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domingo, 10 de novembro de 2019

CARTA EXERCICIO


COLEGIO VIDA ATIVA 

leia o texto abaixo e responda:
O  papel da carta  no mundo ocidental é o  importante que uma das mais antigas instituições  brasileiras  -Correios  Telégrafos-  mantém  um  serviço  que assegura a qualquer cidadão o  direito de enviar uma comunicação por escrito mediante um valor simbólico. É a chamada carta-social.
Os    analfabetos   que    deseja envia carta a    pessoa querida e    distante recorre às “escrevinhadoras”, que  redigem cartas por  eles. As escrevinhadoras são  como  Dora,  personagem do  filme” Central do Brasil”,que se posiciona na estação de trem  e realiza o desejo dessas pessoas.


1. Ao escrever cartas, quais são as características básicas que se deve preservar? A         Nome do destinatário, endereço e data, somente.
B          Data,  destinatário, endereço do destinatário, corpo da carta, saudações finais, assinatura remetente e endereço do remetente, somente.
C         Destinatário, corpo da carta  e remetente, somente.
D         Data,  destinatário, envelope e assinatura, somente.

Leia o texto com muita atenção  e responda  as queses 02 e 03:


 A CARTA
Esta história é de dois namorados, ele chamado Haroldo e ela, Marta. Os dois brigaram feio,e Marta escreveu uma  carta  para  Haroldo , rompendo definitivamente o namoro  e dizendo uma  verdade que ele precisava ouvir.Ou, no caso,  ler. Mas Marta se arrependeu do que tinha escrito e no dia seguinte fez plantão na calçada em frente  ao edifício de Haroldo, esperando o carteiro. Precisava interceptar a carta  de qualquer jeito. Quando  o carteiro apareceu, Marta fingiu que estava chegando ao edifício e perguntou:
-Alguma coisa para  o 702?Eu levo.
Mas não tinha nada  para  o 702. No dia seguinte tinha, mas não a carta  de Marta. No terceiro dia , o carteiro desconfiou, hesitou em entregar a correspondência a Marta, que foi obrigada a fazer uma  encenação dramática. Não era do 702.Era  a autora de uma  carta  para  o 702. E queria a carta  de volta. Precisava daquela carta.  Era importantíssimo ter aquela carta.
Não podia dizer por quê.  Afinal, a carta  era dela mesma, devia ter o direito de recuperá-la quando quisesse!
O carteiro lhe disse que o que ela estava querendo fazer era crime federal, mas mesmo  assim Marta insistia. Não estava. Outro dia e....  não estava.
Passados alguns dias depois, chegou  a carta.  O carteiro, que a essas alturas já havia virado íntimo de Marta, lhe entregou a carta.  Ela ficou olhando o envelope por um longo por um longo minuto. Depois a devolveu para  o carteiro e disse:


-Entrega!
E, diante do espanto do carteiro, explicou que queria ver se o endereço estava correto.



(Luís Fernando Veríssimo)



2. O texto  inicia-se com um conflito, em torno  do qual se desenvolve toda  a história. Que acontecimento desencadeia o conflito?
A         A escrita da carta  por Marta para  senamorado. B             O fato de o carteiro não querer entregar a carta. C  A briga de Marta com Haroldo.
D         A amizade que se estabeleceu entre  Marta e o carteir


03 Após a intenção de Marta ter sido descoberta pelo carteiro, percebe-se uma mudança  no clima da narrativaO que Marta sente a partir desse momento

A         Desconfiança do carteiro.
    B         Desejo  de não ver mais o namorado.
    C         Desejo  de cometer um ato ilegal: abrir a carta  de outra  pessoa.
    D         Desespero diante da possibilidade de a carta  ser entregue.

04 Ao escrever  cartas,  é necessário pontuar  corretamente para que o destinatário compreenda bem o que o remetente está dizendo. Após o nome do  destinatário, que sinais podemos utilizar
A         Somente dois pontos  ou exclamação.
     B         Somente ponto  final.
     C         Dois pontos, vírgula ou nenhum sinal.
     D         Ponto e vírgula ou apenas vírgula.

05 Analise o trecho abaixo:
A história da internet no Brasil começou  mais tarde  em 1989 com a criação da RNP (Rede  Nacional de Pesquisa) uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) em 1994 já atingia todas  as regiões do país atualmente muitas iniciativas governamentais eso fazendo  com que a internet e a interação por e-mail estejam ao alcance de todos  os jovens  em idade escolar

Qual das alternativas abaixo apresenta pontuação correta?

A história da internet no Brasil começou  mais tarde: em 1989.  Com a criação da RNP (Rede  Nacional de
A         Pesquisa) uma  operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), em 1994 já atingia todas  as regiões do país atualmente, muitas iniciativas governamentais eso fazendo  com que a internet e a
interação por e-mail estejam ao alcance de todos  os jovens  em idade escolar!


A história da internet no Brasil começou, mais tarde, em 1989 com a criação da RNP (Rede  Nacional de
Pesquisa); uma  operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). Em 1994,  já
B         atingia todas  as regiões do país atualmente: muitas iniciativas governamentais eso fazendo  com que a internet
e a interação por e-mail estejam ao alcance de todos  os jovens  em idade escolar.”


A história da internet no Brasil começou  mais tarde, em 1989,  com a criação da RNP (Rede  Nacional de
C         Pesquisa), uma  operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). Em 1994,  já
atingia todas  as regiões do país. Atualmente, muitas iniciativas governamentais eso fazendo  com que a internet
e a interação por e-mail estejam ao alcance de todos  os jovens  em idade escolar.”


