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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

LENDA AFRICANA O ADIVINHO ESCOLHE SUA ESPOSA ENTRE TRÊS PRETENDENTES - COM GABARITO

              O adivinho escolhe sua esposa entre três pretendentes

        No país dos príncipes do destino havia um adivinho de nome Orunmilá. Era um sá­bio culto e respeitado e tinha aprendido todas as histórias dos odus, dos quais era um fun­cionário exemplar.

        Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia.

       Ele foi então apresentado a três belas pretendentes. Eram três irmãs: Riqueza. Discórdia e Paciência. Orunmilá deveria escolher uma delas para espo­sa. Queria tomar logo a deci­são, pois precisava urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia. Perguntou às pretendentes quais eram suas boas qualidades.

"Eu tenho tudo o que desejo ter", disse Riqueza.

"Eu tenho tudo o que os outros querem ter", falou Discórdia.

"Eu tenho tudo o que posso ter", confessou Paciência.

        O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele.

       Quando estava para anunciar a decisão, foi procurado em sua casa por um mendigo, que dizia precisar de seus favores de adivinho. Ele recebeu o pobre homem e imediatamente o reconhe­ceu. Era nada mais, nada menos que um grande milionário, que contou ter perdido todos os seus bens por causa de má sorte. Havia se tornado um homem desprezado e infeliz. [...] Orunmilá resolveu rever sua escolha. A riqueza vem, mas a riqueza vai. pensou ele.

       Restava escolher então entre as duas outras irmãs. Discórdia ou Paciência? Paciência ou Dis­córdia? Tinha que se decidir logo, pois precisava realmente da companhia de uma boa esposa.

       Estava quase decidido por Discórdia, que das três era a mais popular, quando foi chamado ao palácio do rei para ser testemunha num julgamento de dois amigos seus, que  numa briga, haviam tentado matar um ao outro. [ ... ] Ainda lançavam farpas um contra o outro, acusando-se das maiores baixezas, trocando socos e cruzando pontapés.

E quem estava lá, incentivando a briga, jogando amigo contra amigo? Discórdia.

       Orunmilá voltou para casa decepcionado, mas convencido de que não ter tomado nenhuma decisão apressada tinha sido a melhor coisa. "Pois quem tem Paciência tem tudo". disse Orun­milá, e se casou com Paciência.

PRANDI. J. Reginaldo Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira. v. 2.

São Paulo Cosac & Naify, 2001.

1. Qual é a situação-problema apresentada na lenda? Explique-a.

2. Na narrativa, há um personagem diretamente envolvido na situação-problema. Responda:

a) Descreva todas as características explícitas ou implícitas desse personagem.

b) Que atribuições ele tem na comunidade dos "príncipes do destino"?

c) Como foi possível saber as características implícitas e as atribuições dele?

 

3.  As três pretendentes de Orunmilá têm nomes bastante significativos. Responda:

a) Que relação há entre a Riqueza e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade?

Explique.

 

b) Que relação há entre a Discórdia e sua maior qualidade? Seu nome é apropriado à sua persona­lidade? Explique.

c) Que relação ha entre a Paciência e sua maior qualidade? Seu nome reflete sua personalidade?

Explique.

4. Releia o trecho a seguir:

O primeiro impulso de Orunmilá foi casar-se com Riqueza, pois quem tem Riqueza tem tudo, pensou ele.

a) O adivinho quis escolher, inicialmente, casar-se com Riqueza. O que o fez desistir? Explique.

b) Quem narra a história? O foco narrativo está em primeira ou em terceira pessoa?

c) O que a frase "[ .. ] pois quem tem Riqueza tem tudo. pensou ele" pode revelar sobre o narrador da lenda?

5. Que motivo o Adivinho tinha para escolher a Discórdia? O que o fez desistir? Explique.

6. O que levou Orunmilá a se casar com Paciência? Explique.

Releia os trechos abaixo e responda:

      “Orunmilá vivia sozinho e queria se casar, pois precisava urgentemente de uma mulher que lhe fizesse companhia. [ ... ]  Orunmilá deveria escolher uma delas para esposa. Queria tomar logo a decisão, pois precisa­va urgentemente de uma boa mulher que lhe fizesse companhia.”

a) Por que Orunmilá queria se casar?

b) Na lenda que você leu, qual era o costume daquele povo em relação ao casamento? Qual era o papel da mulher nesse processo? Explique.

c) Você concorda com esse costume? E sobre o papel da mulher? Explique.

