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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

PROVA TESTE CARTA E INTERPRETAÇÃO GRIMBLE.

EXPLIQUE CADA UM DOS ELEMENTOS DA CARTA.

1. Data e local.
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2. Vocativo.
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3. Corpo do texto.
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4. Despedida.
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5. Assinatura.
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6. Faça um resumo de alguma lenda de Macaé.
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Grimble

        Esta é a história de Grimble, um menino de mais ou menos dez anos. Parece incrível dizer que alguém tenha mais ou menos dez anos, mas Grimble era diferente. Seus pais, muito estranhos e geralmente desligados, raramente tinham certeza de alguma coisa. Grimble não tinha um dia certo de aniversário como todas as crianças: de vez em quando, seu pai e sua mãe compravam um bolo, colocavam algumas
velas em cima e diziam:
        — Parabéns, Grimble, você deve estar fazendo mais ou menos sete anos. Ou:
      — Ontem você fez mais ou menos oito anos e meio, mas a confeitaria estava fechada. É claro que existem desvantagens em ter pais assim, como, por exemplo, ser chamado Grimble. Isto fazia que todos sempre perguntassem:
      — Mas qual é o seu verdadeiro nome?
       ...e ele tivesse que responder:
      — O meu nome é Grimble mesmo.
      O pai de Grimble gostava muito de viajar. Sua mãe, dona-de-casa, acompanhava-o sempre que possível. E Grimble ia para a escola. Geralmente quando saía de casa pela manhã, seus pais ainda estavam dormindo e ele encontrava um bilhete no topo da escada:
      AINDA ESTAMOS DORMINDO.
      FAVOR PEGAR ALGUNS TROCADOS PARA O SEU CAFÉ DA MANHÃ.
     Nunca era muito dinheiro, mas dava para Grimble tomar um refresco, comer uns pedaços de bolo e umas fatias de presunto no bar ao lado. Ele mesmo escolhia. Almoçava no colégio. Era a única parte organizada de sua vida. Salsichas com purê de batatas na segunda,
terça, quarta, quinta, e carne assada com purê de batatas às sextas-feiras. A sobremesa era igual todos os dias: biscorvete de chocolate; uma mistura de biscoito com sorvete de chocolate, que de chocolate não tinha nada. Aliás, isto não era nem sobremesa, pois servia de molho pra tudo.
      Nossa história começa numa segunda-feira, quando Grimble chegou da escola, abriu a porta e gritou:
      — Cheguei!
     Não obteve resposta. Então começou a procurar bilhetes, porque seus pais sempre deixavam bilhetes espalhados pela casa. Nisso (e somente nisso) eles eram bons de verdade.
Em cima da mesa da sala de jantar, no globo terrestre, encontrou dois triângulos de papel, presos por dois alfinetes. Um, na Inglaterra, escrito ”Grimble”, e outro, no Brasil, escrito “nós”.
Foi até o seu quarto, onde encontrou um bilhete:
       VOCÊ VAI FAZER TODOS OS DEVERES DE CASA, NÃO VAI?
      P.S.: NÃO SE ESQUEÇA DE ORAR ANTES DE DORMIR.
      Resolveu ir até o banheiro, é claro que achou outro bilhete:
      NÃO SE ESQUEÇA DE ESCOVAR 0S DENTES.
      Continuou andando pela casa e entrou na cozinha, onde encontrou mais um bilhete que
dizia:
      CHÁ NA GELADEIRA. SANDUÍCHES NO    FORNO. DIVIRTA-SE.
     Pensando em como seus pais eram extraordiná- rios, não se esquecendo de recomendar nada, Grimble chegou à porta dos fundos e viu mais outro bilhete:
      LEITEIRO:
NÃO TRAGA LEITE POR CINCO DIAS.
      Voltando à cozinha, sentou-se num banquinho e começou a pensar na vida. Cinco dias... Cinco dias é muito tempo, muito tempo pra qualquer pessoa, especialmente para um menino que nem mesmo tem certeza se está chegando o dia do aniversário. Afinal, seu último aniversário já tinha sido há muitas semanas. Grimble pegou um pedaço de papel, multiplicou 5 dias por 24 horas e descobriu que dava mais ou menos 100 horas: na verdade 100 e algumas horas. Decidiu comer, tentando fazer o tempo passar mais depressa. Abriu o forno, que estava cheio de sanduíches, e pegou um de rosbife com geleia de damasco. Já estava meio duro, tal como acontece com sanduíches que foram feitos há algum tempo. Acendeu o forno para esquentar os demais e resolveu escrever um poema sobre a sua situação. E o poema ficou assim:

MINHA SITUAÇÃO por Grimble
        PAPAI E MAMÃE VIAJARAM
        DEIXANDO SANDUÍCHES E CHÁ
        EU NÃO CONSIGO ENCONTRAR
        UMA PALAVRA PRA RIMAR.

