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domingo, 26 de fevereiro de 2017

SUBSTANTIVO EXERCÍCIO CLASSIFICAÇÃO

Conceituando Fábula:



Fábula é uma pequena narrativa. Trás sempre um ensinamento chamado de moral da estória que pode estar implícito ou explicito. E os personagens são pessoas, animais e até entidades inanimadas que representam os vícios humanos como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo.

O CORVO E A RAPOSA
Um corvo, empoleirado sobre uma árvore, segurava em seu bico um queijo. Uma raposa, atraída pelo cheiro, dirigiu-lhe mais ou menos as seguintes palavras:
__ Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques.
Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:
__ Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive à custa de quem lhe dá ouvidos. Esta lição vale, sem dúvida, um queijo.
O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa.
La Fontaine.



Execícios

1) Retire do texto cinco substantivos.
..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
2) Classifique os substantivos abaixo.

substantivo
simples
composto
primitivo
derivado
concreto
abstrato
próprio
comum
coletivo
sol









girassol









terra









terreno









saudade









trabalho









Flamengo









boiada









enxame









passatempo









Saci-pererê










3) classifique os substantivos em
simples ou composto
primitivo ou derivado
concreto ou abstrato
próprio ou comum


                  ____________________                         ___________________                     ____________________
pedreiro   ____________________         Malvina  ___________________        bruxa  ____________________
                  ____________________                          ___________________                    ____________________
                  _____________________                       ___________________                    ____________________



SUBSTANTIVO EXERCÍCIO


1) Sublinhe os substantivos que aparecem nas orações abaixo:
a) Paula preferia brincar com suas bonecas.
b) O pai estava na sala, numa poltrona, com os pés descalços no tapete.
c) Carlos ganhou um piano de seus avós.
d) Juliana olhou para o relógio e saiu de repente.
e) Entrei no ônibus e a primeira pessoa que vi foi Amanda.

2) Coloque ( C ) para os substantivos concretos e ( A ) para os substantivos abstratos:


a) mensageiro ( )
b) delicadeza ( )
c) vitória ( )
d) criança( )
e) sensatez ( )
f) remorso ( )
g) alegria ( )
h) mentira ( )
i) colégio ( )
 j) professor ( )
k) emoção ( )
l) caneta ( )
m) boca ( )
n) lágrimas ( )
o) coragem ( )
p) velhice ( )


3) Escreva dois substantivos derivados de cada uma das seguintes palavras, como no exemplo:
papel: papelada – papelaria


a) dente: ______________________________
b) flor: _______________________________
c) café: _______________________________
d) sapato: _________________________________
e) terra: ___________________________________
f) pedra: __________________________________



4) Escreva ao lado dos substantivos derivados os primitivos correspondentes:


a) familiaridade: _____________
b) livreiro: _________________
c) feiticeiro: ________________
d) esportista: ________________
e) camaradagem: ____________
f) moralidade: ________________
g) mangueira: ________________
h) saleta: ____________________
i) sonhador: __________________
j) pessegueiro: ________________
k) casebre: ________________
l) pedreiro: ________________
m) tapeçaria: ______________
n) chuvisco: _______________

o) ferreiro: ________________

CRONICA INTERPRETAÇÃO TATUAGEM

Crônica Interpretação - Tatuagem - Moacyr Scliar
Aqui o texto está completo, elaborei algumas questões e usei uma de alternativa retirada de uma prova da prefeitura do Rio.
http://textoemmovimento.blogspot.com.br/2015/12/cronica-interpretacao-tatuagem-moacyr.html

Tatuagem

Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca. Mundo Online, 4.fev.2003

    Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42: bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado.
     - É bom você anotar -disse ela- porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa.
      Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar.
    - "Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca" -ditou ela-, "favor não proceder à ressuscitação".
      Uma pausa, e ela continuou:
     - "E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos."
     Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais coisas tatuasse, mais ganharia.
     Ela continuou falando. Agora voltava à sua infância pobre; falava no sacrifício que fora para ela estudar. Contava do rapaz que conhecera num baile de subúrbio, tão pobre quanto ela, tão esperançoso quanto ela. Descrevia os tempos de namoro, o noivado, o casamento, o nascimento dos dois filhos, agora grandes e morando em outra cidade. Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história: sem dúvida ela fora abandonada pelo marido, que a trocara por alguma mulher mais jovem e mais bonita. E antes que ela contasse sua tragédia resolveu interrompê-la. Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres.
    Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto.
    Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão muito bem. Ela sente um pouco de ciúmes quando ele é procurado por belas garotas, mas sabe que isso é, afinal, o seu trabalho. Além disso, ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito.          Nada de muito artístico, o clássico coração atravessado por uma flecha, com os nomes de ambos. Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se estivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência.

Moacyr Scliar – Folha de São Paulo – 10/03/2003

Interpretação

1.O cronista se inspirou em um fato real.
a)    Qual é o fato?
b)    De onde foi retirado?

