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quarta-feira, 10 de junho de 2020

CRÔNICA ARGUMENTATIVA PELA METADE DENISE FRAGA 7º ANO GABARITO


CRÔNICA ARGUMENTATIVA PELA METADE DENISE FRAGA 7º ANO

Durante a leitura do texto a seguir, fique atento:
a) ao ponto de vista apresentado.
b) aos argumentos utilizados para defender esse ponto de vista.

PELA METADE
Denise Fraga

            Não estou dando conta. Eu era do tipo que esquecia o celular dentro da bolsa e o usava como um orelhão portátil. Agora carrego-o ao meu lado como um cachorrinho.
            Ainda consigo deixá-lo no silencioso, mas, cada vez que preciso usá-lo, vejo um mar de pontinhos verdes enfileirados na tela acusando mensagens e chamadas.
            Resolvo telefonar antes de checá-las e, num clique mágico, jogo lá pra dentro um monte de gente embrulhada que nem sempre lembro de tirar do pacote depois.
            Tudo parece estar se complicando. Prometeram me ajudar e cada vez tenho mais trabalho pra fazer nesse negócio que só ia facilitar a minha vida. Se quero saber se alguém quis falar comigo, preciso abrir o SMS, o WhatsApp, ver as últimas chamadas, a caixa postal e os e-mails. Isso porque não tenho Facebook.
              Se fico com a campainha ligada pra responder as chamadas na hora, viro uma dessas pessoas que, a cada plim, olham suas telinhas e depois entram em câmera lenta, falando uma palavra por vez, parecendo ter tomado alguma coisa, porque simplesmente acreditam que podem mesmo digitar embaixo da mesa nos fazendo crer que continuam na conversa. E ninguém diz que o rei está nu. Estamos todos fingindo que é normal. Está ficando mesmo normal existir pela metade. A coisa é poderosa. É areia movediça. Mesmo nos debatendo, entramos até o pescoço.
              Nunca vi algo ser tão rapidamente assimilado como este tal de WhatsApp! WhatsApp é o Facebook disfarçado em SMS que entrou em nossas vidas com a mesma velocidade com que saiu o fax. Abri as portas pra ele, louvando suas virtudes. De repente, os grupos! Não quis ficar de fora do grupo formado por minha família. Mais serviço!
              Topei a parada porque é bem verdade que alguma parte dessa rede nos une de verdade, é bonito de ver. Mas, no último domingo, estávamos todos juntos, em carne e osso, e muitos de nós ainda postavam no grupo. Uns viam um vídeo perdido, outros uma foto... O que acontece? Vamos combinar? Está esquisito.

1. Em relação ao uso do celular, o que mudou na vida da narradora?
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a) Como ela se sente a respeito dessa mudança? Por quê?
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b) A queixa dela faz sentido para você?
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2. Releia o trecho a seguir.
“Prometeram me ajudar e cada vez tenho mais trabalho pra fazer nesse negócio que só ia facilitar minha vida”
a) Quem pode ter feito a promessa à narradora? Por que que não é possível sabe-lo com certeza?
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b) O que ela chama de negócio?
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3. Por que a narradora prefere não atender às chamadas na hora em que as recebe?
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4. Qual a relação entre o título do texto e as considerações feitas pela narradora?
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5. A narradora afirma: “ A coisa é poderosa. É areia movediça”.
a) O que ela chama de coisa?
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b) Explique a relação estabelecida entre essa “coisa” e a areia movediça.
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6. A autora termina o texto com perguntas. Para quem ela faz essas perguntas? Com que finalidade?
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7. Observe o trecho.
“ Se fico com a companhia ligada pra responder as chamadas na hora, viro uma dessas pessoas que, a cada plim, olham suas telinhas
a) Com base nas palavras destacadas, responda: a crônica apresenta uma linguagem mais formal ou mais informal?
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b) Encontre no texto outras expressões que confirmem a resposta que você deu a questão anterior.
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c) Que impressão esse tipo de linguagem pode causar ao leitor?
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8. Você já ouviu as expressões destacadas a seguir?
       “De repente, os grupos! Não quis ficar de fora do grupo formado por minha família. Mais serviço!
      Topei a parada porque é bem verdade que alguma parte dessa rede nos une de verdade, é bonito de ver. Mas, no último domingo, estávamos todos juntos, em carne e osso, e muitos de nós ainda postavam no grupo.”
a) O que elas significam?
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b) o que a narradora quis dizer ao usar essas expressões no texto?
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9.A seguir foram destacados os trechos em que as palavras e expressões foram empregadas com sentido relacionado ao uso de novas tecnologias. Explique o significado delas no texto.
a) Ainda consigo deixa-lo no silencioso.  
b) resolvo telefonar antes de checá-las e, num clique mágico, jogo lá pra dentro um monte de gente embrulhada que nem sempre lembro de tirar do pacote depois.
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c) de repente, os grupos!
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d) Mas, no último domingo, estávamos todos juntos, em carne e osso, e muitos de nós ainda postavam.
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10. Uma crônica pode ser escrita com a intenção de contar um episódio de forma divertida ou de expressar uma opinião.
a) na crônica, é mencionado o episódio do almoço familiar. Narrar esse episódio parece ser a principal intenção da produção da crônica? Por quê?
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11. Em que pessoa verbal foi escrita a crônica “Pela Metade”
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O uso dessa pessoa contribui para que o texto ficasse mais objetivo ou mais subjetivo? Justifique.
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12. Por que, ao defender suas opiniões, a narradora constrói argumentos com base em sua vivência pessoal?
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13. nos dois últimos parágrafos a narradora emprega a 1ª pessoa do plural. A quem ela se refere nesses dois parágrafos?
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14. Com base nos trechos a seguir, qual seria a opinião da narradora sobre o uso da tecnologia?
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“Não estou dando conta”
“Tudo parece estar se complicando”
“Prometeram me ajudar e cada vez mais trabalho”
‘Não quis ficar de fora do grupo formado por minha família. Mais serviço!”
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15.A crônica termina com a frase abaixo.
O que acontece? Vamos combinar? Está esquisito.
a)  Em sua opinião, o que a narradora quis dizer?
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b) O que significa a expressão destacada? Essa expressão indica que foi utilizada uma linguagem formal ou informal?
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GABARITO:

