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terça-feira, 29 de maio de 2018

CHARGE PRODUÇÃO TEXTUAL


“O jeitinho brasileiro de ser”.
Produza um texto a partir dos aspectos verbais e não verbais da charge .

Título: 
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domingo, 15 de abril de 2018

CRÔNICA OS TERRORISTAS INTERPRETAÇÃO


Os terroristas – Moacyr Scliar



       Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas, que ele anotava cuidadosamente ao livro de chamada, eram as mais baixas possíveis.
       O que fazer? Reuniam-se todos os dias em frente ao colégio para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante.
      O livro de chamada. A solução estava ali: tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 podia ser transformado em 8. Um 1 poderia virar 7(ou 10, dependendo do grau de ambição).
O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca – nem
mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente, só uma catástrofe poderia separá-los.
       Recorreram, pois, à catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um princípio de incêndio na casa do professor.
      Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula – deixando sobre a mesa o famigerado livro de presença.
Acrediteis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro.
      Os rapazes se olharam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça de reprovação.
     Fonte: SCLIAR, Moacyr. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995.






1 – A ideia básica do texto é:
( ) provar que o professor cuidava muito bem do livro de chamada.
( ) mostrar o quanto o professor era exigente com seus alunos.
( ) provar que os alunos eram muito exigentes e críticos.
( ) mostrar que sempre há desavença entre aluno e professor.
( ) provar que a noção de certo e de errado é muito forte.

2 –Assinale o provérbio que sintetiza a conclusão do texto:
( ) Quem fala demais, dá bom dia a cavalo.
( ) Dizer é fácil; fazer é que são elas.
( ) A união faz a força.
( ) Quem avisa, amigo é.
( ) Onde há fumaça, há fogo.




3 – Por que, na sua opinião, na hora de agir, ninguém teve coragem de executar o plano?
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4. Qual a finalidade da crônica?
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5. Quais as características das crônicas?
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CRÔNICA PAI NÃO ENTENDE NADA EXERCICIOS DE GRAMATICA



Pai não entende nada

— Um biquíni novo?
— É, pai.
— Você comprou um no ano passado!
— Não serve mais, pai. Eu cresci.
— Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu
tanto assim.
— Não serve, pai.
— Está bem, está bem. Toma o dinheiro.
Compra um biquíni maior.
— Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.

Luis Fernando Verissimo. O melhor das comédias da vida privada. Rio de Janeiro, Objetiva.

Agora veja.

“Aquele pai, também, não entendia nada.”
a) Quantas palavras há nesse trecho?
........................................................................

b) Marque as alternativas corretas. Essas palavras:
( ) vêm organizadas em uma determinada sequencia.
( ) estão desorganizadas.
( ) vêm isoladas, não estabelecendo relações entre si.
( ) mantêm relações de sentido, concordando entre si.
( ) têm sentido completo, dentro do contexto.
( ) não têm sentido completo.

c) O trecho inicia com letra maiúscula ou minúscula? Que sinal de pontuação marca o seu final?
...............................................................................................................................

d) O trecho transmite uma mensagem? Qual?
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Este conjunto de palavras – “Aquele pai, também, não entendia nada.” – é denominado frase.

Frase – é a palavra ou o conjunto organizado de palavras, com sentido completo, que estabelece comunicação.



5. Leia e compare as frases.
I. “Um biquíni novo?”
II. “Você comprou um no ano passado!”

a) Sublinhe os verbos das frases acima.
b) O que você observou a respeito das frases em relação aos verbos?
...............................................................................................................................

Em sintaxe, a frase com verbo é chamada período.

Período – é a frase que se organiza em torno de um ou mais verbos (ou locu-
ções verbais), constituindo-se, portanto, de uma ou mais orações.



6. Leia e compare as frases.
I. “— Como não serve?”
a) Sublinhe o(s) verbo(s).
b) Como essa frase é chamada?
c) Nesse período:
( ) não há verbo.
( ) há 1 verbo.
( ) há 2 verbos.
( ) há 3 verbos.

II. “No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15.”
a) Sublinhe o(s) verbo(s).
b) Como essa frase é chamada?
c) Nesse período:
( ) não há verbo.
( ) há 1 verbo.
( ) há 2 verbos.
( ) há 3 verbos.



Portanto, no período I, há apenas uma oração e no II, duas orações.

Oração – organiza-se em torno de um verbo ou de uma locução verbal, podendo ou não ter sentido completo.




