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terça-feira, 23 de junho de 2020

CONTO: A PRINCESA E O SAPO 6º ANO


A PRINCESA E O SAPO
        Havia um rei, cuja única filha possuía uma beleza radiante como o sol. Por ser muito jovem e mimada, a princesinha tornou-se uma jovem cheia de caprichos.
      No dia do seu aniversário, o pai presenteou-a com um maravilhoso pingente de ouro, em forma de coração.
      E a princesinha, encantada com o presente, pendurou-o numa corrente e nunca mais se separou de seu dourado coraçãozinho.
     Perto do palácio real, havia uma grande floresta onde a princesa costumava passear todas as tardes.
     Às vezes, passava longas horas lendo contos de fadas, sentada à beira de um riacho que corria ali.
     Um dia, porém, tendo esquecido de levar seu livro de leitura, a jovem pôs-se a jogar pedrinhas e folhas secas nas águas do rio.
     Esteve brincando assim distraída durante longo tempo. Quando cansou, pegou seu pingente de ouro do pescoço e ficou a admirá-lo, segurando-o entre as mãozinhas delicadas.
     Mas, sem querer, deixou que o pequeno coração lhe escapasse das mãos e caísse na água.
     A jovem procurou a pequena joia em vão. Desiludida, começou a chorar de fazer dó. Até que, de repente, ouviu uma voz que dizia:
     – O que aconteceu, princesa? Qual a razão para um choro tão desesperado assim?
     A jovem voltou-se e viu um sapo.
     – Diga-me! – insistiu o sapo. – Posso ajudá-la?
     Aos prantos, a princesinha contou que o coraçãozinho de ouro que ganhara do pai havia sumido nas águas do riacho. O sapo prometeu encontrar a joia.    Mas exigiria algo em troca.
     – Peça o que quiser, mas traga-me o pingente de volta! – pediu a jovem.
     O sapo queria tornar-se o companheiro inseparável da princesa. Sentar-se à mesa junto dela, comer no mesmo prato e dormir na mesma cama.
     Para obter novamente seu precioso coração, a princesa fingiu que concordava e jurou que atenderia ao pedido do sapo. Mas ficou imaginando uma maneira de livrar-se dele.
    Feito o juramento, o sapo mergulhou no rio e retornou, logo depois, com o pequeno coração.
     Aproximou-se da princesa e, delicadamente, depositou a joia a seus pés.
     A moça apanhou o pingente e, mais que depressa, saiu em disparada, deixando o sapo feito bobo, sem poder acompanhá-la.
     O pobre coitado ficou amargurado da vida e voltou para a beira do rio, pensando no que fazer.
     No dia seguinte, estando à mesa com o pai para almoçar, a jovem começou a ouvir pequenas pancadas na porta e uma voz que pedia:
     – Abra a porta, princesa! Exijo que cumpra o que me prometeu!
     Era o sapo que viera cobrar a promessa feita.
     Ao ver aquela confusão, o rei quis saber de que se tratava.
     Envergonhada, a princesa confessou ao pai como enganara o sapo para recuperar o pingente de ouro.
     O rei era um homem bom e justo. Por isso mesmo, não gostou nem um pouquinho da atitude da filha.
      – Apesar da aparência feia, o sapo ajudou-a num momento difícil, minha filha! Ordeno que cumpra a sua promessa.
     A princesinha já estava mesmo arrependida. Abriu a porta e acolheu o sapo.
     E assim os dois começaram uma convivência incomum, porém amigável.
     Com o tempo, ficaram tão amigos que a princesinha já não fazia mais nada sem ouvir os sábios conselhos do sapo. Até que um dia, o bichinho adoeceu gravemente, deixando a jovem aflita.
      – Dê-me um beijo de adeus! – pediu o sapo.
      A princesa não conseguiu negar-se a um pedido tão comovente. Ergueu o sapo nas mãos, colocando-o em sua cama macia. Em seguida, abaixou-se e encostou ligeiramente os lábios sobre a sua pele rugosa.
      Para seu espanto, o sapo virou um belo príncipe, que lhe contou como uma bruxa má e invejosa o transformara em sapo. Com o afeto da princesa, o encanto se desfez e o príncipe voltou ao normal.
     Depois disso, os jovens se casaram e foram felizes.
GRIMM, Jacob e GRIMM, Wilhelm. A princesa e o sapo. São Paulo, FTD, 2006

1 – Entendendo elementos contextuais.
a) Quem é o autor do texto?
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b) Quando o texto foi publicado?
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c) Para quem você acha que o texto foi escrito?
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d) Que outras pessoas poderiam ler um texto como este?
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e) Para que você acha que o texto foi escrito? Ou seja, qual é o objetivo do texto?
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f) Onde podemos encontrar um texto como este?
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g) Onde este texto foi publicado? É possível reconhecer isto no texto?
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2 – Entendendo a organização da história e como ela pode ser escrita.
1) Em quantos e quais momentos a história se divide?
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2) Qual seria a situação inicial da história?
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3) Onde está a complicação ou o conflito gerador na história?
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4) Quando ocorre o clímax?
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5) Como acontece o desfecho da história?
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6) Quais são os personagens da história?
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7) Quem conta a história? Como podemos perceber isto?
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8) Que tipo de narrador temos nesta história?
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9) Onde a história aconteceu?
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10) Onde a princesa costumava passear todas as tardes?
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11) Quando a história aconteceu? Que palavras ou expressões marcam isto?
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12) Que expressão foi utilizada para expressar quando a princesa deixou o pequeno coração escapar-lhe das mãos?
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13) O sapo acompanhou o desespero da princesa e prometeu encontrar a joia. O que ele exigiu em troca?
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14) Como é explicado o fato de o príncipe ter assumido o aspecto de um sapo por todo aquele tempo?
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15) Em um conto de fadas, há um elemento de transformação da situação inicial para a situação final do conto. Qual é o elemento de transformação do conto “A princesa e o sapo”?
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16) Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira:
(1) Personagens principais
(2) Local onde aconteceram os fatos
(3) Tempo em que acontece a história
(4) Narrador onisciente
( ) A jovem procurou a pequena joia em vão. Desiludida, começou a chorar de fazer dó.
( ) A jovem, o rei e o sapo.
( ) No palácio e próximo a um riacho.
( ) ... a princesa costumava passear todas as tardes.
17) Para entendermos o enredo da história, é preciso entendermos a sequência dos fatos. Enumere os fatos abaixo na ordem em que ocorrem na história.
 ( ) Começou a chorar de fazer dó, de repente apareceu um sapo dizendo-lhe que poderia ajudar com uma condição: queria tornar-se o companheiro inseparável da princesa.
( ) Como era seu aniversário, o rei deu-lhe um maravilhoso pingente de ouro, em forma de coração.
( ) Os jovens se casaram e foram felizes.
( ) Mas, sem querer, deixou que o pequeno coração lhe escapasse das mãos e caísse na água
( ) Havia um rei, cuja única filha possuía uma beleza radiante como o sol.
(  ) A princesa recuperou o pingente e não cumpriu o combinado.
( ) Seu pai, como era um homem bom e justo, não gostou nem um pouquinho da atitude da filha, ordenou que se cumprisse o combinado.
( ) A jovem pôs-se a jogar pedrinhas e folhas secas nas águas do rio. Quando cansou, pegou seu pingente de ouro do pescoço e ficou a admirá-lo, segurando-o entre as mãozinhas delicadas.
( ) E assim os dois começaram uma convivência incomum, porém amigável.
( ) Até que um dia, sapo adoeceu gravemente. Aflita, a jovem dá-lhe um beijo e este se transforma em um belo príncipe.

