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sábado, 29 de abril de 2017

CONTO A MENINA E AS BALAS PROJETO TELARIS

A menina e as balas 
Georgina Martins 

Todos os dias a menininha estava lá: vendia doces na porta de uma lanchonete, perto de uma pracinha, onde brincam quase todas as crianças da redondeza. Mas ela não brincava, só vendia doces. Mesmo porque ela não era moradora do bairro. Sempre chegava por volta das quatro da tarde e ficava até os doces acabarem. Nos finais de semana ela chegava mais tarde, mas nunca faltava. Devia ter uns oito anos e, às vezes, distraia-se olhando as crianças brincarem. 
Quando eu era menina, queria ter uma fábrica de doces só para poder comer todos os doces que eu quisesse; naquela época eu era muito pobre, e quase nunca sobrava dinheiro lá em casa para comprar doces. A menininha não comia nenhum. Ficava lá até vender todos. Será que algum dia ela já desejou ter uma fábrica de doces só pra ela? 
Todas as vezes que eu passava por ela pensava nessas coisas. Eu também desejava ter uma fábrica de leite condensado, só para poder furar todas as latinhas que quisesse. Eu sempre gostei de furar latinhas de leite condensado, e quando sobrava algum dinheiro lá em casa, minha mãe dava um jeito de comprar uma latinha de leite condensado. Mas, como ela não sabia cozinhar, nunca preparava nada com as latinhas, e eu furava todas, sempre escondido dela, que fingia não saber. 
Eu nunca pensava em vender os doces das fábricas dos meus sonhos, só pensava em comê-los. Acho que os doces não foram feitos para serem vendidos por crianças, foram feitos para serem comidos por elas. Mas aquela garotinha não comia nenhum, mesmo quando não conseguia vendê-los. 
Um dia, resolvi perguntar se ela não tinha vontade de comê-los, e ela me respondeu que seu irmão menor trabalhava em uma mercearia e que também não podia comer nada sem pagar. Ela me disse que os doces não eram dela: ela os pegava em uma lojinha em Japeri, perto de sua casa; no final do dia, acertava as contas com o seu Alberto, o dono da loja. Adorava chupar balas e queria muito ter bastante dinheiro para poder comprar um monte de uma vez. Mas não tinha. Nem tinha pracinha perto da casa dela, mas achava ótimo poder brincar com as amigas na rua mesmo. 
Uma noite, quando eu voltava do cinema, passei pela menina e percebi que ela estava com muito sono, quase cochilando; a lanchonete já ia fechar e ela ainda tinha alguns doces na caixa. Eu tinha acabado de assistir a um filme sobre crianças, um filme iraniano que eu adoro e que foi um dos filmes mais bonitos que eu já vi: chama-se Filhos do paraíso, e conta a história de dois irmãos, um menino e uma menina; o menino perde o único par de sapatos que a irmã possuía e os pais deles não têm como comprar outro. Acho que todas as crianças do mundo deveriam assistir a esse filme. 
Contei o dinheiro que eu tinha na bolsa e cheguei à conclusão de que dava para pagar todos os doces que ainda restavam. Depois de ver um filme como aquele, eu achava impossível deixar uma menininha daquelas cochilando no meio da rua, numa noite fria. 
 Olhe só, vou lhe dar esse dinheiro. Dá pra comprar todos os doces que você tem aí, e você não precisa nem me dar os doces, pode ficar com eles e vendê-los amanhã. 
Ela me olhou sem entender direito e disse que eu tinha que levar os doces. 
 Mas, menina, é a mesma coisa: você ganha o dinheiro e ainda fica com os doces; é muito melhor pra você... 
 Melhor nada, minha mãe diz que eu não posso voltar pra casa enquanto não vender tudo. 
 Mas você vai vender, vai levar o dinheiro que levaria se tivesse vendido tudo. 
 Tia, você não entendeu, eu não posso voltar com doce pra casa, senão eu apanho da minha mãe e do meu padrasto. Preciso ajudar em casa, minha mãe trabalha muito, lá em casa tem muita gente pra comer, tenho seis irmãos... é por isso que eu vendo doces. 
 Já entendi, mas eu só estou querendo lhe ajudar, você leva o dinheiro e ainda sobra doce pra amanhã. 
 Mas não pode sobrar nada, minha mãe falou. Por que a senhora não quer levar os doces? 
 Pra ajudar você! Amanhã, quando você for lá na loja do seu Alberto, você vai precisar comprar menos doces e vai ter mais dinheiro. 
 Não, tia, não é assim. Eu não estou pedindo o seu dinheiro, estou vendendo doces e tenho que vender tudo, minha mãe falou. Por favor, leva os doces. 
 Minha querida, vou lhe explicar direitinho: eu vou lhe pagar por todos os doces que tem aí, mas não vou levá-los, assim você vai poder vendê-los pra outras pessoas. 
— Tia, você não entende mesmo, hein? Minha mãe vai brigar comigo, ela fica muito braba quando eu faço alguma besteira. Já falei que ela disse que eu não posso voltar com nada pra casa. O meu padrasto, quando eu chego em casa, faz as contas e quando sobra doce ele me bate. Ele sempre conta quanto dinheiro tem e tem que ter tudo certinho. 
Percebi que não adiantava nada tentar convencê-la, ela já estava ficando nervosa de tentar me explicar o seu problema. Dei -lhe o dinheiro e tive que levar todos aqueles doces, que ela, rapidamente, enfiou em minha bolsa. 
Ao ver-se livre deles, seus olhinhos brilharam de contentamento e ainda pude ouvi-la falando sozinha, muito indignada com a minha pouca compreensão a respeito do seu problema: 
 Que tia burra, não entende nada de vender doces. Vai ver que ela nunca trabalhou, porque nem sabe fazer conta! 