A história da internet no Brasil começou  mais tarde  em 1989! Com a criação da RNP (Rede  Nacional de
D          Pesquisa), uma  operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), em 1994 ,já atingia todas  as regiões do país; Atualmente muitas iniciativas governamentais eso fazendo  com que a internet
e a interação por e-mail estejam ao alcance de todos  os jovens  em idade escolar.”

CANÇÃO TEORIA E EXERCÍCIOS

LUCENI FERREIRA DE FREITAS
PROPOSTA DE  PROJETO DIDÁTICO SOBRE GÊNERO TEXTUAL “CANÇÃO


Estudo do gênero textual “canção”

     Trata-se de uma composição musical para ser cantada, o que envolve, necessariamente, uma preocupação com o ritmo, a seleção de palavras, a rima, enfim, com a musicalidade das palavras.
     Os gêneros textuais (poema e canção) trabalham com recursos expressivos, com a linguagem poética, apóiam-se em métrica fixa ou não, em rimas regulares ou não, mas tem no ritmo a sua marca essencial, tem modos de organização do discurso parecidos e visam a causar prazer estético.
    O ritmo é muito ligado a música, aos instrumentos, aos arranjos etc. Muitas vezes, a nossa leitura “muda” quando ouvimos a música da canção que analisamos em sala de aula.
    Sempre que possível, devemos, pois, trabalhar as letras das canções, ouvindo e/ou cantando a música com os alunos, evitando assim estudá-las de maneira incompleta. Quando trabalhamos com letras de canções em sala de aula, devemos lembrar aos alunos que a canção tem ainda a parte musical, que faz parte tanto do significante quanto do significado e contribui para os sentidos daquele texto.

Características do Gênero textual canção

Gênero textual
Canção
Objetivo do gênero textual

Causa prazer estético; entreter. Também se distingue da linguagem comunicativa cotidiana, usual, através de desvios. De linguagem figurada.
Características
Texto geralmente em versos, com ritmo; presença ou não de refrão; uso de linguagem figurada, de desvios, de deslocamentos. É comum haver a presença de relações intertextuais, se bem que menos freqüente do que nos textos literários. A parte melódica, musical (sobretudo o ritmo) faz parte dos sentidos do texto.

Modo de organização do discurso
Narrativo e/ou argumentativo. Ás vezes, até expositivo ( com intenção didática) ou ainda injuntivo.


Estudo da Canção “João e Maria (6º ano)
Título
“João e Maria”
Autores
Chico Buarque de Hollanda e Sivuca
Fonte
Tema
As fantasias amorosas e o desencanto de uma relação que não aconteceu.
Gênero textual
Canção
Objetivo comunicativo predominante
Descrever as fantasias amorosas do eu lírico, que parecem ter ficado na imaginação; e narrar o desenlace da relação que não aconteceu além do devaneio.
Contexto de produção
Tempo: 1947 (a melodia) e 1977 (a letra); posição social do produtor na interação: compositor; posição social do receptor na interação: ouvinte leitor; canal/veículo: CD; mídia; grau de formalidade da situação: informal
Modo de organização do discurso
Descritivo e narrativo












Recursos lingüísticos
*Recursos rítmicos: ocorre a repetição da seguinte estrutura sintática (paralelismo sintático); agora (eu) era..., que introduz cada uma das partes da história.
*Substantivos- Campos semânticos e associativos: herói ( cavalo, cowboy, batalhões, alemães, canhões, bodoque); cinema – ficção    (herói, cowboy, inglês, matinês, rock); hierarquia e poder ( rei, bedel, juiz, lei, obrigado, princesa); infância (bodoque, brinquedo, pião, bicho preferido); negativo ( maldade, fatal, noite, louco).
* Verbos:- uso do pretérito imperfeito do indicativo, caracterizando a parte da canção que descreve a fantasia (como nas histórias da carochinha, que começam: era uma vez..., ou como nas brincadeiras de faz de conta infantis, em que se diz: eu era a mãe...);
- uso do imperativo, no trecho em que se dirige a amada, pedindo-lhe que fique com ele;
-uso do pretérito imperfeito do subjuntivo (terminasse);
-uso do pretérito perfeito do indicativo, quando relata a partida da amada (você sumiu no mundo);
uso de locução verbal no futuro do indicativo ( vai fazer), que aponta para o futuro do eu lírico ,porém com incerteza, pois está em uma pergunta.
* Pronomes;- caracterização do eu lírico pelo uso de pronomes pessoais de 1º pessoa do sing: eu, me; e de pronome possessivo de 1º pessoa do singular: meu; - caracterização da interlocutora da canção, a amada pelo uso de pronome de tratamento de 2º pessoa do sing: seu


Roteiro para o trabalho em sala de aula
       Propomos as seguintes etapas para o trabalho a ser realizado com os alunos sobre a canção “João e Maria”
  1. Pré-leitura

O momento da pré-leitura, anterior ao contato propriamente dito com o texto, é importante para que os alunos se preparem para a leitura, ativando seus conhecimentos prévios sobre o assunto a ser tratado e envolvendo-se emocionalmente com o tema. Por isso, ele deve ser encaminhado oralmente, com  a participação de toda a turma.
Inicialmente, o professor deve explorar o título “João e Maria”, que já remete às histórias infantis, por um lado e ao relacionamento entre um rapaz e uma moça, por outro.
     A leitura do texto poderá ser precedida por uma conversa sobre a imaginação, as fantasias, e as histórias infantis (sua estrutura, seu formato, seu conteúdo). Destacar, principalmente, a fórmula “Era uma vez” e o uso do pretérito imperfeito.
     Será que alguém na turma já teve sonhos ou imaginou histórias com alguém de que gosta? Esses sonhos viraram realidade?
2.Leitura do texto

