https://drive.google.com/file/d/1lCfUZ8NNRHF5M6MUn6aBc1D428vS_Rus/view?usp=sharing
sábado, 26 de fevereiro de 2022
domingo, 20 de fevereiro de 2022
NÃO DISCUTA COM BURROS FÁBULA
"NÃO DISCUTA COM BURROS"
(Fábula)
O burro disse ao
tigre: "A grama é azul”.
O tigre
respondeu:
_ "Não, a
grama é verde".
A discussão
aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma arbitragem, e para isso concorreram
perante o leão, o Rei da Selva.
Já antes de
chegar à clareira da floresta, onde o leão estava sentado em seu trono, o burro
começou a gritar "Sua
Alteza, é verdade que a grama é azul?".
O leão
respondeu:
"Certo, a
grama é azul".
O burro se apressou
e continuou:
_ O tigre
discorda de mim e me contradiz e incomoda, por favor, castigue-o.
O rei então
declarou: "O tigre será punido com 5 anos de silêncio ".
O burro pulou
alegremente e seguiu seu caminho, contente e repetindo: "A grama é azul".
O tigre aceitou
sua punição, mas antes perguntou ao leão:
“Vossa Majestade, por que me castigou? Afinal
a relva é verde”.
O leão
respondeu:
"Na
verdade, a grama é verde."
O tigre
perguntou:
"Então, por
que você me pune?".
O leão
respondeu: "Isso não tem nada a ver com a pergunta de se a grama é azul ou
verde O castigo acontece porque não é possível que uma criatura corajosa e
inteligente como você perca tempo discutindo com um burro, e ainda por cima
venha me incomodar com essa pergunta".
A pior perda de
tempo é discutir com o tolo e fã que não se importa com a verdade ou realidade,
mas apenas com a vitória de suas crenças e ilusões.
Jamais perca
tempo em discussões que não fazem sentido... Há pessoas que por muitas
evidências e provas que lhes apresentamos, não estão na capacidade de
compreender, e outras estão cegas pelo ego, ódio e ressentimento, e a única
coisa que Desejam ter razão mesmo que não tenham.
Quando a ignorância
grita, a inteligência cala. Sua paz e tranquilidade valem mais.
ATIVIDADES
1. Na fábula temos
quatro personagens: o burro, o tigre, o
leão e o narrador. No seu meio social que pessoas poderiam representar.
a) o burro -
b) o tigre -
c) o leão –
2. Diante de uma afirmação como “a grama é azul” devemos:
a) responder com argumentos sólidos
b) responder de forma irônica.
c) não dar ouvidos.
d) procurar um alguém para arbitrar sobre o assunto.
3. Se aparecesse uma postagem do tipo “a grama é azul” em
alguma de suas redes sociais, o que você faria?
.......................................................................................................................................................
4. Sublinhe um dos temas abaixo sobre os quais você gostaria
de falar ou tem conhecimento e acrescente mais um:
MACHISMO, DESIGUALDADE, CORRUPÇÃO, VIOLÊNCIA, POBREZA,
RACISMO,....................................................................................................................................
5. “A discussão aqueceu, e os dois decidiram submetê-la a uma
arbitragem, e para isso concorreram perante o leão, o Rei da Selva.” No
contexto a palavra arbitragem possui o significado de:
a) julgamento
b) recepção
c) delação
d) compreensão
sábado, 5 de fevereiro de 2022
UM JOGO QUE É UMA VERGONHA REPOSTAGEM ATUALIZADA.
Professor, está atividade possui abordagem crítico social dos conteúdos.
TEXTO 1
UM
JOGO QUE É UMA VERGONHA (Fernando Bonassi)
Imagine um jogo deste jeito: o campo é
de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os
jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços
e só de calção.
O time que tem tênis e camisa ganha
fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado
pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio.
Pra mim, a diferença da vida entre nós,
que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não
tem, perde sempre.
Não acho que todo mundo que tem as
coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que
a gente não possa fazer nada. Porque pode.