MARTINS. Georgina. No olho da rua: historinhas quase tristes. São Paulo: Ática, 2003. p. 36-43. 


Georgina Martins nasceu em 1960 no Rio de Janeiro (RJ). 
Professora e escritora, participa de projetos comunitários que estimulam crianças e jovens da periferia do Rio de Janeiro a ler e a escrever. No olho da rua: historinhas quase tristes reúne narrativas curtas sobre o cotidiano das personagens, crianças que vivem nas ruas dos grandes centros urbanos. 


Interpretação do texto 

1. O conto lido começa assim: Todos os dias a menininha estava lá. 

Aos poucos, o texto fornece ao leitor mais informações sobre a menininha. Identifique e copie em seu caderno os seguintes dados dessa personagem: 

a) idade; 
_________________________________________________________________
b) parentes; 
________________________________________________________________
c) obrigação; 
________________________________________________________________
d) receio; 
_________________________________________________________________
e) desejos. 
______________________________________________________________

2. Além da menininha, no conto há outra personagem, a que conta os fatos. Essa narradora-personagem diz que também foi pobre quando criança. Responda: qual era o sonho dela quando menina? 
_________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Releia os parágrafos 7 e 8 do texto, discuta com os colegas e escreva no caderno quais das alternativas a seguir mostram o que a narradora-personagem pretendia: 

a) Proteger a menina. 
b) Aumentar a venda de doces. 
c) Ajudar a garotinha a ganhar mais dinheiro. 
d) Despertar o interesse dos pais da menina. 

4. Por que o mais importante para a menina era vender todos os doces? 
__________________________________________________________________

5. O texto informa que a menina vendia doces, mas o título da história é "A menina e as balas". Qual seria uma explicação para esse título?
_______________________________________________________________

6. Releia: 

[...] os doces não foram feitos para serem vendidos por crianças, foram feitos para serem comidos por elas. 

Você concorda com essa opinião? Justifique sua resposta. 
___________________________________________________________________

7. Quase triste? 

Depois de ler o conto, qual é sua impressão: a historinha é quase triste, é triste ou não é triste? Por quê? Exponha sua opinião para os colegas e ouça a deles para que possam comparar os diferentes modos de entender uma história. 



Gabarito:

1.
a) Uns 8 anos. 
b) Mãe. padrasto e seis irmãos. 
c) Vender doces para ajudar em casa. 
d) Não vender todos os doces e apanhar da mãe e do padrasto. 
e) Ter bastante dinheiro para comprar um monte de balas: brincar na rua com as amigas.