1. Ela se tornou dependente do celular.

a) Parece desconfortável. Porque acha que essa situação de dependência está esquisita.

b) Resposta pessoal.

2.

a) Os comerciais dos equipamentos e os recursos mencionados no texto, o estímulo de amigos e familiares. Não é possível saber ao certo porque o sujeito do verbo prometer é indeterminado.

b) O uso do celular e das redes sociais.

 

3. Porque isso implicaria responder às chamadas disfarçadamente enquanto tenta se comunicar com as pessoas com as quais está no momento.

a) A narradora provavelmente comparou os usuários de celular e outros equipamentos eletrônicos com as pessoas que viram o rei sem roupas, porque todos percebem (mas não admitem) que a situação em que estão é estranha. Trabalhe com os alunos a intertextualidade entre o conto de Andersen e o trecho da crônica: as pessoas fingem que os celulares e as redes sociais não interferem em sua vida e não admitem tal dependência.

b) Resposta pessoal.

 

4. O título refere-se ao fato de que o relacionamento entre as pessoas passou a ser contaminado pelo uso das tecnologias mencionadas no texto e acaba ocorrendo apenas pela metade.

 

5.

a) A existência pela metade.

b) Segundo a narradora, as pessoas têm mergulhado nessa prática de se comunicar pelo celular e ao vivo ao mesmo tempo sem conseguirem escapar disso, ainda que tentem, assim como uma pessoa que pisa em areia movediça:

ela pode até se debater, mas continua afundando.

 

6. As perguntas são feitas para o leitor com a finalidade de instigá-lo a refletir a

respeito das questões abordadas no texto.

 

7.

a) Linguagem mais informal. Pode-se perceber um tom de ironia no emprego de plim e telinha como crítica às pessoas dependentes do celular.

b) Alguns exemplos são: “não estou dando conta”, “tudo parece estar se complicando”, “a coisa é poderosa”.

c) A linguagem informal aproxima a autora do leitor, estabelece um clima de conversa informal.

 

8.

a) “Topar a parada”: aceitar a situação; “em carne e osso”: em pessoa, na realidade.

b) “Topei a parada”: a autora concordou em não ficar de fora do grupo formado para reunir on-line sua

família. “Em carne e osso”: a autora estava com seus familiares na realidade, e não em um ambiente virtual.

 

9.

a) “No silencioso” refere-se ao modo silencioso do celular, status em que recebe chamadas e mensagens sem produzir som.

b) O trecho refere-se ao fato de a narradora escolher fazer um telefonema antes de ver as mensagens e, por isso, deixar todas as mensagens para ver depois, sem saber qual a mais importante ou quando poderá verificar o que recebeu.

 

c) A expressão refere-se a grupos virtuais que se formam para compartilhar mensagens no aplicativo mencionado pela narradora.

d) O termo refere-se à publicação de texto ou fotos em redes sociais.

 

10. a) Não. Porque esse episódio é mencionado apenas no final do texto.

b) O episódio é usado como um exemplo da situação sobre a qual fala a crônica.

 

11. Foi escrita, predominantemente, na 1a pessoa do singular.

• Espera-se que os alunos respondam que o uso da 1a pessoa do singular deixou o texto mais subjetivo, pois a narradora colocou seu ponto de vista de uma forma muito pessoal.

 

12. Porque se apoia em observações da realidade que ela vive.

 

13. Ela se refere a si mesma, às outras pessoas em geral e aos seus familiares em particular.

 

14. A autora afirma que o uso da tecnologia faz parte do cotidiano das pessoas, mas que, para ela, é algo bastante trabalhoso e complicado.