Clement Freud. Grimble.

RESPONDA:

7) Por que não é possível afirmar a idade de Grimble?
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8) Segundo o texto, os pais de Grimble são estranhos e desligados. Retire do texto a passagem que justifica essa afirmação.
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9) O autor afirma que só havia uma coisa organizada na vida de Grimble. O que era?
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10) Os pais de Grimble eram bons de verdade apenas numa determinada atitude. Qual era?
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PROVA 8º ANO 4ºB. OU 2ºB DO 9º DESCRITORES DA PROVA BRASIL 6,7,8,15,21, CONJUNÇÕES E PRODUÇÃO

Cursos técnicos são uma ótima forma de começar a investir na carreira.
        Nível técnico é voltado para o mercado de trabalho e foca em uma área de atuação específica, enquanto uma faculdade fornece uma visão mais geral sobre todas as áreas que o curso contempla.
     Apesar de o Brasil ter uma cultura educacional na qual o ideal é se formar no ensino médio e logo prestar vestibular para uma graduação de ensino superior, nem sempre essa é a melhor opção. O mercado de trabalho precisa muito de profissionais de nível técnico e não há tanta mão-de-obra qualificada para assumir os cargos.
http://www.correiobraziliense.com.br/

1. (D15)As conjunções em negrito no texto acima indicam respectivamente:
(A) oposição/adição;
(B) alternância/ tempo;
(C) adição/tempo;
(D) adição/oposição.
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“Há uma geração sem palavras”
A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes, “produzem satisfações infinitamente superiores”.  http://www.educadores.diaadia.

2. (D7) No fragmento apresentado, o autor defende a tese de que:
(A) A malhação física traz ótimos benefícios aos jovens;
(B) Os jovens devem se preocupar mais com o desenvolvimento intelectual;
(C) O poeta José Paulo Paes pertence a uma geração sem palavras;
(D) Malhar é uma atividade superior às atividades cerebrais.

 Depois eu faço
Estudar ou ficar no facebook? Dar uma arrumada no quarto ou dormir mais 15 minutos?
       Talvez você não perceba, mas todo dia, a toda hora temos que decidir o que fazer. Se na hora de decidir você costuma escolher a opção de deixar para depois, está entre 95% das pessoas adeptas da procrastinação.
       A palavra vem do latim procrastinare, que é a união do prefixo pro (encaminhar) e castinus (amanhã). Ou seja: enrolar. O Oxford Dictionary registra que ela teria sido publicada em inglês pela primeira vez por volta de 1548. O Brasil mal havia nascido e o termo já estava disseminado pelo mundo.
        Mas a procrastinação nunca foi tão presente na vida das pessoas quanto depois da invenção do computador – essa máquina de trabalho que funciona como janela para o mundo e o ambiente social. Os computadores de boa parte das empresas são controlados por aplicativos que bloqueiam o acesso a determinados sites e ferramentas online.   Em alguns ambientes de trabalho até mesmo e-mails pessoais são proibidos, e há sistemas de controle de acesso para saber quando e como você usa a internet.
(Super interessante.ed.368novembro2016)

3. (D6) tema do texto acima é:
(A) proibição do uso de computador nas empresas;
(B) a procrastinação: enrolar;
(C) a origem latina da palavra procrastinar;
(D) a publicação da palavra em 1548.
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4.(15) No fragmento “há sistemas de controle de acesso para saber quando e como você usa a internet.” A palavra em negrito indica:
(A) condição;
(B) consequência;
(C) concessão;
(D) tempo.
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Texto A: Como saber se as crianças aprenderam a ler?

