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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO DITADOS POPULARES

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

DITADOS POPULARES

01 – Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

02 – Dizei-me com quem andas e eu te direi quem és.

03 – Nada como um dia após o outro.

04 – Cada cabeça, uma sentença.

05 – É melhor não cutucar a onça com vara curta.

06 – À noite todos os gatos são pardos.

07 – Mais vale um pássaro na mão do que cem voando.

08 – Gato escaldado tem medo de água fria.

09 – Cada macaco no seu galho.

10 – Quem não tem cão caça com gato.

11 – Antes tarde do que nunca.

12 – Quem espera sempre alcança.

13 – De grão em grão, a galinha enche o papo.

14 – Não adianta chorar sobre o leite derramado.

15 – É melhor prevenir do que remediar.

16 – A união faz a força.

17 – Uma andorinha só não faz verão.

18 – Papagaio come milho, periquito leva fama.

19 – Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.

20 – Depois da tormenta, sempre vem a bonança.

21 – Aqui se faz, aqui se paga.

22 – Quem ri por último ri melhor.

23 – Não conte com o ovo na barriga da galinha.

24 – Em boca fechada não entra mosca.

25 – Devagar se vai longe.

26 – Em casa de ferreiro, espeto de pau.

27 – As aparências enganam.

28 – Quem tem boca vai a Roma.

29 – Nem tudo que reluz é ouro.

30 – Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.


  


31 – Dia de muito, véspera de pouco.
32 – Santo de casa não faz milagre.

33 – Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

34 – Os últimos serão os primeiros.

35 – Um homem prevenido vale por dois.

36 – Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.

37 – A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?

38 – Um homem está não onde mora, mas onde ama.

39 – Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos.

40 – Quando o dinheiro fala, a verdade se cala.

41 – Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade.

42 – Não importa o quanto você foi longe no caminho errado. Volte para trás.

43 – Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia.

44 – Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.

45 – Mente vazia, oficina do diabo.

46 – Censura teus amigos na intimidade e elogia-os em público.

47 – Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.

48 – Se quiser conhecer verdadeiramente um homem, dê-lhe autoridade.

49 – Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar.


50 – A palavra é prata, o silêncio é ouro.

A CIDADANIA BRASILEIRA É INACESSÍVEL CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

A cidadania brasileira é inacessível

          A cidadania no Brasil está se tornando cada vez mais difícil, a conveniência rege a moral do brasileiro para que ele só exerça sua cidadania em momentos oportunos. Assim, ele fica propenso a desrespeitar leis e regras e, consequentemente, tornar-se amoral.
          O brasileiro ainda não percebe que o processo de conscientização social para a prática da verdadeira cidadania é individual e não apenas conjunta. É claro que a ação da massa é importante e, geralmente, mais significativa, porém , com uma forte motivação pessoal, o resultado torna-se melhor. E, como cidadão, o brasileiro cresce.
         No entanto, o povo segue um exemplo de cidadão que, a seu ver, lhe é superior. Mas, se somos governados por pessoas corruptas, que outro exemplo nos é propício a seguir ? Não temos escolhas. Temos acesso apenas à corrupção dos administradores do nosso país, que não deixam espaço para a honestidade no governo. Ao povo só resta segui-los, pois é constantemente desmotivado a ser política e socialmente correto.
       Não obstante isso, as punições aos infratores não são devidamente aplicadas, seja por um papel jogado no chão, seja por um homicídio. A lei é proposta de acordo com o poder aquisitivo do seu transgressor, inversamente, eu diria. Visto isso, o brasileiro não encontra meios que o impeçam de continuar a desrespeitar as regras do país, embora o faça.
      A cidadania no Brasil é, pois, inacessível, já que não encontramos como frear a demasiada corrupção do governo, a “ proteção” aos infratores e a visão debilitada de grupos e individualismo do brasileiro que, agindo assim, nunca será um verdadeiro cidadão. 
                                                          
  (Débora Cristófaro David – 1ª série do ensino médio)

