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domingo, 19 de abril de 2020

LENDA DE MACAÉ


Lenda de Sant´Anna
Conta a lenda que a Imagem de Sant´Anna foi encontrada por pescadores, numa das Ilhas do Arquipélago que lhe dá o nome (Ilha de Sant´Anna). Trazida para o povoado, a imagem teria sido colocada no Altar Mor da Capela dos Jesuítas, desaparecendo misteriosamente no dia seguinte. Foi encontrada alguns dias após, na ilha e levada novamente à Capela. O fato repetiu-se mais duas vezes. Na terceira fuga, concluíram os devotos que a Santa sentia saudades da ilha que era avistada do Altar da Capela.
Desta forma reedificaram o templo, voltando sua fachada frontal para o ocidente onde a Santa não divisaria mais o mar e o arquipélago de onde viera.

Lenda do Boto
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas primeiras horas das noites de festa e com um poder especial, transforma-se em um lindo jovem vestido com roupas brancas. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Nas festas, com seu jeito galanteador e falante, o boto dança, bebe, se comporta como um rapaz normal e  aproxima-se das jovens solteiras, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto, pois o seu encantamento só acontece à noite.

PAPA LAMBIDA
Papa Lambida vendia milho-verde pelas ruas da cidade e dizem que ele lambia as papas ainda no tabuleiro que levava, antes de vendê-las. Mas as papas eram famosas por seu excelente sabor, não se sabe se pelas lambidas ou pela receita. Como era um personagem de aparência exótica, criou-se em torno dele certo preconceito: as mães ameaçavam as crianças com a figura de Papa Lambida, como se ele fosse uma espécie de “bicho-papão” que dava sumiço em crianças desobedientes.

MOTA COQUEIRO
Mota Coqueiro foi o último homem do Brasil a morrer enforcado. E, injustamente. Ele morreu jurando que não havia cometido crime algum. Porém, vendo que ninguém acreditava, rogou uma praga em Macaé, “que a cidade de Macaé não teria progresso durante cem anos”. Descobriu-se, mais tarde, que ele era inocente. E coincidência ou não Macaé, começou a progredir cem anos depois de sua morte, com a chegada da Petrobrás ao nosso município.

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