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segunda-feira, 5 de junho de 2017

CARTA TEORIA

http://ivanleite09.blogspot.com.br/2011/09/genero-textual-carta-texto-epistolar.html

Gênero textual: Carta – Texto epistolar
(1) Trabalho apresentado aos colegas da EE João Baptista Marigo Martins


*atualizado em 30.09.2011
Gênero textual: Carta – Texto Epistolar

Definição de carta:

Carta é uma mensagem [comunicação breve que transmite uma informação]escrita que se envia a uma pessoa, geralmente num envelope; missiva, epístola.
(Mini Dicionário - Houaiss: 2004)

Carta é um escrito que se envia a outrem com cumprimentos, pedidos, ordens, notícias etc; epístola; missiva.
(Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Círculo do livro:1988)

Carta é um escrito, fechado em envelope, que se dirige a alguém; missiva.
(Dicionário Michaelis – UOL – Eletrônico)

Carta é uma Correspondência [ação de trocar informação] escrita que se envia a uma ou várias pessoas; missiva; epístola.
(Mini Dicionário – Caldas Aulete: 2004)

Carta é uma comunicação (informação, esclarecimento) manuscrita ouimpressa devidamente acondicionada e endereçada a uma ou várias pessoas; missiva, epístola.
(Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0 – 2004)

Resumindo:

A carta é um texto escrito no qual alguém transmite uma informação a um destinatário ou leitor, que interpreta o sentido e assume determinada atitude diante da informação recebida.
[Enciclopédia do estudante; Vol. 08; pág. 156.]

Proposta Curricular do Estado de São Paulo:

A Proposta curricular do Estado de São Paulo de Língua Portuguesa trabalha em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio o eixo de organização: Tipologia Textual  e Gêneros Textuais diversos.

Tipologia textual:

Nas situações reais de comunicação, diferentes textos, compostos em diferentes linguagens, podem apresentar uma organização interna semelhante.
Dolz; Pasquier e Schnouwly organizam os textos em 5 tipos:

1 - Narrar:
É a capacidade de criar uma história verossímil;

2 - Relatar:
É a representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo;

3 - Descrever ações (instruir):
É a regulação mútua de comportamentos;

4 - Expor:
É a apresentação textual de diferentes formas de saberes;

5 - Argumentar:
É a sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição.


Gênero textual:
É um nome que se dá às diferentes formas de linguagem que circulam socialmente, sejam elas formais ou informais.


TIPOLOGIA TEXTUAL   (X)   GÊNERO TEXTUAL

NARRAR: Fábula; crônica; conto; romance...
RELATAR: Carta; notícia; entrevista; currículo...

ARGUMENTAR: Editorial; requerimento; anúncio publicitário..

EXPOR: Seminário; verbetes em geral; relatório...

DESCREVER AÇÕES
[INSTRUIR]: Receitas; regras de jogos...


O Gênero textual carta:
                         
gênero textual carta pessoal classifica-se na tipologia relatar, que tem a característica principal de representar pelo discurso as experiências vividas, situadas no tempo.

O Texto epistolar:
Epístola é uma palavra de origem latina cujo sinônimo é carta. É, portanto, uma forma de expressão escrita, em geral com finalidade prática.Os textos epistolares são, normalmente, escritos alternando-se a primeira e a segunda pessoa do singular (eu/tu).

EXEMPLO:


CARTA LITERÁRIA:

Quero que abras os olhos, Eugênio, que acordes enquanto é tempo.”

Peço que pegues a minha Bíblia que está na estante de livros, perto do rádio, leias apenas o Sermão da Montanha. Não te será difícil achar, pois a página está marcada com uma tira de papel.”
[Olhai os lírios do campo, Érico Verissimo]

            Linguagem:

Por meio de uma carta, é possível saber o nível cultural dos interlocutores, sua personalidade e o tipo de relação que existe entre eles. Pode-se entender a epístola como uma variante de conversação oral em forma escritaPor isso, o estilo epistolar caracteriza-se por apresentarespontaneidadenaturalidadesinceridade, cortesia, e afeto.


Tipos de carta e suas características:

Existem diferentes tipos de carta; elas variam de acordo com o seu propósito e conteúdo e com a pessoa a quem são dirigidas (destinatários). Cada tipo caracteriza-se por um uso particular da linguagem:

Entre amigos: Tem estilo despojado, revela familiaridade e afabilidade, de acordo com o grau de intimidade com o destinatário.