18) Vamos identificar quais os tempos verbais que aparecem na história para melhor entendermos em que tempo ela é contada. Identifique no texto e copie abaixo os verbos que pertencem a cada tempo diferente:
a) TEMPO PRESENTE
............................................................................................................................
b) TEMPO PASSADO
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c) OUTROS
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19) Para relacionarmos as ações acontecidas na história às personagens, identifique as palavras correspondentes às ações de cada personagem:
a) O narrador (3ª. Pessoa do singular) - ação:
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b) A princesa - ação:
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c) O sapo – ação:
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d) O rei – ação:
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20) As expressões em destaque nas frases abaixo indicam tempo ou espaço?
1- Organizadores temporais
2- Organizadores espaciais
( ) O pobre coitado ficou amargurado da vida e voltou para a beira do rio, pensando no que fazer.
( ) Às vezes, passava longas horas lendo contos de fadas, sentada à beira de um riacho que corria ali.
( ) Perto do palácio real, havia uma grande floresta onde a princesa costumava passear todas as tardes.
( ) Um dia, porém, tendo esquecido de levar seu livro de leitura, a jovem pôs-se a jogar pedrinhas e folhas secas nas águas do rio.
( ) Esteve brincando assim distraída durante longo tempo. Quando cansou, pegou seu pingente de ouro do pescoço e ficou a admirá-lo, segurando-o entre as mãozinhas delicadas.
( ) Aos prantos, a princesinha contou que o coraçãozinho de ouro que ganhara do pai havia sumido nas águas do riacho.
( ) No dia seguinte, estando à mesa com o pai para almoçar, a jovem começou a ouvir pequenas pancadas na porta e uma voz que pedia:
( ) Com o tempo, ficaram tão amigos que a princesinha já não fazia mais nada sem ouvir os sábios conselhos do sapo. Até que um dia, o bichinho adoeceu gravemente, deixando a jovem aflita.

21) Por que é importante o uso dos marcadores de tempo e espaço em uma narrativa?
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22) Quais outras palavras fazem uma referência aos personagens?
a) O narrador (3ª. Pessoa do singular)
............................................................................................................................
b) A princesa
.............................................................................................................................
c) O sapo
............................................................................................................................
d) O rei
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23) Quantas e quais as vozes que aparecem no texto?
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24) Qual voz aparece mais no texto? Por quê? .
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25) Você concorda com o desfecho da história? Por quê?
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26) Se você pudesse daria um outro fim à história? Por quê?
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27) Que outro fim você daria à história? Justifique sua opinião.
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28) Geralmente, os personagens são caracterizados nas histórias. Identifique no texto as palavras ou expressões que mostram as características dos personagens.
a) O narrador (3ª. Pessoa do singular)
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b) A princesa
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c) O sapo
...............................................................................................................
d) O rei
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REVISANDO A ORGANIZAÇÃO TEXTUAL DO GÊNERO CONTO
       O conto, em geral, é uma narrativa curta e linear (com início, meio e fim) de um único fato com a participação de um numero limitado de personagens. Sua função não é a de informar objetivamente sobre o fato, mas de contá-lo com uma certa graça, para seduzir, encantar, enredar o leitor na história. Sua linguagem busca cumprir a função de seduzir, encantar, sendo chamada de linguagem literária, o que é diferente da linguagem objetiva da informação veiculada, por exemplo, em uma notícia de jornal.
      O conto deve apresentar os seguintes momentos da narrativa:
• Situação inicial (equilíbrio) – Apresentação das noções de tempo e espaço da narrativa; descrição da situação como habitualmente vivem os personagens principais.
• Conflito ou complicação – Introdução de um problema na história, quando um fato ou uma situação nova muda a trama. O desenvolvimento da narrativa envolve a intensificação do problema apresentado anteriormente. Os personagens principais são envolvidos em situações diversas e obrigados a agir, a lutar com todas as forças para que a paz volte a reinar.
• Ponto alto ou clímax – Momento de maior tensão na narrativa. Nessa etapa da história, o personagem principal entra em confronto direto com o mal e luta com todas as forças para restaurar a paz ou conseguir o que deseja.
• Desfecho – Finalização do enredo. Momento em que se procura solucionar o conflito.
      Em toda narrativa, identificamos quatro grandes estágios: situação inicial, complicação, clímax e desfecho.
1 - Leia, no quadro abaixo, as partes que compõem a narrativa do texto “A princesa e o sapo”. A seguir, associe a primeira coluna à segunda, de forma a exemplificar cada parte da narrativa.
a) Situação Inicial – o narrador explica algumas circunstâncias da história. Apresenta a época, o local e os personagens que participam da narrativa.
b) Complicação – fase em que se inicia o conflito entre personagens.
c) Clímax – momento de maior tensão, estágio em que o conflito entre os personagens centrais chega a um ponto em que não é mais possível adiar o desfecho.
d) Desfecho – solução de um ou mais conflitos apresentados na narrativa.

(   )  “Mas, sem querer, deixou que o pequeno coração lhe escapasse das mãos e caísse na água.
A jovem procurou a pequena joia em vão. Desiludida, começou a chorar de fazer dó.”
(   )  “Para seu espanto, o sapo virou um belo príncipe, que lhe contou como uma bruxa má e invejosa o transformara em sapo. Com o afeto da princesa, o
encanto se desfez e o príncipe voltou ao normal.
Depois disso, os jovens se casaram e foram felizes.”
(   ) “Havia um rei, cuja única filha possuía uma beleza radiante como o sol. Por
ser muito jovem e mimada, a princesinha tornou-se uma jovem cheia de
caprichos.”
(   ) “Para obter novamente seu precioso coração, a princesa fingiu que
concordava e jurou que atenderia ao pedido do sapo. Mas ficou imaginando
uma maneira de livrar-se dele.(...) A moça apanhou o pingente e, mais que
depressa, saiu em disparada, deixando o sapo feito bobo, sem poder
acompanhá-la.”
(   ) “Até que um dia, o bichinho adoeceu gravemente, deixando a jovem aflita.
– Dê-me um beijo de adeus! – pediu o sapo.”

