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quarta-feira, 8 de julho de 2020

CRÔNICA COMUNICAÇÃO 7º ANO TECENDO LINGUAGENS COM GABARITO




CRÔNICA: COMUNICAÇÃO 7º ANO TECENDO LINGUAGENS P.17
Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP p.17.

Texto 1 - Crônica

1.Você já se esqueceu de uma palavra importante durante uma conversa? Como reagiu?
Resposta pessoal.
1.Como você agi na se estivesse no papel do interlocutor de alguém que passa por uma situação como essa?
Resposta pessoal.
3. Como as pessoas costumam agir quando se deparam com uma dificuldade na comunicação?
Resposta pessoal.
Leia a crônica para saber o que aconteceu em uma inesperada situação de comunicação.


Crônica: Comunicação


        É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um… um… como é mesmo o nome?
        “Posso ajudá-lo, cavalheiro?”
        “Pode. Eu quero um daqueles, daqueles…”
        “Pois não?”
        “Um… como é mesmo o nome?”
        “Sim?”

        “Pomba! Um… um… Que cabeça a minha. A palavra me escapou     por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima.”
        “Sim senhor.”
        “O senhor vai dar risada quando souber.”
        “Sim senhor.”
        “Olha, é pontuda, certo?”
        “O quê, cavalheiro?”
        “Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um… Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta; a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. E isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?”
        “Infelizmente, cavalheiro…”
        “Ora, você sabe do que eu estou falando.”
        “Estou me esforçando, mas…”
       “Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?”
        “Se o senhor diz, cavalheiro.”
      “Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero.”
        “Sim senhor. Pontudo numa ponta.”
        “Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?”
        “Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
        “Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho.”
        “Sinto muito.”
        “Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. 0 desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números — mais complicados, claro. 0 oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando.”
        “Eu não estou pensando nada, cavalheiro.”
        “Chame o gerente.”
        “Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feita do quê?”
        “É de, sei lá. De metal.”
        “Muito bem. De metal. Ela se move?”
        “Bem… É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos.
        É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim.”
        “Tem mais de uma peça? Já vem montado?”
        “É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.”
        “Francamente…”
        “Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e dique, encaixa.”
        “Ah — tem clique. É elétrico.”
        “Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar.”
        “Já sei!”
        “Ótimo!”
        “O senhor quer uma antena externa de televisão.”
        “Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo…”
        “Tentemos por outro lado. Para o que serve?”
        “Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa.”
        “Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e…”
        “Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!”
        “Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!”
        “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um… um… como é mesmo o nome?”
                Luís Fernando Veríssimo. Para gostar de ler — Crônicas.

1.O texto surpreendeu você? Por quê?
Resposta pessoal.
2. A crônica apresenta uma situação de comunicação que envolve dois personagens: um comprador e um vendedor. Caracterize os dois personagens por meio de suas ações discursivas.
O homem que quer comprar o objeto apresenta-se confuso e irritado.
O vendedor apresenta-se, inicialmente, solicito, embora perca a paciência em dado momento, e esforça-se para atender o comprador.
3. Por que o homem que deseja comprar o objeto tem dificuldade de realizar a compra?
Porque ele não se lembra daquilo que quer comprar.
1.Diante da dificuldade de se lembrar da palavra, o vendedor e o comprador tentam formas de promo­ver a comunicação. Responda:
a) Qual ação e realizada pelo comprador para comunicar o que deseja comprar? Transcreva um  trecho do texto que comprove sua resposta.
O comprador descreve o objeto. Um trecho que comprova essa resposta é: “ Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende?”.
b)Como o vendedor tenta ajudar o interlocutor?
O vendedor sugere que o comprador desenhe o que deseja comprar.
c)Por que o comprador não aceita a sugestão?
Ele alega que não sabe desenhar.

