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quinta-feira, 4 de junho de 2020

CONTO ATIVIDADE HOME OFICE 10 AULAS BNCC EF69LP47


CONTO

CARACTERÍSTICAS E ELEMENTOS DO CONTO

       O que é conto? O Conto é uma narrativa (história) curta, que gira em torno de um único conflito (problema), tomado já próximo de seu desfecho (fim), e apresenta uma limitação de personagem, de tempo e espaço.
       O conto foi, em sua origem, uma narração oral, podendo ser de um fato verdadeiro ou de ficção.
       Toda narrativa é constituída de elementos básicos essenciais que são: enredo, personagem, tempo, espaço e narrador.
       ENREDO - é a sequência de eventos.  O enredo é também chamado de trama, conflito, intriga.
       O enredo apresenta cinco etapas principais que são: apresentação, conflito, complicação, clímax e o desfecho.
1- Apresentação - apresenta os personagens principais, a história é situada no tempo e no espaço.
2- Conflito: um acontecimento é responsável por modificar a situação inicial das personagens.
3- Complicação - ocorre quando a trama vai se complicando e os personagens vão se envolvendo cada vez mais no conflito.
4- Clímax - é o ponto máximo, é o ponto culminante da história.
5-Desfecho - é o momento em que se resolve o conflito.

       PERSONAGENS - são os agentes, as pessoas ou seres que desempenham funções na narrativa.
       Cada personagem tem uma função na história. Assim, as personagens vão se desenvolvendo, vão dizendo o que pensam, o que sentem, o que fazem, o que não fazem, enfim, o que acontece com eles. Geralmente os personagens imitam seres humanos, mas podem também surgir histórias em que representam outros seres como animais, robôs, seres extraterrestres, os elementos da própria natureza, princípios éticos e outros seres.
       Tipologia dos personagens: podem ser classificadas de acordo com o papel que elas exercem na história; podendo ser protagonista, antagonista, secundário e figurante.
- Protagonista - é o personagem principal do episódio.
- Antagonista - é o personagem que gera o conflito, que cria o clima de tensão, é aquele que se opõe ao personagem principal.
- Secundário - são as personagens que exercem certa influência no desenrolar dos acontecimentos e auxiliam o protagonista e antagonista, também são chamados de coadjuvantes.

       TEMPO - Toda narrativa tem um tempo de duração, desenvolve-se dentro desse determinado tempo, gerando o movimento da história.

      ESPAÇO - é o cenário onde a história acontece, podendo o espaço ser físico, sociocultural e psicológico.

      NARRADOR - é a voz que conta a história. Existem dois tipos de narrador: o narrador em primeira pessoa e o narrador em terceira pessoa.
- Narrador em primeira pessoa é aquele que participa da história, é também um  personagem.
- Narrador em terceira pessoa é o narrador que conta a história de outro, ele não participa da história.