Porque, se a gente quiser jogar um
jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Casa
e Escola.
Não acredito que as crianças de rua
viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a
gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar
jogando esse jogo besta.
Ganhando de dez a zero de um time tão
fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só
vergonha.
Fernando Bonassi - Fonte: (In
Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) -
07/02/97
1. O texto “UM JOGO QUE É UMA VERGONHA” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. O objetivo do autor do texto é que o leitor:
a) rejeite
suas ideias.
b) reflita
sobre o assunto.
c) divirta-se
com o assunto.
d)
apenas leia o texto.
2. O
trecho: “Num time, os jogadores têm
tênis e camisa de manga comprida” e, no
outro, os caras jogam descalços e só de calção”. Significa que:
b) um
time toma cuidado para não cortar os pés,
o outro time sente muito calor.
c) um
time têm tênis e o outro time tem camisa.
c) um
time é formado por jogadores bem
equipados, o outro time por jogadores
mal equipados.
d) um
time tem jogadores ganhadores, o
outro tem jogadores que usam tênis e
camisa comprida.
3. Esta
crônica COMPARA:
a) a
vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças
que não têm escola e casa.
b)
vida de crianças que têm casa com a
vida de crianças que têm escola.
c)
crianças que são culpadas com
crianças que são inocentes.
d)
crianças que podem fazer tudo com
crianças que não fazem nada.
4. Quando
o autor diz: “nós que
temos escola e casa” e “isto não
quer dizer que a gente não possa
fazer nada”, As palavras “nós” e
“a gente” ocupam o lugar:
a) do
autor e dos leitores.
b) dos
leitores que o autor conhece.
c) dos
ricos.
d) do
leitor.
5. De
acordo com o autor, diante da situação que é discutida (5º parágrafo):
a) “a
gente” não pode fazer nada.
b) “a
gente” pode fazer uma aposta.
c) “a
gente” pode jogar.
d) “a gente” pode jogar um jogo justo.
6. Quando
o autor fala sobre “jogo justo”, ele
quer dizer que:
a) as
pessoas podem jogar mesmo sem saber.
b) as
pessoas justas às vezes perdem.
c) as
pessoas jogam um jogo besta.
d) as
pessoas podem ajudar a fazer justiça.
7. O tema central da crônica é:
a)
desigualdade.
b)
miséria.
c)
futebol.
d)
crianças de rua.
8. Por
que "Quem não tem, perde sempre"?
a) Porque
não corre atrás do que deseja
b)
Porque está em desigualdade de condições.
c)
Porque não tem vontade de fazer as coisas.
d)
Porque não quer ganhar.
9. Por
que o time que tem tênis e camisa ganha
fácil?
a) porque
treina mais
b)
porque tem mais vontade
c)
porque possui mais condições.
d) O
outro time não precisava ganhar
10- O
termo A GENTE separado poder ser substituído por NÓS, o termo AGENTE junto
indica aquele que age, membro de uma agência. Marque a alternativa em que o
emprego desses termos está correto.
a) A gente de saúde fará visitas para
conscientizar sobre a prevenção da dengue.
b) “É
que agente quer crescer, E quando
cresce, quer voltar do início.”
c) A gente tinha combinado / Que já tava
tudo errado / E que não dava mais
d) A gente de trânsito aplica multas em
praias.
11. O
texto 1 fala sobre a desigualdade social. Você acha que todas as crianças têm
as mesmas condições sociais ou não? Justifique sua resposta.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12. A
desigualdade social pode ocorrer no acesso a uma educação de qualidade. Onde mais você acha que pode haver
desigualdades sociais (Explique pelo menos dois exemplos).
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
13. Os
VERBOS são palavras que indicam
ações e o tempo (presente, passado, futuro) em que essas ações ocorrem. Retire
do fragmento destacado verbo no presente, passado e futuro. “Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher.”
a)
presente ___________________________
b)
passado ___________________________
c)
futuro _____________________________
14. Os
SUBSTANTIVOS são palavras usadas
para dar nome a seres, objetos, coisas... De três exemplos de substantivos
presentes no texto.