5.Leia as informações que compõem o quadro sobre as características do gênero textual crônica, relacionando-as com o texto "Comunicação".
       Crônica e um gênero textual de narrativa breve, geralmente produzida para ser publicada em Jornais ou revistas. Refere-se a assuntos do cotidiano e, às vezes, mistura os níveis  de linguagem formal e informal. Apresenta poucos personagens que, na maioria das vezes, não têm nomes específicos, pois são nomeados de maneira genérica, relacionados ao papel social exercido na situação comunicativa, como: o menino, a menina, o pai, a mãe, o professor, o garçom, a mulher.
       Muitas crônicas estruturam-se em forma de diálogo, total ou parcialmente, o que produz no texto efeito de atualidade e dinamismo.
        Uma das características desse gênero textual e levar o leitor a refletir sobre um fato ou uma situação do cotidiano. Para isso, pode ou não utilizar o humor como recurso expressivo na cons­trução de sentido do texto.


a)A crônica "Comunicação" narra um fato do cotidiano, do dia a dia? Explique.
Sim, a crônica trata de uma situação cotidiana: fazer compras, não se lembrar do nome de alguma coisa, passar por situações em que a comunicação não acontece de maneira desejável, efetiva.

b)Os personagens são nomeados na crônica? Como e possível saber quem são eles? Explique.
O nome dos personagens não é citado. Pela ação discursiva e pela linguagem empregada, é possível deduzir que são um comprador e um vendedor.
c)O texto tem a intenção de divertir? Explique.
Sim. O texto provoca humor pelo fato de o vendedor e comprador não se entenderem e pelas inúmeras tentativas de descrição do objeto. Além disso, o efeito surpresa no fim do texto completa essa intenção do autor; o vendedor descobre sem querer o nome do objeto e o comprador esquece novamente “alfinete”.
d)O texto tem a intenção de levar o leitor à reflexão? Explique.
Sim. Ao mesmo tempo em que faz rir, a crônica nos leva a refletir a respeito dos problemas de comunicação vivenciados pelas pessoas no dia a dia.

CRÔNICA: COMUNICAÇÃO - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Entendendo o texto:

01 – Na última fala “É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um,.. um… como é mesmo o nome?”, o protagonista caracteriza a si mesmo como “meio expansivo”.
a)  Pelos dados textuais, por que o protagonista emprega “meio expansivo” em vez de “expansivo”?
Ele quis dizer que é um pouco extrovertido.
b)   Empregue outro adjetivo para caracterizar esse protagonista.
Pode ser: comunicativo.

02 – A palavra sulco, na frase “Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda...”, pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase por:
a) risco                
b) caixa               
c) botão              
d) fenda                              
e) tampa.

03 – Leia, com atenção, as seguintes frases:
a) “E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio.”
b) “Lido com números.”
c) “É que eu sou meio expansivo.”
        De acordo com a sequência, por qual grupo de palavras podemos substituir as palavras destacadas?
Assinale uma das alternativas:
a) coisa - trabalho – exagerado.                          
b) descarga elétrica - sofro - esquecido                       
c) luz intensa - esforço-me – comunicativo

04 – Esse texto mostra o diálogo entre duas personagens:
a) Quem são as personagens?
      O homem e o vendedor.

b) Onde as personagens estão?
      Numa loja.

05 – O narrador da história também é personagem?
      Sim, ele é o vendedor.

06 – O homem enfrenta dificuldades para comprar o que quer.
      Sim, pois ele esquece o nome.

07 – Por que ele não consegue comprar o que deseja?
      Ele não lembra o nome do objeto desejado.

08 – Podemos afirmar que o vendedor não está se esforçando em entender o homem? Por quê?
      Não. Pois o vendedor fez diversas perguntas ao homem até encontrar o nome do objeto.

09 – Como é o objeto que o homem quer comprar?
      Uma coisa pontuda que prende.

10 – Finalmente, qual é o objeto a ser comprado?
      O objeto é um alfinete de segurança.


Entendendo o texto: 6º ano

        1)    Você conseguiu adivinhar de que objeto o comprador estava falando, antes de chegar ao final da história?
Resposta pessoal
        2)    A crônica “comunicação” é uma narrativa. Quais os personagens dessa história?
O comprador e o vendedor
       3)    Qual é o assunto dessa história?
Problemas de comunicação.
      4)    Em que lugar ou espaço estão os personagens?
(A) Em uma rua bem movimentada.                              
(C) Em uma praça.
(B) Em uma estação de metrô.                                        
(D)Em uma loja.

