sábado, 11 de março de 2017
quinta-feira, 9 de março de 2017
PARA MARIA DA GRAÇA INTERPRETAÇÃO CEREJA 9º ANO PAG. 177,178 e 179.
Para Maria da Graça - Paulo Mendes Campos
Agora, que chegaste à idade avançada de
quinze anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: Alice no País das
Maravilhas.
Este livro é doido, Maria. Isto é, o sentido
dele está em ti.
Escuta: se não descobrires um sentido na
loucura, acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler
este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas,
inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas
chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.
Não
te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso
acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu no mundo?” Essa indagação perplexa
é o lugar comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrastes essa
charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não
importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta.
Ainda que seja mentira.
A sozinhez (esquece essa palavra feia
que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do
poço: “Estou tão cansada de estar aqui sozinha!” O importante é que conseguiu
sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem
mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem
fechada, e vice versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.
Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma
ação trivial e temos a presunção petulante de esperar dela grandes consequências.
Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos
espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem
bolo.
Maria, há uma sabedoria social ou de
bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.
A gente vive errando em relação ao
próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes ao dia: “Oh, I beg your
pardon!”. Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo,
para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista
do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: “Gostarias de gatos se fosse eu?”.
Os homens vivem apostando corrida,
Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional,
nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até
marido e mulher, até namorados, todos vivem apostando corrida. São competições
tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não
é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos escondidos, que, quando os atletas
chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: “A corrida terminou! Mas quem
ganhou?” É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não sabe
quem venceu. Se tiveres que ir a algum lugar, não te preocupes com a vaidade
fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres,
ganhaste.
Os milagres acontecem sempre na vida de
cada um e na vida de todos. Mas, ao contrario do que se pensa, os melhores e
mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar.
Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais
tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não
te desesperes ao triste pensamento de Alice: “Devo estar diminuindo de novo”.
Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.
E
escuta essa parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou
um camundongo como hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos
ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que
nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser
hoje um terrível rinoceronte. É isso mesmo. A alma da gente é uma maquina
complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que
parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no
caso da primeira confusão e ficar em disposto para enfrentar o rinoceronte que
entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por
grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom
humor.
Toda pessoa deve ter três caixas para
guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente
gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa
ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por
fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de
grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de
vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em
que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado Maria, com as grandes
ocasiões.
Por fim, mais uma palavra de bolso: às
vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com tal complacência,
que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se
vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago,
pensava: “Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas”.
Conclusão: a própria dor deve ter a sua
medida: é feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira da nossa
dor, Maria da Graça.
COMPREESÃO E INTERPRETAÇÃO
1. O narrador dá como presente a Maria da Graça, que completa 15 anos, o
livro de Alice no País das Maravilhas, de Lewwis Carroll.
a) De modo geral, o que fazer 15
anos representa na vida das pessoas?
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Que tipo de vínculo você acha que pode haver entre o narrador e a garota?
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c) O que o narrador espera que o
livro possa ser para Maria da Graça? Justifique sua resposta com palavras ou
frases do 3º parágrafo.
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2. Experiente, o narrador alerta
que, no decorrer da vida, surgem muitas dificuldades e, as vezes, ficamos sozinhos
ou temos de responder à pergunta “ Quem sou eu no mundo?”
a) O que essa pergunta representa
na vida de cada um de nós?
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b) O que significa conseguir,
como Alice, “abrir a porta do fundo do poço?”
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3. Segundo o narrador, nem toda
sabedoria é grave. Há também uma sabedoria “social ou de bolso”.
a) De acordo com essa
classificação, o que seria uma sabedoria grave? E uma “sabedoria de bolso”?
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b) Explique: Que sabedoria existe
em, mesmo gostando de gatos, experimentar o ponto de vista do rato?
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4. No 9º parágrafo, o narrador
reflete sobre a “corrida” social.
a) Nessa corrida, o que mais
interessa as pessoas em geral?
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b) Que conselho o narrador dá a
Maria da Graça sobre essa corrida?
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5. No mundo encantado em que
Alice adentra, ora cresce, ora encolhe, ora fica em seu tamanho normal. Diz o
narrador, no 10º parágrafo: “Não se desespera ao triste pensamento de Alice: ‘Devo
estar diminuindo de novo’ Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer
novamente”.
a) Interprete: O que representa
essas mudanças de tamanho na vida de cada um de nós?
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b) O que representam os cogumelos
que nos fazem crescer?
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6. Ao analisar o modo de lidar
com os problemas, o narrador diz: “ A alma da gente é uma máquina complicada
que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem
hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos.”
a) Por que, de acordo com ele, “O
jeito é rir” no primeiro caso?
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b) por que, no segundo caso é
mais preocupante?