CONTO: HISTÓRIA PARA O REI 6º ANO


Histórias para o Rei
       Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
       Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999.

1 – Entendendo elementos contextuais.
a) Quem é o autor do texto?
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b) Quando o texto foi escrito?
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c) Para quem você acha que o texto foi escrito?
...........................................................................................................................
d) Que outras pessoas poderiam ler um texto como este?
..........................................................................................................................
e) Para que você acha que o texto foi escrito? Ou seja, qual é o objetivo do texto?
.............................................................................................................................
f) Onde podemos encontrar um texto como este?
...........................................................................................................................
g) Onde este texto foi publicado? É possível reconhecer isto no texto?
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2 – Entendendo a organização da história e como ela pode ser escrita.
1) Leia o texto novamente e faça as atividades abaixo.
a) Quantos parágrafos há no texto?
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b) Que tipo de informações aparecem em cada parágrafo?
1º. Parágrafo:
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2º. Parágrafo:
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c) Quem participa da história, ou, a quem a história se refere?
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d) A história é contada por alguém? Quem?
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e) Onde a história acontece?
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f) Quando a história acontece?
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g) Que palavras mostram o tempo em que acontece a história?
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h) Como a história se inicia?
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i) Qual é a situação problema da história?
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j) Como a história termina ou como o personagem resolve o problema na história?
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2) Volte ao texto e relacione as informações de acordo com cada parágrafo:
1º. Parágrafo.
2º. Parágrafo
( ) A rainha reclamou ao rei que o contador de historias estava exagerando e este foi substituído por um mudo.
( ) O personagem é convidado a narrar histórias para o rei.
( ) A confiança do rei fez com que a personagem desenvolvesse a habilidade de contar histórias.
( ) O personagem ficou muito triste ao ver sua qualidade se tornar um defeito.

3) Você saberia dizer por que a palavra “pois” está sendo usada no 1º e 2º parágrafos  do texto? Ela está sendo usada para fazer o que no texto?
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4) E qual o sentido da palavra “mas” no 1º parágrafo? Por que ela está sendo usada ali?
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5) Você acha que a história está sendo contada em um tempo presente, passado ou futuro?
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6) Como podemos reconhecer isto? Identifique cinco palavras que podem nos mostrar em que tempo a história está sendo contada.
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7) Vamos identificar quais os tempos verbais que aparecem na história para melhor entendermos em que tempo ela é contada. Identifique no texto e copie abaixo os verbos que pertencem a cada tempo diferente:
TEMPO PRESENTE
................................................................................................................................................................................................................................................
TEMPO PASSADO
...................................................................................................................................................................................................................................................
OUTROS
...............................................................................................................................................................................................................................................
8) Como podemos identificar as ações ocorridas em uma história? Pelos verbos, pois a maioria dos verbos são palavras que indicam ação nos textos. Para relacionarmos as ações acontecidas na história às personagens, identifique as palavras correspondentes às ações de cada personagem:
a) O narrador
(1ª. Pessoa do singular, eu)
Ação:
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b) O Rei (3ª. Pessoa do singular)
Ação:
...................................................................................................................................................................................................................................................

c) A Rainha (3ª. Pessoa do singular)
Ação:
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d) O mudo (3ª. Pessoa do singular)
Ação:
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9) Quais outras palavras fazem uma referência aos personagens?
a) O narrador (1ª. Pessoa do singular, eu)
....................................................................................................................
b) O Rei (3ª. Pessoa do singular)
....................................................................................................................
c) A Rainha (3ª. Pessoa do singular)
................................................................................................................
d) O mudo (3ª. Pessoa do singular)
.....................................................................................................................

10) Qual voz aparece mais no texto? Por quê?
.........................................................................................................................
11) Você concorda com o desfecho da história? Por quê?
...........................................................................................................................
12) Se você pudesse daria um outro fim à história? Por quê?
.............................................................................................................................
13) Que outro fim você daria à história? Justifique sua opinião.
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PARTE B - ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO TEXTUAL DO GÊNERO CONTO



1- Leia o texto abaixo, observando a estrutura e os elementos narrativos deste pequeno conto e responda as questões que se seguem.



1) Quanto ao personagem que conta a história, trata-se de um narrador-personagem, que participa da história, ou de um narrador-observador (onisciente), que conta o que se passou com outros personagens? Identifique uma frase que exemplifique isto.
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2) Quem são os personagens?
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3) Que palavras ou expressões indicam quando aconteceu a história?
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4) Em que lugar os fatos aconteceram?
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5) Qual é a situação inicial da história?
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6) Em que momento essa situação se complica? Por quê?
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7) O que deixou o personagem principal triste?
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8) Como o narrador termina sua história?
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3 – Recontando a história.
1) Se você pudesse recontar esta história, como você faria para que ela tivesse uma linguagem mais atual? Leia cada parágrafo e reescreva-o abaixo.

     Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
       Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

fonte: http://www.qnlsaojudas.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/5/2130/209/arquivos/File/textos/cleunice/modelo_didatico.pdf


POEMA: MINHAS FILHAS - PATATIVA DO ASSARÉ- 7º ANO


ISPINHO E FULÔ Patativa do Assaré:

Cresci entre os campos belos
De minha adorada Serra,
Compondo versos singelos
Brotados da própria terra,
Inspirados nos primores*
Nos campos com suas flores
De variados formatos
Que pra mim são obras-primas,
Sem nunca invejar as rimas
Dos poetas literatos.
(Ispinho e fulô. Fortaleza: UECE, 2001.)
*Primores: Perfeição, excelência. 2. Beleza; encanto.

01. O poema lido tem a finalidade de:
a) contar uma história de vida.
b) caracterizar a Serra, onde vivia o poeta.
c) destacar a importância da criação de versos.
d) criticar a obra dos poetas literatos.
e) falar de emoções.

02. Em todos os versos, nota-se a marca da 1ª pessoa, exceto em:
a) “Cresci entre os campos belos”.
b) “De minha adorada Serra”.
c) “Brotados da própria terra”.
d) “Que pra mim são obras-primas”.

03. Identifique a alternativa em que um substantivo rima com um adjetivo:
a) “belos” e “singelos”.
b) “primores” e “flores”.
c) “formatos” e “literatos”.
d) “obras-primas” e “rimas”.
e) “ serra” e “terra”.