Os três irmãos e As Relíquias da Morte

1.              Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer.
2.              Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio muito perigoso para atravessar. Os irmãos, porém, eram versados em magia, os três irmãos simplesmente balançaram suas varinhas e fizeram uma ponte.
3.               Antes que pudessem atravessar a ponte tiveram o caminho bloqueado por uma figura encapuzado. Era a Morte. Ela se sentiu traída, traída porque o normal seria os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte era perspicaz. Ela fingiu parabenizar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para evitá-la.
4.              O mais velho pediu a varinha mais poderosa que existisse: e a Morte lhe deu uma varinha feita da árvore de sabugueiro. O segundo irmão resolveu humilhar a Morte ainda mais e pediu o poder de ressuscitar os entes já falecidos. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e a entregou a ele. Finalmente a Morte perguntou ao terceiro irmão, um homem humilde, e ele pediu algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido pela morte. E a Morte, de má vontade, lhe entregou sua própria Capa da Invisibilidade.
5.              O primeiro irmão foi para uma aldeia distante onde com A Varinha de Sabugueiro na mão assassinou um bruxo que não teve nem a oportunidade de lutar. Tomado pelo poder que a varinha das varinhas havia lhe dado ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade. Mas naquela noite um outro bruxo roubou  a varinha e por segurança cortou a garganta do mais velho dos irmãos. E assim, a Morte levou o primeiro irmão.
6.              Enquanto isso o segundo irmão viajou pra casa, onde pegou a pedra e a virou três vezes na mão, para sua alegria a moça que um dia desejara desposar antes de sua morte precoce apareceu diante dele, contudo ela estava triste e fria não pertencia mais ao mundo dos mortais. Enlouquecido pelo desesperado desejo o segundo irmão se matou para poder se unir a ela. Assim a Morte levou o segundo irmão.
7.              Já o terceiro irmão a Morte o procurou por muitos anos, mas jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais novo despiu a capa da invisibilidade e deu-a para seu filho. Ele acolheu a morte como uma velha amiga. E a acompanhou de bom grado, e como iguais partiram desta vida.
1. Quais são os personagens da história?
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2. Quem é o protagonista, ou seja, a personagem principal (apenas um)?
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3. Quem é o antagonista?
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4. Diga o nome de duas personagens secundárias?
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ENREDO
5. Retire do texto os elementos que compõe o enredo:
a) apresentação (Primeiro parágrafo.):
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c) complicação (Quarto parágrafo, o que a morte dá a cada irmão?):
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d) clímax (Quinto e sexto parágrafo, o que acontece com os dois primeiros irmãos?)
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e) desfecho (Cada irmão ganhou um presente, porém não se deram bem). O que acontece com o ultimo irmão e o presente que ele ganhou?
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6. Que expressão, no primeiro parágrafo, indica tempo?
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7. Qual o espaço, onde começa a história, ou seja, o lugar?
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8. Foco narrativo. O narrador quando participa da história dizemos que a narrativa é em primeira pessoa. Quando o narrador não é um personagem, apenas conta o que aconteceu dizemos que a narrativa é em terceira pessoa. O foco narrativo  desse conto é em primeira pessoa ou em terceira pessoa?
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9. Quais são as relíquias da morte?
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10. Localize no quarto parágrafo uma característica do protagonista, ou seja, do terceiro irmão.
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11. Indique duas características da estrada por onde viajavam os três irmãos (1º parágrafo).
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12.´´ele seguiu para uma estalagem onde se gabou por sua invencibilidade``  De acordo com o texto, e sem mudar o sentido, o termo  grifado só NÃO pode ser substituído por:
a) vangloriou-se
b) ficou orgulhoso de si
c) fez elogio a si
d) ficou humilde

13. ´´Ele acolheu a morte como uma velha amiga.``
O fragmento acima foi retirado do 7º parágrafo do texto.  Nele a palavra grifada se refere a:
a) A Morte;
b) o filho;
c) o irmão mais novo;
d) o irmão mais velho.

14. “Já o terceiro irmão a Morte o procurou por muitos anos, mas jamais conseguiu encontrá-lo.”
O verbo destacado se refere a (à):
a) Morte
b) filho
c) terceiro irmão
d) narrador

15. Todas as palavras abaixo dão ideia de tempo, exceto:
a) era uma vez
b) ao anoitecer
c) naquela noite
d) uma estalagem
TEXTO 2
A PRINCESA ROSA CHOQUE
Béatrice Garel e Muzo

       Do alto da torre de seu castelo, a princesa Rosa-Choque sonhava com o príncipe encantado.
      – Como vou encontrá-lo? – perguntou ela, suspirando. – A Bela Adormecida, a Cinderela, a Branca de Neve, todas elas se casaram com o príncipe de seus sonhos. O que elas fizeram?
Rosa Choque foi perguntar à sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso:
      – Tudo o que posso lhe dizer é que antigamente os príncipes apareciam para salvar as princesas que corriam perigo.
      A princesa pensou, pensou...
      – Tenho uma ideia! – exclamou ela. – Vou pedir ao velho dragão, que mora no meio da floresta, para me sequestrar. Assim, vou correr perigo!
      Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o dragão e lhe contou o que desejava. O dragão respirou fundo:
      – Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.
       – Combinado! – disse Rosa Choque.
      O dragão rugiu e com muito esforço lançou uma chama.
      – É tudo o que posso fazer – disse ele.
      – Socorro! Socorro! – gritou a princesa.
      Não demorou muito e se ouviu um barulho bem alto de alguém gritando.
      E surgiu um cavaleiro fantástico com sua brilhante armadura.
      Mas, assim que o príncipe tirou seu capacete, Rosa Choque só faltou desmaiar: o príncipe tinha cara de sapo, era horrível de feio.
      – Linda princesa, salvei você das garras do dragão. Quer casar comigo?
     Então a princesa se lembrou das histórias que lia quando era criança.
      “Um beijinho e tudo fica resolvido!”

MUZO & GAREL, Béatrice. A princesa Rosa-Choque. São Paulo, Escala Educacional, 2006.