       5)    Os fatos de uma história acontecem em um tempo. Nessa história, os fatos acontecessem durante:
(A) Uma sequência de vários dias.                                 
(C) O período de um dia inteiro.
(B) Durante uma conversa.                                         
(D) O período de uma noite inteira.

       6)    O início da crônica é contado por um narrador. Esse narrador age como se estivesse:
(A) Com os personagens.                                                
(C) Com o leitor da crônica.
(B)  Consigo mesmo.                                                         
(D) Com outro narrador.
       7)    Em um momento da crônica, o comprador diz “[...] a palavra me escapou por completo [...]”, o que isso significa?
Ele não lembrava o nome do objeto.

8)    Ao perceber que o comprador não consegue descrever o que deseja, o vendedor sugere que ele:
(A) Desista                
(B) mostre com as mãos          
(C) desenhe        
(D) aponte.

        9)    Em sua opinião, o vendedor foi paciente? Copie uma frase que justifique sua resposta:
Sim.        “Ah — tem clique. É elétrico.”

       10) Ordene de acordo com os fatos ocorridos na crônica:
( 4 ) Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?”
( 1 ) Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo.
( 5 ) É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço.
( 2 ) Uma espécie de, como é que se diz? De sulco.
( 6 ) Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!
( 3 ) Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa.

A crônica conta uma história sobre fatos que se aproximam daqueles que acontecem com as pessoas no dia a dia. E como toda a narrativa, a crônica apresenta um enredo, que apresenta:
Situação inicial – complicação – clímax (momento de tensão) – desfecho.
            Agora marque a alternativa que melhor se refere a cada parte do enredo dessa crônica:
    a)    Situação inicial:
(A) Duas pessoas se encontram na rua.
(B) Um comprador entra numa loja.
(C) Um vendedor discute com o comprador.
    b)    Complicação:
(A) O comprador que comprar algo que a loja não tem.
(B) O vendedor não dá atenção ao comprador.
(C)  O comprador não consegue comunicar o que quer comprar.
   
c)    Clímax:
(A) O vendedor pede a paciência.
(B) O comprador quer chamar o gerente.
(C) O comprador não sabe desenhar.
   
d)    Desfecho:
(A) O vendedor fala a palavra que faz o comprador lembrar o nome do objeto que estava procurando.
(B) O comprador lembra-se da palavra e diz ao vendedor.
(C)  O comprador e o vendedor não se entendem.


segunda-feira, 29 de junho de 2020

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO COM GABARITO


PROFESSOR: Diorges Ferranti Gonçalves
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

        A língua abriga vários registros (formas escritas) que dependem basicamente da situação de fala e dos interlocutores com quem se fala. Há variações de registro decorrentes de fatores regionais, históricos e sociais como o nível socioeconômico, o grau de educação, a idade e o sexo do indivíduo.
         Dentre as diversas variações pode-se dizer que a oposição mais importante se dá entre a chamada linguagem culta (norma padrão) e a linguagem popular, coloquial.
        A noção de certo e errado está ligada ao prestígio que a variedade culta adquiriu na sociedade.

PRECONCEITO LINGUÍSTICO
        Preconceito linguístico é uma forma de discriminação social que consiste em julgar o indivíduo pela forma como ele se comunica, seja oralmente, seja por escrito. O parâmetro desse julgamento é a chamada norma culta: quanto mais distante dela, mais criticado (e rebaixado) é o falante.

MARCAS LINGUÍSTICAS.
        Marcas linguísticas são as palavras que fazem parte dos enunciados e que, obviamente, fazem parte da língua. Não somente as palavras como também as pontuações são marcas linguísticas.

