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domingo, 26 de fevereiro de 2017

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

TECNOLOGIA PARECE ALTERAR CARÁTER DE AMIZADES JUVENIS        
HILARY STOUT --- THE NEW YORK TIMES     
      Antigamente, as crianças conversavam fisicamente com seus amigos. Aquelas horas passadas no telefone da família ou na companhia de amigos do bairro desapareceram muito tempo atrás. Hoje, porém, até mesmo trocar ideias por celular ou e-mail está ultrapassado. Para os adolescentes e pré-adolescentes atuais, a amizade parecesse desenrolar cada vez mais por meio de minitextos, SMSs ou nos fóruns muito públicos de Facebook ou MySpace. 
           Boa parte das preocupações com esse uso da tecnologia tem sido voltada, até agora, a suas implicações no desenvolvimento intelectual das crianças. Mas especialistas começam a estudar um fenômeno profundo: a possibilidade de a tecnologia estar mudando a própria natureza das amizades das crianças        
         “De modo geral, os temores suscitados pelo ciberbullying e o sexting (troca de mensagens com textos e imagens de teor sexual) têm ocupado o primeiro plano, deixando em segundo plano um olhar sobre coisas realmente nuançadas, como a maneira como a tecnologia está afetando o caráter de proximidade da amizade”, disse Jeffrey G. Parker, professor-associado de psicologia na Universidade do Alabama, que estuda as amizades infantis desde a década de 1980. “Estamos apenas começando a analisar essas modificações sutis”.         
         A dúvida é se todo esse envio de mensagens e a participação em redes sociais online permite aos adolescentes e crianças ficar mais em contato com seus amigos e lhe dar mais apoio --- ou se a qualidade de suas interações está sendo prejudicada pela ausência de intimidade e da troca emocional dadas pelo tempo passado fisicamente juntos.       
        Ainda é muito cedo para saber a resposta. Escrevendo no periódico “The Future of Children”, Kaveri Subrahmanyam e Patrícia M. Greenfield, psicólogos, [...] observaram: “Evidências qualitativas iniciais indicam que a facilidade das comunicações eletrônicas pode estar fazendo os `teens` terem menos interesse em comunicação cara a cara com seus amigos. São necessárias mais pesquisas para avaliar até que ponto esse fenômeno está presente e quais seus efeitos sobre a qualidade emocional de um relacionamento”. 
          Mas a questão é importante, acreditam estudiosos, porque as amizades infantis estreitas ajudam as crianças a ganhar a confiança em pessoas de fora de seu círculo familiar e a deitar as bases para relacionamentos adultos saudáveis. “Não podemos deixar que os relacionamentos bons e estreitos desapareçam. Eles são essenciais para permitir que as crianças brinquem com suas emoções, expressem suas emoções --- todas as funções de apoio que acompanham os relacionamentos adultos”, disse Parker.         
         O que veem muitos profissionais que trabalham com crianças são intercâmbios mais superficiais e mais públicos santos carros eu no passado. Um dos receios é que a criança e os adolescentes de hoje possam estar deixando de viver experiências que ajudam a desenvolver empatia, compreender nuances emocionais e interpretar indicações como as expressões faciais e a linguagem corporal. Com as obsessões tecnológicas das crianças começando em idade cada vez mais precoce, é possível que seus cérebros acabem sofrendo modificações e que essas habilidades se enfraqueçam mais, pensam alguns pesquisadores.
            Mas outros estudiosos da amizade argumentam que a tecnologia está aproximando as crianças mais do que nunca. Elizabeth Hartley-Brewer, autora do livro “Making Friends: A Guide to Undestanding and Nurturing Your Child´s Friendships”, [...] acredita  que  a  tecnologia  permite a adolescentes e crianças ficar conectados com seus amigos 24 horas por dia.[...]           [...]         
       Para algumas crianças ou adolescentes, a tecnologia é um instrumento que facilita uma vida social ativa. Hannah Kliot, 15, [...] diz que usa o SMS para fazer planos e para transmitir que coisas que acha engraçadas ou interessantes. Mas também o uso para saber como estão suas amigas que podem estar chateadas com alguma coisa --- e, nesses casos, procura conversar realmente com elas. “Mas acho que a nova forma de conversar com uma pessoa é o bate-papo por vídeo, no qual você realmente vê a outra pessoa”, disse. “Já dei telefonemas, mas telefonar é considerado antiquado”.

                                                                                                   (Folha de São Paulo, 10/5/2010.) 1 -  
  O texto apresenta nove parágrafos.
a)     Os dois primeiros formam a introdução. Identifique, no 2º parágrafo, a ideia principal do texto.
 A tecnologia pode estar mudando a própria natureza das amizades das crianças.
b)    Quais são os parágrafos do desenvolvimento?
Do 3º ao 8º parágrafo.
 c)     Que parágrafo forma a conclusão?
O último.
2 -   Há no texto palavras e expressões responsáveis pela continuidade, ou seja, pela retomada de palavras e ideias expressas anteriormente. No início do texto, por exemplo, a autora refere-se ao uso da tecnologia nos relacionamentos sociais dos jovens. Que palavra do 2º parágrafo retoma essa ideia e da continuidade ao texto? 
     