2. O fato gerador do conflito que constrói a crônica é a secretária
(  ) ser mais jovem que a mulher  da notícia.      (  ) concluir que a vida não vale a pena.
(  ) achar romântica a história da enfermeira      (  ) ter se envolvido com o tatuador.

3. Quais as diferenças apontadas pelo narrador entre a mulher da notícia e a mulher da crônica?

4. Transcreva o trecho que mostra como o tatuador imaginava o final da história que a mulher lhe contava.

5. Qual foi a tatuagem especial que o tatuador fez em seu próprio peito para a secretária?

6. Relacione:
(1) Situação inicial     (2) Conflito     (3) Desenvolvimento    (4) Clímax    (5) Desfecho

(  ) Os dois vivem juntos, ele fez uma tatuagem no peito e cada vez que ela  vê, se sente ressuscitada.
(  ) Uma mulher procura um tatuador após ler uma notícia de uma enfermeira que tatuou uma frase inusitada.
( ) A mulher acha que a vida não vale a pena e quer uma tatuagem semelhante a da enfermeira "Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca" -ditou ela-, "favor não proceder à ressuscitação".
(  )  A secretária começa a contar sua história infeliz para o tatuador. Ele a interrompe pois já sabia como terminaria,

(  ) Ela chora, ele a conforta como pôde e convida-a para tomar alguma coisa.

CRONICA INTERPRETAÇÃO O ASSALTO

O Assalto, de Luís Fernando Veríssimo
http://gmmmz.blogspot.com.br/2011/12/cronicas-minha-coletanea.html
Quando a empregada entrou no elevador, o garoto entrou atrás. Devia ter uns dezesseis anos, dezessete anos. Preto. Desceram no mesmo andar. A empregada com o coração batendo. O corredor estava escuro e a empregada sentiu que o garoto a seguia. Botou a chave na fechadura da porta de serviço, já em pânico. Com a porta aberta virou-se de repente e gritou para o garoto:
– Não me bate!
– Senhora?
– Faça o que quiser, mas não me bate!
– Não senhora, eu… A dona da casa veio ver o que estava havendo. Viu o garoto na porta e o rosto apavorado da empregada e recuou, até pressionar as costas na geladeira.
– Você está armado?
– Eu? Não.
A empregada, que ainda não largara o pacote de compras, aconselhou a patroa sem tirar os olhos do garoto:
– É melhor não fazer nada, madame. O melhor é não gritar.
– Eu não vou fazer nada, juro! – disse a patroa, quase aos prantos. – Você pode entrar. Pode fazer o que quiser. Não precisa usar de violência.
O garoto olhou de uma mulher para a outra. Apalermado. Perguntou:
 – Aqui é o 712?
– O que você quiser. Entre. Ninguém vai reagir.
O garoto hesitou, depois deu um passo para dentro da cozinha. A empregada e a patroa recuaram ainda mais. A patroa esgueirou-se pela parede até chegar à porta que dava para a saleta de almoço. Disse:
– Eu não tenho dinheiro, mas meu marido deve ter. Ele está em casa. Vou chamá-lo. Ele lhe dará tudo.
O garoto também estava com os olhos arregalados. Perguntou de novo:
– Este é o 712? Me disseram que era para pegar umas garrafas no 712.
A mulher chamou com voz trêmula:
– Henrique!
O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo. Chegou à hora, pensou. Sempre me indaguei como me comportaria no caso de um assalto. Chegou a hora de tirar a prova.
– O que você quer? – perguntou, dando-se conta em seguida do ridículo da pergunta. Mas sua voz estava firme.
– Eu disse que você tinha dinheiro – falou a mulher.
 – Faço um trato com você – disse o marido ao garoto – dou tudo de valor que tenho em casa, contanto que você não toque em ninguém.
E se as crianças chegarem de repente? Pensou a mulher. Meu Deus, o que esse bandido vai fazer com as minhas crianças? O garoto gaguejou:
– Eu… eu… é aqui que tem umas garrafas para pegar?  (...)
– Não é para agradar, mas eu compreendo você. Você é uma vítima do sistema. Deve estar pensando: “Esse burguês cheio da nota está querendo me conversar”, mas não é isso não. Sempre me senti culpado por viver bem no meio de tanta miséria. Pode perguntar para minha mulher. Eu não vivo dizendo que tenho casa. Não somos ricos. Somos, com alguma boa vontade, da classe média alta. Você tem razão. Qualquer dia também começamos a assaltar para poder comer. Tem que mudar o sistema. Tome.
O garoto pegou o dinheiro meio sem jeito.
– Olhe, eu só vim pegar as garrafas…
– Sônia, busque as suas joias. Ou melhor, vamos todos buscar as joias. Os quatros foram para a suíte do casal. O garoto atrás. No caminho ele sussurrou para a empregada:
– Aqui é o 712? Me disseram para pegar umas garrafas…
– Nós não temos mais nada, confie em mim. Também somos vítimas do sistema. Estamos do seu lado. Por favor, vá embora! (O analista de Bagé. Porto Alegre, L& PM, 1981.)