Comercial: Apresenta estrutura fixa. Estilo breve e cortês.

Propagandística: Dirigida ao público amplo, aparece em jornais, revistas e outros tipos de publicação.

Familiar: Manifesta carinho e afeto a um familiar.

Informativa: Utiliza-se para comunicar decisões, convocações, acordos etc.

Literária: Reflexo dos sentimentos e sensações do autor ou de personagens de uma obra literária.

Social: Comunicações sobre atos sociais, participações de eventos, convites etc.

De agradecimento: Expressa admiração ou gratidão por um favor realizado.

De felicitação: Envia-se por ocasião de bodas, aniversário, formatura ou outro acontecimento feliz.

De pêsames: Escrita motivada pelo falecimento de alguém íntimo do destinatário.

Tratamento:

Deve-se selecionar o tratamento dado ao destinatário:     a escolha do tratamento mais adequado (senhor, Vossa Excelência, você) ou o grau de cortesia presente no texto informam o tipo de relação que existe entre os interlocutores.

Características Gerais das Cartas:

O que os alunos devem saber:

Remetente: aquele que escreve a carta;

Destinatário: aquele para quem a carta foi escrita;

Local e Data: lugar e data em que foi escrita,

Saudação e Vocativo: modo de chamar a pessoa a quem se destina e o nome do destinatário;

Conteúdo: corpo da carta;

Desfecho/despedida: encerramento;

Assinatura: carta pessoal não usa sobrenome;

P.S.: post-scriptum [latim] = “depois de escrito”;

E.t. : em tempo;

C.E.P. : Código de endereçamento postal com oito dígitos (XXXXX-XXX);


Carta Pessoal:

A carta pessoal é um texto escrito em papel, geralmente fechado, que uma pessoa manda a outra. É um dos meios de comunicação mais antigos e pode-se recorrer a ele para contar fatos da vida cotidiana, fazer um convite, felicitar, agradecer, enviar alguma informação importante, fazer críticas ou reclamar de algum acontecimento desagradável.
Costumava-se escrever as cartas pessoais à mão, mas hoje em dia muitos preferem usar o computador para redigir e depois imprimir o texto.




Partes da Carta Pessoal:

Podem se dividir as cartas pessoais nas seguintes partes:

1 – Cabeçalho;
2 – Saudação e vocativo;
3 – Corpo do texto;
4 – Despedida e assinatura;
      5 – Pós-escrito.                  

Exemplos:

1 – Cabeçalho:
Na margem superior esquerda escrevem-se tanto o local como a data em que a carta é redigida.
[Santo André, 08 de setembro de 2011]

2- Saudação e Vocativo:
Há várias formas de expressar a saudação, em geral utiliza-se: “Querido/querida”; “Caro/cara”, ou dependendo do grau de intimidade: “Oi, tudo bem?”; até saudações formais: “Estimado/ estimada”.
[Vocativo: Nome do destinatário]

[Cara Cecília,]

3- Corpo da Carta:
            Nessa parte se redige a informação que se quer transmitir. Normalmente, inicia-se com um parágrafo introdutório sobre o objetivo da carta.

[Por fim encontrei um pouco de tempo para poder te contar tudo que passei nestas últimas semanas...]

4- Despedida e Assinatura:
Existem diferentes formas. As mais comuns: “Com carinho”; “Um abraço”; “Atenciosamente” e “Saudações”.
                      
[Um forte abraço do seu amigo,
                                                            
                                                                                  CARLOS]




5- Pós-escrito:
É usado quando se quer acrescentar uma informação após o final da carta. Indica-se esse elemento com a abreviatura P.S. (post-scriptum ‘em latim’ = após o escrito).


[P.S.: Diga-me quais são as melhores datas para que eu vá ao Rio de Janeiro visitá-la, assim vamos nos organizando.]





3 - PROPOSTA DA REDAÇÃO SARESP 2009:

Redija também uma carta para um (a) amigo (a) contando sobre um livro de Monteiro Lobato ou de outro escritor que você leu recentemente e revele os motivos de sua admiração. Não se esqueça de colocar, no início, o nome da pessoa a quem a carta se destina e, no final, o nome do autor da carta, que é você. Escreva seu texto na folha a ele destinada.


CORREÇÃO:

AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS:

1 – TEMA:
Será avaliado como ocorreu a compreensão da proposta de redação e seu desenvolvimento no texto produzido.