8. Releia os trechos do texto:

"[ ...] pois quem tem Riqueza tem tudo". pensou ele. [...]  "Pois quem tem Paciência tem tudo", disse Orunmilá [...]”

a) O que ocorreu com o adivinho a partir da experiência de ter que escolher uma esposa entre as três pretendentes? Explique.

b) Que valor humano esse texto pretende transmitir? Explique.

c) O que você acha desse ensinamento? Explique.

      Na lenda que você leu, o personagem principal constata que é mais sábio casar com a Paciên­cia, deixando de lado a Riqueza e a Discórdia. transmitindo, assim, um ensinamento. A lenda é uma narrativa na qual o narrador conta, de um determinado ponto de vista, uma sequência de fatos com o objetivo de transmitir valores morais de um povo

9. Leia as informações do quadro a seguir sobre o povo lorubá do qual originou a lenda lida.

      Iorubá é um povo africano, cuja população vive onde hoje é a Nigéria, Benin e Togo, na África Ocidental. Em 1830, na última fase do tráfico de escravos, foram trazidos milhares de iorubanos escravizados para a Bahia para trabalhar, em sua maioria, em trabalhos urbanos e domésticos em Salvador.    Muitas palavras que falamos atualmente vieram da língua Iorubá como: abada, acara)é, angu, assento, axé, bobó, erê, fé. Jabá, lelé, orixá, moqueca, entre outras.

a) Pesquise na internet ou em alguma biblioteca as influências do povo lorubá nas manifestações culturais brasileiras.

b) Pesquise outras palavras faladas no português brasileiro de origem Iorubá.

c) Combine com o professor um momento para apresentação do que foi pesquisado.

 

FONTE: OLIVEIRA, Tânia Amaral. Tecendo Linguagens: 7º ano,5ªed. Barueri-SP-IBEP, 2018.P.192-194

GABARITO:

1.  O adivinho sentia-se muito sozinho e queria se casar. Foi apresentado três pretendentes e precisava  escolher entre uma delas para ser sua esposa.

2.

a) Ele era sábio, culto, disciplinado(funcionário exemplar dos odus) solitário e previdente.

b) ver o destino, aconselhar, mediar conflitos.

c) Pelas ações dele na comunidade e pela sua postura diante deuma tomada de decisão (escolha de uma esposa).

3.

a) sua maior qualidade é ter tudo o que deseja o que vai fazer com que acumule bens.

b) ter o que os outros querem ter. Ao obter os bens almejados por outras pessoas ela desperta a discórdia na sua relação com os outros.

c) ter tudo o que ela pode ter. ao se contentar em ter apenas o possível ela demonstra tranquilidade e paciência.

4.

a) Ele considerou que “quem tem riqueza tem tudo” no entanto ao conhecer um ex-milionario que se encontrava infeliz e na miséria, ponderou que “ a riqueza vem e a riqueza vai” não sendo uma qualidade permanente.

b) Um narrador que não é personagem, mas observa os fatos. O foco narrativo está em terceira pessoa.

c) Além de observador, o narrador tem acesso ao pensamento de Orunmilá.

5. Ele pensou em escolhe-la porque ela era a  mais popular das três. Ele desistiu porque ao ser chamado ao palácio, Discórdia tinha causado e incentivado a briga entre amigos.

6. Ele se convenceu de que não tomar uma atitude apressada foi a melhor decisão “ Quem tem paciência tem tudo” Ele considerou que pela sua sabedoria que se casar com Paciência seria a melhor escolha.

7.

a) Ele vivia sozinho e precisava de companhia.

b) O homem queria se casar para ter uma mulher que fizesse companhia para ele. Ele escolhia a mulher segundo as qualidades dela e pela necessidade dele. Em nenhum momento revelam-se necessidades e possibilidades da escolha da mulher. A mulher se mostra como uma pessoa à mercê da escolha do homem que precisa apresentar qualidades de uma boa mulher para ser escolhida.

8.

a) O sábio mudou a forma de pensar pois percebeu que a riqueza é transitória e a discórdia pode trazer muitos problemas.

b) a lenda procura transmitir o valor da paciência no momento de tomada de decisão ou quando precisamos esperar por algo. Transmite também a importância de ficarmos satisfeitos com  o que temos, sem sentir inveja de outras pessoas.

c) resposta pessoal.