04. Registra-se um traço da linguagem informal em:
a) “Cresci entre campos belos”
b) “Compondo versos singelos”.
c) “Inspirados nos primores”.
d) “De variados formatos”.
e) “Que pra mim são obras-primas”.

MINHAS FILHAS
Minhas filhas eu vejo que são três
E cada qual é da beleza irmã,
Se eu quero Lúcia, muito quero Inês
Da mesma forma quero Miriam.
Vendo a meiguice da primeira filha,
Vejo a segunda que me prende e encanta
A mesma estrela que reluz e brilha,
Se olho a terceira, vejo a mesma santa.
Se a cada uma com fervor venero*,
Fico confuso sem saber das três
Qual a mais linda e qual mais eu quero
Se é Miriam, se é Lúcia ou se é Inês.
E já velho, a pensar de quando em quando
Que brevemente voltarei ao pó,
Eu sou feliz e morrerei pensando
Que as três filhas que tenho é uma só.
(PATATIVA DO ASSARÉ. Antologia Poética. 4. ed. rev. Fortaleza: Demócrito Rocha, 2004. p.233.)

*Venerar: Tributar grande respeito a; reverenciar. 2.Ter em grande consideração.

05. Para o velho, a primeira filha se destaca pela
a) beleza.
 b) comportamento
c) meiguice.
d) obediência
e) inteligência.

06. Ao dizer “brevemente voltarei ao pó”, o velho revela que:
a) reconhece que seu fim está próximo.
b) sabe das dificuldades da sua sobrevivência.
c) sente necessidade de se afastar de casa.
d) vai percorrer estradas empoeiradas.
e) é um velho muito solitário.

07. “Minhas filhas” é um poema porque está organizado em:
a) orações e versos.
b) versos e estrofes.
c) parágrafos e estrofes.
d) períodos e parágrafos.
e) parágrafos e versos.

08. O velho acha que suas filhas são igualmente:
a) belas.
b) dedicadas.
c) meigas
d) obedientes.
e) inteligentes.

09. O poema trata especialmente
a) das preferências de um pai.
b) de uma relação familiar harmoniosa.
c) do afeto de um homem por suas filhas.
d) do respeito das filhas pelo pai.
e) do amor de um pai para uma só filha.

10. Copie do 1º poema exemplos de rimas.
belos e singelos; Serra e terra; primores e flores; formatos e literatos; obras-primas e rimas

11. Circule as sílabas tônicas de:
a) Cresci entre os campos belos
b) Inspirados nos primores
c) Nos campos com suas flores
d) Sem nunca invejar as rimas
e) Dos poetas literatos.
f) Minhas filhas eu vejo que são três
g) E cada qual é da beleza ir,
h) A mesma estrela que reluz e brilha,
i) Se a cada uma com fervor venero,
j) Se é Miriam, se é Lúcia ou se é Inês.
k) E já velho, a pensar de quando em quando
l) Que as três filhas que tenho é uma .

12. Copie do 2º poema exemplos de rimas.
três e Inês;
irmã e Miriam;
filha e brilha;
encanta e santa;
Venero e quero;
quando e pensando;
pó e só.

13. Quantos versos há no 1º poema? E no 2°?
No 1º há 10 versos e no 2° há 16 versos.

14. Quantas estrofes têm os poemas?
No 1° há apenas uma estrofe e no 2° há 4 estrofes.

15. No 1° poema há uma comparação. O que ele compara?
Os campos com suas flores variadas são como as obras-primas dos poetas.

16. A que o poeta compara cada uma das suas três filhas?
A 1ª é meiga; a 2ª é brilhante como uma estrela e a 3ª é uma santa.

17. Explique a expressão destacada em “Que brevemente voltarei ao pó”.
Ele morrerá.

18. Agora é sua vez: Escreva um parágrafo de 8 a 10 linhas em que você fale sobre:
_ Como deve ser “envelhecer”;
_ Use uma personificação;
_ Faça uma comparação entre a infância e a velhice;
_ Fale dos sentimentos possíveis ao fim da vida.

CONTOSDE FADAS E CONTOS MARAVILHOSOS TEORIA


Contos de Fadas e Contos Maravilhosos


De origem celta, os contos de fadas são uma variação do conto popular ou fábula. Partilham com estes o fato de serem uma narrativa curta, transmitida oralmente, e onde o herói ou heroína tem de enfrentar grandes obstáculos antes de triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum tipo de magia, metamorfose ou encantamento, e apesar do nome, animais falantes são muito mais comuns neles do que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos: "Rapunzel", "Branca de Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".

Características dos contos de fadas

Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos; Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína buscam a realização pessoal); Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína;

Os contos maravilhosos têm origem oriental, e diferentemente dos contos de fadas, lidam com uma temática social: o herói (ou anti-herói), que é uma pessoa de origem humilde ou que passa por grandes privações, triunfa ao conquistar riqueza e poder. Por exemplo: "Ali Babá e os 40 Ladrões", "Aladim e a Lâmpada Maravilhosa" e "Simbad, o Marujo".




CONVERSA SOBRE OS CONTOS DA TRADIÇÃO
1-O que são contos de fadas?
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2-O que são contos maravilhosos?
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3-Qual é a diferença entre contos de fadas e contos maravilhosos?
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4-Quais contos das narrativas de tradição oral que você já leu?
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5-Você gosta de ler esse tipo de narrativa? Por quê?
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6-O que você lembra dos contos que você já leu?
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7-Você sabe o nome de alguns escritores de contos de fadas? E nome de
personagens?
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8-Quais tipos de personagens sempre aparecem nos contos de fadas?
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9-O que os contos das narrativas de tradição oral têm em comum?
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10-Quais são as expressões que iniciam a maioria dos contos das narrativas de tradição oral?
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RECONHECENDO AS VELHAS HISTÓRIAS

1-Quem usou “sapatinhos de cristal” no baile oferecido pelo príncipe?
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2-Quem teve que dormir nas cinzas do fogão por ordem da madrasta?
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3-Quem era a moça que tinha longas tranças e ficou presa em uma torre?
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4-Quem era o personagem que queria pegar os três porquinhos?
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5-Qual personagem de contos maravilhosos se transforma em um boneco de
madeira?
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6-Que personagem de contos é devorada pelo lobo?
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7-Que personagem de história usa botas sete léguas?
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8-Que personagem de história teve que morar com uma fera?
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9-Quem foi parar na casa dos sete anões?
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10-Quem foi roubada pela bruxa quando era bebê?
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CONTO MARAVILHOSO: O IRMÃOZINHO E A IRMÃNZINHA

CONTO MARAVILHOSO – IRMÃOZINHO E IRMÃZINHA
(Irmãos Grimm)