__________________________________________________________________________________
15. Alguns
termos, sublinhados no texto,
são utilizados para indicar o tempo (quando)
e o lugar (onde) ocorrem os fatos.
Quais deles indicam:
a) tempo (quando)
______________________________________________________________________
b) lugar (onde)
_________________________________________________________________________
TEXTO 2
Leia o
cartum abaixo.
CARTUM
https://moisescartuns.files.wordpress.com/2013/07/vidas-secas.jpg
16. O que as crianças estão esperando no ponto de ônibus. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
17. Qual o tema do cartum?
______________________________________________
18. O texto 1 é chamado de crônica e o texto 2 é um cartum.
Os dois falam sobre o mesmo tema. Qual dos dois você acha que causa maior
impacto? Por quê?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1. B
2. C
3.
A
4. A
5. D
6. D
7. A
8. B
9. C
10. C
11. Resposta pessoal. O objetivo
dessa questão é levar o aluno a refletir sobre a desigualdade social.
12. Resposta pessoal. Sugestão: na
saúde (hospitais lotados, casas sem saneamento básico), na habitação(pessoas
morando em barracos) , na segurança , no
trabalho...
13.
a) acredito
b) tivessem
c) viveriam
14. Resposta pessoal.
15.
a) num dia muito frio, sempre.
b) na rua, outro lugar.
16. O menino negro está esperando o
caminhão de lixo. As crianças brancas estão esperando o ônibus escolar.
17. Desigualdade.
18. Resposta pessoal.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
A ROUPA NOVA DO REI ATIVIDADES
A ROUPA NOVA DO
REI
https://www.youtube.com/watch?v=RMje8EpqTUU&list=LL&index=2&t=98s
Há muitos e muitos anos, havia um
rei extremamente vaidoso, que só se preocupava em se vestir com roupas caras e
elegantes. Certo dia, dois viajantes chegaram à capital do reino e, sabendo da
vaidade do rei, espalharam a notícia de que eram mestres em tecer um pano
especial, de cores e padrões únicos que, segundo eles, também era invisível
para pessoas tolas e incompetentes.
O rei logo se animou com a ideia de ter
roupas que, além de belas, também seriam úteis para desmascarar aqueles que não
mereciam cargos importantes e de confiança na corte.
Então, o rei mandou chamar os viajantes,
entregou aos dois uma boa soma de dinheiro e ordenou que começassem a tecer uma
roupa para ele.
— Majestade,
precisamos de uma sala, um tear, fios de seda e ouro — disse um deles.
Uma hora depois, estavam diante do tear,
fingindo tecer sem parar. E assim continuaram por muitos dias, pedindo cada vez
mais seda, mais ouro e mais dinheiro.
Como o rei estava curioso. Um dia
resolveu enviar o primeiro-ministro para inspecionar a obra dos tecelões.
— Ele é um
ministro sábio e fiel. Com certeza, conseguirá ver esse tecido tão
extraordinário e nada me esconderá — pensou o rei.
Quando o sábio ministro chegou em frente
ao tear, nada viu. Ficou em dúvida preocupado. Aos falsos tecelões que
perguntavam com insistência se o padrão do tecido era de seu agrado e se as
cores se harmonizavam, ele respondia entusiasmado.
— Mas é claro!
Magnífico! Nunca vi coisa igual na vida!
O ministro levou ao conhecimento do rei
os progressos da confecção e elogiou o bom gosto dos profissionais. Ele nunca
admitiria ter olhado um tear vazio.
Na cidade só se falava da nova roupa do
rei, que possuía poderes mágicos para desmascarar ministros e secretários tolos
e incompetentes.
Na corte, muitos impostores e aproveitadores
não dormiam tranquilos e aguardavam com temor o momento em que o rei iria
vestir a tão famosa roupa.
