PáginasDESCRITOR

sexta-feira, 21 de maio de 2021

FONOLOGIA /ORTOGRAFIA EXERCÍCIOS 6º ANO

 

ATIVIDADE 07 – ORTOGRAFIA

 

Responda às perguntas abaixo observando as regras gramaticais de ortografia e concordância.

(Quem não imprimir, basta anotar o número da questão e copiar só as respostas).

1. Qual seu eu nome completo:

...........................................................................................................................................................

2. Faça de conta que você possui dois animais de estimação. Escolha nomes para eles:

.....................................................................  /    ..............................................................................

3. Escreva o nome de dois bairros de Macaé.

............................................................................................................................................................

4. O adjetivo PLUVIAL significa DA CHUVA e o adjetivo FLUVIAL significa DO RIO. Quem nasce na Bahia é baiano. Quem nasce no estado do Rio de Janeiro é.......................................................

 

5. Se as palavras abaixo forem substantivos concretos devem se escritas com S. Se forem substantivos abstratos derivados de adjetivos devem ser grafadas com Z. Diante dessa explicação complete as palavras abaixo com S ou Z.

a) blu.....a

b) bele......a

c) cami.....a

d) pure.....a

e) rapo.....a

f) rique.....a

6. Os adjetivos com a terminação OSO ou OSA significam “cheio de, abundância”  bondoso= cheio de bondade. Complete as palavras abaixo com S ou Z.

a) A cantora famo.....a não compareceu ao show.

b) Deixem a mole....a de lado.

c) Ela é uma pessoa furio.....a.

d) A pure......a da criança comoveu a todos.

e) Pedro e Paulo farão a limpe....a.

f) Cuidado! Estrada perigo.....a!

 7. Qual a cor do cavalo branco de Napoleão?

.............................................................................................................................................................

 

8. Complete os espaços em branco com R ou RR. Observe que a formação das palavras seguem uma lógica.

 

A

B

C

D

R,RR

........ato

ba......iga

ba........ata

en........edo

R,RR

........apadura

to........e

ca........eca

en........olar

R,RR

........acismo

pi........alho

pi.........ata

mel........o

R,RR

........obô

gue........a

jaca........é

guel........a

                                              

9. Responda as alternativas abaixo sobre o emprego de R ou RR.

A) Nunca iniciamos uma palavra com...............(R, RR).

B) Entre duas vogais, o som /rê/ FORTE é representado com  ........ (R, RR).

C) Entre duas vogais, o som /rê/ FRACO é representado com   ........(R, RR).

D) Entre uma consoante e uma vogal, o som /rê/ FORTE é representado com........ (R,RR).

 

10. Complete os espaços em branco com S ou SS.

 

A

B

C

D

S,SS

........apo

ca........ado

a........ado

coi.........a

S,SS

........emana

vi........ita

a........istir

cau........a

S,SS

........imples

te........oura

so........ego

pou........o

S,SS

........orte

fra........e

se........enta

lou........a

 

11. Responda as alternativas abaixo sobre o emprego de S ou SS.

A) Nunca iniciamos uma palavra com...............(S, SS)

B) Entre duas vogais, para fazer o som de Z usamos .............(S, SS) .

C) Entre duas vogais, para fazer o som de CÊ usamos ...........(S, SS).

D) Depois de ditongo (“duas vogais”), para fazer o som de Z usamos..........(S, SS)

 

12. Observe as palavras abaixo e marque a alternativa ERRADA:

 BONDOSO – JUÍZO - SELA – MARCELA- PENSADO – PASSADO - TESTE-TEXTO.

A) Uma letra pode representar vários fonemas (sons).

b) Um fonema (som) pode ser representado por letras diferentes.

c) Duas letras SEMPRE representarão dois sons.

d) Às vezes duas letras representam apenas um fonema (som).

 


DÍGRAFOS E ENCONTROS CONSONANTAIS APOEMA 6º ANO

 


 

1. Compare as palavras FILHA e FILA.

a) Que diferença existe entre elas?

b) Em qual das duas palavras um fonema é representado por duas letras?

 

       Quando lemos a palavra FILHA em voz alta, percebemos que nem toda letra corresponde a um som. As letras LH formam um único fonema. O mesmo ocorre com a palavra MALHA, do verbo MALHAR. Sem o H, teríamos outra palavra: MALA, Isso também acontece em palavras que se escre­vem com NH e CH, como MANHA em comparação a MANA, e CHAVE em relação o CAVE, do verbo CAVAR. Sempre que duas letras representam um único fonema, ocorre um dígrafo.

 

2. Leia o trecho de uma carta.

      Rio, mês de março.

