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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

PROVA 4ºB. DO 8º ANO OU 2ºB. DO 9º DESCRITORES 2,6,7,8,11,14,15,21

Prova 4º B. do 8º ano ou 2º B. do 9º

ESCOLAS ABERTASNO FINAL DE SEMANA
Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola.
(Juliana Araújo e Souza)
(Correio Braziliense.)

1. (D15) As palavras destacadas no texto indicam respectivamente:
(A) alternância / conclusão;
(B) oposição /alternância;
(C) adição/explicação;
(D) explicação/conclusão.
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Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando)._____________________

2. (D7) A TESE defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias:
(A) Fazem com que lembremos a nossa infância.
(B) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
(C) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
(D) São uma parte importante da cultura brasileira.
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O CÉREBRO CONHECE BEM O BÊ-A-BÁ
Não é só nos livros de ortografia que há distinção entre vogais e consoantes. Uma pesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a diferença entre esses dois tipos de letra está gravada no fundo do cérebro, que os processa em áreas separadas. Os cientistas perceberam isso graças a uma infelicidade, pois testaram dois pacientes com lesões em duas regiões cerebrais. O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais. Ficou claro que esses dois tipos de letra são processados em lugares diferentes. “É mais uma peça que se coloca no quebra-cabeça da linguagem humana”, disse o neurologista Alfonso  Caramazza, um dos autores da experiência.
(Superinteressante, ano 14.)

3. (D6) O TEMA tratado no texto é

A) o processamento das vogais e das consoantes no cérebro.
B) diferentes partes que compõem o cérebro humano.
C) dificuldades de pacientes com lesões cerebrais.
D) a distinção fonética e ortográfica entre vogal e consoante

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4. (D15) No fragmento “O resultado foi surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as consoantes”  a palavra em negrito indica :
(A) condição;
(B) concessão;
(C) tempo;
(D) finalidade.








Texto I
Telenovelas empobrecem o país

Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível.
(Antunes Filho. Veja)

Texto II
Novela é cultura

Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obras de arte.
(Veja, 24/jan/96.)

5. (D21) Com relação ao TEMA “telenovela”
(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem.

A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça. Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti. Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela...  E foi o único que se salvou.
(LOBATO, Monteiro. Fábulas.)

6. (D11) Da leitura do texto, pode-se entender que a CAUSA de a onça estar doente era:
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.

O Xá do Blá-blá-blá

Era uma vez, no país de Alefbey, uma triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas nas quais a tristeza  era literalmente fabricada, e depois embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que pairava sobre a cidade como uma má notícia.
(RUSHDIE, Salman.)

7. (D11) O trecho do texto que indica uma consequência é
(A) “uma triste cidade, a mais triste das cidades”.
(B) “Ficava à margem de um mar sombrio, cheio de peixosos “.
(C) “que faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia”.
(D) ”Ao norte dessa cidade triste havia poderosas fábricas”.


Os filhos podem dormir com os pais?
(Fragmento)

Maria Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De qualquer forma, é importante perceber as motivações subjacentes ao pedido e descobrir outras maneiras aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de contato com os pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.
João Pedro – Este hábito é bem frequente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao pedido dos filhos que aguentar birra no meio da madrugada; e com culpa – “coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto quando já está dormindo”. O que falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.

(ISTOÉ, setembro de 2003 -1772).
8. (D8) São argumentos usados para mostrar que os filhos podem dormir com os pais EXCETO:
      (A) a birra na madrugada é pior;
(B) a criança está com medo;
(C) o fato é muitas vezes eventual;
(D) os limites estão claros.
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9.(D2) O termo grifado no fragmento “fazendo ela se sentir mais competente” se refere no texto a:
(A) Maria Tereza
(B) Mãe
(C) Criança
(D) Filha
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10. No fragmento “Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal” temos:
(A) uma oração ;
(B) duas orações
(C) duas frases;
(D) um verbo.

11.(D14) A alternativa que NÃO apresenta uma opinião é:
(A) se é eventual tudo bem;
(B) prejudica a intimidade do casal;
(C) o que falta são limites;
(D) volto quando já está dormindo.
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12.(D15)Se é eventual, tudo bem.” A conjunção grifada no fragmento indica:
(A) condição;
(B) conformidade;
(C) finalidade;
(D) causa.
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13.(D15) a alternativa que a conjunção está classificada corretamente é;
(A) Melhora a medida que chove( finalidade)
(B) Não veio porque choveu (causa)
(C) Depois que terminar me avise( condição)
(D) Já que não quer, tudo bem.( comparação)

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14. (D15) Indique o sentido das conjunções grifadas de acordo com as opções: CAUSA, FINALIDADE, COMPARAÇÃO, CONDIÇÃO, PROPORÇÃO e TEMPO.

a) Assim que chegar, telefone.
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b) O carro parou porque acabou a gasolina.
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c) Um dia não é como o outro.
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d) A medida que chove o valão enche.
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e) Fale para que te escutem.
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