Depois de 5 ou 6 dias, o rei, ansioso,
resolveu visitar os tecelões, acompanhado pelo primeiro-ministro e pelo seu
conselheiro. Quando entraram no quarto de costura, o velho ministro disse com
voz trêmula:
— Majestade,
observe a extraordinária beleza e perfeição do tecido!
O monarca nada via, além de um tear
vazio. Isso queria dizer que ele não era digno de ser rei, pensou
imediatamente.
— É realmente
uma beleza! Um trabalho e tanto — concordou ele, enfim, meio sem graça.
Nenhum membro da corte iria confessar que
não estava enxergando absolutamente nada. Afinal, ninguém queria ser
considerado indigno do cargo que ocupava. Enquanto isso, os espertos tecelões
sorriam satisfeitos.
O
rei voltou ao palácio transtornado e os dois impostores continuaram trabalhando
no tear vazio. Empenhados na farsa, ficavam lá dia e noite.
Dois dias depois, os tecelões se
apresentaram na corte, levando a roupa para que o rei pudesse desfilar na
parada militar, que aconteceria naquele mesmo dia.
— Vossa
Majestade gostaria de vestir sua roupa nova agora? — disse um deles.
O rei foi para a frente de um grande
espelho e tirou as roupas que vestia. Os tecelões fingiram entregar a ele
primeiro a túnica, depois a calça e, enfim, a capa com sua longa cauda.
— Não é um pouco
leve demais este tecido? — indagou o rei.
— Majestade, a
leveza do tecido é uma de suas qualidades mais apreciadas.
Em
volta dele, os cortesãos se desmanchavam em elogios à nova roupa. No pátio do
palácio já estavam a postos quatro soldados em trajes de gala, segurando uma
tenda, sob a qual o rei seguiria até a praça dos torneios.
— Vossa
Majestade está pronta? A roupa está do vosso agrado?
— perguntou um
dos charlatões.
O rei deu mais uma olhada no espelho e,
perplexo e desconfiado, respondeu:
—
Claro...Podemos ir.
O
cortejo começou e ninguém conseguia ver a tão comentada roupa do rei. Mas é
claro que ninguém confessaria isso, pois corria o risco de se passar por tolo
ou incompetente. De repente, um garoto gritou desapontado:
— O rei está nu!
Onde estão as suas roupas novas?
Muitos escutaram o menino e se
aproveitaram do comentário:
— Um garotinho
está falando que o rei está sem roupa! — gritou um popular.
— Ah! É a voz da
inocência! Criança diz o que vê, não mente — comentou outro.
As palavras, antes murmuradas, agora eram
ditas aos brados pelas pessoas, que riam até não poder mais. O rei, ouvindo
tudo, ficou vermelho como um tomate, pois a cada passo que dava se convencia
mais e mais de que aquelas pessoas realmente tinham razão. Ele havia sido
enganado e a tão elogiada roupa não existia.
O rei continuou a caminhar, disfarçando,
como se nada de estranho estivesse ocorrendo, acompanhado pelas gargalhadas
cada vez mais intensas de todos os seus súditos.
Depois disso, os dois charlatões fugiram
com todo o ouro e nunca mais foram vistos. O rei aprendeu que ser
excessivamente vaidoso e acreditar em pessoas desconhecidas poderia ser
perigoso para ele e todo o reino.
RESPONDA:
1. As pessoas
diziam que estavam vendo a roupa para que não achassem que elas eram:
__________________________________, _________________________
2. Marque a
alternativa que apresenta o ANTÔNIMO de TOLA.
a) Ignorante
b) limitada
c) néscia
d) esperta
3. A história
fala de um rei, uma pessoa de prestigio, influência, poder. Na nossa realidade
quais pessoas podem representar esse papel?
____________________________________________________________
4. Geralmente
você vê as coisas de forma crítica ou concorda sem questionar? Dê um exemplo.