 O pronome demonstrativo esse (“com esse uso da tecnologia”) remete aos usos da    tecnologia mencionados no parágrafo anterior.

3 -   No 5º parágrafo, a que se refere a frase “Ainda e muito cedo para saber a resposta?
         Refere-se a qualidade das relações dos jovens nas redes sociais.

4 -   No início do 6º parágrafo, há uma pergunta que estabelece uma ideia de retificação em relação ao que foi dito no parágrafo anterior.
a)     Qual é essa palavra?
É a conjunção coordenativa mas.
b)    Qual é a afirmação que essa palavra retifica?

Ela retifica a afirmação anterior da 5º parágrafo: “Ainda é muito cedo para saber a resposta”.

CIRANDA DA INDIFERENÇA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

No trânsito, a ciranda das crianças ( IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO)

        “Estão sempre na esquina da Avenida Brasil com a Rua Colômbia.Duas meninas e dois meninos, num dia. No outros, três meninas, dois meninos. Parecem se alternar. Irão para outros pontos? Mas três crianças são fixas, donas do lugar. Conquistaram por usucapião. Dominam o território. Como e quem faz essa divisão? Por que não aparecem as outras? Chegam cedo e só vão embora quando o tráfego diminui, depois das oito da noite. Cada uma carrega sua caixinha de Mentex, de chicletes, de bombom. Ainda que seja a região propícia ao luxuoso chocolate Godiva, se vende bem o Sonho de Valsa, dos mais gostosos. Faça sol ou chuva, as crianças estão ali, alertas, correndo da avenida para a rua, da rua para a avenida, ao sabor dos sinais de trânsito. Num canto da Imi, a loja de decorações, ficam duas mulheres. Talvez as mães ou quem quer que sejam. Não arredam o pé do lugar, não se levantam nunca. Ficam apenas fiscalizando, atentas ao movimento das crianças. Passam o dia sentadas.Nunca sentem vontade de ir ao banheiro? E quando necessitam, como fazem? As empresas por aqui certamente não as deixam entrar. Há uns arbustos perto da Rua México. Seria ali que deságuam? De vez em quando, as duas tomam sorvete. Ou Yakult ocasional, quando passam aquelas mulheres puxando o carrinho branco.
        As crianças possuem, entre elas, um gentlemen’s agrément. Quando o sinal vermelho acende, elas correm, distribuindo as tarefas.
      - O BMW é seu!
       - O Mercedes fica comigo!
       - Corra para o Alfa!
       Conhecem todas as marcas de “carrões”! As crianças executam uma ciranda em meio a carros, correndo agarradas às caixinhas. Os que se aproximam, dentro dos veículos, mantêm os vidros fechados. Defesa paulistana. O vidro erguido isola o motorista do mundo.
        As crianças rodeiam, olham para dentro, como esfomeados olham alguém comendo num restaurante. Há quem faça um aceno com a cabeça, sempre negativo. Outros abanam as mãos. Há os impacientes, os irritados. Terceiros continuam a conversar com os parceiros ao lado. O mundo no interior dos carros é uma bolha, cápsula espacial. As pessoas estão na estratosfera. Nada têm a ver com que se passa fora. Todos fazem questão de não olhar, não ouvir. Como se estas crianças fossem invisíveis ou transparentes. Os olhares as atravessam, sem que elas se materializem, se corporifiquem, se tornem humanas.
       Parecem não se cansar nunca. Sempre sorridentes. Brincam entre si. O não constante não as desilude, nem tira o ânimo. Sabem, desde cedo, que o não faz parte da vida delas, permanece grudado na pele. Conhecem mais o não que o sim. Correm de um lado para o outro. Os que estão nos “ carrões” são os que nunca compram. Quem chega em carros “inferiores”, em vulgares Fuscas, Gols, Voyages, Unos, em geral abre o vidro, dá uma palavra. Muitas vezes, as crianças querem apenas conversar com alguém diferente. Enfiam a cabeça dentro da janela, com olhos excitados. Sempre pedem alguma coisa, para não perder o hábito: “Tia, me dá aquele batom? Tio, me dá essa caneta!” E querem a revista, o jornal, o chaveiro que ficou no console, até mesmo os folhetos recebidos na esquina anterior.
       Às vezes, chove. E o abrigo é original, ainda que não proteja muito. As crianças procuram se enfiar nos vãos das letras gigantescas que formam a palavra, Imi. Letras de concreto, verdes. Há uma ligação entre o I e o M. O M abriga em suas curvas duas crianças. Claro que há proteção no caso da chuva ser vertical. Se tem vento ou a chuva vem inclinada, elas se molham. Também não se importam. Existe coisa melhor, quando a gente é criança, que brincar na chuva? Ainda que estas crianças, de oito ou nove anos, mirradas, sejam adultas no que possuem de experiência, vivência. Amadurecem cedo. Olhamos e não sabemos. Quanto tempo de vida terão pela frente? Que caminhos existem diante delas?
        Onde moram? Foram à escola algum dia? Faço mentalmente estas perguntas. Por que não faço direto para elas em lugar de ficar imaginando? É que sabemos as respostas. Neste Brasil sabemos todas as respostas sobre miséria, fome, subvidas. por isso não perguntamos. as crianças desta esquina se reproduzem em centenas  de outras esquinas desta cidade. Deste Brasil. Mas houve um dia em que elas  estiveram especialmente excitadas. E felizes. Foi na manhã em que o cortejo levando Senna ao cemitério passou aqui. As crianças, contentíssimas, venderam, como nunca, suas balas, chocolates, Mentex, bombons. As coisas se esvaziaram. Tristezas de uns, meio de vida e alegria de outros.