2- GÊNERO:
Será avaliado o conhecimento organizacional do gênero, ou seja, o domínio do uso das características básicas do gênero carta pessoal.

3- COESÃO/ COERÊNCIA:
Será avaliada a manutenção da perspectiva da autoria, do remetente, do assunto/informação e dos elementos de tempo e espaço, na organização da sequência lógica dos enunciados.

4- REGISTRO:
Será avaliada a aplicação das convenções e normas do sistema da escrita: (ortografia, segmentação de palavras, frases e parágrafos, concordância e regência, pontuação).


BIBLIOGRAFIAS:

Enciclopédia do estudante: redação e comunicação: técnicas de pesquisas, expressão oral e escrita. Augusta Magalhães de Moraes... [et al.] – 1ª. Edição – São Paulo: Moderna, 2008 – Volume 8;

Manual de Redação – Saresp 2009

Proposta Curricular do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa, 2008;

Ivan Leite – Santo André – 08.09.2011 – Inverno – 10h00m


CARTUM X CHARGE TEORIA

O cartum se caracteriza com uma anedota gráfica em que nele podemos visualizar a presença da linguagem verbal associada à não verbal. Suas abordagens dizem respeito a situações relacionadas ao comportamento humano, mas não estão situadas no tempo, por isso são denominadas de atemporais e universais, ou seja, não fazem referência a uma personalidade em específico. Cientes disso, torna-se importante compreendermos que o nome cartum proveio de um acontecimento ocorrido em Londres, em 1841. Tal acontecimento diz respeito ao fato de o príncipe Albert, no intuito de decorar o Palácio de Westminster, ter promovido um concurso de desenhos feitos em grandes cartões (cartoons em inglês), os quais seriam colados às paredes.

A charge, um tanto quanto diferente do cartum, satiriza situações específicas, situadas no tempo e no espaço, razão pela qual se encontra sempre apontando para um personagem da vida pública em geral, às vezes um artista, outras vezes um político, enfim. Em se tratando da linguagem, também costuma associar linguagem verbal e não verbal. Outro aspecto para o qual devemos atentar diz respeito ao fato de a charge, expressa na língua francesa, possuir significado de “carga”, aderindo por completo à intenção do chargista, ou seja, a de que ele realmente atua de forma crítica numa situação de ordem social e política. Que tal então conferirmos um exemplo?


COMPLEMENTO NOMINAL TEORIA EXERCÍCIOS

COMPLEMENTO NOMINAL

COMPLEMENTO NOMINAL: é o termo que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e liga-se a ele por meio de preposição.
Ex.: Tenho confiança em você.  nome (confiança - substantivo) complemento nominal

Atividades:
1) Faça como no exemplo:
Todos admiram você.
Todos têm admiração por você.
a) As pessoas necessitam de ajuda.
___________________________________________________________________________________________________________
b) Não é tão difícil amar o próximo.
___________________________________________________________________________________________________________
c) Os diretores se interessam por seu trabalho.
___________________________________________________________________________________________________________
d) Os jovens resistem mais ao fracasso.
___________________________________________________________________________________________________________
e) Sempre é bom conversar com nossos pais.
___________________________________________________________________________________________________________
f) Comer frutas beneficia a saúde.
___________________________________________________________________________________________________________
g) Conheço minha profissão.
___________________________________________________________________________________________________________

2) Circule os complementos nominais das orações seguintes:
a) A poluição é prejudicial à saúde.
b) A construção da casa demorou muito tempo.
c) Toda criança tem necessidade de carinho.
d) A invenção da imprensa foi um fato muito importante.
e) É preciso que haja respeito à natureza.
f) A leitura de jornais mantinha-o informado.
g) Carlos ficou aflito com a notícia.
h) O consumidor tem interesse por novos produtos.
i) A propaganda pode ser útil à comunidade.
j) Você tem confiança nesse anúncio?
k) Luís ficou responsável por tudo.
l) Eles tinham inclinação para a guerra.



3) Circule os COMPLEMENTOS NOMINAIS das orações seguintes: INDIQUE COM UMA SETA  SE ELE SE REFERE A UM ADJETIVO, SUBSTANTIVO OU ADVERBIO
a) Essa lei é benéfica à cidade.
b) O cãozinho é obediente ao treinador.
c) A explicação será útil aos presentes.
d) Ele tem necessidade de ajuda.
e) Temos confiança em você.
f) Márcia é muito dedicada à família.
g) Ela está preparada para o exame.
h) O nadador está orgulhoso do resultado obtido.
i) Bruno está ansioso por esse encontro.
j) O cigarro é prejudicial à saúde.