2. Ter uma fabrica de doces, não para vender, mas para comer. 

3. Alternativas a e c. Discutir os valores que estão por trás da atitude da narradora: compaixão, respeito pela infância, desejo de proteger a menina, indignação pela situação de fragilidade da criança diante dos perigos da rua...

4. Porque só depois de vendê-los todos e que ela podia voltar para casa. Comentar que,em sua inocência de criança, não ocorre à menina pegar o dinheiro e guardar os doces para vender no dia seguinte, ou comê-los, ou mesmo joga-los fora. 

5. Sugestão: o título se refere provavelmente ao sonho da menina: ter bastante dinheiro para comprar muitas balas. 

6. Resposta pessoal. 

7. Professor: É fundamental estimular a troca de opiniões e. principalmente a troca de argumentos que as justifiquem. 




Referência: Projeto Teláris (Editora Ática)


CONTO O CÃO DE LIA

O cão de Lia 

No dia em que Lia leu a história daquele cachorro, ficou 
fascinada. Chegou para a mãe e disse: 
"Mãe, quero um cachorro igual ao do livro!" 
E a mãe, sensata como a maioria das mães, respondeu: 
"Minha filha, os cachorros reais não são iguais aos das histórias. Para começar, os da história ficam ali paradinhos, não se mexem, não latem, não fazem cocô no tapete, pipi no sofá. Os cachorros verdadeiros rasgam livros, acabam com as plantas do jardim, comem sapatos e, quando cismam, rosnam ou até mordem. Já pensou nisso?"
"Mas mãe, eu quero um cachorro como este aqui!"
"Minha filha, isso é ilusão. Cachorro de verdade dá trabalho!" 
"Mas eu quero ter trabalho." 
"Você não vai limpar a sujeira, dar banho, ensinar, vigiar, passear com coleira, vai?"
"Vou. Eu limpo, dou banho, ensino, passeio, faço tudo."
"Isso é relativo, minha filha. Muito relativo." 
"Mãe, o que é relativo?" 
"Relativo é tudo aquilo que está em relação com alguma coisa, coisa esta que pode mudar de acordo com a relação que ela tenha com uma terceira coisa. Se está confuso, vou explicar: no dia em que tiver outras coisas mais interessantes ou importantes para fazer, você não vai querer passear, cuidar, limpar, porque não vai ter tempo nem vontade, ou simplesmente vai estar cansada." 
"Mas e se o meu cachorro for um cachorro relativo?" 
"Não existem cachorros relativos." 
"Como não? E se o meu cachorro de verdade, por causa do amor e dos cuidados que eu vou dar para ele, ficar maravilhoso, você deixa?" 
A mãe encurtou a conversa: 
"Vai depender da sua capacidade de fazer tudo isso que está prometendo." 
Lia, teimosa, juntou um ano de mesada e comprou um cachorro parecido com o do livro: mesma raça, mesma cor, mesmo jeito. Levou-o para casa, deu a ele um nome, uma coleira, carinho, atenção, banho e comida. O cachorro fez pipi no sofá, cocô no tapete, roeu as sandálias de borracha, fugiu para a rua e ainda comeu três peixes do aquário. Foi dose! Por um tempo, Lia fez de tudo para educá-lo: limpou, passeou, conversou, ensinou, vigiou. Mas foi só por um tempo. Hoje, o cão de Lia virou o cão da mãe de Lia, porque chegou a época das provas. Lia está muito ocupada, e é a mãe quem dá banho, alimenta, limpa, passeia, cuida, enfim... educa. 
Mãe é mãe e promessas são muito relativas. 

Dilea Frate. Fábulas tortas. Ilustrações de Simona Traina. 
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2007. 


1. De acordo com a mãe de Lia, que diferenças existem entre os cachorros reais e os das histórias? 

2. Você concorda que "cachorro de verdade dá trabalho"? 

3. O que Lia quis dizer com "cachorro relativo"? 

4. Por que o cão de Lia virou o cão da mãe de Lia? 

5. Você tem (ou já teve) um cachorro? Quem cuida (ou cuidava) dele? 

No conto há o narrador e as personagens. 
O narrador conta a história. As personagens participam dos acontecimentos narrados. 