9.

a) resposta pessoal.

b) resposta pessoal.

c) resposta pessoal

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

POEMA: DOENÇA - INTERPRETAÇÃO - HABILIDADE (EF67LP28) COM GABARITO


INTERPRETAÇÃO: HABILIDADE (EF67LP28)

A seguir, você vai ler um poema narrativo. O poema é uma criação do escritor moçambicano Mia Couto (1955-).

Doença
O médico serenou Juca Poeira Que ele
já não padecia da doença que ali o
trouxera em tempos.

E o doutor disse o nome
da falecida enfermidade:
"Arritmia paroxistica sicpraventriculor"

Juca escutou, em silêncio,
com pesar de quem recebe condenação.

As mãos cruzadas no colo
diziam da resignada aceitação.

Por fim, venceu o pudor
e pediu ao médico
que lhe devolvesse a doença.

Que ele jamais tivera
nada tão belo em toda a sua vida.

Mia Couto. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.p.46

1. Releia o poema para verificar de que maneira as personagens do texto de Mia Couto são caracterizadas.
a) Qual dessas personagens é designada por sua profissão e qual delas é apresentada
pelo nome?
b) Que palavras são usadas para designar o profissional?
c) Quais pistas o nome da outra personagem fornece sobre ela?
d) Esse modo de caracterizar as personagens do poema cria um contraste entre elas.
Explique essa afirmação

2. Pela leitura da estrofe inicial do poema, é possível ter a impressão de que o problema principal da personagem Juca Poeira já teria sido solucionado.
a) Que problema seria esse?
b) Geralmente, de que maneira as pessoas costumam reagir quando descobrem que estão curadas?
c) É possível dizer que, no poema de Mia Couto, a notícia do médico gera um novo conflito para a personagem Juca? Explique.

3.  Releia as duas primeiras estrofes do poema.
a) Copie no caderno o verso inicial de cada uma delas.
b) Qual é o sujeito das orações desses versos iniciais?
c) Como eles são classificados?

4. Na segunda estrofe, o tema é a doença de Juca Poeira.

a) Por meio de que palavra, nessa estrofe, é atribuída uma característica humana à doença de Juca Poeira?
b) Que efeito essa caracterização da doença produz no poema?
c) Preste atenção aos recursos gráficos utilizados nessa estrofe. Quais são eles? E o que destacam?
d) Considerando sua resposta ao item e, você acha que esse destaque gráfico já dá uma ideia dos sentimentos de Juca revelados no fim do poema? Explique.

5. Responda no caderno: Em que estrofes são descritas as reações de Juca Poeira diante da notícia do médico?

6. A atitude de aceitação resignada da personagem Juca se revela por meio de sua expressão corporal, descrita em uma das estrofes.
a) Copie no caderno os versos dessa estrofe. Observe que eles formam uma oração.
b) Identifique o sujeito dessa oração, classificando-o.

7. Em que estrofes são relatadas as falas de Juca ao médico?
8. Na quinta estrofe do poema, o nome de Juca não é citado nenhuma vez.
a) Como é possível perceber que as formas verbais venceu e pediu não se referem aos termos "o médico", "o doutor" ou "as mãos", e sim a Juca?
b) Como é classificado o sujeito associado a esses verbos?

9. Em vez de ficar aliviado por estar curado, Juca Poeira fica triste.
a) Que pedido ele faz ao médico?
b) Qual é a explicação apresentada por Juca para esse pedido inusitado?
c) Em sua opinião, que aspecto torna a doença bela aos olhos de Juca?
d) Que elementos do texto poderiam justificar sua resposta ao item anterior?

10.Você recomendaria a leitura desse poema a um colega? No caderno, produza um quadro relacionando os aspectos positivos e negativos a respeito do texto. Depois, justifique sua avaliação.
11. Se você fosse o médico de Juca Poeira, que conselho daria a ele para solucionar o conflito produzido pela cura da doença?

12. No caderno, produza mais uma estrofe para o poema apresentando seu conselho à personagem. Ao elaborar essa estrofe, leve em consideração seus conhecimentos sobre os recursos expressivos próprios dos poemas narrativos estudados nesta unidade e a musicalidade do poema de Mia Couto.
13. Inspirado pela história original de Mia Couto e pela estrofe criada por você para com­plementá-la, elabore no caderno um novo desenho para o poema.