CRÔNICA - O ASSALTO - VERISSIMO - PRECONCEITO


O Assalto, de Luís Fernando Veríssimo
http://gmmmz.blogspot.com.br/2011/12/cronicas-minha-coletanea.html
Quando a empregada entrou no elevador, o garoto entrou atrás. Devia ter uns dezesseis anos, dezessete anos. Preto. Desceram no mesmo andar. A empregada com o coração batendo. O corredor estava escuro e a empregada sentiu que o garoto a seguia. Botou a chave na fechadura da porta de serviço, já em pânico. Com a porta aberta virou-se de repente e gritou para o garoto:
– Não me bate!
– Senhora?
– Faça o que quiser, mas não me bate!
– Não senhora, eu… A dona da casa veio ver o que estava havendo. Viu o garoto na porta e o rosto apavorado da empregada e recuou, até pressionar as costas na geladeira.
– Você está armado?
– Eu? Não.
A empregada, que ainda não largara o pacote de compras, aconselhou a patroa sem tirar os olhos do garoto:
– É melhor não fazer nada, madame. O melhor é não gritar.
– Eu não vou fazer nada, juro! – disse a patroa, quase aos prantos. – Você pode entrar. Pode fazer o que quiser. Não precisa usar de violência.
O garoto olhou de uma mulher para a outra. Apalermado. Perguntou:
 – Aqui é o 712?
– O que você quiser. Entre. Ninguém vai reagir.
O garoto hesitou, depois deu um passo para dentro da cozinha. A empregada e a patroa recuaram ainda mais. A patroa esgueirou-se pela parede até chegar à porta que dava para a saleta de almoço. Disse:
– Eu não tenho dinheiro, mas meu marido deve ter. Ele está em casa. Vou chamá-lo. Ele lhe dará tudo.
O garoto também estava com os olhos arregalados. Perguntou de novo:
– Este é o 712? Me disseram que era para pegar umas garrafas no 712.
A mulher chamou com voz trêmula:
– Henrique!
O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo. Chegou à hora, pensou. Sempre me indaguei como me comportaria no caso de um assalto. Chegou a hora de tirar a prova.
– O que você quer? – perguntou, dando-se conta em seguida do ridículo da pergunta. Mas sua voz estava firme.
– Eu disse que você tinha dinheiro – falou a mulher.
 – Faço um trato com você – disse o marido ao garoto – dou tudo de valor que tenho em casa, contanto que você não toque em ninguém.
E se as crianças chegarem de repente? Pensou a mulher. Meu Deus, o que esse bandido vai fazer com as minhas crianças? O garoto gaguejou:
– Eu… eu… é aqui que tem umas garrafas para pegar?  (...)
– Não é para agradar, mas eu compreendo você. Você é uma vítima do sistema. Deve estar pensando: “Esse burguês cheio da nota está querendo me conversar”, mas não é isso não. Sempre me senti culpado por viver bem no meio de tanta miséria. Pode perguntar para minha mulher. Eu não vivo dizendo que tenho casa. Não somos ricos. Somos, com alguma boa vontade, da classe média alta. Você tem razão. Qualquer dia também começamos a assaltar para poder comer. Tem que mudar o sistema. Tome.
O garoto pegou o dinheiro meio sem jeito.
– Olhe, eu só vim pegar as garrafas…
– Sônia, busque as suas joias. Ou melhor, vamos todos buscar as joias. Os quatros foram para a suíte do casal. O garoto atrás. No caminho ele sussurrou para a empregada:
– Aqui é o 712? Me disseram para pegar umas garrafas…
– Nós não temos mais nada, confie em mim. Também somos vítimas do sistema. Estamos do seu lado. Por favor, vá embora! (O analista de Bagé. Porto Alegre, L& PM, 1981.)

Explorando o texto
1. Por que a empregada entrou em pânico?
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2. Por que a palavra “preta” aparece isolada no período?
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3. Sem que ninguém dissesse nada, a patroa concluiu que era um assalto. Por quê?
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4. “O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo.” Com base em que o marido poderia “entender tudo”?
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5. Você acha que as pessoas têm motivos para viver assim assustadas atualmente? Por quê?
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6. Em sua opinião, de quem foi a Maior falha em toda essa história? Por quê?
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7. Que crítica social se depreende do texto? Explique-a.
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8. Quanto ao gênero literário, como você classifica esse texto? Explique.
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9. Por que, sobretudo, nas grandes cidades, as pessoas são tão precipitadas?
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CRÔNICA FUTEBOL DE RUA REGRAS


Futebol de rua – Crônica de Luis Fernando Veríssimo



Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:

DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão que estava precisando ser aparada mesmo. Também é permitido o uso de frutas ou legumes em vez da bola, recomendando-se nestes casos a laranja, a maça, o chuchu e a pêra. Desaconselha-se o uso de tomates, melancias e, claro, ovos. O abacaxi pode ser utilizado, mas aí ninguém quer ficar no golo.

