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domingo, 15 de abril de 2018

CRÔNICA OS TERRORISTAS INTERPRETAÇÃO


Os terroristas – Moacyr Scliar



       Era um professor duro, exigente e implacável. As provas eram feitas sem aviso prévio. Todos os trabalhos valiam nota e eram corrigidos segundo os critérios mais rigorosos. Resultado: no fim do ano quase todos os alunos estavam à beira da reprovação. As notas, que ele anotava cuidadosamente ao livro de chamada, eram as mais baixas possíveis.
       O que fazer? Reuniam-se todos os dias em frente ao colégio para discutir a situação, mas nada lhes ocorria. Até que um deles teve uma ideia brilhante.
      O livro de chamada. A solução estava ali: tinham de se apossar do livro de chamada e mudar as notas. Um 0 podia ser transformado em 8. Um 1 poderia virar 7(ou 10, dependendo do grau de ambição).
O problema era pegar o livro, que o professor não largava nunca – nem
mesmo para ir ao banheiro. Aparentemente, só uma catástrofe poderia separá-los.
       Recorreram, pois, à catástrofe. Um dos alunos telefonou do orelhão em frente ao colégio, avisando que havia um princípio de incêndio na casa do professor.
      Avisado, o pobre homem saiu correndo da sala de aula – deixando sobre a mesa o famigerado livro de presença.
Acrediteis se eu disser que ninguém tocou no livro? Ninguém tocou no livro.
      Os rapazes se olharam, mas nenhum deles tomou a iniciativa de mudar as notas. Às vezes a consciência pesa mais que a ameaça de reprovação.
     Fonte: SCLIAR, Moacyr. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995.






1 – A ideia básica do texto é:
( ) provar que o professor cuidava muito bem do livro de chamada.
( ) mostrar o quanto o professor era exigente com seus alunos.
( ) provar que os alunos eram muito exigentes e críticos.
( ) mostrar que sempre há desavença entre aluno e professor.
( ) provar que a noção de certo e de errado é muito forte.

2 –Assinale o provérbio que sintetiza a conclusão do texto:
( ) Quem fala demais, dá bom dia a cavalo.
( ) Dizer é fácil; fazer é que são elas.
( ) A união faz a força.
( ) Quem avisa, amigo é.
( ) Onde há fumaça, há fogo.




3 – Por que, na sua opinião, na hora de agir, ninguém teve coragem de executar o plano?
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4. Qual a finalidade da crônica?
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5. Quais as características das crônicas?
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4 comentários:

  1. buuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

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  2. Queria as respostas para saber se eu acertei

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  3. Precisava inventar um outro final pra essa historia, mas to sem ideias

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