       Clara, amiga…

       Não é milagre. Decidi escrever pra você só por um motivo: é que hoje não fui à aula, teve greve de ônibus e fiquei por aqui mesmo, olhando para as paredes e ouvindo as reclamações da minha mãe por causa da bagunça que eu faço sempre que estou em casa. Tenho um monte de coisas pra fazer e nenhuma vontade de nada. Tudo o que eu havia planejado foi por água abaixo: encontrar o Dani depois da aula, capoeira, ginástica etc. etc. etc.

      E você? Finalmente pergunto por você! Como vai aí no mato? Francamente! Não sei como você aguenta. Já ficou com aquele garoto da última carta? Tem algum gatinho na tua turma? Pô! Escreve pra mim! Olha, eu amo receber cartas e ninguém me escreve...

 

https://www.coletivoleitor.com.br/wp-content/uploads/2020/03/porta-a-porta.pdf

 

a) A carta é escrita em que registro formal ou informal? .Justifique sua resposta considerando a situação de comunicação

 

b) O que significa a expressão "foi por água abaixo"?

 

c) Por que os planos da menina foram por agua abaixo?

 

d) Pronuncie em voz alta as palavras água, aguenta e ninguém. Em qual delas ocorre um dígra­fo, isto é, duas letras representam um só fonema? Destaque o dígrafo.

 

e) Repare água, guarda, guaraná. Nesses casos, o u é pronunciado. Qual seria a regra para a pronúncia do u?

 

f) Observe agora ninguém, águia, guerra, guitarra Ocorre dígrafo nessas palavras? Por quê?

 

g) Compare ninguém e aguenta. Nessas duas palavras ocorre a mesma sequência de letras. g-u­-e Nesses casos, é nossa experiência de falantes da língua portuguesa que nos mostra como pronunciá-las. Explique a afirmativa

 

 

      Gu e qu formam dígrafos quando as duas letras são pronunciadas como um só fonema quando seguidas de e ou i. É o coso de guerra, guindaste, querida, quieta.

      Nas sequências gua e que, como em guarda e quando, não existe dígrafo, mas di­tongo, já que as duas vogais são pronunciados. O mesmo ocorre nas sequências guo e quo: ambíguo, oblíqua.

     No caso da sequência gue e gui, em geral, temos dígrafos, mas poderá haver diton­go, como em aguentar e pinguim. Nossa experiência de falantes nos dirá se temos um dígrafo ou um ditongo.

     De acordo com o que você aprendeu sobre dígrafo, como analisa as letras repetidas em terra

e travessia?

..................................

 

      Leia em voz alta mais um fragmento do livro Na minha pele e considere as palavras destacadas

 

Entre os dois pontos do travessia se gostam uns quarento minutos Essa carona carrega na verdade um misto de generosidade e curiosidade. Num lugar daquele tamanho qualquer visita viro assunto [... ]

 

a) Copie o quadro a seguir no caderno e preencha-o adequadamente com as palavras destacadas.

Palavras com o mesmo número de letras e fonemas.

Palavras em que há diferença entre o número de letras e fonemas.

 

 

 

b) Nas palavras da coluna da direita, que letras representam um único fonema?

 

c) Destaque a palavra da coluna da direita em que há um encontro consonantal, ou seja, em que as duas consoantes são pronunciadas.

 

Em voz alta, pronuncie os dois grupos de palavras a seguir:

 

GRUPO 1 tórax, exame, enxugar, próximo, externo

GRUPO 2 assar, azar, achar, espelho

 

a) No grupo 1, a letra x representa o mesmo som em todas as palavras?

 

b) Em que palavra do grupo 1 a letra x representa o mesmo som que as letras destacadas em. assar?

azar?

espelho?

achar?

 

c) Em que palavra do grupo 1 a letra x representa mais de um fonema?

 

6. Entre as afirmativas seguintes, indique as verdadeiras para resumir o que aprendeu sobre relação entre letras e fonemas.

1) Uma letra pode representar fonemas diferentes

2) Um fonema pode ser representado, na escrita, por letras diferentes

3) O número de letras e fonemas de uma palavra é sempre o mesmo.

4) Nas sequências gue, gui, que e qui, o conjunto gu forma sempre dígrafo.

5) Encontro consonantal é o encontro de duas consoantes na mesma sílaba ou em sílabas diferentes.

6) Ditongos e tritongos são tipos de encontros vocálicos

7) Ocorre um hiato quando duas vogais que estão Juntas na palavra formam sílabas diferentes.

 

7. Que tal praticar mais um pouco?  Depois de o professor corrigir as atividades, forme grupo com os colegas. Vocês deverão criar listas de palavras para exemplificar cada afirmativa verdadeira da atividade anterior.