_________________________________________________________________________
5. Cortesãs são
pessoas que vivem na corte, próximo ao rei. A que pessoas o texto se refere ao
falar dos cortesãos?
______________________________________________________________________
6. “Um garotinho
está falando que o rei está sem roupa!_
Gritou um popular. _ Ah! É a voz da inocência! Criança diz o que vê, não mente!”
O que a expressão destacada significa no sentido FIGURADO.
________________________________________________________________________
7. Localize no texto
dois exemplos para cada classe de palavras:
a) artigo:_________________________________________________________________
b) substantivo:____________________________________________________________
c) adjetivo:_______________________________________________________________
d) verbo:_________________________________________________________________
e) pronome: ______________________________________________________________
GABARITO:
1. Tolas, ignorantes.
2. D
3. Presidente, prefeito, diretor, pastor, padre, pai, mãe,
mestre, patrão, ...
4. Resposta pessoal: a finalidade da questão e levar o aluno
a citar exemplos em que se comportou de maneira crítica ou passiva diante de
uma figura que representa poder. E mostrar que uma crítica só será válida se
tiver fundamento...
5. Geralmente os alunos citam as palavras puxa-saco e baba
ovo – nesses casos é interessante comentar que o mais adequado e usar a palavra
bajulador, pois é formal enquanto que as outras duas são informais.
6. Desprovido de conhecimento, enganado, sem rumo...
7. Resposta individual: Dependendo da turma é interessante
revisar de forma rápida essas classes gramaticais.
RESPONDA 2:
1. Que expressão do primeiro
parágrafo indica QUANDO aconteceu a história?
________________________________________________________________________
2. ONDE aconteceu a história
(lugar)?
________________________________________________________________________
3. Quais são as PERSONAGENS
(pessoas) que participam da história?
________________________________________________________________________
4. O NARRADOR é uma personagem
que conta a história. Nessa história ela participa ou só conta a história.
___________________________________________
5. No primeiro parágrafo o
narrador diz que o rei tinha um comportamento comum na sociedade atual. Que comportamento
é esse?
_____________________________________________________________
6. As pessoas diziam que estavam
vendo a roupa para que não achassem que elas eram:
__________________________________, _________________________
7. A história fala de um rei, uma
pessoa de prestigio, influência, poder. Na nossa realidade quais pessoas podem
representar esse papel?
___________________________________________________________
8. Geralmente você vê as coisas
de forma crítica ou concorda sem questionar? Dê um exemplo.
_________________________________________________________________________
9. Cortesãs são pessoas que vivem
na corte, próximo ao rei. A que pessoas o texto se refere ao falar dos
cortesãos?
______________________________________________________________________
10. “Um garotinho está falando que o rei está sem roupa! O que a expressão destacada significa no
SENTIDO FIGURADO.
________________________________________________________________________
11. O texto faz críticas à
vaidade, ao senso comum e a hipocrisia. Explique com suas palavras cada uma
dessas expressões.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
INTERPRETAÇAO CRÔNICA COBRANÇA
Crônica: COBRANÇA (Moacyr Scliar)
Ela abriu a janela e ali estava ele,
diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos
dizeres atraíam a atenção dos passantes: "Aqui mora uma devedora
inadimplente".
― Você não pode fazer isso comigo ― protestou
ela.
― Claro que posso ― replicou ele. ― Você comprou, não pagou. Você é uma
devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar,
você não pagou.
― Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta
crise...
― Já sei ― ironizou ele. ― Você vai me dizer
que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram
prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é
o que estou fazendo.
― Mas você podia fazer isso de uma
forma mais discreta...
―
Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você,
expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o
assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso:
vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
Neste momento começou a chuviscar.
― Você vai se molhar ― advertiu ela. ―
Vai acabar ficando doente.
Ele riu, amargo:
― E daí? Se você está preocupada com
minha saúde, pague o que deve.
― Posso lhe dar um guarda-chuva...
― Não quero. Tenho de carregar o
cartaz, não um guarda-chuva.