1 -     O narrador volta seu alhar atento para as crianças que ele vê num farol, em uma esquina.

a)     Em que cidade os fatos acontecem? Justifique sua respostas.

Os fatos acontecem em São Paulo, pois o narrador, no 6º parágrafo, usa a expressão “defesa Paulistana”, além disso, faz referência a Avenida Brasil, Rua Colômbia, Rua México, locais conhecidos da cidade de São Paulo.

 b)    No último parágrafo, o narrador afirma; “As crianças desta esquina se reproduzem em centenas de outras esquinas desta cidade. Deste Brasil”. Interprete essa afirmação.

Ele quer dizer que crianças como as retratadas no texto não existem apenas naquela esquina da cidade de São Paulo; elas podem ser vistas em outras esquinas, da cidade e do país.

2 -     Ao longo do texto, o narrador se faz várias perguntas, que aparecem em frases interrogativas diretas.

 a)     O que intriga o narrador, por exemplo, no 1º parágrafo?

Intriga-o o modo como as crianças são organizadas para realizar o trabalho e o número de horas que as mulheres que acompanham as crianças ficam ali, sem ter nenhum banheiro para utilizar.

b) Existem no texto respostas para as perguntas que o narrador se faz?

Não. As perguntas são reflexos que ele ou qualquer transeunte faria.

3 -          Pelo 1º parágrafo do texto, sabemos que o trabalho das crianças não é espontâneo.

a)     Quem está por trás desse trabalho?

Adultos, como as mulheres que fiscalizam as crianças e podem ser suas próprias mães.

b)    Levante hipóteses: Por que crianças são postas para executar esse trabalho?

Porque os adultos ficam com pena das crianças e assim se motivam a ajudar comprando; porque a crianças pouco ou nada se paga.

4 -     No 6º e 7º parágrafos, o narrador descreve o comportamento das pessoas dentro dos carros quando o semáforo fecha.

a)       Levante hipóteses: Por que as pessoas, especialmente as mais ricas, mantêm os vidros do carro permanentemente fechados?

 Porque sentem medo, ou porque querem evitar o contato direto com o mundo exterior.

b)      Interprete a imagem: “O mundo no interior dos carros é uma bolha, cápsula espacial”.

O mundo no interior dos carros está vedado pelo vidro fechado, o qual impede a passagem do som externo, o contato direto com as pessoas, etc. Como uma cápsula espacial.

c)       O que o narrador denuncia com essas observações?

 O narrador denuncia a santos carros insensibilidade e a indiferença das pessoas em relação a essas crianças de rua.

5 -        No 8º parágrafo, o narrador afirma que as crianças “parecem não se cansar nunca”.

a)     Por que ele imagina isso?

Porque elas estão sempre sorridentes e brincam entre si.

b)    Que razão o narrador apresenta para justificar a ânimo das crianças?

Elas não se desiludem com nada, porque sabem que o não faz parte da vida delas.

 6 -        No penúltimo parágrafo, há uma reflexão sobre o futuro das crianças. De acordo com o texto, que futuro elas terão?        

  O futuro delas é uma incógnita, para o narrador e para as outras pessoas. Diz o narrador. “Olhamos e não sabemos”.

7 -        No último parágrafo, ao questionar a respeito da moradia e da educação das crianças daquela esquina, o narrador se coloca como sujeito da ação, dizendo: “Faço mentalmente estas perguntas. Por que não faço direto para elas em lugar de ficar imaginando”.?

 a)       Ao se colocar como sujeito da ação, o que muda na postura até então observadora do narrador?

Nesse momento, ele assume que também tem responsabilidade sobre o que está vendo, mas que está tendo um comportamento semelhante ao das pessoas em relação a essas crianças.

b)      Por que o narrador usa a 1ª pessoa do plural ao concluir: “É que sabemos as respostas”?

 Porque, ao usar a 1ª pessoa do plural, ele se inclui entre os cidadãos de todas as cidades do país que sabem as respostas para as perguntas que formulou.
c)       Troque ideias com os colegas: Quais são as respostas que conhecemos e que não foram explicitadas?
Resposta pessoal.

Sugerimos abrir uma discussão com a classe. Referente ao trabalho e exploração infantil.

8 -        A palavra CIRANDA tem mais de um sentido. Veja alguns deles:

 a)     Que sentido essa palavra assume no título quando se considera o trabalho cotidiano e incansável das crianças?