ATIVIDADES
Reconhecer:
a) as variedades da língua falada,
b) o conceito de norma-padrão,
c) o conceito de preconceito linguístico.
d) marcas linguísticas

        As tiras e os quadrinhos representam situações de comunicação oral, ou seja, situações de fala. Como se as personagens estivessem conversando.
Leia a tira abaixo:

1. Quem são os interlocutores? (As pessoas que estão conversando)
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2. Que marca linguística (palavra) nos mostra que as crianças são de lugares diferentes?
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3. No lugar onde você mora como é chamada a planta presente no terceiro quadrinho?
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4. Que palavra Armandinho utilizou para se referir a essa planta no terceiro quadrinho?
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5. Na tirinha acima podemos observar que as palavras de uma língua podem sofrer variações ( mudanças) de acordo com ............................................................onde as pessoas moram.


 Leia a tira abaixo:

6. O humor da tira é construído a partir das diferenças de uso da língua portuguesa. No 1º quadrinho o papagaio fala algumas palavras que causam estranhamento à mulher.
a) Que palavras causam estranhamento à mulher?
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b) Como provavelmente ela diria essas palavras?
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7. Como os papagaios aprendem a falar?
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8. No 2º quadrinho, a mulher procura o comerciante para devolver o papagaio.
a) Qual é a provável relação entre o homem e o papagaio?
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b) A surpresa e a graça da tira estão na fala do comerciante. O que a fala dele revela?
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9. Os modos de uso da língua frequentemente geram preconceitos, isto é, podem levar as pessoas a ser julgadas positiva ou negativamente. Por que a mulher devolveu o papagaio?
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10. Que grupo social, ou seja, que pessoas você acha que geralmente falam “bicicreta, pobrema?
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11. As marcas linguísticas “bicicreta, pobrema” indicam uma linguagem padrão ou coloquial?
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12. A língua pode sofrer variações de acordo com a região e de acordo com o..................................................................social de seus falantes.
 Leia a tira abaixo:

13. Há muito tempo a palavra “vosmecê” era utilizada para se dirigir a outra pessoa. Quais as possibilidades de escrita para essa palavra hoje em dia?
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14. De acordo com o contexto qual o possível significado da palavra “parvoíce”?
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15. Através das marcas linguísticas do texto (palavras) podemos inferir que os dois personagens são:
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16.  As marcas linguísticas indicam que a linguagem usada pelas personagens acima é padrão ou coloquial?
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17. Através das tiras acima podemos observar que as palavras sofrem variações de acordo com a região, de acordo com a classe social e de acordo com o:
.............................................................................................................................................................                          Leia a charge abaixo:
18. Na situação apresentada há dois surfistas. Qual deles está usando uma roupa adequada para o surfe?
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19. O que a roupa e a fala do surfista acima indicam sobre sua classe social?
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20. Entre as variedades linguísticas faladas uma foi escolhida com variedade padrão. De acordo com a charge acima que critérios foram utilizados para essa escolha?
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21. O surfista de terno utilizou a linguagem padrão ou coloquial?
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22. Reescreva a fala do surfista de terno utilizando a linguagem coloquial.
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 Leia a tira abaixo:

23. Para escrever sua carta Armandinho utilizou a variedade padrão ou coloquial?
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24. Quais marcas linguísticas permitiram você descobrir a resposta?
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25. Que marca linguística no primeiro quadrinho indica que há mais defeitos na carta?
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26. Que fragmento do texto indica que Armandinho deu uma carta ao pai dizendo que o amava?
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27. Qual foi a reação do pai de Armandinho ao receber a carta?
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Leia a tira abaixo:
28. Na tira acima A moça já conhecia o rapaz?
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29. Por que ela não quis conversar com o rapaz?
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30. Como ficaria a fala do rapaz se fosse escrita na variante padrão?
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31. Que marca linguística foi empregada para indicar que o rapaz não entendeu o motivo da moça ir embora?
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32. Preconceito linguístico é humilhar, ridicularizar ou julgar uma pessoa por causa da variante linguística que ela usa, ou seja, a maneira como ela fala. Na tira acima houve preconceito linguístico?
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33. Você já sofreu ou presenciou uma situação de preconceito linguístico? Comente.
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Leia a tira abaixo.
 34. Há quantos interlocutores na tirinha?
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35. Que marca linguística indica que um dos interlocutores é do Japão?
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36. No último quadrinho a palavra “caras” indica uma linguagem coloquial ou padrão?
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Leia a tirinha abaixo.
37. Que marca linguística indica que o pai de Armandinho está bravo com ele?
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38. “Dinho” é um exemplo de linguagem coloquial ou padrão?
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39. De acordo com a tirinha acima podemos observar que a linguagem coloquial é usada quando estamos conversando com quais pessoas?
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40. Por que, nos quadrinhos acima, só aparecem as pernas das personagens?
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41. Que elemento da linguagem não verbal indica o motivo pelo qual o pai está bravo com o menino?
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42. Qual é a intenção do personagem ao dizer à mãe que a ama?
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43. O que, provavelmente, o pai esperava que o personagem contasse para a mãe?
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44. Na sua opinião, o menino mentiu para a mãe? Por quê?
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45.Desenhe um último quadrinho com a resposta que você acha que a mãe daria para a declaração do menino.