1. Qual das alternativas abaixo NÃO indica LUGAR.
a) Do alto da torre
b) no meio da floresta
c) quando era criança
d) seu castelo

2. Todas alternativas indicam personagens  da história acima, MENOS:
a) Rosa Choque
b) sapo
c) fada-madrinha
d) dragão

3. O CONTO faz referência a outras histórias. Que história NÃO é mencionada no CONTO?
a) A Bela Adormecida
b) Cinderela
c) Branca de Neve
d) Rapunzel

  4.   “ – Como vou encontrá-lo?”  Nesse fragmento, retirado do 2º parágrafo, a palavra destacada FAZ REFERÊNCIA a:
a) castelo
b) príncipe
c) torre
d) dragão

5. “Rosa Choque foi perguntar à sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso” O pronome destacado SE REFERE a:
a) Rosa Choque
b) fada-madrinha
c) Cinderela
d) branca de Neve
     
6. – Linda princesa, salvei você das garras do dragão. O termo destacado SE REFERE (Quem está falando?) a:
a) princesa
b) dragão
c) fada-madrinha
d) príncipe.


7. “A princesa pensou, pensou...” A repetição do VERBO destacado indica que a princesa:
a) pensou muito.
b) ficava repetindo as palavras
c) pensou pouco
d) decidiu rápido.

8. “Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.” A palavra destacada indica que o dragão tinha:
a) tempo
b) lugar
c) dúvida
d) modo

9. Indique duas CARACTTERÍSTICAS para cada personagem abaixo.
a) Dragão:....................................................................../..................................................................
b) Príncepe:.................................................................../..................................................................

10. Em um CONTO de fadas, geralmente, há princesa, príncipe...  Indique mais três palavras que podemos encontrar em um CONTO de fadas.
......................................................../.................................................../................................................

11. O dragão respirou fundo:
      Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Que pontuação o NARRADOR utilizou no fragmento acima para indicar a fala do dragão?
.............................................................................................................................................................

12.     Então a princesa se lembrou das histórias que lia quando era criança.
      Um beijinho e tudo fica resolvido!
Para que foram usadas as aspas (.) no fragmento em destaque?
.............................................................................................................................................................
13. “E surgiu um cavaleiro fantástico com sua brilhante armadura.
      Mas, assim que o príncipe tirou seu capacete, Rosa Choque só faltou desmaiar:” Que palavra ou palavras foram usadas pelo NARRADOR  para se referir ao príncipe nesse fragmento?
.............................................................................................................................................................

 14.     “ – Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.” Qual a CAUSA do dragão não querer sequestrar Rosa Choque?
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15. “– Tenho uma ideia! – exclamou ela. – Vou pedir ao velho dragão, que mora no meio da floresta, para me sequestrar.” Qual o MOTIVO de Rosa Choque pedir para o dragão a sequestrar?
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CONTO A PRINCESA ROSA CHOQUE 6º OU 7º ANO FÁCIL.


A PRINCESA ROSA CHOQUE
Béatrice Garel e Muzo

       Do alto da torre de seu castelo, a princesa Rosa-Choque sonhava com o príncipe encantado.
      – Como vou encontrá-lo? – perguntou ela, suspirando. – A Bela Adormecida, a Cinderela, a Branca de Neve, todas elas se casaram com o príncipe de seus sonhos. O que elas fizeram?
Rosa Choque foi perguntar à sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso:
      – Tudo o que posso lhe dizer é que antigamente os príncipes apareciam para salvar as princesas que corriam perigo.
      A princesa pensou, pensou...
      – Tenho uma ideia! – exclamou ela. – Vou pedir ao velho dragão, que mora no meio da floresta, para me sequestrar. Assim, vou correr perigo!
      Rosa-Choque foi imediatamente encontrar o dragão e lhe contou o que desejava. O dragão respirou fundo:
      – Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.
       – Combinado! – disse Rosa Choque.
      O dragão rugiu e com muito esforço lançou uma chama.
      – É tudo o que posso fazer – disse ele.
      – Socorro! Socorro! – gritou a princesa.
      Não demorou muito e se ouviu um barulho bem alto de alguém gritando.
      E surgiu um cavaleiro fantástico com sua brilhante armadura.
      Mas, assim que o príncipe tirou seu capacete, Rosa Choque só faltou desmaiar: o príncipe tinha cara de sapo, era horrível de feio.
      – Linda princesa, salvei você das garras do dragão. Quer casar comigo?
     Então a princesa se lembrou das histórias que lia quando era criança.
      “Um beijinho e tudo fica resolvido!”

MUZO & GAREL, Béatrice. A princesa Rosa-Choque. São Paulo, Escala Educacional, 2006.