Assume o sentido de “movimentação, agitação”.

 b)    Por que o título se torna irônico quando se associam à palavra ciranda os sentidos de “roda” ou de “roda infantil”?


 O título se torna irônico porque a ciranda infantil, que deveria ser uma brincadeira e acontecer, por exemplo, num parque, tristemente tonou-se trabalho infantil e é feita em meio aos carros, na maior cidade do país, sem que ninguém faça nada para impedir tal situação.

VIOLÊNCIA SOCIAL CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

  Violência social
 A violência social vem sendo praticada no mundo inteiro, em todas as classes da sociedade.
  É uma luta pelo poder e pela sobrevivência. Uns matam e roubam para sobreviver, conseguir um pedaço de pão e ter com que se alimentarem, outros praticam a violência apenas com o objetivo de enriquecerem ainda mais e dominar a classe mais fraca.
  Há rivalidades até entre famílias, filhos matando pais para tomar o que lhes pertence, irmãos brigando entre si
  Brigas por posses de terra, causando guerras entre países como ocorreu a pouco tempo e continua acontecendo.
  Por qualquer motivo se pratica a violência, uma simples discussão, ciúmes, um lugar na fila do ônibus, etc. Ninguém respeita o próximo, qualquer coisa, por menor que seja, serve de motivo para acabar em violência e basta andarmos uns minutos pelas ruas, para encontrarmos vários exemplos.
  Assim como há os que praticam a violência pelo poder e pela necessidade, há também muitos que a praticam por prazer, por querer mostrar que pode mais que o outro.

                                                    
 (Redação de aluno)
Questões:
1. No primeiro parágrafo, o autor afirma que  a violência é praticada no mundo inteiro, o que nos leva a pressupor que o texto vai ser desenvolvido com exemplos de diferentes países  e realidades sociais. Isso se verifica posteriormente no texto. Explique.
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2. No 2º Parágrafo, o autor afirma que há  os que roubam e matam por fome e os que praticam violência com vistas ao poder.
A) O autor esclarece quem são essas pessoas, seus grupos sociais ou o país onde vivem?
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B) Se há pessoas que roubam e matam por fome, então elas são vítimas de uma situação social grave. Logo, elas deveriam ser referidas no mesmo parágrafo que aqueles que praticam a violência pelo poder?
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3. Observe o 3º e o 4º parágrafos. Neles, as afirmações são genéricas  e sem profundidade. Que informações o autor poderia oferecer para torná-los mais precisos e ricos em ideias?
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4. De modo geral o autor procura explicar o fenômeno da violência ao longo dos parágrafos  valendo-se de argumentos sociais.
a) Isso também ocorre no 5º parágrafo? Por que?
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b) Qual o único motivo apresentado para explicar por que o individuo é levado a violência?
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c) Na sua opinião, esse motivo é suficiente para explicar o fenômeno da violência, no plano individual?
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5.   No último parágrafo, o autor retoma a ideia principal exposta nos primeiro parágrafos- a violência é fruto  da luta pelo poder e pela sobrevivência- mas introduz uma ideia nova.
A) Qual é essa ideia?
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B) Considerando as partes que normalmente compões a estrutura de um texto , essa ideia está bem exposta? Por que?
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6. No 5º parágrafo o autor procura explicar o fenômeno da violência através de argumentos? Justifique.
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7.  No 5º parágrafo, qual é o único motivo apresentado para explicar  por que o indivíduo é levado à violência?
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A FORÇA DA PALAVRA NA PUBLICIDADE INTERPRETAÇÃO 5Q MARCAR X

A força da palavra na publicidade

       A palavra tem o poder de criar e destruir, de prometer e negar, e a publicidade se vale desse recurso como seu principal instrumento. Bolinger {...} destaca que, como o uso de simples palavras, a publicidade pode transformar um relógio em jóia,
um carro em símbolo de prestígio e um pântano em paraíso tropical.
        Assim, quando um congressista norte-americano ameaçou processar os fabricantes de determinados produtos por promessas não cumpridas – iniciativa que, aliás, se repetiu no  Brasil ----, um publicitário respondeu: “Então será necessário processar todos os fabricantes de cosméticos e perfumes, pois eles vendem à mulher um frasco de promessas”.
        Por suas propriedades semânticas, o texto publicitário informa que “O sabonete Palmolive é feito com as mais finas essências de oliva e palma” e que “Diet Coke traz o prazer de viver em forma”. A palavra deixa de ser meramente informativa, e é escolhida em função de sua força persuasiva, clara ou dissimulada. Seu poder não é simplesmente o de vender tal ou qual marca, mas integrar o receptor à sociedade de consumo. Pode-se, eventualmente, resistir ao imperativo (“compre”), mas quase sempre se atende ao indicativo. E mesmo que eu não acredite no produto, “creio na mensagem publicitária que quer me fazer crer” {Baudrillard}. Pode-se dizer que é algo parecido com a crença em Papai Noel: mesmo que não se acredite no mito, todos o aceitam como símbolo de amor e proteção.
        A função persuasiva na linguagem publicitária consiste em tentar mudar a atitude do receptor. Para isso, ao elaborar o texto o publicitário leva em conta o receptor ideal da mensagem, ou seja, o público para o qual a mensagem está sendo criada. O vocabulário é escolhido no registro referente a seus usos. Tomando por base o vazio interior de cada ser humano, a mensagem faz ver que falta algo par completar a pessoa: prestígio, amor, sucesso, lazer, vitória. Para completar esse vazio, utiliza palavras adequadas, que despertam o desejo de ser feliz natural de cada ser. Por meio das palavras, o receptor “descobre” o que lhe faltava, embora logo após a compra sinta a frustração de permanecer insatisfeito.