 

15.

a) Resposta pessoal. Ressalte que a narradora afirma que a situação não poderia ser encarada como um fato corriqueiro e termina o texto sem uma resposta, mas colocando a questão para os leitores pensarem.

b) A expressão “Vamos combinar?” é uma gíria que indica certa indignação ou estranhamento e poderia ser substituída pelo dito popular: “Venhamos e convenhamos”. Foi empregada em linguagem informal.

 

16. A linguagem empregada na notícia é mais formal, objetiva; apresenta menos adjetivos e mais substantivos. A crônica pode apresentar gírias e expressões informais. A notícia é marcada pelo tom impessoal e a crônica é caracterizada pela aproximação com o leitor.

Araribá mais: interdisciplinar: língua portuguesa e arte: 7ºano Ed. Moderna; Marisa Martins Sanchez. – 1. ed. – São Paulo : Moderna, 2018. P.76,77

REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO


REPORTAGEM PROJETO IDENTIDADE 6º ANO

Projeto Identidade traz representatividade com propósito

       “Nos emocionamos vendo uma senhora negra subindo as ladeiras de Santa Tereza só para ver nosso trabalho”. Noemia Oliveira descreve com muita alegria suas percepções sobre os convidados de todas as origens e idades, que prestigiaram as  mostras fotografas do  Projeto Identidade a qual é uma das idealizadoras e curadora juntamente com Orlando Caldeira, desde o final de 2014. O projeto, que já teve duas exposições, se baseia no enegrecimento de personagens clássicos da literatura, cinema e cultura pop, que são originalmente brancos.
        Com uma equipe majoritariamente negra, o PI tem a produção executiva de Drayson Menezzes  e contou com a colaboração de muitas celebridades como Sheron Menezzes, Lellezinha, Juliana Alves, Ruth de Souza e Milton Gonçalves. Guilherme Silva e Faya foram os fotógrafos que zeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis.
       Felizmente não se trata de blackface. Eles convidaram pessoas negras e as caracterizam como Mulher Maravilha e Chaplin, por exemplo, mas sem perder seus traços negros. “A Lellezinha fez uma foto com a gente e fazemos questão que ela usasse o cabelo bem armado. A gente não afina o nariz, não expomos o corpo das mulheres fotografadas, mantemos as características natural dos atores. Temos muito cuidado com isso. Também nunca teremos personagens que são empregados ou escravos”, explica Noemia.
        “Precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos. Para gente o protagonismo negro tem que ter pessoas negras, sempre, então escolhemos pessoas como a gente e que falam a nossa língua”, destaca Noêmia.

       Resumo
       
      Identidade, exposição fotográfica que apresenta ícones populares (originalmente brancos) representados por pessoas negras, vem questionar. Idealizado por Noemia Oliveira e Orlando Caldeira e clicado por Guilherme Silva, o Identidade nasceu da ânsia de propor uma reflexão sobre os valores estéticos impostos na sociedade brasileira, utilizando para isto a força da imagem. Trata-se de um trabalho que pretende viabilizar o reconhecimento da figura negra como possibilidade potente do belo, tendo tamém como intuito suscitar uma ponderação sobre os danos que a “invisibilidade” do negro pode trazer para a formação de uma sociedade democrática: uma sociedade que se respeite, que se assuma e se represente em diversidade.

1. Qual o objetivo do projeto abordado na reportagem?
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2. Leia as informações a seguir e copie as que são apresentadas na reportagem.
a) os objetivos do projeto
b) o custo financeiro do projeto
c) convidados que prestigiam o projeto
d) o número de exposições que o projeto já teve
e) a equipe de produção do projeto
f) a profissão de cada pessoa fotografada

3. Como a jornalista que escreveu o texto pode ter obtido as informações que aparecem na reportagem?
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4. Por que os idealizadores do projeto optaram por manter as características naturais dos atores participantes?
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5. Releia a seguinte fala do quarto parágrafo.
“precisamos de projetos de autoafirmação para sabermos que somos bonitos”
a) A quem Noemia Oliveira, autora da frase, se refere ao usar a 1ª pessoa do plural?
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b) Por que essas pessoas precisariam saber que são bonitas?
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6. Como o projeto contribui para a representatividade das pessoas negras?
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7. O que você imagina que seja uma sociedade democrática?
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8.De acordo com o resumo, a invisibilidade do negro não contribui para uma sociedade democrática. Por quê?
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9. Explique o que significa enegrecer as personagens clássicas, no trecho:
“O projeto se baseia no enegrecimento de personagens clássicos”
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10. A autora da reportagem afirma que os fotógrafos “fizeram o registro histórico, que resultou em 30 fotos impecáveis”.
a) Que palavra demonstra opinião da autora sobre as fotos?
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b) Ao usar essa palavra, a autora deixa transparecer uma opinião positiva ou negativa sobre as fotos?
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11. Releia esta frase.
“Então escolhemos pessoas como a gente  e que falam a nossa língua” destaca Noemia.
O que Noemia Oliveira quis dizer com “falam a nossa língua”
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12. No resumo, por que foram usadas aspas na  palavra “identidade”?
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13. Agora observe as aspas na palavra “invisibilidade”. Nesse caso as aspas foram usadas com a mesma finalidade? Explique.
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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA PÃO DE QUÊJO 6º ANO ARARIBÁ