      Por que falar em alfabetização? Por uma razão grave: as escolas pararam de alfabetizar as crianças e, com isso, as crianças têm enorme dificuldade e levam um tempo enorme para se alfabetizar. Isso prejudica seu rendimento escolar. Para os alunos das classes sociais mais abastadas a idade para se alfabetizar é aos seis anos. Para os pobres o governo diz que é aos 8: isso não é correto!
João Batista Oliveira.Veja,16/nov/2016


Texto B: Alfabetização desde cedo

        Muitos pais se preocupam em saber se existe uma idade ideal para a alfabetização e como isso influencia o rendimento dos filhos na escola. Pedagogos e especialistas da área divergem quanto ao tempo certo para iniciar o processo. Alguns dizem que a idade ideal é por volta dos 7 anos, pois crianças menores ainda não têm maturidade.
       Outros, por sua vez, acreditam que começar a alfabetizar antes disso pode ser benéfico, contanto que se empregue um método eficaz.
http://portal.tododia.uol.com./2016 Carlos Nadalim.

5. (D6) Com relação ao tema idade para aprender a ler:
(A) O texto A e o texto B têm a mesma opinião;
(B) O texto A e o texto B têm opiniões diferentes;
(C) João Batista Oliveira diz que é aos 8 anos;
(D) Carlos Nadalin diz que é aos 7 anos.
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Como se livrar de músicas ‘grudentas’, segundo a ciência
        Cientistas desvendaram o mistério das músicas que grudam em nossa mente. O estudo, publicado na última quinta-feira na revista científica Psychology of Aesthetics, Creativity and the Arts, afirma que características musicais como repetições de refrãos curtos e monossilábicos fazem com que o cérebro guarde com mais facilidade algumas canções. A boa notícia é que o novo estudo, o maior e mais completo a decifrar o funcionamento das “músicas chiclete”, também pode ensinar a se livrar delas. A primeira atitude é escutar a música inteira, prestando atenção a toda a melodia – e não apenas no refrão “grudento”. Assim, o cérebro se distrai do trecho repetitivo e capta outras sutilezas musicais.

Se isso não ajudar, o passo seguinte é procurar uma música de estilo completamente diferente (e sem o ritmo da “música chiclete”) e escutá-la inteira. A proposta é fazer o cérebro fugir do padrão ao que o cérebro se acostumou.
http://veja.abril.com.br/ciencia/

6.(D11) De acordo com o texto a causa de as músicas “grudarem” é:
(A) ouvi-las várias vezes;
(B) ouvir sempre o mesmo estilo;
(C) repetições de refrãos curtos e monossilábicos;
(D) escutar a música inteira.
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7.(D2) “Se isso não ajudar” O termo grifado se refere a:
(A) escutar a música inteira;
(B) procurar uma música de estilo diferente;
(C) revista científica Psychology of Aesthetics, Creativity and the Arts;
(D) O estudo, publicado na última quinta-feira na revista.


 Só 30% do envelhecimento é genético; 70% são hábitos de vida
        O corpo se desgasta por dois motivos, um deles é genético. O outro são os fatores externos como estresse, álcool, tabaco e sol. O envelhecimento é caracterizado por um declínio do organismo, que pode ocasionar redução de força, perda de mobilidade articular e sensoriais, que prejudicam a capacidade coordenativa. O envelhecimento começa por volta dos 28 anos. Estas situações aliadas ao sedentarismo, geralmente diminuem a mobilidade geral com alteração no equilíbrio do corpo. O processo de envelhecimento está associado a modificações no padrão da marcha do corpo e o equilíbrio e a diminuição dela tem relação com a diminuição da expectativa de vida.

8.(D11) O envelhecimento é uma CONSEQUÊCIA dos seguintes fatores, EXCETO:
(A) estresse, álcool, tabaco e sol;
(B) hábitos de vida;
(C) limitação biológica;
(D) praticar exercício depois dos 28 anos.
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  A ação da leitura em nossa vida