(Nelly de Carvalho. Publicidade – A linguagem da
sedução. São Paulo: Ática, 1996, p. 18.9)

1. Segundo o texto, a linguagem publicitária tem a função de transformar porque a palavra tem o poder de criar e destruir. Mas ela deixa a sua função informativa e adquire outra. Baseada nessa informação, qual a função que a linguagem publicitária assume?
a) Persuasiva
b) Dedutiva
c) Indutiva
d) Argumentativa
e) Instrutiva

2. Toda linguagem publicitária está vinculada a uma intenção. Em razão disso, qual a pretensão do anunciante para com o interlocutor?
a) Tornar conhecido determinado produto;
b) Mudar a atitude do interlocutor;
c) Deixar a pessoa satisfeita com o produto;
d) Vender o produto para o interlocutor;
e) Apresentar a empresa ao interlocutor.

3. Na frase: “O sabonete Palmolive é feito com as mais finas essências de oliva e palma”, encontramos uma seleção de vocabulário para atingir o interlocutor. O que essa frase transmite ao interlocutor?
a) O produto traz felicidade para as pessoas;
b) Não existe outro produto melhor que esse;
c) Ele torna a pessoa especial e feliz;
d) O produto só deve ser usado por pessoas finas;
e) Uma sensação de poder sobre os outros.


4. O 2º parágrafo inicia com a conjunção “assim”. Qual o sentido semântico dela no contexto?
a) Oposição
b) Explicação
c) Adição
d) Conclusão
e) Alternativa

5. No último parágrafo aparece o pronome “seus”. A quem ele faz referência dentro do contexto?
a) Ao conjunto das coisas;
b) A mudança de atitude do receptor;
c) A linguagem publicitária;
d) A insatisfação do interlocutor;


e) Aos usos do vocabulário.

HÁ INCERTEZA NA MUDANÇA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

Há incerteza na mudança

     O filósofo Bertrand Russel, ao afirmar que “a mudança é indubitável, mas o progresso é uma questão controversa”, nos apresenta uma certeza e uma dúvida. A certeza se refere ao caráter dinâmico do universo no qual vivemos e a dúvida nos
atinge quando questionamos se tal mudança será benéfica ou não.
     Vivemos num universo dinâmico e as mudanças climáticas, junto aos ciclos dos movimentos aparentes dos astros, criando dias e noites, talvez sejam as provas mais evidentes disso. É interessante perceber como este dinamismo permeia a vida do homem, não só individualmente, mas também socialmente. Impérios são criados, conhecem seu apogeu e depois são destruídos, cedendo lugar a outros. As formas de vida também sofrem alterações através do tempo (teoria da evolução das espécies, de Darwin) e até mesmo os minerais, sujeitos à erosão e à ação oxidante da nossa atmosfera, se transformam em outras substâncias.
     Correto está o filósofo, ao afirmar que “a mudança é indubitável”. Porém a questão do progresso, ou seja, uma mudança positiva deve ser analisada com mais cuidado. A partir da definição de progresso como mudança positiva, podemos nos perguntar ”positiva sob qual ponto de vista?”. Manuel Bonfim, em seu texto “A América Latina: males de origem” associa o progresso social a uma sociedade continuamente mais justa. Por outro lado, a revolução industrial, período de significativo progresso tecnológico, condenou mulheres e crianças a jornadas de trabalho desumanas, em troca de salários miseráveis. O progresso, nesse caso, representa uma mudança positiva apenas para o capitalista.
     Passando da sociologia para a ecologia, podemos perceber pelo texto “Bad evolution” de Alamma Mitchell, como o equilíbrio entre as espécies de uma lagoa pode ser alterado em função do aumento da temperatura. Entretanto, um ligeiro aumento na temperatura média do planeta pode reduzir o rigor do inverno em países “frios”, aumentando a capacidade de produção agrícola desses países. Nesse caso o aumento de temperatura média do planeta deve ser considerado uma mudança positiva ou negativa?
        Deve ficar claro que, muitas vezes, o ser humano não tem condições de avaliar o impacto causado por suas atividades. Sabemos que a instalação de uma usina termoelétrica provoca o aumento da acidez nas chuvas da região onde se encontra, mas qual o impacto sobre o meio ambiente devido a todas as outras atividades humanas? A aplicação de um determinado projeto social pode melhorar a vida de algumas pessoas em detrimento de outras. Como avaliar se isso é benéfico ou maléfico?
       As palavras de Bertrand Russel, publicadas em 1959, continuam atuais e talvez nunca percam a atualidade. Talvez a humanidade deva continuar mudando sempre, sem nunca saber qual o próximo passo. Talvez estejamos condenados a continuar mudando, sem saber se caminhamos em direção à perpetuação da vida ou ao seu extermínio. Talvez Herbert Spencer esteja certo... e o progresso seja apenas parte da natureza humana