4) Classifique os termos destacados em:
OBJETO INDIRETO COMPLEMENTO NOMINAL
a) Todos nós precisamos de liberdade. ___________________________________________________________________________
b) Eu espero minha volta ao antigo emprego. ______________________________________________________________________
c) Quem não precisa de ajuda? _________________________________________________________________________________
d) Não tenho muita resistência ao calor. __________________________________________________________________________
e) Cada um sabe de suas necessidades. ___________________________________________________________________________
f) Os conselhos foram úteis a todos. ______________________________________________________________________________
g) Sempre gostei muito de poesia. _______________________________________________________________________________
h) A deputada foi atenciosa para com todos. _______________________________________________________________________
i) Mamãe tem muita confiança em você. __________________________________________________________________________
j) Eles estão precisando de ti. ___________________________________________________________________________________

5) Analise a função dos termos destacados: objeto direto, objeto indireto ou complemento nominal.
a) Duvidamos da sinceridade dela. ______________________________________________________________________________
b) Vocês receiam a vitória. _____________________________________________________________________________________
c) A invenção da imprensa foi uma revolução. _____________________________________________________________________
d) Você deve ter confiança no médico. ___________________________________________________________________________
e) O desenhista enviou os projetos à diretoria. ______________________________________________________________________
f) Era necessária uma ajuda aos desamparados. ____________________________________________________________________
g) O Ministério da Educação venderá material escolar. ______________________________________________________________

6) Classifique os termos destacados em:

ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL
a) As paredes da casa estavam manchadas. ________________________________________________________________________
b) A venda da casa foi realizada pela imobiliária. ___________________________________________________________________
c) A discussão dos alunos não acabou bem. ________________________________________________________________________
d) As noites de inverno são frias. ________________________________________________________________________________
e) O adiamento do jogo foi mal recebido. __________________________________________________________________________
f) Foi conveniente a prisão do criminoso. _______________________________________________________________________

FONTE: http://www.colegionomelini.com.br/



domingo, 4 de junho de 2017

VERBO TRANSITIVO E INTRANSITIVO TEORIA EXER.

Verbo Intransitivo e Verbo Transitivo
Leia as frases a seguir:
A- Durante a aula, a garotinha chorou.
B- Durante a aula, a garotinha quebrou.
Na frase 1, o verbo tem sentido completo ou incompleto?__________________
Na frase 2, o verbo tem sentido completo ou incompleto?__________________
Leia as informações e complete-as.
1- O verbo que, em uma oração, tem sentido completo classifica-se como
___________________________________________________________
2- O verbo, que, em uma oração, tem sentido incompleto classifica-se como
___________________________________________________________
3- Reveja a frase 1 e responda: o verbo é transitivo ou intransitivo?
____________________
4- E na frase 2? Por quê?
_____________________________________________________

Objeto direto e objeto indireto
Leia estas duas orações:
A- Um terrível incêndio destruiu a colheita.
B- Um terrível incêndio acabou com a colheita.
5- Que expressão complementa o sentido do verbo destruir?______________________
6- Que expressão complementa o sentido do verbo acabar?_______________________

Os complementos que você identificou nos itens 1 e 2 , funcionam como
objetos dos verbos. Então, responda:
7- O que é um complemento verbal ou objeto?
_____________________________________________________________
- Quando a relação entre o verbo e seu complemento ocorre sem preposição, o verbo classifica-se como transitivo direto e seu complemento, como objeto direto.
- Quando a relação entre o verbo e seu complemento é feita por meio de preposição, o verbo classifica-se como transitivo indireto e seu complemento , como objeto indireto. Nas orações abaixo, temos, portanto:
A- Um terrível incêndio destruiu a colheita.
VTD: destruiu
OD: a colheita.
B- Um terrível incêndio acabou com a colheita.
VTI: acabou
OI: com a colheita.
COM: preposição
RECORDANDO: PREPOSIÇÃO!
Leia, com atenção:
A- Meu pai viveu um lugar onde havia casinhas palha e praia coqueiros.
Como você percebeu, esse trecho está meio estranho. Isso porque faltam nele algumas palavras. Vamos acrescentá-las:
B- Meu pai viveu em um lugar onde havia casinhas de palha e praia com coqueiros.
 Cada uma das palavras destacadas serve para relacionar entre si outras palavras da frase. É chamada de Preposição.