João e Maria
           Chico Buarque e Sivuca

          Após essas atividades, os alunos devem fazer a primeira leitura do texto:

  1. Atividade, leitura e produção

Após a leitura da canção (se possível acompanhada de audição e canto da música), desenvolver uma atividade oral com a turma, com o objetivo de identificar o núcleo narrativo, que pode se resumido com base nas seguintes perguntas:

 3.  Propostas de produção textual
Proposta 1
Façam um resumo, em prosa, das idéias contidas na letra da canção.
Proposta 2
Escrevam uma carta, como se vocês fossem o “João” da canção, dirigida a “Maria”, contando as suas fantasias, como foi feito na canção.


                                    

ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO- CANÇÃO - RECONHECER GÊNERO TEXTUAL, SENTIDO DE PALAVRA OU EXPRESSÃO - 6° ANO
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO – CANÇÃO  6° ANO

TOADA

Vem, morena ouvir comigo esta cantiga
Sair por essa vida aventureira
Tanta toada eu trago na viola
Pra ver você mais feliz

Escuta o trem de ferro alegre a cantar
Na reta chegada pra descansar
No coração sereno da toada
Bem querer

Tanta saudade eu já senti, morena
Mas foi coisa bonita
Da vida vou me arrepender.
                 Zé Renato, Juca Filho, Cláudio Nucci. Universal Music Indie Records,1997.

ATIVIDADES

Analisando o texto.

1-Um convite é feito a alguém na letra dessa canção. Qual é esse convite?
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2- Quais versos dessa canção mostra que o eu-poético acredita que a música pode trazer bem- estar?
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3- Existem rimas na letra da canção? Em que versos?
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4- Qual é o sentido da música na vida do eu-poético?
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5-  Marque apenas os itens em que os versos possuem sentido completo, ou seja aqueles que não dependem de outros versos para apresentar sentido.

A) ”Vem, morena ouvir comigo esta canção”.
B) ”Escuta o trem de ferro alegre a cantar”.
C) ”No coração sereno da toada”.
D) ”Bem querer”.
E) ”Da vida nunca vou me arrepender”.


GABARITO

1-O EU-POÉTICO CONVIDA A MORENA A OUVIR O QUE ELE CANTA E A SAIR PELA VIDA AVENTUREIRA.

2- “TANTA TOADA EU TRAGO NA VIOLA, PRA VER VOCÊ MAIS FELIZ”.

3- SIM. HÁ RIMAS NOS VERSOS 4 E 5 (CANTAR E DESCANSAR) E NOS VERSOS 8 E 9 (QUERER E ARREPENDER).

4- A MÚSICA É FUNDAMENTAL PARA ELE LEVAR A VIDA. NA CANÇÃO O EU-POÉTICO NÃO OFERECE BENS A MORENA.ELE OFERECE APENAS A SUA CANÇÃO E O SEU JEITO DE VIVER.

5-  A, B e E


A forma composicional da música, então, pode atuar em qualquer esfera de atividade humana, porém em cada uma delas estará sujeita às características próprias de cada esfera. Vemos propagandas musicalizadas, na esfera publicitária; o hino, na esfera religiosa; os cantos de torcida, na esfera esportiva; as cantigas de ninar, na esfera familiar, entre outros. Assim, teremos gêneros diferentes devido não apenas às designações – música/canção e jingle (canção publicitária), – mas a todo um conjunto de elementos que caracterizam o gênero: o conteúdo temático, o estilo, a finalidade, a relação com o destinatário, o meio de veiculação, o momento sóciohistórico-ideológico e também o contexto de produção.
 Devido a essa flexibilidade, este gênero textual/discursivo pode ser visto como híbrido, por ser considerado uma música ou um poema cantado. Entretanto, os itens que diferenciam a música de um poema, por exemplo, estão relacionados com o objetivo, a natureza, o público-alvo, a forma de apresentação, o tom de informalidade, entre outros.


Músicas Compositores Intérpretes
Beber, cair e levantar Marcelo Marrone e Bruno
Vou beber de novo Itamaracá e Teodoro Grupo Tradição
Alô meu amor Vanderlei Rodrigo Vanderlei Rodrigo
O remédio é beber Gilberto e Gilmar Gilberto e Gilmar
Voltando pra gandaia Sérgio Ovelar e Teófilo Telo Grupo Tradição
Cachaceiro fino Indisponível Solteirões do Forró
De latinha na mão Jair Góes, Rivanil e Everton Matos
Eu bebo pra ficar mal  Lucas & Renan
Aí nóis bebe Cezar e Paulinho Cezar e Paulinho


1. O que estão ouvindo e por quê?
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2. Essa(s) música(s) somente diverte(m) ou faz(em) refletir sobre um tema?
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3. Conhecem o(s) intérprete(s)? E os compositores? O que sabe sobre eles?
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4. O que significa música para vocês?
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5.A música brasileira tem história? Por quê? Quem conhece um pouco dessa história e pode falar sobre ela?
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6. A que contextualização histórica/social a música ouvida nos remete?
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7. As músicas violentas podem gerar quais consequências?
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8. De que maneira é possível não se permitir influenciar por essas músicas e suas mensagens subjetivas?
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9. Como desenvolver o gosto, aguçar o ouvido para a música como arte e ciência?
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10. Como se percebe a diferença de estilo musical?
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11. As músicas devem somente divertir ou também fazer as pessoas refletirem sobre fatos da sociedade?
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Beber, Cair e Levantar
Aviões do Forró
 
Vamos simbora
Prum bar
Beber, cair e levantar
(2x)

Beber, cair e levantar!
Beber, cair e levantar!
Beber, cair!
Beber, cair e levantar!