FONEMA E LETRA APOEMA 6º ANO

 

Fonema e letra

 

1. No texto deste capítulo lemos parte do livro Na minha pele Quando pronunciamos as palavras minha, tinha e pinha que diferenças podemos perceber?

 

2. Algo parecido acontece quando pronunciamos pele e pede, por exemplo, Descreva o que ocorre .

 

3. Releia a seguinte passagem do texto deste capítulo.

As janelas da cosa de meu avô, que teve uma dos primeiros TVs do Paty, ficavam sempre cheias de gente. Era o nosso cineminha

 

a) A palavra destacada termina com uma vogal fechada, grafada ô. O que aconteceria se substituíssemos esse som pelo ó, som aberto?

 

b) Com base na resposta ao item a, o que pode acontecer com o sentido de uma frase se o som de uma letra de alguma palavra que a compõe é alterado?

 

4. Compare o som /s/ nas palavras sempre, cineminha, começa, próximo e acessório. Repare que o som foi indicado entre barras, porque estamos representando um fonema, que é a menor uni­dade sonora da língua.  

a) O som /s/ esta representado por quais letras?

b) A que conclusão você pode chegar a respeito da relação entre fonemas e letras com base na

resposta anterior?

 

5. Compare mais algumas palavras para observar a relação entre fonema e letra.

a) Em casa e sempre, que fonemas a letra S representa?

b) E em raízes e maré que fonemas a letra R representa?

c) A que conclusão você pode chegar a respeito da relação entre sons e letras com base nas duas respostas anteriores?

 

6. Depois de fazer as atividades aci­ma, você acha importante saber a relação entre fonema e letra? Por quê?

 

     Fonema é a menor unidade sonora da fala. Com um número limitado de fonemas da língua portuguesa podemos fazer várias combinações que formam inúmeras palavras. Para representar esses sons, usamos alguns símbolos entre barras oblíquas (/ /). Na escrita, os fonemas são representados pelas letras, também chamados de grafemas.

      Por volta do ano 4000 a C , na antiga Mesopotâmia, os sumérios  inventaram a escrita cuneiforme, chamava-se assim porque a gravação era feita na pedra com instrumentos em forma de cunha

      No Egito, por volta dessa época, as paredes internas das pirâmides recebiam inscrições sobre a vida dos faraós. Tudo era registrado por meio de símbolos e desenhos que, quando organizados, formavam uma escrita

     O alfabeto que usamos hoje foi herdado dos latinos. Eles criaram um sistema reduzido de letras para representar os sons da fala.

 

terça-feira, 18 de maio de 2021

SUBSTANTIVO TECENDO LINGUAGEM 6º ANO

 

Substantivo

1. Leia o trecho a seguir, extraído do texto "O menino no espelho".

 

       Levantava a perna, e ele levantava também, ao mesmo tempo. Abria os braços, e ele fazia o mesmo. Coçava a orelha, e ele também.

       Mas o que mais me intrigava era a única diferença entre nós dois. Sim, porque um dia descobri, com pasmo, que enquanto eu levantava a perna esquerda, ele levantava a direita: enquanto eu coçava a orelha direita, ele coçava a esquerda.

 

a) Que partes do corpo do menino são citadas nesses parágrafos?

 

b) Essas palavras que você encontrou dão nome a algo que existe no mundo real, por isso, pode­mos afirmar que são substantivos. Releia o texto e localize outros substantivos que nomeiam partes do corpo do menino.

 

c) Por que esses substantivos que nomeiam partes do corpo do menino são importantes para a construção do sentido do texto?

 

      Substantivo é a palavra que nomeia seres, lugares, sensações, sentimentos, objetos e ações, entre outros elementos.

 

Substantivos comum e próprio

       Os substantivos podem ser classificados em comum ou próprio. Observe o quadro a seguir.

 

Substantivos comuns nomeiam seres e outros elementos de um mesmo grupo de modo genérico, sem particularizar ou especificar Exemplos. país, menino, saudade

 

Substantivos próprios nomeiam um ser específico, destacando-o dentro de determinado grupo, e são sempre escritos com letra inicial maiúscula.  Exemplos Brasil, Mana, Ceara.

 

1. Recorrendo a esses conceitos, os substantivos que você localizou na atividade anterior podem ser  classificados como comuns ou próprios? Justifique sua resposta.