       O exercício pleno da leitura no dia a dia desencadeia uma série de benefícios para o homem. Dentre esses inúmeros benefícios, é cabível ressaltar que se destaca a ampliação ou o aumento dos conhecimentos científicos, políticos, sociais, culturais ou econômicos, que são responsáveis pelo desenvolvimento da humanidade. Portanto, adquiri-los através do hábito da leitura e fazer o uso destes, é de suma importância para uma convivência democrática e cidadã no mundo atual.
        Além disso, o prazer da leitura é insubstituível, uma vez que, ao ler textos e conteúdos de gêneros diversificados, você estará descobrindo e conhecendo novos mundos e conhecimentos. Aprendendo de certa forma a valorizar os costumes e culturas de outros povos, ou seja, de outras civilizações que habitaram o nosso planeta há milhares de anos atrás. E isso é simplesmente fantástico e maravilhoso.
        Também vale frisar que a sociedade moderna e o mercado de trabalho, exigem cada vez mais a presença de profissionais capacitados e qualificados nas mais diversas áreas do conhecimento humano. Profissionais que se dediquem ao seu trabalho, que se preocupem em promover o desenvolvimento humanitário.
            Por isso estar preparado para enfrentar este mundo competitivo é dever de todos. E cabe, portanto, a cada um de nós, exercermos o hábito da leitura, a qual, sem sombra de dúvidas é a base para todo e qualquer sucesso.

9.(D8) “O exercício pleno da leitura no dia a dia desencadeia uma série de benefícios para o homem.”
O fragmento grifado é a tese do texto anterior. Qual alternativa NÃO apresenta argumentos para defendê-la?
(A) aumento dos conhecimentos científicos, políticos, sociais,..;
(B) você estará descobrindo e conhecendo novos mundos;
(C) a sociedade moderna e o mercado de trabalho, exigem cada vez mais a presença de profissionais capacitados;
(D) E cabe, portanto, a cada um de nós, exercermos o hábito da leitura.




­­­­­­­­­­­­­­­10. No fragmento “O exercício pleno da leitura no dia a dia desencadeia uma série de benefícios para o homem” há:
(A) apenas uma oração;
(B) duas orações;
(C) duas orações e uma frase;
(D) uma frase sem verbo.

11.  (D14)A alternativa que apresenta opinião é:
(A) a ação da leitura em nossa vida;
(B) outras civilizações que habitaram o nosso planeta
(C) o prazer da leitura é insubstituível
(D) há milhares de anos atrás.

12. (D15)“Portanto, adquiri-los através do hábito da leitura e fazer o uso destes, é de suma importância” A conjunção grifada indica relação de:
(A) concessão;
(B) conclusão;
(C) adição;
(D) consequência.

13.(D15) A alternativa que a conjunção foi classificada corretamente é:
(A) A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.  (Tempo)
(B) Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios. (pergunta)
(C) Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. (explicação)
(D) Estudou tanto durante a noite que dormiu.
(finalidade)

14.(D15) Indique as relações de sentido das conjunções grifadas nas orações abaixo de acordo com as opções: COMPARAÇÃO, PROPORÇÃO, TEMPO, FINALIDADE e CONDIÇÃO.

a) O baile já tinha começado quando ela chegou. ___________________________________
b) Ele é preguiçoso tal como o irmão.
___________________________________
c) O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.
 _____________________________
d) Se precisar de minha ajuda, telefone-me. ___________________________________
e) Toque o sinal para que todos entrem no salão. ___________________________________






PRODUÇÃO TEXTUAL:
        Em 2017 estaremos todos juntos?  Será que me esforcei o bastante? O que ainda posso fazer?  O que poderei melhorar no próximo ano? A partir desses questionamentos e outros que achar apropriado redija um texto entre 15 a 25 linhas fazendo uma autoavaliação de sua dedicação aos estudos este ano e sua projeção para o próximo.



Título:................................................................................................................................................

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PROVA 7º ANO 1ºB. ADVÉRBIO, ELEMENTOS DA NARRATIVA, TIPOLOGIA TEXTUAL, INT. O TOCO DE LÁPIS (FÁCIL)

A palavra
          Tanto que tenho falado, tanto que tenho escrito - como não imaginar que, sem querer, feri alguém? Às vezes sinto, numa pessoa que acabo de conhecer, uma hostilidade absurda, ou uma reticência de mágoas. Imprudente ofício é este, de viver em voz alta.
          Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse, por acaso, ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa.
Agora sei que, outro dia, eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido uma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento e depois esqueci.
          Alguma coisa que eu disse distraído – talvez palavras de um poeta antigo – foi despertar melodias esquecidas dentro da alma de alguém. Foi como se a gente soubesse que de repente, num reino muito distante, uma princesa muito triste tivesse sorrido. E isso fizesse bem ao coração do povo; iluminasse um pouco as suas pobres choupanas e as suas remotas esperanças.
(Rubem Braga)