1- O texto dissertativo escolar geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução, na qual é apresentado a ideia principal ou tese, o desenvolvimento , que fundamenta ou desenvolve a ideia principal ,e a conclusão.

a) Identifique os parágrafos que constituem essas partes.
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b) Qual é a principal, ou tese ,defendida pelo autor na introdução?
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2- O desenvolvimento é construído em 4 parágrafos.

a) Que aspecto da tese é desenvolvido no primeiro desses quatro parágrafos?
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b) Que aspecto é abordado nos outros três parágrafos?
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3- Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser diferentes tipos: exemplos comparações , dados históricos , dados estatísticos , pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais , depoimentos -- enfim , tudo o que possa demonstrar que o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. Quais desses tipos de argumento o autor utilizou em cada um dos parágrafos do desenvolvimento?
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4- Observe a conclusão do texto. trata-se de uma conclusão de tipos síntese ou do tipo proposta?
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5) Observe o título do texto. Você considera adequado ao texto por quê?
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6) Observe a linguagem do texto:
a) Que variedade linguística foi empregada?
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b) Que pessoa gramatical dos verbos e pronomes predomina?
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c) A linguagem tende a possibilidade ou a impessoalidade? Tende objetividade ou a subjetividade?
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CRONICA PSICOPATA AO VOLANTE CEREJA 9] ANO ADAP 9Q

Psicopata ao volante

David Neves passava de carro às onze horas de certa noite de Sábado por uma rua de Botafogo, quando um guarda o fez parar:
– Seus documentos, por favor.
Os documentos estavam em ordem, mas o carro não estava: tinha um dos faróis
queimado.
– Vou Ter de multar – advertiu o guarda.
– Está bem – respondeu David, conformado.
– Está bem? O senhor acha que está bem?
O guarda resolveu fazer uma vistoria mais caprichada, e deu logo com várias outras
irregularidades:
– Eu sabia! Limpador de para-brisa quebrado, folga na direção, freio desregulado. Deve haver mais coisa, mas para mim já chega. Ou o senhor acha pouco?
– Não, para mim também já chega.
– Vou Ter de recolher o carro, não pode trafegar nessas condições.
– Está bem – concordou David.
– Não sei se o senhor me entendeu: eu disse que vou Ter de recolher o carro.
– Entendi sim: o senhor disse que vai Ter de recolher o carro. E eu disse que está bem.
– O senhor fica aí só dizendo está bem.
– Que é que o senhor queria que eu dissesse? Respeito sua autoridade.
– Pois então vamos.
– Está bem.
Ficaram parados, olhando um para o outro. O guarda, perplexo: será que ele não está entendendo? Qual é a sua, amizade? E David, impassível: pode desistir, velhinho, que de mim tu não vê a cor do burro de um tostão. E ali ficariam o resto da noite a se olhar, em silêncio, a autoridade e o cidadão flagrado em delito, se o guarda enfim não se decidisse:
– O senhor quer que eu mande vir o reboque ou prefere levar o carro para o depósito o senhor mesmo?
– O senhor é que manda.
– Se quiser, pode levar o carro o senhor mesmo.
Sem se abalar, David pôs o motor em movimento:
– Onde é o depósito?
O guarda contornou rapidamente o carro pela frente, indo sentar-se na boleia:
– Onde é o depósito…O senhor pensou que ia sozinho? Tinha graça!
Lá foram os dois por Botafogo afora, a caminho do depósito.
– O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai ter por causa disso – o
guarda dizia.
– Pois é – David concordava: – Eu imagino.
O guarda o olhava, cada vez mais intrigado:
– Já pensou na aporrinhação que vai ter? A pé, logo numa noite de Sábado. Vai ver que tinha aí o seu programinha para esta noite… E amanhã é Domingo, só vai poder pensar em liberar o carro a partir de Segunda-feira. Isto é, depois de pagar as multas todas…
– É isso aí – e David o olhou, penalizado: — Estou pensando também no senhor, se
aborrecendo por minha causa, perdendo tempo comigo numa noite de Sábado, vai ver que até estava de folga hoje…
– Pois então? — reanimado, o guarda farejou um entendimento: — Se o senhor
quisesse, a gente podia dar um jeito…O senhor sabe, com boa vontade, tudo se arranja.
– É isso aí, tudo se arranja. Onde fica mesmo o depósito?
O guarda não disse mais nada, a olhá-lo, fascinado. De repente ordenou, já à altura do Mourisco:
– Pare o carro! Eu salto aqui. David parou o carro e o guarda saltou, batendo a porta, que por pouco não se despregou das dobradiças. Antes de se afastar, porém, debruçou-se na janela e gritou:
– O senhor é um psicopata!
(Fernando Sabino. A falta que ela me faz. Rio de Janeiro: Record, 1995. P. 94.)