6. Quem são as personagens do conto?

7. Qual é a história narrada nesse conto? 

a) A mãe de Lia quer dar um cachorro para a filha, mas tem medo de que Lia não consiga cuidar dele. Mesmo assim, a menina ganha um cachorro, mas cuida dele só por um tempo. 

b) Lia quer um cachorro, mas sua mãe tenta convencê-la de que cachorros dão muito trabalho e que Lia não vai conseguir cuidar dele. Mesmo assim, Lia junta dinheiro e compra um cachorro. Algum tempo depois, Lia não consegue mais cuidar dele por causa das provas na escola. 





Referência: Projeto Buriti - Português (Editora Moderna)
 
GABARITO 

1. Os da história ficam ali paradinhos, não se mexem, não latem, não fazem cocô no tapete, pipi no sofá. Os cachorros verdadeiros rasgam livros, acabam com as plantas do jardim, comem sapatos e, quando cismam, rosnam ou até mordem.

2. Resposta pessoal

3. E se o meu cachorro de verdade, por causa do amor e dos cuidados que eu vou dar para ele, ficar maravilhoso"

4. Porque chegou a época das provas. Lia está muito ocupada.

5. Resposta pessoal.

6. Lia, A mãe de Lia e o cachorro.

7.B



segunda-feira, 24 de abril de 2017

PROVA BRASIL DESCRITOR 1 E 2 6 QUESTÕES

Família briga na justiça por tratamento para bebê
Gabriel Leite, de um ano e sete meses, foi diagnosticado com o tipo 1 da Atrofia Muscular Espinhal

       Com um sorriso cativante, o pequeno Gabriel Leite dos Reis, de um ano e sete meses, mostra que é possível ser feliz mesmo em meio às dificuldades. Natural de Macaé, ele vive na esperança de conseguir recursos para a compra do SPINRAZA (Nusinersen). A medicação, disponível apenas nos Estados Unidos, é fundamental para que possa iniciar o seu tratamento contra o tipo mais grave de Atrofia Muscular Espinhal (AME).
       De acordo com a mãe, Karine Leite Maciel, a doença foi descoberta quando Gabriel tinha apenas 11 meses.  "Quando ele tinha cinco meses de vida, ele foi internado pela primeira vez na UTI com uma Hipotonia Generalizada. Ele ficou 14 dias no hospital e foi liberado. Cerca de um mês depois, ele foi novamente internado com uma pneumonia e ficou mais uma semana. Quando teve alta, Gabriel tossia muito. Em maio do ano passado ele voltou para o Hospital Público de Macaé (HPM), onde ficou, mais uma vez, internado.
        Só que dessa vez precisou ser entubado. Lembro que nesse dia um funcionário disse: 'mãe, prepara a família para o velório porque ele não vai passar dessa não'. Fiquei horrorizada com aquele comentário. 15 dias depois saiu um exame dizendo que ele estava com H1N1. Foi necessário fazer traqueostomia e gastrotomia e, com isso, hoje ele é dependente de ventilação. Quando ele estava quase completando um ano eu bati o pé e pedi o diagnóstico do meu filho. 11 dias depois saiu a biópsia confirmando a AME Tipo 1", relata.
        Ela não tem cura, mas tem tratamento. Cada dose do SPINRAZA custa US$ 150 mil. André necessita de seis doses anuais, ou seja, seria necessário desembolsar a quantia de US$ 900 mil (cerca de R$ 3 milhões). 
Fonte: http://www.odebateon.com.br/site/noticia/detalhe/38707/familia-briga-na-justica-por-tratamento-para-bebe


1. A doença que atinge o bebê Gabriel é:
a) H1N1;
b) hipotonia generalizada;
c) pneumonia;
d) AME.

2. A idade de Gabriel é:
a) está quase completando um ano;
b) um ano e sete meses;
c) apenas 11 meses;
d) cinco meses de vida.

3. No segundo parágrafo o advérbio ONDE se refere a:
a) Macaé;
b) HPM;
c) hospital;
d) UTI.

4. O pronome  ISSO no terceiro parágrafo se refere a:
a) 'mãe, prepara a família para o velório porque ele não vai passar dessa não';
b) Fiquei horrorizada com aquele comentário;
c) Foi necessário fazer traqueostomia e gastrotomia;
d) hoje ele é dependente de ventilação.