8- Consulte seu caderno e ou apostila e escreva quais são as preposições mais usadas.
_______________________________________________________________

 Algumas dessas preposições podem se juntar a certas palavras que aparecem depois delas, formando assim, uma só palavra. Exemplo: Naquela manhã, saímos daqui e fomos à cachoeira pela trilha.
Naquela: em + aquela
Daqui: de + aqui
À: a + a
Pela: por (per) + a
 Ao ligarem as palavras, as preposições fazem certas indicações de sentido.
 Exemplo: Após tantos exames, passou. ( Tempo ).
 Saiu de casa pela manhã e foi até a padaria comprar pão ( lugar/tempo/lugar)
- Complete as frases com preposições de acordo com o sentido indicado entre parênteses.
9 - Não quero ficar aqui apenas ____________você. (causa).
10 - Ele ganhou tudo ____________fazer nada. (ausência).
11- Vou com você ao cinema _____________assistir ao filme. (companhia)
12- É preciso estudar muito______________ essa prova. (finalidade).
- Agora que você já sabe reconhecer as preposições, faça os exercícios sobre verbos intransitivos, verbos transitivos diretos, verbos transitivos indiretos e verbos bitransitivos (transitivos diretos e indiretos aos mesmo tempo).
Observe as seguintes frases:
A: Tenho certeza de que eles gostarão do presente.
B: Ainda está claro, mas logo a noite começará.
C: Antigamente, os piratas invadiam as praias.
13- Copie a oração cujo verbo é intransitivo e justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
14- Copie oração cujo verbo é transitivo indireto.
_______________________________________________________________
15- Copie a oração cujo verbo é transitivo indireto.
_______________________________________________________________

16- Quais são os dois complementos do verbo na frase: Maria enviou um email ao seu melhor amigo.
______________________________________________________________
17- Sabendo que o verbo exige dois complementos, como se chama esse verbo?
_______________________________________________________________
18- Forme uma oração, completando o verbo com um objeto direto.
O vencedor receberá______________________________________________
19- Forme uma oração, completando o verbo com um objeto indireto.
O dono da loja confiava
______________________________________________________________
20- Forme uma oração completando o verbo com um objeto direto e um objeto indireto.
O pipoqueiro devolverá____________________________________________
21- Quais os dois elementos do Predicado Nominal?
_______________________________________________________________
22- Escreva aqui os verbos de ligação.
_______________________________________________________________
23- Como se chama o núcleo do Predicado Nominal?
_______________________________________________________________
24- Escreva se os verbos abaixo são Verbos de Ligação ou se informam Ação.
a- Ele anda de bike.
b- Ela andava muito irrequieta ultimamente.
c- Pedro ficou doente.
d- Pedro ficou em casa.
e- O barco virou com a tempestade.
f- João virou evangélico.


http://www.domaguirre.com.br/wp-content/uploads/2013/08/TER-de-L%C3%ADngua-Portuguesa-7%C2%BA-ano-3%C2%BA-bimestre-2014.pdf

FÁBULA O LOBO E O CORDEIRO 9º ANO MAGDA SOARES

FÁBULA CONCEITO: narrativa curta em prosa ou verso. Tem entre as personagens animais que agem como seres humanos. Ilustra um preceito moral.

O LOBO E O CORDEIRO
La Fontaine 

A razão do mais forte vai sempre vencer
é o que adiante vocês hão de ver.

Num límpido regato um dia
um cordeiro, sereno, bebia.
Eis que surge um lobo faminto:
- Como ousas sujar minha água?
Diz o lobo com fingida mágoa:
- Logo vais receber o castigo
por assim desafiar o perigo.
- Senhor - o cordeiro responde - ,
Não te zangues: não vês que me encontro
vinte passos abaixo de ti
e, portanto, seria impossível
macular tua água daqui?
- Tu sujas - diz o bicho feroz - ;
além disso estou informado
que falaste de mim ano passado.
- Como poderia te ter ofendido
se não era nascido então,
e o leite materno inda bebo?
- Ora, ora, se não foste tu,
com certeza foi teu irmão.
- Não o tenho. - Então foi algum dos teus:
pois que nunca me deixam em paz;
Tu, tens pastores e cães;
necessária a vingança se faz.
E no fundo da floresta
Com toda tranquilidade
O lobo devora o cordeiro
Sem outra formalidade.