01 O texto retrata uma situação corriqueira no trânsito.
a) Com que objetivo o policial parou o motorista?
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b) O policial encontrou algum motivo para advertir ou multar o motorista? Se sim, qual?
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c) Que reação teve o motorista diante da iminência de ser multado?
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02 Diante da reação do motorista, o policial aprofunda a investigação e identifica vários
outros problemas no carro.
a) Que nova ameaça o policial faz?
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b) Qual é a reação do motorista?
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03 Releia estre trecho do texto:

“Ficaram parados, olhando um para o outro. O guarda, perplexo: será que ele não está entendendo? Qual é a sua, amizade? E David, impassível: pode desistir, velhinho, que de mim tu não vê a cor do burro de um tostão.”

Nesse trecho, o narrador deixa claro o jogo de interesse na conversa entre o policial e o
motorista.
a) Por que o policial cada vez se torna mais ameaçador?
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b) O motorista percebia as intenções do policial. Por que agia desse modo?
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04 A intenção do guarda, já no meio da conversa, pode ser percebida pela seguinte fala
do mesmo:
a) – Pare o carro! Eu salto aqui.
b) – O senhor é um psicopata!
c) – O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai ter por causa disso.
d) – Se o senhor quisesse, a gente podia dar um jeito... O senhor sabe, com boa vontade,
tudo se arranja.
05 Cada vez mais perplexo, o policial continua a insistir em sua estratégia.
a) Que outros argumentos ele utiliza para sensibilizar o motorista?
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b) Em que passagem do texto o motorista faz o jogo do policial e utiliza as mesmas armas do
adversário?
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06 A crônica mostra uma inversão de valores. Explique por quê.
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07 Em relação ao título do texto:
a) Explique a ironia que existe nele.
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b) Psicopata é a pessoa que apresenta distúrbios mentais graves e comportamentos
antissociais. Portanto, é alguém diferente da maioria das pessoas. Pelo comentário do policial,
infira: Como as demais pessoas agem no trânsito?
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08 Que efeito de sentido tem o emprego das reticências na frase: “Se o senhor quisesse, a
gente podia dar um jeito...” ?
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09 Complete as lacunas, empregando o verbo entre parênteses de acordo com a norma
padrão. Atente para o modo e o tempo verbal adequado.
a) Meu irmão, minha prima e eu ___________________ do cinema agora. (chegar)
b) Exatamente às 20 horas _______________________ a cantora e os músicos, e o
espetáculo começou. (entrar)
c) O diretor e a coordenadora, depois de um longo intervalo após a exposição,
_______________________ o debate. (orientar)
d) Fomos nós quem __________________ esta árvore. (plantar)
e) Fui eu que _________________ a carne para o churrasco. (compra

CRONICA PSICOPATA AO VOLANTE INTERPRETAÇÃO E GRAMATICA 9º ANO 1ºBIM MARCAR X 16Q

Psicopata ao Volante (Fernando Sabino)


David Neves passava de carro às onze horas de certa noite de Sábado por uma rua de Botafogo, quando um guarda o fez parar:
— Seus documentos, por favor.
Os documentos estavam em ordem, mas o carro não estava: tinha um dos faróis queimado.
— Vou Ter de multar– advertiu o guarda.
— Está bem– respondeu David, conformado.
— Está bem? O senhor acha que está bem?
O guarda resolveu fazer uma vistoria mais caprichada, e deu logo com várias outras irregularidades:
— Eu sabia! Limpador de pára-brisa quebrado, folga na direção, freio desregulado. Deve haver mais coisa, mas para mim já chega. Ou o senhor acha pouco?
— Não, para mim também já chega.
— Vou Ter de recolher o carro, não pode trafegar nessas condições.
— Está bem– concordou David.
— Não sei se o senhor me entendeu: eu disse que vou Ter de recolher o carro.
— Entendi sim: o senhor disse que vai Ter de recolher o carro. E eu disse que está bem.
— O senhor fica aí só dizendo está bem.
— Que é que o senhor queria que eu dissesse? Respeito sua autoridade.
— Pois então vamos.
— Está bem.
Ficaram parados, olhando um para o outro. O guarda, perplexo: será que ele não está entendendo? Qual é a sua, amizade? E David, impassível: pode desistir, velhinho, que de mim tu não vê a cor do burro de um tostão. E ali ficariam o resto da noite a se olhar, em silêncio, a autoridade e o cidadão flagrado em delito, se o guarda enfim não se decidisse:
— O senhor quer que eu mande vir o reboque ou prefere levar o carro para o depósito o senhor mesmo?
— O senhor é que manda.
— Se quiser, pode levar o carro o senhor mesmo.
Sem se abalar, David pôs o motor em movimento:
— Onde é o depósito?
O guarda contornou rapidamente o carro pela frente, indo sentar-se na boléia:
— Onde é o depósito…O senhor pensou que ia sozinho? Tinha graça!
Lá foram os dois por Botafogo afora, a caminho do depósito.
— O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai Ter por causa disso — o guarda dizia.
— Pois é — David concordava: — Eu imagino.
O guarda o olhava, cada vez mais intrigado:
— Já pensou na aporrinhação que vai Ter? A pé, logo numa noite de Sábado. Vai ver que tinha aí o seu programinha para esta noite…E amanhã é Domingo, só vai poder pensar em liberar o carro a partir de Segunda-feira. Isto é, depois de pagar as multas todas…
— É isso aí– e David o olhou, penalizado: — Estou pensando também no senhor, se aborrecendo por minha causa, perdendo tempo comigo numa noite de Sábado, vai ver que até estava de folga hoje…
— Pois então? — reanimado, o guarda farejou um entendimento: — Se o senhor quisesse, a gente podia dar um jeito…O senhor sabe, com boa vontade, tudo se arranja.
— É isso aí, tudo se arranja. Onde fica mesmo o depósito?
O guarda não disse mais nada, a olhá-lo, fascinado. De repente ordenou, já à altura do Mourisco:
— Pare o carro! Eu salto aqui.
David parou o carro e o guarda saltou, batendo a porta, que por pouco não se despregou das dobradiças. Antes de se afastar, porém, debruçou-se na janela e gritou:
— O senhor é um psicopata!