CONTINHO

       Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:

       ___ Você aí, menino, para onde vai essa estrada?

       ___ Ela não vai não: nós é que vamos nela.

       ___Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
  
       ___ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

Paulo Mendes Campos


5. Marque a alternativa ERRADA.
a) a história ocorre por volta das 12:00 horas;
b) era um menino da região Nordeste;
c) o menino estava cansado;
d) o menino não era gordo.

6. A palavra Nós no terceiro paragrafo se refere ao
a) vigário;
b) vigário e o menino;
c) ao menino;
d) todos nós.



SUBSTANTIVO TEXTO A TERRA SEM NOME

A terra sem nome

Era uma vez uma coisa onde as coisas não tinham nome. E tudo o que se dizia era uma coisa só.  Quando se ia à coisa em que se compram coisas, veja só que coisa:

— Oi seu fulano! Me dá aquela coisa.
— Qual coisa?
— Aquela coisa que a gente serve para usar a coisa.
— Tem tanta coisa que a gente usa, que coisa você quer?
— Aquela!
— Mas, tem tanta coisa ali!!
— Aquela coisa, que tá junto daquela outra coisa, entre aquela coisa e aquela outra coisa!!!
— Ihh... não tô entendendo coisa nenhuma!!!
— Posso ir lá pegar a coisa?
— É... pode...
— É essa coisa aqui, ó!!
— Ah!! Eu achei que era a outra coisa!
— Quanto custa?
— R$ 2,45.
— Obrigada!
 Se você achou uma coisa de louco, imagina só tentar chamar alguém...
Numa tranquila tarde, senhoras reunidas para um chá:
—    Ô senhora!
—    Quem? Eu?
—    Não! A senhora ali!
—    A ta, eu?
—    Não! Ela!
—    Eu?
—    Eu?!
—    Eu?
—    Não, a senhora!

Um dia, resolveram dar nomes às coisas e cada coisa passou a ter sua identidade, não só as coisas, mas também as pessoas, animais, seres em geral. E a coisa onde as coisas não tinham nome passou a se chamar lugar e aquela coisa onde se compravam coisas ficou conhecida como mercado e as senhoras que tomavam chá passaram a se chamar Maria, Joana, Fátima, Sara...

O que eu ainda não descobri é o nome daquela coisa que serve para usar a coisa! Você sabe o que é? Então me diz porque eu não aguento mais essa curiosidade!!!

SUBSTANTIVO POEMA

SUBSTANTIVOS EM POEMA

Todos os seres do mundo,
Têm um nome ... Ah! Têm sim!
Sejam grandes ou pequenos,
Sejam inertes ou vivos,
Na Gramática são chamados:
Classe dos “Substantivos”

Podem ser próprios ... assim:
Pedro, Belém e Pará!
Também comuns podem ser:
Homem, mulher, vatapá!
Simples ... quando tem um só
vocábulo
Como os que foram citados
Mas, se tiverem mais de um,
(vocábulo)
Compostos, são assim chamados!
(couve-flor, girassol...)

Denominados “Concretos”
Se existirem sozinhos!
Como os que citei acima.
Mas podem ser “Abstratos”
Se para eles existirem...
Dependerem do Concreto!
São ações, são sentimentos...
Como: amor ... bondade ... afeto!!..
.
Existem os “Primitivos”
Como: pedra, ferro e terra...
Já ... pedreira, ferreiro e terraço..
Derivados eles são!

Ainda temos um grupo
Chamados de “Coletivos”
Pois ... indicam coleção!
Como banda, classe, esquadrilha...
Enxame... constelação!