Ela agora estava irritada:
― Acabe com isso, Aristides, e venha
para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
―
Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher, mas eu sou cobrador
profissional e você é devedora. Eu avisei: não compre essa geladeira, eu não
ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E
agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que
eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você
cumprir sua obrigação.
Chovia mais forte, agora. Borrada, a
inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando
de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.
Entendendo
a crônica:
01 –
Qual é o tema central do texto?
Trata-se de
uma cobrança.
02 –
Explique o que a personagem quis dizer com a seguinte frase: “Mas você podia
fazer isso de uma forma mais discreta”.
Porque o
cobrador estava diante de sua casa carregando um cartaz que dizia: “Aqui mora
uma devedora inadimplente”.
03 –
“Acabe com isso, Aristides”. O que entendemos ao ler a expressão destacada?
Que era para
ele guardar aquele cartaz e vir para dentro de casa, pois era seu marido e
morava ali.
04 –
Você acha que o autor escolheu um bom título para o texto? Por quê?
Resposta
pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois desperta a curiosidade para saber de que
se trata.
05 –
Por que o cobrador insistia na cobrança?
Porque ele trabalha numa
empresa de cobrança.
06 –
“Aqui mora uma devedora inadimplente”. A frase apresentada pode ser definida
como fato ou opinião?
Um fato.
07 –
Que tipo de linguagem apresenta o texto lido?
Linguagem
informal, pois traz aspectos de oralidade para a escrita: expressão de conversa
familiar e íntima, repetições e o pronome “você”.
08 –
A quem se referem as expressões em destaque em cada frase a seguir?
a) “Meu problema é lhe cobrar”.
A devedora.
b) “Posso lhe dar um guarda-chuva”.
Ao cobrador.
09 –
A atitude do cobrador é gerada por qual fato ocorrido no texto?
Sua mulher
comprou uma geladeira e estava com as prestações atrasadas.
10 –
Quem são as personagens da crônica?
O cobrador e a
devedora inadimplente.
11 –
Que elemento surpresa o cronista introduz na história?
O marido
cobrador, o Aristides.
12 –
O texto traz um recurso de desdobramento dos papéis. Explique.
São os papeis
(marido/mulher; cobrador / devedora).
INTERPRETAÇAO CRÔNICA SESSÃO DE HIPNOTISMO
SESSÃO DE HIPNOTISMO
(Crônica de Fernando
Sabino)
- A
dona da casa nos abriu a porta de mansinho, pediu
silêncio com um dedo sobre os lábios e fez sinal que entrássemos.
Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados. Curvado sobre
uma poltrona no canto mais escuro da sala, o hipnotizador tentava
adormecer uma jovem. Ao fundo, cinco ou seis vitimas aguardavam
a vez, uns muito sérios, outros contendo risos. Na poltrona a jovem nunca
mais que dormia e, já meio chateada, olhava o relógio de pulso que o
hipnotizador segurava no ar.
- “Você
vai dormir… Suas pálpebras estão pesadas… Tudo vai desaparecendo” – insistia ele,
com voz macia, mas acabou ordenando: “Feche os olhos.” A jovem fechou. Com
a mão ele fez sinal que nos aproximássemos. “Levante o braço”. A moça
levantou. “Agora você não pode abaixar o braço”. Voltou-se para nós:
“Viram? Ela está dormindo. Não consegue abaixar o braço. Se tentar,
encontra resistência.” Ouvindo isto, a bela adormecida
abaixou o braço imediatamente, não encontrando resistência nenhuma.
- “Bem”,
prosseguiu o homem, “às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde.
Obedece direitinho, mas ao contrário.” Aproximou-se de novo da poltrona:
“Agora”, sussurrou para ela, “preste bem atenção: você queria parar de
roer unha, não é? Pois bem: quando acordar, nunca mais vai roer unha. Vai
ter consciência de que é um hábito muito feio,
desagradável. E pronto: quando eu contar até três, pode acordar.”