      O irmãozinho pegou a irmãzinha pela mão e disse: - "Desde que a nossa mãezinha morreu não fomos mais felizes, e a nossa madrasta bate em nós todos os dias, e se tentamos nos aproximar dela, ela nos expulsa com os pés. A nossa refeição são os pedaços de pães duros que sobram, e o cachorrinho que fica debaixo da mesa tem mais sorte, porque para ele ela joga pedaços melhores. Tomara que o céu tenha pena de nós. Se a nossa mãe soubesse! Venha, vamos sair e andar pelo mundo."
[...]
     Quando eles chegaram no próximo riacho a irmã ouviu quando ele também
disse: - "Quem beber de mim será um lobo, quem beber de mim será um lobo." Então a irmã gritou: - "Por favor, querido irmão, não beba essa água, ou você vai ser tornar um lobo, e irá me devorar." O irmão não bebeu, e disse: - "Eu vou esperar até quando chegarmos na próxima fonte, mas eu então eu vou beber, diga você o que disser, porque a minha sede é grande demais."
[...]
      E quando eles tinham percorrido uma grande parte do caminho, eles chegaram, finalmente, em uma pequena cabana, e a garota olhou dentro, e a cabana estava vazia, então ela pensou: - "Nós poderíamos ficar aqui e morar." Então ela começou a procurar folhas e musgos para fazer uma cama macia para o cabrito, e todas as manhãs ela saía para colher raízes, frutas e nozes para ela, e trazia grama verde para o cabrito, que comia tudo na mão dela, e estava contente e ficava brincando em volta dela. À noite, quando a irmãzinha estava cansada, e após ter feito as suas orações, ela punha a sua cabeça nas costas do cabritinho, que ficava como travesseiro, e ela dormia suavemente sobre ele. E se o seu irmão adquirisse de volta a sua forma humana, a vida se tornaria maravilhosa.
[...]
      Mas a madrasta perversa, a qual era a culpada pelas crianças terem saído pelo mundo, achava o tempo todo que a irmãzinha tinha sido reduzida a pedacinhos pelos animais selvagens da floresta, e que o irmão tinha sido morto como cabritinho pelos caçadores. Então quando ela soube que eles estavam tão felizes, e passavam bem, a inveja e o ódio tomaram conta do seu coração e ela não conseguia ter paz, e ela não queria pensar em nada que não fosse trazer infelicidade a vida deles novamente. A sua própria filha, que era tão feia quanto um filhote de cruz credo com Deus me livre, era caolha, e disse resmungando para ela: "Rainha, eu é que devia ser a rainha."
     - "Pode ficar sossegada," respondeu a velhinha, e a consolava dizendo: "quando chegar a hora eu estarei preparada."
[...]
    Então ela contou ao rei a maldade que a bruxa perversa e a sua filha eram culpadas do que tinha acontecido com ela. O rei ordenou que elas fossem apresentadas diante do tribunal, e o julgamento foi decidido em condenação para elas.

      A filha dela foi levada para a floresta onde ela foi feita em pedacinhos pelos animais selvagens, mas a bruxa foi atirada no fogo e queimada até virar brasa. E quando ela era queimada, o cabritinho mudou o seu aspecto e tomou a forma humana novamente, então a irmãzinha e o irmãozinho viveram felizes juntos até o fim dos seus dias.

1) Hoje ainda existem muitas crianças abandonadas?
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2) Por que há tantas crianças abandonadas nas ruas?
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3) Quem são os personagens principais da história?
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4) Quem seria a bruxa?
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5) Por que as crianças saíram de casa?
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6) Que solução as crianças encontraram para se abrigar?
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7) Quem apareceu e salvou as crianças?
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8) O que aconteceu com a linda jovem, a irmãzinha?
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9) Qual foi o feitiço que a bruxa praticou com a rainha?
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10) Nos contos as bruxas praticam a metamorfose, isto é mudam de forma. Quais as formas que a bruxa se apresenta no texto?
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11) No final da narrativa, o que aconteceu com a bruxa perversa e sua filha?
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12) Em que momento da narrativa acontece a magia, o elemento sobrenatural, onde o feitiço é desfeito?
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13) Você considera as crianças do conto espertas? Comente.
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14) Releia a história “Irmãozinho e Irmãzinha” e complete os itens  a seguir:
a)situação inicial
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b) conflito
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c) desenvolvimento
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d) clímax
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e) desfecho
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VERSÃO COMPLETA DO TEXTO 




Contos Infantis dos Irmãos Grimm
O irmãozinho e a irmãzinha
       O irmãozinho pegou a irmãzinha pela mão e disse: — “Desde que a nossa mãezinha morreu não fomos mais felizes, e a nossa madrasta bate em nós todos os dias, e se tentamos nos aproximar dela, ela nos expulsa com os pés. A nossa refeição são os pedaços de pães duros que sobram, e o cachorrinho que fica debaixo da mesa tem mais sorte, porque para ele ela joga pedaços melhores. Tomara que o céu tenha pena de nós. Se a nossa mãe soubesse! Venha, vamos sair e andar pelo mundo.”
       Eles andaram o dia todo pelas pradarias, campos, e lugares cheios de pedras, e quando chovia a irmãzinha dizia: — “O céu e os nossso corações estão chorando juntos.” À noite, eles chegaram a uma grande floresta, e eles estavam tão cansados de tristeza e fome, e também por causa da longa caminhada, que eles se deitaram numa árvore oca e dormiram.
      No dia seguinte quando eles acordaram, o sol já ía alto no céu, e lançava seus raios escaldantes sobre as árvores. Então, o irmão disse: — “Irmãzinha, estou com sede, se eu conhecesse algum riacho por aqui, eu iria para pegar água para beber, acho que estou ouvindo um aqui perto.” O irmão se levantou e pegou a irmãzinha pela mão, e partiram para encontrar o riacho.
     Mas a madrasta malvada era uma bruxa, e ela viu quando as crianças foram embora, e saiu às escondidas atrás deles sem que eles notassem, como as bruxas costumam fazer, e ela tinha enfeitiçado todos os riachos da floresta.
      Ora, quando eles haviam encontrado um pequeno riacho pulando alegremente por sobre as pedras, o irmão ia beber um pouco de água, mas a irmã escutou uma voz que vinha do riacho: — “Quem beber de mim será um tigre, quem beber de mim será um tigre.” Então a irmã exclamou: — “Por favor, querido irmão, não beba, ou você se transformará num animal selvagem, e vai me rasgar em pedaços.” O irmão não bebeu, embora ele estivesse com muita sede, mas ele disse, — “Saberei esperar pela próxima fonte.”
         Quando eles chegaram no próximo riacho a irmã ouviu quando ele também disse: — “Quem beber de mim será um lobo, quem beber de mim será um lobo.” Então a irmã gritou: — “Por favor, querido irmão, não beba essa água, ou você vai ser tornar um lobo, e irá me devorar.” O irmão não bebeu, e disse: — “Eu vou esperar até quando chegarmos na próxima fonte, mas eu então eu vou beber, diga você o que disser, porque a minha sede é grande demais.”
      E quando eles chegaram na terceira fonte, a irmã ouviu que as águas diziam: — “Quem beber de mim será um cabrito, quem beber de mim será um cabrito.” A irmã disse: — “Oh, eu te imploro, meu irmão, não beba ou você irá se transformar num cabrito e irá fugir para longe.” Mas o irmão se ajoelhou no mesmo instante na margem do rio, e se inclinou e bebeu um pouco de água, e assim que as primeiras gotas tocaram os lábios dele, ele se transformou num filhote de cabrito.
      E a irmãzinha começou a chorar porque o irmãozinho havia sido enfeitiçado, e o pequeno cabrito também chorou, e se sentou amargurado perto dela. Mas, por fim, a garota disse: — “Fique tranquilo, meu querido cabritinho, eu nunca, nunca vou te deixar.”