DAS GOLEIRAS – As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. Quando o jogo é importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para agüentarem o impacto. A distância regulamentar entre uma goleira e outra dependerá de discussão prévia entre os jogadores. Às vezes esta discussão demora tanto que quando a distância fica acertada está na hora de ir jantar. Lata de lixo virada é meio golo.

DO CAMPO – O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, calçada, rua e a calçada do outro lado e – nos clássicos – o quarteirão inteiro. O mais comum é jogar-se só no meio da rua.

DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o golo. Perneta joga na ponta, a esquerda ou a direita dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.

DO JUIZ – Não tem juiz.

DAS INTERRUPÇÕES – No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada numa destas eventualidades:

a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la. Mande o seu irmão menor.

b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola. Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.

c) Quando passarem pela calçada:

1) Pessoas idosas ou com defeitos físicos.

2) Senhoras grávidas ou com crianças de colo.

3) Aquele mulherão do 701 que nunca usa sutiã.

Se o jogo estiver empate em 20 a 20 e quase no fim, esta regra pode ser ignorada e se alguém estiver no caminho do time atacante, azar. Ninguém mandou invadir o campo.

d) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é golo.

DAS SUBSTITUIÇÕES – Só são permitidas substituições:

a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a lição.

b) Em caso de atropelamento.

DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando.

DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.

DAS PENALIDADES – A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro indireto.

DA JUSTIÇA ESPORTIVA – Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

RELAÇÕES LOGICO-DISCURSIVAS CONJUNÇÕES EXERCÍCIOS 10 QUESTÕES MARCAR X


IFSULMG2016 QUESTÃO 09
Leia as proposições seguintes:
I- Em, “Toda a evidência que temos até agora parece dizer que (a transferência) é possível.”, a palavra que remete a um antecedente.
II- Em, “É extremamente difícil, mas é possível.”, o termo sublinhado pode ser substituído por embora, sem alterar o sentido da oração.
III- Em, “Nessa analogia, o computador recebe dados (informações sensoriais) e os transforma em resultados...”, o vocábulo grifado remete a dados. Está(ão) correta(s) :
a) apenas a proposição I.
b) as proposições I e III.
c) as proposições II e III.
d) todas as proposições.


IFSULMG2016 QUESTÃO 08
A relação de sentido estabelecida pelo conectivo grifado está CORRETAMENTE identificada em:
a) ...as células que formam nosso corpo perdem a capacidade de regeneração à medida que envelhecemos – ADIÇÃO
b) “você pode até dizer que alguém como Itskov é um visionário, mas não louco.” – CONCESSÃO
c) “Porque isso implicaria pensar que se trata de algo impossível.” – EXPLICAÇÃO
d) ...muitos cientistas tratam o cérebro como um computador. – CONFORMIDADE






IFSULMG2016 QUESTÃO 07
No trecho:
“Se o processo cerebral pudesse ser mapeado, poderia ser possível copiar o cérebro em um computador, juntamente com a mente criada por ele.”
A conjunção se poderia ser trocada, sem nenhum prejuízo de sentido por:
a) Embora
b) Visto que
c) Caso
d) Consoante


IFRJ 2010 A oração sublinhada no trecho “Desde que perambula pelo planeta, o bicho-homem coleta ou caça alimentos e procura ou constrói autoproteção, isto é, trabalha.” (l. 10 e 11) expressa, com relação à oração principal, uma circunstância de
(A) comparação.
(B) condição.
(C) tempo.
(D) proporção.
(E) causa.
IFRJ 2010 No período “Prover a existência humana daquilo de que ela mais carece: pão e beleza, abrigo e sentido.” ,a relação estabelecida pelos conectivos sublinhados é de
(A) oposição.
(B) alteração.
(C) subtração.
(D) adição.
(E) suposição.

IFRJ 2011 ...] Sei que existem pessoas maravilhosas que vivem nesses lugares,[...]  O vocábulo que destacado nesse fragmento se refere ao termo anterior - pessoas maravilhosas. Então, assinale a alternativa na qual o vocábulo destacado também retoma um termo anteriormente expresso.
(A) [...] Claro que estou falando de uma definição de família que não se reduz ao grau de parentesco [...]
(B) [...] Quando falo de família, falo de um sentimento recíproco entre estima, respeito e amor, que nos une
em diferentes planos de afetividade [...]
(C) [...] Entendo que se trata de uma obrigação civil minha, orgânica, de buscar contribuir e ajudar as
pessoas a diminuírem sua dor e seu sofrimento. [...]
(D) [...] Confesso que me sinto órfã e novamente invadida por esse sentimento de perda incalculável, de um vazio que não se preenche. [...]