- No
que ele disse “um” a moça se ergueu da poltrona, lépida e satisfeita.
“Você dormiu mesmo?” perguntamos, impressionados. “Como
é que vocês queriam que eu dormisse, com ele falando o tempo todo no meu
ouvido?” Concordamos em que ela fizera muito mal
em abaixar o braço: “Muito feio isso, desobedecer o homem dessa maneira.”
Ela ergueu os ombros: “Tanta coisa só para me dizer que roer unha é muito
desagradável. Essa não!” E afastou-se, roendo as unhas.
RESPONDA 1 rio educa:
1. No texto que você leu, o narrador é um personagem. Retire
do texto um trecho que comprove essa afirmação.
2. O espaço em que as histórias são contadas são muito
importantes. Na crônica, " Sessão de hipnotismo", onde se passa a
história?
3. No trecho : "A dona da casa nos abriu a porte de mansinho ( ... )"
A) A quem se refere o termo destacado no trecho ?
B) O que significa no texto lido a seguinte expressão
"abriu a porta de mansinho"?
4. Qual é o assunto do texto lido?
5. O clímax e o efeito de humor dessa história se
estabelecem quando a moça desce o braço lentamente. Você concorda com essa
afirmação? Explique com suas palavras.
6 Observe o trecho do texto "(. .. ) às vezes a pessoa
fica assim meio rebelde ( )". A fala do hipnotizador, nesse momento,
caracteriza a moça como obediente ou teimosa?
7. Releia o trecho da crônica "(. .. ) quando acordar,
nunca mais vai roer unha. Vai ter consciência que é um hábito muito feio.(. ..
)" e identifique a circunstância indicada pelo termo destacado.
8. Observe os trechos do texto que aparecem entre aspas
(" "). Como podemos explicar a presença, ou seja, o uso das aspas,
nesses trechos?
9. No desfecho há a presença de um recurso irônico. Que
ironia é expressa no desfecho?
1 "Entramos, pé ante pé, já
meio hipnotizados."
2. A
crônica se passa na casa do hipnotizador.
3.
A) Refere-se ao narrador e aos
demais expectadores da sessão de hipnotismo.
B) A expressão significa "abrir
a porta com cuidado".
4. Uma
sessão de hipnotismo frustrada.
5. Sim,
é possível concordar porque há quebra da expectativa de a moça ter sido
hipnotizada.
6. O
hipnotizador quis caracterizá-la como teimosa
7. Muito
- intensidade.
8. Função
de destacar o discurso direto, ou seJa, indicar que é o próprio personagem
falando.
9. A
moça não foi hipnotizada
RESPONDA 2 adaptação pessoal sem gabarito:
1. No
texto que você leu, o narrador é um personagem. Retire do texto um trecho que
comprove essa afirmação.
2. O
espaço em que as histórias são contadas é muito importante. Na crônica, " Sessão de hipnotismo", onde se passa a história?
3. No
trecho : "A dona da casa nos abriu a porte de mansinho ( ...
)" A quem se refere o termo destacado no trecho ?
4. Qual é
o assunto do texto lido?
5. “Entramos,
pé ante pé, já meio hipnotizados.”
Por que os amigos já entraram meio hipnotizados?
6. “Ao
fundo, cinco ou seis vitimas
aguardavam a vez” Por que o narrador utilizou a palavra vítimas nesse contexto?
7. Todas
as pessoas do local acreditavam no hipnotizador? Justifique com um fragmento do
texto.
8. Concordamos em que ela fizera muito mal em
abaixar o braço: “Muito feio isso, desobedecer o homem dessa maneira.” Os amigos da menina acharam que ela deveria
fingir que estava hipnotizada. Por quê?
RESPONDA 3
1.
Em: “A dona da casa nos abriu a porta de mansinho…” (parág. 1) a
expressão sublinhada pode ser substituída por:
a.(
) com receio b.( )
curiosamente c.( ) levemente
d. ( ) timidamente
2.