VARIAÇÃO LINGUÍSTICA PÃO DE QUÊJO 6º ANO ARARIBÁ

1. Leia a placa encontrada na entrada de um estabelecimento.

a) o comerciante afirma que tem dó de vender o pão de queijo. Por quê?
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b) Na placa faz-se uso de uma linguagem padrão ou não padrão? Justifique.
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c) Você imagina por que essa variedade linguística foi empregada?
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d) Se quem escreveu a placa reescrevesse de acordo com a norma-padrão haveria o mesmo efeito de sentido?
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2. Leia a tira e responda às questões.
a) A cena retratada na tira acontece na zona urbana ou na zona rural? Justifique sua resposta com elementos do desenho.
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b) As duas personagens são caracterizadas para fazer lembrar um estado da região Sul do Brasil. Você sabe qual é esse estado e que elementos do desenho remetem a ele?
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c) Há alguma expressão na tira pertencente a variedade regional do estado que você identificou? Se sim, qual?
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d) Por que essa variedade regional teria sido usada nos balões?
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e) Qual foi a possível intenção do quadrinista ao criar essa tira?
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3. Leia a tira a seguir.
 
a) Narre a história representada na tira.
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b) A linguagem não verbal foi empregada para indicar a passagem do tempo. Como isso foi feito?
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c) nessa tira o humor depende tanto da linguagem verbal quanto da não verbal. Por quê?
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Leia o texto a seguir:
       Fala sério, a vida te reserva tantas coisas maneiras, que cara, é lance você guardar isso – não só na memória, mas tipo assim, escrevendo mesmo. A partir de hoje eu vou ter mais esse grande amigo na minha vida, que é você, Diário.
       Mas, cara, é muito formal, eu vou te chamar de Di, afinal de contas, é superfofo você ter “apelidinhos” para seus amigos mais íntimos. E com você, Di, eu vou me abrir completamente, tenho certeza que você vai ser meu grande amigo e que você vai me compreender sempre.
       Coisa difícil, pois raramente as pessoas compreendem os adolescentes. Nem pai nem mãe compreendem às vezes. Minha mãe então, nem se fala... É a incompreensão em pessoa. Bom, é verdade que eu também às vezes falo demais e minha mãe não é tão sinistra quanto eu falo, tem mães muito piores por aí. O que eu diria da minha mãe é que ela é mãe. Aquela coisa de “não sair sem arrumar o quarto”, “já estudou?”, “se não fez isso vai ficar de castigo”...  
        Pensando bem, na boa, estou tentando aliviar o lado dela, mas não dá não...
       A verdade é que mãe é sempre chata, mas a verdade também é que a gente não vive sem elas. Se eu passo dois dias sem ver minha mãe, cara, fala sério, eu já fico morrendo de saudade, mas em compensação, depois que eu encontro, em dois segundos eu já matei a saudade, porque com certeza ela já vem com alguma coisa pra me encher a paciência, ninguém merece.
HELOISA PÉRISSÉ. O diário de Tati.

a) Nesse texto, quais parecem ser as características de quem faz o relato?
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b) A quem essa pessoa se dirige?
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c) nesse contexto, você acha que a linguagem empregada por ela é adequada? Por quê?
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d) Muitas das palavras e expressões empregadas no texto são gírias. Qual é o significado das gírias a seguir?
Fala sério:....................................................................................
Maneiras:......................................................................................
É lance:..........................................................................................
Tipo assim:......................................................................................
Sinistra:............................................................................................
Na boa:............................................................................................
Aliviar o lado:...................................................................................

e) No lugar em que você vive, são empregadas essas gírias? Se não, que outras gírias você usaria para expressar as ideias da personagem?
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TIRINHA ARMANDINHO FLOR 6º ANO


TIRINHA ARMANDINHO FLOR 6º ANO

Leia esta a tirinha do Armandinho. Observe os elementos que o autor utiliza para contar a história da personagem.


a) Armandinho, personagem principal da tirinha, tem uma ideia. Que ideia é essa?
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b) inicialmente, o menino acha a ideia boa ou ruim? Em que você se baseou para dar essa resposta?
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c) Em qual quadrinho a ideia inicial não parece ser boa? Explique como você observou isso?
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d) No último quadrinho, Armandinho toma uma decisão. Que decisão é essa e por que ela parece solucionar um problema?
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e) Além de Armandinho, quais são as demais personagens dessa história?
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f) Como é possível compreender a história, apesar de não haver nenhuma palavra na tirinha?
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g) Que título você daria a essa tirinha? Explique a escolha do seu título.
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O COMPADRE DA MORTE GABARITO ARARIBÁ