     Então ela soltou sua liga dourada, e a colocou em volta do pescoço do cabrito, e ela colheu juncos e os trançou transformando-os numa corda macia. Assim ela amarrou o pequeno animal e poderia conduzí-lo, e ela andava e andava cada vez mais para dentro da floresta.
      E quando eles tinham percorrido uma grande parte do caminho, eles chegaram, finalmente, em uma pequena cabana, e a garota olhou dentro, e a cabana estava vazia, então ela pensou: — “Nós poderíamos ficar aqui e morar.” Então ela começou a procurar folhas e musgos para fazer uma cama macia para o cabrito, e todas as manhãs ela saía para colher raízes, frutas e nozes para ela, e trazia grama verde para o cabrito, que comia tudo na mão dela, e estava contente e ficava brincando em volta dela. À noite, quando a irmãzinha estava cansada, e após ter feito as suas orações, ela punha a sua cabeça nas costas do cabritinho, que ficava como travesseiro, e ela dormia suavemente sobre ele. E se o seu irmão adquirisse de volta a sua forma humana, a vida se tornaria maravilhosa.
       Durante algum tempo eles ficaram sozinhos na selva. Mas um dia o rei daquele país realizou uma grande caçada na floresta. Então se ouviram rajadas de buzinas, latidos de cães, e os gritos felizes dos caçadores ecoavam pelas árvores, e o cabrito ouvia tudo, e estava muito curioso para estar lá. — “Oh,” disse ele para a irmã, “eu também quero ir caçar, não aguento de vontade,” e ele insistia tanto que finalmente ela concordou. — “Mas,” disse ela para ele, “volte quando anoitecer, porque eu preciso fechar a porta para que os caçadores não entrem, então bata na porta e diga: “Minha irmãzinha, me deixe entrar!” para que eu possa saber que é você, e se você não disser isso, eu não abro a porta.” Então o pequeno cabritinho saiu dando pulinhos, porque ele estava muito feliz e era livre como um pássaro.
      O rei e o caçador viram a linda criaturinha, e partiram em direção a ele, mas não conseguiram pegá-lo, e quando eles achavam que estavam quase conseguindo, ele fugia para longe pelo meio do mato até que não conseguiam mais vê-lo. Quando ficou escuro ele correu para a choupana, bateu na porta e disse: — “Minha irmãzinha, me deixe entrar.” Então a porta se abriu para ele, e ele entrou dando pulinhos, e descansou a noite inteira em sua cama macia.
       No dia seguinte a caça recomeçou, e quando o cabritinho ouviu novamente o toque da corneta, e o rou! rou! dos caçadores, ele não teve paz, mas disse: “Irmãzinha, me deixe sair, eu preciso sair.” Sua irmã abriu a porta para ele, e disse: “Mas você tem de estar aqui novamente ao anoitecer e dizer a sua senha para entrar.”
      Quando o rei e os caçadores novamente avistaram o cabritinho com um colar de ouro, todos se puseram a caçá-lo, mas ele era muito rápido e ágil para eles. E assim foi o dia todo, mas, finalmente, ao anoitecer, os caçadores o cercaram, e um deles o feriu no pé de leve, de maneira que ele mancava e corria devagar. Então um caçador seguiu escondido atrás dele até a cabana e ouviu quando ele disse: “Minha irmãzinha, me deixe entrar,” e viu que a porta se abriu para ele, e se fechou imediatamente. O caçador tomou nota de tudo, e foi até o rei e contou para ele o que ele tinha visto e ouvido. Então o rei disse: “Amanhã nós voltaremos a caçar.”
      Irmãzinha, todavia, ficou muito assustada quando ela viu que o seu cabritinho estava machucado. Ela lavou a ferida dele, colocou ervas no machucado, e disse: “Vá dormir, querido cabritinho, para que você fique bom logo.” Mas o ferimento era tão superficial que o cabritinho, na manhã seguinte, não sentia mais nada. E quando ele ouviu barulho de caça do lado de fora, ele disse: “Eu não aguento mais, eu preciso sair, eles verão que não é tão fácil me pegar.” A irmã exclamou e disse: “Desta vez eles vão te matar, e aí eu ficarei sozinha na floresta, abandonada por todo mundo. Não vou deixar você sair.” “Aí é que eu vou morrer de tristeza,” respondeu o cabrito, “quando eu ouço o toque da corneta, eu sinto como se fosse pular para fora de mim mesmo.” Então a irmãzinha não poderia fazer outra coisa, mas abriu a porta para ele com uma dor no coração, e o cabritinho, cheio de saúde e alegria, correu para a floresta.
      Quando o rei o viu, ele disse para o caçador: “Agora vamos caçá-lo o dia todo até o cair da noite, mas tomem cuidado para que ninguém o machuque.
      E assim que o sol se pôs, o rei disse para os caçadores: “Agora venham e me mostrem a cabana da floresta,” e quando o rei estava na porta, e bateu e chamou: “Querida irmãzinha, me deixe entrar.” Então a porta se abriu, e o rei entrou, e lá estava a jovem mais adorável que ele já viu. A jovem ficou assustada quando viu não o seu cabritinho, mas um homem que vinha usando uma coroa de ouro na cabeça. Mas o rei olhou gentilmente para ela, estendeu a sua mão, e disse: “Você iria comigo para o meu palácio e seria a minha esposa adorada?” “Sim, majestade,” respondeu a jovem, “mas o pequeno cabritinho deve ir comigo, não posso deixá-lo.” O rei disse: “Ele ficará com você enquanto você viver, e não lhes faltará nada.” Só então o cabritinho veio correndo, e a irmã novamente o amarrou com a corda feita de juncos, o pegou em suas mãos, e foi embora da cabana com o rei.