Na frase: “Entramos, pé ante pé, já meio hipnotizados…”
(parág. 1) a expressão sublinhada significa:
a.(
) cautelosamente b.( ) ligeiramente
c.( ) distraídamente d.( ) atentamente
3.
Em: “Curvado sobre uma poltrona no canto mais escuro da
sala…” (parág. 1) a palavra sublinhada significa:
a.(
) dobrado b.( ) voltado c.( ) ajoelhado
d.( ) envergado
4.
Em: “Tudo vai desaparecendo – insistia ele.” (parág. 2)
a palavra sublinhada significa:
a.(
) continuava
dizendo
b.( ) continuava perguntando
c.(
) continuava mostrando
d.( ) continuava observando
5. Na frase: “Se tentar encontra resistência.” (parág. 2) a palavra sublinhada tem o mesmo significado que em:
a.(
) Os exercícios físicos aumentam a resistência.
b.(
) Tentou abrir a porta, mas encontrou resistência.
c.(
) Este material tem muita resistência.
d.(
) O chuveiro queimou a resistência.
6.
Em: “…às vezes a pessoa fica assim meio rebelde.” (parág. 3)
a palavra sublinhada significa:
a.(
) revoltada b.( ) teimosa
c.( ) antipática d.( )
exagerada
7.
Em: “…sussurrou para ela…” (parág. 3) a palavra sublinhada
significa:
a.(
) segredou b.( )
exclamou c.( ) comentou d.(
) ordenou
8.
Na frase: “Vai ter consciência de que é um hábito muito
feio,…” (parág. 3), a palavra sublinhada significa:
a.(
) noção
b.( ) senso de responsabilidade
c.( ) cuidado d.( ) razão
9.
Em: “ … perguntamos impressionados…” (parág. 4), a palavra
sublinhada significa:
a.(
) curiosos b.( ) perturbados
c.( ) deslocados
d.( ) arrepiados
10.
Em: “Concordamos em que ela fizera muito mal em abaixar o
braço…” (parág. 4), a palavra sublinhada tem o mesmo significado que em:
a.
( ) Todos concordaram em que foram muitos os culpados do desastre.
b.
( ) Ela concorda seus gastos com seu salário.
c.
( ) Os sapatos não concordavam com o vestido.
d.
( ) Os irmãos estavam brigados, mas agora, concordaram as opiniões.
11.
Nesta crônica, o narrador conta-nos que a dona da casa pediu silêncio com um
dedo sobre os lábios. Isso significa que, para comunicar-se, ela utilizou:
a.
( ) somente
palavras b.
( ) palavras e gestos
c.
( ) somente
gestos
d. ( ) palavras e gestos diferentes
12.
No trecho: “Ao fundo cinco ou seis vítimas aguardavam a
vez…” (parág. 1), a palavra sublinhada refere-se às pessoas que aguardavam a
vez de serem hipnotizadas. Usando esta palavra, o narrador está sendo:
a.
( ) realista b. ( )
pessimista c.( )
irônico d. ( ) otimista
13.
Na frase: “Ouvindo isto, a bela adormecida abaixou o
braço imediatamente, não encontrando resistência nenhuma.” (parág. 2), a
expressão sublinhada refere-se:
a.
( ) à moça que está sendo hipnotizada
b.
( ) a uma personagem de um conto infantil
c.
( ) à moça que abriu a porta
d.
( ) a uma moça que adormeceu esperando a vez de ser hipnotizada
14.
Ao dizer: “… às vezes a pessoa fica assim, meio rebelde. Obedece tudo
direitinho, mas ao contrário.” (parág. 3), o hipnotizador quer:
a.
( ) criticar a rebeldia da moça
b.
( ) brincar com as pessoas presentes
c.
( ) justificar a sua incompetência
d.
( ) desculpar a atitude da moça
GABARITO
1.C 2.A 3.D
4.A 5.B
6.B 7.A 8.A
9.B 10.A 11.C
12.C 13.A 14.C