Cabra safado Tá na zueira
Só gosta mesmo É de mulher doideira
Mulher direita só Riquelme quer
Fica estressado E até briga com a mulher

Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora
É meu lugar
(2x)

Se você quiser me acompanhar
Vou te convidar
Prá ir prá onde?
Bora! Bora!

Vamos simbora
Prum bar
Beber, cair e levantar
(2x)

Beber, cair, levantar!
Beber, cair, levantar!
Beber, cair, levantar!
Beber, cair, levantar!

Vamos simbora
Prum bar
Beber, cair, levantar
(2x)

Beber, cair e levantar!
Beber, cair!
Beber, cair!
Beber, cair!

Cabra safado
Tá na zueira
Só gosta mesmo
É de mulher doideira
Mulher direita
Marujo não quer
Fica zangado
E até briga com a mulher

Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora
É meu lugar
(2x)

Se você quiser me acompanhar
Vou te convidar
Prá ir prá Juazeiro
Vem!

Vamos simbora
Prum bar
Beber, cair e levantar
(2x)

Beber, cair e levantar!
Beber, cair e levantar!
Beber, cair!
Beber, cair!
Beber, beber, cair!
Beber, cair e levantar!
Beber, cair e levantar!
Beber, cair!

A música age diretamente nos nossos corpos, provocando reações de acordo com a melodia que estivermos produzindo ou ouvindo, tendo a capacidade de provocar comportamentos compatíveis com a sua mensagem. Além disso, pode despertar emoções, educar profundamente, mover a nossa vontade e nos influenciar moralmente. Para direcionar à leitura desse texto, propusemos algumas questões, dentre as quais destacamos: Sobre o que fala o texto Beber, Cair E Levantar, ou seja, qual é a sua temática? O que você já sabe sobre o assunto? Por que a música tem esse título? Quais inferências são possíveis a partir dessa temática? De que forma o texto induz o consumo de álcool? Como é possível combater, de maneira mais eficaz, essa motivação ao alcoolismo? O que motiva a experimentação às drogas? Que competências são exigidas para dizer sim ou não a esses apelos de consumo a drogas lícitas? Como os ouvintes se colocam e como deveriam reagir diante da mensagem de algumas m

CONTO - O DIA EM QUE EXPLODIU MABATA-BATA - MIA COUTO INTERPRETAÇÃO


     CONTO -    O DIA EM QUE EXPLODIU MABATA-BATA ( MIA COUTO)