GABARITO:

1.
a) O médico é designado por sua profissão; e a personagem Juca Poeira, pelo seu nome.
b) Médico e doutor
c) O nome é composto de um apelido (Juca) e um segundo nome (poeira) que pode tanto remeter a algo sem importância, passageiro, quanto a um trabalho braçal, possivelmente ligado à terra.
d) Uma das personagens, o médico, é apresentado como autoridade, o detentor do saber. A outra personagem, Juca poeira, é apresentada como uma pessoa simples, humilde.

2.
a) A doença que teria levado Juca a consultar o médico.
b) Em geral, a atitude de alívio.
c) Sim, pois, em vez de sentir aliviado alegra, Juca se sente triste, como se tivesse sido privado de algo que considera valioso.

3.
a) “O médico serenou Juca Poeira” e  “E o doutor disse o nome”
b) O sujeito do verso inicial da primeira estrofe é “o médico” e do vereso da segunda é “o doutor”.
c) Classificação sujeito simples.

4.
a)  Por meio da palavra falecida.
b) Ao personificar a doença o eu lírico intensifica a dramaticidade da narrativa do poema.
c) São aspas e itálico. Destacam o nome da doença.
d) O destaque ao nome da doença indica a importância desse nome para Juca.

5. Na terceira e na quarta estrofe.
6.
a) As mãos cruzadas no colo/ diziam da resignação aceitação.
b) O sujeito é “as mão”. Trata-se de sujeito simples.

7. Na quinta e na sexta estrofe.
8.
a) Os verbos não se referem a “as mãos” porque estão flexionados no singular. A sequencia de ações do poema nos permite que é Juca, e não o médico, quem vence o pudor, assim, é a desinência verbal aliada ao contexto, que nos possibilita associar esses verbos a Juca.
b) sujeito desinencial

9.
a) pede ao médico que lhe devolva a doença.
b) A doença é a coisa mais bela que ele já teve em sua vida.
c) O nome da doença, que é longo e pouco familiar.
d) O fato de jucá ter se entristecido logo após o médico ter dito o nome da doença é uma pista de que, aos olhos de Juca, era no nome que residia a beleza de enfermidade.

10. Resposta pessoal
11. Resposta pessoal.
12. Resposta pessoal.
13. Resposta pessoal.

FONTE;
COSTA, Cibele Lopresti, Geração Alpha Língua portuguesa: ensino fundamental: anos finais: 7ºano­­-2ª ed. - São Paulo: Edições SM, 2018.P.222.


Doença (VERSÃO FACILITADA)

 

O médico serenou Juca Poeira Que ele

já não padecia da doença que ali o

trouxera em tempos.

 

E o doutor disse o nome

da falecida enfermidade:

"Arritmia paroxistica sicpraventriculor"

 

Juca escutou, em silêncio,

com pesar de quem recebe condenação.

 

As mãos cruzadas no colo

diziam da resignada aceitação.

 

Por fim, venceu o pudor

e pediu ao médico

que lhe devolvesse a doença.

 

Que ele jamais tivera

nada tão belo em toda a sua vida.

 

Mia Couto. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.p.46

 

 

1. Releia o poema.

a) Qual a profissão de uma das personagens.

b) Foram usadas duas palavras para se referir a essa profissão. Quais foram.

c) “Juca Poeira” O nome Juca indica alguém famoso? E Poeira, como seria uma pessoa chamada assim?

d) Há um contraste, ou seja, uma oposição entre as duas personagens. Quais as diferenças entre elas?

 

2. Leia a primeira estrofe:

“O médico serenou Juca Poeira Que ele

já não padecia da doença que ali o

trouxera em tempos...”

a) Qual era o problema de Juca Poeira?

b) Ele ficou feliz por ter sido curado?

c) Porque ele ficou triste?

 

3.  Releia a primeira estrofe do poema.

a) Copie o primeiro verso.

b) Qual é o verbo desse verso, esse verbo se refere a quem?

 

4. Leia a segunda estrofe:

 “E o doutor disse o nome

da falecida enfermidade:

"Arritmia paroxistica sicpraventriculor"

a) Que palavra foi usada para indicar que não havia mais doença?

b) Que recursos foram usados para destacar o nome da doença?