CONTO O COMPADRE DA MORTE ARARIBÁ 6º ANO

O conto que você vai ler a história de um homem que conseguiu enganar a Morte.
1. Que artimanhas você imagina que ele arranjou para enganar a Morte?
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2. quem você acha que, afinal, vai vencer esse jogo?
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O COMPADRE DA MORTE

       Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:
       - Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.
        O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:
      - Este escapa!
     Ou então:
     - Tratem do caixão dele!
     Quem ele tratava, ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
      Vai um dia adoeceu o filho do rei e este mandou buscar o médico, oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe. O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama. Como não queria perder a fama, resolveu enganar a comadre, e mandou que os criados virassem a cama, os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés. A Morte, muito contrariada, foi-se embora, resmungando.
       O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.
      - Eu vou, disse o médico - se você jurar que voltarei!
      - Prometo! - disse a Morte.
      Levou o homem num relâmpago até sua casa.
      Tratou muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio-cheio de velas acessas, de todos os tamanhos, uma já se apagando, outras viva, outras esmorecendo. Perguntou o que era:
      É a vida do homem. Cada homem tem uma vela acessa. Quando a vela acaba, o homem morre.
      O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
      - Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!
     A Morte disse:
    - Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.
     O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu:
    - Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?
   - Juro -, prometeu a Morte.
   O homem começou a rezar o Padre-Nosso que estás no céu... E calou-se. Vai a Morte e diz:
   - Vamos, compadre, reze o resto da oração!
   - Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...
     A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.
     Anos e anos depois, o médico, velhinho e engelhado, ia passeando nas suas grandes propriedades quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim, cheio de flores. O homem, bem contrariado disse:
       - Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...
        Não fechou a boca e a Morte bateu em cima, carregando-o. A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.

(CASCUDO, Luís da Câmara.Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Texto Adaptado)
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.120 a 123.


1. Considerando as respostas que você deu antes de ler o conto, suas expectativas foram confirmadas ou você se surpreendeu ao ler a história?
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2. Por se ter tornado madrinha, a Morte resolveu presentear o homem, pai de seu afilhado, tornando-o um homem rico.
a) Em sua opinião, esse foi um bom presente? Por que?
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b) E o que o homem precisava fazer para ganhar esse presente?
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c) É possível dizer que o compadre se tornou realmente um médico?
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3. Quando foi chamado pelo rei para ver o príncipe que adoecera, o que fez o homem ao ver a Morte nos pés da cama? Por que ele teve essa atitude?
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Essa atitude nos faz supor que o homem estava certo de que poderia descumprir o trato. Você concorda com essa ideia de descumprir um trato com alguém? Por quê?
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4. Releia a frase que encerra o conto.
A gente pode enganar a Morte duas vezes, mas na terceira é enganado por ela.
Como o homem conseguiu tapear a Morte por duas vezes seguidas? Descreva cada uma das situações.
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5. Releia este trecho;
_ nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre Nosso, mas eu não expliquei quanto tempo ia durar minha reza. Vai durar anos e anos...
 A Morte foi embora, zangada pela sabedoria do compadre.

Em sua opinião essa característica do compadre pode mesmo ser considerada sabedoria? Justifique sua resposta.
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6. No conto não foram usadas ou expressões para caracterizar as personagens. De que forma é possível perceber, então, que o compadre é meio enganador?
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DE OLHO NA CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS


7. Releia esse trecho do conto.
Quem ele tratava ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
Qual o sentido da expressão “nadava em dinheiro”?
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8. Agora releia esta frase e escreva qual é o sentido dela.
Levou o homem num relâmpago até a sua casa.
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9. Releia o trecho a seguir.
O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua.
A0 Qual o significado de “lhe palpitou”?
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b) Você conhecia esse uso do verbo palpitar?
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10. relei esta fala do homem que conversa com sua comadre.
_ Virgem Maria! Essa é a minha?! Então eu estou morre não morre?!
a) Qual a função do ponto de exclamação depois de “Virgem Maria”?
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b) Observe que as outras duas frases terminam com um ponto de interrogação e um ponto de exclamação. Qual a função desses pontos juntos na fala da personagem?
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O CONTO POPULAR


