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sábado, 15 de abril de 2017

TIRINHA MAFALDA INTERPRETAÇÃO TIRA









1 – No primeiro quadrinho, por que o texto dentro do balão está entre aspas?
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2 – Repare que o formato do balão é diferente nos dois últimos quadrinhos. Explique porquê.
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3 – Qual o significado de “fazendo turismo dentro de mim” ?
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1 – Explique a mudança da expressão de Filipe a cada quadrinho.
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2 – No último quadrinho, Filipe se assusta com a possibilidade de não gostar de si mesmo. Que conectivo indica que isso é uma possibilidade?
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1 – Como Miguelito entendeu a afirmativa de Mafalda?
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2 – Como Miguelito entendeu a palavra “conhecer”?
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sexta-feira, 14 de abril de 2017

ARTIGO DE OPINIÃO MÍDIA E O CULTO À BELEZA DO CORPO 9º ANO RIO

MÍDIA E O CULTO À BELEZA DO CORPO

     Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.
    Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
    Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.
    Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltadas para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987).
     Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.
     Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens, como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.
      Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.
      O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais para as vendas, desenvolvendo modelos de roupas estereotipados, a indústria de cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.
    Preocupados com a busca desenfreada da “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob influência dos mais variados meios de comunicação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apresenta uma estimativa de que cerca de 130 mil crianças e adolescentes submeteram-se no ano de 2009 a operações plásticas
    Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade das sociedades contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós mesmos.
      Orson Camargo - Colaborador Brasil Escola .Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESP

1- Qual o problema da sociedade atual apresentado no primeiro parágrafo?
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2- Reescreva o trecho “[...] apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.”, trocando o
conectivo ORA por outro sem alterar o significado do texto.
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3- No segundo parágrafo aparece o pensamento do filósofo Pierre Bourdieu. Escreva com suas palavras a ideia apresentada.
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4- O que levou, segundo o texto, ao aparecimento de revistas brasileiras como Boa Forma e Corpo a Corpo?
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5- “Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.”. Substitua a palavra destacada por outra, sem alterar o sentido do trecho.
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6- Segundo o texto, em que o cinema de Hollywood e a televisão se aproximam?
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7- Qual a causa de crianças e adolescentes submeterem-se a cirurgias plásticas, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica?
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8- Pode-se perceber que o texto condena todo e qualquer cuidado com o nosso corpo? Justifique sua resposta, retirando do texto a tese.
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POEMA ESPELHO INTERPRETAÇÃO 9º ANO RIO

ESPELHO

Espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?
Se às vezes me estilhaço,
se às vezes viro mil,
se quero mudar o mundo,
se quero mudar o rosto,
se tenho sempre na boca
um gosto de água e de céu,
se às vezes sou tão só
quando me viro do avesso,
se às vezes anoiteço
em plena luz do sol
ou então amanheço
com vontade de voar,
espelho, espelho meu:
diga a verdade,
quem sou eu?

MURRAY, Roseana. Recados do
Corpo e da Alma, São Paulo: FTD,

1 – Você percebeu que o primeiro verso do poema dialoga com outro texto? Qual?
Converse com seus colegas ou pesquise para descobrir.
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2 – O poema começa com uma dúvida, expressa em uma pergunta. Que palavra é utilizada repetidamente e ajuda a reforçar essa dúvida do eu lírico?
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3 – Indique um trecho do poema em que se perceba o uso figurado da linguagem:
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4 – A HIPÉRBOLE é a figura de linguagem que consiste no exagero de uma expressão, para causar um efeito expressivo. Indique uma hipérbole no texto:
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5 – Indique, no texto, o uso de ideias opostas. O que esse uso reforça?
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6– Qual o tema do texto?

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CRÔNICA PATCHWORK INTERPRETAÇÃO 9º ANO RIO