1. Qual das alternativas abaixo NÃO indica LUGAR.
a) Do alto da torre
b) no meio da floresta
c) quando era criança
d) seu castelo

2. Todas alternativas indicam PERSONAGENS da história acima, MENOS:
a) Rosa Choque
b) sapo
c) fada-madrinha
d) dragão

3. O CONTO faz referência a outras histórias. Que história NÃO é mencionada no CONTO?
a) A Bela Adormecida
b) Cinderela
c) Branca de Neve
d) Rapunzel

  4.   “ – Como vou encontrá-lo?”  Nesse fragmento, retirado do 2º parágrafo, a palavra destacada FAZ REFERÊNCIA a:
a) castelo
b) príncipe
c) torre
d) dragão

5. “Rosa Choque foi perguntar à sua fada-madrinha. E ela lhe respondeu num tom misterioso” O pronome destacado SE REFERE a:
a) Rosa Choque
b) fada-madrinha
c) Cinderela
d) branca de Neve
     
6. – Linda princesa, salvei você das garras do dragão. O termo destacado SE REFERE (Quem está falando?) a:
a) princesa
b) dragão
c) fada-madrinha
d) príncipe.


7. “A princesa pensou, pensou...” A repetição do VERBO destacado indica que a princesa:
a) pensou muito.
b) ficava repetindo as palavras
c) pensou pouco
d) decidiu rápido.

8. “Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.” A palavra destacada indica que o dragão tinha:
a) tempo
b) lugar
c) dúvida
d) modo


9. Indique duas CARACTTERÍSTICAS para cada PERSONAGEM abaixo.
a) Dragão:......................................................../..................................................
b) Príncepe:...................................................../...................................................

10. Em um CONTO de fadas, geralmente, há PRINCESA, PRÍCIPE...  Indique mais três palavras que podemos encontrar em um CONTO de fadas.
............................................../........................................../..................................

11. O dragão respirou fundo:
      Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Que pontuação o NARRADOR utilizou no fragmento acima para indicar a fala do dragão?
.............................................................................................................................

12.     Então a princesa se lembrou das histórias que lia quando era criança.
      Um beijinho e tudo fica resolvido!
Para que foram usadas as aspas (.) no fragmento em destaque?
..............................................................................................................................
13. “E surgiu um cavaleiro fantástico com sua brilhante armadura.
      Mas, assim que o príncipe tirou seu capacete, Rosa Choque só faltou desmaiar:” Que palavra ou palavras foram usadas pelo NARRADOR  para se referir ao príncipe nesse fragmento?
...........................................................................................................................

 14.     “ – Ah! Estou velho e cansado demais para sequestrar você. Mas se me der um tablete de chocolate, talvez eu consiga lançar uma chama ou duas.” Qual a CAUSA do dragão não querer sequestrar Rosa Choque?
.............................................................................................................................................................................................................................................................

15. “– Tenho uma ideia! – exclamou ela. – Vou pedir ao velho dragão, que mora no meio da floresta, para me sequestrar.” Qual o MOTIVO de Rosa Choque pedir para o dragão a sequestrar?
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segunda-feira, 1 de junho de 2020