1. Identifique:
a) Qual é o primeiro argumento do lobo, para justificar sua ameaça ao cordeiro?
__________________________________________________________________

b) O lobo apresenta esse argumento com fingida mágoa: com que objetivo ele finge que está magoado?
__________________________________________________________________

c) Qual é o contra argumento do cordeiro?
__________________________________________________________________

d) Qual é a atitude do lobo diante do contra argumento do cordeiro?
_________________________________________________________________

2. Identifique:
a) Qual é o segundo argumento do lobo, para continuar ameaçando o cordeiro?
_________________________________________________________________

b) Qual é o contra argumento do cordeiro?
_________________________________________________________________

c) Qual é a reação do lobo ao contra argumento?
__________________________________________________________________

3. Identifique:
a) Qual é o terceiro argumento do lobo, para insistir na ameaça ao cordeiro? Que pressuposto está subjacente a esse argumento?
______________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Qual é o contra argumento do cordeiro?
___________________________________________________________________

c) Qual é a resposta do lobo? Que pressuposto está subjacente a essa resposta?
__________________________________________________________________

4. No jogo de argumentos e contra-argumentos, qual dos dois tinha razão: O lobo ou o cordeiro?
________________________________________________________________

5. Recorde as palavras finais do lobo: “necessária a vingança se faz”
a) Foi mesmo por vingança que o lobo devorou o cordeiro? Justifique sua resposta.
_________________________________________________________________

6. Identifique, na fábula, o preceito moral ou a moral e explique: que relação tem esse preceito com a história do lobo e do cordeiro?
______________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Sabe-se que, quando La Fontaine publicou esta fábula, o preceito moral dela foi criticado por muitas pessoas, que não concordavam com ele.
a) na sua opinião, que argumentos podem ser apresentados contra o preceito moral da história?
__________________________________________________________________
b) Você concorda ou não com o preceito moral da fábula?
__________________________________________________________________

8. reveja a definição de fábula.
a) Que modo de agir dos seres humanos é semelhante ao modo de agir do lobo, na fábula?
__________________________________________________________________
b) Qual é a semelhança entre o modo de agir do cordeiro, na fábula, e o modo de agir dos seres humanos?

___________________________________________________________________

FÁBULA O LOBO E O CORDEIRO CÂMERA PRO

O LOBO E O CORDEIRO (NÍVEL FUNDAMENTAL)
Estamos apresentado mais uma versão da fábula O LOBO E O CORDEIRO, desta vez escrita por Monteiro Lobato.
O LOBO E O CORDEIRO
Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
– Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? – disse o monstro arreganhando os dentes. – Espere, que vou castigar tamanha má-criação!…
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
–  Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o rabo a torcer.
– Além disso – inventou ele – sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
– Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
– Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
– Como poderia ser meu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com uma razão de lobo faminto:
–  Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E – nhoque! – sangrou-o no pescoço.
Contra a força não há argumentos.
(Monteiro Lobato, Fábulas, São Paulo, Brasiliense)
_____________________________________________________________________________
1. O texto que você acabou de ler é:
a. (   ) uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
b. (   ) uma fábula, isto é, uma pequena história com ensinamento moral.
c. (   ) um conto de fadas.
2. Quais são os personagens do texto?
3.  O lobo e o cordeiro, sendo animais, são personagens do texto porque:
a. (   ) antigamente os animais falavam.
b. (   ) na história, eles agem, falam e raciocinam como se fossem pessoas.
c. (   ) o texto fala sobre eles.
4. O autor caracteriza o lobo como um animal:
a. (   ) carnívoro e que se alimenta de outros animais.
b. (   ) de aspecto horrível, cruel, ruim, e injusto.
c. (   ) muito faminto.
5. Como o autor carateriza o cordeiro?
6. As respostas e os argumentos que o cordeiro apresentou ao lobo:
a. (   ) eram sem fundamentos.
b. (   ) foram respostas com fundamento, válidas e justas.
c. (   ) eram respostas que o lobo não conseguia entender.
7. Observando as respostas que o cordeiro deu ao lobo, podemos perceber que ele tratou bem ao lobo. Que palavra aparece repetida nas respostas do cordeiro, provando esse bom tratamento?
8.  O lobo e o cordeiro foram ao mesmo córrego. Com que finalidade cada um se dirigiu para lá?
9. O autor quis sugerir no final da história, quando o cordeirinho foi devorado pelo lobo, que:
a. (   ) a força sempre vence a razão.
b. (   ) nem sempre quem tem razão vence uma disputa.
c. (   ) podemos explorar os mais fracos.
10. Explique, com suas palavras, a moral da história ( a última linha do texto ).
____________________________________________________________
GABARITO
Questão
  1. b
  2. o lobo e o cordeiro
  3. b
  4. b
  5. como um animal inocente e medroso.
  6. b
  7. Ele usou a palavra “senhor” que demonstra referência e respeito
  8. Para matar a sede
  9. B
  10. Resposta pessoal. Deve conter explicações coerentes sobre o fato de que quem não quer ser convencido, não existem razões que o convençam.