A classe dos substantivos,
Tem muitas variações!
Em gênero, número e grau!
Por isso, para aprender
Precisamos estudar muito!
Com atenção e vontade...
Para melhor, entender!
(Profª Maria Marlene)



Meu amor é um substantivo

Porque dá nomes ao meu desejo
É comum, pois o amor romântico
Atinge muitos corações
É próprio, visto que o amor que lhe dedico
É completamente particular
É primitivo, pois és meu primeiro amor
É derivado, porque vem da admiração profunda
Que tenho por ti
É simples, pois a beleza está na simplicidade
É composto, já que combina a si
Muitos sentimentos: respeito, carinho, lealdade...
É abstrato, visto que o sinto e não o vejo
É concreto, porque a cada dia
Solidifica-se mais.
É comum de dois, pois também me amas
É biforme, já que te amo com um amor
Fraterno e romântico
É uniforme, pois nos unirá
Em uma só carne.


Confira mais poemas no blog: melflorcosta.blogspot.com.



quarta-feira, 19 de abril de 2017

PLANEJAMENTO ANUAL 6º ANO COLÉGIO LA SALLE

PLANEJAMENTO ANUAL  6º COLÉGIO LA SALLE

Conteúdos Habilidades Avaliação


Leitura e produção de texto
- Estruturação de um texto narrativo: margens e parágrafos;
- Estruturação de parágrafos: início, meio e fim (introdução, desenvolvimento e conclusão);
- Coesão e coerência entre as ideias;
- Textos relacionados à condição humana, às linguagens e ao imaginário infantil: o conto maravilhoso, a lenda e a fábula.

Estrutura linguística
- O texto, o parágrafo e a frase (tipos de frases);
- O diálogo;
- Língua e contexto
- Contexto linguístico;
- Intencionalidade linguística;
- Interlocutores;
- Enunciado;
- Gêneros textuais;
- As variedades linguísticas;
- Oralidade e escrita;
- A gíria;
- Substantivo: classificação e flexão;
- Adjetivo: classificação e flexão / locução adjetiva;
- Artigo: classificação e flexão;
- Numeral: classificação e flexão;
- Ortografia: J ou G?, letra H.
Caligrafia
- Traçado uniforme (legível) do alfabeto maiúsculo e minúsculo;
- Atividades lúdicas envolvendo o conteúdo trabalhado ao longo do trimestre, como bingo, soletrando, ditado, jogos de concentração e percepção, entre outros.




HABILIDADES
- Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural;
- Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.
- Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.
- Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.
- Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.
- Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.
- Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
- Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.
- Reconhecer e utilizar de forma correta o traçado da escrita manuscrita.
• Reconhecer e utilizar de forma correta a ortografia de palavras com as dificuldades ortográficas em estudo.
• Compreensão e construção das regras ortográficas das palavras com dificuldades ortográficas.
Avaliação discursiva (3,0)
- Tipos de frase;
- As variedades linguísticas / interlocutores;
- Substantivo: classificação e flexão;
- Adjetivo: classificação e flexão / locução adjetiva;
- Artigo: classificação e flexão;
- Leitura e interpretação de textos e imagens.


Avaliação mensal (3,0):
- Classificação e flexão do substantivo, do adjetivo e do artigo;
- Numeral : classificação e flexão;
- Ortografia: J, G, H.
- Leitura e interpretação de textos e imagens.
Avaliação livre (3,0):
- Redação – PASTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO -
(1,0);
- Livro paradidático: O homem que não teimava
(1,0);
- Livro paradidático: O enfermeiro (1,0).
Avaliação formativa (1,0)
- Assiduidade (0,2);
- Tarefas (0,2);
- Material (0,2);
- Comportamento (0,2);
- Participação (0,2).

2º TRIMESTRE
Leitura e produção de texto
- Textos que fazem parte da correspondência: a carta pessoal, o cartão postal, o cartaz;
- Os gêneros digitais: e-mail, blog, twitter;
- História em quadrinhos;
- Interpretação de gráficos, tabelas e mapas.
Estrutura linguística
- Encontro consonantal;
- Encontros vocálicos (hiato, ditongo e tritongo);
- Divisão e classificação silábica: sílaba tônica e átona / palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas;
-Pronome: classificação (pessoais do caso reto e do caso oblíquo, de tratamento, possessivos, demonstrativos, indefinidos e interrogativos);
- Aspectos do uso cotidiano dos pronomes: emprego dos pronomes de acordo com o contexto;
- Valores gramaticais e semânticos relacionados aos pronomes;
- Regras de acentuação das palavras oxítonas, paroxítona, proparoxítonas e monossílabos tônicos segundo o novo acordo ortográfico;
- Modo indicativo (flexão de número, pessoa e tempo; 1ª, 2ª e 3ª conjugação; formas nominais: infinitivo, particípio e gerúndio).