 

2. Quais substantivos próprios que dão nome a pessoas são encontrados no texto?

 

3. Qual e a importância do uso desses substantivos próprios nesse texto?

 

4. Que substantivo próprio especifica a sociedade secreta da qual o menino participava?

 

Releia mais um trecho:

     Um CALAFRIO me corre pela espinha, arrepiando a pele: há alguém vivo dentro do espelho! Um outro eu, o meu duplo, realmente existe! Não é IMAGINAÇÃO, pois ele ainda está sorrindo, e sinto o contato de sua mão na minha, seus dedos aos poucos entrelaçarem os meus.

 

As palavras em destaque nesse trecho são substantivos? Por quê?

 

Substantivos concreto e abstrato

 

      Para você, as palavras em destaque no trecho da atividade anterior são substantivos abstratos concretos? Leia:

 

       Substantivo abstrato da nome a qualidades, ações, sentimentos e sensações, ou seja,  não possui existência própria, precisando de outro ser para existir. Exemplos: abandono, amizade, confiança, alegria.

       Substantivo concreto: indica seres que não dependem de outros para existir, ou seja, pos­suem existência própria, como objetos, pessoas, animais, vegetais, minerais etc. Exemplos menino, espelho, mão.

 

1. De acordo com essa classificação, calafrio e imaginação são substantivos concretos ou abstratos? Justifique sua resposta.

 

2. Localize, nas frases a seguir, retiradas do texto, mais dois exemplos de substantivo abstrato.

a) Mais do que nunca me vem a sensação de que é alguém idêntico a mim que está ali dentro do espelho, se divertindo em me imitar.

 

b) Ninguém poderia desconfiar de nossa existência dupla, pois com isso se acabaria o encanto, significando o seu imediato regresso para todo o sempre ao interior do espelho.

 

Processos de formação de substantivos

 

      Em português, ha dois processos muito comuns de formação de palavras: derivação e composição.

 

Derivação, como o nome já indica, de uma palavra já existente cria-se outra (derivada), acrescentando-se alguns elementos no inicio ou no final dessa palavra. Esses elementos são chamados afixos

 

Observe, por exemplo, a palavra destacada na frase a seguir, retirada do texto “O menino no espelho”:

Ninguém poderia desconfiar de nossa existência dupla.

A palavra existência deriva do verbo existir: existir+ ência (afixo).

 

Composição: quando uma palavra é composta por duas ou mais palavras Já existentes.

Veia alguns exemplos de palavras formadas por composição:

 

Couve-flor= couve+flor    girassol=gira+sol

 

       A derivação e a composição são processos muito utilizados na língua portuguesa para a formação dos substantivos, que podem ser classificados em simples ou compostos e primitivos ou derivados.

 

Substantivo simples e composto

 

Substantivo simples formado por apenas uma palavra. Exemplos couve, chuva.

Substantivo composto: formado por duas ou mais palavras Exemplos: couve-flor, guarda-chuva.

 

Substantivo primitivo e derivado

 

Substantivo primitivo, palavra que da origem a outra(s). Exemplos: jardim, cavalo, jornal.

Substantivo derivado· formado a partir de outra palavra. Ele deriva da palavra primitiva Exemplos jardineira , cavaleiro, Jornalista

 

Releia mais um trecho do texto "O menino no espelho".

O escudo da escola, por exemplo, que eu trazia colado no bolsinho esquerdo do uniforme, na blusa dele era no direito.

a) Localize um exemplo de substantivo derivado.

 

b) Esse substantivo e formado a partir de qual palavra?

 

c) identifique, no trecho acima, substantivos que podem originar outros. Relacione ao lado de cada um o substantivo derivado correspondente.

 

Substantivo coletivo

O substantivo também pode ser classificado como coletivo, quando transmite, mesmo estando no singular, a ideia de agrupamento de seres e coisas da mesma espécie.

SUBSTANTIVO COLETIVO

AGRUPAMENTO DE

ENXAME

ABELHAS

CARDUME

PEIXES

ARQUIPÉLAGO

ILHAS

MOLHO

CHAVES

VARA

PORCOS

 

Aplicando conhecimentos

'você vai ler a seguir um novo trecho do texto "O menino no espelho", posterior ao momento em que; personagem Fernando combina com Odnanref (sua imagem refletida no espelho) que este deveria substitui-lo sem que fossem vistos juntos.

 

      Odnanref me revelava verdadeiras maravilhas. Conhecia coisas do outro MUNDO. Me contou que existe VIDA em outros PLANETAS, em milhões deles, com tudo igual à vida na TERRA, reprodução exata de tudo que aqui acontece,  as mesmas PESSOAS, os mesmos países, os mesmos PROBLEMAS. Que no mundo dos espelhos, de onde ele viera, era possível viajar para o passado, correr os séculos.

       até o princípio dos tempos e a criação do UNIVERSO Ou ir para o futuro, saber o que aconteceria de hoje até o final dos tempos. E mais - ele dizia com a sua voz igualzinha à minha:

      - Todo mundo tem na vida urna oportunidade de ser dois. Nos momentos de CORAGEM, por exemplo, em que a pessoa faz coisas que se julgava incapaz. Os atos de HEROÍSMO, nos instantes de perigo, quando a gente é capaz de pular um muro ou subir numa árvore que normalmente seria impossível de conseguir, quem você pensa que está fazendo tudo isso senão o outro?