IFRJ 2011 .] O povo do Rio de Janeiro é guerreiro, heroico e solidário e, mais do que nunca, devemos cobrar das autoridades a responsabilidade sobre esses fatos e, de forma incansável e implacável, cobrar medidas eficazes, para impedir que novas tragédias aconteçam. [...]
O trecho sublinhado, introduzido pelo termo para, exprime a ideia de
(A) finalidade.
(B) consequência.
(C) causa.
(D) oposição


IFRJ 2012 [...] é um assunto pouco conhecido de muitos, mas já observado e estudado por pesquisadores, inclusive da
Petrobras.
Nessa passagem, o conectivo sublinhado pode ser alterado por outro, sem modificar o sentido da sentença. Assinale-o.
(A) Portanto
(B) Que
(C) Porém
(D) Porque

IFRJ 2014 Pode-se afirmar que o vocábulo que em destaque pertence a uma classe gramatical diferente dos demais na seguinte alternativa:
(A) O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria, que acaba de publicar um relatório com
orientações sobre o uso das redes sociais no periódico Pediatrics.
(B) Segundo os pesquisadores, a 'Depressão Facebook' acontece em pré-adolescentes e em adolescentes que passam várias horas por dia em frente ao computador.
(C) Estão inclusos quaisquer endereços que entrem no conceito de rede social online.
(D) Segundo O'Keeffe, é importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet

IFRJ 2014 Leia a seguinte passagem do texto: A democracia no Brasil provavelmente ficaria abalada. A insegurança política resvalaria na economia, com os investidores estrangeiros retirando seus dólares do país. (l. 22-24) Nesse trecho, o emprego do advérbio e do futuro do pretérito do indicativo nas formas verbais tem a função de
(A) expor a condição para que esses acontecimentos se concretizem.
(B) sinalizar que esses acontecimentos ocorreram no passado.
(C) elencar acontecimentos que ocorrerão obrigatoriamente.
D) indicar que os acontecimentos citados são hipotéticos.

FORMAÇÃO DE PALAVRAS 10 QUESTÕES MARCAR X


FORMAÇÃO DE PALAVRAS


IFSULMG2016QUESTÃO 10
Considerando os processos de formação de palavras, assinale a alternativa CORRETA:
a) ambiciosa – derivação sufixal
b) inevitável – composição por justaposição
c) realidade – derivação prefixal e sufixal
d) extremamente – derivação parassintética

IFRJ 2014 Apalavra criada a partir de um processo de formação diferente das demais palavras em destaque se encontra na seguinte alternativa:
(A) O alerta foi feito pela Academia Americana de Pediatria 
(B) Segundo os pesquisadores, a 'Depressão Facebook' acontece em pré-adolescentes e em adolescentes 
(C) E isso, além de ajudar a evitar o cyberbulling e o acesso a conteúdos inapropriados 
(D) blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de comportamentos agressivos e autodestrutivos. 

IFRJ 2015 Assinale a alternativa em que ambas as palavras apresentam um sufixo que indica a ação ou o seu resultado:
(A) aumento/desenvolvimento.
(B) desocupação/desemprego.
(C) especialistas/população.
(D) trabalhador/qualificação.



IFRJ 2016 Apalavra que apresenta o processo de formação idêntico ao do termo regularidade  é a seguinte:
(A) inesquecíveis.
(B) cardiovasculares.
(C) inúmeros.
(D) integração.



As palavras de uma língua vão sendo criadas, a partir de estruturas primárias, de acordo com as necessidades comunicativas do homem. Novos objetos, ações, formas de comunicação precisam de códigos que os identifiquem. Coisas novas precisam de novos nomes. A letra da música Pela internet de Gilberto Gil apresenta termos como “web site” e “home-page” que não existiam antes do advento da internet. Apresenta também neologismos criados pelo autor para atender às necessidades expressivas e semânticas ligadas ao texto. Considerando esses aspectos, assinale a opção que apresenta um comentário correto acerca do termo transcrito do texto.
a) “infomar” – Verbo na forma nominal de infinitivo utilizado no texto de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.
b) “infomaré” – Neologismo criado pelo processo de prefixação, unindo o prefixo “info” ( deinfomar) ao substantivo maré, para significar a viagem que se pode fazer navegando pelainternet.
c) “infomar” – Neologismo criado pelo processo de composição por aglutinação dos radicais “info” e “mar”, passando ao leitor a ideia de que a internet é um espaço infinito onde se pode navegar em busca de informação.
d) “infomar” e “infomaré” – Substantivos presentes no vocabulário da língua portuguesa
empregados na música de Gilberto Gil com sentido conotativo.
e) “infomaré” – Termo criado por Gilberto Gil, por meio dos processos de abreviação e de composição por justaposição, para atender às necessidades expressivas e semânticas da letra.