ROMANCE FRAGMENTO LUKA E O FOGO DA VIDA 9º ANO RIO18


ROMANCE FRAGMENTO LUKA E O FOGO DA VIDA 9º ANO RIO18

A coisa horrível que aconteceu na linda noite estrelada
       Era uma vez, na cidade de Kahani, na terra de Alefbay, um menino chamado Luka que tinha dois bichos de estimação, um urso chamado Cão e um cão chamado Urso, o que quer dizer que cada vez que ele chamava “Cão!” o urso se empinava bem amigo nas pernas traseiras, e quando ele gritava “Urso!” o cão ia ao encontro dele, balançando o rabo. Cão, o urso marrom, podia ser meio bruto e urso às vezes, mas era um bom dançarino, capaz de ficar em pé nas patas traseiras e dançar a valsa, a polca, a rumba, o wah-watusi e o tuíste, além de danças mais chegadas à sua terra, o ritmo da bhangra, os giros da ghumar (para a qual ele usava uma saia rodada cheia de espelhos), as danças guerreiras conhecidas como spaw e thang-ta, e a dança do pavão do sul. Urso, o cão, era um labrador cor de chocolate e um bom cachorro, amigo, embora às vezes um pouco nervoso e agitado; ele não sabia dançar nada, tinha, como diz o ditado, quatro pés esquerdos, mas para compensar esse desajeitamento tinha o dom da afinação perfeita, então era capaz de cantar mais alto que uma tempestade, de uivar as melodias das músicas mais populares do momento, e nunca desafinava. Urso, o cão, e Cão, o urso, depressa se transformaram em muito mais que bichos de estimação para Luka. Viraram seus aliados mais próximos e mais leais protetores, tão ferozes em sua defesa que ninguém nem sonhava em mexer com Luka quando eles estavam por perto, nem o seu horrendo colega de classe Merdarato, cujo comportamento geralmente era descontrolado.
       Foi da seguinte maneira que Luka veio a ter companheiros tão especiais. Um belo dia, quando tinha doze anos, o circo veio à cidade — e não um circo qualquer, mas o próprio GRIF, ou Grandes Ringues de Fogo; o circo mais famoso de toda Alefbay, “apresentando a Famosa e Incrível Ilusão do Fogo”. De modo que Luka logo ficou amargamente decepcionado quando seu pai, o contador de histórias Rashid Khalifa, lhe disse que não iriam ao espetáculo. “Maus-tratos de animais”, Rashid explicou.
      O GRIF pode ter tido os seus dias de glória, mas hoje em dia caiu em desgraça.” Rashid contou a Luka que a Leoa tinha dentes cariados, que a Tigresa era cega, que os Elefantes morriam de fome e que o resto da trupe do circo era simplesmente miserável.
      O Mestre de Cerimônias dos Grandes Ringues de Fogo era o terrível e enorme Capitão Aag, conhecido como o Grão-Mestre Flama. Os animais tinham tanto medo do estalo do seu chicote que a Leoa com dor de dente e a Tigresa cega continuavam a saltar pelos aros e a se fingir de mortas e os Elefantes magrelos ainda faziam Pirâmides Paquidermes só por medo da raiva dele, porque Aag era um homem de raiva fácil e riso difícil. E mesmo quando punha sua cabeça de fumante de charuto na boca aberta da Leoa, ela morria de medo de morder porque ele podia resolver matá-la por dentro da sua barriga.[...]
     Nessa noite, o noticiário da TV disse que, numa virada surpreendente, os animais do circo GRIF tinham todos se recusado a trabalhar. Num circo lotado e para surpresa, tanto dos palhaços vestidos a caráter como dos espectadores de roupas comuns, eles se rebelaram contra seu domador num desafio sem precedentes. O Grão-Mestre Flama se pôs no ringue central dos três Grandes Ringues de Fogo, berrando ordens e estalando o chicote, mas quando viu que os animais começavam a andar devagar e com toda a calma na sua direção, no mesmo passo, como se fossem um exército, fechando-se em cima dele de todos os lados até formarem um círculo animal de raiva, seus nervos não aguentaram e ele caiu de joelhos, chorando, gemendo, implorando pela vida. O público começou a vaiar, atirava frutas e almofadas, e depois objetos mais duros, pedras, por exemplo, e nozes e listas telefônicas. Aag virou e fugiu. Os animais abriram alas, e ele foi embora correndo, chorando como um bebê.
       Essa foi a primeira coisa incrível. A segunda aconteceu mais tarde [...]

1- Que expressão encontramos no primeiro parágrafo que é característica dos contos de fadas ?
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2 - Por que as palavras cão e urso ora aparecem com letras maiúsculas e ora com minúsculas?
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3- No trecho “(para a qual ele usava uma saia rodada cheia de espelhos)” a que se refere o pronome ELE?
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4 – Escreva as características dos personagens Urso e Cão.
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5- Por que ninguém sonhava em mexer com Luka quando seus amigos Urso e Cão estavam por perto?
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6- No trecho do primeiro parágrafo “ quando eles estavam por perto, nem o seu horrendo colega de classe Merdarato, cujo comportamento geralmente era descontrolado .” , a quem a palavra destacada se refere?
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7- Qual a causa de o pai de Luka não querer ir ao circo? Que argumento ele usou para confirmar sua afirmação?
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8- Que palavra marca o modo, a intensidade da decepção de Luka? (segundo parágrafo)
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9- O que se pode inferir da personalidade de Aag? (quarto parágrafo) ___________________________________________________________________________________________________________________
10- O quarto parágrafo mostra uma mudança no comportamento dos animais. Que mudança é essa?
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11- Que mudança ocorreu no comportamento de Aag, o Grão-Mestre Flama? (quinto parágrafo)
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RESENHA CRÍTICA A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS 9º ANO RIO18


RESENHA CRÍTICA A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS 9º ANO RIO18