Fonte: http://portugues.camerapro.com.br/texto-para-interpretacao-11-o-lobo-e-o-cordeiro-nivel-fundamental/


CRONICA: O RELÓGIO MAGDA SOARES 9º ANO, PAG. 91

CRÔNICA       O RELÓGIO

            Eu tinha medo de dormir na casa do meu avô. Era um sobradão colonial enorme, longos corredores, escadarias, portas grossas e pesadas que rangiam, vidros coloridos nos caixilhos das janelas, pátios calçados com pedras antigas… De dia, tudo era luminoso. Mas quando vinha a noite e as luzes se apagavam, tudo mergulhava no sono: pessoas, paredes, espaços. Menos o relógio… De dia, ele estava lá também. Só que era diferente. Manso, tocando o carrilhão a cada quarto de hora, ignorado pelas pessoas, absorvidas por suas rotinas. Acho que era porque durante o dia ele dormia. Seu pêndulo regular era seu coração que batia, seu ressonar, e suas músicas eram seus sonhos, iguais aos de todos os outros relógios. De noite, ao contrário, quando todos dormiam, ele acordava, e começava a contar estórias. Só muito mais tarde vim a entender o que ele dizia: “Tempus fugit“. E eu ficava na cama, incapaz de dormir, ouvindo sua marcação sem pressa, esperando a música do próximo quarto de hora. Eu tinha medo. Hoje, acho que sei por quê: ele batia a Morte. Seu ritmo sem pressa não era coisa daquele tempo da minha insônia de menino. Vinha de muito longe. Tempo de musgos crescidos em paredes húmidas, de tábuas largas de assoalho que envelheciam, de ferrugem que aparecia nas chaves enormes e negras, da senzala abandonada, dos escravos que ensinaram para as crianças estórias de além-mar “dinguele-dingue que eu vou para Angola, dingue-ledingue que eu vou para Angola“ de grandes festas e grandes tristezas, nascimentos, casamentos, sepultamentos, de riqueza e decadência… O relógio batera aquelas horas – e se sofrera, não se podia dizer, porque ninguém jamais notara mudança alguma em sua indiferença pendular. Exceto quando a corda chegava ao fim e o seu carrilhão excessivamente lento se tomava num pedido de socorro: “Não quero morrer…“ Aí, aquele que tinha a missão de lhe dar corda – (pois este não era privilégio de qualquer um. Só podia tocar no coração do relógio aquele que já, por muito tempo, conhecesse os seus segredos) – subia numa cadeira e, de forma segura e contada, dava voltas na chave mágica. O tempo continuaria a fugir… Todas aquelas horas vividas e morridas estavam guardadas. De noite, quando todos dormiam, elas saíam. O passado só sai quando o silêncio é grande, memória do sobrado. E o meu medo era por isto: por sentir que o relógio, com seu pêndulo e carrilhão, me chamava para si e me incorporava naquela estória que eu não conhecia, mas só imaginava. Já havia visto alguns dos seus sinais imobilizados, fosse na própria magia do espaço da casa, fosse nos velhos álbuns de fotografia, homens solenes de colarinho engomado e bigode, famílias paradigmáticas, maridos assentados de pernas cruzadas, e fiéis esposas de pé, ao seu lado, mão docemente pousada no ombro do companheiro. Mas nada mais eram que fantasmas, desaparecidos no passado, deles, não se sabendo nem mesmo o nome. “Tempus fugit“. O relógio toca de novo. Mais um quarto de hora. Mais uma hora no quarto, sem dormir… Sentia que o relógio me chamava para o seu tempo, que era o tempo de todos aqueles fantasmas, o tempo da vida que passou. Depois o sobradão pegou fogo. Ficaram os gigantescos barrotes de pau-bálsamo fumegando por mais de uma semana, enchendo o ar com seu perfume de tristeza. Salvaram-se algumas coisas. Entre elas, o relógio. Dali saiu para uma casa pequena. Pelas noites adentro ele continuou a fazer a mesma coisa. E uma vizinha que não suportou a melodia do “Tempus fugit“ pediu que ele fosse reduzido ao silêncio. E a alma do relógio teve de ser desligada.
             Tenho saudades dele. Por sua tranqüila honestidade, repetindo sempre, incansável, “Tempus fugit“. Ainda comprarei um outro que diga a mesma coisa. Relógio que não se pareça com este meu, no meu pulso, que marca a hora sem dizer nada, que não tem estórias para contar. Meu relógio só me diz uma coisa: o quanto eu devo correr, para não me atrasar. Com ele, sinto-me tolo como o Coelho da estória da Alice, que olhava para seu relógio, corria esbaforido, e dizia: “Estou atrasado, estou atrasado…“