1. Circule no texto A PALAVRA quatro advérbios escreva nas linhas abaixo e os classifique em TEMPO, LUGAR, MODO, DÚVIDA, INTENSIDADE, NEGAÇÃO OU AFIRMAÇÃO
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“Massa de Panqueca “

Modo de Preparo:

       Bata todos os ingredientes no liquidificador. A seguir, aqueça uma frigideira untada com um fio de óleo em fogo baixo. Coloque um pouco da massa na frigideira não muito quente e esparrame de modo a cobrir todo o fundo e ficar só uma camada fina de massa. Deixe igualar os dois lados, até que fiquem levemente douradas. Retire com a espátula, e sirva com o recheio de sua preferência.
      Sugestão de recheio:
       Carne moída, queijo e geleia.”

2. Circule no texto MASSA DE PANQUECA quatro verbos no modo imperativo e os escreva nas linhas abaixo.
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COMBATE À DENGUE















3. O texto COMBATE A DENGUE é uma:
(A) narração
(B) descrição
(C) injunção
(D) dissertação


A águia e a seta

          Uma águia pousada num penhasco olhava com muita atenção para todos os lados procurando uma presa. Um caçador, escondido numa fenda da montanha e em busca de caça, viu a águia lá em cima e lançou uma seta. A haste da seta penetrou no peito da águia e atravessou seu coração. Pouco antes de morrer, a águia fixou os olhos na seta:
      - Ah, sorte ingrata! – exclamou. – Morrer desse jeito... Mas o mais triste é ver que a seta que me mata tem penas de águia!
      Moral: As adversidades para as quais nós mesmos contribuímos são duplamente amargas.


4. São ELEMENTOS DA NARRATIVA tempo, espaço, personagem e narrador. Retire do texto A ÁGUIA E A SETA:
Espaço:.......................................................
Personagens:...............................................
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O Toco de Lápis

Lá, num fundo de gaveta, dois lápis estavam juntos.
Um era novo, bonito, com ponta muito bem feita. Mas o outro – coitadinho! – era triste de se ver. Sua ponta era rombuda, dele só restava um toco, de tanto ser apontado.
O grandão, novinho em folha, olhou para a triste figura do companheiro e chamou:
– Ô, baixinho! Você, aí embaixo! Está me ouvindo?
– Não precisa gritar – respondeu o toco de lápis. – Eu não sou surdo!
– Não é surdo? Ah, ah, ah! Pensei que alguém já tivesse até cortado as suas orelhas, de tanto apontar sua cabeça!
O toquinho de lápis suspirou:
– É mesmo... Até já perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador...
O lápis novo continuou com a gozação:
– Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha!
– Estou vendo, estou vendo... Mas, me diga uma coisa: Você sabe o que é uma poesia?
– Poesia? Que negócio é esse?
– Sabe o que é uma carta de amor?
– Amor? Carta? Você ficou louco, toquinho de lápis?
– Fiquei tudo! Louco, alegre, triste, apaixonado! Velho e gasto também. Se assim fiquei, foi porque muito vivi. Fiquei tudo aquilo que aprendi de tanto escrever durante toda a vida. Romance, conto, poesia, narrativa, descrição, composição, teatro, crônica, aventura, tudo! Ah, valeu a pena ter vivido tanto, ter escrito tanta coisa, mesmo tendo de acabar assim, apenas um toco de lápis. E você, lápis novinho em folha: o que é que você aprendeu?
O grandão, que era um lindo lápis preto, ficou vermelho de vergonha...