     De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.
         O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que era órfão.
       Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas.
        Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.
       «Deve ser foi um relâmpago», pensou.
       Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?
       Interrogou o horizonte, por cima das árvores. Talvez o ndlati, a ave do relâmpago, ainda rodasse os céus. Apontou os olhos na montanha em frente. A morada do ndlati era ali, onde se juntos os todos rios para nascerem para nascerem da mesma vontade da água. O ndlati vive nas suas quatro cores escondidas e só se destapa quando as nuvens rugem na rouquidão do céu. É então que o ndlati sobe aos céus, enlouquecido. Nas alturas se veste de chamas, e lança seu vôo incendiado sobre os seres da terra. Às vezes atira-se no chão, buracando-o. Fica na cova e ali deita a sua urina.
        Uma vez foi preciso chamar as ciências do velho feiticeiro para escovar aquele ninho e retirar os ácidos depósitos. Talvez o Mabata-bata pisara uma réstia maligna do ndlati. Mas quem podia acreditar? O tio, não. Havia de querer ver o boi falecido, ao menos ser apresentado uma prova do desastre. Já conhecia bois relampejados: ficavam corpos queimados, cinzas arrumadas a lembrar o corpo. O fogo mastiga, não engole de uma só vez, conforme sucedeu-se
        Reparou em volta, os outros bois assustados, espalharam-se pelo mato. O medo escorregou dos olhos do pequeno pastor.
        –         Não apareças sem um boi, Azarias. Só digo: é melhor nem apareceres.
        A ameaça do tio soprava-lhe os ouvidos. Aquela angústia comia-lhe o ar todo. Que podia fazer? Os pensamentos corriam-lhe como sombras mas não encontravam saídas. Havia uma só solução: era fugir, tentar os caminhos onde não sabia mais nada. Fugir é morrer de um lugar e ele, com os seus calções rotos, um saco velho a tiracolo, que saudade deixava? Maus tratos, atrás dos bois. Os filhos dos outros tinham direito da escola. Ele não, não era filho. O serviço arrancava-o cedo da cama e devolvia-o ao sono quando dentro dele já não havia resto de infância. Brincar era só com os animais: nadar o rio a boleia do rabo do Mabata-bata, apostar na briga dos mais fortes.
       Em casa, o tio advinha-lhe o futuro:
       –         Este, da maneira que vive misturado com a criação há-de casar com uma vaca.
       E todos se riam, sem quererem saber da sua alma pequenina, dos seus sonhos maltratados. Por isso, olhou sem pena para o campo que iria deixar. Calculou o dentro do seu saco: uma fisga, frutos de djambalau, um canivete enferrujado. Tão pouco não pode deixar saudade. Partiu na direcção do rio. Sentia que não fugia: estava apenas a começar o seu caminho. Quando chegou ao rio, atravessou a fronteira da água. Na outra margem parou à espera nem sabia de quê.
        Ao fim da tarde a avó Carolina esperava Raul à porta da casa.
         Quando chegou ela disparou a aflição:
         -Essas horas e o Azarias ainda não chegou com os bois.
         –         O quê? Esse malandro vai apanhar muito bem, quando chegar.
         –         Não é que aconteceu uma coisa, Raul? Tenho medo, esses bandidos …
         –         Aconteceu brincadeira dele, mais nada.
        Sentaram na esteira e jantaram. Falaram das coisas do lobolo, preparação do casamento. De repente, alguém bateu à porta. Raul levantou-se interrogando os olhos da avó Carolina. Abriu a porta: eram os soldados, três.
       –         Boa noite, precisam alguma coisa?
       –         Boa noite, viemos comunicar o acontecimento: rebentou uma mina esta tarde, foi um boi que pisou. Agora, esse boi pertencia daqui.
      Outro soldado acrescentou:
      –         Queremos saber onde está o pastor dele.
      –         O pastor estamos à espera – respondeu Raul. E vociferou: – Malditos bandos!
      –         Quando chegar queremos falar com ele, saber como foi sucedido. É bom ninguém sair na parte da montanha. Os bandidos andaram espalhar minas nesse lado.
       Despediram. Raul ficou, rodando à volta das suas perguntas. Esses sacana do Azarias onde foi? E os outros bois andariam espalhados por aí?
       –         Avó: eu não posso ficar assim. Tenho que ir ver onde está esse malandro. Deve ser talvez deixou a manada fugentar-se. É preciso juntar os bois enquanto é cedo.
      –         Não podes, Raul. Olha os soldados o que disseram. É perigoso.
       Mas ele desouviu e meteu-se pela noite. Mato tem subúrbio? Tem: é onde o Azarias conduzia os animais. Raul, rasgando-se nas micaias, aceitou a ciência do miúdo. Ninguém competia com ele na sabedoria da terra. Calculou que o pequeno pastor escolhera refugiar-se no vale.
      Chegou ao rio e subiu às grandes pedras. A voz superior, ordenou:
      –         Azarias, volta. Azarias!
Só o rio respondia, desenterrando a sua voz corredeira. Nada em toda à volta.   
    Mas ele adivinhava a presença oculta do sobrinho.
      –         Apareças lá, não tenhas medo. Não vou-te bater, juro.
Jurava mentiras. Não ia bater: ia matar-lhe de porrada, quando acabasse de juntar os bois. No enquanto escolheu sentar, estátua de escuro. Os olhos habituados à penumbra desembarcaram na outra margem. De repente, escutou passos no mato. Ficou alerta.
     –         Azarias?
     Não era. Chegou-lhe a voz de Carolina.
      –         Sou eu, Raul.
      Maldita velha, que vinha ali fazer? Trapalhar só. Ainda pisava na mina,  rebentava-se e, pior, estoirava com ela também.
      –         Volta em casa, avó!
      –         O Azarias vai negar de ouvir quando chamares. A mim, há-de ouvir.
      E aplicou sua confiança, chamando o pastor. Pro trás das sombras, uma silhueta deu aparecimento.
     –         És tu, Azarias. Volta comigo, vamos pra casa.
     –         Não quero, vou fugir.
      O Raul foi descendo, gatinhoso, pronto pra saltar e agarrar as goelas do sobrinho.
     –         Vais fugir para onde, meu filho?
     –         Não tenho onde, avó.
     –         Esse gajo vai voltar nem que eu lhe chamboqueie até partir-se dos bocados – precipitou-se a voz rasteira de Raul
      –         Cala-te, Raul. Na tua vida nem sabes da miséria – E voltando-se para o pastor: – Anda meu filho, só vens comigo. Não tens culpa do boi que morreu.
    Anda ajudar o teu tio juntar os animais.
      –         Não é preciso. Os bois estão aqui, perto comigo.
      Raul ergueu-se, desconfiado. O coração batucava-lhe o peito.
      –         Como é? Os bois estão aí?
       –         Sim, estão.
     Enroscou-se o silêncio. O tio não estava certo da verdade de Azarias.
       –         Sobrinho: fizeste mesmo? Juntaste os bois?
      A avó sorria pensando no fim das brigas daqueles os dois. Prometeu um prêmio e pediu ao miúdo que escolhesse.
      –         O teu tio está muito satisfeito. Escolhe. Há-de respeitar o teu pedido.
      Raul achou melhor concordar com tudo, naquele momento. Depois, emendaria as ilusões do rapaz e voltariam as obrigações do serviço das pastagens.
      –         Fala lá o seu pedido.
      –         Tio: próximo ano posso ir na escola?
     Já adivinhava. Nem pensar. Autorizar a escola era ficar sem guia para os bois. Mas o momento pedia fingimento e ele falou de costas para o pensamento:
     –         Vais, vais.
     –         É verdade, tio?
     –         Quantas bocas tenho, afinal?
     –         Posso continuar ajudar nos bois. A escola só frequentamos da parte de tarde.
     –         Está certo. Mas tudo isso falamos depois. Anda lá daqui.
            O pequeno pastor saiu da sombra e correu o areal onde o rio dava passagem. De súbito, deflagrou um clarão, parecia o meio-dia da noite. O pequeno pastor engoliu aquele todo vermelho, era o grito do fogo estourando. Nas migalhas da noite viu descer o ndlati, a ave do relâmpago. Quis gritar:
      –         Vens pousar quem, ndlati?
      Mas nada não falou. Não era o rio que afundava suas palavras: era um fruto vazando de ouvidos, dores e cores. Em volta tudo fechava, mesmo o rio suicidava sua água, o mundo embrulhava o chão nos fumos brancos.
     –         Vens pousar a avó, coitada, tão boa? Ou preferes no tio, afinal das contas, arrependido e prometente como o pai verdadeiro que morreu-me?
E antes que a ave do fogo se decidisse Azarias correu e abraçou-a na viagem de sua chama.