           Não é curioso que o grande evento que marca a passagem do ano seja uma corrida, corrida de São Silvestre?

          Correr para chegar, aonde?

         Passagem de ano é o velho relógio que toca o seu carrilhão.

         O sol e as estrelas entoam a melodia eterna: “Tempus fugit“.

         E porque temos medo da verdade que só aparece no silêncio solitário da noite, reunimo-nos para espantar o tenor, e abafamos o ruído tranqüilo do pêndulo com enormes gritarias. Contra a música suave da nossa verdade, o barulho dos rojões…

        Pela manhã, seremos, de novo, o tolo Coelho da Alice: “Estou atrasado, estou atrasado…“

        Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria:

       Quem sabe que o tempo está fugindo descobre, subitamente, a beleza única do momento que nunca mais será…

Rubem Alves

1. O narrador conta que na infância, tinha medo de dormir na casa do avô. Que relação tinha o relógio com esse medo?
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2. Só mais tarde o narrador entende por que o relógio lhe causava medo, na infância. Explique as causas que ele dá para esse medo.
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a) “Eu tinha medo. Hoje, acho que sei por quê: ele batia a morte.” Por que o bater do relógio lembrava a morte?
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b) Identifique na crônica esta frase que introduz outra causa para o medo “ E O MEU MEDO ERA POR ISTO” Isto o quê?
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3. O narrador declara que só mais tarde entendeu o que o relógio dizia: “Só mais tarde vim entender o que o relógio dia: tempus fugit.”
a) Relógio não fala ...como o relógio dizia : “tempus fugit”?
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b) Por que o que o relógio dizia era “ Tempus fugit”?
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4.Localize este trecho na crônica: “ Todas aquelas horas vividas e morridas estavam guardadas> De noite, quando todos dormia, elas saiam”.
a) A expressão “horas vividas” se refere a que acontecimentos? E a expressão “horas morridas”?
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b) O que fazia que as “horas vividas e morridas” saíssem quando todos dormiam?
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5. Localize na crônica: “Já havia visto alguns dos seus sinais imobilizados”
a) Seus sinais – sinais de quem?
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b) Que sinais o narrador, quando criança, já havia visto?
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c) Por que esses sinais estavam imobilizados?
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6. Recorde este trecho em que o narrador explica sua saudade do relógio da casa de seu avô. “tenho saudade dele. Por sua tranquilidade honestidade, repetindo sempre, incansável, tempus fugit” Por que o narrador considera que o relógio era honesto?
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7. Segundo o narrador, o relógio de pulso, ao contrario do relógio da casa de seu avô, “ marca a hora sem dizer nada” Por que o relógio de pulso não diz nada?
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8. Por que é curioso que o grande evento que marca a passagem do ano seja a corrida de São Silvestre?
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9. Quando criança o narrador tinha medo – recorde as duas primeiras questões. No final da crônica, o narrador fala de novo de medo, um medo que todos temos; localize este trecho: “É porque temos medo da verdade que só aparece no silêncio solitário da noite”
a) Que verdade é essa que temos medo?
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b) Por que esse medo aparece na noite de passagem de ano?
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c) Segundo o narrador, o que fazemos para espantar esse medo?
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10. Recorde este trecho no final da crônica: “Mas o relógio não desiste. Continuará a nos chamar à sabedoria”
a) O relógio não desiste de quê?
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b) Que mensagem sábia nos dá o relógio?
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