( Pedro Bandeira)


  1.
 “Sua ponta era rombuda, dela só restava um toco”
Esta frase quer dizer que o lápis era:
a) ( )   fino
b) ( )  pequeno
c) ( )  grande

2.  Os dois lápis estavam:
       a) ( ) no estojo
       b) ( ) na gaveta
       c) ( ) na mochila

3. De acordo com o texto, o grandão novinho em folha, se refere ao:
      a) ( ) lápis sem ponta
      b) ( )lápis pequeno
      c) ( ) lápis novo

4. Leia o trecho:
“Até perdi a conta de quantas vezes eu tive de enfrentar o apontador.”
A expressão em destaque quer dizer que:
        a) ( ) brigar com o apontador
        b) ( ) quebrar o apontador
        c) ( ) ser apontado várias vezes

       5.  Leia a frase:
“O lápis novo continuou a gozação.”
A palavra em destaque pode ser substituída por;
         a) ( ) elogio
         b) ( ) zombaria
         c) ( )diálogo

6. Leia o trecho onde o lápis grande fala a seguinte frase:
“ _ Como você está feio e acabado! Deve estar morrendo de inveja de ficar ao meu lado. Veja como eu sou lindo, novinho em folha!”
 O lápis novo, revela uma atitude:
a)  ( ) simpática
b) ( ) delicada
b)  ( )arrogante


        7. Leia o trecho:
“ Se assim fiquei, foi porque muito vivi.”
O personagem do texto retratado nesta frase é:

a)  ( ) O lápis novo e bonito.
b)  ( )  O lápis de pouco uso.
c)  ( ) O lápis velho e gasto de tanto escrever.

8. Leia o trecho: “Você ficou louco toquinho de lápis?”
 No texto, a frase acima indica:
a) ( )   perder a consciência.
b) ( )    ficar nervoso
c) ( )   ficar contente

 9. O toquinho de lápis, revelou uma condição de:
a)  ( ) tristeza
b)  ( ) insatisfação
c) ( ) alegria e experiência

10) Por que o lápis grandão, novinho em folha  ficou com vergonha?
a)  ( ) Porque foi desmascarado
b)  ( ) Porque era grandão demais
c)  ( ) Porque percebeu que nada aprendeu.

11) O texto que você acabou de ler nos passa uma mensagem muito bonita. Qual das alternativas abaixo define essa mensagem?
a) ( ) O texto mostra que devemos ter respeito pelos mais velhos, pois eles já viveram várias experiências e possuem grande sabedoria.
b) ( ) O texto mostra que os jovens são donos do conhecimento, por isso os mais velhos devem seguir o exemplos deles.
c) ( ) O texto mostra que devemos ter respeito
pelos mais novos, pois eles já viveram várias experiências e possuem grande sabedoria.

12) Qual é o melhor sentido de “lápis novinho em folha”: lápis que já foi apontado diversas vezes ou lápis que nunca foi utilizado?
a) ( ) Lápis com a ponta fina.
b) ( ) Lápis que nunca foi utilizado.

c) ( ) Lápis que já foi utilizado.

PROVA 4ºB. DO 8º ANO OU 2ºB. DO 9º DESCRITORES 2,6,7,8,11,14,15,21

Prova 4º B. do 8º ano ou 2º B. do 9º

ESCOLAS ABERTASNO FINAL DE SEMANA
Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola.
(Juliana Araújo e Souza)
(Correio Braziliense.)

1. (D15) As palavras destacadas no texto indicam respectivamente:
(A) alternância / conclusão;
(B) oposição /alternância;
(C) adição/explicação;
(D) explicação/conclusão.
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Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando)._____________________

2. (D7) A TESE defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias:
(A) Fazem com que lembremos a nossa infância.
(B) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
(C) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
(D) São uma parte importante da cultura brasileira.
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O CÉREBRO CONHECE BEM O BÊ-A-BÁ
Não é só nos livros de ortografia que há distinção entre vogais e consoantes. Uma pesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a diferença entre esses dois tipos de letra está gravada no fundo do cérebro, que os processa em áreas separadas. Os cientistas perceberam isso graças a uma infelicidade, pois testaram dois pacientes com lesões em duas regiões cerebrais. O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais. Ficou claro que esses dois tipos de letra são processados em lugares diferentes. “É mais uma peça que se coloca no quebra-cabeça da linguagem humana”, disse o neurologista Alfonso  Caramazza, um dos autores da experiência.
(Superinteressante, ano 14.)