11. Existe algum elemento que indique que o conto “O compadre da Morte” faz parte da cultura brasileira?
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12. Em relação as personagens do conto responda.
a)  Quem são as protagonistas?
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b) É possível saber o nome dessas personagens? De que forma são chamadas pelo narrador do conto?
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c) Quais são as características psicológicas do homem?
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13.  O conto é uma narrativa ficcional.
a) Copie do texto palavras e expressões que indicam o tempo em que os fatos vão acontecendo.
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b) Qual é o tempo verbal predominante na história? Justifique sua resposta com uma passagem do texto.
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c) Sabemos a data exata em que se passam os fatos narrados?
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d) No conto o narrador participa da história? O foco narrativo é em primeira ou terceira pessoa?
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14. Alaíde Lisboa de oliveira não criou essa história; ela apenas a ouviu e recontou. Quem seria então o autor desse conto popular?
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15. há algum ensinamento transmitido por esse conto? Se sim, qual?
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Os contos populares ou tradicionais revelam as características e a visão de mundo de cada cultura. Eles não têm autoria conhecida, pois surgiram no imaginário das pessoas e são contados e recontados oralmente, de geração em geração, preservando a memória de um povo ou grupo. Nesses contos, o tempo é indeterminado e eles geralmente trazem um ensinamento.
       Veja como a ação está organizada em “O compadre da morte”.
Situação inicial – O homem procura quem apadrinhe seu filhinho e encontra a Morte, que lhe dá de presente um meio de se tornar rico.
Conflito – o filho do rei adoece e vai morrer, e o homem não quer perder sua fama.
Clímax – o homem vê na casa da morte a vela da sua vida já bem pequena.
Desfecho – o homem, já velhinho, vendo seu jardim de flores estragado, diz que preferiria morrer ao ver aquela miséria, e a Morte o leva.

O enredo – A forma como os fatos são apresentados ao leitor constitui o enredo.
Em “O compadre da Morte” os momentos da ação (situação inicial, conflito, clímax e desfecho) estão organizados em ordem linear, isto é, são apresentados na ordem em que acontecem.



GABARITO:

 

1. Resposta pessoal.

 

2. a) Resposta pessoal.

b) O homem teria de fingir--se de médico e obedecer às ordens de sua comadre, que se colocaria nos pés da cama, quando o doente seria um caso perdido; ou na cabeceira, quando o doente se salvaria até com um simples copo de água.

c) O compadre não se tornou um médico. Ele era ajudado pela Morte; sem a ajuda sobrenatural dela, não seria possível saber se os pacientes viveriam ou não.

 

3. Ao ver a morte nos pés da cama, o homem pede que seus criados virem a cama do filho do rei, confundindo a Morte. Ele queria manter a fama e ficar com a riqueza que o rei oferecia.

Resposta pessoal.

 

4. Na primeira vez, o homem pede que seus criados virem a cama em que se encontrava

o filho do rei, confundindo a Morte, que já havia dado a sua sentença.

Na segunda vez, ele pede para rezar um Padre-Nosso antes de morrer. A Morte concede o desejo, porém o homem não conclui a oração.

 

5. Resposta pessoal.

 

6. As atitudes da personagem revelam também suas características.

 

DE OLHO NA CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS

 

7. Significa que tinha dinheiro de sobra, mais do que o suficiente.

8. Rapidamente, num brevíssimo espaço de tempo.

 

9. a) Até que teve o palpite ou a ideia de perguntar pela sua.

b) Resposta pessoal.

 

10. a) Mostrar que o tamanho da vela causou espanto.

b) Interrogação seguida de exclamação mostra que, além de questionar, a personagem

também está muito surpresa.

 

O CONTO POPULAR

 

11. Não. Este conto, assim como os contos populares, tem um caráter universal. Suas personagens são figuras comuns reconhecidas em qualquer lugar.

 

12. a) São duas personagens: o Compadre e a Morte.

b) Não. No texto, as personagens são chamadas pelo narrador apenas de “o homem” e “a morte”.

c) Sua sabedoria está mais ligada à astúcia e à esperteza.

 

13. a) Depois de muito andar”; “Quando acabou o batizado”; “De hoje em diante”; “Vai um dia”; “Quando”; “Anos e anos depois”.

b) É o pretérito: “O médico, quando deu acordo de si, estava na sua casa rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu”.

c) Não. O espaço é indeterminado e não é possível saber precisamente quando e onde ocorre a história.

d) Não. O fato de o foco narrativo estar em terceira pessoa do singular indica

que o narrador não é uma personagem, mas sim um observador.

14. O conto popular não tem um autor. Trata-se de uma narrativa que é contada de geração em geração.

 

15. Sim. Nesse conto o ensinamento é o de que a esperteza e a malandragem não trazem favorecimentos ao malandro; não se pode enganar as pessoas o tempo todo.