A menina que roubava livros
        A adaptação para os cinemas do clássico de Markus Zusac realmente vai deixar o que falar: para alguns, o filme ficou tedioso e cansativo, e para quem já leu, tem aquele já tão conhecido argumento de que “ficou diferente do livro”, para outros, o filme é realmente fantástico. [...]
        Liesel, a protagonista do filme, é representada pela jovem Sophie Nélisse, uma garota que não tem lá toda essa fama e é considerada por muitos como desconhecida, mas não deixa a desejar: a cada expressão facial dela é possível notar seus sentimentos, e soube muito bem representar a protagonista. [...]
       Um dos principais pecados do filme se dá em relação ao seu ritmo: o filme não varia muito em suas cenas, [...]. O ponto fraco é o seu final repentino: o diretor realmente abre muitas histórias durante o filme, e no final, temos duas únicas cenas que dão conclusão a toda obra [...] o que gera realmente decepção àqueles que amam comparar o livro com o filme, já que o livro é escrito de uma forma genial.
       E agora, os pontos positivos: primeiramente, a trilha sonora. A menina que roubava livros não é um daqueles filmes em que todas as cenas contam com uma música ao fundo, o que pode ser uma das explicações pelo clima estável do filme. Mas quando temos alguma trilha sonora, é realmente marcante.[...]
        Se por um ponto o filme não se apegou muito ao livro, ele se apegou muito bem ao período histórico da época, coisa que o livro também o faz. Como uma obra que se passa na Alemanha nazista, podemos ver durante todo o filme o clima de guerra e de perseguição pelo nazismo. [...] A equipe de arte também não deixou a desejar: por mais que a história não se passe em lugares muito diferentes, é notável a influência do nazismo no cenário local: temos bandeiras nazistas espalhadas por todos os lugares, nos prédios, nas escolas, tudo retratando detalhadamente como era a Alemanha da época.
       E, por final, um ponto que realmente se destacou: a fotografia do filme. A equipe de fotografia responsável por este filme é indiscutivelmente digna de grandes premiações. Durante todo o filme, podemos ver o clima adaptado aos cenários, e uma coisa notável é que temos o predomínio de certas cores: o filme leva um tom meio claro no seu decorrer [...] durante o dia. É notável que a predominância do branco nesse filme pode passar a quem assiste uma expressão de frieza que, por mais que não seja nitidamente percebida, existe. Quando se trata de noite, temos tons escuros, mas sempre misturados a um laranja devido ao fogo, muito usado na divulgação do filme. Temos também durante todo o filme a cor vermelha, presente nas centenas de bandeiras nazistas espalhadas pela obra. Essas cores fazem jus ao trecho do livro em que se descreve: “Primeiro, as cores. Depois os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento”. [...] Com todos esses pontos positivos e negativos, A menina que roubava livros acaba valendo o preço pago pelo ingresso de uma boa seção de cinema, desde que quem o assista queira ver algo exatamente igual ao livro. Mas por aqui, ele fica com a nota 8.0/10, levando em conta que não conseguiu uma nota maior pelos poucos erros (especialmente pelo ritmo), e por um errinho aqui e outro ali. Poderia sim ser algo melhor, mas isso não indica que o filme não seja bom.

Adaptado de http://sobresagas.com/category/criticas/ acesso em 13/03/2015. Postado por Marcello Oliveira
1- O primeiro parágrafo do texto apresenta os motivos pelos quais o filme A menina que roubava livros “vai deixar o que falar”. Que motivos são esses?
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2- Retire do segundo parágrafo um fato e uma opinião:
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3- No terceiro e no quarto parágrafos, há opiniões sobre o filme e sobre o livro. Elas são negativas ou positivas? Explique.
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4- O quinto parágrafo mostra um ponto em que filme e livro se assemelham. Retire do texto o trecho que tem esse ponto explicitado:
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5- Que palavra, no quinto parágrafo, revela o modo como o filme retrata a Alemanha da época?
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6- Na conclusão da resenha crítica pode-se perceber em que o filme se destacou. Na opinião do autor, que ponto foi esse? Que argumento ele apresenta para confirmar sua opinião?
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7- No trecho : “Primeiro, as cores. Depois os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento”. [...], o que as aspas ratificam?
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8- Nesse mesmo trecho, substitua a expressão destacada por outra palavra ou expressão sem mudar o significado do texto.
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9- No trecho “e por um errinho aqui e outro ali”. , o que o uso do diminutivo “errinho” pode revelar ao leitor do texto?
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10- Em suas palavras, qual a opinião conclusiva do autor sobre o filme?
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11- Qual a finalidade do texto?
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CRÔNICA O MATO RUBEM BRAGA 9º ANO RIO 18