Caligrafia
- Atividades lúdicas envolvendo o conteúdo trabalhado ao longo dotrimestre, como bingo, soletrando, ditado, jogos de concentração e percepção, entre outros.
- Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural;
- Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação;
- Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais;
- Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas;
- Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos;
- Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados;
- Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação;
- Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente;
- Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema;
- Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados;
- Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras;
- Reconhecer e utilizar de forma correta o traçado da escrita manuscrita;
- Compreensão e construção das regras ortográficas das palavras com dificuldades ortográficas.

Avaliação mensal (3,0):
- Encontro consonantal;
- Encontros vocálicos (ditongo, tritongo e hiato);
- Divisão e classificação silábica: sílaba tônica eátona / palavras oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas;
- Regras de acentuação das palavras oxítonas,
paroxítona, proparoxítonas e monossílabos
tônicos segundo o novo acordo ortográfico;
- Classificação e flexão das classes gramaticais:
substantivo, artigo, adjetivo e numeral;
- Leitura e interpretação de textos e imagens.
Avaliação Discursiva (3,0):
- Modo indicativo (flexão de número, pessoa e tempo; 1ª, 2ª e 3ª conjugação; formas nominais: infinitivo, particípio e gerúndio);
-Pronome: classificação (pessoais: do caso reto e do caso oblíquo; de tratamento; possessivos; demonstrativos; indefinidos e interrogativos);
- Classificação e flexão das classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo e numeral;
- Leitura e interpretação de textos e imagens.

Avaliação livre (3,0):
- Redação – PASTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO (1,0);
- Livro paradidático: Frankenstein (1,0);
- Livro paradidático: Pé de poesia (1,0).
Avaliação formativa (1,0)
- Assiduidade (0,2);
- Tarefas (0,2);
- Material (0,2);
- Comportamento (0,2);
- Participação (0,2).

3º TRIMESTRE

Leitura e produção de texto
- Textos que dizem respeito à questão da identidade da criança, vista em suas relações com o universo familiar e com a sociedade: textos crítico-argumentativos;
- Texto de opinião;
- Elaboração de tabelas e gráficos.
Estrutura linguística
- Modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo: noções semânticas;
- Advérbio: classificação e valores semânticos;
- Ordem direta e indireta das orações;
- Período simples e composto;
- Oração e frase;
- Sujeito e classificação (simples e composto);
- Núcleo do sujeito;
- Predicado;
- Preposição: valores semânticos.
Caligrafia
- Atividades lúdicas envolvendo o conteúdo trabalhado ao longo do trimestre, como bingo, soletrando, ditado, jogos de concentração e percepção, entre outros.
- Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação;
- Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais;
- Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas;
- Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados;
- Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação;
- Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente;
- Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema;
- Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos;
- Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados;
- Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras;
- Reconhecer e utilizar de forma correta o traçado da escrita manuscrita;
- Compreensão e construção das regras ortográficas das palavras com dificuldades ortográficas.
Avaliação mensal (3,0):
- Modos verbais: indicativo, subjuntivo e imperativo: noções semânticas;
- Advérbio: classificação e valores semânticos;
- Preposição: valores semânticos;
- Classificação e flexão das classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral e pronome;
- Leitura e interpretação de textos e imagens
Avaliação discursiva (3,0):
- Período simples e composto;
- Oração e frase;
- Sujeito e classificação (simples e composto);
- Núcleo do sujeito;
- Predicado;
- Classificação e flexão das classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, advérbio e preposição;
- Leitura e interpretação de textos e imagens.
Avaliação livre (3,0):
- Redação – PASTA DE PRODUÇÃO DE TEXTO (1,0);
- Livro paradidático: Crônica III (1,0)
- Livro paradidático: O menino que caiu do céu (1,0)
Avaliação formativa (1,0)
- Assiduidade (0,2)
- Tarefas (0,2)
- Material (0,2)
- Comportamento (0,2)

- Participação (0,2)