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7. O narrador defende que todas
as pessoas devem ter três caixas de humor.
a) Por que, segundo o texto, a
caixa média é muito importante?
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b) Por que a caixa pequena é
especial?
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c) Levante hipóteses: Por que o
narrador recomenda cuidado com as “grandes ocasiões”?
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8. Modificando um dito popular, o
narrador afirma: “ A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o
enfeitiçado”.
a) Qual é o dito popular?
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b) Qual a filosofia do narrador a
respeito da dor?
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9. Dê uma explicação coerente
para o título do texto: “Para Maria da Graça”
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RECEITA PIZZA FALSA INTERPRETAÇÃO CEREJA 6º ANO PAG. 61 / 2017
Pizza falsa
INGREDIENTES
6 fatias de pão de fôrma
6 fatias de mozarela
3 tomates maduros
Sal a gosto
Azeite e orégano
2 colheres de sopa de queijo ralado tipo parmesão
MODO DE FAZER
1 – Retire com cuidado a crosta (casca) do pão.
2 – Arrume numa assadeira as fatias de pão, uma ao lado da outra.
3 – Coloque a mozarela por cima. Tenha o cuidado de deixar o queijo do mesmo tamanho das fatias de pão; se sobrar corte as tirinhas.
4 – Pique os tomates ou corte-os em fatias bem finas. Tempere com sal, azeite e orégano.
5 – Espalhe o tomate picado sobre as fatias de queijo.
6 – Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno quente/ou ao forno micro-ondas até derreter todo o queijo e tostar um pouco.
7 - Retire do forno e deixe esfriar um pouco, porque o queijo é muito quente e pode queimar a boca.
SUGESTÕES
1 – Espalhe presunto bem picado sobre o tomate.
2 – Amasse uma banana e coloque-a sobre o queijo.
3 – Se na geladeira tiver um pouco de picadinho, pode colocar sobre o queijo, antes de acrescentar o tomate.
(Retirado do livro de receitas do Menino Maluquinho)
OS TEXTOS E OS GÊNEROS DO DISCURSO 6º ANO PAG.61
1. O nome da pizza é “PIZZA falsa”
a) Por que
você acha que ela tem esse nome?
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b) Explique o
que o Menino Maluquinho quer dizer com “tornar o falso verdadeiro”.
.......................................................................................................................................
c) Por que o
amigo do Menino Maluquinho está olhando a pizza
com uma lupa?
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2. Você já
deve ter conhecido textos como esse.
a) Com que
nome esse tipo de texto é conhecido?
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b) Para que
serve esse tipo de texto?
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3. O texto
está dividido em três seções: ingredientes, modo de fazer e sugestões. Dessas
seções duas são mais importantes.
a) Quais são
elas?
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b) Por que
elas têm mais importância que as outras?
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4. Qualquer
pessoa pode se interessar por esse tipo de texto. Apesar disso, em que
contextos ele é mais comum?
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SOPA DE MACARRÃO INTERPRETAÇÃO CEREJA 8º ANO PAG.35,36,37, 38 e 39 / 2017
Sopa de macarrão
O filho olha
emburrado o prato vazio, o pai pergunta se não está com fome.
— Com fome eu tô,
não tô é com vontade de comer comida de velho.
Lá da cozinha a mãe
diz que decretou ― De-cre-tei! — que ou ele come legumes e verduras, ou vai
passar fome.
— Não quero filho
meu engordando agora para ter problemas de saúde depois. Só quer batata frita e
carne, carne e batata frita!
Ela vem com a
travessa de bifes, o pai tira um, ela senta e tira o outro, o filho continua
com o prato vazio.
— Nos Estados Unidos
— continua ela — um jornalista passou um mês comendo só fastfood, engordou mais
de seis quilos!
— E como é que ele
aguentou um mês só comendo isso?! — perguntou o pai, o filho responde:
— Porque é gostoso!
— E pega com nojo uma folhinha de alface, põe no prato e fica olhando como se
fosse um bicho.
A mãe diz que é
preciso ao menos experimentar para saber o que é ou não gostoso, e o pai diz
que, quando era da idade dele, comia cenoura crua, pepino, manga verde com sal,
comia até milho verde cru.
— E devorava o
cozido de legumes da sua avó! E essa alface? Pra comer, é preciso botar na
boca..
O filho enfia a
alface na boca, mastiga fazendo careta, pega um bife, a mãe pula na cadeira,
pega o bife de volta:
— Não-senhor! Só
com salada pra valer, arroz, feijão, tudo!
— Ele continua
olhando o prato vazio, até que resmunga:
— Se vocês sempre
comeram tão bem, como é que acabaram barrigudos assim?
O pai diz que isso
é da idade, o importante é ter saúde.