Explorando o texto
1. Por que a empregada entrou em pânico?
2. Por que a palavra “preta” aparece isolada no período?
3. Sem que ninguém dissesse nada, a patroa concluiu que era um assalto. Por quê?
4. “O marido apareceu na porta do gabinete. Viu o rosto da mulher, o rosto da empregada e o garoto e entendeu tudo.” Com base em que o marido poderia “entender tudo”?
5. Você acha que as pessoas têm motivos para viver assim assustadas atualmente? Por quê?
6. Em sua opinião, de quem foi a Maior falha em toda essa história? Por quê?
7. Que crítica social se depreende do texto? Explique-a.
8. Quanto ao gênero literário, como você classifica esse texto? Explique.
9. Por que, sobretudo, nas grandes cidades, as pessoas são tão precipitadas

CRONICA CRONICA DO AMOR INTERPRETAÇÃO ENSINO M.

CRÔNICA DO AMOR - ARNALDO JABOR
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
(Arnaldo Jabor)

1)      No primeiro parágrafo do texto, encontramos os pronomes indefinidos “ninguém” e “outra” e o pronome pessoal do caso reto “ela”. Classifique-os como pronomes adjetivos ou substantivos, justificando.
2)      No 3º parágrafo, o pronome demonstrativo “isso” refere-se a quê?
3)      Segundo o narrador, o verdadeiro amor acontece por quais motivos? Sintetize-os.
4)      No 8º parágrafo, na expressão “...um jeito de sorrir que o deixa imobilizado...”, o pronome destacado é pessoal do caso oblíquo. Por qual pronome pessoal do caso reto ele poderia ser substituído?
5)      No 9º parágrafo, na frase “...e ainda assim você não consegue despachá-lo...” o pronome destacado substitui que nome mencionado anteriormente?
6)      Substitua os termos sublinhados por um pronome pessoal reto. “Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman”.
7)      O que você entende a partir da expressão “Ah, o amor, essa raposa”. (14º parágrafo)
8)      Por que, afinal de contas e segundo o autor, amamos?
9)      O que o amor não requer?
10)   O que é, segundo o texto, “a contingência maior de quem precisa”?


CRONICA INTERPRETAÇÃO MILA 3 Q.

Crônica: Mila
Carlos Heitor Cony


           Era pouco maior do que minha mão: por isso eu precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás. E, como eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse, simples apoio nessa primeira vez. Gostei desse calor e acredito que ela também. Dias depois, quando abriu os olhinhos, olhou-me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me aceitou.
Foram 13 anos de chamego e encanto. Dormimos muitas noites juntos, a patinha dela em cima do meu ombro. Tinha medo de vento. O que fazer contra o vento?
          Amá-la — foi a resposta e também acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e eu, uma dupla dinâmica contra as ciladas que se armam. E também contra aqueles que não aceitam os que se amam. Quando meu pai morreu, ela se chegou, solidária, encostou sua cabeça em meus joelhos, não exigiu a minha festa, não queria disputar espaço, ser maior do que a minha tristeza.
           Tendo-a ao meu lado, eu perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma ninhada de nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas e nossa dupla ficou mais dupla porque passamos a ser três. E passeávamos pela Lagoa, com a idade ela adquiriu "fumos fidalgos'; como o Dom Casmurro, de Machado de Assis. Era uma lady, uma rainha de Sabá numa liteira inundada de sol e transportada por súditos imaginários.
        No sábado, olhando-me nos olhos, com seus olhinhos cor de mel, bonita como nunca, mais que amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. Talvez ela tenha compreendido. Bem maior do que minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a até o fim.
          Eu me considerava um profissional decente. Até semana passada, houvesse o que houvesse, procurava cumprir o dever dentro de minhas limitações. Não foi possível chegar ao gabinete onde, quietinha, deitada a meus pés, esperava que eu acabasse a crônica para ficar com ela.
Até o último momento, olhou para mim, me escolhendo e me aceitando. Levei-a, em meus braços, apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo que ela seria maior do que a saudade.


1) Nesse texto, o cronista revela o enorme sentimento de amor entre ele e seu cão, do momento da adoção até o dia em que o levou para o sacrifício.

a) Que trecho do texto revela o primeiro e o último contato entre o cronista e seu cão?

b) Você já viveu ou vivencia experiência semelhante?

2) Com que propósito, na sua opinião, o cronista publicou essa história em um jornal?

3) É comum a ideia de que são as pessoas que escolhem os seus animais de estimação. Segundo o cronista, no momento da adoção foi Mila que o escolheu como dono.

a) Por que você acha que o cronista inverteu essa ideia?

b) Em que outro momento o cronista confirma essa idéia?