CRÔNICA O MATO RUBEM BRAGA 9º ANO RIO 18

O mato
       Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato escurecia sem vaga-lumes nem grilos.
        Pôs a mão no tronco de uma árvore pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de água como se fosse uma benção. Ali perto mesmo a cidade murmurava, estava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impacientes de carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. Alguém, com certeza já sem esperança, insistia em querer falar com alguém.
         Por um instante, o homem voltou seu pensamento para a cidade e sua vida. Aquele telefone tocando em vão era um dos milhões de atos falhados da vida urbana. Pensou no desgaste nervoso dessa vida, nos desencontros, nas incertezas, no jogo de ambições e vaidades, na procura de amor e de importância, na caça ao dinheiro e aos prazeres. Ainda bem que de todas as cidades do mundo o Rio é a única a permitir a evasão fácil para o mar e a floresta. Ele estava ali num desses limites entre a cidade dos homens e a natureza pura; ainda pensava em seus problemas urbanos – mas um camaleão correu de súbito, um passarinho piou triste em algum ramo, e o homem ficou atento àquela humilde vida animal e também à vida silenciosa e úmida das árvores, e à pedra escura, com uma pele de musgo e seu misterioso coração mineral.
        E pouco a pouco ele foi sentindo uma paz naquele começo de escuridão, sentiu vontade de deitar e dormir entre a erva úmida, de se tornar um confuso ser vegetal, num grande sossego, farto de terra e de água; ficaria verde, emitiria raízes e folhas, seu tronco seria um tronco escuro, grosso, seus ramos formariam copa densa, e ele seria, sem angústia nem amor, sem desejo nem tristeza, forte, quieto, imóvel, feliz.
Rubem Braga BRAGA, Rubem. O lavrador de Ipanema. Rio de Janeiro: Record, 2003.
1- No primeiro parágrafo existem trechos que marcam a passagem do tempo, explicitam espaço e modo. Transcreva-os.
Tempo__________________________________________________________
Espaço_________________________________________________________
Modo__________________________________________________________

2- Em que parte do dia se passa a crônica? Justifique sua resposta com um trecho do texto:
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3- Qual a causa de o homem ter recebido gotas de água na cara e nos cabelos? (2º. parágrafo)
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4- Que características humanas foram dadas ao telefone, no segundo parágrafo?
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5- Qual o sentido dos termos “ atos falhados” no terceiro parágrafo?
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6- A que se referem, no terceiro parágrafo, as palavras: desencontros, incertezas, jogo de ambições, procura de amor etc?
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7- De acordo com o texto, o que faz o Rio ser diferente de outras cidades?
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8- Que termos são usados pelo cronista para fazerem oposição à “natureza pura”, no terceiro parágrafo?
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9- O que permitiu ao homem ir se sentindo pouco a pouco em paz? Que trecho do texto ratifica essa afirmação?
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10- Qual o tema do texto?
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CANÇÃO O ANO PASSADO 9º ANO RIO18


CANÇÃO O ANO PASSADO 9º ANO RIO18
O ano passado
Roberto Carlos e Erasmo Carlos
O ouro no ano passado subiu sem parar
Os gritos na bolsa falaram de outros valores
Corpos estranhos no ar Silenciosos voadores
Quem sabe olhando o futuro do ano passado
O mar quase morre de sede no ano passado
Os rios ficaram doentes com tanto veneno
Diante da economia
Quem pensa em ecologia
Se o dólar é verde é mais forte que o verde que havia
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza, as crianças e os animais?
Quantas baleias queriam nadar como antes
Quem inventou o fuzil de matar elefantes?
Quem padeceu de insônia
Com a sorte da Amazônia
Na lei do machado mais forte do ano passado?
Não adianta soprar a fumaça do ar
As chaminés do progresso não podem parar
Quem sabe um museu no futuro
Vai guardar em lugar seguro
Um pouco de ar puro relíquia do ano passado
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza, as crianças e os animais?
Os campos risonhos um dia tiveram mais flores
E os bosques tiveram mais vida e até mais amores
Quem briga com a natureza
Envenena a própria mesa [...]
O que será o futuro que hoje se faz
A natureza as crianças e os animais
 O que será o futuro que hoje se faz
http://musica.com.br/artistas/roberto-carlos/m/o-ano-passado/letra.htm


1- Que efeito produz no leitor o uso da expressão “outros valores” no 2.º verso?
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2 - O que significa a expressão “futuro do ano passado”?
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3- Que crítica podemos perceber nos versos “Quem padeceu de insônia/Com a sorte da Amazônia/Na lei do machado mais forte do ano passado?”?
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4- Que verso explica por que “não adianta soprar a fumaça no ar”?
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5 - De que assunto trata o texto? E qual o tema do texto?
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6 – No caderno pedagógico do primeiro bimestre, você estudou a linguagem figurada. Uma figura de linguagem bastante significativa é a personificação, que consiste em atribuir ações, qualidades e sentimentos humanos a animais e a seres inanimados. Aponte, na letra da canção, a ocorrência de personificação.
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7 - Com que texto dialogam os versos “Os campos risonhos um dia tiveram mais flores/E os bosques tiveram mais vida e até mais amores”. Qual o efeito do uso do tempo verbal nesses versos?
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8- Indique trechos do texto em que se critique
a) a valorização dos aspectos materiais em detrimento do cuidado com o meio ambiente:
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b) o progresso a qualquer custo:
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TEXTO DE OPINIÃO POSTO LOGO EXISTO RIO18