     O rei levou a linda jovem em seu cavalo e a conduziu ao palácio, onde o casamento foi realizado com grande pompa. Agora ela tinha se tornado rainha, e eles viveram felizes e juntos por muito tempo, o cabritinho era cuidado com muito amor e carinho, e passava o tempo correndo pelos jardins do palácio.
     Mas a madrasta perversa, a qual era a culpada pelas crianças terem saído pelo mundo, achava o tempo todo que a irmãzinha tinha sido reduzida a pedacinhos pelos animais selvagens da floresta, e que o irmão tinha sido morto como cabritinho pelos caçadores. Então quando ela soube que eles estavam tão felizes, e passavam bem, a inveja e o ódio tomaram conta do seu coração e ela não conseguia ter paz, e ela não queria pensar em nada que não fosse infelicitar a vida deles novamente. A sua própria filha, que era tão feia quanto um filhote de cruz credo com Deus me livre, era caolha, e disse resmungando para ela: “Rainha, eu é que devia ser a rainha.” “Pode ficar sossegada,” respondeu a velhinha, e a consolova dizendo: “quando chegar a hora eu estarei preparada.”
     A medida que o tempo passava, a rainha teve um menino lindo, e um dia o rei tinha saído para caçar, então a velha bruxa tomou a forma da camareira, foi para o quarto onde a rainha ficava, e disse a ela: “Venha, o seu banho está pronto, ele lhe fará bem, e vai lhe proporcionar novas forças, apresse-se antes que esfrie!”
     A filha também estava perto, então elas levaram a rainha para o banheiro, e a colocaram na banheira, depois, elas trancaram a porta e saíram correndo. Mas no banheiro, elas tinham aquecido o banho com um calor tão infernal que a bela e jovem rainha se sentiu sufocada.
      Depois de terem feito isso, a velha pegou a sua filha e colocou uma touca de dormir na cabeça dela, e a colocou na cama do rei no lugar da rainha. Ela deu à filha a forma e a aparência da rainha, ela somente não conseguiu melhorar o olho que a sua filha tinha perdido. Mas para que o rei não percebesse isso, ela deveria se deitar do lado onde ela não tinha um olho.
À noite, quando o rei voltou para casa, e soube que ele tinha um filho ele ficou muito feliz, e foi para a cama da sua querida esposa para saber como ela estava. Mas a velha gritou rapido: “Pela tua vida, mantenha as cortinas fechadas, a rainha não pode ver a luz ainda, e precisa descansar.” O rei saiu, e não descobriu que a falsa rainha estava deitada na cama.
      Mas a meia noite, quando todos estavam dormindo, a babá, que estava sentada no quarto do bebê perto do berço, e que era a única pessoa acordada, viu a porta aberta e a verdadeira rainha entrando. A jovem rainha tirou a criança do berço, colocou-a em seus braços, e deu de mamar a ela. Depois ela sacudiu o travesseirinho, deitou novamente a criança, e a cobriu com uma pequena manta. E ela não se esqueceu do cabritinho, mas foi até o cantinho onde ele estava e fez um carinho nas suas costas. Depois ela saiu silenciosamente pela porta novamente. Na manhã seguinte a babá perguntou aos guardas se alguém teria entrado no palácio durante a noite, mas eles responderam: “Não, não vimos ninguém.”
      Ela vinha então durante muitas noites e nunca falava uma palavra: a babá sempre a via, mas ela não ousava dizer nada para ninguém.
     Quando tinha passado algum tempo nesta mesma rotina, a rainha começou a falar a noite e disse: “Como está o meu filho, como anda o meu cabritinho? Vim duas vezes, e depois não virei nunca mais.”
     A babá não respondeu, mas quando a rainha tinha saído novamente, ela foi até o rei e lhe contou tudo. O rei disse: “Oh, céus! o que é isto? Amanhã à noite eu vou ficar vigiando perto da criança.” À noite ele foi até o quarto do bebê, e a meia noite a rainha apareceu novamente e disse: ”Como está o meu filho, como anda o meu cabritinho? Uma vez eu vim, e depois nunca mais.”
      E ela cuidou da criança como ela fazia antes de desaparecer. O rei não ousou falar com ela, mas na noite seguinte ele fez vigília novamente. Então ela disse: “Como está o meu bebê, como vai o meu cabritinho? Desta vez eu vim, mas depois nunca mais.”
     Então o rei não conseguiu se conter, e correu em direção à ela e disse: “Você deve ser ninguém mais que a minha querida esposa,” e no mesmo instante ela viveu novamente, e com a graça de Deus, ela ficou viçosa, rosada e cheia de saúde.
     Então ela contou ao rei a maldade que a bruxa perversa e a sua filha eram culpadas do que tinha acontecido com ela. o rei ordenou que elas fossem apresentadas diante do tribunal, e o julgamento foi decidido em condenação para elas. A filha dela foi levada para a floresta onde ela foi feita em pedacinhos pelos animais selvagens, mas a bruxa foi atirada no fogo e queimada até virar brasa. E quando ela era queimada, o cabritinho mudou o seu aspecto e tomou a forma humana novamente, então a irmãzinha e o irmãozinho viveram felizes juntos até o fim dos seus dias.