1. o conto se inicia com a explosão do boi Mabata-bata. Descreva como aconteceu essa explosão.
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2. Qual foi a reação do pequeno pastor Azarias ao ver a explosão?
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3. O boi diferenciava-se dos demais, O narrador chega a chamá-lo de "régulo da chifraria".  Veja uma das definições da palavra régulo no dicionário:
RÉGULO= CHEFE DE POVO INDIGENA OU DE PEQUENO ESTADO DA ÀFRICA. Considerando essa definição e esse apelido, qual era a importância de Mabata-bata?
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4. O menino pensou que os bois poderiam ter sido relampejados, mas logo descartou essa hipótese. Que outra hipótese ele formulou?
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5. Azarias foi tomado pelo medo do tio, pois este havia dito que ele não poderia perder nenhum boi. Neste momento da narrativa, ficamos conhecendo um pouco mais o pequeno pastor azarias. Como era a vida do menino?
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6. Ao dizer que" os filhos dos outros tinham direito da escola. Ele não, não era filho" Que informações o narrador nos dá sobre o menino?
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7. Como "não filho" o menino não tinha direito a infância. Transcreva o trecho que o leitor reconhece isso.
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8. O que Azarias decide fazer para não ser castigado pelo tio?
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9. Releia o excerto do conto:

Abriu a porta: eram os soldados, três.
                Boa noite, precisam alguma coisa?
                Boa noite, viemos comunicar o acontecimento: rebentou uma mina esta tarde, foi um boi que pisou. Agora, esse boi pertencia daqui.

a) Nesse diálogo entre soldados  e o tio de Azarias, é possível perceber o uso da linguagem que não ocorre no português do Brasil? Explique- os.
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10. Com a chegada dos soldados à casa do tio Raul, ficamos sabendo o que tinha acontecido com o boi. Que informação os soldados trouxeram?
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11. Releia o trecho:
               Queremos saber onde está o pastor dele.
               O pastor estamos à espera – respondeu Raul. E vociferou: – Malditos bandidos!
a) Inicialmente o tio Raul responde e depois vocifera. Explique essa diferença.
..............................................................................................................................................................................................................................................................b) Se o narrador tivesse usado gritou, teríamos o mesmo sentido?
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12. O tio não obedeceu a orientação dos soldados e foi encontrar o sobrinho. O tio estava preocupado com o sumiço do menino?
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13. Quando o tio e a avó o encontram, Azarias impõe uma condição para voltar com eles para casa. Qual?
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15. No momento em que o tio finge aceitar as condições do menino e o pequeno pastor vai ao encontro da avó Carolina, o que acontece/ descreva esse acontecimento.
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AUTOBIOGRAFIA E BIOGRAFIA mãe que faz e acontece MARCAR X COM GABARITO

Mãe que faz e acontece

A mãe da gente é sempre muito alta. Conforme a gente cresce, ela vai diminuindo de tamanho. Às vezes é magra, outras vezes é gorda, de vez em quando faz regime e fica comendo fora de hora o dia inteiro.
É sempre muito bonita, mas fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.
Há mães de todas as cores e em todos os lugares do mundo. Podem viver em qualquer clima, tanto nas regiões geladas como onde faz muito calor. É como na cozinha, onde mexem na geladeira e no forno do fogão.
No temperamento também são assim, passam de um extremo ao outro e mudam muito de opinião:
- Por que você está tão quieto?
- Por que se agita tanto?
- Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa.
- Não tome sol demais, entre e venha ver TV.
[...]
(Edy Lima. Opiniões irreverentes, 2010. p. 9)

1. Segundo o ponto de vista do narrador do texto acima:
a) toda mãe é esquisita, porque diminui de tamanho conforme o filho cresce.
b) as mães ficam gordas, porque comem fora de hora o dia inteiro.
c) toda mãe é bonita, mas quando vai ao salão e muda o visual, fica estranha.
d) as mães vivem na cozinha, mexendo no fogão e na geladeira.
e) toda mãe faz muitas perguntas que os filhos não sabem responder.
GABARITO: C
2. Dentre os termos em destaque nos trechos abaixo, aquele que indica circunstância de lugar é:
a) “A mãe da gente é sempre muito alta”.
b) “fica comendo fora de hora o dia inteiro.”
c) “fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.”
d) “Por que você está tão quieto?”
e) “Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa.”
GABARITO: E

TEXTO 2
Marcos Vinícius de Melo Morais, que completou seu centenário de nascimento em outubro deste ano, nasceu em 1913, no Rio de Janeiro, se formou em Direito e ingressou na carreira diplomática. Versátil, foi cronista, poeta, dramaturgo, compositor, intérprete e letrista. Alguns de seus sonetos, como o “Soneto de Fidelidade”, tornaram-se bastante conhecidos e são considerados obras-primas de nossa literatura. Ganhou popularidade como um dos precursores do movimento Bossa Nova e por estabelecer parcerias musicais com nomes como Chico Buarque, Edu Lobo e Toquinho. Com o maestro Tom Jobim, compôs a canção “Garota de Ipanema”, que está entre as músicas mais conhecidas e admiradas do mundo. Morreu em 1980, deixando uma vasta obra musical e literária.