     Aquela tinha sido a minha OPORTUNIDADE jamais teria igual.

SABINO. Fernando O menino no espelho. 44. ed Rio de Janeiro: Record. 2004.

 

1. Pela leitura desse trecho, e passivei constatar que a combinação firmada entre o personagem Fernando e seu reflexo (Odnanret) foi positiva ou negativa para ele? Explique.

 

2. Releia o trecho abaixo:

Os atos de heroísmo, nos instantes de perigo, quando a gente é capaz de pular um muro ou subir numa árvore que normalmente seria impossível de conseguir, quem você pensa que está fazendo tudo isso senão o outro?

Em sua opinião, quem seria o "outro" a que o personagem se refere nesse trecho?

 

3. Observe os significados que um dicionário atribuiu ao substantivo HEROÍSMO?

heroísmo

1 qualidade ou caráter de quem é herói ou do que é heroico

1.1 ideal do herói ou da heroína: extremada grandeza de alma: magnanimidade. generosidade

1.2 comportamento exemplar caracterizado por extrema coragem em face do perigo e por total dedicação a uma causa pela qual se combate: arrojo. bravura, valentia.

sinônimos heroicidade: ver tb. Sinonímia de coragem

antônimos ver antonímia de coragem

Etimologia herói + -ismo: ver hero(i}-

HOUAIS Corporativo

 

a) Como é formado o substantivo heroísmo?

b) Leia as palavras a seguir, enumeradas de 1 a 4, e relacione-as aos substantivos correspondentes, que trazem a terminação -ismo. Se houver necessidade, consulte um dicionário.

1. Comportamento      a) montanhismo

2. Esporte                    b) presidencialismo

3. Doença                    c) companheirismo

4. Sistema político       d) botulismo

 

c) A palavra heroísmo poderia corresponder a algum dos substantivos enumerados de 1 a 4 na questão anterior? Explique

 

4. Reproduza o quadro abaixo e preencha-o com os substantivos destacados no texto da atividade 1, conforme a classificação de cada um. Observe que o mesmo substantivo pode receber mais de uma classificação.

PRIMITIVO

DERIVADO

ABSTRATO

CONCRETO

 

CONTO PEQUENO - OUTRO PRINCIPE SAPO

 

FUNDAMENTAL I

OUTRO PRINCIPE SAPO         

 

                                               Jon Scieszka     

        Era uma vez um sapo.

        Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo pulou dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por cima das plantas aquáticas.

       -- "Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?"

        Assim, ela perguntou:

        -- “O que posso fazer para te ajudar, sapinho? ”

        -- "Bem", disse o sapo. "Na verdade, eu não sou um sapo, mas um belo príncipe transformado em sapo pelo feitiço de uma bruxa malvada. E esse feitiço só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda princesa."

        A princesa pensou um pouco, depois ergueu o sapo nas mãos e lhe deu um beijo.

        -- "Foi só uma brincadeira", disse o sapo. Pulou de volta no lago, e a princesa enxugou a baba de sapo dos seus lindos lábios.

 

O Patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: companhia das letrinhas, 1997, S.P.

Entendendo a lenda:

01 – Qual é o nome deste gênero textual?

(A) um poema.

(B) Um bilhete.

(C) uma lenda.

(D) um anúncio.

 

02 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

Este texto e seu conteúdo geralmente relata.

(A) uma divulgação científica

(B) um fato ocorrido

(C) o modo de fazer um doce

(D) um fato imaginário.

 

03 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Qual é o trecho que apresenta a fala da Princesa:

(A) “Era uma vez um sapo.”

(B) “Perdão o linda princesa”

(C) “O que posso fazer para te ajudar, sapinho?

(D) “Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?”

 

04 – Compreender frases ou parte que compõem um texto.

        "Perdão ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. "Será que eu poderia contar com a vossa ajuda?"

Nessa parte do texto o sapo queria:

(A) Fazer um pedido à princesa   

(B) cumprimentar a princesa

(C) fazer um elogio à princesa

(D) pedir perdão à princesa.

 

05 – Inferir o sentido de palavra ou expressão a partir do contexto.

        "Perdão, ó linda princesa", disse ele com sua voz mais triste e patética. Qual o significado da palavra patética?