GABARITO:
01. Um adulto e três crianças.

02. Aipim, mandioca e macaxeira.
03. Resposta pessoal.
04. Toco.
05. O lugar.
06. a) Bicicreta, cocrete e cardeneta.
06. b) Bicicleta, croquete e caderneta.
07. Eles imitam, repetem as palavras que ouvem no lugar onde moram.
08. a) O homem é o dono do papagaio.
08. b) Revela que o papagaio fala “errado” porque repete a fala de seu dono, imita as palavras que ele ouve naquele lugar.
09. Devido ao preconceito linguístico, ela não queria um papagaio que falasse “errado”.
10. Geralmente os grupos menos favorecidos socialmente, que não tiveram oportunidades de estudar.
11. Coloquial.
12. Classe .
13. Você, cê, vc.
14. Tolice, bobagem, imbecilidade...
15. O namorado e o pai de uma menina.
16. Padrão.
17. Tempo.
18. O que está de shorts.
19. Indica que ele pertence a uma classe social alta.
20. O critério usado foi o prestigio social, como a classe social alta possuía maior domínio da escrita e das normas gramaticais essa variedade passou a ser padrão.

21. Padrão.
22. Bora pega essas ondas maneiras.
23. Coloquial.
24. Está cheia de erros.
25. O sinal de reticências (...).
26. Também te amo, filho!
27. Ele ficou emocionado, ficou feliz.
28. Não.
29. Porque ele falava errado. Ela demonstrou ter preconceito linguístico.
30. Oi! Há problema de nós conversarmos?
31. O ponto de interrogação.
32. Sim.
33. Resposta pessoal.
34. Três.
35. As letras japonesas.
36. Coloquial.
37. Senhor Armando?
38. Coloquial.
39. Pessoas íntimas como amigos e familiares.
40. Porque são altos, são adultos.
41. A terra no chão e os galhos de planta, pois indicam que ele quebrou alguma coisa.
42. Fazer com que sua mão não ficasse brava.
43. Contasse o que ele tinha feito de errado.
44. Resposta pessoal.
45. Resposta pessoal.

domingo, 28 de junho de 2020

DISCURSO DIRETO INDIRETO CITAÇÕES EXERCÍCIOS


Atividade: discurso direto, discurso indireto, citações.