 

5. Esse poema possui seis estrofes. Em quais estrofes o autor descreve como Juca ficou após o médico dizer que ele estava curado?

 

6. Leia as estrofes abaixo:

“Juca escutou, em silêncio,

com pesar de quem recebe condenação.

 

As mãos cruzadas no colo

diziam da resignada aceitação.”

 

a) Copie os dois versos que indicam a posição corporal de aceitação de Juca.

b) “diziam ” A quem ou a que se refere o verbo destacado, ou seja, quem é o sujeito da oração?

 

7. Em que estrofes são relatadas as falas de Juca ao médico?

 

8. Leia essa estrofe:

Por fim, venceu o pudor

e pediu ao médico

que lhe devolvesse a doença

a) Como é possível perceber que os verbos venceu pediu se referem a Juca?

 

 

9. Em vez de ficar feliz, Juca Poeira fica triste.

a) Que pedido ele faz ao médico?

b) Qual é a explicação apresentada por Juca para esse pedido?

c) Em sua opinião porque Juca achava a doença bela?


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

TIRA INTERPRETAÇÃO TEMA OPINIÃO ADVÉRBIO... COM GABARITO

1. O assunto da tira é:
a) diálogo
b) opinião
c) amor
d) bichinhos

2. O tema da tirinha é:
a) Diferentes opiniões sobre o amor;
b) Diferentes opiniões sobre a amizade;
c) A comunicação entre os bichos;
d) A amizade entre os animais.

3. “O amor nos torna belos.” O verbo destacado, mantendo o mesmo significado, pode ser substituído por:
a) retorna
b) regressa
c) transforma
d) reaparece

4. “O amor nos torna belos.” O predicativo do objeto destacado se refere a:
a) nos
b) Joaninha
c) Caracol
d) amor

5. Sobre a opinião da Joaninha e do Caracol podemos dizer que só NÃO são:
a) contrastantes;
b) contraditórias;
c) opostas;
d) complementares.

6. “O amor nos torna belos idiotas!” A expressão destacada indica.
a) idiotas bonitos;
b) idiotas melhores;
c) grandes idiotas;
d) pequenos idiotas.

7. “Você nunca vai concordar comigo, né!” a palavra destacada é um advérbio de tempo e, mantendo o mesmo sentido, pode ser substituído por:
a) jamais
b) certamente
c) provavelmente
d) de jeito nenhum

8. Em “O amor nos torna belos idiotas” há:
a) predicado verbal;
b) predicado nominal;
c) predicado verbo-nominal;
d) voz passiva.

9. Uma oração precisa ter pelo menos um verbo ou uma locução verbal. Quantas orações há na tirinha?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6

10. A locução verbal do fragmento “Você nunca vai concordar comigo” pode ser substituída por;
a) concordará
b) concordaram
c) irá
d) iram

1.C
2.A
3.C
4.A
5.D
6.C
7.A
8.C
9.B
10.A


terça-feira, 1 de setembro de 2020

TIRA CONCORDÂNCIA LINGUAGEM FORMAL 7º ANO TEORIA E EXERCÍCIOS

CONCORDÂNCIA NOMINAL
       A regra geral de Concordância Nominal diz que todos os determinantes (adjetivo, numeral, pronome adjetivo e artigo) devem harmonizar-se quanto ao gênero e ao número do substantivo. Portanto, substantivo no feminino singular, determinantes também, caso esteja no masculino plural, os determinantes o acompanham. Ex.: Os meninos saíram.

CONCORDÂNCIA VERBAL
        Na concordância verbal, o verbo adapta-se ao número e à pessoa do sujeito, isto é, a conjugação do verbo varia de acordo com o número (singular ou plural) e com a pessoa do sujeito (primeira=eu, nós, segunda=tu, vós ou terceira pessoa= ele, eles). Ex.: Eles saíram.  Pedro e Paula faltaram.

Leia a tirinha de Fernando Gonsales.
GONSALES, Fernando. Níquel Náusea -Vá Pentear Macaco! São Paulo: Devir, 2004, p.29.

1. No terceiro quadrinho em “Gatinha! As coisa fica brilhenta
O verbo FICAR (FICA) se refere a que? Ou seja, o que fica “brilhenta”?
a) gatinha!
b) coisa;
c) as;
d) as coisa.