O COMPADRE DA MORTE GABARITO JORNADAS

https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/07/conto-o-compadre-da-morte-luis-da.html?spref=pi




CONTO: O COMPADRE DA MORTE JORNADAS

O COMPADRE DA MORTE

       Diz que era uma vez um homem que tinha tantos filhos que não achava mais quem fosse seu compadre. Nascendo mais um filhinho, saiu para procurar quem o apadrinhasse e depois de muito andar encontrou a Morte a quem convidou. A Morte aceitou e foi a madrinha da criança. Quando acabou o batizado voltaram para casa e a madrinha disse ao compadre:
       - Compadre! Quero fazer um presente ao meu afilhado e penso que é melhor enriquecer o pai. Você vai ser médico de hoje em diante e nunca errará no que disser. Quando for visitar um doente me verá sempre. Se eu estiver na cabeceira do enfermo, receite até água pura que ele ficará bom. Se eu estiver nos pés, não faça nada porque é um caso perdido.
        O homem assim fez. Botou aviso que era médico e ficou rico do dia para a noite porque não errava. Olhava o doente e ia logo dizendo:
      - Este escapa!
     Ou então:
     - Tratem do caixão dele!
     Quem ele tratava, ficava bom. O homem nadava em dinheiro.
      Vai um dia adoeceu o filho do rei e este mandou buscar o médico, oferecendo uma riqueza pela vida do príncipe. O homem foi e viu a Morte sentada nos pés da cama. Como não queria perder a fama, resolveu enganar a comadre, e mandou que os criados virassem a cama, os pés passaram para a cabeceira e a cabeceira para os pés. A Morte, muito contrariada, foi-se embora, resmungando.
       O médico estava em casa um dia quando apareceu sua comadre e o convidou para visitá-la.
      - Eu vou, disse o médico - se você jurar que voltarei!
      - Prometo! - disse a Morte.
      Levou o homem num relâmpago até sua casa.
      Tratou muito bem e mostrou a casa toda. O médico viu um salão cheio-cheio de velas acessas, de todos os tamanhos, uma já se apagando, outras viva, outras esmorecendo. Perguntou o que era:
      É a vida do homem. Cada homem tem uma vela acessa. Quando a vela acaba, o homem morre.
      O médico foi perguntando pela vida dos amigos e conhecidos e vendo o estado das vidas. Até que lhe palpitou perguntar pela sua. A Morte mostrou um cotoquinho no fim.
      - Virgem Maria! Essa é que é a minha? Então eu estou, morre-não-morre!
     A Morte disse:
    - Está com horas de vida e por isso eu trouxe você para aqui como amigo mas você me fez jurar que voltaria e eu vou levá-lo para você morrer em casa.
     O médico quando deu acordo de si estava na sua cama rodeado pela família. Chamou a comadre e pediu:
    - Comadre, me faça o último favor. Deixe eu rezar um Padre-Nosso. Não me leves antes. Jura?
   - Juro -, prometeu a Morte.
   O homem começou a rezar o Padre-Nosso que estás no céu... E calou-se. Vai a Morte e diz:
   - Vamos, compadre, reze o resto da oração!
   - Nem pense nisso, comadre! Você jurou que me dava tempo de rezar o Padre-Nosso mas eu não expliquei quanto tempo vai durar minha reza. Vai durar anos e anos...
     A Morte foi-se embora, zangada pela sabedoria do compadre.
     Anos e anos depois, o médico, velhinho e engelhado, ia passeando nas suas grandes propriedades quando reparou que os animais tinham furado a cerca e estragado o jardim, cheio de flores. O homem, bem contrariado disse:
       - Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...
        Não fechou a boca e a Morte bateu em cima, carregando-o. A gente pode enganar a Morte duas vezes mas na terceira é enganado por ela.

(CASCUDO, Luís da Câmara.Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte; São Paulo, Itatiaia, Editora da Universidade de São Paulo, 1986. Texto Adaptado)
Fonte: Livro: JORNADAS.port – Língua Portuguesa - Dileta Delmanto/Laiz B. de Carvalho – 6º ano – Editora Saraiva. p.120 a 123.

Nas linhas do texto

1)   No início da história, a personagem principal é chamada apenas de um homem ou o homem.
a)   Como o narrador passa a se referir à personagem principal depois que a Morte batiza seu filho?
Compadre.

b)   A partir de qual fato a personagem passa a ser chamada de médico?
A partir do momento em que a Morte lhe dá o poder de predizer a morte das pessoas.

2)   Qual foi a forma escolhida pela Morte para enriquecer seu compadre?
Fazê-lo médico: sempre que fosse visitar um doente, o homem veria a Morte. Conforme o lugar da cama onde ela estivesse sentada, o homem saberia se o doente iria se curar ou não: se na cabeceira, o doente se salvaria se nos pés, ele seria levado pela Morte.

3)   Quando o príncipe adoeceu gravemente, qual foi o plano do homem para enganar a Morte?
Como a Morte estava sentada nos pés da cama do jovem, o homem mandou os criados virarem a cama, trocando os pés pela cabeceira; desse modo, a Morte ficou na cabeceira e não pôde levar o príncipe.