3. (D6) O TEMA tratado no texto é

A) o processamento das vogais e das consoantes no cérebro.
B) diferentes partes que compõem o cérebro humano.
C) dificuldades de pacientes com lesões cerebrais.
D) a distinção fonética e ortográfica entre vogal e consoante

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4. (D15) No fragmento “O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as consoantes”  a palavra em negrito indica :
(A) condição;
(B) concessão;
(C) tempo;
(D) finalidade.








Texto I
Telenovelas empobrecem o país

Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.
(Antunes Filho. Veja)

Texto II
Novela é cultura

Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obras de arte.
(Veja, 24/jan/96.)

5. (D21) Com relação ao TEMA “telenovela”
(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.

A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça. Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti. Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...  E foi o único que se salvou.
(LOBATO, Monteiro. Fábulas.)

6. (D11) Da leitura do texto, pode-se entender que a CAUSA de a onça estar doente era:
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.

O Xá do Blá-blá-blá

Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas nas quais a tristeza  era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia.
(RUSHDIE, Salman.)

7. (D11) O trecho do texto que indica uma consequência é
(A) “uma triste cidade, a mais triste das cidades”.
(B) “Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos “.
(C) “que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia”.
(D) ”Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas”.


Os filhos podem dormir com os pais?
(Fragmento)

Maria Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De qualquer forma, é importante perceber as motivações subjacentes ao pedido e descobrir outras maneiras aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de contato com os pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.
João Pedro – Este hábito é bem frequente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao pedido dos filhos que aguentar birra no meio da madrugada; e com culpa – “coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto quando já está dormindo”. O que falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.

(ISTOÉ, setembro de 2003 -1772).
8. (D8) São argumentos usados para mostrar que os filhos podem dormir com os pais EXCETO:
      (A) a birra na madrugada é pior;
(B) a criança está com medo;
(C) o fato é muitas vezes eventual;
(D) os limites estão claros.
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9.(D2) O termo grifado no fragmento “fazendo ela se sentir mais competente” se refere no texto a:
(A) Maria Tereza
(B) Mãe
(C) Criança
(D) Filha
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10. No fragmento “Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal” temos:
(A) uma oração ;
(B) duas orações
(C) duas frases;
(D) um verbo.

11.(D14) A alternativa que NÃO apresenta uma opinião é:
(A) se é eventual tudo bem;
(B) prejudica a intimidade do casal;
(C) o que falta são limites;
(D) volto quando já está dormindo.
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12.(D15)Se é eventual, tudo bem.” A conjunção grifada no fragmento indica:
(A) condição;
(B) conformidade;
(C) finalidade;
(D) causa.
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13.(D15) a alternativa que a conjunção está classificada corretamente é;
(A) Melhora a medida que chove( finalidade)
(B) Não veio porque choveu (causa)
(C) Depois que terminar me avise( condição)
(D) Já que não quer, tudo bem.( comparação)

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14. (D15) Indique o sentido das conjunções grifadas de acordo com as opções: CAUSA, FINALIDADE, COMPARAÇÃO, CONDIÇÃO, PROPORÇÃO e TEMPO.

a) Assim que chegar, telefone.
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b) O carro parou porque acabou a gasolina.
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c) Um dia não é como o outro.
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d) A medida que chove o valão enche.
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e) Fale para que te escutem.
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TIRINHA KIMONO CEREJA INT. 6º ANO MAFALDA PAG.22
















1) A tira retrata uma situação cotidiana.
a) Quem são as personagens?
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b) Onde elas estão?
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2. observe o 2º e 3º quadrinho da tira.
a) Na sua opinião porque a Mafalda estica os olhos, puxando-os com os dedos?
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b) A que língua pertencem as palavras que ela diz a mulher?
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c) Converse com os colegas e tente descobrir o que significa cada uma das palavras faladas por Mafalda.
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3. No 4º quadrinho da tira a mulher foge.
a) Você acha que a mulher entendeu o que a Mafalda disse?
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b) Deduza: O que a mulher pode ter pensado a respeito de Mafalda?
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4. O humor da tira concentra-se no ultimo quadrinho, quando Mafalda diz: “E depois ficam falando de maior compreensão entre o Oriente e o ocidente”.
a) Quem você acha que é o enunciador de uma fala como essa?
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b) Que tipo de compreensão é essa  a que Mafalda se refere?
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c) na imaginação de Mafalda, qual das duas personagens representa o Ocidente?
 E o Oriente?

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