Prova 4º B. do 8º ano ou 2º B. do
9º
ESCOLAS
ABERTASNO FINAL DE SEMANA
Acho uma boa ideia
abrir as escolas no fim de semana, mas
os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se
ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades
interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da
escola.
(Juliana Araújo e Souza)
(Correio Braziliense.)
1. (D15) As palavras destacadas no
texto indicam respectivamente:
(A) alternância / conclusão;
(B) oposição /alternância;
(C) adição/explicação;
(D) explicação/conclusão.
_______________________________
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou
sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte
importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são
registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares
ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada
região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos
memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do
prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou
falando)._____________________
2. (D7) A TESE defendida pelo autor do texto é de que as receitas
culinárias:
(A) Fazem com que lembremos a nossa
infância.
(B) Resgatam nossas tradições
familiares ou étnicas.
(C) São as que só nossas mães ou avós
conhecem.
(D) São uma parte importante da
cultura brasileira.
__________________________________
O CÉREBRO CONHECE BEM O BÊ-A-BÁ
Não é só nos livros de
ortografia que há distinção entre vogais e consoantes. Uma pesquisa da
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que a diferença entre esses
dois tipos de letra está gravada no fundo do cérebro, que os processa em áreas
separadas. Os cientistas perceberam isso graças a uma infelicidade, pois
testaram dois pacientes com lesões em duas regiões cerebrais. O resultado foi
surpreendente – enquanto um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não
confundia as consoantes, o outro falhava nas consoantes, acertando as vogais.
Ficou claro que esses dois tipos de letra são processados em lugares
diferentes. “É mais uma peça que se coloca no quebra-cabeça da linguagem
humana”, disse o neurologista Alfonso Caramazza, um dos autores da
experiência.
(Superinteressante, ano 14.)
3. (D6) O TEMA tratado no
texto é
A) o processamento das vogais e das
consoantes no cérebro.
B) diferentes partes que
compõem o cérebro humano.
C) dificuldades de
pacientes com lesões cerebrais.
D) a distinção fonética e
ortográfica entre vogal e consoante
_________________________________
4. (D15) No fragmento “O
resultado foi surpreendente – enquanto
um dos doentes trocava uma vogal pela outra, mas não confundia as
consoantes” a palavra em negrito indica
:
(A)
condição;
(B) concessão;
(C) tempo;
(D) finalidade.
(B) concessão;
(C) tempo;
(D) finalidade.
Texto
I
Telenovelas empobrecem o país
Parece que não há
vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6,
7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B”
americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em
frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado –
nada pode ser mais previsível.
(Antunes Filho. Veja)
Texto II
Novela é cultura
Veja – Novela de televisão aliena?
Maria Aparecida – Claro que não.
Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito
da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de
débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um
mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um
produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira
obras de arte.
(Veja, 24/jan/96.)
5. (D21) Com relação ao TEMA
“telenovela”
(A) nos textos I e II, encontra-se a
mesma opinião sobre a telenovela.
(B) no texto I, compara-se a qualidade
das novelas aos melhores filmes americanos.
(C) no texto II, algumas telenovelas brasileiras
são consideradas obras de arte.
(D) no texto II, a telenovela é considerada
uma bobagem.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias
esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia de fome
das negras. Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o
mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os
animais, um a um, principiaram a visitar a onça. Vem o veado, vem a
capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato. Veio também o jabuti. Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de
olhar para o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não
viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem
entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir
rezar por ela... E foi o único que se salvou.
(LOBATO, Monteiro. Fábulas.)
6. (D11) Da leitura do texto, pode-se entender que a CAUSA de a onça
estar doente era:
A) havia caído da árvore.
B) estava com muita fome.
C) não podia caçar.
D) estava em apuros.
O Xá do Blá-blá-blá
Era uma vez, no país de Alefbey, uma
triste cidade, a mais triste das cidades, uma cidade tão arrasadoramente triste
que tinha esquecido até seu próprio nome. Ficava à margem de um mar sombrio,
cheio de peixosos – peixes queixosos e pesarosos, tão horríveis de se comer que
faziam as pessoas arrotarem de pura melancolia, mesmo quando o céu estava azul.
Ao norte dessa cidade triste havia
poderosas fábricas nas quais a tristeza era literalmente fabricada, e depois
embalada e enviada para o mundo inteiro, que parecia sempre querer mais. Das
chaminés das fábricas de tristeza saía aos borbotões uma fumaça negra, que
pairava sobre a cidade como uma má notícia.
(RUSHDIE, Salman.)
7. (D11) O trecho do texto que indica uma consequência é
(A) “uma triste cidade,
a mais triste das cidades”.
(B) “Ficava à margem
de um mar sombrio, cheio de peixosos “.
(C) “que faziam as
pessoas arrotarem de pura melancolia”.
(D) ”Ao norte dessa
cidade triste havia poderosas fábricas”.
Os filhos podem dormir com os pais?
(Fragmento)
Maria Tereza – Se é
eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De
qualquer forma, é importante perceber as motivações subjacentes ao pedido e
descobrir outras maneiras aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a criança está
com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de contato com os
pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e
inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.
João Pedro – Este
hábito é bem frequente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao
pedido dos filhos que aguentar birra no meio da madrugada; e com culpa –
“coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto quando já está dormindo”. O que
falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para
dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.
(ISTOÉ, setembro de 2003 -1772).
8. (D8) São argumentos usados para
mostrar que os filhos podem dormir com os pais EXCETO:
(A) a birra na madrugada é pior;
(B) a criança está com medo;
(C) o fato é muitas vezes eventual;
(D) os limites estão claros.
_______________________________
9.(D2)
O termo grifado no fragmento “fazendo ela se sentir mais competente” se
refere no texto a:
(A)
Maria Tereza
(B) Mãe
(C) Criança
(D) Filha
(B) Mãe
(C) Criança
(D) Filha
___________________________________
10. No fragmento “Quando
é sistemático, prejudica a intimidade do casal” temos:
(A) uma oração ;
(B) duas orações
(C) duas frases;
(D) um verbo.
(B) duas orações
(C) duas frases;
(D) um verbo.
11.(D14) A
alternativa que NÃO apresenta uma
opinião é:
(A) se é eventual
tudo bem;
(B) prejudica a intimidade do casal;
(C) o que falta são limites;
(D) volto quando já está dormindo.
(B) prejudica a intimidade do casal;
(C) o que falta são limites;
(D) volto quando já está dormindo.
________________________________
12.(D15) “Se é eventual, tudo bem.” A conjunção grifada no fragmento indica:
(A) condição;
(B) conformidade;
(C) finalidade;
(D) causa.
(B) conformidade;
(C) finalidade;
(D) causa.
__________________________________
13.(D15) a
alternativa que a conjunção está classificada corretamente é;
(A) Melhora a
medida que chove( finalidade)
(B) Não veio porque choveu (causa)
(C) Depois que terminar me avise( condição)
(D) Já que não quer, tudo bem.( comparação)
(B) Não veio porque choveu (causa)
(C) Depois que terminar me avise( condição)
(D) Já que não quer, tudo bem.( comparação)
___________________________________
14. (D15) Indique o
sentido das conjunções grifadas de acordo com as opções: CAUSA, FINALIDADE,
COMPARAÇÃO, CONDIÇÃO, PROPORÇÃO e TEMPO.
a) Assim que
chegar, telefone.
_____________________________
b) O carro parou porque
acabou a gasolina.
_____________________________
c) Um dia não é como
o outro.
______________________________
d) A medida que chove
o valão enche.
________________________________
e) Fale para que
te escutem.
_________________________________
Tem gabarito?
ResponderExcluir