3. O texto acima pode ser considerado biográfico por
a) empregar verbos predominantemente no presente do indicativo, sem mencionar o passado nem o futuro do biografado.
b) trazer em sua estrutura advérbios de modo e lugar que são fundamentais para situar o leitor em relação ao local e a forma como os eventos ocorreram.
c) apresentar detalhes marcantes da infância do biografado, mostrando as influências que ele seguiu para ficar famoso.
d) mencionar pessoas como Chico Buarque e Edu Lobo que, embora façam parte da vida da pessoa biografada, acabam ofuscando sua figura.
e) apresentar os fatos mais marcantes e interessantes da vida de uma pessoa, bem como a importância de sua obra para a cultura do país em que nasceu.
GABARITO: E

Presente de amigo e inimigo
Uma cidade, chamada Troia, estava em guerra com os gregos. Era um tempo muito antigo, não havia aviões de bombardeio, nem bombas, nem tudo isso que a gente vê na televisão quando assiste a noticiários de país em guerra. Naquele tempo era do jeito deles, uns chegavam e ficavam em volta da cidade, que era cercada de muro alto e resistente. De vez em quando, lutavam um pouco com espada e lança [...].
Lá estavam, uns cercando, outros dentro da cidade, e nunca terminava a guerra. Foi então que um grego teve a ideia de enviar um cavalo de madeira, tamanho gigante, de presente para os troianos. Dentro do cavalo se esconderam vários guerreiros gregos. Os troianos aceitaram o presente e levaram o cavalo para o interior da cidade.
Sem avião, sem equipamento moderno, sem nada, era difícil passar pelas muralhas, mas, tendo entrado na cidade na barriga do cavalo, de noite os gregos abriram o portão que tinha no muro, para o exército deles entrar.
Pode parecer esquisito isso de muro, portão, mas se você pensar num condomínio fechado fica mais fácil entender. Com esse ataque fulminante, enquanto os troianos dormiam, os gregos ganharam a guerra.
(Edy Lima. Opiniões Irreverentes, 2010. p. 22/23)

4. Analisando as relações dos termos em destaque nos trechos a seguir e as funções por eles exercidas, é correto afirmar que:
a) “Era um tempo muito antigo” (1º parágrafo – linhas 1 e 2): o termo em destaque se relaciona com o advérbio “muito”, qualificando-o.
b) “...não havia aviões de bombardeio...” (1º parágrafo – linha 2): o termo em destaque se relaciona com o
substantivo “aviões”, especificando-o.
c) “...uns chegavam e ficavam em volta da cidade...” (1º parágrafo – linhas 3 e 4): o termo em destaque se relaciona com o verbo “ficavam”, indicando circunstância de modo.
d) “...um grego teve a ideia de enviar um cavalo de madeira, tamanho gigante, de presente para os troianos.” (2º parágrafo – linhas 7 e 8): o termo em destaque se relaciona com o substantivo “cavalo”, determinando-o.
e) “Dentro do cavalo se esconderam vários guerreiros gregos” (2º parágrafo – linha 8): o termo em destaque se relaciona com o substantivo “guerreiros”, indicando o lugar em que estavam.
GABARITO: B
5. No trecho “Com esse ataque fulminante [...], os gregos ganharam a guerra”, o termo em destaque se refere
a) ao ataque à Troia com aviões de bombardeio e armas de fogo.
b) ao cerco que foi feito em torno das muralhas de Troia.
c) à luta, com espadas e lanças, contra os troianos.
d) à ideia de entrar em Troia dentro do cavalo de madeira.
e) ao ataque noturno com equipamentos modernos.
GABARITO: D

6. Os gêneros textuais AUTOBIOGRAFIA E BIOBRAFIA possuem características parecidas, principalmente no que diz respeito ao que está sendo contado no texto. Porém, a principal diferença entre eles é:
a) Os narradores: enquanto a autobiografia é narrada na primeira pessoa, a biografia é narrada na terceira pessoa.
b) A história: a autobiografia narra os principais acontecimentos de um determinado dia de uma pessoa, enquanto a biografia narra os principais acontecimentos da vida inteira.
c) A forma de se contar os fatos: a autobiografia é necessariamente escrita em versos, enquanto a biografia é escrita em prosa.
d) Os personagens: a autobiografia só pode ser escrita sobre pessoas que tenham alguma importância social, enquanto a biografia pode ser escrita por qualquer um.
e) Nenhuma das alternativas acima.
GABARITO: A

7. Dentre as características abaixo, marque aquela que NÃO diz respeito à AUTOBIOGRAFIA:
a) É um texto escrito em primeira pessoa.
b) Narra os principais acontecimentos da vida do narrador.
c) Faz parte da categoria de gêneros da escrita de si.
d) É um texto escrito em terceira pessoa.
e) É comum que as autobiografias publicadas sejam escritas por autores consagrados.
GABARITO: D