TEXTO DE OPINIÃO POSTO LOGO EXISTO RIO18
Posto, logo existo
Martha Medeiros
       Começam a pipocar alguns debates sobre as consequências de se passar tanto tempo conectado à internet. Já se fala em “saturação social”, inspirado pelo recente depoimento de um jornalista do “New York Times” que afirmou que sua produtividade no trabalho estava caindo por causa do tempo consumido por Facebook, Twitter e agregados, e que se vê hoje em dia diante da escolha entre cortar seus passeios de bicicleta ou “alguns desses hábitos digitais que estão me comendo vivo”.
       Antropofagia virtual. O Brasil, pra variar, está atrasado (aqui, dois terços dos usuários ainda atualizam seus perfis semanalmente), pois no resto do mundo já começa a ser articulado um movimento de desaceleração dessa tara por conexão: hotéis europeus prometem quartos sem wi-fi como garantia de férias tranquilas, empresas americanas desenvolvem programas de softwares que restringem o acesso a web, e na Ásia crescem centros de recuperação de viciados em internet. Tudo isso por uma simples razão: existir é uma coisa, viver é outra.
       Penso, logo existo. Descartes teria que reavaliar esse seu cogito, ergo sum, pois as pessoas trocaram o verbo pensar por postar. Posto, logo existo.
       Tão preocupadas em existir para os outros, as pessoas estão perdendo um tempo valioso em que poderiam estar vivendo, ou seja, namorando, indo à praia, trabalhando, viajando, lendo, estudando, cercados não por milhares de seguidores, mas por umas poucas dezenas de amigos. Isso não pode ter se tornado tão obsoleto.
       Claro que muitos usam as redes sociais como forma de aproximação, de resgate e de compartilhamento – numa boa. Se a pessoa está no controle do seu tempo e não troca o virtual pelo real, está fazendo bom uso da ferramenta. Mas não tem sido a regra. Adolescentes deixam de ir a um parque para ficarem trancafiados em seus quartos, numa solidão disfarçada de socialização. Isso acontece dentro da minha casa também, com minhas filhas, e não adianta me descabelar, elas são frutos da sua época, os amigos se comunicam assim, e nem batendo com um gato morto na cabeça delas para fazê-las entender que a vida está lá fora. Lá fora!! Não me interessa que elas existam para Tati, pra Rô, pro Cauê. Quero que elas vivam.
        O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado, mas tem sido agudo entre muitos jovens sem noção [...]. São garotos e garotas que não se sentem com sua existência comprovada, e para isso se valem de bizarrice na esperança de deixarem de ser “ninguém” para se tornarem “alguém”, mesmo que alguém medíocre.
       Casos avulsos, extremos, mas estão aí, ao nosso redor. Gente que não percebe a diferença entre existir e viver. Não entendem que é preferível viver, mesmo que discretamente, do que existir de mentirinha para 17.870 que não estão nem aí.
Revista O Globo. Ano 8. 25 de março de 2012.
1- Qual o sentido da palavra pipocar, no primeiro parágrafo?
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2- Qual a causa de a produtividade no trabalho de um jornalista do “New York Times” ter diminuído?
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3- O trecho “ alguns desses hábitos digitais que estão me comendo vivo” , no primeiro parágrafo, aparece entre aspas. Por quê?
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4- O que tem sido feito na Europa e nos Estados Unidos para diminuir o uso da internet? Retire do texto o trecho que confirma sua resposta.
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5- Segundo o texto, o que significa fazer bom uso das ferramentas virtuais? ______________________________________________________________________________________________________________________________

6- A crônica, gênero textual em que fatos do cotidiano estão presentes, possui, geralmente, uma linguagem informal para tentar se aproximar de seus leitores. Retire do texto dois exemplos que comprovam essa afirmação: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7- A quem se refere a palavra destacada no trecho: “ O grau de envolvimento delas com a internet ainda é mediano e controlado [...]”. (6.º parágrafo) ______________________________________________________________________________________________________________________________

8- O que significa, no texto, “solidão disfarçada de socialização”. (5.º parágrafo) ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________

9- Qual o efeito de sentido das exclamações e da repetição em “Lá fora!!”, no quinto parágrafo?
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10- . Qual a tese defendida no texto? Cite um parágrafo que contenha argumentos usados para defendê-la:
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