(A) comovente                

(B) assustada              

(C) crítica             

(D) animada.

 

06 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

O fato engraçado dessa história é:

(A) a esperteza do sapo em enganar a princesa.

(B) o jeito do sapo se dirigir a princesa

(C) o susto da princesa ao ver o sapo

(D) a voz patética do sapo, ao falar com a princesa.

 

07 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem uma narrativa.

O que leva o sapo a fazer o pedido a princesa é:

(A) seu desejo enfeitiçar a princesa

(B) seu desejo de fazer uma brincadeira com a princesa

(C) seu desejo de quebrar o feitiço da bruxa malvada

(D) seu desejo de se transformar em um príncipe.

 

08 – O que a princesa enxugou de seus lindos lábios? 

      Enxugou a baba do sapo.

 

09 – Como o Sapo chegou até a princesa? 

      Ele pulou na água e foi nadando.

 

10 – Você concorda com a brincadeira que o sapo fez com a princesa? Justifique sua resposta: 

      Resposta pessoal do aluno.

 

11 – “O sapo viu uma linda princesa descansando a beira do lago.”  Na frase, as palavras destacadas comportam-se, respectivamente, como: 

(  ) Substantivo comum, substantivo próprio, substantivo coletivo, adjetivo.

(  ) Substantivo comum, adjetivo, substantivo próprio, adjetivo.

(X) Substantivo comum, adjetivo, substantivo comum, substantivo comum.

 

12 – O sapo estava sentado na sua vitória-régia. A palavra grifada é: 

(  ) Substantivo comum.

(X) Substantivo composto.
(  ) Substantivo próprio.
(  ) Adjetivo.

 

13 – Classifique as palavras grifadas abaixo em substantivo primitivo ou derivado.

a)   O sapo pulou dentro da água.

Substantivo primitivo.

b)   Foi só uma brincadeira.

Substantivo derivado.

c)   O que posso fazer para te ajudar, sapinho? 

Substantivo derivado.

d)   Uma bruxa malvada. 

Substantivo primitivo.

 

14 – O substantivo derivado terreno é originado de qual substantivo primitivo? 

a)   Terraria.

b)   Terra.

c)   Terráqueo.

 

15 – O substantivo derivado livreiro é originado de qual substantivo primitivo? 

a)   Livraria.

b)   Livreto.

c)   Livro.

 

16 – Classifique as palavras grifadas das frases:

a) Eu não sou um sapo, mas um belo Príncipe.

Substantivo comum: sapo.

Substantivo próprio: Príncipe.

Adjetivo: belo.

 

b) Só pode ser quebrado pelo beijo de uma linda Princesa, que tem guardado em seu guarda-roupa um vestido azul.

Substantivo comum: linda.

Substantivo próprio: Princesa.

Adjetivo: linda.

Substantivo composto: guarda-roupa.                         

 

 

 

CRÔNICA: O MENINO NO ESPELHO- GABARITO


CRÔNICA: O MENINO NO ESPELHO- GABARITO

 

          Fernando Sabino

 

        [...]

        Levantava a perna, e ele levantava também, ao mesmo tempo. Abria os braços e ele fazia o mesmo. Coçava a orelha, e ele também.

        Mas o que mais me intrigava era a única diferença entre nós dois. Sim, porque um dia descobri, com pasmo, que enquanto eu levantava a perna esquerda, ele levantava a direita; enquanto eu coçava a orelha direita, ele coçava a esquerda. Reparando bem, descobria outras diferenças. O escudo da escola, por exemplo, que eu trazia colado no bolsinho esquerdo do uniforme, na blusa dele era no direito.

        Para testar, coloco a mão direita espalmada sobre o espelho. Como era de se esperar, ele ao mesmo tempo vem com sua mão esquerda, encostando-a na minha. Sorrio para ele e ele para mim. Mais do que nunca me vem a sensação de que é alguém idêntico a mim que está ali dentro do espelho, se divertindo em me imitar. Chego a ter a impressão de sentir o calor da palma da mão dele contra a minha. Fico sério, a imaginar o que aconteceria se isso fosse verdade. Quando volto a olhá-lo no rosto, vejo assombrado que ele continua a sorrir. Como se agora estou absolutamente sério?

        Um calafrio me corre pela espinha, arrepiando a pele: há alguém vivo dentro do espelho! Um outro eu, o meu duplo, realmente existe! Não é imaginação, pois ele ainda está sorrindo, e sinto o contato de sua mão na minha, seus dedos aos poucos entrelaçarem os meus.