CONTO MARAVILHOSO: A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFORO


A Pequena Vendedora de Fósforos | Hans Christian Andersen | 1848



        Era véspera de ano-novo. Já estava escurecendo e fazia um frio intenso com a neve caindo. Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite que caía rapidamente, via-se uma menininha descalça e de cabeça descoberta. Bem, é verdade que estava usando chinelos quando saíra de casa, mas os chinelos eram muito grandes, pois eram os que a mãe usava, e escaparam-lhe dos pezinhos gelados quando atravessou correndo pela rua para fugir de duas carruagens que vinham em disparada. Não foi possível achar um deles, pois o outro fora apanhado por um rapazinho que saiu correndo, gritando que aquilo ia servir de berço aos seus filhos quando os tivesse.
        A menina continuou a andar, agora com os pés descalços e gelados. Levava no avental velhinho uma porção de pacotes de fósforos. Tinha na mão uma caixinha: não conseguira vender uma só em todo o dia e ninguém lhe dera sequer um níquel. Assim, esmaecendo de fome e de frio, ia se arrastando penosamente, vencida pelo cansaço e desânimo. Parecia a imagem viva da miséria. Os flocos de neve caíam pesados sobre os lindos cachos dourados que lhe emolduravam graciosamente o rosto, mas para a menina isso nada valia, nem lhe era importante. Pelas janelas das casas, via as luzes que brilhavam lá de dentro. Sentia-se na rua um cheiro bom de ganso assado; ora era a véspera de ano-novo, isso sim, ela não esquecia.
        Achou um canto, formado pela saliência de uma casa, e acocorou-se ali, com os pés encolhidos para abrigá-los ao calor do corpo, mas cada vez sentia mais e mais frio. Não se animava a voltar para casa, porque não tinha vendido uma única caixinha de fósforos e não ganhara sequer um níquel. Era certo que levaria uma sova do pai por nada ter vendido e em sua casa era quase tão frio quanto ali, pois só tinham o teto para proteção e ainda assim o vento entrava uivando, apesar dos trapos e das palhas com que lhe tinham tapado as enormes frestas.
       O frio era tanto que as mãozinhas estavam gélidas, endurecendo de frio. Quem sabe se acendesse um fósforo ajudasse a aquecer. Pelo menos se animava a tirar ao menos um da caixinha e riscá-lo na parede para acendê-lo. Puxou um da caixinha – rrrec! Como estalou e faiscou, antes de pegar fogo! Surgiu uma luz, bem clara, e parecia mesmo uma vela quando abrigou o fogo com a mão. Sim, era uma vela bem esquisita aquela! Pareceu-lhe que estava sentada diante de uma grande estufa, de pés e maçanetas de bronze polido. Ardia nela um fogo magnífico, que espalhava suave calor. E a meninazinha ia estendendo os pés enregelados para aquecê-los, mas apagou-se o clarão! Sumiu-se a estufa, tão quentinha, e ali ficou ela no seu canto gelado, com um fósforo apagado na mão. Só via a parede escura e fria.
       Riscou outro fósforo. Onde a luz batia, a parede se tornava transparente como um véu e ela via tudo dentro da sala da casa. Estava posta a mesa. Sobre a toalha alvíssima como a neve, via-se, fumegando entre toda aquela porcelana tão fina, um belo ganso assado, recheado de maçãs e ameixas. O ganso, porém, saltou da mesa ainda com o garfo e a faca cravados em suas costas e correu em direção à menina. Mas naquele instante, o fósforo apagou e ela tornou a ver somente a parede fria e úmida na noite escura.
      Riscou outro e àquela luz resplandecente viu-se sentada debaixo de uma linda árvore de Natal! Era muito maior e mais decorada do que aquela que vira, no Natal passado, ao espiar pela porta de vidro da casa do negociante rico. Entre os galhos, milhares de velas fulguravam, além dos cartões coloridos como os que via em vitrines e ela contemplava cada detalhe. A menininha estendeu os braços diante de tantos esplendores e, então, o fogo apagou. Todas as luzinhas da árvore de Natal foram subindo, subindo mais alto, cada vez mais alto e, de repente, ela viu que eram estrelas que cintilavam no céu. Mas uma caiu lá de cima, deixando uma risca de fogo reluzente no caminho.
     — Alguém morreu – disse a pequena vendedora de fósforos.
     Sua avó, a única pessoa que a amara no mundo e que já estava morta, lhe dizia sempre que quando vimos uma estrela cadente no céu é um sinal de que uma alma está subindo para Deus.
     Riscou mais um fósforo na parede e desta vez foi a avó quem lhe apareceu, a sua boa avó, sorridente e amorosa, no esplendor da luz.
     — Vovó! – gritou a pobre menina. — Leva-me contigo, sei que quando o fósforo se apagar vais desaparecer, como sumiram a estufa quente, o ganso assado e a linda árvore de Natal!
     E a coitadinha pôs-se a riscar na parede todos os fósforos da caixa, para que a avó não se desvanecesse. Eles ardiam com tamanho brilho que parecia dia e nunca ela vira a vovó tão grandiosa nem tão bela! E ela tomou a neta nos braços e juntas voaram, em um halo de luz e esplendor, mais e mais alto, longe da Terra, para um lugar onde não há mais frio, nem fome, nem sede, nem dor, nem medo, porque elas estavam, agora, com Deus.
     Na madrugada seguinte, a menina jazia sentada no canto entre as casas, com as faces coradas e um sorriso refrigério nos lábios. Morrera de frio, na última noite do ano velho. O novo ano iluminou o pequenino corpo, ainda sentado no canto, com a mãozinha cheia de fósforos queimados.
     — Sem dúvida, ela quis aquecer-se – diziam os passantes.
     Ninguém pudera imaginar que lindas visões ela tivera, nem em que glória e júbilo tinha entrado com a velha avó para a felicidade do ano-novo.



COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

1) A Pequena Vendedora de Fósforos é um conto que narra uma história infantil. Essa história vem sendo contada de pais para filhos há décadas.
a) Há muitas situações em que essa história se instaura na vida real?
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b) Que situações são estas?
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c) O que você pensa a respeito?
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2) Era o último dia do ano, uma noite escura e gelada, a neve caía sobre a cidade.
a) O que a protagonista fazia?
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b) Ela estava vestida adequadamente para a ocasião?
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c) Por que a vendedora de fósforos não quis voltar para casa?
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3) Nos contos maravilhosos sempre aparecem os vilões. Observa-se que na história há um vilão.
a) Quem é esse vilão?
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b) Na sua opinião, esse vilão é mais cruel que os vilões que normalmente aparecem nos contos maravilhosos? Justifique.
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4) Geralmente um conto apresenta poucas personagens.
a) Quem é a personagem principal?
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b) Como é descrita fisicamente.
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c) Como ela se sente ao longo da história?
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5) O conto retrata um único conflito.
a) Qual é esse conflito?
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b) Em que espaço ocorre os fatos narrados?
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6) No conto os fatos narrados ocorrem num curto espaço de tempo.
a) Copie do texto o trecho que indica quando se passa a história.
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b) Quem narra a história?
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7) A cada fósforo que a menina acendia correspondia a uma de suas visões e desejos.
Relacione cada uma das visões de acordo com suas imagens evocadas:
a) ao calor
b) à beleza
c) ao alimento
d) a afeição
( ) Na terceira visão a menina vê a árvore mais linda de natal.
( ) Na última visão a menina vê sua avó.
( ) Na primeira visão ela se sente aquecida diante de um grande fogão.
( ) Na segunda visão ela vê um delicioso frango assado.
8) Muitos contos maravilhosos surgiram na Idade Média, na Europa, numa época em que havia muita miséria.
a) Qual situação social é retratada no conto?
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b) Você conhece outros contos maravilhosos em que crianças têm de enfrentar o abandono, a fome e a injustiça social?
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c) Essas situações sociais de injustiças e miséria acontecem na vida real? Comente.
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9) Releia o texto “A menina dos fósforos” e complete os itens a seguir:
a) Situação inicial
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b) Complicação (conflito)
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c) Desenvolvimento
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d) Clímax
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Desfecho
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