2. No fragmento “As coisa” ocorreu falta de:
(a) concordância verbal, ou seja, concordância entre o sujeito e o verbo.
(b) concordância nominal, ou seja, concordância entre o artigo e o substantivo.

3. A reescrita do fragmento “Gatinha! As coisa fica brilhenta” respeitando as regras de concordância verbal e concordância nominal fica:
a) Gatinha! As coisa fica brilhenta;
b) Gatinha! As coisas fica brilhenta;
c) Gatinha! As coisa ficam brilhenta;
d) Gatinha! As coisas ficam brilhentas;

4. Na palavra “brilhenta” ocorreu uma falha na:
(a) concordância    (b) ortografia

5. O autor da tirinha faz o balão de pensamento do primeiro e do segundo quadrinhos iguais para indicar:
a) que a personagem está apaixonada;
b) que a personagem está treinando o que vai dizer;
c) que a personagem não está preocupada com o que vai dizer;
d) que a fala é igual em qualquer situação de comunicação.

LINGUAGEM FORMAL OU CULTA/LINGUAGEM INFORMAL OU COLOQUIAL
      A diferença da linguagem formal e informal está no contexto em que elas são utilizadas e na escolha das palavras e expressões usadas para comunicar.
      A linguagem formal está ligada ao uso das normas gramaticais, enquanto a linguagem informal é mais livre, sendo mais utilizada em situações cotidianas.
       Para saber a diferença é preciso conhecer as regras gramaticais.

6. No fragmento “Gatinha! As coisa fica brilhenta” temos um exemplo de linguagem informal, EXCETO por:
a) Falhas na concordância verbal e na concordância nominal;
b) Erro de ortografia, pois o correto seria brilhantes e não “brilhenta”;
c) Uso de gírias, na escolha da palavra “gatinha”;
d) Emprego adequado das regras de concordância e ortografia.

ADVÉRBIO E LOCUÇÕES ADVERBIAIS
        ADVÉRBIO É A PALAVRA QUE INDICA AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SE DÁ A AÇÃO VERBAL.
      As palavras que se referem principalmente ao verbo, dando ideia de lugar, tempo, modo, dúvida, instrumento, intensidade etc... São chamadas de ADVÉRBIOS.
       Quando temos duas ou mais palavras com valor de advérbio (por exemplo, à uma hora, de fome, à mesa), nós chamamos de LOCUÇÕES ADVERBIAIS.


7. Na expressão “Preciso ensaiar mais” A palavra destacada é um adverbio e indica:
a) tempo
b) lugar
c) intensidade
d) instrumento

8.  “Preciso ensaiar mais” a palavra destacada só NÃO poderia ser substituída por:
a) mas
b) bastante
c) muito


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

TIRA INTERPRETAÇÃO CONCORDÂNCIA ADVÉRBIO VARIEDADES LINGUÍSTICAS

HABILIDADES: (EF07LP06), (EF07LP09), ( EF67LP28) e (EF69LP47).
1. “Me deixaram sem TV por uma semana!”  Sobre a ação expressa pelo verbo DEIXAR nesse fragmento podemos afirmar que:
a) Não é possível identificar quem praticou a ação;
b) A ação foi praticada pelo tigre;
c) A ação foi praticada pelo Calvin;
d) Não é possível identificar se a TV está ligada.

2.  Me deixaram sem TV por uma semana!”  Uma das regras gramaticais diz que  a forma adequada para essa oração seria “Deixaram-me sem TV por uma semana!”  Sobre a forma presente na tirinha podemos dizer que:
a) é adequada para escrever uma redação;
b) é adequada para conversas informais entre amigos;
c) é inadequada tanto para conversas informais como para escrever um texto;
d) é inadequada e devemos ter preconceito contra quem fala assim.

3. No 4º quadrinho, em “Ele não conseguem me dobrar!” Há uma falha na concordância verbal. A forma adequada seria:
a) Eu não conseguem me dobrar!
b) Nós não conseguem me dobrar!
c) Eles não conseguem me dobrar!
d) Eles não consegue me dobrar!

4. No 4º quadrinho, em “Ele não conseguem me dobrar!” Há uma falha na concordância verbal. Quando a linguagem NÃO obedece às regras gramaticais de concordância ela é considerada uma linguagem;
a) informal ou coloquial;
b) formal ou culta;
c) errada ou simples;
d) correta ou padrão.