        Puxo a mão com cuidado, descolando-a do espelho. Em vez da outra mão se afastar, ela vem para fora, presa à minha. Afasto-me um passo, sempre a puxar a figura do espelho, até que ela se destaque de todo, já dentro do meu quarto, e fique à minha frente, palpável, de carne e osso, como outro menino exatamente igual a mim.

        – Você também se chama Fernando? – pergunto, mal conseguindo acreditar nos meus olhos.

        – Odnanref – responde ele, e era como se eu próprio tivesse falado: sua voz era igual à minha. 

        – Odnanref?

        Sim, Odnanref. Fernando de trás para diante. Era em tudo semelhante a mim, menos em relação à direita e à esquerda, que nele eram o contrário, sendo natural, pois, que seu nome, isto é, o meu fosse ao contrário também. Por uma coincidência, Odnanref era o meu nome de guerra, na sociedade secreta Olho de Gato.

        – Por isso mesmo – confirmou Odnanref, dando-me um tapinha nas costas e rindo, feliz: - Foi você que me desencantou, adotando o meu nome. Senão eu jamais teria vindo, pois a lei do mundo dos espelhos proíbe terminantemente que a gente venha ao mundo de vocês. A menos que alguém consiga desvendar o nosso encanto. O meu era esse, e você adivinhou. Eu só estava esperando que você me puxasse, como acabou de fazer. [...]

        Deslumbrado com a perspectiva de ter alguém igual a mim, como um perfeito irmão gêmeo, eu não imaginava as dificuldades que iria enfrentar. A falta de minha imagem no espelho, por exemplo, era uma delas: me criava problemas para pentear os cabelos ou escovar os dentes sem poder me ver.

        Combinamos que, a partir de então, ele me substituiria quando eu quisesse, mas jamais deveríamos ser vistos juntos. Ninguém poderia desconfiar de nossa existência dupla, pois com isso se acabaria o encanto, significando o seu imediato regresso, para todo o sempre, ao interior do espelho.

        [...]

                        Fernando Sabino. O menino no espelho. 44.  Ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.

                    Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP p. 18.

Por dentro do texto:

 

01 – Anteriormente você estudou que um texto pode ser visual, verbal ou multissemiótico. Observe as características do texto que acabou de ler e responda: Ele é verbal, visual ou multissemiótico? Explique.

      Ele apresenta apenas palavras; portanto, é um texto verbal.

 

02 – Ao se olhar no espelho, o menino vê sua imagem, isto é, seu reflexo. É normal que um espelho reflita imagens invertidas?

      Sim.

 

03 – Localize no texto o parágrafo que revela que o espelho reflete a imagem de maneira invertida e identifique um trecho que comprove essa afirmação.

      Segundo parágrafo. “[...]um dia descobri, com pasmo, que enquanto eu levantava a perna esquerda, ele levantava a direita; enquanto eu coçava a orelha direita, ele coçava a esquerda. Reparando bem, descobria outras diferenças. O escudo da escola, por exemplo, que eu trazia colado no bolsinho esquerdo do uniforme, na blusa dele era no direito.”

 

04 – Releia o trecho a seguir. “Quando volto a olhá-lo no rosto, vejo assombrado que ele continua a sorrir. Como, se agora estou absolutamente sério?”

 

a)   O fato narrado nesse trecho surpreende o menino? Por quê?

Sim, porque não se trata de algo que acontece normalmente: as imagens do menino que ele vê refletido não acompanham os movimentos que ele faz diante do espelho.

 

b)   Identifique nesse trecho a frase que mostra o estranhamento do menino diante do outo que está dentro do espelho.

“Como, se agora estou absolutamente sério?”

 

05 – No texto, o fato de a imagem do espelho ser a própria imagem do personagem, mas agir de outra maneira, possibilita uma relação entre o menino e o outro que está dentro do espelho?

     Sim, conforme é narrado no texto, o menino conversa com a imagem do espelho e fica deslumbrado com a possibilidade de existir alguém igual a ele, como se fosse um irmão gêmeo.

 

06 – Mesmo agindo de maneira diferente, o outro que está dentro do espelho é o próprio menino e ele conversa com sua imagem. Responda:

a)   O texto narra um fato que pode acontecer na realidade ou é uma ficção, criada pela imaginação do autor?

É uma ficção, pois, na realidade, é impossível que uma imagem do espelho converse com alguém.

 

b)   O que você achou da ideia de um personagem conversar com sua imagem refletida no espelho? Você já conhecia uma história assim?

Resposta pessoal do aluno.

 

07 – Indique a afirmativa que responde à seguinte questão: Qual foi a intenção do texto ao dar ao personagem uma possibilidade que não existe na vida real?

a)   Mostrar que uma pessoa pode conversar consigo mesma diante do espelho.

b)   Mostrar que é possível alguém se ver de uma maneira diferente.

c)   Revelar que as coisas são vistas sempre do mesmo jeito.