PATCHWORK

      Eu acho a maior graça nesses anúncios ou reportagens que segmentam as pessoas por estilo, para facilitar a escolha de presentes. Para o pai esportista, para a mãe que vive correndo, para o namorado poliglota, para a namorada hare krishna...
       E você, qual é seu estilo?
       O meu estilo é o clássico-esportivo-praiano-urbano-roqueiro-casual-elétrico-aventureiro-viajandão-racional-romântico-sensato-internacionalcultural-marombeiro-divertido-indiano-inglês-caseiro-diurno-ansioso-e-pacato. Seja qual for o presente que você me der, vai acertar na mosca.
      Qualquer estilo que a gente cultive é farsa. Impor um rótulo a si mesmo é o que de pior podemos fazer. A gente se acostuma a privilegiar um lado acentuado que temos – workaholic, por exemplo – e nos apresentarmos ao mundo como tal. Vale para outras “etiquetas”: surfista, rato de biblioteca, perua, seminarista. É atrás de uma dessas máscaras que você se esconde?
      Surfistas que ficam gatésimos de terno e gravata e guardam embaixo da cama pilhas de livros sobre filosofia. Ratas de biblioteca que passam a noite dançando funk com um grupo da pesada. Peruas que praticam natação quatro vezes por semana. Seminaristas que levam no braço uma tatuagem igual à da Angelina Jolie: que estilos são esses?
     É o estilo que eu mais adoro: faço-eu-mesmo. É o cara que não criou um estilo, ele é o estilo. Não há influência de revistas, modismos e tendências. Ele é o estilo-contradição, estilo-surpresa, estilo-sem-estilo. Acho que foi Aristóteles (olha eu fazendo o estilo intelectual) que disse que estilo não existe, que o estilo é uma emancipação do seu próprio ser.
       Ou você tem um estilo próprio, que forçosamente será múltiplo, como é a nossa alma verdadeira, ou você adota um estilo, e ele será monótono e nauseante. Estilo bom é estilo exclusivo, inclassificável. Ou você deixa ele nascer naturalmente em você ou passará ganhando os mesmos presentes a vida inteira.
       MEDEIROS, Martha. Montanha-russa: crônicas. Porto Alegre: L&PM, 2011.
1- No primeiro parágrafo, a cronista se dirige ao seu interlocutor. Em que trecho do texto isso aparece explicitamente?
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2- No segundo parágrafo, a cronista brinca com as palavras, criando uma super palavra com o uso do hífen. Qual o significado dessa palavra?
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3- Por que a cronista afirma que “Seja qual for o presente que você me der, vai acertar na mosca.”? (segundo parágrafo)
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4- Que palavra está relacionada a máscaras , no terceiro parágrafo?
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5- Qual a função das aspas na palavra “etiquetas”, no terceiro parágrafo?
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6- Que neologismo aparece no quarto parágrafo?
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7 - O último parágrafo do texto está construído com orações coordenadas alternativas. Que conectivo introduz a ideia contida nessas orações?
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Agora, responda: que relação existe entre o título da crônica e seu tema?
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TIRINHA MAFALDA INTERPRETAÇÃO 9º ANO RIO

1 – No primeiro quadrinho, por que o texto dentro do balão está entre aspas?
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2 – Repare que o formato do balão é diferente nos dois últimos quadrinhos. Explique porquê.
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3 – Qual o significado de “fazendo turismo dentro de mim” ?
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1 – Explique a mudança da expressão de Filipe a cada quadrinho.
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2 – No último quadrinho, Filipe se assusta com a possibilidade de não gostar de si mesmo. Que conectivo indica que isso é uma possibilidade?
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1 – Como Miguelito entendeu a afirmativa de Mafalda?
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2 – Como Miguelito entendeu a palavra “conhecer”?
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CANÇÃO METADE INTERPRETAÇÃO 9º ANO RIO

METADE
Oswaldo Montenegro

E que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
[...]
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me
lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
E a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é plateia
e a outra metade é a canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.


1 – A letra da canção traz a voz do eu do texto anunciando desejos. Cite um verso que confirma essa afirmativa.
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2 – A estrutura do texto é marcada pela contraposição de “metades”, como em : “...porque metade de mim é o que eu grito /mas a outra metade é silêncio.”
a) Que palavra ajuda a construir essa relação de contraposição?
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b) Nestes versos, sublinhe as palavras ou expressões que também marcam essa contraposição: “...seja linda ainda que tristeza/que a mulher que amo seja pra sempre amada/mesmo que distante...”
3 - Que características pode-se perceber no eu do texto?
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4 - A que se refere o termo destacado em “[...] é preciso simplicidade pra fazê-la florescer [...]”
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5 – Sublinhe versos da letra da canção em que a linguagem é utilizada provocando o leitor para que associe ideias, vá além do sentido objetivo das palavras.

6 – Apesar da contraposição constante, o que salva o eu do texto?

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FÁBULA A FORMIGA BOA INTERPRETAÇÃO 6º ANO RIO

A FORMIGA BOA

     Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
    Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.
    A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
   Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
   Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num chalinho de paina.
    – Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
    – Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
    A formiga olhou-a de alto a baixo.
    – E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
    A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
    – Eu cantava, bem sabe...
    – Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
    – Isso mesmo, era eu...
    – Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
    Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
     A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

    LOBATO, Monteiro. Obra infantil completa – 3 – São Paulo, Brasiliense

Responda às questões sobre “A Formiga Boa”.

1. Explique o sentido das expressões destacadas, retiradas de trechos da
fábula, composta por Monteiro Lobato.
a – “Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.”
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b – “Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro.”
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2. Qual é o efeito de sentido de “tique, tique, tique...”, na última frase do segundo parágrafo.
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3. Você reparou que, nesta versão da fábula “A Cigarra e a Formiga”, há diálogo entre os personagens.
a - Quais são os personagens?
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b – Quais são as marcas linguísticas que comprovam a existência de diálogo no texto (Fique ligado!, página 44)?
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4. Monteiro Lobato utiliza-se das reticências para produzir sentidos. Identifique os sentidos produzidos por este sinal de pontuação em cada trecho:
a - “– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...”
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b – “– Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?”
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c – “– Eu cantava, bem sabe...”
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d – “– Isso mesmo, era eu...”
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6. Vamos comparar os textos! Você observou que o desfecho da fábula de Esopo é diferente do lido em Monteiro
Lobato? Escreva a diferença observada nas linhas abaixo.
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