I - Passe as orações do discurso direto para o discurso indireto.
1. O treinador disse:
  Você precisa treinar mais.
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2. Ele reclamou:
Eu não gosto desse bolo.
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3. Simone disse: Eu vou trocar o livro.
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4. Minha mãe me disse:
  Seu pai saiu há 10 minutos.
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5. Bruna afirmou:
 — Eu já li o livro.
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6. O ladrão gritou: Passe o dinheiro.
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7. O menino choramingou:
— Quero a minha bola de volta.
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8. O juiz ordenou ao jogador:
 — Saia da quadra.
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9. A garota disse ao pai:
 — Preciso de dinheiro para comprar um caderno.
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10. As crianças pediram ao mágico: Fique mais um pouco.
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II) De acordo com os exercícios acima, no discurso direto podemos utilizar o
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III - Passe as orações do discurso indireto para o discurso direto:
1. Bruna afirmou que não sabia nada do caso
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2. O menino explicou que tinha visto muita gente no portão do colégio.
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3. Aline confirmou que estava apaixonada.
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4. O instrutor perguntou se estava chovendo.
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5. A enfermeira falou que naquele hospital não tinha mais vaga disponível.
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6. Lidiane disse ao colega que ele precisava estudar.
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7. Lucas perguntou ao Renato Filho se ele tinha comido camarão na praia.
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8. Ana Paula avisou decidida que ia falar com a diretora.
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9. O pai disse ao filho que não podia lhe dar o dinheiro porque ainda não tinha
recebido.
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10. O namorado disse à namorada que ela era a mulher da vida dele.
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IV – Abaixo há algumas citações, frases ditas por outras pessoas. Diga se as citações são diretas ou indiretas.

1. “Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar” (Carlos Drummond de Andrade).
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2.  Para Drummond ninguém é igual a ninguém, todo ser humano é diferente, cada pessoa possui sua peculiaridade.
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3. “A alegria evita mil males e prolonga a vida.” (William Shakespeare)
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4. Conforme Shakespeare a alegria evita mil males e prolonga a vida, não adianta perder tempo com a tristeza.
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5. “É melhor conquistar a si mesmo do que vencer mil batalhas”. (Buda)
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6. Segundo Buda é melhor conquistar a si mesmo do que vencer mil batalhas, o autodomínio é algo muito difícil de conquistar.
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7.  “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. (Fernando Pessoa)
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8. De acordo com Fernando Pessoa tudo vale a pena quando a alma não é pequena, tanto as adversidades como os momentos bons nos fazem crescer.
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9. “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)
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10. Nas palavras de Cora Coralina há felicidade em aprender o que ensinamos.
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V – No exercício acima podemos notar que as aspas além de serem usadas em diálogos presentes em histórias, contos, podem ser usadas em ...................................................... nos textos de opinião.



RESPOSTAS
I – Passe as orações do discurso direto para o discurso indireto.
1. O treinador disse que eu precisava treinar mais.
2. Ele reclamou que não gostava daquele bolo.
3. Simone disse que ia trocar o livro.
4. Minha mãe me disse que meu pai havia saído há 10 minutos.
5. Bruna afirmou que já tinha lido o livro.
6. O ladrão gritou para que eu passasse o dinheiro.
7. O menino choramingou querendo a sua bola de volta.
8. O juiz ordenou ao jogador que saísse da quadra.
9. A garota disse ao pai que precisava de dinheiro para comprar um caderno.
10. As crianças pediram ao mágico que ficasse mais um pouco.

II - De acordo com os exercícios acima, no discurso direto podemos utilizar o
Travessão e aspas

III - Passe as orações do discurso indireto para o discurso direto:
1. Bruna afirmou:
- Eu não sei do caso.
2. O menino explicou:
_ Eu vi muita gente no portão do colégio.
3. Aline confirmou:
_ Eu estou apaixonada.
4. O instrutor perguntou:
_ Está chovendo?
5. A enfermeira falou:
_ No hospital não há mais vaga disponível.
6. Lidiane disse ao colega:
_ Você precisa estudar.
7. Lucas perguntou ao Renato Filho:
_ Você comeu camarão na praia?
8. Ana Paula avisou decidida:
_ Eu vou falar com a diretora.
9. O pai disse ao filho:
_ Eu não posso lhe dar o dinheiro porque ainda não recebi.
10. O namorado disse à namorada:
_ Você é a mulher da minha vida.

IV – Abaixo há algumas citações, frases ditas por outras pessoas. Diga se as citações são diretas ou indiretas.
1. Citação direta
2. Citação indireta
3. Citação direta
4. Citação indireta
5. Citação direta
6. Citação indireta
7. Citação direta
8. Citação indireta
9. Citação direta
10. Citação indireta

V – Citações