegava

 

Olha aí!

Ai, o meu guri, olha aí!

Olha aí!

É o meu guri e ele chega

 

Chega suado e veloz do batente

Traz sempre um presente pra me encabular

Tanta corrente de ouro, seu moço

Que haja pescoço pra enfiar

Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro

Chave, caderneta, terço e patuá

Um lenço e uma penca de documentos

Pra finalmente eu me identificar, olha aí!

 

(REFRÃO)

 

Chega no morro com carregamento

Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador

Rezo até ele chegar cá no alto

Essa onda de assalto está um horror

Eu consolo ele, ele me consola

Boto ele no colo pra ele me ninar

De repente, acordo, olho pro lado

E o danado já foi trabalhar, olha aí!

 

(REFRÃO)

 

Chega estampado, manchete, retrato

Com venda nos olhos, legenda e as iniciais

Eu não entendo essa gente, seu moço

Fazendo alvoroço demais

O guri no mato, acho que tá rindo

Acho que tá lindo de papo pro ar

Desde o começo, eu não disse, seu moço

Ele disse que chegava lá

1. Os verbos grifados na primeira estrofe do texto estão no tempo;

a) presente

b) pretérito

c) futuro

d) presente e pretérito

 2) Quem é a personagem que  fala nessa música, que conta a sua história para nós?

a) uma mulher

b) um homem

c) o autor do texto

d) a autora do texto

 3. A partir do texto é possível afirmar EXCETO que a mãe do menino:

a) morava em um morro

b) não estudou

c) não possuía os documentos

d) era evangélica

4. Qual o significado da palavra “rebento” na primeira linha do texto:

a) momento especial

b) atividade lucrativa

c) filho

d) casamento

5. “Quando, seu moço, nasceu meu rebento” A expressão “seu moço” geralmente é usada por:

a) pessoas ricas

b) pessoas humildes

c) pessoas abastadas

d) pessoas milionárias

6. “Já foi nascendo com cara de fome / E eu não tinha nem nome pra lhe dar” esses versos nos permite inferir que:

a) a gravidez foi planejada.

b) a gravidez foi inesperada

c) a mãe esqueceu-se de escolher o um nome para o filho

d) o pai quis esperar o filho nascer para escolher o nome

7. “Como fui levando, não sei lhe explicar/ Fui assim, levando, ele a me levar” De acordo com esse fragmento a maior força para criar a criança veio:

a) do amor da mãe pela criança

b) da ajuda dos vizinhos

c) do apoio  do pai

d) da ajuda dos avós

8. “Ele um dia me disse que chegava lá” A expressão chegar láNÃO INDICA:

a) vencer

b) estar em evidência

c) estar em destaque

d) ausentar-se

9. Traz sempre um presente pra me encabular / Tanta corrente de ouro, seu moço / Que haja pescoço pra enfiar / Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro / Chave, caderneta, terço e patuá” A leitura desses versos nos faz suspeitar que o menino:

a) trabalhava em uma empresa que pagava bem

b) praticava atividades criminosas

c) trabalhava com a venda de objetos como corretes de ouro e bolsas

d) trabalhava de camelô

10. “Rezo até ele chegar cá no alto / Essa onda de assalto está um horror” Podemos dizer que a respeito das atividades do filho a mãe é:

a) inocente

b) conivente

c) cúmplice

d) receptadora

11. “Com venda nos olhos, legenda e as iniciais” Esse verso nos permite dizer que o menino:

a) era maior de idade

b) era desconhecido

c) era menor de idade

d) tinha como apelido as iniciais do nome

12. “O guri no mato, acho que tá rindo / Acho que tá lindo de papo pro ar” Esses versos mostram que o menino:

a) foi encontrado morto

b) está feliz

c) está satisfeito

d) está dormindo

13. “Ele disse que chegava lá” o sonho do menino era estar em evidência, aparecer nos jornais. Você acha que ele realizou o seu sonho?

14. Essa música narra a vida de um menino do seu nascimento até sua morte. Essa história é um absurdo ou algo que costuma acontecer?