8. Dentre as características abaixo, marque aquela que NÃO diz respeito à BIOGRAFIA:
a) É um texto escrito em terceira pessoa
b) Narra os principais acontecimentos da vida de alguém
c) Faz parte da categoria de gêneros que contam sobre a vida de outra pessoa
d) É um texto escrito em primeira pessoa
e) É comum que as biografias publicadas sejam sobre pessoas conhecidas socialmente
GABARITO: D

9. Leia o seguinte texto sobre a vida de Luiz Gonzaga:

“Luiz Gonzaga (1912-1989) foi músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor e compositor, recebeu o título de "Rei do Baião". Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado para todo o país. A música "Asa Branca", feita em parceria com Humberto Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino do nordeste brasileiro. Luiz Gonzaga (1912-1989) nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco, no dia 13 de dezembro de 1912. Filho de Januário José dos Santos, o mestre Januário, "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. O casal teve oito filhos. Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. Aos 13 anos, com dinheiro emprestado, compra sua primeira sanfona.
Em qual dos gêneros textuais abaixo poderia ser classificado o texto que você acabou de ler?
a) Biografia.
b) Autobiografia.
c) Diário.
d) Narrativa épica.
e) Carta pessoal.
GABARITO: A

ARTIGO DE OPINIÃO FAMILIA COMO FAZER EXERCÍCIOS


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Família: como fazer.

        Talvez sendo rigorosa, creio que nas escolhas importantes revelamos o que pensamos merecer. Casamento, trabalho, prazer, estilo de vida, nos cuidados ou nos descuidos - não importa. Mas a família, esse chão sobre o qual caminhamos por toda a vida, seja ele esburacado ou plano, ensolarado ou sombrio, não é uma escolha nossa. Porque lhe atribuo uma importância tão grande, para o bem e para o mal, ela tem sido tema recorrente de meu trabalho, em livros, artigos e palestras.
       Pela família, com a qual eventualmente nem gostaríamos de conviver, somos parcialmente moldados, condenados ou salvos. Ela nos lega as memórias ternas, o necessário otimismo, a segurança - ou a baixa autoestima e os processos destrutivos. Esse pequeno território é nosso campo de treinamento como seres humanos. Misto de amor e conflito, ela é que nos dá os verdadeiros amigos e os melhores amores.
       Para saber o que seria uma família positiva (não gosto do termo "normal"), deixemos de lado os estereótipos da mãe vitimizada, geradora de culpas e raiva; do pai provedor, destinado a trabalhar pelo sustento da família, sem espaço para ter, ele próprio, carinho e escuta; e dos filhos sempre talentosos e amorosos com seus pais. A boa família, na verdade, é aquela que, até quando não nos compreende, quando desaprova alguma escolha nossa, mesmo assim nos faz sentir aceitos e respeitados. É onde sempre somos queridos e onde sempre temos lugar.
                    (LUFT, Lya. Família: como fazer. Veja, São Paulo, n.44, p.25, 3 nov. 2004. Artigo de opinião.)

01. Na frase "Mas a família, esse chão sobre o qual caminhamos por toda a vida ...", o uso da palavra sublinhada mostra que, para a autora, a família
(A) Apoia o indivíduo.
(B) Resulta de escolha.
(C) Propicia sucesso.
(D) Agrada sempre.

02. No texto, a autora pretende provar que:
(A) A família é uma instituição importante.
(B) A relação familiar é sempre harmônica.
(C) Os filhos nem sempre são talentosos.
(D) O pai deve sustentar toda a família.

0 3. Na frase "deixemos de lado os estereótipos...", a palavra sublinhada pode ser
substituída, sem prejuízo para o sentido, por:
(A) Fórmulas criativas.
(B) Moldes antiquados.
(C) Modelos desgastados
(D) Métodos inventivos

04. . De acordo com o texto, os membros de uma família devem permanecer unidos quando:
(A) Existir entre seus membros uma relação conflituosa.
(B) Houver uma dependência entre jovens e adultos.
(C) Existir preocupação dos filhos com os pais.
(D) Houver aceitação e respeito entre seus membros.

O5. A opinião da autora sobre a família se justifica, pois a família constitui o:
(A) Espaço para a formação do individuo.
(B) Tema recorrente de seu trabalho.
(C) Tema de trabalho dos grandes filósofos.
(D) Espaço de proteção do ser humano.

06. Infere-se que, para a autora, a família é "misto de amor e de conflito", porque nela existe:
 (A) baixa estima e abandono.
 (B) concordâncias e desencontros.
 (C) segurança e rivalidade.
 (D) indiferença e autonomia.

7.No texto a autora fala da "família positiva" e que não gosta do termo "família normal". Para você o que seria uma família normal? Disserte sobre o assunto. *

8. Para você a família é realmente importante para o desenvolvimento do ser humano? Justifique. *

9. No mundo atual existem vários tipos de família. Família formada de apenas uma mãe, outras de apenas um pai ou vice e versa. Em sua opinião existe um tipo de família ideal? Se existe escreva qual seria, se não existe explique o porquê de sua resposta. *

10. O artigo de opinião trás a opinião particular de cada um, com argumentos para convencer o interlocutor. O texto lido falou sobre a família, algo que se tornou uma utopia nos dias atuais. Pensando nisso, deixe aqui uma reflexão para que a família não se torne um simples sonho, mas sim uma eterna realidade. *