 

08 – Releia este diálogo do texto:

        “– Você também se chama Fernando? – pergunto, mal conseguindo acreditar nos meus olhos.

        – Odnanref – responde ele, e era como se eu próprio tivesse falado: sua voz era igual à minha.”

 

        Embora os diálogos aconteçam entre pessoas diferentes, o menino se reconhece no outro que está no espelho. Que trecho do diálogo confirma isso?

      “[...] e era como se eu próprio tivesse falado: sua voz era igual à minha.”

 

FOTO PINTURA SINGULAR E PLURAL 6º ANO PAG.14 GABARITO

 











1. Discuta com seus (suas) colegas o que vocês veem de diferente ede parecido entre a pintura de Almeida Júnior e a foto feita pelas estudantes de Design de Moda quanto:

a) aos elementos que compõem as duas cenas.

b) ao tempo (época) e ao espaço (ambiente) em que as  cenas foram captadas.

 

2. Observe de novo a pintura de Almeida Júnior e a releitura, para refletir:

 

a) Considerando a composição do quadro, as luzes, as sombras e os tons usados, a obra desperta que tipos de sentimento em você? Por quê?

 

b) Supondo que a moça segure nas mãos uma carta e considerando sua expressão e o título da obra - Sau­dade-, qual pode ser o conteúdo dessa carta?

 

c) Considerando que a foto é uma releitura da pintura, o que vocês poderiam supor que a garota está ven­do no celular?

 

3. Discuta com a turma: como vocês avaliam o tra­balho de releitura da pintura feito pelas alunas do curso de Design de Moda? E qual pode ter sido a intenção delas?

 

GABARITO:

1a. Espera-se que os (as) estudantes comparem as cenas destacando a figura feminina em situações similares: posi­ção em que se encontram, junto á janela, mirando um suporte (carta e telefone celular), expressões melancólicas. Caso seja possível reproduzir a imagem em tamanho maior, chame a atenção para a lágrima que rola no rosto da figura feminina do quadro.

Quanto às diferenças, a primeira que merece destaque é a natureza dos recursos utilizados na composição dos dois produtos culturais: a primeira imagem é uma pintura, e a segunda, uma fotografia. Vale a pena incentivar a discussão das diferenças mais visíveis entre as duas linguagens, no que se refere aos recursos e aos processos. Outras diferenças são marcadas por alguns elementos que aparecem na pintura e não aparecem na foto, como o chapéu pendurado na parede da primeira cena; as vestes que na primeira parecem ser mais simples e informais, enquanto na segunda parecem mais formais.

 

1 b. Espera-se que os(as) estu­dantes destaquem que a cena da pintura remete a um ambiente rural, campestre, de origem simples (o tipo, os ma­teriais e as condições rústica! da construção, o chapéu pen­durado na parede, próximo a janela); as vestes simples de mulher e o estilo delas reme­tem a uma época mais antiga (chame atenção para a data de criação da obra - 1899) Na foto merece destaque o exercício de "atualização e recontextualização" da cena para um contexto mais atua e mais urbano, dados a pre­sença do celular e os estilos dê construção e das vestimenta! da figura feminina.

 

2a. Resposta pessoal. Espera­-se que, entre as impressões compartilhadas, alguns con­siderem o "ar dramático" resultante do trabalho com ê luz e a sombra e a expressão da mulher retratada.

2b. Resposta pessoal. Profes­sor (a), favoreça a relação dê expressão da figura feminina ao título da obra - Saudade-, o que pode levar a alguma! hipóteses sobre a natureza de conteúdo que leva a persona­gem às lágrimas: uma carta de amor ou de uma pessoa queri­da que está distante.

 

2c. O objetivo dessa questão é levantar com os(as) estudan­tes outros gêneros e mídias  que podem ser usados no celular: mensagens de e-mail instantâneas (com uso de aplicativos que possibilitam chats e trocas de mensagens instantâneas), ou postadas em redes sociais; vídeos, imagens em arquivos pessoais ou sites e blogs diversos.

 

3. É importante garantir que os (as) estudantes façam apreciações com elementos concretos do trabalho (cores, figurinos), tendo em vista a finalidade da releitura. Espe­ra-se que percebam que a re­leitura procura "atualizar" no tempo e no espaço a situação representada na pintura de Almeida Júnior: de um am­biente mais rural, do campo, para uma situação mais urba­na; de um tempo mais antigo para um tempo mais atual, com novas tecnologias usadas para a comunicação.