1.       Observe no 3º parágrafo do texto o emprego dos articuladores no nível da frase.
a) A que termo anterior se refere  a palavra lhe ?
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b) No 2º período, é feita referência a “ outro exemplo”. Por que se emprega a palavra outro?
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c) A que termo anteriormente expresso se refere o pronome los ?
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d) Identifique dois exemplos de conjunções que estabelecem  articulação entre frases.
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2. Observe que o 3 º parágrafo é introduzido pela conjunção no entanto, que, no contexto, tem o papel de articulador no nível do texto. Essa conjunção é adversativa e seu papel é estabelecer uma relação de oposição. Entre quais ideias é estabelecida essa oposição?
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3.   O 4 º e 5º parágrafos do texto também apresentam articuladores lógicos no nível do texto. Quais são eles ?
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4. No 5 º parágrafo, a conjunção pois introduz  a ideia de conclusão.
a) Que outras palavras teriam o mesmo sentido no contexto?
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b) A ideia de conclusão se dá apenas no interior do parágrafo em que é empregada ou no nível do texto? Justifique.
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PAPO DE ÍNDIO POEMA CEREJA INTERPRETAÇÃO 9º ANO

Papo de índio

Veiu uns ômi di saia preta
cheiu di caixinha e pó branco
qui eles disserum qui chamava açucri
Aí eles falarum e nós fechamu a cara
depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo
Aí eles insistirum e nós comemu eles.

(In: Heloísa Buarque de Hollanda e Carlos A. M. Pereira, orgs. Poesia  jovem — Anos 70. São Paulo: Nova Cultural, 1982. p. 79
.)

1. O poema trata do relacionamento entre índios e brancos. Com base nas informações que ele apresenta, responda:

a) Em que período da História do Brasil o episódio relatado pelo texto provavelmente aconteceu? Por quê? 
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b) Quem fala no poema? E quem são os “ômi di saia preta”? 
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c) Com que finalidade esses “ômi” carregavam caixinhas e açúcar?
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2. O texto, apesar de escrito, apresenta algumas marcas da linguagem oral.
a) Identifique palavras ou expressões que tenham sido escritas exatamente como se fala, sem respeitar as normas da ortografia oficial. 
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b) Identifique no texto dois procedimentos linguísticos que sejam próprios de relatos ou narrativas orais.
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c) Explique a relação entre o título e as marcas de oralidade do texto.
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3. Além das marcas de oralidade, o texto apresenta outras palavras e expressões que fogem à norma-padrão formal.
a) Reescreva todo o texto de acordo com a norma-padrão formal da língua. Se quiser, mantenha  expressões como fechar a cara e fechar o corpo.
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b) Na nova redação dada ao texto, como ficaram as palavras “Veiu”, “cheiu” e “fechamu”? Por que elas sofreram modificação? 
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c) Dessas três palavras que deixam de observar os princípios da concordância, quais se assemelham mais entre si? Por quê?
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d) Desses desvios em relação à norma-padrão formal, qual deles é socialmente considerado mais grave? Por quê?
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4. Essas situações e outras do texto demonstram que o autor, intencionalmente, fez uso de variedades linguísticas diferentes da norma-padrão para tratar de uma situação de colonização, de  dominação política e cultural do branco colonizador sobre o índio.
a) Os desvios linguísticos empregados são específicos da fala dos índios brasileiros ou caracterizam variedades diferentes da norma-padrão da língua portuguesa, sendo, por isso, próprios  da fala de grande parte dos brasileiros? Justifique.
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b) Com base em sua resposta anterior, quem o índio do texto representa?
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c) Uma das formas de dominar um povo é destruir sua cultura e sua língua. Mas, no texto em  estudo, o índio é quem acaba dominando e devorando o colonizador. Essa atitude é compatível com o tipo de língua empregado? Por quê?

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CARTUM 9º ANO 27

4 . O homem retratado no cartum é um trabalhador. Considere as linguagens verbal e não verbal do texto.
a) Em que o homem pensa na quinta e na sexta-feira?
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b) Como ele se sente no sábado?
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c) Em vez de aproveitar o domingo, no que ele pensa nesse dia?
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CARTUM PAG. 18 9º ANO



Leia o cartum de Caco Galhardo




1. O cartum mostra uma cena cotidiana na vida do casal Júlio e Gina. Observe a notícia dada na TV   e o comentário da mulher.
a) Quem foi o homem de Neandertal?
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b) O que a mulher quer dizer com o comentário grande novidade?
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c) Que elementos da cena mostrada no cartum dão apoio ao comentário que a mulher faz?
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O REGISTRO DE MIM MESMO CEREJA QUESTÕES 9º ANO pg. 12-13







O  REGISTRO DE MIM MESMO

1. O painel apresenta quatro fotografias e um cartum.
O que há em comum em todas as imagens ?
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2. Levante hipóteses sobre o lugar e a situação em que ocorre cada cena. Além de si mesma, o que a pessoa pretende registrar?
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a) Nato foto 1?
b) Na foto 2?
c) Na foto 3?
d) Na foto 4?
e) No cartum?