— E você, se
continuar comendo só fritura, carne, doce e refrigerante, na nossa idade vai
pesar mais de cem quilos!
— No Japão —
resmunga ele — podia ser lutador de sumo e ganhar uma nota.
— E no Natal —
cantarola a mãe — vai ser Papai Noel né? E Rei Momo no carnaval...
— Não tripudie —
diz o pai. — Ele ainda vai comer de tudo. Quando eu era menino, detestava sopa.
Aí um dia minha mãe fez sopa com macarrão de letrinhas, passei a gostar de
sopa!
O filho pergunta o
que é macarrão de letrinhas, o pai explica. Ele põe na boca uma rodela de
tomate, o pai e a mãe trocam um vitorioso olhar. O pai faz uma voz doce:
— Está descobrindo
que salada é gostoso, não está?
— Não, peguei
tomate para tirar da boca o gosto nojento de alface, mas acabo de descobrir que
tomate também é nojento.
— Mas catchup você
come não é? Pois é feito de tomate!
— E ele também não
come ovo — emenda a mãe — mas come maionese, que é feita de ovo!
O filho continua
olhando o prato vazio.
— Coma ao menos
feijão com arroz — diz o pai.
Ele pega uma colher
de feijão, outra de arroz dizendo que viu um filme onde num campo de
concentração só comiam assim pouquinho, só o suficiente pra sobreviver...
Mastiga tristemente, até que o pai lhe bota o bife no prato de novo, mas a mãe
retira novamente:
— Ou salada ou
nada! Sem chantagem sentimental!
O pai come
dolorosamente, a mãe come furiosamente, o filho olha o prato tristemente.
Depois a mãe retira
a comida, ele continua olhando a mesa vazia. Na cozinha, o pai sussura para
ela:
— Mas ele comeu
duas folhas de alface, não pode comer dois pedaços de bife?!...
Ela diz que de
jeito nenhum, desta vez é pra valer; então o pai vai ler o jornal, mas de
passagem pelo filho, pergunta se ele não quer um sanduíche de bife — com
salada, claro. Não, diz o filho, só quer saber de uma coisa da tal sopa de
letras. O pai se anima:
— Pergunte,
pergunte!
— Você podia
escrever o que quisesse com as letras no prato?
— Claro! Por que, o
que você quer escrever?
— Hambúrguer,
maionese e catchup
É teimoso que nem o
pai, diz a mãe. Teimoso é quem teima comigo, diz o pai. O filho vai para o
quarto, só sai na hora da janta: sopa de macarrão. Então, vai escrevendo, e
engolindo as palavras: escravidão, carrascos, nojo, e enfim escreve amor, o pai
e mãe lacrimejam, mas ele explica:
— Ainda não acabei,
tá faltando letra pra escrever: amo rosbife com batata frita...
PELLEGRINI,
Domingos.
Estudo do texto "A Sopa de Macarrão"
Estudo
do texto
Ø COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
1. O texto apresenta uma família à mesa,
na hora do almoço. Porém, há um conflito: o filho está com fome, mas não tem
vontade de comer “comida de velho”.
a) O que ele chama de “comida de velho”?
b) Qual a comida preferida dele?
2. Cada uma das personagens assume uma
atitude diante do conflito, o que revela muito sobre elas. Leia o que dizem e
caracterize-as com um dos adjetivos a seguir.
Conciliador(a)
inflexível
teimoso(a)
condescendente
a) A mãe; “ – Não-senhor! Só com salada
pra valer, arroz, feijão, tudo”
b) O pai: “— Não tripudie {...] Ele ainda
vai comer de tudo.”
c) O filho: “Não, peguei tomate para tirar
da boca o gosto nojento de alface, mas acabo de descobrir que tomate também é
nojento.”
3. Releia este trecho, do início do texto:
Lá da cozinha a mãe diz
que decretou ― De-cre-tei! — que ou ele come legumes e verduras, ou vai passar
fome.
1.
a) O que o verbo decretar expressa nessa
situação?
1.
b) O emprego desse verbo nessa situação confirma ou nega sua resposta no
item a da questão anterior? Por quê?
4. A mãe quer que o filho engorde e tenha
problemas de saúde mais tarde. Para convencê-lo, ela usa de diferentes
recursos, entre eles a informação, a ironia e a ação direta. Observe estes
trechos:
·
“a mãe pula na cadeira, pega o bife de volta”
·
“E no Natal [...] vai ser papai Noel, NE? E rei
Momo no carnaval...”
·
“um jornalista um m~es só comendo a tal fasy-food,
engordou mais de seis quilos!”
Qual dos trechos exemplifica a
tentativa de convencer:
1.
a) pela informação?
1.
b) pela ironia?
1.
c) pela ação direta?