5. “Vou sentar em frente à TV / a semana inteira” A expressões destacadas indicam respectivamente:
a) lugar / causa
b) tempo / dúvida
c) lugar / tempo
d) modo / intensidade

6. “Eu vou mostrar para eles!” se trocássemos a locução verbal destacada nesse fragmento por um só verbo, mantendo o mesmo tempo verbal, teríamos a forma:
a) Eu mostrarei para eles;
b) Eu mostraria para eles;
c) Eu mostrei para eles;
d) Eu mostraria para eles.

7. “Mesmo que não possa liga-la!” O verbo poder nesse fragmento está indicando uma:
a) certeza
b) hipótese
c) ordem
d) impossibilidade

8. Podemos inferir a partir da leitura da tirinha que:
a) O Calvin fez algo que desagradou os pais;
b) A energia da casa foi cortada;
c) Os pais de Calvin viajaram
d) Os pais esconderam o controle da TV para ele não ligá-la.

9. A partir da leitura da tirinha podemos atribuir algumas características a Calvin, EXCETO:
a) paciente;
b) obstinado;
c) inseguro;
d) determinado;

10. De acordo com a leitura do 4º quadrinho a única alternativa que não apresenta um sinônimo para indomável é:
a) rebelde
b) insubmisso
c) refratário
d) submisso

 GABARITO:
1.A
2.B
3.C
4.A
5.C
6.A
7.B
8.A
9.C
10.D


domingo, 30 de agosto de 2020

LINGUAGEM FORMAL INFORMAL TIRINHA INTERPRETAÇÃO GABARITO

Leia a tirinha abaixo.

1. A personagem Julieta criou uma nova linguagem, ou seja, uma nova forma de comunicação. Essa linguagem é:
a) verbal, pois utiliza palavras;
b) não verbal, pois não utiliza palavras;
c) verbal e não verbal, pois utiliza palavras, gestos, sinais...
d) mista, ou seja, verbal e não verbal.

2. A linguagem criada por Julieta é:
a) formal, isto é, uma linguagem típica de documentos, artigos científicos...;
b) informal, isto é, uma linguagem que utiliza gírias, típica das conversas...;
c) formal e informal;
d) formal, culta, padrão.

3. A única alternativa em que o significado da palavra é o empregado na linguagem formal é:
a) namorado = nonogodo;
b) casa= masaca;
c) namorado = “crush”;
d) casa = residência.

4. A respeito da linguagem utilizada pela personagem Junim, no último quadrinho, podemos afirmar que:
a) é entendida por todas as pessoas;
b) é entendida só por meninos;
c) é entendida por um grupo específico de pessoas;
d) não é entendida por ninguém.

5. No primeiro quadrinho, além da linguagem verbal as personagens Julieta e Carolina utilizam para se comunicar:
a) palavras;
b) gírias;
c) gestos;
d) perguntas.

6. No segundo quadrinho a personagem Julieta está com os braços abertos, esse gesto indica:
a) que ela vai abraçar a Carolina;
b) que ela está cansada;
c) entusiasmo;
d) frustração.

7. São palavras usadas na linguagem informal presentes na tirinha, EXCETO:
a) sacarem;
b) a gente;
c) fofocar;
d) meninos.

8. De acordo com o contexto: uma conversa entre amigas, o verbo REPETE, no primeiro quadrinho, indica:
a) uma ordem;
b) um pedido;
c) uma súplica;
d) um conselho.

9. Sobre a pontuação empregada na tirinha, marque a alternativa errada.
a) “beijo é japito...” As reticências foram usadas para sugerir que haveria continuação;
b) “Maluquinho escuta essa:” Os dois pontos foram empregados para iniciar uma fala;
c) “Pra quê?” O ponto de interrogação foi usado para indicar um explicação;
d) “Pode fofocar à vontade sem os meninos sacarem!” O ponto de exclamação foi utilizado para indicar preocupação.

10. “Se a gente inventar uma língua só nossa,” A palavra destacada indica uma:
a) certeza;
b) hipótese;
c) causa;
d) explicação.

GABARITO
1.A
2.B
3.D
4.C
5.C
6.C
7.D
8.B
9.D
10.B