3. Sobre os selfies responda:
a) Qual causou maior estranhamento em você? Por que?
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b) Qual é a mais comum? Por que?
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4. A propósito da foto 3, levante hipóteses:
a) Por que o rapaz está de uniforme?
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b) Por que ele está fazendo um selfie?
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5. A propósito da foto 4, levante hipóteses:
a) O que significa as fitas pretas colada sobre a boca das mulheres?
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b) Com que objetivo as mulheres se fotografaram nesse contexto?
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6. Observe novamente o cartum.
a) O que a caveira representa?
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b) Por que ela está com um selfie?
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7. Os selfies tornaram-se uma verdadeira mania entre pessoas de todas as idades. O que você acha dessa pratica?

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O AÇÚCAR VOZES VERBAIS CEREJA 8º ANO

O açúcar – Ferreira Gullar VOZES VERBAIS

O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro

e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar
não foi feito por mim.

Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.

Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.

Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.

Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

1. O poema retrata inicialmente uma situação cotidiana: uma pessoa( o eu lírico) vai tomar um café e começa a fazer uma reflexão social sobre o açúcar que adoçará sua bebida. Assim, nasce uma contraposição entre duas realidades: de um lado, o espaço em que é produzido o açúcar e quem o produz: de outro, onde e por quem é consumido esse produto. Segundo o texto:
a) Quem produz e de onde vem o açúcar?
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b) Onde vive o eu lírico, consumidor desse açúcar, e qual é provavelmente sua classe social?
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2. O poema apresenta o emprego tanto da voz ativa quanto da voz passiva. Observe estes versos:
...o branco açúcar[...] / não foi produzido por mim.
 Mas este açúcar/ não foi feito por mim.
 a) Em que tipo de voz estão essas orações?
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b) Identifique nelas o agente da passiva.
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3. Observe, agora, estes versos:
homens que não sabem ler e morrem de fome/ plantaram e colheram a cana
homens de vida amarga / e dura / produziram este açúcar.
a) Transcreva o sujeito das formas verbais plantaram, colheram, e produziram e, em seguida, verifique se trata de sujeito agente ou paciente.
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 b) Transcreva o tipo de voz em que essas orações estão.
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4. Compare a 2ª estrofe com a última. A delicadeza do açúcar, apontada na 2ª estrofe, contrasta com a vida difícil dos trabalhadores dos canaviais. Que palavra (s) da última estrofe contrasta (m) com:
 a) a ideia de delicadeza da 2ª estrofe?
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b) a ideia de doçura do açúcar?
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c) a ideia de claridade do açúcar?
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5. Marque um X as afirmativas corretas quanto ao papel das vozes verbais na construção do texto:
a) O eu lírico se coloca às vezes como sujeito agente para indicar que ele é apenas o consumidor do açúcar: ( eu) adoço meu café.
b) O eu lírico diz: [ o açúcar] não foi produzido por mim. Apesar de o eu lírico desempenhar na oração a função sintática de agente da passiva, sua condição de agente, de transformador da cana, é negada.
c) O eu lírico considera o trabalhador das usinas o verdadeiro agente transformador da natureza e lhe dá o papel de sujeito agente: homens de vida amarga / e dura/ produziram este açúcar.
d) Os trabalhadores rurais, por não saberem ler nem escrever, são incapazes de, na vida real, transformar a natureza ou a sociedade.

6. Em não foi produzido por mim, o eu lírico se coloca fora do processo de produção do açúcar, pois ele não é um trabalhador rural. Apesar disso, também realiza um trabalho, com o qual denuncia a triste realidade dos trabalhadores rurais brasileiros.
a) Qual o provável trabalho do eu lírico?
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 b) Apesar de seu trabalho não interferir diretamente nos problemas sociais, o eu lírico pode contribuir para as transformações sociais? De que forma?
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