5. Diante da pressão que recebe, o
filho também se vale de diferentes recursos para convencer os pais. Observe
estes argumentos:
· “Se vocês sempre
comeram tão bem, como é que acabaram barrigudos assim?”
· “No Japão [...] podia
ser lutador de sumo e ganhar uma nota.”
· “Porque ele é gostoso!”
· “num campo de
concentração só comiam assim pouquinho, só o suficiente pra sobreviver...”
1.
a) Desses argumentos, qual é o único que tem relação direta com as
preferências alimentares do menino?
1.
b) Qual deles procura esvaziar o forte argumento da preocupação com a
saúde?
1.
c) Qual dles tenta provocar remorso nos pais?
6. O pai, por duas vezes, relembra hábitos
alimentares de sua infância.
a) Como eram esses hábitos? Com a
finalidade ele os cria?
b) Um dos hábitos do pai atraia o
interesse do menino. Qual foi ele? Por que o menino ficou interessado?
7. No jantar, os pais tentam novamente
fazer o filho comer, oferecendo-lhe sopa de macarrão de letrinhas.
a) Que mensagem o filho tenta transmitir
aos pais com as palavras que escreve?
b) Qual é essa palavra?
c) Por que a contemplação dessa palavra
provoca humor no final do texto?
8. O texto “Sopa de macarrão” é uma
crônica humorística. Quase sempre, além de provocar o riso, o texto de humor
também faz críticas. Que críticas o texto lido faz?
- A Linguagem do Texto "Sopa de Macarrão"
Ø A LINGUAGEM DO TEXTO
1. 1- Observe este enunciado do texto:
“O pai come dolorosamente, a mãe come furiosamente, o filho olha o prato tristemente.”
O enunciado é formado por três orações, que apresentam estrutura sintática semelhante: sujeito + verbo + advérbio de modo + (dolorosamente, furiosamente, tristemente).
Considerando a situação vivida pelas personagens, explique o efeito de sentido que essa construção e emprego dos advérbios produzem no enunciado.
2. 2 - A expressão fast-food é de origem inglesa e designa a alimentação de preparo e consumo rápidos, principalmente lanches.
a) Que outras palavras de origem estrangeira aparecem no texto para designar elementos da culinária?
b) De que país, principalmente, vem, na atualidade, a influência sobre nossos hábitos alimentares?
3. 3 - A palavra mas é empregada várias vezes no texto.
a) Que sentido essa palavra expressa: de adição, de oposição, de explicação ou de causas?
b) Considerando o assunto do texto e o diálogo mantido entre as personagens, como você justifica tantas repetições dessas palavras?
4. 4 - A expressão que-nem, utilizada em “É teimoso que-nem o pai”, é bastante empregada na linguagem coloquial.
a) Que sentido ela tem nessa situação?
b) Que outra palavra ou expressão poderia substituí-la?
sexta-feira, 3 de março de 2017
TIRINHA GATURRO 9º ANO CEREJA PAG. 38 E41 EXERCÍCIOS O QUE EU JOGO
Exercícios Gaturro
pag. 38 9º ano CEREJA
1.Gaturro que
cantar e miar à meia-noite. Considerando que Gaturro vive tentando conquistar o
amor da gata Ágata, responda:
a) Por que
isso é importante para ele?
b) Com que
Gaturro não contava?
2. Releia o
primeiro balão do primeiro quadrinho.
a)
Identifique o pronome relativo na fala de Gaturro.
b) Qual é o
antecedente desse pronome?
c) Qual a
função sintática desse pronome?
3. Reconheça
a função sintática dos pronomes relativos destacados nas frases a seguir.
a)
“ A maior
solidão é a do ser que não ama.
A maior
solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se
fecha,
que se recusa a participar da vida
humana.”
b)
O anel que tu
me destes
era vidro e se quebrou
o amor que
tu me tinhas
era pouco se
acabou
c)
Não era essa
a independência que eu sonhava
não era esta
republica que eu sonhava
não era este
o socialismo que eu sonhava
não era este
o apocalipse que eu sonhava
3. Leia a
tira:
NO 3º
QUADRINHO DA TIRA FOI EMPREGADO O PRONOME RELATIVO ONDE
“Depois vira
uma casulo de onde sai uma linda borboleta”
a)Qual o
antecedente desse pronome?
b) Que função
sintática o pronome exerce nesse contesto?
c)Explique
por que foi empregado o pronome ONDE coma preposição DE.
d) Explique o
humor da tira.
4. Em seu
caderno, complete as frases com onde, aonde, donde, de onde ou em que, de
acordo com o contexto:
a) Eu
gostaria de saber ..................vamos passear hoje.
b) sempre me
perguntam..............vim.
c) Era uma
família................todos eram calmos.
d) Ela foi
logo cedo..............combinamos.
e).........você
pensa que vai?
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