4)   O homem enganou a Morte uma segunda vez. Quando foi isso e o que ele fez?
Quando o homem estava para morrer, pediu para rezar um padre-nosso e não ser levado enquanto não terminasse a oração. Só que ele parou no meio da reza, dizendo que não tinha dito quando ia terminá-la. Assim, a Morte não pôde levá-lo.

5)   O homem conseguiu enganar a Morte pela terceira vez? Explique sua resposta.
Não conseguiu: desatento, disse que preferia morrer a ver o jardim estragado. Tomando essa frase como pretexto, a Morte levou-o.

6)   Ao salvar o filho do rei, o homem desafiou a Morte. Marque a alternativa mais adequada para explicar o motivo dessa decisão dele.
a)   Medo do rei.
b)   Vaidade pessoal.
c)   Ganância de mais riqueza.
d)   Provocação feita à Morte.

7)   O homem foi finalmente levado pela Morte porque:
a)   não se pode enganar a Morte mais de duas vezes.
b)   ela foi mais esperta, aproveitando-se de uma distração dele.
c)   ele não conseguiu rezar o padre-nosso até o fim.
d)   ele estava muito velhinho e vivia contrariado, desejando morrer.

8)   No final da história, o médico diz: “Só queria morrer para não ver uma miséria destas!...”. No mesmo instante, a Morte se aproveitou dessa frase para leva-lo.
a)   Ele queria mesmo morrer ao dizer isso? Explique sua resposta.
Não, ele apenas queria expressar seu descontentamento com o estrago no jardim.

b)   De que outro modo ele poderia se expressar para não dar à Morte a chance de leva-lo?
“Daria todo meu dinheiro para não ver esta desgraça!”, “Não acredito que estou vendo uma desgraça destas!”, etc.


Os contos populares ou tradicionais revelam as características e a visão de mundo de cada cultura. Eles não têm autoria conhecida, pois surgiram no imaginário das pessoas e são contados e recontados oralmente, de geração em geração, preservando a memória de um povo ou grupo. Nesses contos, o tempo é indeterminado e eles geralmente trazem um ensinamento.
       Veja como a ação está organizada em “O compadre da morte”.
Situação inicial – O homem procura quem apadrinhe seu filhinho e encontra a Morte, que lhe dá de presente um meio de se tornar rico.
Conflito – o filho do rei adoece e vai morrer, e o homem não quer perder sua fama.
Clímax – o homem vê na casa da morte a vela da sua vida já bem pequena.
Desfecho – o homem, já velhinho, vendo seu jardim de flores estragado, diz que preferiria morrer ao ver aquela miséria, e a Morte o leva.

O enredo – A forma como os fatos são apresentados ao leitor constitui o enredo.
Em “O compadre da Morte” os momentos da ação (situação inicial, conflito, clímax e desfecho) estão organizados em ordem linear, isto é, são apresentados na ordem em que acontecem.



POEMA VISUAL OU IMAGEM / POEMA CONCRETO



POEMA VISUAL OU  IMAGEM / POEMA CONCRETO
                                           
       Além de explorar a sonoridade, um poema pode fazer uso de outros recursos, como os visuais e os gráficos.
        Isso quer dizer que o poeta pode organizar seus versos de uma  maneira incomum, dispondo-os de modo que mostrem, por exemplo, o formato de um objeto, ou explorem as letras e o significados das palavras.
       Muitos poemas são criados não apenas para serem lidos, mas também para serem vistos, como uma fotografia, um desenho, um cartaz. Trabalhando com as letras, as palavras e seus significados, o poeta procura transmitir por meio deles, além de emoções e sentimentos, ideias de movimento, cor, forma, etc.
       Os poemas que fazem uso desses recursos são chamados de poemas concretos.

Leia e veja os poemas visuais a seguir;







1. Esses poemas apresentam grande diferença. Na sua opinião, eles foram feitos para serem apenas lidos?
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2. No primeiro poema:
a) Que objeto a disposição do poema sugere?
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b) Que relação há entre a parte escrita e o formato do poema?
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3. Observe no segundo poema a sonoridade, a formação da palavra sonoridade e a impressão do movimento.
a) Sonoramente o que a repetição do som/v/ sugere?
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b) O que o aparecimento gradual da palavra velocidade sugere quanto ao movimento?
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4. O terceiro é construído de datas. Observe as torres formadas por essas datas.
a) Qual a última data registrada?
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b) Troque ideias com os colegas. Que fato internacional abalou o mundo nesse dia?
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5. no quarto poema, o autor também faz uso de recursos visuais.
a) a que as palavras fluviais e pluviais, que formam o poema, se referem?
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b) Que relação há entre a forma e o conteúdo do poema/
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Poema concreto, a linguagem verbal é essencial, exemplo.




Poema visual, efeito de sonoridade, movimento e até ausência de linguagem verbal, ausência de eu lírico, exemplo:

       A poesia visual surgiu primeiro, a poesia concreta é um dos tipos de poesia visual, mas saber a diferença não é essencial.