TEORIA

NARRAÇÃO

Narração ou texto narrativo é o relato feito por alguém de algo, de uma sequência de acontecimentos. Essa sucessão de acontecimentos é chamada de enredo (1), e considera um período de tempo (2) e de  espaço (3) (quando e onde acontece).

Quem assume o papel de narrar, contar ou relatar algo é chamado de Narrador (4). O narrador relata os acontecimentos vividos pelas personagens (5).

https://www.todamateria.com.br/narracao/#:~:text=Narra%C3%A7%C3%A3o%20ou%20texto%20narrativo%20%C3%A9,algo%20%C3%A9%20chamado%20de%20narrador.

 

TEXTO 2

15. A alternativa que NÃO apresenta uma parte do enredo (1) é:

a) o menino está dormindo

b) sua mãe o acorda para ele ir à escola

c) ele encontra uns amigos, fica na praia até à tarde, chega à casa a noite.

d) a professora o expulsa de sala

16. Qual foi o tempo (2) de duração dessa história?

a) um dia

b) dois dias

c) um ano

d) dez anos

17. A única alternativa que NÃO apresenta um espaço (3) onde ocorreu a história é:

a) casa do menino

b) escola

c) praia

d) rua

18.  Qual das alternativa NÃO apresenta uma personagem (5) da história?

a) o menino

b) a mãe

c) o pai

d) os amigos

 Observe abaixo um resumo dos elementos da narrativa.


19. Qual dos elementos da narração NÃO está presente no texto 2?

a) personagem

b) tempo

c) espaço

d) narrador

20. Todas alternativas apresentam uma personagem praticando uma ação, exceto:

a) O menino dormia.

b) Estava sol.

c) Os amigos o convidaram para ir a praia.

d) Sua mãe estava nervosa.

21. A aparência do menino no 3º quadrinho está diferente no 6º quadrinho.  Qual das alternativas NÃO apresenta uma diferença visual?

a) falta da mochila

b) roupa diferente

c) garrafa na mão

d) arrependido

22. No 4º quadrinho apesar de não haver palavras, é possível afirmar que os amigos:

a) chamam o menino para ir à escola

b) chamam o menino para beber

c) chamem o menino para ir à praia

d) chamam o menino par a ir a um rio.

23. No 5º quadrinho há sinais que indicam que o menino

a) bebeu e fumou

b) bebeu e namorou

b) nadou

c) namorou

24. Observe com atenção os balões do 6º quadrinho. O que a mãe diz em cada um deles?

25.  Você será o narrador do texto 2. Conte a história utilizando os verbos no pretérito.

GABARITO

01. B

02. A

03. D

04. C

05. B

06. B

07. A

08. D

09. B

10. A

11. C

12. A

13. Resposta pessoal.

14. Resposta pessoal.

15. D

16. A

17. B

18. C

19. D

20. B

21. D

22. C

23. A

24. Onde está sua mochila? / Você quer virar um mendigo?

25. Sugestão de resposta:

        Certa vez um menino estava dormindo enquanto o sol brilhava na janela. Sua mãe o acordou para ir à escola. Ele se arrumou e saiu sem demonstrar nenhuma animação. No caminho para a escola encontrou alguns amigos que o convidaram para ir à praia. Ele foi com eles e passou o dia na praia. Bebeu fumou e chegou em casa quando já era noite. Sua mãe brigou com ele, pois chegou com uma roupa diferente e sem sua mochila da escola. Ela disse que se ele não estudasse iria virar um mendigo.


HABILIDADES:

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero(...).

(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários (...).

(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense (...)