01. Pela leitura do texto, você pode dizer que:
a) O guarda queria multar o motorista.
b) O guarda queria que o motorista lhe desse um dinheiro para que ele não o multasse.
c) O motorista queria dar um dinheiro ao guarda para que este não o multasse.
d) O motorista não tinha dinheiro.

02. O motorista do texto:
a) Fez-se de desentendido.
b) Quis irritar o guarda.
c) Não tinha dinheiro e, por isso, não o deu ao guarda.
d) Não sabia o que o guarda queria.

03. A intenção do guarda pode ser percebida pela seguinte fala do mesmo:
a) – Pare o carro! Eu salto aqui.
b) – O senhor é um psicopata!
c) – O senhor não pode imaginar o aborrecimento que ainda vai ter por causa disso.
d) – Se o senhor quisesse, a gente podia dar um jeito... O senhor sabe, com boa vontade, tudo se arranja.

04. A palavra caprichada contém, respectivamente, quantos fonemas e letras?
a) 10 fonemas e 10 letras.
b) 9 fonemas e 9 letras.
c) 9 fonemas e 10 letras.
d) 10 fonemas e 9 letras.

05. A palavra velhinho é classificada quanto ao número de sílabas e a tonicidade em:
a) Trissílaba e proparoxítona.
b) Trissílaba e paroxítona.
c) Polissílaba e oxítona.
d) Polissílaba e paroxítona.

06. A palavra que encontra-se no diminutivo está na alternativa:
a) Aporrinhação.
b) Dobradiças.
c) Rapidamente.
d) Programinha.

07. A expressão “cidadão flagrado em delito” tem como sinônimo:
a) Pessoa que está errada.
b) Pessoa que dá um flagrante.
c) Indivíduo que é pego em ato que contraria a lei.
d) Indivíduo fora da lei.

08. Um substantivo composto encontrado no texto é:
a) Para-brisa.
b) Desregulado.
c) Boa vontade.
d) Psicopata.

09. São exemplos de diminutivo, no texto, as palavras:
a) Velhinho e cidadão.
b) Aporrinhação e entendimento.
c) Velhinho e programinha.
d) Caminho e boleia.

10. É exemplo de frase declarativa, no texto:
a) – Tinha graça!
b) – Ou o senhor acha pouco?
c) – Vou ter de multar.
d) – Seus documentos, por favor.

11. Em “O senhor é um psicopata!”, a palavra grifada funciona, na frase, como um:
a) Verbo.
b) Adjetivo.
c) Pronome.
d) Advérbio.

12. O prefixo da palavra desregulado é:
a) reg.
b) ado.
c) gul.
d) des.

13. Em “O guarda, perplexo” e “E David, impassível”, temos:
a) Dois adjetivos caracterizando as personagens do texto.
b) Em “perplexo” e “impassível”, antônimos.
c) Em “perplexo” e “impassível”, sinônimos.
d) As palavras grifadas são parônimos.

14. A alternativa cujo emprego da crase é obrigatório é:
a) Vou à pé para casa.
b) Foi bater à minha porta tarde da noite.
c) Vende-se somente à vista.
d) Ele vive à sonhar coisas impossíveis.

15. A frase cujo verbo está no pretérito mais-que-perfeito do indicativo encontra-se na alternativa:
a) Quando ele me contou, eu já soubera do ocorrido.
b) Ele pensava construir uma casa.
c) Compraria aquele carro se tivesse dinheiro.
d) Se pudesse, iria até lá agora.

16. As palavras Botafogo e Mourisco, no texto, são exemplos de:
a) substantivos simples.
b) substantivos próprios.
c) substantivos derivados.

d) substantivos concretos.