Inclassificáveis
 Arnaldo Antunes
que preto, que branco, que índio o quê?
que branco, que índio, que preto o quê?
que índio, que preto, que branco o quê?

que preto branco índio o quê?
branco índio preto o quê?
índio preto branco o quê?

aqui somos mestiços mulatos
cafuzos pardos mamelucos sararás
crilouros guaranisseis e judárabes

A terceira estrofe do texto encerra-se com três neologismos construídos por meio do processo de formação de palavra classificado como composição. Assinale a alternativa que apresenta o comentário correto acerca do papel desempenhado por essas palavras na sustentação da ideia central do texto.

a) As três são formadas por radicais que nos remetem a diferentes grupos étnicos que deram origem ao povo brasileiro como os guaranis, nisseis, judeus e árabes.
b) Somos “inclassificáveis”, pois o povo brasileiro é constituído, desde sua origem, por diversos grupos étnicos; informação implícita na formação de palavras como “crilouros”.
c) A ideia de que “somos inclassificáveis” é reforçada pelos neologismos formados a partir de
prefixos como “cri”, “guara” e “juda” unidos às palavras “louros”, “nisseis” e “árabes” respectivamente.
d) As três últimas palavras da estrofe reforçam a ideia central do poema, pois são compostas por radicais que denotam as muitas diferenças étnicas características do povo brasileiro, tornando-o o que o eu-poético chama de “inclassificável”.
e) Por meio do significado dos radicais formadores dos três neologismos, é possível inferir que “somos inclassificáveis” porque o povo brasileiro formou-se inicialmente por três diferentes raças.

REMÉDIOS PARA EMAGRECER: A NOVA
GERAÇÃO

IFMA2017IN 6) O lançamento de uma medicação para eliminar os quilos extras sem tantos efeitos colaterais anima os especialistas, ao mesmo tempo em que revive a questão: quando a obesidade deve ser tratada na farmácia?[...]

Saúde é vital, set. 2016, p. 50

Ao       radical        dos        termos       destacados

emagrecer, lançamento, revive , obesidade foram acrescentados elementos mórficos, o que originou a palavra em destaque. O processo de formação de cada uma dessas palavras é, respectivamente:
a)       derivação parassintética – derivação sufixal – derivação prefixal – derivação sufixal

b)       derivação prefixal e sufixal – derivação regressiva – derivação prefixal – derivação sufixal

c)       derivação prefixal – derivação regressiva – derivação prefixal – derivação sufixal

d)       derivação parassintética – derivação sufixal – derivação imprópria – derivação sufixal

e)       derivação sufixal – derivação imprópria – derivação prefixal – derivação sufixal


IFMA 2017)  Em: “Os denunciados tinham plena ciência do cinema, do esquema criminoso e da origem espúria (ilegítimo) dos recursos que receberam.”
Isto É 2443 5/10/2016
O termo em destaque sofreu alteração de classificação morfológica. Nesse contexto, ele é substantivo. O processo pelo qual esse termo sofreu alteração é denominado
a) derivação prefixal;
b) derivação parassintética;
c) derivação imprópria;
d) derivação regressiva;
e) derivação sufixal

IFRJ 2012 Neologismo é um fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.
Assinale a alternativa que apresenta um neologismo.
(A) hidropirataria 
(B) dessalinização 
(C) sensacionalismo 
(D) engarrafamento 


IFSULMG2016 QUESTÃO 04
Sabendo que o termo biocombustíveis é formado pela junção de dois radicais, assinale a alternativa
que contém o processo de formação dessa palavra:
a) Composição por justaposição
b) Derivação sufixal
c) Estrangeirismo
d) Derivação parassintética

IFSULMG2016 QUESTÃO 14
Observando o enunciado final do texto “o fazer-nada”, é CORRETO afirmar sobre o termo destacado:
a) Foi formado a partir de um estrangeirismo.
b) Formou-se por meio de composição por aglutinação.
c) É considerado um desvio do padrão formal da língua.
d) Formou-se a partir da derivação imprópria.