(EF07LP10) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: modos e tempos verbais, concordância nominal e verbal, pontuação etc.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.letras.mus.br/chico-buarque/66513/

https://www.youtube.com/watch?v=WqI5NcrPTdw

https://www.todamateria.com.br/narracao/#:~:text=Narra%C3%A7%C3%A3o%20ou%20texto%20narrativo%20%C3%A9,algo%20%C3%A9%20chamado%20de%20narrador

http://tiburcio-illustrator.blogspot.com/2011/08/imagens-em-sequencia-para-powerpoint.html

https://www.todoestudo.com.br/literatura/elementos-da-narrativa


domingo, 7 de fevereiro de 2021

VACINA INTERPRETAÇÃO CHARGE 8º ANO

 















Adaptado de: https://blogdoaftm.com.br/charge-movimento-contra-vacinas/


1. A charge acima aborda a vacinação como:

a) uma decisão dispensável das famílias

b) uma prática opcional e sem nenhuma importância

c) uma medida fundamental de combate a doenças

d) uma atitude que deve ser repensada e combatida

 

2. Na charge, a resposta do personagem sobre os membros de sua família:

a) contradiz a ideia de que vacinas são bobagens

b) reforça a crença dele de que vacinas são desnecessárias

c) convence o outro personagem de que as vacinas são prejudiciais

d) aborda uma questão totalmente indiferente à da fala inicial do personagem

 

3. A palavra é característica da linguagem coloquial, usada no dia a dia, em conversas com amigos. De acordo com o contexto e usando a linguagem culta, ensinada nas escolas, ela seria escrita da seguinte forma:

a) estava

b) estão

c) está

d) estamos

GABARITO:

1-C

2-A

3-C


VACINA INTERPRETAÇÃO 7º ANO

 

 

Conheça a história das vacinas

       Você sabe como surgiu a vacina? Já ouviu falar em Edward Jenner? Foi ele que descobriu a vacina contra a varíola. No século XVIII a varíola era uma doença que matava muitas pessoas, uma verdadeira praga, impedindo muitas crianças que eram acometidas por ela de chegarem à fase adulta da vida.

      Edward Jenner observou que as vacas possuíam nas tetas feridas semelhantes às que a varíola provocava em humanos, sendo uma versão mais leve da doença, que ele chamou de varíola bovina. As moças que eram responsáveis por ordenhar as vacas, não raro se infectavam pela varíola bovina, mas de forma mais leve, e se tornavam imunes ao vírus humano.   

       Assim, Jenner recolheu um líquido que saía das feridas das vacas, provocou arranhões no braço de um garoto, filho de seu jardineiro, e aplicou nesses arranhões o líquido. O menino teve algumas lesões leves e um pouco de febre, mas se recuperou rapidamente. Então o cientista decidiu e ir mais além, e recolheu o líquido da ferida de um humano infectado com a varíola, para novamente expor o garoto ao material. Algumas semanas depois, o menino teve contato com o vírus da doença, e passou por ela imune. Foi então descoberto o processo de imunização – o termo vacina seria adotado posteriormente, derivado de vacca no latim.

 

Disponívelem:https://www2.bauru.sp.gov.br/arquivos/arquivos_site/sec_educacao/atividades_pedagogica_distancia/2;Fundamental/07;EMEF%20Ivan%20Engler%20de%20Almeida/07;7%C2%BA%20Ano/SEMANA%2019-20%20%20-%2031-08%20ª%2012-09.pdf

 

1) Palavras derivadas são aquelas que se originam a partir outras palavras. Exemplo: bondoso (de bom), jardineiro (de jardim). Todas palavras abaixo são derivadas da palavra vaca, exceto:

a) vacina

b) vaqueiro

c) vaquejada

d) leite

 

2. As moças que ordenhavam as vacas ficaram imunes ao vírus por que:

a) haviam sido infectadas com a varíola humana.

b) haviam sido infectadas com a varíola bovina.

c) bebiam bastante leite

d) usavam máscaras e álcool gel.

 

3. Marque a alternativa que representa a ordem em que as informações abaixo aparecem no texto.

1. recolheu o líquido da ferida de um humano,

2. observou que as vacas possuíam nas tetas feridas semelhantes às que a varíola provocava em humanos

3. recolheu um líquido que saía das feridas das vacas,

a) 1,2,3

b) 3,2,1

c) 2,3,1

d) 2,1,3

 

GABARITO:

1D

2B

3C